UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI

CAMPUS ALTO PARAOPEBA

ENGENHARIA CIVIL

ENSAIO DE ADENSAMENTO

FERNANDO PANSINI SOARES – 124100052

NILTON LEUNIS SILVA OLIVEIRA – 184100078

RHULLY CRISTIAN VIDAL ROCHA - 164150070

OURO BRANCO

2021
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CAMPUS ALTO PARAOPEBA
ENGENHARIA CIVIL

ENSAIO DE ADENSAMENTO

FERNANDO PANSINI SOARES – 124100052

NILTON LEUNIS SILVA OLIVEIRA – 184100078

RHULLY CRISTIAN VIDAL ROCHA - 164150070

Relatório de Ensaio de Adensamento

apresentado ao curso de Graduação em
Engenharia Civil, na disciplina Mecânica dos
Solos II. Prof. Leandro Duarte.

OURO BRANCO

2021
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Sumário
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................................5
2 OBJETIVOS.............................................................................................................................5
3 MATERIAIS E MÉTODOS....................................................................................................5
3.1 Aparelhagem.....................................................................................................................5
3.2 Procedimentos...................................................................................................................6
4 MEMORIAL DE CÁLCULO..................................................................................................9
5 RESULTADOS......................................................................................................................15
6 BIBLIOGRAFIA....................................................................................................................16
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1 INTRODUÇÃO

O adensamento é o processo de redução dos vazios do solo por expulsão da água, devido a
cargas aplicadas e até mesmo o peso próprio das demais camadas de solo. Esse processo
ocorre lentamente no solo ao longo do tempo e quando submetido a sobrecarga, apresenta
recalques que tendem a aumentar.

2 OBJETIVOS

O ensaio de adensamento visa determinar as características do solo ligadas à determinação

de recalques provocados pelo adensamento ao longo do tempo. Os índices determinados no
ensaio de adensamento são importantes na engenharia e seguem as instruções da norma
ABNT 12007/1990.

3 MATERIAIS E MÉTODOS

O ensaio de adensamento determina as propriedades de adensamento do solo, caracterizada

pela velocidade e magnitude das deformações. Tais ensaios podem ser realizados em
amostra indeformadas ou coletadas por amostradores de parede fina em sondagem.

3.1 Aparelhagem

1) Estufa capaz de manter a temperatura entre 60 ºC e 65 ºC e entre 105 ºC e 110 ºC;

2) Prensa de adensamento;
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3) Anel de adensamento (com diferentes diâmetros);

4) Célula de adensamento composta por base e corpo;

5) Top cap;

6) Extensômetro capaz de medir deslocamentos de até 1,5cm, com resolução de 0,01mm;

7) Balança com capacidade nominal de 3kg com resolução de 0,1g e sensibilidade

compatível;

8) Duas pedras porosas (imersas previamente em água);

9) Conjuntos de pesos;

10)Cronômetro;

11) Papel filtro;

12)Equipamentos diversos, incluindo paquímetro, bureta graduada, espátulas, facas, serras

de fio metálico e régua metálica biselada.

3.2 Procedimentos

1) Preparação da amostra.

1.1) Conhecer a massa específica dos sólidos do solo em análise;

1.2) Determinar a massa (com resolução de 0,1g) do anel de adensamento a ser usado no
ensaio;

1.3) Determinar as dimensões do anel de adensamento (com resolução de 0,01mm) a ser

usado no ensaio (3 alturas e 3 diâmetros internos, para o cálculo das médias);

1.4) A partir de uma amostra indeformada de solo, iniciar a moldagem do corpo de prova;
1.5) Untar internamente o anel de adensamento;
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1.6) Inserir suavemente a amostra obtida no item anterior dentro do anel, retirando o excesso
de solo (o diâmetro e altura do corpo de prova serão os mesmos do anel) (obedecer ao
mesmo sentido da extração);

1.7) Com a sobra de solo oriunda do processo de talharem, aferir o teor de umidade;

1.8) Determinar a massa do conjunto solo/anel (com resolução de 0,1g).

2) Montagem da célula de adensamento.

2.1) Posicionar a base da célula + pedra porosa inferior + papel filtro + corpo da célula
(observar o posicionamento dos conectores de drenagem – saída e entrada);

2.2) Posicionar as arruelas e apertar os parafusos;

2.3) Lubrificar o espaçador;

2.4) Posicionar o espaçador com o oring para baixo;

2.5) Lubrificar superfícies;

2.6) Posicionar o anel de adensamento com o corpo de prova (bisel para baixo);

2.7) Com o auxílio de anel metálico inserir o anel de adensamento com o corpo de prova no
espaçador;

2.8) Posicionar, na seguinte sequência, o papel filtro e a pedra porosa superior;

3) Ajuste da prensa de adensamento.

3.1) Nivelar a base utilizando nível de bolha e os parafusos das hastes laterais;

3.2) Posicionar a célula de adensamento;

3.3) Saturar o corpo de prova se necessário (Encerrar a saturação quando transbordar água
pela saída da tampa (2 x volume do CP)

3.4) Destravar o braço de alavanca;

3.5) Equilibrar o braço de alavanca, primeiro através do ajuste grosso e posteriormente

utilizando o ajuste fino (com a célula de adensamento posicionada);
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3.6) Se certificar da condição de equilíbrio através do nível de bolha do braço de alanca;

3.7) Travar o braço de alavanca da prensa;

3.8) Travar o contrapeso de equilíbrio;

3.9) Posicionar a trave de ancoragem do extensômetro na célula de adensamento, tomando-

se cuidado para não o comprimir;

3.10) Posicionar o extensômetro (7,0mm – 3,0mm).

4) Execução do ensaio.

4.1) Após a colocação da célula de adensamento no sistema de aplicação de carga com os

devidos ajustes, instalar o extensômetro (zerar);

4.2) Com os equipamentos posicionados destravar o braço de alavanca sem carga e efetuar a
leitura inicial;

4.3) Aplicar o primeiro carregamento, ou seja, uma pressão de assentamento de 5 kPa para
solos resistentes ou 2 kPa para solos moles;

4.4) Efetuar as leituras do estágio de carga em uma progressão geométrica do tempo

(1/8min; 1/4min; 1/2min; 1min; 2min; 4min; 8min; 15min; 30min; 1h; 2h; 4h; 8h;... 24h),
contados a partir do instante de aplicação do incremento;

4.5) Avaliar o comportamento do gráfico (∆𝐻 𝑥 √𝑡𝑚𝑖𝑛 );

4.6) Se necessário, efetuar novamente o nivelamento do braço de alavanca e anotar a última

leitura;

4.7) Aplicar novo estágio de carga dobrando o valor da tensão, por ex: 10 kPa; 20 kPa; 40
kPa; 80 kPa; etc.) procedendo com o descrito nos itens 4.4, 4.5 e 4.6;

4.8) Avaliar o comportamento da curva (𝑒 𝑥 𝐿𝑜𝑔(𝜎) );

4.9) Completadas as leituras correspondentes ao máximo carregamento empregado, efetuar

o descarregamento do corpo-de-prova em estágios, fazendo-se leituras no extensômetro. O
descarregamento deve ocorrer em, no mínimo, três estágios;
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4.10) Após ter atingido no descarregamento a pressão do último estágio e verificada a

estabilidade da leitura, descarregar totalmente o corpo-de-prova;

4.11) Efetuar a aferição da massa e umidade do corpo-de-prova;

Notas:

- Corpos-de-prova provenientes de amostras não saturadas podem ser inundados em

pressões que simulem futuras condições de campo. Em tais casos, o corpo-de-prova deve ser
inundado somente após o término do adensamento primário daquele estágio de pressão.
Após a inundação, devem ser efetuadas leituras de variação de altura do corpo-de-prova até
a estabilização, por um tempo mínimo de 24h;

- É possível a realização de ensaios de permeabilidade durante a execução do ensaio de

adensamento. Estes ensaios podem ser programados em diversos estágios de carregamento,
após a inundação, sendo que cada ensaio deve ser realizado somente após o término do
adensamento primário do respectivo estágio de carregamento. O ensaio de permeabilidade é
executado à carga hidráulica variável, com a instalação de uma bureta graduada conectada à
base da célula de adensamento, resultando em um fluxo d`água da base para o topo do
corpo-de-prova;

4 MEMORIAL DE CÁLCULO

Para o ensaio de adensamento foram utilizados dados fornecidos pelo professor ou

apresentados em aula. Para o cálculo do teor de umidade (W) foi utilizada a Equação 1
abaixo:

M - Mseca
w(%) = *100 (1)
M seca - Tara
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Onde:

M : Massa total da amostra;

M seca : Massa seca;

Tara: Massa da capsula;

Em seguida, com a Equação 2, foi calculado o teor de massa bruta seca.

M úmida
M seca = (2)
(1+w)

Onde:

M úmida: Massa seca;

W : Teor de umidade;

O cálculo da área foi dado pela Equação 3 abaixo:

π* D2
A= (3)
4

Onde:

D: Diâmetro do corpo de prova;

A: Área;

O cálculo do volume foi dado pela Equação 4 abaixo:

V = A.h (4)

Onde:

A: Área;

h: Altura do corpo de prova.

O cálculo do peso específico natural foi dado pela Equação 5 abaixo:

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M h - Tara
γ= (5)
V

Onde:

M h: Massa bruta úmida;

V: Volume;

Tara: Massa da capsula;

O cálculo do peso específico seco foi dado pela Equação 6 abaixo:

γ
γd = (6)
(1+w)

Onde:

γ : Peso específico natural;

W: Teor de umidade;

O cálculo do índice de vazios foi dado pela Equação 7 abaixo:

γs
e= –1 (7)
γd

Onde:

γ s : Peso específico dos sólidos;

γ d : Peso específico seco;

O cálculo do índice do grau de saturação foi dado pela Equação 8 abaixo:

γs *w
Sr = (8)
e* γ w

Onde:

γ s : Peso específico dos sólidos;

γ w : Peso específico da água;

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e : Índice de vazios;

W : Teor de umidade;

O cálculo do índice das tensões foi dado pela Equação 9 abaixo:

P x 10
T= * 98,1 (9)
A

Onde:

P : Peso(valores dos estágios, Tabela 1;

A: Área;

T: Tensão;

Os estágios de adensamento são apresentados na Tabela 1 abaixo:

Tabela 1 - Estágios de adensamento

ESTÁGIOS DE PESO
ADENSAMENTO

1º 0,25 Kgf

2º 0,50 Kgf

3º 1,00 Kgf

4º 2,00 Kgf

5º 4,00 Kgf

6º 8,00 Kgf

7º 16,00 Kgf

8º 32,00 Kgf

9º 64,00 Kgf

10º 128,00
Kgf

Fonte: Própria
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O cálculo do parâmetro H s foi dado pela Equação 10 abaixo:

H0
Hs = (10)
(1+ e 0 )

Onde:

H 0: Altura inicial;

e 0: Índice de vazios inicial;

O cálculo de ∆ H foi utilizada pela Equação 11 abaixo:

∆ H = Li - Lf (11)

Onde:

Li: Comprimento inicial;

Lf : Comprimento final;

O cálculo de H foi utilizado pela Equação 12 abaixo:

H i = H 0 - ∑ ∆H (12)

Onde:

H 0: Altura inicial;

∆ H : Variação de altura;

O cálculo de H vi foi utilizado pela Equação 13 abaixo:

H vi = Hi - H s (13)

Onde:

H i: Altura inicial;

H s : Altura final;

O cálculo dee v (índice de vazios )foi utilizado a Equação 14 abaixo:

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Hv
ev = (14)
Hs

Onde:

H i: Altura inicial;

H s : Altura final;

O cálculo deε v ( deformação vertical ) foi utilizado a Equação 15 abaixo:

ε v=
∑∆H
Hi (15)

Onde:

H i: Altura inicial;

∑ ∆ H=somatório das variações das alturas

O cálculo dea v ( co eficiente de compressibilidade )foi utilizado a Equação 16 abaixo:

∆e
av= (16)
∆σ
Onde:
∆ e=Variaçãodo índice de vazios
∆ σ=Variação das tensões aplicadas

O cálculo demv ( co eficiente de variação volumétrica )foi utilizado a Equação 17 abaixo:

av
mv =
1+e v (17)
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5 RESULTADOS
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6 BIBLIOGRAFIA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - NBR – 16867. Solo –

Ensaio de adensamento unidimensional.

DUARTE, LEANDRO. Notas de Aula. Disponível em:< https://www.

campusvirtual.ufsj.edu.br/portal/2021_1/course/view.php?id=559> Acesso em: 20 de
Out. 2021.