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Podas e Desramações http://drrf-sraa.azores.gov.pt/areas/silvicultura/Paginas/Conducao_Desram...
Silvicultura
Podas e Desramações
Início
Ordenamento Florestal
A desramação ou “desrama” é uma operação cultural, feito no período de condução ou manutenção do povoamento
+ Planeamento para a libertação de andares de ramos vivos ou no caso de haverem ramos mortos, de origem natural ou artificial.
Operacional
Em povoamento mais jovens, com compassos de instalação apertados (elevadas densidades) pode ocorrer a
Segurança Higiene e desramação natural. Acontece em muitos povoamentos de criptoméria.
Saúde
O principal objetivo, ao invés do que acontece com os desbastes, não se direciona para o aumento da produção,
Resposta a Emergências mas sim para a melhoria da qualidade do lenho produzido, para se obter uma maior valorização económica do lenho
a corte final (Alves, Pereira e Correia, 2012).
Produtos Perigosos
Esses objetivos atingem-se do seguinte modo:
Gestão de Resíduos
diminuir a proporção do tronco dentro da copa viva, favorecendo assim o grau de adelgaçamento do tronco,
+ Controlo da Vegetação pois na maioria dos casos dentro da copa viva tende a ser cónico e não cilíndrico, e um dos objetivos
produtivos é ter um fuste o mais cilíndrico possível.
Preparação do Terreno impedir a formação de nós mortos (soltos), que resultam de ramos partidos, que ficam inclusos no lenho (Fig.
1), dando origem à depreciação da madeira (lenho enodado) para a maioria das suas utilizações nobres
Arborização (carpintaria, marcenaria, desenrolamento para folheados, etc.).
+ Condução dos
Povoamentos Consoante as espécies florestais, as condições de crescimento e a finalidade do material a produzir, definir-se-á a
intensidade de desramação, que depende do número e natureza das árvores a desramar, da sua idade e dimensões,
Exploração Florestal da altura do tronco até onde é feita e da sua periodicidade.
Infraestruturas Florestais Deste modo, em consequência desta operação cultural de desramação (quando bem executada), obtém-se a
diminuição da dimensão do núcleo enodado, aumentando a percentagem de lenho limpo sem nós. Assim o objetivo
Boas Práticas Florestais principal é obter um “cilindro” do núcleo enodado o mais reduzido possível (Fig. 2).
Glossário
Legislação
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A desrama deve ser feita nos andares das árvores cujo fuste tenha diâmetros até 25 cm, dependendo do
diâmetro aquando do corte final, e em ramos com diâmetros na base inferiores a 3 cm.
Aconselha-se a época de corte de ramos nas folhosas (podas formação) no período de repouso vegetativo
(outono/inverno), e nas resinosas todo o ano.
Para maximizar o lenho limpo, o diâmetro da base do troço que se vai desramar não deve ser superior ao
diâmetro da base do troço anteriormente desramado.
A desrama deve incidir de cada vez em dois andares de copa viva e com uma regularidade não inferior a
quatro anos, num total de três a quatro intervenções.
A desrama ou a poda realizam-se sem exceder a altura do terço inferior da árvore, nem reduzindo a copa para
comprimentos inferiores a 75% do seu comprimento inicial. A altura a desramar ou podar deverá ser até aos 4
a 9 metros.
O corte de ramos deve ser feito o mais junto possível ao tronco, sem ferir a casca (figura 3).
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A poda de formação deve ser planeada de modo a garantir uma correta forma do tronco, eliminando
bifurcações e outros ramos que competem com o tronco principal e/ou com inclinação desajustada (figura 4).
Na poda de formação deve-se garantir que fica um ramo “tira seiva” para evitar podridões (figura 5).
A poda de formação pode começar no período de instalação, e acentuar-se no de formação do fuste, tendo
como alvo, pelo menos, o dobro das árvores de futuro, uma vez que, no início ainda não se sabe quais as
melhores árvores.
Figura 4 – Distribuição no tronco dos ramos a cortar na desrama e na poda de formação (DGF, 2003).
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