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PROJECTO MELHORAR APRENDIZAGEM E EMPODERAR RAPARIGAS EM MOÇAMBIQUE

ESCOLA PRIMARIA COMPLETA DE ROVUMA– ZAMBEZIA, LUABO

PROJECTO EXECUTIVO

MEMÓ RIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA DE

CAMBO MARQUEZA ENGENHEIROS CONSULTORES E ASSOCIADOS, LDA


Av. Samora Machel, Zona 1, N. 529 – Quelimane, Telemó vel Nº 82 5162320/86 5162323 - - E-Mail:
cambomarqueza@Yahoo.Com.Br
Índice
I. INTRODUÇÃ O.................................................................................................................................................. 5
II. REABILITAÇÕ ES............................................................................................................................................. 9
III. DESCRIÇÃ O DOS TRABALHOS........................................................................................................... 10
1. PRELIMINARES E ESTALEIRO........................................................................................................... 10
2. LIVRO DE OBRA....................................................................................................................................... 10
3. DEMOLIÇÕ ES............................................................................................................................................ 10
4. IMPLANTAÇÃ O........................................................................................................................................ 10
5. ESCAVAÇÕ ES............................................................................................................................................ 11
6. CARGA, DESCARGA E TRANSPORTE............................................................................................... 11
IV. BETÕ ES, COFRAGENS E ARMADURAS........................................................................................... 11
1. PEDRA......................................................................................................................................................... 11
2. AREIA........................................................................................................................................................... 11
3. CIMENTO.................................................................................................................................................... 12
4. MISTURA.................................................................................................................................................... 12
5. BETONAGEM............................................................................................................................................ 12
6. COFRAGENS.............................................................................................................................................. 13
7. ARMADURAS............................................................................................................................................ 13
8. JUNTAS DE EXPANSÃ O (caso existam).......................................................................................... 14
9. BETÃ O DE LIMPEZA SOBRE SAPATAS E VIGAS DE FUNDAÇÃ O.........................................14
10. BETÃ O DE ENCHIMENTO DE FUNDAÇÕ ES............................................................................. 15
11. VIGAS....................................................................................................................................................... 15
12. LINTÉ IS................................................................................................................................................... 15
V. PAVIMENTOS................................................................................................................................................ 15
1. NOVOS EDIFÍCIOS................................................................................................................................... 15
2. REABILITAÇÕ ES...................................................................................................................................... 16
VI. ALVENARIAS E BLOCOS....................................................................................................................... 16
1. NOVOS EDIFÍCIOS................................................................................................................................... 16
2. REABILITAÇÕ ES...................................................................................................................................... 16
VII. CAIXILHARIAS.......................................................................................................................................... 16
VIII. CARPINTARIAS........................................................................................................................................ 17
1. MADEIRAS................................................................................................................................................. 17
1. REBOCOS NORMAIS............................................................................................................................... 17
IX. PINTURAS.................................................................................................................................................. 18
1. NOVOS EDIFÍCIOS................................................................................................................................... 18
2. REABILITAÇÕ ES...................................................................................................................................... 18
X. VIDROS............................................................................................................................................................ 18
XI. COBERTURA.............................................................................................................................................. 19
XII. ABASTECIMENTO DE Á GUA, DRENAGEM DE Á GUAS PLUVIAIS E ESGOTOS................19
1. REGULAMENTOS.................................................................................................................................... 19
2. ABASTECIMENTO DE Á GUA E SUA DESTRIBUIÇÃ O................................................................19
3. Á GUAS PLUVIAIS..................................................................................................................................... 20
4. ESGOTOS.................................................................................................................................................... 20
XIII. INSTALAÇÃ O ELÉ CTRICA.................................................................................................................... 20
MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

REABILITAÇÃ O, DEMOLIÇÕ ES E CONSTRUÇÃ O DE NOVOS EDIFÍCIOS.

 Reabilitaçã o de 2 Blocos correspondente a 7 salas de aula;


 Demoliçã o de 4 Blocos Correspondente a 13 salas de aula;
 Demoliçã o dos sanitá rios (latrinas) existentes;
 Remoçã o da tenda utilizada como uma sala de aula;
 Construçã o de 4 Blocos correspondente a 12 salas de aula;
 Construçã o do bloco administrativo (secretaria/administraçã o, biblioteca e sala de
informá tica);
 Construçã o de um sanitá rio;
 Construçã o da torre de á gua.

I. INTRODUÇÃO
A presente memó ria descritiva e justificativa refere-se ao projecto de requalificaçã o da
Escola Primá ria Completa de Rovuma, a Escola Bá sica. O projecto compreende: demoliçã o
de 13 salas de aula e dos sanitá rios (latrinas) existentes assim coma a Remoçã o da Tenda
existente no terreno utilizado como sala de aulas, reabilitaçã o de 7 salas de aula. A partir do
levantamento feito em cooredenacao com os representantes da escola, foi concluida a
necessidade de construçã o de 12 salas de aula, um bloco administrativo
(secretaria/administraçã o, biblioteca e sala de informá tica), um sanitá rio e a respectiva
torre de á gua.

O levantamento feito pela consultoria no dia 29 de Dezembro de 2022, fez a avaliaçã o das
condiçõ es dos edifícios existentes e as necessidades da escola, de modo a criar condiçõ es
para a elevaçã o da EPC ROVUMA.

Em termos de intervençõ es a consultoria propõ e: demoliçã o de salas precá rias e dos


sanitá rios, reabilitaçã o de salas e residência do director de acordo com os critérios de
resiliência a observar, e ainda a construçã o de novos edifícios segundo o pacote de Sismo
propostos pelo MINEDH em funçã o do zoneamento.

Os edifícios a demolir, de acordo com a aná lise da consultoria e com base no Diploma
Ministerial n.° 122/2021, nã o respondem aos critérios de resiliência exigidos a edifícios
escolares.

Edifícios Existentes
1, 2, 3 e 4: Blocos de salas de aulas em Pessimo Estado.
5, 6, 7 e 8: Interiores e Exteriores de Edificios em Pessimo Estado.

9, 10, 11 e 12: Sanitá rios em Pessimo Estado.


Edifícios a reabilitar e/ou requalificar

13 e 14: Bloco de 3 e Bloco de 4 salas de aulas em Construcao.

15 e 16: Interior do Bloco de 3 Salas de aula e Aspectos graves na estrutura.


17, 18, 19 e 20: Bloco de 3 salas de aulas e bloco de 3 salas de aulas e interior das salas em estado
grave de desgaste nos Pavimentos.

II. REABILITAÇÕES
As principais intervençõ es para reabilitaçã o dos edifícios compreendem a remoçã o e
substituiçã o de chapas de cobertura e sua estrutura, pavimentos, pinturas, substituiçã o de
grelhas por janelas vidradas, substituiçã o de portas, caleiras e tubos de queda que nã o
estejam em condiçõ es (de acordo com o mapa de quantidades) e reparaçã o de fissuras.

A remoçã o de estrutura e chapas de cobertura deve ser feita com observâ ncia de medidas
de segurança, e de forma a permitir o seu aproveitamento na construçã o de salas de aula
temporá rias (ou outros fins se a escola definir).

A substituiçã o de grelhas por janelas vidradas, tem como conceito principal a


uniformizaçã o dos edifícios, novos e antigos, afectando igualmente as substituiçã o de
portas que nã o se encontrem em bom estado e com falta de elementos de ferragem como
fechaduras, e dobradiças.

Para receber nova pintura, as paredes deverã o ser devidamente raspadas.

A reparaçã o de fissuras em paredes deve ser antecidido de corte, picotagem e tapamento


de fissuras usando rede galinheira com argamassa de cimento e areia ao traço 1:4.
III. DESCRIÇÃO DOS TRABALHOS

1. PRELIMINARES E ESTALEIRO
Antes de iniciar com a implantaçã o das obras, deve-se proceder com a capinagem, limpeza
e regularizaçã o do terreno de implantaçã o, com vista a facilitar a boa implantaçã o e
execuçã o da obra.

Apó s regularizaçã o, será montado o estaleiro num ponto estratégico do terreno tendo em
conta com a á rea da implantaçã o da obra.

2. LIVRO DE OBRA
Na obra existirá a cargo do empreiteiro, o livro de registo previsto nos regulamentos, o qual
será rigorosamente escriturado, mantendo-se sempre actualizado.

3. DEMOLIÇÕES
A demoliçã o pode ser definida como o conjunto de trabalhos efectuados para remover uma
estrutura existente e para viabilizar o reaproveitamento do mesmo espaço.
A demoliçã o deve ser feita manualmente, utilizando ferramentas manuais como marteletes
e marretas. Este processo deve ser feito cuidadosamente de modo a garantir segurança dos
trabalhadores e a nã o afectar negativamente a estrutura do edifício, para além de permitir
o reaproveitamento dos materiais.

4. IMPLANTAÇÃO
A implantaçã o será de acordo com a planta de fundaçõ es, tendo em conta os afastamentos
definidos na planta de implantaçã o. A montagem de cangalhos, deverá ser feita com estacas
espaçadas em dois metros no má ximo, de modo que estes (cangalhos) fiquem bem firmes e
nivelados e que possam permitir a marcaçã o de todos os pormenores de fundaçõ es.

As cruzetas de estacas devem ser de barrotes de pinho com secçã o 50x75mm pregadas no
topo das estacas. As estacas de cangalhos serã o cravadas no solo a 30 cm em relaçã o aos
caboucos.
5. ESCAVAÇÕES
As escavaçõ es serã o executadas como definido nas peças desenhadas até se obter as cotas
nelas indicadas.

O método de execuçã o das escavaçõ es, é da livre escolha do empreiteiro, devendo porém
permitir o bom andamento dos trabalhos e satisfazer as condiçõ es de segurança do pessoal
e de eventuais existências vizinhas.

Os materiais escavados e que nã o venham a ser utilizados deverã o ser imediatamente


transportados para vazadouro, fora da zona da obra;

O fundo das escavaçõ es será regularizado por forma a ficar sem covas ou ressaltos.

6. CARGA, DESCARGA E TRANSPORTE


A carga, a descarga e transportes dos materiais para a obra, serã o executados com todo o
cuidado e por meios a escolha do empreiteiro. Este será o ú nico responsá vel por
degradaçõ es causadas no edifício, na via pú blica e por quaisquer embaraços no trâ nsito.

As mediçõ es e respectivos preços unitá rios sã o parte integrada dos preços compostos das
escavaçõ es e dos aterros. Nã o se consideram empolamentos.

As distâ ncias de transporte, quaisquer que venham a ser, nã o serã o consideradas como
trabalhos a mais ou como trabalhos a menos.

IV. BETÕES, COFRAGENS E ARMADURAS

1. PEDRA
A pedra para todos os betõ es será dura, limpa e isenta de argilas ou outros materiais que
comprometam a solidez do betã o, e da granulometria aprovada e a dimensã o má xima da
brita será de 4cm.

2. AREIA
A areia deverá ser limpa de grã o grosso do tipo normal da localidade devendo ser lavada
sempre que contenha sal.
3. CIMENTO
Todo o tipo de cimento a aplicar será do tipo “PORTLAND” de acordo com os regulamentos
em vigor;

O cimento será sempre da mesma qualidade, nã o se admitindo qualquer mistura;

A quantidade de á gua a empregar nas amassadoras, será a suficiente para que o betã o
tenha a consistência plá stica conveniente, que nã o deve exceder o valor 0,04;

Caso se verifique a impossibilidade de se conseguir as plasticidades previstas com os


agregados disponíveis, em caso algum será permitido o aumento do factor á gua/cimento,
devendo-se reduzir a quantidade dos agregados até atingir a consistência desejada

4. MISTURA
A mistura deverá ser feita mecanicamente, salvo para betõ es de qualidade 3 (quando
autorizado pela fiscalizaçã o) e, será feito de modo que depois de bem amassado, tenha a
consistência desejada, seja homogéneo ou de cor uniforme.

A á gua deve ser adicionada de forma gradual, numa dosagem exata e regular.

É essencial que a mistura seja despejada sobre um estrado que nã o permita a fuga de á gua,
e nã o deverá permanecer sem ser aplicada por mais de meia hora – 30 minutos;

As amassaduras serã o feitas por sacos completos de cimento que deverã o ser devidamente
pesados, nã o se admitindo diferenças superiores a 2%;

O betã o que tenha sofrido começo de presa na amassadura ou na betoneira ainda que
remolhado, nã o poderá ser aplicado e deverá ser retirado da obra.

5. BETONAGEM
Todos os trabalhos de betonagem e aplicaçã o dos betõ es devem ser de acordo com os
regulamentos em vigor no país, e com acompanhamento da fiscalizaçã o.

O betã o deverá ser aplicado cuidadosamente, seguido de vibraçã o para eliminaçã o de


vazios.
Nos dias subsequentes a betonagem (durante 7 dias), deve-se garantir a rega ou aplicaçã o
de outro método aprovado pela fiscalizaçã o para reduzir a perda de humidade (por acçã o
de vento ou sol), garantindo assim a obtençã o da necessá ria resistência dos elementos
estruturais.

6. COFRAGENS
As cofragens devem ser executadas de modo a que se obtenham superfícies lisas,
desempenadas correspondendo exactamente as peças desenhadas respectivas;

Os escoramentos deverã o ser indeformá veis as cargas a que estarã o sujeitos no decorrer da
betonagem.

A Madeira dos moldes deverá ser apresentar boa ligaçã o e nã o permitir a saída da base
líquida do betã o;

Todos os moldes deverã o ser bem regados antes da betonagem.

7. ARMADURAS
As armaduras serã o de aço da classe e características indicada nas peças desenhadas e mais
elementos do projecto, com as características regulamentares;

As secçõ es, comprimentos e formas serã o as determinadas pelo cá lculo e indicadas nas
peças desenhadas;

As armaduras deverã o ser limpas antes de serem colocadas nas cofragens;

A dobragem cumprirá o projecto e será feita a frio;

Nã o será permitido o emprego de varõ es tortos que nã o correspondam as formas


prescritas nos pormenores de execuçã o;

As armaduras serã o colocadas nas cofragens, nas posiçõ es indicadas no projecto e de modo
que se mantenham firmes durante a colocaçã o do betã o, conservando-se inalterá veis as
distâ ncias das barras entre si e as faces internas das cofragens;
Os desvios tolerados em relaçã o a posiçã o exacta de cada armadura nã o poderã o
ultrapassar metade do seu diâ metro e em caso algum ser superior a 6mm;

Permite-se, para isso, o uso de arame de tarugos de aço ou de tacos de betã o;

Nas lajes deverá ser feita a amarra entre si dos ferros em todos os cruzamentos;

Nã o será autorizada a betonagem sem que as armaduras estejam todas totalmente


montadas;

Os estribos e as cintas deverã o abraçar bem as barras a ligar, devendo a parte curva ficar
em contacto com as barras;

O arame para ligaçã o deverá ser de boa qualidade e de diâ metro aproximado a 1,5mm.

8. JUNTAS DE EXPANSÃO (caso existam)


1. Serã o sempre localizadas conforme a indicaçã o no projecto e realizadas em
conformidade;

2. Antes do seu enchimento deverã o ser limpas de todo excesso de argamassas;

3. O enchimento deverá ser feito depois da cura final e com betã o bem seco de forma a ficar
com uma vista agradá vel.

4. No exterior as juntas serã o tomadas com MASTIC apropriado com grande poder de
aderência e expansã o, com 2 cm de espessura no mínimo.

9. BETÃO DE LIMPEZA SOBRE SAPATAS E VIGAS DE FUNDAÇÃO


1. As cotas definidas em planta, no projecto de estabilidade, a eixo dos pilares, sã o a base
para a implantaçã o do respectivo projecto;

2. Serã o executadas em conformidade com as prescriçõ es do projecto de estabilidade e o


dimensionamento definido nas peças desenhadas;

O betao de limpeza deverá ser executado com pelo menos um (1) dia de antecedência a
colocaçã o das armaduras do betã o armado que lhe irã o ser sobrepostas.
10.BETÃO DE ENCHIMENTO DE FUNDAÇÕES
1. Serã o executados em conformidade com o projecto de estabilidade;

2. O betã o e as armaduras serã o das classes especificadas pelo Projecto da Especialidade;

3. Quando nada estiver definido utilizar-se-á B25;

4. Antes da colocaçã o do betã o, deverá limpar-se a superfície em que assentará ;

5. Deverá dispor-se por camadas transversais aos caboucos, com espessura definitiva, se
esta for inferior a 60 cm e, se possível, a fim de que as camadas nã o fiquem separadas umas
das outras, por superfícies secas que nã o permitam boa ligaçã o.

6. O emprego do betã o, deverá fazer-se tã o rá pido quanto possível a fim de que as camadas
nã o fiquem separadas umas das outras, por superfícies secas que nã o permitam boa
ligaçã o.

11.VIGAS
As vigas obedecerã o as dimensõ es determinadas pelo projecto e serã o vigas em betã o
armado e com dimensõ es de acordo com especificaçõ es do projecto.

12.LINTÉIS
Os lintéis para vã os nã o superiores a 1,50m poderã o ser executados em estaleiro com a
dosagem de 1:2:4.

V. PAVIMENTOS

1. NOVOS EDIFÍCIOS
Os pavimentos serã o em betã o armado com a espessura indicada no projecto. O
acabamento será argamassa de cimento e areia afagada a helicó ptero, de acordo com o
projecto executivo.

2. REABILITAÇÕES
Os pavimentos danificados serã o demolidos, sucedido de aplicaçã o de betã o simples, e
finalmente execuçã o de nova betonilha de regularizaçã o e betonilha queimada.
VI. ALVENARIAS E BLOCOS

1. NOVOS EDIFÍCIOS
Os blocos de cimento deverã o ser fabricados de acordo com as normas internacionalmente
aceites.

As paredes deverã o ser elevadas completamente verticais e alinhadas, assentando os


blocos com argamassa de cimento e areia ao traço de 1:5 atacando bem todas as juntas que
deverã o ser cheias em toda a extensã o dos blocos.

Todos os blocos devem ser molhados antes do assentamento.

As alevenarias de paredes exteriores deverã o ser executadas com blocos de pelo menos 20
cm de espessura.

2. REABILITAÇÕES
As fissuras serã o reparadas da seguinte maneira:

Aplicaçã o de uma demã o farta de impermeabilizante sobre a fissura e laterais, e repetiçã o


do processo 6 a 8 horas depois da primeira aplicaçã o (de acordo com as instruçõ es do
produto). Fixaçã o de tela de poliéster, de 20 cm de largura, sobre toda a faixa da fissura,
tendo como orientaçã o o centro.

VII. CAIXILHARIAS
Toda a caixilharia (portas, aros e caixilhos), serã o de madeira de umbila ou chanfuta. Os
aros deverã o ser fixados nas paredes por meio de pregos corrugados de 5” a 6” como
ganchos que serã o colocados em janelas a 200mm, sendo dois a partir de cada canto e em
porta, sendo três a 300mm do cabeçario e de baixo para centro.

Nas janelas, os caixilhos exteriores serã o aplicados folha de vidro comum de 3 a 4mm de
espessura, enquanto os caixilhos interiores, serã o aplicados rede mosquiteira plá stica. A
fixaçã o dos vidros, em caixilhos comum, será com massa betuminosa elá stica apropriada.
As portas e janelas, serã o equipadas de toda ferragem necessá ria para o seu bom
funcionamento

VIII. CARPINTARIAS
Todos os materiais de carpintaria devem ser aprovados pela fiscalizaçã o.

1. MADEIRAS
Toda a madeira a empregar será bem seca, de boa qualidade, livre de fendas, nó s soltos e
outros defeitos que comprometem a qualidade, resistência ou aspecto.

A Madeira a utilizar será apenas Madeira nã o contendo “ BORNE”.

Os acabamentos serã o perfeitos sendo rejeitadas todas as peças que apresentem qualquer
deformaçã o ou defeito.

Todos os aros de portas interiores serã o em Madeira de 1ª qualidade com acabamento a


verniz. Todas as portas interiores e exteriores serã o de acordo com o mapa de vã os.

A madeira devera ser bem armazenada, sobre uma base em estrado de madeira, e num
local livre de humidade e exposiçã o solar.

1. REBOCOS NORMAIS
Todas as paredes interiores e exteriores, serã o rebocadas com argamassa de cimento/areia
ao traço 1:5 e 1:4 respectivamente. O reboco deverá ter espessura mínima de 20mm.
Exigir-se-á , o má ximo de verticalidade das superfícies rebocadas.

IX. PINTURAS

1. NOVOS EDIFÍCIOS
Todas as superfícies a pintar serã o previamente limpas de resíduos de cimento e de outras
sujidades e sempre que necessá rio, passadas a lixa e raspadas.

Deverá ser mantido absoluto asseio no local de execuçã o dos trabalhos, pois será
indispensá vel evitar poeiras e sujidades que possam arruinar as pinturas.
Todas as pinturas deverã o ser executadas de acordo com as instruçõ es dos fabricantes e as
tintas a aplicar serã o de primeira qualidade.

Serã o aplicadas uma (1) primá ria e duas (2) demã os de tinta ou se necessá rio uma terceira
até se atingir o acabamento desejado.

As cores a aplicar serã o de acordo com o projecto, ou escolhidas pelo Dono de Obra.

2. REABILITAÇÕES
Antes da pintura, as paredes devem ser lixadas, de modo que nã o fiquem com marcas ou
ranhuras, e com remoçã o de todo o pó .

Deverá ser aplicado um selador em toda a á rea a receber pintura, aplicando de seguida a
massa corrida.

Deverá ser aplicada uma demã o de tinta primá ria ou cal nas superfícies de paredes
interiores e exteriores.

Serã o aplicadas duas demã os de tinta plá stica PVA nas paredes, com aplicaçã o de tinta
esmalte a duas demaos em caixilharias.

As tintas aplicadas deverã o ser aprovadas pela fiscalizaçã o.

X. VIDROS
Todos os vidros serã o de acordo com o mapa de vã os e em conformidade com os
pormenores.

Deverá ter-se em especial atençã o a necessidade de garantir a rigidez do conjunto e a


estanquidade de todas as peças.

Todo o material metá lico será devidamente tratado contra a corrosã o e com acabamento a
duas (2) demã os de tinta de esmalte de boa qualidade, aprovada pela fiscalizaçã o.

O vidro aplicado deverá ser de acordo com o mapa de vã os e as especificaçõ es técnicas.


XI. COBERTURA
A cobertura será em chapas perfil IBR com 0.6mm de espessura, apoiadas em estrutura de
madeira com barrotes de pinho previamente tratados contra insectos e apodrecimento,
com produtos como creosote ou outros similares a serem aprovados pela fiscalizaçã o.

A sobreposiçã o das chapas, será no mínimo 50mm lateralmente e 100mm


longitudinalmente, ou de acordo com o projecto.

As chapas serã o fixadas nas madres (ver no projecto executivo). A junta dos caimentos,
será eliminada com cumeeiras angulares também de chapas lisa, de acordo com os detalhes
de cobertura.

XII. ABASTECIMENTO DE ÁGUA, DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS E ESGOTOS


Todos os materiais relativos aos sistemas de abastecimento de á gua, drenagem de á guas
pluviais e esgotos devem ser aplicados de acordo com o projecto e especificaçõ es técnicas,
com aprovaçã o da fiscalizaçã o.

1. REGULAMENTOS
Toda a canalizaçã o de á gua, esgotos e drenagem devem obedecer os regulamentos em vigor
e de acordo com as especificaçõ es dos projectos.

2. ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SUA DESTRIBUIÇÃO


O abastecimento de á gua será feito através da abertura de um furo para captaçã o de á gua
subterrâ nea, que será armazenada através de um reservató rio assente na torre de elevaçã o.
O sanitá rio será abastecido através deste sistema.

3. ÁGUAS PLUVIAIS
Estã o previstos elementos para recolha e armazenamento de á gua proveniente da
drenagem nas coberturas, de modo que seja reaproveitada pela escola.
4. ESGOTOS
Os elementos do sistema de esgotos devem ser executados de acordo com o projecto,
devendo ser realizado um ensaio geral do funcinamento do sistema, com acompanhamento
da fiscalizaçã o.

Os escoamentos de á guas brancas e á guas negras devem ser separados.

XIII. INSTALAÇÃO ELÉCTRICA


A instalaçã o eléctrica deverá obedecer o projecto, assim como estar em conformidade com
a regulamentaçã o aplicá vel.

Todos os materiais usados devem ser aprovados pela fiscalizaçã o.

NOTA GERAL:

Tudo o que nã o estiver especificado ou mencionado nesta memó ria descritiva e


justificativa, deverá obedecer aos princípios e normas de engenharia, ao disposto no
Diploma Ministerial n.° 122/2021 – Directrizes Sobre Resiliência à s Ameaças Naturais,
Salvaguardas Ambientais e Sociais para as Edificaçõ es Escolares, assim como das
indicaçõ es prestadas pela fiscalizaçã o.

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Pela CAMBO MARQUEZA ENGENHEIROS CONSULTORES E ASSOCIADOS

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