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Prefeitura Municipal de São Lourenço/MG

QUADRO II

C) Processo de Registro do Patrimônio Imaterial

Coletivos de Artesanato

Categoria: Saberes
Endereço do bem cultural: Distrito Sede.
Deliberação Normativa vigente: nº 20/2018

Ano 2020 / Exercício 2022


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SUMÁRIO
1 FICHA DE ANÁLISE EXERCÍCIO 2021...............................................................................4

2 INTRODUÇÃO............................................................................................................................7

3 ENTREVISTAS..........................................................................................................................8

4 ANÁLISE DESCRITIVA DO BEM CULTURAL..................................................................9


4.1 COLETIVOS: FEIRART, CAMINHO DO ARTESANATO RURAL E TREM DAS ARTES .....12
4.2 RELAÇÃO IDENTITATÁRIA..........................................................................................................16

5 DOCUMENTAÇÃO AUDIOVISUAL...................................................................................18

6 PLANO DE SALVAGUARDA................................................................................................21
6.1 IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS DE DESAPARECIMENTO.......................................................21
6.1.1 Problemas relacionados à manutenção, transmissão e difusão do saber:.............................................22
6.2 DIRETRIZES E MEDIDAS DE VALORIZAÇÃO DO BEM CULTURAL....................................23
6.3 DETALHAMENTO DAS AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS...............................................24
6.4 CRONOGRAMA...............................................................................................................................26

7 FICHA TÉCNICA....................................................................................................................27

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1 INTRODUÇÃO

O Registro Dos Coletivos de Artesanato como um bem cultural imaterial do município de São
Lourenço/MG atende ao pedido encaminhado pela Diretoria de Cultura ao Conselho
Municipal do Patrimônio Cultural de São Lourenço/MG. Tal pedido reconhece os coletivos
como detentores de um conhecimento tradicional, expressão de um ritual coletivo, marcado
pela tradição urbana.

O trabalho de produção deste dossiê foi coordenado pela Diretoria de Cultura, desenvolvido
pela Turismóloga Paula Alves Netto – Diretora de Cultura e pela historiadora Maria
Aparecida Duarte Nunes. O objetivo da investigação que deu origem a este dossiê centrou-se
na identificação de fontes de diferentes naturezas que pudessem dar sustentação ao pedido de
Registro dos Coletivos de Artesanato.

A metodologia utilizada dividiu-se em três fases. Na fase preliminar priorizou-se a


identificação e leitura de fontes impressas e virtuais sobre a história do município de São
Lourenço. Num segundo momento, durante o trabalho de campo nas sedes dos coletivos,
foram realizadas consultas bibliográficas, entrevistas e registros fotográficos. Na última fase,
relacionada à escrita do dossiê, procurou-se tecer e sistematizar a análise geral construída
sobre este objeto de estudo.

Este dossiê apresenta-se como um dos instrumentos úteis para a ampliação da difusão dos
Coletivos de Artesanato dentro e fora do município de São Lourenço, tanto pela qualidade de
suas informações quanto pela sugestão de um Plano de Salvaguarda desenhado para auxiliar
na preservação e continuidade de sua prática.

Esta é uma iniciativa da Prefeitura Municipal de São Lourenço/MG através da Diretoria de


Cultura, com o apoio do Conselho Municipal do Patrimônio Cultural. Neste ano a revisão e
complementação está sendo realizada pela Minas Colosso Turismo e Produção Cultural, junto
a Diretoria de Cultura, Conselheiros do Patrimônio Cultural e detentores deste patrimônio.
Cópias desse documento podem ser encontradas na sede da Casa da Cultura da Prefeitura
Municipal de São Lourenço e no IEPHA/MG.

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3 ENTREVISTAS

Arquivo em MP4

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4 ANÁLISE DESCRITIVA DO BEM CULTURAL

A Cidade de São Lourenço possui três Coletivos de Artesanato identificados, são eles:
FEIRART , Centro Cultural Caminho do Artesanato e Feira de Artesanato Trem das Artes. A
seguir, apresentamos uma tabela com o nome do Coletivo, endereço, horário de
funcionamento, integrantes, idade, matéria prima utilizada e produtos.

FEIRART - RUA SATURNINO DA VEIGA 315 – CENTRO (36 integrantes)


Funcionamento: Sábado das 09 às 17h e Domingo das 08 às 12:30
Nome Idade Matéria prima Produtos
Cibele Bontempo Ferreira 62 anos Linha, lã e Jeans Toucas e Bolsas
Maurílio Messias Zaqueu 47 anos Madeira Produtos diversos
Marinete Assis Gonçalves da Silva 52 anos Tecido Patchwork
José Madeira 66 anos Madeira e Cobre Quadros
Luiz Carlos Menegassi 59 anos Bambu e Madeira Diversos (decoração)
Katia Menegassi 54 anos Barbante e Arame Filtro dos Sonhos
Luciana Aparecida Pereira Costa 46 anos Reciclados Flores e garrafas decoradas

Angelica Janete da Silva Lobo 40 anos Tecidos Bichinhos


Luciana Guida Lopes Hein 44 anos MDF e Juta Bandejas
Margot Moreira Lima 58 anos Tecidos e cascas de árvore Bolsas, camisetas e
bijuterias
Cristina Aparecida dos Santos Souza 44 anos EVA Flores
Sandra Maria dos Santos 51 anos EVA Flores
Cleusa Maria Teodoro Ambrosio 62 anos Taboa e palha Bolsas
Jesus Santos dos Reis 85 anos Tecido Materiais de cozinha
Luzia Gaudino da Silva 65 anos Tecido Bonecas
Evalda Elias da Cruz 59 anos Tecido e Feltro Material de cozinha
Valquiria Zambrano Ferrari 61 anos Essências / Glicerina Sabonetes
Maria Auxiliadora da Silva Santos 61 anos Fitas e Chinelo Chinelos decorados
Maria Braga da Silva 62 anos Tecidos Material de Cozinha
Christine Dutra Kinsky Mendes 56 anos MDF, Tecidos, pedrarias, Mandalas, Bruxas,
sisal, papel Cestas e Árvores da Vida

Patrícia Sant’Anna Honorio 49 anos Linhas Mandalas e Árvores da Vida

Benjamim Freitas de Carvalho 52 anos Madeira Brinquedos


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Vera Ribeiro 52 anos Madeira e Reciclados Quadros


Ivo Caldeira 77 anos Linhas Ponto Cruz e Tapeçaria
Roseli da Silva Ribeiro 38 anos Tecido Bonecas
Célia Caeiro Sanches Sarzi 65 anos Barbante Tapetes, Vagonete,
Bordados e Toalhas
Vera Alcione Ramos de Abreu 70 anos Linhas e Barbantes Crochê, Vagonite e
Ponto Cruz
Edneia dos Santos Candido 61 anos Tecido Material de Cozinha
Maria Eugênia Miguel Silva 49 anos Tecido / algodão Bonecas e Peso de Porta
Marilza Martineli 69 anos Tecido Bordados e Crochê
Elaine Luiza de Melo Cunha 61 anos Lã e Linha Golas, roupa de bebê,
tricô, crochê
Zeila Mara de Souza Barreto 51 anos Lã e Linha Bordado e Crochê
Maria das Graças Mira 63 anos Linhas, lã, barbante Crochê, sapatinhos de
bebê
Carmem Santana 57 anos Pedrarias Acessórios em geral
Maria Aparecida dos Santos Ribeiro 65 anos Tecido Ponto Cruz
Aidalia de Oliveira e Oliveira 66 anos Tecidos Bordados

Centro Cultural Caminho do Artesanato - Mercado Municipal de São Lourenço - Rua Ribeiro da
Luz, 329 – fundos / Centro
Funcionamento: Das 9 às 17 horas, todos os dias, menos as quintas e aos domingos. (27 integrantes)

Nome Idade Matéria Prima Produto


Jorge Mendes 75 anos Madeira Escultura / Frutas em
madeira
Luciana Cottini 43 anos Fio de Algodão / Tear Tapetes
manual
Livia Freitas 65 anos Fio de Algoão / Tapetes /Bolsas
Tecelagem Manual
Alcione Gereissate 73 anos Metal / Madeira Pintura- Latões, panelas, caixas
Bauer
Eli Cardozo 71 anos Juta, Chita, Bordados Bolsas, Estandartes,
Mandalas
Marília Coli 71 anos Cabaça, pintura, Oratório, Cachepô,
Ninho, Presépio
Marília Araújo 75 anos Tecido, bordados Almofadas, bolsas,
presépios, mandalas,
bonecos
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Tânia Scrivano 67 anos Tecido / Pintura Mapas/ Bolsas / Quadros


Rosa Stancato 56 anos Feltro , Filtro de café, Mandala, oratório,
Reutilização presépio
Selma Benjamim 58 anos Ilustradora e Escritora Livros
Roberto Mello 45 anos Professor de Desenho Aula de desenho
Mariza Carvalho 50 anos Sacola plástica / Bolsas
cestaria
Karla Ormond 52 anos Fios de Malha, lã, Bolsas, Cachecol
crochê
Fabiana Ferreira 53 anos Barbante, papel machê, Estandartes, Porta velas,
madeira, macramê abajur
Walas 32 anos Tubo de PVC, linhas, Filtro dos Sonhos
reutilizáveis
Bem (Maria Aparecida Nogueira) 87 anos Tecido, Bordado, Pano de prato, jogo
Flores, Fuxico americano, flores
Nice
Grima Cottini 53 anos Madeira, Reutilização Porta-chaves / quadros
Angela Fernandes 54anos Tecido e reutilização / Bolsas, Batas, Presépios,
bordados Guirlandas
Zaida Rennó 75 anos Tecido, pintura, Pano de prato, bonecas,
bordados bolsas
Stefânia Arsênio 42 anos Material da Natureza Filtro dos Sonhos
Luzinete da Silva 65 anos Lã, Linha, Bordado, Estandarte, peso de porta,
Crochê e Tricô professora de ponto
arraiolo, crochê e tricô
Sueli Macbuth 62 anos Tecido – bordado Centro de Mesa/ Jogo
americano
Mariana Moreth 36 anos Vasilhas plásticas – Composteiras, vasos,
reutilização cachepôs
Flora Maria Mello Gonçalves 74 anos Juta, Feltro, Chita, Estandartes, Guirlandas,
Papel reciclado, Cadernos, Imãs
material da natureza,
bordado, colagem
Gilberto Gonçalves 75 anos Professor de Cursos, Palestras,
Numerologia Seminários, consultas
Tereza Agrellos 60 anos Essências, Água Fitoterápicos,
aromatizadores

Trem das Artes - Estação Ferroviária de São Lourenço - R. Heitor Modesto, 615 / Estação
Funcionamento: Sábado das 08:00 às 17:00 e Domingos das 08:00 às 12:30hs (15 integrantes)

Nome Idade Matéria Prima Produto /


Técnica
Jovita Pereira dos Santos 85 anos Tecidos e Linhas Bordados/
Costura/Crochês –
Edredom, Chapéus,
vestido de criança
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Hélio Justino Ferreira 70 anos Madeira / tinta Marcenaria


Alexandre José dos Santos 46 anos Cabaça, Porongo, madeira Marcenaria e Pintura
e tintas
Natali Cristine Marques de 31anos Borracha, pedrarias, Bordados
Carvalho tecidos , fios e fitas
Luciana Ferreira dos Santos 43 anos Cabaça, Porongo, Modelagem, pintura e
Pinha, tinta massa, montagem
porcelana fria(biscuit)
Roseli Bonjorne de Morais 51 anos Ervas, linhas, tecidos Bordados e costuras
Adriana de Lis Olivira 34 anos Felcro, tecidos e Patchwork, bordados
miçangas
Lucinéia Cristina dos Santos 46 anos Linhas e Palha de milho Costura, Fuxico, Trançado
Rutembergue Basílio de Faria 36 anos Vidro, Madeira e Jato com areia
tecidos
Jaciara Fernanda da Silva Morais 34 anos Tecidos, Linha Confecção de bonecas,
fantoches e costura
Luiz Antônio de Siqueira 68 anos Linhas e tecidos Bordados em ponto cruz
José Araújo Campos 67 anos Vidros Modelagem em vidro
Frank Faria (Carmo de Minas) 48 anos Madeira e Tinta Pintura em Madeira
Fagner (Soledade) 36 anos Bambu, cana da índia e Trançados / Cestaria
taquara
Janete de Oliveira da Silva 61 anos Tecidos, feltros, linha Confecção de Bonecas,
Fantoches, e costura

4.1 Os Coletivos: FEIRART, CAMINHO DO ARTESANATO RURAL E TREM


DAS ARTES

Para fins deste registro contamos com a preciosa colaboração da Flora Maria Mello Gonçalves,
uma artesã e importante curadora da nossa história. Embora os coletivos tenham se iniciado com
as formações entorno do Parque das Águas, devido a sua transmissão ser essencialmente oral e
com olhar mais atencioso dos turistas e visitantes do que dos moradores, devido a sua
significação de identidade e memória para estes que desejavam levar algo que remetesse ao
destino de suas visitas, pouco acervo temos em relação ao desenvolvimento do processo de
formação dos coletivos de artesanato.

No Domingo, dia 19 de Novembro de 1995, vendo o programa Globo Rural, que


mostrava a estrada bonita em Santa Catariana, pensei em fazer um roteiro
semelhante aqui em São Lourenço, já que faço artesanato e gostaria de receber
visitantes em casa. No dia seguinte saí procurando pessoal para fazerem parte do
que chamei “Caminho do Artesanato Rural”. Já tinha ouvido falar da moça que
fazia doce – Cléa e do sítio que vendia queijo. E lá fui eu convidá-los para
participar do meu sonho. Precisava de mais pessoas, e perguntando, descobri o
Ulisses e a Ana Sílvia. E ainda tinha minha vizinha, a Patrícia. Assim, com seis
artesãos, em cinco pontos de visitação, nasceu o caminho. Como a meta era não
gastar dinheiro, saímos em busca de patrocínio para os folhetos e placas indicativas.
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Pedi para meu filho Roberto, que é desenhista, criar a nossa marca: uma casinha
com chaminé, cerca, árvore ao lado e uma estradinha subindo a montanha, de onde
se via o sol. (GONÇALVES, 2019)

Flora ainda nos contou que em 2005, após a visita de representantes da Estrada Real, Centro
Cape e Ministério do Turismo, para conhecer o roteiro Caminho do Artesanato, surgiu a
oportunidade de enviar um projeto para o Ministério buscando auxílio para a construção de
uma sede própria do Caminho. Com a aprovação do Projeto junto ao Ministério do Turismo, a
Prefeitura Municipal de São Lourenço cedeu o espaço onde foi construída a sede inaugurada
em 2012.
Em 2013 também se iniciou a obra para a construção dos Box para a melhor instalação da
FEIRART localizada na rua lateral do Parque das Águas de São Lourenço.

Foto: Notícias do Jornal Municipal e Regional “O Popular.Net” 2013 Página Oficial –


Acesso: 26 de Junho de 2019

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Foto: Notícia do Jornal “Correio do Papagaio” veiculada em 2015 Página Oficial – Acesso: 26 de
Junho de 2019

Foto : Notícia veiculada pelo Instituto Estrada Real – Página Oficial – Acesso: 26 de Junho de
2019

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Foto : Notícia veiculada pela Secretaria de Turismo de Minas Gerais – Página Oficial –
Acesso: 26 de Junho de 2019

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4.2 RELAÇÃO IDENTITÁRIA: O ARTESANATO E A CIDADE


DE SÃO LOURENÇO.

Os coletivos de artesanato são expressão de um saber coletivo, marcado pela tradição urbana.
No primeiro momento tivemos uma ampla abordagem de como teríamos a perspectiva dos
nossos coletivos dentro do que poderíamos enquadrar como um Patrimônio Imaterial legítimo
da nossa cidade no campo dos saberes, uma vez que esse processo culminou no
reconhecimento dos nossos Coletivos de Artesanato como Patrimônio Imaterial da cidade,
registrado no livro dos saberes. Uma vez que temos uma enorme variedade de matéria prima e
técnicas, como discriminadas na Análise do bem Cultural, não teríamos como estabelecer um
material e técnica para dar continuidade ao processo de forma legítima, Ponderou-se então
justamente os coletivos com a ampla rede de atuação, manuseamento das matérias primas e
seus produtos finais que não se encerram em si mesmos, mas que são portadores da nossa
memória e da nossa história. Nesse sentido, encontramos subsidio para darmos corpo e
reconhecimento aos nossos coletivos de artesanato, como referências de um saber coletivo
que envolve mais de 300 pessoas da nossa comunidade e que tem seus produtos portadores da
nossa identidade e memória, construídos em diversos saberes únicos, que em coletivo
expressão nossos saberes no fomento da nossa identidade.

Flora Maria Mello Gonçalves nos remeteu, em entrevista à Paula Alves Netto, para fins deste
dossiê, à suas memórias de infância em relação ao artesanato que era vendido na ponte que
dava acesso ao Parque das Águas.

Naquela época vendiam muito caqui na rua, na década de 50. Hoje é mais
jabuticaba, mas era caqui, aquele duro, nem era aquele mais gostoso e macio.
Era o duro. E aí o papai comprou e encheu aquela cesta linda, eu acho ela
linda, vende até hoje. Aquela cesta de palha de milho que tem uma tampa
para cada lado. É uma das tradições da cidade. O que eu lembro que mais
tinha eram as cestas, vendiam na ponte que vai para o Parque. Era mais palha
de milho e bambu, os fios eram trançados em moldes de madeira. Lembro
também que na época usavam papel celofane para a cesta ficar colorida,
enrolavam em alguns fios o papel celofane vermelho, verde ou azul e
intercalavam com a cor natural da palha. Era bonito, diferente, lembro até
hoje. (GONÇALVES, 2019)

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FOTO: Grupo memórias de São Lourenço

Assim como um grande número de pessoas da nossa cidade, pesquisadores e curadores da


nossa cultura e história, compreendemos os coletivos de artesanato como importante agente
multiplicador de educação patrimonial. Os artesãos vivem um constante processo de criação
cultural, marcando presença nos momentos mais importantes da vida citadina. Além disso, os
coletivos configuram-se como espaço de apropriação da comunidade e visitantes a cerca dos
nossos Patrimônios tombados e Registrados, fazendo uma ponte entre a nossa identidade e
aquele que nos vê e deseja levar uma lembrança que resignifique nosso município.

Logo, recomenda-se o Registro dos Coletivos de Artesanato como forma de valorizar suas
ações de apropriação, identidade, sua prática cultural tradicional, bem como sua relevância
dentro do espaço do saber tradicional mineiro.

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5 DOCUMENTAÇÃO AUDIOVISUAL

Alguns Vídeos sobre os Coletivos de Artesanato podem ser vistos na Internet

Programa 759 – Viação Cipó - https://youtu.be/-cUo-rUgp50

Achamos em Minas - https://www.youtube.com/watch?v=64Q9T3d4PBU


https://noticias.r7.com › minas-gerais › balanco-geral-mg › videos › achamos-em-minas...
Feira do Artesanato Mineiro https://www.youtube.com/watch?v=TLyB14A1yo0

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São Lourenço Viva seu destino – São Lourenço Convention & Visitors Bureau
https://www.youtube.com/watch?v=iIQ8tsgKZU0

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A seguir, DVD com registros sobre os coletivos de artesanato:

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6 PLANO DE SALVAGUARDA

O Plano de Salvaguarda se caracteriza como instrumento de apoio, gestão e fomento de bens


culturais registrados como patrimônio cultural. Diante da especificidade do contexto de
recriação das manifestações e do processo dinâmico da cultura, as medidas de salvaguarda
devem ser flexíveis, permitindo ajustes de acordo com situações que eventualmente ocorram.

No entanto, é imprescindível que sejam traçados parâmetros gerais baseados em ações de


produção, reprodução, transmissão e divulgação dos saberes e práticas associados ao bem,
além do apoio ao protagonismo e à organização dos grupos detentores de saberes e práticas.

De acordo com a Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial (UNESCO,


2006):

Entende-se por “salvaguarda” as medidas que visam garantir a viabilidade


do patrimônio cultural imaterial, tais como a identificação, a documentação,
a investigação, a preservação, a proteção, a promoção, a valorização, a
transmissão – essencialmente por meio da educação formal e não-formal - e
revitalização deste patrimônio em seus diversos aspectos.

O reconhecimento dos Coletivos de Artesanato como um bem cultural relevante para o


município de São Lourenço é uma ação que reforça esta valorização da cultura popular
artesanal no estado de Minas Gerais. Mas esta importância não deve se esgotar apenas neste
ato institucional, é preciso projetar uma série de ações que possam contribuir para a
continuidade de sua produção e para a sua difusão dentro e fora do município de São
Lourenço. Este é a função do Plano de Salvaguarda aqui proposto, estabelecido a partir dos
principais problemas identificados durante o trabalho de campo e a coleta de informações para
a produção deste dossiê.

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7.1 IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS DE DESAPARECIMENTO

As informações e os depoimentos coletados durante o trabalho de campo permitiram


reconhecer os problemas que envolvem a recriação e apropriação dos Coletivos de Artesanato
como um bem cultural imaterial no município de São Lourenço. A seguir serão listados os
principais problemas identificados.

7.1.1 Problema relacionado à difusão da tradição:

• Problema 1: Falta de um site que divulgue os artesãos, seus coletivos e seus trabalhos para
a comunidade local e visitantes. Muitas vezes nem os próprios artesãos tem conhecimento dos
trabalhos feitos fora do coletivo. Embora dois coletivos tenham páginas na internet, somente o
Centro Cultural Caminho do Artesanato consegue mapear suas ações e promover seus
artesãos e suas artes por meio deste veículo.

7.1.2 Problemas relacionados à execução da tradição:

Problema 1: Recursos financeiros escassos para viagens, manutenção e promoção.

Os recursos dos coletivos não são suficientes para financiar as viagens as mais importantes
Feiras e Oportunidades de Minas Gerais. Muitas vezes os artesãos ficam restritos a participar
de eventos apenas no entorno de São Lourenço. Outro problema diagnosticado é que mesmo
nas feiras que acontecem em São Lourenço, é cobrado taxas altas dos artesãos para ratear as
despesas, muita vezes tornando inviável suas participações, uma vez que as mesmas são
realizadas através de iniciativas privadas. Apesar de contar com um espaço próprio e boa
organização, os coletivos não possuem recursos suficientes para aquisição de materiais para
realizar oficinas gratuitas a população. Além disso, só o coletivo Trem das Artes possui
uniforme para todos os integrantes.

Problema 2: Os Coletivos de Artesanato são formados, em sua maioria ,por pessoas idosas. A
pequena presença de jovens nos coletivos pode levar ao longo do tempo, a desaparecer os
grupos.

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7.2 DIRETRIZES E MEDIDAS DE VALORIZAÇÃO DO BEM


CULTURAL

A dificuldade de formação de mapear e conhecer os trabalhos artesanais, os artesãos e por


consequência os Coletivos de artesanato dentro do seu ambiente, causa uma certa indiferença
aos moradores, uma vez que é preciso conhecer para valorizar. Dar à população a
possibilidade de conhecer a história, de registrá-la e reconhecer seus protagonistas, pode gerar
um tipo de valorização dentro da “casa”, respeitando e recriando espaços para os Coletivos de
Artesanato em ações de decoração da cidade, como por exemplo, no Natal, confecção de
brindes e troféus para eventos, e inclusive utensílios e vestimentas para a própria comunidade.

Por se tratar de saberes, a população consciente do valor deste bem, vai refletir também
quanto ao problema de execução, falta de pessoas jovens que se interessem pelas práticas
tradicionais artesanais, criando assim espaço e referências para que se promovam ações de
capacitação junto a este público.

O problema subsequente refere-se à escassez de financiamento para as atividades dos


coletivos. Apesar de serem considerados de grande visitação turística, os Coletivos muitas
vezes não vendem tanto, uma vez que grande parte dos visitantes se interessa pelas peças,
tiram fotos, mas não efetivam a compra. O recurso financeiro proveniente do setor comercial
muitas vezes é retirado para o próprio sustento, e não é suficiente para manutenção de todas as
atividades citadas de interesse do coletivo. Assim, recomenda-se a busca de patrocinadores
privados que possam apadrinhar novos alunos artesãos, bem como contribuir para a
participação dos coletivos em eventos fora de São Lourenço.

7.3 DETALHAMENTO DAS AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS

A partir da observação dos problemas e das sugestões indicadas nos tópicos acima foi
elaborado um plano de salvaguarda que sugere um conjunto de iniciativas que podem a curto,
médio e longo prazo, ajudar a conservar e difundir as práticas que envolvem a recriação dos
Coletivos de Artesanato.

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AÇÃO 1 – Reuniões periódicas para a discussão sobre o Plano de Salvaguarda

A) Objetivo da ação

- Analisar as ações propostas pelo Plano de Salvaguarda que, como indicado, têm um caráter
sugestivo, podendo ser aplicadas ou modificadas conforme as análises dos representantes
envolvidos neste processo.

B) Desenvolvimento da ação
- Estas reuniões deverão ocorrer ao longo do tempo previsto para a execução do Plano de
Salvaguarda e envolver representantes da Diretoria de Cultura, do Conselho Municipal do
Patrimônio Cultural e Coletivos de Artesanato.

- As datas para a realização destes encontros deverão ser definidas pelos representantes
envolvidos neste debate, conforme suas disponibilidades.

C) Expectativa:

- O debate e acompanhamento das ações previstas ou inseridas no Plano de Salvaguarda


apresenta-se como essencial para o seu sucesso e, consecutivamente, para a preservação da
prática cultural dos Coletivos de Artesanato.

AÇÃO 2 – Divulgação sobre o Registro dos Coletivos de Artesanato em Espaço Digital.

A) Objetivo da ação: Difundir no Espaço Digital o reconhecimento oficial dos Coletivos de


Artesanato como um bem cultural imaterial importante para o município de São Lourenço,
valorizando seus aspectos históricos e culturais e sua relação com a sociedade.

B) Desenvolvimento da ação: Adicionar aos sites da Prefeitura Municipal de São Lourenço,


áreas específicas que informem sobre o registro dos Coletivos de Artesanato como bem
imaterial da cidade. Criar mapeamento e agenda dos coletivos de artesanato e seus artesãos
em plataforma web gerenciada pela Diretoria de Cultura.

C) Expectativa: A inclusão de informações sobre os coletivos no meio digital é uma forma


simples e dinâmica de valorizar a sua história e saberes, além de atingir um público mais
jovem e amplo.

Prefeitura Municipal de São Lourenço/MG – Prefeita: Célia Shiguematsu Cavalcanti Freitas Lima
Diretoria de Cultura – Chefe do Setor: Paula Alves Netto
Processo de Registro do Patrimônio Imaterial – Coletivos de Artesanato Página 25 de 27
Ano 2020 | Exercício 2022

AÇÃO 3 – Inclusão dos Coletivos em projetos municipais e parcerias com o setor


privado

A) Objetivo da ação: Oportunizar novos campos de ação dos Coletivos de artesanato.

B) Desenvolvimento da ação: sugere-se chamamento dos coletivos para a realização de


decorações municipais, por exemplo, no Natal, com absorção destes na memória coletiva
impressa em espaços reconhecidos pela comunidade são-lourenciana.

C) Expectativa: integração entre o público da cidade e os artesãos; estímulo à


contratação de mão de obra artesanal e local, valorizando o artesão e sua arte, propiciando
assim que o empresariado também conheça e posteriormente chame estes para execução de
ações que podem ser absorvidas pelos coletivos. Ampliando assim ações de diálogo com o
setor privado.

AÇÃO 4 – Feiras de Artesanato

A) Objetivo da ação: Fomentar a integração dos Coletivos de Artesanato de São


Lourenço e dar prospecção aos Artesanatos de São Lourenço em outros municípios mineiros

B) Desenvolvimento da ação: Apoio com estrutura para que os nossos Coletivos


possam participar de Feiras Estaduais e Intermunicipais realizadas em São Lourenço e
também para que nossos Coletivos possam expor seus produtos em Feiras realizadas em
outros territórios Mineiros.

C) Expectativa: Ampliar a participação dos Coletivos no espaço urbano de São


Lourenço e agregar outros coletivos e artesãos das cidades Sul Mineiras à cultura
tradicional Local; e também que os nossos Coletivos possam levar seus produtos para
outras regiões de Minas Gerais, agregando valor ao nome e a identidade da nossa cidade.

Prefeitura Municipal de São Lourenço/MG – Prefeita: Célia Shiguematsu Cavalcanti Freitas Lima
Diretoria de Cultura – Chefe do Setor: Paula Alves Netto
Página 26 de 27 Processo de Registro do Patrimônio Imaterial – Coletivos de Artesanato
Ano 2020| Exercício 2022

7.4 CRONOGRAMA

CRONOGRAMA
2020 2021 2022

AÇÃO

1 Trimestre
2 Trimestre
3 Trimestre
4 Trimestre
1 Trimestre
2 Trimestre
3 Trimestre
4 Trimestre
1 Trimestre
2 Trimestre
3 Trimestre
4 Trimestre
AÇÃO 1 – Reuniões periódicas para
a discussão sobre o Plano de
Salvaguarda
AÇÃO 2 - Divulgação sobre o
Registro dos Coletivos de
Artesanato em Espaço Digital
AÇÃO 3 – Inclusão dos Coletivos em
projetos municipais e parcerias com o
setor privado

AÇÃO 4 – Feiras de Artesanato

Prefeitura Municipal de São Lourenço/MG – Prefeita: Célia Shiguematsu Cavalcanti Freitas Lima
Diretoria de Cultura – Chefe do Setor: Paula Alves Netto
Processo de Registro do Patrimônio Imaterial – Coletivos de Artesanato Página 27 de 27
Ano 2020 | Exercício 2022

8 FICHA TÉCNICA

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO LOURENÇO/MG


Prefeita: Célia Shiguematsu Cavalcanti Freitas Lima
Setor Responsável: Diretoria de Cultura
Responsável: Paula Alves Netto
Rua Aristotelina Bittencourt, 99 – São Lourenço Velho
CEP: 37.470-000 | Tel: (35)
e-mail: cultura@saolourenco.mg.gov.br | web site: www.saolourenco.mg.gov.br

EXECUÇÃO
Levantamento (fev/2019): Maria Aparecida Duarte Nunes(Historiadora) / Paula Alves
Netto (chefe do setor responsável / Turismóloga com formação em Patrimônio e Cultura
pelo Estado de Minas Gerais, Graduada em Artes, Graduando em História e Pós
graduando em Literatura, Cultura e Ensino das Artes)).).
Elaboração (abr/2019): Paula Alves Netto (Turismóloga)
Revisão (out/2020): Minas Colosso Turismo e Produção Cultural

Maria Aparecida Duarte Nunes Minas Colosso Turismo e Produção Cultural

Prefeitura Municipal de São Lourenço/MG – Prefeita: Célia Shiguematsu Cavalcanti Freitas Lima
Diretoria de Cultura – Chefe do Setor: Paula Alves Netto

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