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PROJECTO EXECUTIVO
I. INTRODUÇÃO
A presente memó ria descritiva e justificativa refere-se ao projecto de requalificaçã o da
Escola Primá ria Completa de Rovuma, a Escola Bá sica. O projecto compreende: demoliçã o
de 13 salas de aula e dos sanitá rios (latrinas) existentes assim coma a Remoçã o da Tenda
existente no terreno utilizado como sala de aulas, reabilitaçã o de 7 salas de aula. A partir do
levantamento feito em cooredenacao com os representantes da escola, foi concluida a
necessidade de construçã o de 12 salas de aula, um bloco administrativo
(secretaria/administraçã o, biblioteca e sala de informá tica), um sanitá rio e a respectiva
torre de á gua.
O levantamento feito pela consultoria no dia 29 de Dezembro de 2022, fez a avaliaçã o das
condiçõ es dos edifícios existentes e as necessidades da escola, de modo a criar condiçõ es
para a elevaçã o da EPC ROVUMA.
Os edifícios a demolir, de acordo com a aná lise da consultoria e com base no Diploma
Ministerial n.° 122/2021, nã o respondem aos critérios de resiliência exigidos a edifícios
escolares.
Edifícios Existentes
1, 2, 3 e 4: Blocos de salas de aulas em Pessimo Estado.
5, 6, 7 e 8: Interiores e Exteriores de Edificios em Pessimo Estado.
II. REABILITAÇÕES
As principais intervençõ es para reabilitaçã o dos edifícios compreendem a remoçã o e
substituiçã o de chapas de cobertura e sua estrutura, pavimentos, pinturas, substituiçã o de
grelhas por janelas vidradas, substituiçã o de portas, caleiras e tubos de queda que nã o
estejam em condiçõ es (de acordo com o mapa de quantidades) e reparaçã o de fissuras.
A remoçã o de estrutura e chapas de cobertura deve ser feita com observâ ncia de medidas
de segurança, e de forma a permitir o seu aproveitamento na construçã o de salas de aula
temporá rias (ou outros fins se a escola definir).
1. PRELIMINARES E ESTALEIRO
Antes de iniciar com a implantaçã o das obras, deve-se proceder com a capinagem, limpeza
e regularizaçã o do terreno de implantaçã o, com vista a facilitar a boa implantaçã o e
execuçã o da obra.
Apó s regularizaçã o, será montado o estaleiro num ponto estratégico do terreno tendo em
conta com a á rea da implantaçã o da obra.
2. LIVRO DE OBRA
Na obra existirá a cargo do empreiteiro, o livro de registo previsto nos regulamentos, o qual
será rigorosamente escriturado, mantendo-se sempre actualizado.
3. DEMOLIÇÕES
A demoliçã o pode ser definida como o conjunto de trabalhos efectuados para remover uma
estrutura existente e para viabilizar o reaproveitamento do mesmo espaço.
A demoliçã o deve ser feita manualmente, utilizando ferramentas manuais como marteletes
e marretas. Este processo deve ser feito cuidadosamente de modo a garantir segurança dos
trabalhadores e a nã o afectar negativamente a estrutura do edifício, para além de permitir
o reaproveitamento dos materiais.
4. IMPLANTAÇÃO
A implantaçã o será de acordo com a planta de fundaçõ es, tendo em conta os afastamentos
definidos na planta de implantaçã o. A montagem de cangalhos, deverá ser feita com estacas
espaçadas em dois metros no má ximo, de modo que estes (cangalhos) fiquem bem firmes e
nivelados e que possam permitir a marcaçã o de todos os pormenores de fundaçõ es.
As cruzetas de estacas devem ser de barrotes de pinho com secçã o 50x75mm pregadas no
topo das estacas. As estacas de cangalhos serã o cravadas no solo a 30 cm em relaçã o aos
caboucos.
5. ESCAVAÇÕES
As escavaçõ es serã o executadas como definido nas peças desenhadas até se obter as cotas
nelas indicadas.
O método de execuçã o das escavaçõ es, é da livre escolha do empreiteiro, devendo porém
permitir o bom andamento dos trabalhos e satisfazer as condiçõ es de segurança do pessoal
e de eventuais existências vizinhas.
O fundo das escavaçõ es será regularizado por forma a ficar sem covas ou ressaltos.
As mediçõ es e respectivos preços unitá rios sã o parte integrada dos preços compostos das
escavaçõ es e dos aterros. Nã o se consideram empolamentos.
As distâ ncias de transporte, quaisquer que venham a ser, nã o serã o consideradas como
trabalhos a mais ou como trabalhos a menos.
1. PEDRA
A pedra para todos os betõ es será dura, limpa e isenta de argilas ou outros materiais que
comprometam a solidez do betã o, e da granulometria aprovada e a dimensã o má xima da
brita será de 4cm.
2. AREIA
A areia deverá ser limpa de grã o grosso do tipo normal da localidade devendo ser lavada
sempre que contenha sal.
3. CIMENTO
Todo o tipo de cimento a aplicar será do tipo “PORTLAND” de acordo com os regulamentos
em vigor;
A quantidade de á gua a empregar nas amassadoras, será a suficiente para que o betã o
tenha a consistência plá stica conveniente, que nã o deve exceder o valor 0,04;
4. MISTURA
A mistura deverá ser feita mecanicamente, salvo para betõ es de qualidade 3 (quando
autorizado pela fiscalizaçã o) e, será feito de modo que depois de bem amassado, tenha a
consistência desejada, seja homogéneo ou de cor uniforme.
A á gua deve ser adicionada de forma gradual, numa dosagem exata e regular.
É essencial que a mistura seja despejada sobre um estrado que nã o permita a fuga de á gua,
e nã o deverá permanecer sem ser aplicada por mais de meia hora – 30 minutos;
As amassaduras serã o feitas por sacos completos de cimento que deverã o ser devidamente
pesados, nã o se admitindo diferenças superiores a 2%;
O betã o que tenha sofrido começo de presa na amassadura ou na betoneira ainda que
remolhado, nã o poderá ser aplicado e deverá ser retirado da obra.
5. BETONAGEM
Todos os trabalhos de betonagem e aplicaçã o dos betõ es devem ser de acordo com os
regulamentos em vigor no país, e com acompanhamento da fiscalizaçã o.
6. COFRAGENS
As cofragens devem ser executadas de modo a que se obtenham superfícies lisas,
desempenadas correspondendo exactamente as peças desenhadas respectivas;
Os escoramentos deverã o ser indeformá veis as cargas a que estarã o sujeitos no decorrer da
betonagem.
A Madeira dos moldes deverá ser apresentar boa ligaçã o e nã o permitir a saída da base
líquida do betã o;
7. ARMADURAS
As armaduras serã o de aço da classe e características indicada nas peças desenhadas e mais
elementos do projecto, com as características regulamentares;
As secçõ es, comprimentos e formas serã o as determinadas pelo cá lculo e indicadas nas
peças desenhadas;
As armaduras serã o colocadas nas cofragens, nas posiçõ es indicadas no projecto e de modo
que se mantenham firmes durante a colocaçã o do betã o, conservando-se inalterá veis as
distâ ncias das barras entre si e as faces internas das cofragens;
Os desvios tolerados em relaçã o a posiçã o exacta de cada armadura nã o poderã o
ultrapassar metade do seu diâ metro e em caso algum ser superior a 6mm;
Nas lajes deverá ser feita a amarra entre si dos ferros em todos os cruzamentos;
Os estribos e as cintas deverã o abraçar bem as barras a ligar, devendo a parte curva ficar
em contacto com as barras;
O arame para ligaçã o deverá ser de boa qualidade e de diâ metro aproximado a 1,5mm.
3. O enchimento deverá ser feito depois da cura final e com betã o bem seco de forma a ficar
com uma vista agradá vel.
4. No exterior as juntas serã o tomadas com MASTIC apropriado com grande poder de
aderência e expansã o, com 2 cm de espessura no mínimo.
O betao de limpeza deverá ser executado com pelo menos um (1) dia de antecedência a
colocaçã o das armaduras do betã o armado que lhe irã o ser sobrepostas.
10.BETÃO DE ENCHIMENTO DE FUNDAÇÕES
1. Serã o executados em conformidade com o projecto de estabilidade;
5. Deverá dispor-se por camadas transversais aos caboucos, com espessura definitiva, se
esta for inferior a 60 cm e, se possível, a fim de que as camadas nã o fiquem separadas umas
das outras, por superfícies secas que nã o permitam boa ligaçã o.
6. O emprego do betã o, deverá fazer-se tã o rá pido quanto possível a fim de que as camadas
nã o fiquem separadas umas das outras, por superfícies secas que nã o permitam boa
ligaçã o.
11.VIGAS
As vigas obedecerã o as dimensõ es determinadas pelo projecto e serã o vigas em betã o
armado e com dimensõ es de acordo com especificaçõ es do projecto.
12.LINTÉIS
Os lintéis para vã os nã o superiores a 1,50m poderã o ser executados em estaleiro com a
dosagem de 1:2:4.
V. PAVIMENTOS
1. NOVOS EDIFÍCIOS
Os pavimentos serã o em betã o armado com a espessura indicada no projecto. O
acabamento será argamassa de cimento e areia afagada a helicó ptero, de acordo com o
projecto executivo.
2. REABILITAÇÕES
Os pavimentos danificados serã o demolidos, sucedido de aplicaçã o de betã o simples, e
finalmente execuçã o de nova betonilha de regularizaçã o e betonilha queimada.
VI. ALVENARIAS E BLOCOS
1. NOVOS EDIFÍCIOS
Os blocos de cimento deverã o ser fabricados de acordo com as normas internacionalmente
aceites.
As alevenarias de paredes exteriores deverã o ser executadas com blocos de pelo menos 20
cm de espessura.
2. REABILITAÇÕES
As fissuras serã o reparadas da seguinte maneira:
VII. CAIXILHARIAS
Toda a caixilharia (portas, aros e caixilhos), serã o de madeira de umbila ou chanfuta. Os
aros deverã o ser fixados nas paredes por meio de pregos corrugados de 5” a 6” como
ganchos que serã o colocados em janelas a 200mm, sendo dois a partir de cada canto e em
porta, sendo três a 300mm do cabeçario e de baixo para centro.
Nas janelas, os caixilhos exteriores serã o aplicados folha de vidro comum de 3 a 4mm de
espessura, enquanto os caixilhos interiores, serã o aplicados rede mosquiteira plá stica. A
fixaçã o dos vidros, em caixilhos comum, será com massa betuminosa elá stica apropriada.
As portas e janelas, serã o equipadas de toda ferragem necessá ria para o seu bom
funcionamento
VIII. CARPINTARIAS
Todos os materiais de carpintaria devem ser aprovados pela fiscalizaçã o.
1. MADEIRAS
Toda a madeira a empregar será bem seca, de boa qualidade, livre de fendas, nó s soltos e
outros defeitos que comprometem a qualidade, resistência ou aspecto.
Os acabamentos serã o perfeitos sendo rejeitadas todas as peças que apresentem qualquer
deformaçã o ou defeito.
A madeira devera ser bem armazenada, sobre uma base em estrado de madeira, e num
local livre de humidade e exposiçã o solar.
1. REBOCOS NORMAIS
Todas as paredes interiores e exteriores, serã o rebocadas com argamassa de cimento/areia
ao traço 1:5 e 1:4 respectivamente. O reboco deverá ter espessura mínima de 20mm.
Exigir-se-á , o má ximo de verticalidade das superfícies rebocadas.
IX. PINTURAS
1. NOVOS EDIFÍCIOS
Todas as superfícies a pintar serã o previamente limpas de resíduos de cimento e de outras
sujidades e sempre que necessá rio, passadas a lixa e raspadas.
Deverá ser mantido absoluto asseio no local de execuçã o dos trabalhos, pois será
indispensá vel evitar poeiras e sujidades que possam arruinar as pinturas.
Todas as pinturas deverã o ser executadas de acordo com as instruçõ es dos fabricantes e as
tintas a aplicar serã o de primeira qualidade.
Serã o aplicadas uma (1) primá ria e duas (2) demã os de tinta ou se necessá rio uma terceira
até se atingir o acabamento desejado.
As cores a aplicar serã o de acordo com o projecto, ou escolhidas pelo Dono de Obra.
2. REABILITAÇÕES
Antes da pintura, as paredes devem ser lixadas, de modo que nã o fiquem com marcas ou
ranhuras, e com remoçã o de todo o pó .
Deverá ser aplicado um selador em toda a á rea a receber pintura, aplicando de seguida a
massa corrida.
Deverá ser aplicada uma demã o de tinta primá ria ou cal nas superfícies de paredes
interiores e exteriores.
Serã o aplicadas duas demã os de tinta plá stica PVA nas paredes, com aplicaçã o de tinta
esmalte a duas demaos em caixilharias.
X. VIDROS
Todos os vidros serã o de acordo com o mapa de vã os e em conformidade com os
pormenores.
Todo o material metá lico será devidamente tratado contra a corrosã o e com acabamento a
duas (2) demã os de tinta de esmalte de boa qualidade, aprovada pela fiscalizaçã o.
As chapas serã o fixadas nas madres (ver no projecto executivo). A junta dos caimentos,
será eliminada com cumeeiras angulares também de chapas lisa, de acordo com os detalhes
de cobertura.
1. REGULAMENTOS
Toda a canalizaçã o de á gua, esgotos e drenagem devem obedecer os regulamentos em vigor
e de acordo com as especificaçõ es dos projectos.
3. ÁGUAS PLUVIAIS
Estã o previstos elementos para recolha e armazenamento de á gua proveniente da
drenagem nas coberturas, de modo que seja reaproveitada pela escola.
4. ESGOTOS
Os elementos do sistema de esgotos devem ser executados de acordo com o projecto,
devendo ser realizado um ensaio geral do funcinamento do sistema, com acompanhamento
da fiscalizaçã o.
NOTA GERAL:
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