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CÂMARA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE AVARÉ

Estado de São Paulo

LEI MUNICIPAL Nº 315, DE 23 DE MAIO DE 1.995

Texto Compilado

Cria o Estatuto dos Funcionários Públicos de Avaré, e dá


outras providências.

Miguel Arcanjo Ferreira Paulucci, Prefeito Municipal de Avaré, usando das atribuições que lhe são
conferidas por lei,

Faz saber que a Câmara Municipal de Avaré decretou e eu sanciono e promulgo a seguinte lei:

Art. 1º Este Estatuto disciplina os direitos, deveres e responsabilidades a que se submetem os funcionários
públicos do Município de Avaré.

Art. 2º Para efeito deste Estatuto considera-se:

I – Funcionário Público – pessoa legalmente investida em cargo público de provimento efetivo ou em


comissão;

II – Cargo Público – conjunto de atribuições e responsabilidades representado por um lugar, instituído nos
quadros do funcionalismo, criado por lei, com denominação própria a atribuições específicas;

III – Vencimento – a retribuição pecuniária básica fixada em lei, paga mensalmente ao funcionário público
pelo exercício de atribuições inerentes ao seu cargo;

IV – Remuneração – o vencimento acrescido da quantia referente às vantagens pecuniárias a que o


funcionário público tenha direito;

V – Classe – agrupamento de cargos públicos de mesma denominação e idêntica referência de vencimento


e mesmas atribuições;

VI – Carreira – o conjunto de classes da mesma natureza de trabalho e de idêntica habilitação profissional,


escalonadas segundo a responsabilidade e complexidade das atribuições, para progressão privativa dos titulares
dos cargos que a integram;

VII – Quadro – o conjunto de cargos públicos que integram a estrutura administrativa da Prefeitura Municipal
de Avaré.

Art. 3º Aos cargos públicos corresponderão referências numéricas seguidas de letras em origem alfabética
indicadoras de graus.

§ 1º Referência é o número indicativo da posição do cargo na escola básica de vencimentos.

§ 2º Grau é a letra indicativa do valor progressivo da referência.

§ 3º O conjunto de referência e grau constitui o padrão de vencimentos.

TÍTULO II
Do Provimento, do Exercício e da Vacância dos Cargos Públicos

CAPÍTULO I
Dos Cargos Públicos

Art. 4º Os cargos públicos são isolados ou de carreira.

§ 1º Os cargos de carreira são sempre de provimento efetivo.

§ 2º Os cargos isolados são de provimento efetivos ou em comissão, conforme dispuser a sua lei ou
resolução criadora.

Este texto não substitui a publicação oficial.


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Art. 5º As atribuições dos titulares dos cargos públicos serão estabelecidas na lei ou resolução criadora do
cargo ou em decreto regulamentar

Parágrafo único. É vedado atribuir ao funcionário público, encargos ou serviços diversos daqueles relativos
ao seu cargo, exceto quando se tratar de funções de chefia ou direção, de designações especiais e dos casos de
readaptação.

CAPÍTULO II
Do Provimento

Art. 6º Provimento é o ato administrativo através do qual de preenche um cargo público, com designação de
seu titular.

Parágrafo único. O provimento dos cargos públicos far-se-á por ato de autoridade competente de cada
poder do dirigente de autarquia ou de fundação pública.

Art. 7º Os cargos públicos serão acessíveis a todos os que preencherem obrigatoriamente, os seguintes
requisitos:

I – ser brasileiro ou naturalizado;

II – ter sido previamente habilitados em concurso, ressalvado o preenchimento do cargo de livre provimento
em comissão;

III – estar quite com as obrigações militares e eleitorais;

IV – gozar de boa saúde física e mental, comprovada em exame médico;

V – possuir habilitação profissional para o exercício das atribuições inerentes ao cargo, quando for o caso;

VI – atender as condições especiais prescritas em lei para provimento do cargo.

Art. 8º Os cargos serão providos por:

I – Nomeação;

II – Reintegração;

III – Reversão;

IV – Aproveitamento;

V – Transferência;

VI – Acesso;

VII – Readaptação.

CAPÍTULO III
Da Nomeação

Art. 9º Nomeação é o ato administrativo pelo qual o cargo público é atribuído a uma pessoa.

Parágrafo único. As nomeações serão feitas:

I – livremente, em comissão, a critério da autoridade nomeante, quando se tratar de cargo de confiança,


devendo recair preferencialmente sobre os servidores do quando de pessoal, detentores de cargos efetivos ou
empregos permanentes.

II – vinculadamente, em caráter efetivo, quando se tratar de cargo cujo preenchimento dependa de


aprovação em concurso.

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Art. 10. A nomeação em caráter efetivo obedecerá, rigorosamente, a ordem de classificação em concurso
cujo prazo de validade esteja em vigor.

Art. 11. Os demais requisitos para o ingresso e desenvolvimento do funcionário na carreira, mediante
promoção e acesso, serão estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na administração
pública municipal.

CAPÍTULO IV
Da Reintegração

Art. 12. Reintegração é o reingresso do funcionário estável no serviço público municipal, em virtude de
decisão judicial transitada em julgado.

Art. 13. A reintegração será feira no cargo anteriormente ocupado, assegurando ao funcionário reintegrado
os vencimentos de todas as vantagens ao referido cargo, quem foram adquiridas no decorrer de seu afastamento.

§ 1º Se o cargo houver sido transformado, o funcionário será reintegrado no emprego resultante da


transformação.

§ 2º Se o cargo houver sido extinto, será reintegrado em cargo de vencimentos e atribuições equivalentes
sempre respeitada sua habitação profissional.

Art. 14. Reintegrado o funcionário quem lhe houver ocupado o lugar será reconduzido ao cargo de origem,
aproveitado em outro cargo, ou até exonerado se for comissionado.

Art. 15. Transitada em julgado a decisão judicial que determinar a reintegração, o órgão incumbido da
defesa do município representará imediatamente a autoridade competente para que seja expedido o ato
administrativo de reintegração no prazo máximo de trinta dias.

CAPÍTULO V
Da Reversão

Art. 16. Reversão é o retorno do aposentado ao serviço público municipal após verificado que não mais
existem os motivos determinantes de sua aposentadoria.

Art. 17. A reversão se fará em cargo de idêntica denominação, atribuições e vencimentos aos daqueles
ocupados por ocasião da aposentadoria ou se transformado, no cargo resultante da transformação.

Art. 18. A reversão em qualquer caso só poderá efetivar-se, sendo comprovado em inspeção médica a
capacidade para o exercício do emprego.

Art. 19. Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado setenta ( ou sessenta e cinco) anos de
idade.

CAPÍTULO VI
Do aproveitamento e da disponibilidade

Art. 20. Aproveitamento é o retorno, ao cargo público, do funcionário colocado em disponibilidade.

Art. 21. O aproveitamento daquele que foi posto em disponibilidade, é direito do funcionário e dever da
administração que o conduzirá, quando houver vaga, ao cargo de natureza e vencimentos semelhantes ao
anteriormente ocupado.

Art. 22. Extinto o emprego ou declarada a sua desnecessidade, o funcionário estável ficará em
disponibilidade, com remuneração integral, até seu adequado aproveitamento em outro emprego.

Parágrafo único. A extinção e a declaração da desnecessidade do cargo serão efetivados através da lei.

Art. 23. O aproveitamento do funcionário que se encontra em disponibilidade dependerá de prévia


aprovação de sua capacidade física e mental, através de inspeção médica.

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§ 1º Se julgado apto, o funcionário assumirá o emprego no prazo de trinta dias consecutivos, contados da
publicação do ato de aproveitamento.

§ 2º Verificada a incapacidade definitiva, o funcionário em disponibilidade será aposentado, no cargo que


anteriormente ocupara, sempre ressalvada a possibilidade de readaptação.

Art. 24. Será tornado sem efeito o aproveitamento e extinta a disponibilidade após o decurso do prazo de 30
(trinta) dias a contar do recebimento de sua notificação pessoal.

Parágrafo único. A hipótese prevista neste Artigo configurará abandono de emprego que será apurado
através do inquérito administrativo, ocasião em que ficará assegurado ao funcionário a ampla defesa e o
contraditório.

Art. 25. Nos casos de extinção de órgão ou entidade os funcionários estáveis que não puderem ser
redistribuídos, serão colocados em disponibilidade até seu aproveitamento,

CAPÍTULO VII
Da Transferência

Art. 26. Transferência é a passagem do funcionário de um cargo para outro da mesma denominação,
atribuições e vencimentos, pertencentes, porém a estrutura da administração municipal.

§ 1º A transferência poderá ser feita a pedido do funcionário ou de ofício, atendida sempre a conveniência
do serviço público municipal.

§ 2º É vedada a transferência no período de estágio probatório.

Art. 27. Não poderá ser transferido “ex officio” funcionário que esteja em mandato eletivo ou no mandato
classista.

Art. 28. A transferência por permuta será processada a pedido por escrito de ambos os interessados.

Art. 29. A permuta entre funcionário da Prefeitura somente poderá ser efetuada dentro de seu respectivo
quadro de pessoal, a pedido dos interessados e mediante prévio consentimento da autoridade competente a que
esteja subordinado.

CAPÍTULO VIII
Do Acesso

Art. 30. Acesso é passagem do funcionário ocupante de um cargo de provimento efetivo para outro cargo
de classe imediatamente superior aquela e que se encontra, dentro da respectiva carreira.

Parágrafo único. O acesso dependerá de êxito em concurso público municipal, onde serão reservadas 50%
das vagas oferecidas para os funcionários, em que apurará sua aptidão para o desempenho das atribuições mais
complexas e que justifiquem sua ascensão funcional.

Art. 31. O funcionário somente poderá concorrer ao acesso se:

I – for estável no serviço público municipal;

II – satisfazer os requisitos necessários ao preenchimento do cargo público de classe superior.

CAPÍTULO IX
Da promoção

Art. 32. Promoção é passagem do funcionário estável de um determinado grau para o imediatamente
superior aquele em que se encontra classificado dentro da mesma classe.

Art. 33. Os critérios para a promoção serão estabelecidos em Lei. (Plano de Carreira)

CAPÍTULO X

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Da Readaptação

Art. 34. Readaptação é a atribuição de encargos mais compatíveis com a capacidade física ou mental do
funcionário e dependerá sempre de prévia inspeção médica.

Parágrafo único. Os critérios da Readaptação serão regulamentados em lei específica.

Art. 35. A readaptação não acarretará aumento ou diminuição de vencimentos.

CAPÍTULO XI
Do Recesso

Art. 36. Recesso é o período de interrupção das atividades, autorizado pela autoridade competente,
referente aos serviços prestados em órgãos da Administração Pública Municipal, sem que o funcionário lotado nos
mesmos, não sofra descontos ou penalidades por tal ocorrência.

CAPÍTULO XII
Da Posse

Art. 37. Posse é o ato através do qual o Poder Público, expressamente, outorga e o funcionário nomeado,
expressamente aceita as atribuições, os deveres e as responsabilidades inerentes ao cargo público, adquirindo
assim, a sua titularidade.

Parágrafo único. São competentes para dar posse:

I – O prefeito, aos Secretários Municipais, aos dirigentes de autarquias e fundações públicas ou aos agentes
políticos a estes equiparados;

II – O responsável pela Secretaria de Administração ou pela unidade de pessoal, nos demais casos;

III – O Presidente da Câmara Municipal, aos nomeados no Poder Legislativo;

IV – Os dirigentes das Autarquias e Fundações, aos nomeados nas respectivas entidades.

Art. 38. A posse em cargo público dependerá de prévia inspeção médica oficial.

Parágrafo único. Somente poderá ser empossado aquele que for julgado apto físico e mentalmente para
exercício do cargo.

Art. 39. A posso verificar-se-á mediante a assinatura do funcionário nomeado e da autoridade competente,
de termo lavrado em livro próprio ou outro sistema devidamente autenticado, do qual constará obrigatoriamente o
compromisso do funcionário de cumprir fielmente os deveres do cargo e os constantes deste estatuto.

§ 1º A posse poderá ser efetivada por procuração outorgada com poderes especiais.

§ 2º No ato da posse, o funcionário nomeado declarará se exerce ou não outro cargo, emprego ou função
pública remunerada, na administração direta ou autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou,
ainda, em fundação pública.

§ 3º Será punido administrativamente e judicialmente o funcionário caso seja constatado a falsidade da


declaração por ele prestada, prevista no parágrafo anterior.

§ 4º No ato da posse, dos nomeados para os cargos de provimento em comissão e ou agentes políticos a
estes equiparados, farão declaração pública dos bens e valores que constitui o seu patrimônio, devidamente
publicada no jornal local e fixado no quadro de avisos do município.

§ 4º No ato da posse dos nomeados para os cargos de provimento em comissão ou agentes políticos a
estes equiparados, farão declaração de bens e valores que constituem o seu patrimônio ao Departamento de
Pessoal. (Redação dada pela Lei Municipal nº 125, de 1.997)

§ 5º Ao tomar posse, o nomeado apresentará à unidade de pessoal, a documentação necessária ao seu


assentamento individual.

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§ 6º A não observância dos requisitos exigidos para preenchimento do cargo implicará a nulidade o ato de
nomeação e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei.

Art. 40. A posse deverá se verificar no prazo de trinta dias, contados da data da publicação do ato de
nomeação.

§ 1º O prazo previsto neste artigo poderá, a critério da autoridade nomeante, ser prorrogado por trinta duas,
desde que assim o requeira, fundamentadamente, o interessado.

§ 2º A contagem do prazo a que se refere este artigo poderá ser suspensa até o máximo de cento e vinte
dias a partir da data em que o funcionário demonstrar que está impossibilitado de tomar posse por motivo de
doença apurada em inspeção médica, que indicará o período necessário de suspensão.

§ 3º Ficará a critério da administração conceder ou não a suspensão da posse, de acordo com a


conveniência do serviço público.

§ 4º O prazo previsto neste artigo, para aquele que, antes de tomar posse, for incorporado às Forças
Armadas, será contado a partir da data de desincorporação.

Art. 41. Tornar-se-á sem efeito o ato de nomeação, se a posse não se der no prazo previsto no artigo 42 e
seus parágrafos.

Art. 41. Tornar-se-á sem efeito o ato de nomeação, se a posse não se der no prazo previsto no artigo 40 e
seus parágrafos. (Redação dada pela Lei Municipal nº 393, de 1.996)

CAPÍTULO XIII
Do Exercício

Art. 42. Exercício é o efetivo desempenho das atribuições e deveres do cargo.

Parágrafo único. O início, a interrupção, o reinício e a cessação do exercício serão registrados no


assentamento individual do funcionário.

Art. 43. A autoridade competente da área de recursos humanos ou de pessoal do local de lotação do
funcionário autorizar-lhe-á o exercício e o encaminhará ao seu superior imediato.

Art. 44. O exercício do cargo deverá, obrigatoriamente, ter início no prazo de trinta dias, contados:

I – Da data de posse;

II – Da data da publicação oficial do ato, no caso de reintegração, reversão e aproveitamento.

Art. 45. O funcionário que não entrar em exercício, dentro do prazo previsto será exonerado do cargo.

Art. 46. Considera-se impedimento para a entrada em exercício:

I – a suspensão da posse em virtude de doença, nos termos do §2º do Art. 40.

II – a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto os previstos constitucionalmente.

III – a participação do funcionário em congressos, certames desportivos culturais ou científicos, desde que
previamente requeridos e expressamente autorizados pelo Prefeito, Presidente da câmara e dirigentes de
Autarquias ou Fundações Públicas.

Art. 47. O afastamento do funcionário para participação em congressos, certames desportivos, culturais ou
científicos poderá ser autorizado pelo Prefeito, na forma estabelecida em decreto.

Art. 48. Nenhum funcionário poderá ter exercício fora do município, em missão de estudos ou de outra
natureza, com sem ônus para os cofres públicos, sem autorização ou designação da autoridade competente.

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Art. 48. Nenhum funcionário poderá ter exercício fora do Município, em missão de estudos ou de outra
natureza, com ou sem ônus para os cofres públicos, sem autorização ou designação da autoridade competente,
desde que incompatível com sua jornada de trabalho. (Redação dada pela Lei Municipal nº 125, de 1.997)

Parágrafo único. Ressalvado os casos de absoluta conveniência, a juízo da autoridade competente,


nenhum funcionário poderá permanecer por mais de dois anos em missão fora do Município, nem vir a exercer
outra, senão depois de decorridos quatro anos de efetivo exercício no Município contados da data do regresso.

Art. 49. O funcionário em exercício deverá se desincompatibilizar no prazo exigido pela lei eleitoral vigente
para fins de concorrer a cargo eletivo.

Parágrafo único. Independerá de autorização o afastamento do funcionário para exercer função eletiva,
inclusive em cargo de direção sindical.

Art. 50. O funcionário preso em fragrante ou preventivamente, pronunciado por crime inafiançável, terá o
exercício suspenso até decisão final transitada em julgado.

§ 1º Durante a suspensão, o funcionário perceberá apenas 2/3 da remuneração e terá direito às diferenças,
corrigido monetariamente, se for absolvido.

§ 2º Se o funcionário for condenado e não perder o cargo público efetivo, receberão os dependentes auxílio
reclusão que será processado nos termos do que dispuser o sistema de Previdência Municipal.

CAPÍTULO XIV
Da Remoção

Art. 51. Remoção é o deslocamento do funcionário de uma unidade para outra, dentro do mesmo órgão de
lotação podendo ser feita a pedido ou “ex offício”.

Parágrafo único. É vedada a remoção no período de estágio probatório do funcionário.

Art. 52. A remoção por permuta será processada a pedido escrito dos interessados, com a concordância
das respectivas chefias, atendida a conveniência administrativa.

Art. 53. O funcionário removido deverá assumir de imediato o exercício na unidade para a qual foi
deslocado, salvo quando em férias, licença ou desempenho de cargo em comissão, hipótese em que deverá se
apresentar no primeiro dia útil após o término do impedimento.

Cláusula XV
Da Substituição

Art. 54. Haverá substituição remunerada no impedimento legal e temporário do ocupante em cargo público
efetivo ou em comissão.

Art. 55. A substituição recairá ao funcionário que possua habilitação para o desempenho das atribuições
inerentes ao substituído.

Parágrafo único. Quando a substituição for de cargo pertencente a carreira, a designação, deverá recair
sobre um dos seus integrantes.

Art. 56. A substituição será automática quando prevista em lei e dependerá de ato da autoridade
competente quando for efetivada para atender a conveniência administrativa.

§ 1º A autoridade competente para nomear será competente para formalizar, por ato próprio a substituição.

§ 2º O substituto desempenhará as atribuições do cargo, enquanto perdurar o impedimento do titular.

Art. 57. O substituto, durante o tempo de substituição terá direito a perceber o vencimento inerente ao cargo
do substituído, sem prejuízo, vantagens pessoais a que tiver direito, podendo optar pelo vencimento do cargo de
que é ocupante.

Parágrafo único. A substituição automática será gratuita se inferior a dez dias consecutivos.

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Art. 58. Os cargos públicos cujas atribuições tenham valores sob sua guarda, em caso de impedimento,
serão substituídos por funcionário indicados pela autoridade competente.

Art. 59. A substituição não gerará direito do substituo em incorporar aos vencimentos a diferença entre a
sua remuneração e a do substituído, salvo se a substituição perdurar o período igual ou superior a 12 meses, terá
direito a incorporação em seu vencimento na fração de um décimo, calculado sobre o valor dessa diferença,
percebida, para cada ano, de efetivo exercício no cargo.

§ 1º O período da substituição remunerada não poderá ser inferior a dez dias consecutivos, nem superior a
dois anos consecutivos.

§ 2º Qualquer que seja o período de substituição, o substituído retornará ao seu cargo de origem.

Cláusula XVI
Da Vacância

Art. 60. Será dada vacância, quando o cargo público ficar destituído de titular, em decorrência de:

I – Exoneração;

II – Demissão;

III – Acesso;

IV – Transferência;

V – Aposentadoria;

VI – Falecimento.

§ 1º Será dado exoneração:

I – A pedido do funcionário;

II – A critério da autoridade competente, quando se tratar de ocupante de cargo em comissão;

III – Se o funcionário, durante estágio probatório, não demonstrar que reúne as condições necessárias ao
bom desempenho das atribuições do cargo;

IV – Quando o funcionário, durante o estágio probatório, não demonstrar que reúne as condições
necessárias ao bom desempenho das atribuições do cargo.

§ 2º A demissão será aplicada como penalidade, nos casos previstos nesta lei.

TÍTULO III
Dos direitos e vantagens

CAPÍTULO I
Do tempo de serviço

Art. 61. A apuração do tempo de serviço será feita em dias.

Parágrafo único. O número de dias será convertido em anos, considerando-se o ano como de trezentos e
sessenta e cinco dias.

Art. 62. Será considerado tempo de efetivo exercício o período de afastamento, em virtude de:

I – Férias;

II – Casamento, até oito dias;

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III – Luto: até dois dias, por falecimento de tios, padrasto, madrasta, cunhados, genros, noras, sobrinhos,
sogro (a), avôs, avós do cônjuge;

IV – Luto: até oito dias, por falecimento de cônjuge ou equiparados, pais, filhos, irmãos, netos, enteados, e
menores sob guarda e tutela;

V – Exercício de cargo em comissão;

VI – Convocação para obrigações decorrentes do serviço militar;

VII – Prestação de serviços no júri e outros obrigatórios por lei;

VIII – Desempenho de mandato;

IX – Licença-prêmio;

X – Licença a funcionária gestante;

XI – Licença compulsória;

XII – Licença paternidade;

XIII – Licença a funcionário acidentado em serviço para tratamento de saúde, ou acometido de doença
profissional ou moléstia grave;

XIV – Missão ou estudo de interesses do município, quando o afastamento houver sido autorizado pela
autoridade competente;

XV – Faltas abonadas nos termos desta lei;

XVI – Participação em delegação esportiva oficial, devidamente autorizado pela autoridade competente;

XVII – Licença adoção;

XVIII – Doação de sangue;

XIX – Licença para tratamento de saúde;

XX – Desempenho de mandato classista.

§ 1º É vedada a contagem em dobro do tempo de serviço prestado simultaneamente em dois cargos, junto
a Administração Direta ou Indireta.

§ 2º Nos casos do inciso VIII e XX, o tempo de afastamento será considerado de efetivo exercício para
todos os efeitos legais, exceto para promoção.

CAPÍTULO II
Do Estágio Probatório

Art. 63. Estágio probatório é o período de dois anos de efetivo exercício do funcionário a partir de sua
investidura no cargo público, mediante habilitação em concurso público e em virtude da nomeação em caráter
efetivo durante o qual serão apurados os seguintes aspectos, acerca de sua vida funcional:

Art. 63. Estágio Probatório é o período de três anos de efetivo exercício do (a) funcionário (a) a partir de sua
investidura no cargo público, mediante habilitação em concurso público e em virtude de nomeação em caráter
efetivo, durante o qual serão apurados os seguintes aspectos. (Redação dada pela Lei Municipal nº 80, de 2.001)

I – assiduidade;

II – disciplina;

III – eficiência;

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IV – aptidão e dedicação ao serviço;

V – cumprimento dos deveres e obrigações funcionais;

VI – capacidade de iniciativa;

VII – produtividade;

VIII – responsabilidade.

§ 1º A área de pessoal manterá cadastro dos funcionário e estágio probatório.

§ 2º Três (3) meses antes do final do estágio probatório, a unidade de pessoal solicitará informação sobre o
funcionário ao seu chefe direto, que deverá prestá-la por escrito no prazo de 10 (dez) dias.

§ 3º De posse da informação a unidade de recursos humanos emitirá parecer concluindo a favor ou contra
a confirmação do funcionário em estágio, no serviço público.

§ 4º Se o parecer for contrário a permanência do funcionário, dar-se-lhe-á conhecimento deste, para efeito
de apresentação de defesa por escrito, no prazo de dez dias.

§ 5º A unidade de pessoal encaminhará o parecer e a defesa ao Prefeito ou pessoa designada para tal fim,
que decidirá sobre a manutenção do funcionário.

§ 6º Se a autoridade mencionada no parágrafo anterior considerar aconselhável a exoneração do


funcionário, ser-lhe-á encaminhado o respectivo ato, caso contrário fica automaticamente ratificado o ato de
nomeação.

§ 7º A apuração dos resultados mencionados no “caput”, deste artigo, deverá processar-se-á de modo que
a exoneração se houver seja feita antes de findo o período de estágio probatório.

§ 8º Durante o período de estágio probatório, caso a administração reconheça, através de processo


administrativo, que o funcionário não preencha os requisitos enumerados nos incisos I a VIII deste artigo, poderá
exonerá-lo, a bem do serviço público, dando-lhe oportunidade de ampla defesa.

§ 9º O funcionário não aprovado no estágio probatório será exonerado ou, se funcionário público estável,
por força da Constituição Federal, reconduzido ao cargo efetivo anteriormente ocupado.

§ 10. A confirmação do funcionário no cargo não dependerá de novo ato.

CAPÍTULO III
Da Estabilidade

Art. 64. O funcionário nomeado em virtude de concurso público, fica sujeito ao estágio probatório em dois
anos.

Art. 64. O Estágio Probatório é o período de 36 (trinta e seis) meses de exercício do funcionário nomeado
para ocupar cargo de provimento efetivo, durante o qual é observado e apurado pela Administração a
conveniência ou não de sua permanência no serviço público, mediante avaliação especial de desempenho.

§ 1º O controle de servidores em estágio probatório ficará a cargo do órgão de Recursos Humanos, que
manterá informada a chefia administrativa.

§ 2º A qualquer tempo do estágio probatório ou com antecedência mínima de 90 (noventa) dias de seu
término, a chefia administrativa fará a devida comunicação ao Prefeito, para que seja nomeada uma Comissão
Especial de Avaliação de Desempenho do funcionário(a) em estágio probatório.

§ 3º Fica instituída a avaliação especial de desempenho do servidor, durante o estagio probatório, a qual
será realizada com o objetivo de:

I – Apurar o merecimento do servidor à estabilidade, nos termos do artigo 41 da Constituição Federal;

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II – Promover a adaptação do servidor em estagiário ao trabalho, possibilitando seu desenvolvimento


profissional e conseqüente melhoria da qualidade dos serviços prestados à população. (Redação dada pela Lei
Municipal nº 80, de 2.001)

Art. 65. Aos dezoito meses de efetivo exercício de suas atribuições no serviço público municipal, será
submetido a suas atividades, a serem nomeadas pelo Prefeito.

Art. 65. Aos vinte e um meses de efetivo exercício de suas atribuições no serviço público municipal, será
submetido a uma avaliação por uma comissão formada por três pessoas ligadas as suas atividades, a ser
nomeada pelo Prefeito. (Redação dada pela Lei Municipal nº 125, de 1.997)

Art. 65. O servidor, durante o seu estágio probatório, poderá, a exclusivo critério da Administração
Municipal, receber até 4 (quatro) avaliações:

ao completar três meses;

ao completar doze meses;

ao completar vinte e quatro meses;

ao completar trinta e cinco meses.

§ 1º Após o processo, será demitido o servidor que obtiver no conjunto das quatro avaliações dois
conceitos de desempenho insuficiente.

§ 2º Caso o servidor, na primeira avaliação, tenha seu desempenho considerado como insuficiente, após o
parecer da coordenação, este deverá receber acompanhamento profissional, e ou, social, se necessários, bem
como treinamento especifico, dando-lhe a oportunidade para que seu desempenho seja aprimorado.

§ 3º Não haverá a necessidade da realização das quatro avaliações, caso o servidor obtenha o segundo
conceito de desempenho insuficiente antes dos três ano de estágio probatório e o julgamento do processo
determinar sua demissão.

§ 4º Os conceitos atribuídos ao servidor, instrumentos de avaliação com respectivos resultados, a indicação


dos elementos de convicção e prova dos fatos narrados na avaliação, recursos interpostos, bem como as
metodologias e critérios utilizados serão arquivados em pastas ou base individual. (Redação dada pela Lei
Municipal nº 80, de 2.001)

Art. 66. Nesta avaliação serão observados os seguintes fatores:

I – assiduidade;

II – disciplina;

III – eficiência;

IV – aptidão e dedicação ao serviço;

V – cumprimento dos deveres e obrigações funcionais;

VI – capacidade de iniciativa;

VII – produtividade;

VIII – responsabilidade.

Art. 66. O servidor em estágio probatório terá o seu desempenho avaliado com base nos critérios de:

I – assiduidade;

II – pontualidade;

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III – disciplina;

IV – cumprimento das normas de procedimento e de conduta;

V – produtividade e eficiência no trabalho.

§ 1º Para a aplicação do critério de assiduidade fica estabelecido que:

a) especialmente durante o estágio probatório, ficará caracterizado o abandono do cargo quando o servidor
faltar injustificadamente por 30 (trinta) dias consecutivos;

b) será considerada falta de assiduidade quando o servidor faltar injustificadamente por 10 (dez) dias
interpolados no período de 12 (doze) meses consecutivos.

§ 2º Para a aplicação do critério de pontualidade, serão registrados os atrasos na forma prevista nesta lei,
sendo esta apurada indiretamente no critério assiduidade.

§ 3º Durante o estágio probatório, o recebimento da primeira pena administrativa, após o processo julgado,
garantido o direito ao contraditório e a ampla defesa, caracterizará a falta de disciplina no trabalho.

§ 4º O controle das informações referentes aos parágrafos anteriores deste artigo, será exercido pelo Setor
de Recursos Humanos e a competência para a abertura de processo administrativo será da Secretaria de
Administração e Finanças, que contará com a assistência e apoio da Comissão Avaliadora, responsável pela
avaliação de desempenho do servidor.

§ 5º Qualquer dos fatos descritos nos parágrafos 1º, 2º e 3º constituirão justa causa para a demissão, a
qualquer tempo, durante o estagio probatório, independentemente da aplicação de outros critérios.

§ 6º A aplicação dos critérios previstos nos incisos IV e V, deste artigo, poderá ser adaptada e ponderada
conforme as particularidades dos diferentes cargos existentes no Município.

§ 7º O não atendimento de qualquer dos critérios previstos neste artigo será considerado como
desempenho insuficiente.

§ 8º A avaliação de desempenho para a apuração dos critérios IV e V, previstos neste artigo, será feita
através da aplicação de questionários elaborados pela Secretaria da Administração e Finanças.

§ 9º O preenchimento da ficha de avaliação será feito por comissão composta por três membros estáveis,
de nível hierárquico não inferir ao do servidor cujo desempenho será avaliado, nomeados, sempre que possível,
em cada departamento, setor ou Órgão de serviço, cujas características técnicas, operacionais e locais assim o
exijam, além de sua chefia imediata.

§ 10. A coordenação geral, no que diz respeito à operacionalização das avaliações, relatórios, programas
de capacitação e à elaboração do termo final será de responsabilidade do Órgão de Administração da Prefeitura.

§ 11. Concluída a avaliação do servidor em estágio probatório, a Comissão Especial emitirá parecer
conclusivo e encaminhará todo o processo à chefia, que decidirá sobre a avaliação de desempenho do servidor.

§ 12. Da homologação será dada ciência ao servidor, concedendo-se-lhe prazo de 10 (dez) dias para a
apresentação de recurso, se desejar.

§ 13. O servidor terá direito a recurso hierárquico dirigido ao Prefeito, que será decidido em 20 (vinte) dias.

§ 14. No caso de funcionária em estado de gestação, a dispensa se fará com o pagamento da licença
gestante referida no artigo 92 e seus parágrafos. (Redação dada pela Lei Municipal nº 80, de 2.001)

Art. 67. O funcionário devidamente aprovado no estágio probatório será declarado estável no serviço
público municipal.

Art. 67. São estáveis, após cumprido o estágio probatório, os funcionários nomeados em virtude de
concurso público. (Redação dada pela Lei Municipal nº 80, de 2.001)

Este texto não substitui a publicação oficial.


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Parágrafo único. O funcionário não aprovado no estágio terá seu contrato de trabalho rescindido.

Art. 68. A estabilidade assegura ao funcionário a garantia de permanência no serviço público.

Art. 69. O funcionário estável somente perderá o emprego se:

I – em virtude de decisão judicial transitada em julgado;

II – mediante processo administrativo em que lhe seja assegurado ampla defesa.

Art. 69. O servidor público só perderá o cargo:

I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado;

II – mediante processo administrativo, em que lhe seja assegurado ampla defesa;

III – mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma da Lei, assegurada ampla
defesa. (Redação dada pela Lei Municipal nº 80, de 2.001)

CAPÍTULO IV
Das Faltas e Abonos

Art. 70. Nenhum funcionário poderá faltar ao serviço sem justificativa.

Parágrafo único. Considera-se justificativa, o fato de que, por sua natureza ou circunstância, principalmente
pela conseqüência no âmbito da família, possa constituir escusa ao não comparecimento.

Art. 71. As faltas consideradas com justificativa são as seguintes:

I – Nascimento de filho: cinco dias

II – Casamento do funcionário: oito dias

III – Luto: até dois dias por falecimento de tios, padrasto, madrasta, cunhados, genros, noras, sogro (a),
avós, avôs do cônjuge e sobrinhos.

IV – até oito dias: por falecimento de cônjuge ou equiparados, pais, filho, irmãos, netos, enteados e menores
sob guarda ou tutela.

V – Documentos: até dois dias, em cada doze meses de trabalho, para tirar ou renovar documentos.

VI – Doação de Sangue: um dia em cada doze meses de trabalho.

Art. 72. O funcionário que faltar ao serviço requererá por escrito a justificativa da falta, ao seu chefe
imediato, no primeiro dia em que comparecer a repartição, sob pena de sujeitar-se as conseqüências da ausência.

§ 1º Não serão justificadas as faltas que excedem a 12 (doze) por ano, não podendo ultrapassar 2 (duas)
por mês, exceto por licença médica.

§ 2º O chefe imediato do funcionário decidirá sobre a justificação das faltas, no prazo de três duas úteis.

§ 3º Para a falta ter justificativa poderá ser exigida prova do motivo alegado pelo funcionário.

§ 4º A falta poderá ter justificativa porém não implica que seja abonada, podendo o funcionário sofrer a
perda dos vencimentos do dia correspondente.

§ 5º Decidido o pedido de justificação de falta, a comunicação de falta deverá ser encaminhada ao


Departamento pessoal para as devidas anotações.

§ 6º As falta que ultrapassarem o número de 12 (doze) ao ano, serão consideradas injustificadas, exceto
aquelas que ocorrem em virtude de licença prêmio.

Este texto não substitui a publicação oficial.


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§ 7º A falta injustificada acarretará a perda da remuneração do dia correspondente e do descanso semanal.

Art. 73. O funcionário público terá direito a seis faltas abonadas por ano, não podendo, a qualquer pretexto,
exceder a uma por mês. (Vide Lei Municipal nº 125, de 1.997)

§ 1º Abonada a falta, o funcionário terá direito ao vencimento correspondente aquele dia de serviço.

§ 2º A notificação de abono deverá ser feita pelo funcionário no primeiro dia que comparecer ao serviço, em
formulário próprio, ao seu chefe imediato, que encaminhará ao departamento pessoal.

CAPÍTULO V
Dos Atrasos e Ausências

Art. 74. Os horários estabelecidos de entrada e saída de funcionários devem ser respeitados e cumpridos, a
não observância implica nos seguintes descontos:

I – A somatória semanal dos atrasos que for de até cinqüenta minutos, sofrerá desconto de uma hora de
seus vencimentos.

II – A somatória semana dos atrasos que for acima de cinqüenta minutos, sofrerá desconto do descanso
semanal.

Art. 75. As ausências do local de trabalho somente serão permitidas após a autorização do chefe imediato,
através de formulário próprio.

CAPÍTULO VI
Das Férias

Art. 76. Após um ano de efetivo exercício no serviço público, o funcionário adquirirá o direito a férias, as
quais serão gozadas de acordo com a programação de férias, elaborada pela autoridade competente.

§ 1º A duração de férias será de:

I – trinta dias corridos, quando não tiver mais de cinco falta sem justificativa;

II – vinte e quatro dias corridos quando houver tido de seis a quatorze faltas sem justificativa;

III – dezoito dias corridos, quando houver tido de quinze a vinte e três faltas sem justificativa;

IV – Doze dias corridos, quando houver tido de vinte e quatro a trinta e duas faltas sem justificativa.

§ 2º Não terá direito a gozo de férias, o funcionário que, no período aquisitivo, tiver faltas sem justificativas
excedentes a trinta e duas.

§ 3º As férias serão remuneradas com um terço a mais do que a remuneração normal.

§ 4º Durante as férias o funcionário terá direito a todas as vantagens, como se em exercício estivesse.

§ 5º É vedado levar a conta das férias para compensação, de qualquer falta ao serviço.

§ 6º Não terá direito a férias, o funcionário que no período aquisitivo, registrar mais de cento e vinte dias de
licença, a que se referem os incisos I, II, VI, VII, VIII, IX, XI, XII e XIII do art. 66 contínuos ou não.

§ 6º Não terá direito a férias, o funcionário que no período aquisitivo, registrar mais de cento e vinte dias de
licença, a que se referem os incisos I, II, VI, VII, IX, XI, XII e XIII do artigo 80, contínuos ou não. (Redação dada
pela Lei Municipal nº 393, de 1.996)

§ 7º Será iniciado um novo período aquisitivo de direito a férias quando no retorno do funcionário, na
hipótese do § 5º.

Este texto não substitui a publicação oficial.


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§ 7º Será iniciado um novo período aquisitivo de direito a férias quando no retorno do funcionário, na
hipótese do § 6º. (Redação dada pela Lei Municipal nº 393, de 1.996)

Art. 77. Em casos excepcionais, a critério da autoridade competente, as férias poderão ser gozadas em dois
períodos, nenhum os quais inferior a dez dias.

Art. 78. É proibida a acumulação de férias que deverão ser gozadas anualmente.

Art. 79. É facultado ao funcionário converter um terço do período das férias em abono pecuniário, desde
que faça a opção, por escrito, até trinta dias antes do inicio da fruição.

Parágrafo único. No cálculo do abono pecuniário será considerado o valor do adicional de férias de acordo
com o § 54º do Art. 63.

Parágrafo único. No cálculo do abono pecuniário será considerado o valor do adicional de férias de acordo
com o § 3º do Art. 76. (Redação dada pela Lei Municipal nº 393, de 1.996)

CAPÍTULO VII
Das Licenças

Seção I
Das Disposições Gerais

Art. 80. Serão concedidas:

I – Licença para tratamento de saúde;

II – Licença por motivo de doença em pessoa da família;

III – Licença para repouso a gestante;

IV – Licença adoção;

V – Licença-paternidade;

VI – Licença para tratamento de doença profissional ou em decorrência de acidente de trabalho;

VII – Licença para prestar serviço militar;

VIII – Licença por motivo de designação do cônjuge, também funcionário público civil ou militar, para prestar
serviços fora do Município;

IX – Licença-compulsória;

X – Licença-prêmio;

XI – Licença para tratar de assuntos particulares;

XII – Licença por motivo especial.

XIII – Licença para desempenho de mandato classista.

Parágrafo único. O ocupante de cargo em comissão não terá direito as licenças nos incisos VIII, X, XI, XII e
XIII.

Art. 81. A licença que depender de exame médico, será concedida pelo prazo indicado no laudo ou no
atestado proveniente da inspeção médica.

Art. 82. Terminada a licença, o funcionário reassumirá imediatamente o exercício das atribuições do cargo.

Art. 83. O funcionário licenciado para tratamento de saúde não poderá se dedicar a qualquer atividade
remunerada, sob pena de ter cassada à licença e provida a sua responsabilização.

Este texto não substitui a publicação oficial.


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Art. 84. A licença poderá ser prorrogada de oficio ou a pedido do interessado, desde que fundada em nova
inspeção médica.

Parágrafo único. O pedido deverá ser apresentado pelo menos três dias antes de findar o prazo de licença;
se indeferido, será considerado como de licença o período compreendido entre a data do seu término e do
conhecimento oficial do despacho, através de comunicação pessoal.

Art. 85. As licenças concedidas dentro de trinta dias, contados do término da anterior, serão consideradas
como prorrogação.

Parágrafo único. Para efeito deste artigo somente serão levadas em consideração as licenças da mesma
natureza.

Art. 86. O funcionário não poderá permanecer em licença, por prazo superior a quatro anos, exceto nos
casos dos incisos VI, VII, VIII e XIII do art. 80.

Art. 86. O funcionário não poderá permanecer em licença, por prazo superior a dois anos, exceto nos casos
dos incisos VI, VII, VII e XIII do artigo 80. (Redação dada pela Lei Municipal nº 125, de 1.997)

Art. 87. O funcionário em gozo de licença deverá comunicar ao chefe imediato o local onde possa ser
encontrado.

Seção II
Da Licença para Tratamento de Saúde

Art. 88. Ao funcionário impossibilitado de exercer o cargo por motivo de saúde será concedida licença, pela
inspeção médica municipal, a pedido do interessado ou de oficio.

Parágrafo único. Em ambos os casos, é indispensável o exame médico que poderá ser realizado, quando
necessário, na residência do funcionário.

Art. 89. A licença médica será concedida ao funcionário acometido de doenças admitidas na legislação
previdenciária nacional ou municipal, quando o exame médico não concluir pela concessão imediata da
aposentadoria por invalidez.

Art. 90. Será integral a remuneração do funcionário licenciado para tratamento de saúde.

Seção III
Da licença por motivo de doença em pessoa da família será caracterizado desde que tenha passado pela
perícia médica oficial

Art. 91. O funcionário poderá obter licença por motivo de doença de ascendente, descendente, cônjuge de
quem não esteja separado, companheira ou companheiro, padrasto ou madrasta, enteado (a), mediante
procedimento administrativo.

§ 1º A licença de que trata este arquivo não poderá ultrapassar o prazo de doze meses.

§ 2º A licença por motivo de doença em pessoa da família será concedida, com remuneração integral, até
trinta dias consecutivos, e após, com redução:

I – De um terço, quando exceder a um mês e prolongar-se até noventa dias consecutivos;

II – De dois terços, quando exceder a três meses e prolongar-se até cento e oitenta dias consecutivos;

III – Sem remuneração, a partir do sétimo mês até o décimo mês.

Seção IV
Da licença a funcionária Gestante

Art. 92. A funcionária gestante será concedida, mediante atestado médico, licença de cento e vinte dias,
sem prejuízo de sua remuneração.

Este texto não substitui a publicação oficial.


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§ 1º Salvo prescrição médica em contrário, a licença poderá ser concedida a partir do oitavo mês de
gestação.

§ 2º Ocorrido e comprovado o parto, sem que tenha sido requerida a licença, a funcionária entrará
automaticamente em licença, pelo prazo previsto neste artigo.

§ 3º Após o término da licença e até que a criança complete seis meses de idade, a funcionária terá direito
durante a jornada de trabalho, a dois descansos especiais para a amamentação, de meia hora cada, ou, se
preferir, tirar quinzes dias corridos para a amamentação.

Art. 92. A funcionária gestante será concedida, mediante atestado médico, licença de 180 (cento e oitenta)
dias, sem prejuízo de sua remuneração.

§ 1º A licença gestante de que trata esse artigo, retirada após o parto, será concedida mediante
apresentação da certidão de nascimento e vigorará a partir desta data, podendo retroagir até 15 (quinze) dias.

§ 2º As funcionárias abrangidas pelos artigos desta lei que, na data de sua publicação, estiverem em gozo
da respectiva licença farão jus ao acréscimo de 60 (sessenta) dias, contados a partir do primeiro dia subseqüente
ao término do período anteriormente concedido.

§ 3º Durante a licença, cometerá falta grave a funcionária que exercer qualquer atividade remunerada ou
mantiver a criança em creche ou similar, ressalvadas as hipóteses de matrícula no ensino fundamental.

§ 4º A vedação da manutenção em creche ou organização similar, de que trata o parágrafo 3º deste artigo,
não se aplica ao período de 15 (quinze) dias que antecedem ao término da licença, que se destinará à adaptação
da criança a essa nova situação. (Redação dada pela Lei Municipal nº 1.265, de 2.009)

Art. 93. No caso de aborto não provocado, será concedida licença para tratamento de saúde, na forma
prevista nesta lei.

Seção V
Da licença-adoção

Art. 94. A funcionária que adotar ou obtiver guarda judicial de criança até um ano de idade, serão
concedidas cento e vinte dias consecutivos de licença remunerada, para ajustamento do adotado no novo lar.

Parágrafo único. No caso de adoção ou guarda judicial de criança de um até sete anos de idade, o prazo d
que trata este artigo será de sessenta dias consecutivos.

Art. 94. A funcionária municipal poderá obter licença de 180 (cento e oitenta) dias, sem prejuízo de sua
remuneração, quando adotar menor de até 7 (sete) anos de idade, ou quando obtiver judicialmente a sua guarda
para fins de adoção.

Parágrafo único. São aplicáveis a licença adoção a mesma penalidade e vedação referente a licença
gestante. (Redação dada pela Lei Municipal nº 1.265, de 2.009)

Seção VI
Da Licença-Paternidade

Art. 95. Ao funcionário será concedida licença-paternidade de cinco dias consecutivos contados da data do
nascimento de seu filho, sem prejuízo da remuneração.

Art. 96. Ocorrendo as situações previstas no artigo 94, e seu parágrafo único, será concedida licença
paternidade ao funcionário, nos termos do artigo anterior.

Seção VII
Da Licença para tratamento de doença profissional ou em decorrência de acidente de trabalho

Art. 97. O funcionário, acometido de doença profissional ou acidentado em serviço, terá direito a licença
para tratamento de saúde com remuneração integral.

Este texto não substitui a publicação oficial.


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§ 1º Acidente e dano físico ou mental sofrido pelo funcionário que se relacione mediata ou imediatamente
com as atribuições de seu cargo.

§ 2º Considera-se também acidente:

I – o dano sofrido no percurso entre a residência e o local de trabalho e vice-versa;

II – o dano decorrente de agressão sofrida e não provocada injustamente pelo funcionário, no exercício de
suas atribuições ou em razão delas.

Art. 98. Entende-se por doença profissional a que decorrer das condições do serviço, devendo o laudo
médico estabelecer o nexo de casualidade entre a doença e os fatos que a determinarem.

Art. 99. Verificada em caso de acidente a incapacidade total para qualquer função pública, será concedida
ao funcionário a aposentadoria.

§ 1º No caso de incapacidade parcial e permanente, ao funcionário será assegurada a readaptação.

§ 2º A comprovação do acidente deverá ser feita no prazo de até cinco dias úteis, a contar do evento,
prorrogável por igual período, quando as circunstâncias assim a exigir.

§ 3º Todo acidente de trabalho deverá ser comunicado ao Chefe imediato, no prazo de 24 (vinte e quatro)
horas, que tomará as providências junto ao Departamento de Pessoal, com relação aos procedimentos cabíveis.
(Incluído pela Lei Municipal nº 125, de 1.997)

Seção VIII
Da licença para prestar serviço militar

Art. 100. Ao funcionário convocado para o serviço militar ou outros encargos de defesa nacional, será
concedida licença ou remuneração integral.

§ 1º A licença será concedida a vista de documento oficial que comprove a incorporação.

§ 2º Da remuneração será descontada a importância que o funcionário perceber na qualidades de


incorporado, salvo se optar pelas vantagens do serviço militar.

§ 3º O funcionário desincorporado reassumirá o exercício de suas atribuições de seu cargo, dentro do prazo
de trinta dias, contados da data de desincorporação, sendo-lhe garantido o direito de perceber sua remuneração
integral durantes este período.

§ 4º A licença de que trata este arquivo será também concedida ao funcionário que houver feito curso de
formação de oficiais da reserva das Forças Armadas, durante os estágios prescritos pelos regulamentos militares,
sendo aplicado o disposto no parágrafo 2º deste artigo.

Seção IX
Da licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro de funcionário

Art. 101. O funcionário terá direito a licença sem remuneração, quando o cônjuge ou companheiro, também
funcionário público civil ou militar, for designado para prestar serviços fora do município.

Parágrafo único. A licença será concedida mediante pedido devidamente instruído e vigorará pelo tempo
que durar a nova designação do cônjuge ou companheiro, não superior a 2 (dois) anos, sendo que esse período
não será contado para efeito de aposentadoria.

Seção X
Da Licença Compulsória

Art. 102. O funcionário que for considerado, a juízo da autoridade sanitária competente, suspeito de ser
portador de doença transmissível será afastado do serviço público.

Este texto não substitui a publicação oficial.


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Art. 102. O funcionário quando for considerado, a juízo da autoridade sanitária competente, suspeito de ser
portador de doença transmissível será licenciado do Serviço Público. (Redação dada pela Lei Municipal nº 125, de
1.997)

§ 1º Resultando positiva a suspeita, o funcionário será licenciado para tratamento de saúde, incluídos na
licença os dias em que esteve afastado.

§ 2º A licença a que se refere este artigo, será concedida nos termos dos artigos 83 a 88, desta lei.

§ 2º A licença a que se refere este artigo, será concedida nos termos dos artigos 83 e 90 desta lei.
(Redação dada pela Lei Municipal nº 393, de 1.996)

§ 3º Não sendo procedente a suspeita, o funcionário deverá reassumir imediatamente o seu cargo, sendo
considerado para efeitos legais, efetivo exercício o período de afastamento.

Seção XI
Da Licença-Prêmio

Art. 103. Ao funcionário que requerer será concedida licença prêmio de noventa dias consecutivos com
todos os direitos de seu cargo, após cada qüinqüênio ininterrupto de efetivo exercício. (Vide Lei Municipal nº 125,
de 1.997)

Parágrafo único. Somente o tempo de serviço público prestado à Prefeitura Municipal de Avaré, será
contado para efeito de licença-prêmio.

Art. 104. Não terá direito a licença-prêmio o funcionário que, dentro do período aquisitivo houver: (Vide Lei
Municipal nº 1.511, de 2011)

I – Sofrido pena de advertência ou suspensão;

II – Faltado ao serviço injustificadamente, por mais de quinze dias, consecutivos ou alternados;

III – Tirado licença médica superior a 90 dias consecutivos ou alternados;

IV – Faltado ao serviço justificadamente por mais de sessenta dias consecutivos ou alternados;

V – Se licenciado do serviço público para concorrer a mandato eletivo ou mandato classista;

VI – Sido condenado à pena privativa de liberdade por sentença definitiva;

VII – Se licenciado para tratar de assuntos particulares;

VIII – Se licenciado por motivo de doença de pessoa da família, sem remuneração;

IX – Se licenciado para o exercício de mandato eletivo.

Art. 105. A licença-prêmio somente será concedida pelo Prefeito. (Vide Lei Municipal nº 125, de 1.997)

Art. 105. A licença-prêmio somente será concedida pelo Prefeito ou pelo Secretário de Administração.
(Incluído pela Lei Municipal nº 543, de 2.004)

Parágrafo único. É vedada a acumulação de licenças-prêmio.

Art. 106. O Prefeito, tendo em vista o interesse da administração, devidamente fundamentado, decidirá dos
seis meses seguintes a aquisição da licença-prêmio, quanto a data de seu inicio e a sua concessão.

Art. 107. O funcionário deverá aguardar em exercício a concessão de licença-prêmio.

Art. 108. A concessão de licença-prêmio dependerá de novo ato, quando o funcionário não iniciar seu gozo
dentro dos trinta dias seguintes ao da publicação daquele ato que a deferiu.

Este texto não substitui a publicação oficial.


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§ 1º Ao funcionário que vier a completar o tempo de serviço previsto em lei, será concedido o direito do
recebimento de importância em dinheiro, equivalente ao vencimento correspondente á totalidade, ou a parte da
licença prêmio a que fizer jus, se assim o requerer, observada a possibilidade do Erário.

§ 2º A licença prêmio não gozada poderá ser contada para efeitos de aposentadoria por tempo de serviço.

Seção XII
Da licença para tratar de interesses particulares

Art. 109. O funcionário estável terá, a critério do prefeito, direito a licença para tratar de interesses
particulares, sem vencimentos e por período não superior a dois anos.

Art. 109. O funcionário estável terá, a critério do Prefeito, direito a licença para tratar de interesses
particulares, sem vencimentos e por período não superior a dois anos, após 5 (cinco) anos de efetivo exercício,
dentro do Regime Jurídico Vigente. (Redação dada pela Lei Municipal nº 125, de 1.997)

§ 1º A licença será indeferida quando o afastamento do funcionário for inconveniente ao serviço público
municipal.

§ 2º O funcionário deverá aguardar em exercício a concessão da licença.

Art. 109. O funcionário estável terá, a critério do Prefeito, direito à licença para tratar de interesses
particulares, sem vencimentos e por período não superior a dois anos.

Parágrafo único. O afastamento poderá ocorrer de forma parcelada, desde que dentro de um período de 03
(três) anos consecutivos. (Redação dada pela Lei Municipal nº 1.305, de 2.010)

Art. 110. Não será concedida licença para tratar de interesses particulares ao funcionário transferido, antes
de assumir o serviço.

Art. 111. O prefeito poderá determinar o retorno do funcionário licenciado a qualquer tempo, sempre que o
exigir o interesse público.

Art. 112. O funcionário não poderá obter nova licença para tratar de interesses particulares, antes de
decorridos cinco anos do termino da anterior.

Parágrafo único. Verificada a hipótese do artigo 102, é facultado o direito de nova licença sem a
observância do disposto neste artigo.

Seção XIII
Da licença especial

Art. 114. O funcionário designado para missão, estudo, ou competição esportiva oficial, em outro município,
estado ou exterior, terá direito a licença especial.

§ 1º Existindo relevante interesse municipal, devidamente justificado e comprovado, a licença será


concedida, sem prejuízo de vencimento e demais vantagens do cargo.

§ 2º O inicio coincidirá com a designação e seu termino com a conclusão da missão, estudo ou competição,
até o máximo de seis meses.

§ 3º A prorrogação da licença somente ocorrerá em casso especiais, a requerimento do funcionário


mediante comprovada justificativa, é a critério do prefeito.

Art. 115. O ato de conceder a licença deverá ser precedido de justificativa, que demonstre a necessidade
ou o relevante interesse da missão, estudo ou competição.

Seção XIV
Da licença para desempenho de mandato classista

Art. 116. É assegurado ao funcionário o direito a licença para o desempenho do mandato seja remunerado,
tendo o funcionário o direito a opção pela remuneração que lhe for mais conveniente.

Este texto não substitui a publicação oficial.


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§ 1º A licença terá duração igual a do mandato, podendo ser prorrogado no caso de reeleição.

§ 1º A licença terá duração igual ao mandato. (Redação dada pela Lei Municipal nº 125, de 1.997)

§ 2º A licença concedida sem remuneração, caso desempenho do mandato seja remunerado, tendo o
funcionário o direito a opção pela remuneração que lhe for mais conveniente.

CAPITULO VII
Da disponibilidade

Art. 117. Existindo o cargo, ou declarada sua desnecessidade, o funcionário estável ficará em
disponibilidade remunerada integralmente até seu adequado aproveitamento em outro cargo.

Art. 117. Extinto o cargo, ou declarada a sua desnecessidade, o funcionário estável ficará em
disponibilidade remunerada integralmente até seu adequado aproveitamento em outro cargo. (Redação dada pela
Lei Municipal nº 125, de 1.997)

§ 1º A extinção e declaração de desnecessidade do cargo, somente será efetivada através da lei.

§ 2º No caso de restabelecimento do cargo, obrigatoriamente o funcionário retornará às atividades.

§ 3º O funcionário posto em disponibilidade poderá ser colocado a disposição de outro órgão, a seu pedido
ou de oficio.

CAPÍTULO VIII
Da aposentadoria

Art. 118. O funcionário terá direito a aposentadoria conforme dispuser a lei e a caixa de previdência do
município.

Parágrafo único. Para efeito de aposentadoria o funcionário deverá cantar com mínimo 20 (vinte) anos de
serviços prestados à prefeitura municipal

CAPITULO IX
Da acumulação remunerada

Art. 119. É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto:

I - a de dois, quando for professor;

II - a de um, como professor com outro técnico ou cientifico;

II – a de um cargo de professor com outro técnico ou cientifico; (Redação dada pela Lei Municipal nº 125, de
1.997)

III - a de dois, quando for privativo.

III – a de dois cargos privativos de médico. (Redação dada pela Lei Municipal nº 125, de 1.997)

§ 1º Em qualquer dos casos previstos neste artigo, a acumulação somente será permitida havendo
compatibilidade de horário.

§ 2º A proibição de acumular estende-se a cargos ou funções em autarquias, empresas públicas, sociedade


de economia mista e fundação mantida pelo poder público.

Art. 120. O município poderá dar assistência ao funcionário e sua família concedendo entre outro, os
seguintes benefícios:

I - Em casos emergenciais em que o funcionário comprove sua real necessidade de recursos públicos para
tratamento de saúde, dar as providências necessárias seja médica, farmacêutica ou hospitalar;

Este texto não substitui a publicação oficial.


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II – Seguro de vida em grupo;

III – Assistência jurídica;

IV – Prioridade para os funcionários públicos municipais o financiamento para aquisição de casa própria,
quando na implantação de novos conjuntos habitacionais no município, desde que o funcionário não seja
proprietário de imóvel no município.

V – Cursos de aperfeiçoamento, treinamento ou especialização profissional, em matéria de interesse


municipal;

VI – Assistência social no tocante a orientação e providencias necessária;

VII – Manutenção de creches para filhos de funcionários de até seis anos completos;

VIII – Instalação de locais e equipamentos apropriados para os funcionários fazerem suas refeições;

IX – Elaborar mecanismos de subsídios às refeições dos funcionários no todo ou em parte, no transcurso do


expediente;

X – Manter programa de fornecimento de cesta aos funcionários.

XI – Elaborar e manter programa de vale transporte aos funcionários;

Art. 121. A lei determinara as condições de organização de fornecimento dos serviços de assistência
referidos neste capitulo.

Parágrafo único. Outros benefícios poderão ser concedidos desde que instituídos em lei.

CAPITULO XI
Do direito de petição

Art. 122. É assegurando ao funcionário o diretivo de requerer, representar, pedir reconsideração e recorrer,
em defesa de direito ou interesse legitimo.

Art. 123. O requerimento, representação, pedido de reconsideração e recurso serão encaminhados a


autoridade competente, por intermédio do superior hierárquico do peticionário.

§ 1º O pedido de reconsideração deverá ser dirigido a autoridade e recurso serão encaminhados a


autoridade competente,por intermédio do superior hierárquico do peticionário.

§ 2º Nenhum pedido de reconsideração poderá ser renovado.

§ 3º somente caberá recurso quando houver pedido de reconsideração não conhecido ou indeferido.

§ 4º O recurso será dirigido a autoridade imediatamente superior a que tiver expedido o ato ou proferido a
decisão em última instância ao prefeito.

§ 5º nenhum recurso poderá ser renovado.

§ 6º O pedido de reconsideração e o recurso não tem efeito suspensivo, salvo nos casos previstos em lei.

Art. 124. Salvo disposição de expressa em contrário, é de quinze dias o prazo para interpretação de
pedidos de reconsideração e recurso.

Parágrafo único. O prazo à que se refere este artigo começará a fluir a partir da comunicação pessoal de
decisão a ser recorrida ou reconsiderada ou da publicação em jornal do município, no caso do ausente.

Art. 125. O direito de pleitear administrativamente prescreverá:

I – em cinco anos, nos casos relativos a demissão, aposentadoria e disponibilidade ou que afetem
interesses patrimoniais e créditos resultantes das relações funcionais com a administração.

Este texto não substitui a publicação oficial.


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II – em cento e vinte dias, nos demais casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei municipal.

Art. 126. O prazo de prescrição terá seu tempo inicial na data de publicação do ato, ou quando este for de
natureza reservada, para resguardar direito do funcionário, na data de ciência do interessado.

Art. 127. O recurso, quando cabível, interrompe o curso da prescrição.

Parágrafo único. Interrompida a prescrição, o prazo recomeçará a correr pelo restante, no dia em que ela
cessar.

TITULO IV
Dos vencimentos e das vantagens pecuniárias

CAPITULO I
Do vencimento

Art. 128. Os vencimentos dos cargos na prefeitura deverão ser idênticos desde que suas atribuições sejam
iguais ou assemelhadas.

§ 1º Para os efeitos deste artigo, não se levará em conta as vantagens de caráter individual e as relativas à
natureza ou ao local de trabalho. (Renumerado do Parágrafo único pela Lei Complementar nº 149, de 2011)

§ 2º Quando a jornada de trabalho original do servidor for inferior a 08 (oito) horas diárias, havendo
conveniência para a Administração Pública Municipal, bem como, concordância do servidor, a jornada de trabalho
poderá ser ampliada até o limite de 08 (oito) horas diárias, com elevação proporcional da remuneração. (Incluído
pela Lei Complementar nº 149, de 2011)

§ 3º Uma vez formalizada e efetivada a opção de que trata o parágrafo anterior, esta não poderá ser
desfeita unilateralmente. (Incluído pela Lei Complementar nº 149, de 2011)

Art. 129. É vedada a vinculação ou equiparação de vencimentos para o efeito de remuneração de pessoal
do serviço; o publico.

Art. 130. As vantagens pecuniárias percebidas pelos funcionários não serão computadas, nem acumuladas
para concessão de vantagens ulteriores, sob o mesmo titulo ou incêndio fundamento.

Art. 131. O limite máximo da remuneração percebida em espécie, a qualquer titulo, pelos funcionários
públicos será correspondente a remuneração percebida, em espécie, pelo prefeito municipal e o subsídio mais a
verba de representação.

§ 1º Remuneração percebida em espécie pelo Prefeito Municipal e o subsidio mais a verba de


representação.

§ 1º Remuneração percebida em espécie pelo Prefeito e o subsidio, mais a verba de representação.


(Redação dada pela Lei Municipal nº 125, de 1.997)

§ 2º Os vencimentos, a remuneração, as vantagens e os adicionais, bem como os proventos de


complementação disposto neste artigo, serão imediatamente reduzidos ao limite dele decorrentes, não se
admitindo neste caso, invocação de direito adquirido a irredutibilidade de vencimentos, ou percepção excesso a
qualquer titulo.

§ 3º Excluem-se do limite estabelecido no “caput” deste artigo, as vantagens previstas nos itens I, II, III, V,
VI, VII, VIII, IX e X o artigo 139 e nos parágrafos 1 e 2 do artigo 142. (Incluído pela Lei Municipal nº 125, de 1.997)

Art. 132. Ressalvado o disposto no parágrafo 2º do artigo anterior, os vencimentos dos funcionários
públicos são irredutíveis.

Art. 133. O pagamento de remuneração será feito no máximo até o quinto dia útil após o mês vencido.
Podendo, a critério da administração, serem antecipados quarenta por cento dentro do mês de competência.

Este texto não substitui a publicação oficial.


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Art. 133. O pagamento de remuneração será feito no máximo até o quinto dia útil após o mês vencido,
podendo, a critério da administração serem antecipados quarenta por cento dentro do mês de competência até o
décimo sexto dia útil do mês. (Redação dada pela Lei Municipal nº 125, de 1.997)

Art. 134. O funcionário perderá a remuneração do dia, se não comparecer ao serviço, salvo os casos
previstos nesta lei.

Art. 135. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, é vedada a administração pública efetuar
qualquer desconto nos vencimentos de seus funcionários salvo previa expressa autorização da autoridade
competente.

Art. 135. Salvo as exceções expressamente previstas em lei, é vedado à Administração Pública, efetuar
qualquer desconto nos vencimentos dos funcionários, salvo prévia e expressa autorização da autoridade
competente e do funcionário. (Redação dada pela Lei Municipal nº 125, de 1.997)

Parágrafo único. Em cumprimento a decisão judicial transitada em julgado, a administração deve descontar,
dos vencimentos de seus funcionários, a pensão alimentícia nos termos e limites determinados pela sentença.

§ 1º O desconto nos vencimentos dos funcionários com as devidas autorizações, somente poderão ser
efetuadas até o limite de 30% (trinta por cento) da sua remuneração. (Incluído pela Lei Municipal nº 374, de 2.002)

§ 2º Excetuam-se destas obrigações, os descontos legais, contribuição providenciaria, sindicais, impostos


de renda, planos de saúde, pensão alimentícia por determinação judicial, adiantamento salarial ou desconto com
amparo em acordo coletivo de trabalho. (Incluído pela Lei Municipal nº 374, de 2.002)

Art. 136. O horário de trabalho será pela autoridade competente de acordo com a necessidade do serviço,
cuja duração não poderá ser superior a oito horas diárias e quarenta horas semanais, ressalvado os casos
previstos em lei e determinadas nas unidades de trabalho.

Art. 137. O funcionário estudante poderá ter sua jornada de trabalho reduzido em uma hora no ano letivo
escolar, disciplinado o benefício em decreto do prefeito, desde que apresente mensalmente o atestado de
freqüência.

Art. 138. A freqüência do funcionário será apurada:

I – pelo ponto:

II – pela forma determinada em ato próprio da autoridade competente, quanto aos funcionários não sujeitos
o ponto.

Parágrafo único. Para registro do ponto serão usados, de preferência, meios mecânicos e/ou eletrônicos.

CAPITULO II
Das vantagens pecuniárias e benefícios

Art. 139. Além do vencimento, poderão ser concedidas ao funcionário as seguintes vantagens e benefícios:

I – diárias;

II – gratificações;

III – ajudas de custo;

IV – adicionais por tempo de serviço;

V – salário-família;

VI – auxilio para diferença de caixa;

VII – auxilio natalidade;

VIII – auxilio funeral;

Este texto não substitui a publicação oficial.


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IX – auxilio reclusão;

X – pagamento das horas extraordinárias.

Seção I
Das diárias

Art. 140. Ao funcionário, que por determinação da autoridade competente, e no desempenho de suas
atribuições, ou em missão ou estudo de interesse da administração se deslocar temporariamente do município
será concedida, alem do transporte, diária a titulo de indenização das despesas de alimentação e pousada
devidamente comprovadas com notas fiscais, nas bases a serem fixadas em lei.

Seção II
Das gratificações

Art. 141. Será concedida gratificação:

I – pela prestação de serviços extraordinários;

II – pela execução de trabalho insalubre, perigoso ou penoso;

III – pela prestação de serviço noturno;

IV – de natal;

V – de função (a ser determinado em lei).

Subseção
Da gratificação pela prestação de serviços extraordinários

Art. 142. O funcionário público, quando convocado para trabalhar em horário diverso o de seu expediente,
terá gratificação por serviços extraordinários.

§ 1º É vedado conceder gratificação por serviço extraordinário com objetivo de remunerar outros serviços
ou encargos.

§ 2º É vedado conceder gratificação por serviço extraordinário a ocupante de cargo em comissão.

Art. 143. A gratificação será por hora de trabalho, prorrogado ou antecipado, que exceda o período normal
do expediente, acrescido de cinqüenta por cento do valor da hora normal de trabalho, cem por cento nos casos e
feriados e descanso semanal, quando o sistema de trabalho não for dotado de rodízio.

§ 1º Salvo os casos de convocação de emergência, devidamente justificados pelo superior imediato, o


serviço extraordinário não poderá exercer a duas horas diárias, nem ultrapassar sessenta horas mensais, sob
pena de responsabilidade funcional da chefia imediata a mediata.

§ 2º Quando o serviço extraordinário for noturno assim entendido o que for prestado no período
compreendido entre às 22:00 às 05:00 horas do dia seguinte, o valor da hora normal de trabalho será acrescida de
mais 20% (vinte por cento).

Subseção II
Da gratificação pela execução de trabalho insalubre ou perigoso

Art. 144. Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições
ou métodos de trabalho, exponham os funcionários a agentes nocivos a saúde.

Art. 145. Serão consideradas atividades ou operações perigosas, aquelas que por sua natureza ou método
de trabalho. Impliquem no contato permanente com inflamáveis, explosivos ou elétricos em condições de risco
acentuado.

Este texto não substitui a publicação oficial.


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Art. 146. Lei municipal determinará os percentuais que incidirão sobre os vencimentos dos funcionários no
caso do exercício de atividades insalubres e perigosas, e quais são os cargos que exerçam tais atividades,
observando-se o disposto nos artigos 192 e 193 da C.L.T. - consolidação das leis do trabalho.

Art. 147. O direito ao decimal de insalubre e de periculosidade cessa com a eliminação das condições ou
dos riscos que deram causa a sua concessão.

Art. 148. É proibida a funcionária gestante ou lactante o trabalho em atividade ou operações consideradas
insalubres ou perigosas.

Subseção III
Do adicional noturno

Art. 149. O adicional será pago ao funcionário com acréscimo mínimo de vinte por cento sobre a hora
diurna, proporcional as horas trabalhadas.

Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, considera-se a hora contendo cinqüenta e dois minutos e
trinta segundos.

Subseção IV
Da gratificação de natal

Art. 150. O funcionário ativo e inativo terá direito a uma gratificação de natal, a ser paga até o dia vinte do
mês de dezembro de cada ano.

Art. 150. O funcionário ativo e inativo terá direito a uma gratificação de Natal, ou seja, o 13º salário, a ser
paga até o dia vinte do mês de dezembro de cada ano. (Redação dada pela Lei Municipal nº 125, de 1.997)

§ 1º A gratificação prevista neste artigo terá por base a remuneração do mês de dezembro e será
equivalente a um doze avos por mês de serviço no mês correspondente, havida como um mês a fração igual ou
superior a quinze dias.

§ 2º O funcionário exonerado perceberá a gratificação de natal proporcionalmente aos meses em que


ocorrer a exoneração, havida como um mês a fração ou superior a quinze dias.

§ 3º A gratificação de natal não será considerada para calculo de qualquer vantagem pecuniária.

§ 4º Não terá direito a gratificação de Natal, ou seja 13º salário, o funcionário que sofrer pena de demissão.
(Incluído pela Lei Municipal nº 125, de 1.997)

Seção III
Dos adicionais por tempo de serviço

Art. 151. O funcionário após cada período de cinco anos contínuos de efetivo desempenho de suas
atribuições no serviço publico municipal perceberá adicional por tempo de serviço, calculado a razão de cinco por
cento sobre o seu vencimento ao qual será incorporada para todos os efeitos, exceto para fim de concessão de
quinquênios subsequentes.

Art. 151. O funcionário após cada período de cinco anos contínuos de efetivo desempenho de suas
atribuições no serviço público municipal, perceberá um adicional por tempo de serviço, calculado à razão de cinco
por cento sobre o valor de seu vencimento ao qual será incorporada para todos os efeitos, exceto para fim de
concessão de qüinqüênio subseqüente. (Redação dada pela Lei Municipal nº 125, de 1.997)

Art. 152. O funcionário que completar vinte anos de efetivo exercício no serviço público municipal receberá
a sexta-parte de seus vencimentos, ao qual se incorpora automaticamente para todos os efeitos.

Seção IV
Do salário família

Art. 153. O salário família será concedido a todo funcionário, que:

I – filho ou filha menor de 14 anos de idade;

Este texto não substitui a publicação oficial.


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II – filho ou filha inválido;

III – a mãe ou pai sem economia própria, desde que comprovada. (Revogada pela Lei Municipal nº 125, de
12 de agosto de 1.997)

§ 1º Compreendem-se neste artigo os fique vivam sob a guarda e sustento do funcionário, desde que
comprovado.

§ 2º Para efeito do inicio II deste artigo, a invalidez corresponde a incapacidade total e permanente para o
trabalho.

Art. 154. Quando pai e mãe forem funcionários e viverem em comum, o salário família será pago a um
apenas.

Parágrafo único. Se não viverem em comum, será pago ao que tiver os dependentes sob sua guarda.

Art. 155. O funcionário é obrigado a comunicar ao departamento de pessoal da prefeitura, dentro de quinze
dias da concorrência, qualquer alteração que se verifique na situação dos dependentes, da qual decorra
modificação no pagamento do salário família.

Parágrafo único. A inobservância dessa obrigação implicara a responsabilidade do funcionário, nos termos
desta lei.

Art. 156. O salário família estará pago independentemente da assiduidade ou produção do funcionário e
não poderá sofrer qualquer desconto, nem ser objeto de transação.

Art. 157. O valor do salário-família será correspondente a cinco por cento do menor vencimento da
prefeitura por dependente.

§ 1° O salário-família não será devido ao funcionário licenciado sem direito a remuneração.

§ 2º O disposto no parágrafo anterior não se aplica aos casos de licença por motivo de doença em pessoa
da família.

Seção V
Do auxilio para diferença de caixa

Art. 158. O auxilio para diferença de caixa concedido ao tesoureiro ou caixa, no exercício de suas
atividades, paguem ou recebam em moeda corrente, e fixado em dez por cento sobre o valor do seu vencimento.

Parágrafo único. O auxilio só será devido enquanto o funcionário estiver, efetivamente, executando serviços
de pagamento ou recebimentos, não se incorporando ao seu vencimento.

Seção VI
Do auxilio natalidade

Art. 159. O auxilio natalidade é devido a funcionária, por motivo de nascimento de filho, em quantia
equivalente ao menor vencimento no serviço público municipal, inclusive no caso de natimorto.

§ 1º Na hipótese de parto múltiplo, o valor será acrescido de cinqüenta por cento, por nascituro.

§ 2º O auxilio será pago ao cônjuge ou companheiro do funcionário público quando a parturiente não for
funcionária. (Revogada pela Lei Municipal nº 125, de 12 de agosto de 1.997)

Seção VII
Do auxilio funeral

Art. 160. O auxilio funeral é devido a família do funcionário publico falecido na atividade ou aposentado, em
valor equivalente a um mês de remuneração ou provento.

Este texto não substitui a publicação oficial.


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§ 1º No caso de acumulação legal de cargos, o auxilio será pago somente em razão do cargo de maior
remuneração.

§ 2º O auxilio será pago dentro de quarenta e oito horas, por meio de procedimento administrativo
sumaríssima, a pessoa da família que houver custeando o funeral.

§ 3º O auxilio é extensivo à pensionista desde que comprovada à necessidade. (Revogada pela Lei
Municipal nº 125, de 12 de agosto de 1.997)

Seção VIII
Do auxilio reclusão

Art. 161. A família do funcionário ativo é devido o auxilio reclusão nos seguintes valores:

I – Dois terços da remuneração, quando afastado por motivo de prisão, em flagrante ou preventiva,
determinada pela autoridade competente, enquanto perdurar a prisão.

II – Metade da remuneração durante o afastamento, em virtude de condenação, por sentença, a pena que
não determine a perda de seu cargo.

§ 1º Nos casos previstos no inciso I deste artigo, o funcionário terá direito a integralização da remuneração,
corrigida monetariamente, desde que absolvido.

§ 2º O pagamento de auxilio reclusão cessará a partir do dia imediato aquele em que o funcionário for
posto em liberdade, ainda que condicional.

TITULO V
Do regime disciplinar

CAPITULO I
Dos deveres

Art. 162. São deveres do funcionário alem dos que lhe cabem em virtude do desempenho de seu cargo:

I – Comparecer ao serviço com assiduidade e pontualidade e nas horas de trabalho extraordinário quando
convocado;

II – Cumprir as determinações superiores representando, imediatamente ilegais;

III – Executar os serviços que lhe competir e desempenhar com zelo e presteza, os trabalhos de que for
incumbido;

IV – Tratar com urbanidade o s colegas e o público em geral, atendendo este sem preferência pessoal;

V – Providenciar para que seja sempre atualizada, no assentamento individual, sua declaração de família,
de residência e domicilio;

VI – Manter cooperação e solidariedade com relação aos companheiros de trabalho;

VII – Apresentar-se ao serviço com boas condições de asseio e convenientemente trajado, ou com o
uniforme que for determinado;

VIII – Representar aos superiores sobre irregularidades de que tenha conhecimento;

IX – Zelar pela economia e conservação do material que lhe for confiado;

X – Atender, com preferência a qualquer serviço, as requisições de documentos, papeis, informações ou


providenciar, destinadas a defesa da fazenda municipal.

XI – Apresentar relatório ou resumo se suas atividades, nas hipóteses e prazos previstos em lei,
regulamento ou regimento;

Este texto não substitui a publicação oficial.


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XII – Sugerir providências tendentes a melhoria ou ao aperfeiçoamento do serviço;

XIII – Ser leal as instruções a que servir;

XIV – Manter observância as normas legais e regulamentares;

XV – Atender com presteza;

a) – Ao publico em geral, prestando as informações requeridas ressalvadas aquelas cujo sigilo seja
imprescindível a segurança da sociedade e da administração;

b) – A expedição de certidões requeridas para a defesa de direito ou esclarecimentos de situações de


interesse pessoal;

XVI – Manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

XVII – Representar contra a ilegalidade ou abuso de poder.

CAPITULO II
Das proibições

Art. 163. São proibidas ao funcionário toda ação ou omissão capazes de comprometer a dignidade e o
decoro da função pública, ferir a disciplina e hierarquia, prejudicar a eficiência do serviço ou causar dano a
administração pública, especialmente:

I – Ausentar-se do serviço durante o expediente sem prévia autorização do chefe imediato;

II – Retirar, sem prévia autorização da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

III – Recusar fé a documentos públicos;

IV – Opor resistência injustificada ao andamento de documento, processo ou execução de serviço;

V – Referir-se publicamente, de modo depreciativo as autoridades constituídas e aos atos da administração;

VI – Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de encargos
que lhe competir ou a seus subordinados;

VII – compelir ou aliciar outro funcionário no sentido de filiação, a associação profissional ou sindical, ou a
partido político;

VIII – Manter sob sua chefia imediata, cônjuge, companheiro ou parente até segundo grau;

IX – Deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada;

X – Exercer comercio entre os companheiros de serviço no local de trabalho;

XI – Valer – se de sua qualidade, de funcionário para obter proveito pessoal para si ou para outrem;

XII – Participar de gerencia ou administração de empresas privada, a de sociedade civil, ou exercer


comercio, e nessa qualidade transacionar com o município.

XIII – Pleitear, como procurador ou intermediário, junto as repartições municipais, salvo quando se tratar de
interesse do cônjuge ou de parentes, até segundo grau;

XIV – Receber de terceiros qualquer vantagem, por trabalhos realizados na repartição, ou pel a promessa
de realizá-los;

XV – Aceitar comissão, emprego ou pensão de estado estrangeiro, sem prévia autorização do presidente da
republica;

XVI – Proceder de forma desidiosa;

Este texto não substitui a publicação oficial.


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XVII – Praticar atos de sabotagem contra o serviço público

XVIII – Fazer com a administração direta ou indireta contatos de natureza comercial, industrial ou de
prestação de serviços som fins lucrativos, para si ou como representante de outrem;

XIX – Exercer ineficiente suas funções;

XX – Utilizar pessoal ou recursos materiais do serviço público para fins particulares ou ainda utilizar da sua
condição de funcionário publico para ratificar atos de sua vida particular

XXI – Exercer quaisquer atividades que sejam incomparáveis com o exercício do cargo com o horário de
trabalho;

CAPITULO III
Da responsabilidade

Art. 164. O funcionário respondera civil, penal e administrativamente, pelo exercício irregular de suas
atribuições.

Art. 165. A responsabilidade civil decorrerá de conduta ou devidamente apurada, que importe em prejuízo
para a fazenda municipal ou terceiros.

Parágrafo único. O funcionário será obrigado a repor, de uma só vez, a importância do prejuízo causados a
fazenda municipal, em virtude de alcance, desfalque, ou omissão em efetuar o recolhimento ou entradas, nos
prazos legais.

Art. 166. A responsabilidade administrativa não exime o funcionário da responsabilidade civil ou criminal
que no caso couber.

Parágrafo único. O pagamento da indenização a que ficar obrigado o funcionário não exime da pena
disciplinar em que incorrer.

Seção II
Das penalidades

Art. 167. São penas disciplinares

I – Advertência;

II – Repreensão;

III – Suspensão;

IV – Demissão

V – Cassação da aposentadoria por invalidez e da disponibilidade;

Art. 168. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da infração cometida,
os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes, os antecedentes
funcionais, atendendo-se sempre a devida entre o ato praticado e a pena a ser aplicada.

Art. 169. A advertência será aplicada por inteiro escrito nos casos de violação de proibição constante do Art.
165 - Incisos I a XXI, e de inobservância de dever funcional.

Art. 169. A advertência será aplicada por escrito nos casos de violação de proibição constante do artigo 163
– Incisos I a XXI, e de inobservância de dever funcional. (Redação dada pela Lei Municipal nº 125, de 1.997)

Art. 170. A pena de repreensão será aplicada por escrito, nos casos de reincidência em infração sujeita a
pela de advertência.

Art. 171. A pena de suspensão, que não exceder a trinta dias, será aplicada;

Este texto não substitui a publicação oficial.


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I – Até quinze dias, ao funcionário que sem justa causa, deixar de ser submetera exame médico
determinado por autoridade competente;

II – Em caso de reincidência de infração sujeita a pena de repreensão e de violação das demais proibições
que não tripliquem infrações sujeitas a pena de demissão.

Art. 172. As penalidades de advertência e de suspensão terão seus registros cancelados, após o discurso
de três e cinco anos de efetivo exercício, respectivamente, se o funcionário não houver, neste período, praticado
nova infração disciplinar.

Art. 173. A pena de demissão será aplicada nos casos de:

I – Crime contra a administração pública;

II – Abandono do emprego ou falta de assiduidade;

III – Incontinência pública e embriagues habitual;

IV – Insubordinação grave em serviço;

V – ofensa física, em serviço, contra funcionário ou particular salvo em legitima defesa;

VI – Aplicação irregular do dinheiro publico;

VII – Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio municipal;

VIII – Revelação de segredo confiado em razão do emprego.

Art. 174. Configura-se abandono de cargo o funcionário se ausente intencionalmente do serviço por mais de
trinta dias consecutivos.

Art. 175. Entende-se por falta de assiduidade a ausência do serviço sem causa justificada, por trinta dias,
intercaladamente, durante o período de doze meses.

Art. 176. A aplicação de quaisquer penalidades previstas nesta lei dependerá sempre, de previa notificação
da autoridade competente.

Art. 177. Será revogada a aposentadoria e a disponibilidade se ficar provado, em processo administrativo
em que se assegure ampla defesa ao inativo, que este:

I – Praticou, quando em atividade, falta grave para qual seja cominada, nesta lei, pena de demissão;

II – Aceitou cargo ou função publica em desconformidade com a lei;

III – Aceitou representação de estado estrangeiro sem prévia autorização de presidente da republica;

Art. 178. Prescreverão:

I – em seis meses, as faltas disciplinares sujeitam as penas de advertência ou repreensão;

II – Em um ano, as faltas disciplinares sujeitam a pena de suspensão;

III – em cinco anos, as faltas disciplinares sujeitam a pena de demissão e cassação de aposentadoria e da
disponibilidade;

§ 1º O prazo prescricional começa a correr do dia em que ocorrer o fato ou a falta que justificar a aplicação
da penalidade.

§ 2º Interrompe-se a prescrição pela instauração de sindicância ou processo administrativo.

Art. 179. Para aplicação das penalidades, são competentes:

Este texto não substitui a publicação oficial.


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I – Nos casos de demissão, cassação de aposentadoria por invalidez ou disponibilidade e suspensão


superior a cinco dias, o prefeito;

II – Os secretários municipais ou chefes imediatos, nos de mais casos de suspensão;

III – As autoridades administrativas, com relação aos seus subordinados nos casos de advertência a
repreensão.

CAPITULO IV
Do procedimento disciplinar

Art. 180. A autoridade que tiver ciência ou notícia de irregularidade no serviço publica é obrigada a
promover a apuração dos fatos e a responsabilidade, mediante Sindicância ou processo administrativo disciplinar,
sendo neste assegurado ao funcionário o contraditório e ampla defesa, com meios e recursos e ela inerentes.

§ 1º As providencias para apuração terão inicio, a partir do conhecimento dos fatos e serão tomadas na
unidade onde estes ocorreram, devendo consistir, no mínimo, de um relatório circunstanciado sobre o que se
verificou.

§ 2º A averiguação preliminar de que trata o Parágrafo anterior deverá ser cometida a funcionário ou
comissão de funcionários previamente designada para tal finalidade.

Seção II
Da sindicância

Art. 181. A sindicância é a peça preliminar e informativa do processo administrativo disciplinar, devendo ser
promovida quando os fatos não tiverem definidos ou faltarem elementos indicativos da autoria da infração.

Art. 182. A sindicância devera estar concluída no prazo de trinta dias, prorrogável por mais um único e igual
período mediante solicitação fundamentada.

I – O arquivamento do processo desde que os fatos não configurem evidentes infrações disciplinares;

II – A apuração da responsabilidade do funcionário, com o consequente processo administrativo disciplinar.

Art. 183. A sindicância deverá estar concluída no prazo de trinta dias, prorrogável por um único e igual
período mediante solicitação fundamentada.

Art. 184. Da sindicância instaurada pela autoridade, poderá resultar:

I – o arquivamento do processo desde que os fatos não configurem evidentes infrações disciplinares;

II – a apuração de responsabilidade do funcionário, com o consequente processo administrativo disciplinar.

Seção III
Da Suspensão Preventiva

Art. 185. O Prefeito poderá determinar a suspenção preventiva do funcionário, por até trinta dias
prorrogáveis por igual prazo, se houver comprovada necessidade de seu afastamento para a apuração de falta a
ele imputado.

Seção IV
Do processo administrativo disciplinar

Art. 186. O processo administrativo é o instrumento destinado a apurar a responsabilidade e funcionários


por ação ou omissão no exercício de suas atribuições, ou de outros atos que tenham relação com atribuições
inerentes ao cargo e que caracterizem infração disciplinar.

Parágrafo único. É obrigatória a instauração de processo administrativo, quando a falta imputada, por
natureza, possa determinar a pena de suspensão, demissão, cassação de aposentadoria por invalidez ou
disponibilidade.

Este texto não substitui a publicação oficial.


CÂMARA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE AVARÉ
Estado de São Paulo

Art. 187. O processo será realizado por uma comissão de funcionário de condição hierárquica igual ou
superior a do indiciado, designado pela autoridade competente.

§ 1º No ato de designação da comissão processante, um de seus membros será incumbido de, como
presidente, dirigir os trabalhos.

§ 2º A comissão terá como secretario, funcionário designado pelo seu presidente, podendo a indicação
recair em um de seus membros.

Art. 188. A autoridade processante, sempre que necessário dedicara todo o tempo aos trabalhos do
processo, ficando os membros da comissão, tal caso, dispensados dos serviços normais prestados ao município.

Art. 189. O prazo para a conclusão do processo administrativo será de sessenta dias, a contar da citação
do funcionário, prorrogáveis por igual período, mediante autorização do prefeito.

Parágrafo único. Em caso de mais de um funcionário acusado o período previsto neste artigo será o dobro.

Subseção única
Dos atos e termos processuais

Art. 190. O processo administrativo será iniciado pela citação pessoal funcionário, tomando-se suas
declarações e oferecendo-lhe oportunidade para acompanhar todas as fases do processo.

Parágrafo único. Achando-se o funcionário ausente do lugar, será citado por via postal, em carta registrada,
juntando-se ao processo administrativo o comprovante de registro; não sendo encontrado o funcionário ou sendo
ignorado seu paradeiro, a citação se fará no prazo de quinze dias, por edital inserto por três vezes seguidas,
sendo uma na imprensa oficial e duas na local ou regional.

Art. 191. A autoridade processante realizara toda as diligencia necessárias ao esclarecimento dos fatos,
recorrendo, quando necessário a técnicos ou peritos.

Art. 192. As diligencias, depoimentos de testemunhas e esclarecimento técnicos ou periciais serão


reduzidos a termo nos autos do processo administrativo.

Art. 193. Feita a citação sem que compareça o funcionário, o processo administrativo prosseguira a sua
revelia.

§ 1º Será dispensado termo, no tocante a manifestação de técnico ou perito, se por este for elaborado
laudo para ser juntado aos autos.

§ 2º Os depoimentos de testemunhas serão tomados em audiência, na presença do funcionário que para


tanto será pessoal e regularmente intimado.

Art. 194. Se as irregularidades apuradas no processo administrativo constituírem crime, a autoridade


processante encaminhara certidões das suas peças necessárias ao órgão competente, para instauração de
inquérito policial.

Art. 195. A autoridade processante assegurará ao funcionário todos os meios adequados a ampla defesa.

§ 1º O funcionário poderá constituir procurador para fazer sua defesa.

§ 2º Em caso de revelia, a autoridade processante designará, de oficio, advogado do município que se


incumba da defesa do funcionário.

Art. 196. Tomadas às declarações do funcionário, lhe será dado prazo de cinco dias, com vista do
processo, ou seja, a seu defensor, para oferecer defesa previ e requerer provas.

Parágrafo único. Havendo dois ou mais funcionários, o prazo será comum e dez dias, contado a partir das
declarações do último deles.

Este texto não substitui a publicação oficial.


CÂMARA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE AVARÉ
Estado de São Paulo

Art. 197. Encerrada a instrução do processo, a autoridade processante abrira vista dos autos ao funcionário
ou a sei defensor, para que, no prazo de oito dias, apresente suas razões finais de defesa.

Parágrafo único. O prazo será comum e de quinze dias, se forem dois ou mais os funcionários.

Art. 198. Apresentada ou não a defesa final, após o decurso do prazo, a comissão apreciara todos os
elementos do processo, apresentando relatório fundamental, no qual proporá a absolvição ou punição do
funcionário indicando, neste caso, a pena cabível bem como o seu embasamento legal.

Parágrafo único. O relatório e todos os elementos dos autos serão remetidos a autoridade que determinou a
instauração do processo, dentro de dez dias, contados do termino do prazo para apresentação da defesa final.

Art. 199. A comissão ficará a disposição do prefeito, até a decisão final do processo, para prestar os
esclarecimentos que forem necessários.

Art. 200. Recebido o processo com o relatório, o prefeito proferirá a decisão, em dez dias, por despacho
motivado.

Art. 201. Da decisão final será cabível revisão prevista nesta lei.

Art. 202. O funcionário somente poderá ser exonerado ou demitido a pedido ou aposentado
voluntariamente, após a conclusão definitiva do processo administrativo a que estiver respondendo desde que
reconhecida a sua inocência.

Art. 203. Verificada a existência de vicio insanável, a autoridade julgadora declarará a inutilidade total ou
parcial do processo e ordenará a constituição de outra comissão para instauração de novo processo.

Art. 204. Quando a infração disciplinar estiver capitulada como crime na lei pena, o processo administrativo
será remetido ao ministério publico.

Seção V
Da revisão do processo administrativo disciplinar

Art. 205. A revisão será recebida e processada mediante requerimento quando:

I – A decisão for manifestadamente contraria ao dispositivo legal ou a evidencia dos autos;

II – Surgirem, após a decisão, provas de inocência do punido.

§ 1º Não constitui fundamento para a revisão por simples alegação de penalidade injusta.

§ 2º A revisão poderá se verificar a qualquer tempo sendo vedadas a gravação da pena.

§ 3º O pedido d revisão poderá ser formulado mesmo após o falecimento do punido

Art. 206. O pedido de revisão será sempre dirigido ao prefeito, que decidirá sobre o seu processamento.

Art. 207. Estará impedida de funcionar no processo revisional a comissão que participou do processo
administrativo primitivo.

Art. 208. Julgada procedente a revisão, o prefeito determinará a redução, o cancelamento ou a anulação da
pena.

Parágrafo único. A decisão deverá ser sempre fundamentada e publicada pelo órgão oficial do município e
na falta deste jornal local ou regional.

Art. 209. Aplica-se ao processo de revisão, no que couber o previsto nesta lei para o processo disciplinar.

TÍTULO VI
Disposições finais

Este texto não substitui a publicação oficial.


CÂMARA MUNICIPAL DA ESTÂNCIA TURÍSTICA DE AVARÉ
Estado de São Paulo

Art. 210. Os prazos previstos nesta lei serão contados em dias corridos, excluindo-se o dia do começo e
incluindo-se o do vencimento, salvo expressa disposição em contrário.

Parágrafo único. Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil se o termino ocorrer no sábado,
domingo, feriado ou em dia que não que:

I – Não haja expediente;

II – O expediente for encerrado antes do horário normal.

Art. 211. São isentos de qualquer pagamento os requerimentos, certidões e outros papeis que, na ordem
administrativa, interessem ao funcionário público municipal, ativo ou inativo.

Art. 212. As despesas com a execução esta lei ocorrerão por conta de dotações orçamentárias próprias.

Art. 213. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em
contrário.

Art. 214. Após sancionada esta lei, o executivo terá o prazo de 30 dias para designar a junta médica oficial.

Prefeitura Municipal de Avaré, aos 23 de maio de 1.995.

Miguel Arcanjo Ferreira Paulucci


Prefeito municipal

Publicado na secretaria da prefeitura, na data supra.

Este texto não substitui a publicação oficial.

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