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Sumário

IMPACTOS DA ABERTURA ECONÔMICA SOBRE AS


EXPORTAÇÕES AGRÍCOLAS BRASILEIRAS: ANÁLISE
COMPARATIVA.
Sinézio Fernandes Maia1

RESUMO

Este trabalho analisa o desempenho do comércio externo do Brasil de forma a identificar o


aproveitamento das vantagens comparativas de produtos dos setores agrícolas e não-agrícolas entre
o período de 1980 até 2000. São calculados os indicadores de: a) Vantagem Comparativa Revelada
(Balassa, 1965,1977 e 1979); b) Contribuição do Saldo Comercial (Lafay, 1990); c) Taxa de
Cobertura de Comércio (Gutman e Miotti, 1996); e, d) Comércio Intra-Industria (Grubel e Lloyd,
1975); estes indicadores serão comparados para dois períodos distintos: pré-abertura (1980-1990) e
pós-abertura (1990-2000). O Objetivo é destacar e investigar o desempenho dos setores produtivos
voltados ao comércio exterior, onde o País manteve sua vantagem comparativa e, onde é necessário o
desenvolvimento de políticas comerciais visando a inserção da economia brasileira ao comércio
mundial.

Palavras-Chave: Vantagem Comparativa, Inserção Internacional, Globalização da Economia.

1. – Introdução

O comércio exterior brasileiro tem apresentado um crescimento significativo pós


abertura econômica. Observa-se a Tabela 1 um crescimento das exportações na ordem de
Esse comércio tem se dividido entre; de um lado, especialização intersetorial, onde diversos
testes empíricos da teoria do comércio internacional de Heckscher-Ohlin têm sido feito para
a economia brasileira (Hidalgo, 1985; Machado, 1997). Do outro lado, o intercâmbio de
produtos manufaturados dentro de um mesmo setor industrial tem mostrado uma
participação crescente, ou seja, o comércio intra-indústria (Oliveira, 1986, Lerda 1988,
Hidalgo, 1990, 1991 e 1993; Nonnemberg, 1995).
A abertura econômica trouxe profundas transformações nas economias, sobretudo,
aquelas relativamente fechadas. O Brasil, com características de predominância em
atividades primárias e indústrias tradicionais, têm experimentado uma transição para
setores com padrões tecnológicos e organizacionais modernos. Em fins dos anos 80
apresentou modificações significativas na sua base produtiva e obteve um desempenho
agroindustrial relativamente alto (Galvão, 2000).
A competitividade brasileira esteve sempre baseada nas riquezas naturais e do setor
agropecuário, se especializando no setor de alimentos e no agronegócios. Com a
globalização da economia, é exigido este processo de reestruturação e adaptação das
normas de produção e reorganização da indústria. O impacto é, necessariamente, a
reavaliação das políticas tecnológicas e estruturas organizacionais que conduzirão à
trajetórias de competitividades.

1
Dr. Em Economia pela Universidade Federal de Pernambuco PIMES
Professor do Programa de Mestrado em Economia
Departamento de Economia da UEM
Tabela 1: Balanço de pagamentos brasileiro – 1982-1997 (US$ bilhões)
Discriminação 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997
Balança Comercial 0,7 6,4 13,1 12,4 8,3 11,2 19,2 16,1 10,8 10,6 15,2 13,3 10,5 -3,4 -5,5 -8,3
Exportações 20,1 21,8 27,0 25,6 22,3 26,2 33,8 34,4 31,4 31,6 35,8 38,6 43,5 46,5 47,7 52,9
Importações 19,3 15,4 13,9 13,1 14,0 15,1 14,6 18,3 20,7 21,0 20,6 25,3 33,1 49,9 53,3 61,3

Serviços -17, -13, -13, -12, -13, -12, -15, -15, -15, -13, -11, -15, -14, -18, -20, -26,
Transf. Unilaterais. -0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,8 1,6 2,2 1,7 2,6 4,0 2,9 2,2
Trans. Correntes -16, -6,8 0,04 -0,2 -4,4 -1,4 4,2 1,0 -3,8 -1,4 6,1 -0,6 -1,7 -18, -24, -33,

Capital 7,8 2,1 0,2 -2,5 -7,1 -7,9 -8,6 -11, -3,8 -4,3 5,9 8,6 -25, 29,8 33,6 25,8
Fonte: Banco Central do Brasil.

O objetivo geral deste trabalho é identificar as vantagens comparativas de produtos


agrícolas e produtos agro-industriais em anos recentes vis-a-vis a produtos não agrícolas.
Especificamente pretende-se analisar a vantagem comparativa do País, frente a economia
internacional por meio dos indicadores de Vantagem Comparativa Revelada. Uma vez
apresentado os setores com vantagens comparativas, serão calculados os indicadores que
destacam os principais setores que apresentem comércio inter e intra-industria, a magnitude
e a evolução desse comércio, bem como os “pontos fortes” da economia brasileira voltada
ao comércio exterior. O conhecimento mais aprofundado do comércio justifica-se pois
torna-se importante para a definição de melhor estratégia de política comercial frente à
constituição de blocos econômicos.
O trabalho, em seqüência a esta introdução, está assim distribuído: a seção 2
apresenta a metodologia de abordagem para análise de vantagem comparativa revelada,
comércio inter e intra-indústria e taxa de cobertura do comércio para identificar os “pontos
fortes” de comércio da economia brasileira. A seção 3 apresentam os resultados e alguns
comentários dos índices obtidos; Na seção 4 são apresentadas as considerações finais do
trabalho e, por fim, as referências bibliográficas.

2. – Metodologia

2.1 – Vantagem Comparativa Revelada

A Vantagem Comparativa Revelada, (VCR), proposta inicialmente por


Balassa (1965 e 1977), especifica os preços pós-comércio e, é um dos métodos mais
utilizado para determinar a vantagem comparativa. É uma medida revelada, tendo em vista
que seu cálculo está baseado em dados observados do comércio, ou seja, após verificado o
comércio. A idéia é que o comércio revela vantagens comparativas. Segundo Balassa, o
desempenho relativo das exportações de um país em uma categoria de produtos individuais
foi tomado como refletindo suas vantagens comparativas ‘reveladas’ naquele setor de
manufaturados. Os índices de VCR servem para descrever os padrões de comércio que
estão tendo lugar na economia, mas eles não permitem dizer se esses padrões são ótimos ou

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não. Especificamente, X representa o valor das exportações do país para o mundo; M o
valor das importações e (j) o grupo de mercadorias ou setor industrial.
Xj −Mj
ei = • 100 (1)
Xj +Mj

a interpretação está entre o intervalo de –100 e +100, isto é, quanto mais próximo de
+100 for o valor, maior a VCR do país naquela categoria específica de produto ou setor
industrial:
ei ≈ −100 ⇔ ei < 0 Î Desvantagem Comparativa (não há exportações);
ei ≈ +100 ⇔ ei > 0 Î Vantagem Comparativa (não há importações).
A versão mais atualizada do índice de VCR (Balassa, 1979), representa um
indicador de cálculo da participação das exportações de um dado produto em um país em
relação às exportações mundiais desse mesmo produto e, compara esse quociente com a
participação das exportações totais do país em relação às exportações totais mundiais
(Hidalgo, 2000). É um indicador desenvolvido sobre o conceito de Market Share.
Formalmente, o indicador de vantagem comparativa revelada, para uma
região ou país (j), em um grupo de indústria (i) pode ser definido da seguinte forma:
X ij
X iz
VCRij = (2)
Xj
Xz
VCRij > 1 Î O produto (i) apresenta vantagem comparativa revelada;
VCRij < 1 Î O produto (i) apresenta desvantagem comparativa revelada.
O índice de VCR fornece um indicador da estrutura relativa das exportações
de uma região ou país. Quando uma região exporta um volume grande de um determinado
produto, em relação ao que é exportado pelo país desse mesmo produto, isso sugere que a
região conta com vantagem comparativa na produção desse bem.
Entretanto, como esta especificação da VCR não considera as exportações
mundiais, fazendo com que não reflita as especificidades dos produtos brasileiros no
mercado mundial, utiliza-se um outro indicador para contornar a hipótese implícita de que
os produtos brasileiros exportados possuem vantagem comparativa no exterior,
complementando a metodologia de identificação de “pontos fortes” das economias
estaduais (Haddad e Perobelli, 2000). A taxa de cobertura de um produto (i) do País (j)
pode ser definida como a razão entre as exportações e importações do mesmo. Assim,
X ij
TC ij =
M ij

onde Mij é o valor das importações internacionais do produto (i) pelo País (j). Define-se
então, como pontos fortes no comércio internacional de uma economia, aqueles produtos
para os quais se verificam a TC maior que um.

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A análise da evolução da vantagem comparativa revelada permite
caracterizar a especialização seguida pela economia regional. Os produtos que
simultaneamente apresentem vantagem comparativa revelada constituem as chamadas
“partes fortes” de uma economia. Para isso, é importante consolidar o indicador de
vantagem comparativa revelada com a taxa de cobertura de comércio para determinação
dos pontos fortes de comércio das economias.
Pesquisas mais recentes levaram a outro índice para medir as vantagens
comparativas reveladas. O índice de Lafay (1990) é construído a partir da distribuição
uniforme do saldo global de comércio exterior de um país ou região, ponderado pelo peso
dos diferentes produtos ou categorias de produtos. Este índice é desenvolvido sobre o
conceito de contribuição ao saldo comercial considerando também as importações.
O índice consiste na comparação do saldo comercial efetivo (observado) por
produto, com o saldo comercial teórico (neutro) que ocorreria caso a participação de cada
produto no saldo global fosse igual à sua participação no fluxo total de comércio. A
obtenção deste índice é:
100  (Xi + Mi )
ISCij = ( X i − M i ) − ( X − M ) •  (3)
(X + M )/ 2  (X + M ) 

onde X = Exportações agregadas do país j; M = importações agregadas do país j. Xi


e Mi representam as exportações e importações do produto i.
O primeiro termo corresponde ao saldo comercial efetivo para o produto (i),
enquanto o segundo compreende o saldo teórico. Assim, o sinal de ISC será positivo se o
saldo efetivo for maior que o saldo teórico e apresenta vantagem comparativa, caso o sinal
seja negativo haverá desvantagem comparativa.

2.2. - Comércio Intra-Indústria

Os diversos modelos teóricos existentes sobre comércio intra-indústria, como por


exemplo, Krugman (1979, 1980, 1981), Lancaster (1980), Helpman (1981), Bergstrand
(1983) destacam a economia de escala e a diferenciação dos produtos como elementos
importantes na explicação do fluxo comercial intra-indústria. Além destas duas variáveis
existem também as barreiras comerciais e as diferenças de gostos e tecnologias entre países
para explicar essa modalidade de comércio. Os dados têm mostrado índices crescentes de
comércio intra-indústria, não apenas em países desenvolvidos, mas também para países em
desenvolvimento. A análise destes índices representa uma forma de caracterizar o comércio
de uma região.
O conceito de comércio intra-indústria consiste nas operações de exportações e
importações simultâneas de produtos classificados dentro de uma mesma indústria. Para
mensurar este comércio utiliza-se, com freqüência, o índice sugerido por Grubel e Lloyd
(1975). Esta é uma medida viesada para menos, no caso do comércio total do país estar
desequilibrado, mas apresenta a vantagem de ser um dos índices mais utilizados a nível

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internacional, permitindo assim comparações entre países (Aquino, 1978; Kol e Mennes,
1993; Hidalgo, 1990).
Este índice é obtido da seguinte forma: considere-se Xi e Mi como sendo o
valor das exportações e importações do produto (i), respectivamente. Então o valor absoluto
da diferença entre Xi e Mi corresponderá à parte do comércio internacional que não está
equilibrada, características de comércio interindústria ( X i − M i ). O comércio intra-
indústria corresponderá à parte remanescente do comércio total, após a subtração do
comércio interindústria ( ( X i + M i ) − X i − M i ). Grubel e Lloyd construíram o indicador
para a mensuração do comércio intra-indústria, da seguinte forma:

(X + M i ) − X i − M i ∑X i − Mi
CII = i • 100 ⇔ G − L = 1− (4)
(X i + M i ) ∑ (X i + Mi )

A primeira fórmula apresenta um índice normalizado e expresso em percentagem,


assumindo valores entre 0 e 100. Assim, se o produto (i) não é exportado, então o índice
assume valor 0 e todo o comércio será do tipo interindústria. Se Xi=Mi, então o valor do
índice será igual a 100% e todo o comércio será do tipo intra-indústria.
A segunda fórmula é apresentada para obter índices de comércio intra-
indústria a nível de agregação maior que o nível de produto (geralmente é calculado a nível
de agregação de 3 dígitos). O valor numérico desse índice situa-se no intervalo entre zero e
a unidade. Se o índice for a unidade, teremos comércio intra-indústria perfeito. Se o índice
for zero, todo o comércio será interindústria (ou do tipo Heckscher-Ohlin).
Para o cálculo dos indicadores descritos acima, utilizou-se a base de dados da
Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria e Comércio (SECEX/MICT)
apresentados em forma de Anuários de Comércio Exterior para o período de 1980 até 1988
e, apresentado no site do AliceWeb do MICT para os anos de 1989 até 2000. Os valores
coletados de exportações e importações para os grupos estão em dólares correntes e, estão
ordenados de acordo com a Nomenclatura Brasileira de Mercadorias (NBM). Foram
considerados 99 produtos de acordo com o Sistema Harmonizado de Classificação.

3. – Análise dos Resultados

Na década de 90, o Brasil passou por uma reestruturação do setor produtivo e, com
o processo de transformação estrutural e crescimento qualitativo do processo produtivo,
alguns setores tornaram-se mais dinâmicos. A partir de 1994, aumentaram as decisões de
investimentos, levando à instalações de novas plantas, ampliações e modernizações. O País
se prepara para o comércio exterior especializando em exportações tanto de produtos
básicos quanto de produtos manufaturados.

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Para avaliar a capacidade competitiva da economia brasileira é importante iniciar a
análise pelo desempenho da balança comercial dos últimos anos. Observa-se, na Tabela 1,
que a pauta de exportações vem sofrendo algumas tímidas modificações com a presença de
produtos semi-manufaturados e manufaturados (produtos de maior valor agregado)
tomando o espaço dos produtos primários. Nas Tabelas 1 e 2 apresentam-se os percentuais
de participação de cada grupo do comércio (exportações e importações, respectivamente
ordenados em seções na NBM) para os anos de 1980 até 2000. A análise dos resultados tem
o objetivo de destacar os grupos de produtos do setor agrícola (seções 1 à 5). Entretanto,
alguns momentos serão ressaltados os produtos não agrícolas, para efeito de comparação de
mudanças estruturais para a economia brasileira nos últimos anos. As Tabelas estão
apresentadas em Anexo.
Os dados originais, em milhões de dólares correntes que constituíram estas Tabelas,
apresentaram taxas médias de crescimentos das exportações em 173% de 1980 até 2000 e
das importações aumentando em 143% em valores nominais em dólares. Os dados estão
apresentados por grupos de produtos e a maior taxa de crescimento das exportações refere-
se ao grupo de Animais Vivos e Produtos do Reino Animal com taxa de 326%,
especificamente o produto do sub-grupo carnes com variação de 453%. O grupo de
Produtos do Reino Vegetal apresenta o as sementes com taxas de crescimento de 429% de
1980 até 2000. Por outro lado, as exportações que chamam a atenção é a de Produtos
Alimentícios, Bebidas e Fumo com taxa de crescimento de apenas 20,3% nestes 20 anos de
análise.
Observa-se também que o grupo de produtos alimentícios apresentava participação
de 25,56% das exportações totais em 1980 e, passou para 11,28% em 2000. Além disso, os
produtos minerais de 17,47% em 1982 para 6,70% em 1997. Estes resultados estão
expressos na Tabela 2 em Anexo.
Do lado das importações (Tabela 3), o grupo de produtos alimentícios, bebidas e
fumos, apresentou um aumento de 1.921% de 1980 até 2000, acompanhado do grupo de
Animais Vivos e Produtos do Reino Animal com 195%. A redução que chama a atenção é
do grupo de Produtos Minerais (combustíveis) com redução de 18,6%.
No que se refere à estrutura do comércio, os dados mostram que houve mudanças
significativas na composição dos grupos das importações. O grupo de produtos Minerais
apresentou uma participação decrescente de 45,62% em 1980 para 9,69% em 1998
retornando para 15,90% em 2000.
Em síntese, observa-se pelas Tabelas 1 e 2 que a estrutura do setor agrícola sofreu
uma pequena alteração de participação no total geral exportado pelo Brasil entre os anos 80
e 90. O grupo de produtos alimentícios, bebidas e fumos que, na década de 80 representava
algo em torno de 20% (em média), passou para ordem de 15% (em média) nos anos 90. E
assim estão todos os outros grupos que caracterizam o setor agrícola. Por outro lado, o
grupo de Máquinas e aparelhos, material elétrico e etc. que representava algo em torno de
9% das exportações da década de 80, passou para algo em torno de 12% (em média) na
década de 90. Da mesma forma o material de transporte também apresentou elevada taxa de
participação das exportações globais na última década.
Já do lado das importações, o grupo de produtos agrícolas representa alta na
participação global das importações. O grupo de produtos alimetícios, bebidas e fumo que

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em média importava 0,30% (em média) na década de 80, passou a importar algo em torno
de 1,90% (em média) para a década de 90. Mas observa-se também um crescimento
significativo das importações de máquinas e aparelhos da ordem de 16% (em média anual)
para algo em torno de 29% na década de 90.
Esta informações permitem retratar bem uma mudança significativa da participação
do setor agrícola e não agrícola no comércio internacional. Percebe-se uma mudança
estrutura na participação de setores na economia brasileira, apesar de em volume, todos os
setores apresentarem crescimento significativo nas transações internacionais, conforme
apresentado na Tabela 1.

3.1 – Vantagem Comparativa Revelada

Para analisar as vantagens comparativas dos diversos setores da economia brasileira,


em particular para os setores relacionados à agricultura, apresenta-se primeiramente o a
evolução do índice de vantagens comparativas reveladas de Balassa por meio da Tabela 4.
Esta Tabela mostra a trajetória do índice para o Brasil entre 1980/1990 e 1990/2000.
Os dados mostram uma vantagem comparativa revelada nos seguintes grupos de
produtos para a década de 80 (pré-abertura econômica): Produtos Alimentícios com o
índice de 98,72 em 1980 chegando a 98,97 para os anos de 1981 e 1982 e 99,48 em 1984
permanecendo em 87,73 em 1990. Observa-se que na década de 90 (pós-abertura) o Grupo
de produtos alimentícios perdeu vantagem comparativa chegando à 69,38 em 1985
fechando a década em 80,50 em 2000, o que representa uma participação abaixo do
registrado na década de 80. Isto é, o Grupo de Produtos Alimentícios perdeu sua condição
de vantagem comparativa quase absoluta, mas ainda apresenta índices que permitem dizer o
Brasil ainda tem vantagens comparativas reveladas.
Em segundo lugar de destaque, dentro da seção de produtos agrícolas, está o grupo:
Gorduras, óleos e ceras animais e vegetais. Em 1980 o índice era de 73,40 chegando à
90,44 em 1981 e fechando a década de 80 em 71,87. Na década de 90 houve momento em
que o índice chegou em 34,58 em 1993 e fechou a década pós-abertura em 38,21. Esta
trajetória, representa bem a perda de participação da vantagem comparativa neste setor mas,
ainda com magnitudes que permitem dizer que o país ainda apresenta tal vantagem neste
setor.
Por outro lado, o País não apresentou vantagem comparativa no grupo de Produtos
Minerais, -65,08% no início dos anos 80 fechando a década em –25,39. Na década de 90 o
índice chegou à –16,43 em 1998. Neste grupo está incluído as importações de produtos
derivados do petróleo, o que apresenta um grande peso nas contas externas do Brasil e, que
vem reduzindo ao longo da última década.
A evolução do perfil de especialização do comércio brasileiro, para os dois períodos
distintos da realidade da economia brasileira, mostra uma queda na vantagem comparativa
revelada deste setor de um período relativamente fechado da economia brasileira, para um
período de abertura relativa. Fazendo uma extensão para outros grupos não agrícolas,

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observa-se um ganho significativo de vantagem comparativa revelada para os grupos de
Peles, Couros e obras e Madeira, Cortiças e suas Obras (Tabela 4).
Na Tabela 5 é apresentada a evolução da vantagem comparativa calculada com base
no índice de contribuição ao saldo comercial. O índice mostra que o grupo de produtos
alimentícios apresenta queda da vantagem comparativa da década de 80 para a década de
90. Observa-se que em 1980, o índice era de 25,30 fechando o primeiro período com 14,51.
Na década de 90, o índice chega a 10,07 em 2000. Apesar desta trajetória para baixo do
índice de contribuição do saldo de comércio, o produto ainda se mantém acima da unidade,
o que salienta vantagem comparativa para os dois períodos distintos.
Pode-se fazer uma observação quanto ao grupo de animais vivos e produtos do reino
animal onde existe uma instabilidade quanto ao índice. Em 1981 o índice era de 2,41
chegando à 1989 a –2,61. Isto é, passa-se de vantagem comparativa no início da década
para desvantagem comparativa no ano 1989. O mesmo ocorre na década de 90; em 1991 e
1995 o índice permite dizer que existe desvantagem comparativa enquanto o restante do
período permite-se dizer que existe vantagem comparativa para o comércio deste grupo
com base no índice de Lafay.
Estendendo a análise para outros grupos de produtos não agrícolas, observa-se a
desvantagem comparativa para os produtos da indústria química e máquinas e aparelhos,
material elétricos para toda a década de 80, bem como, a década de 90. Pode-se dizer que o
processo de abertura econômica ampliou a desvantagem comparativa dos dois grupos
significativamente.
Para efetuar uma análise da vantagem comparativa revelada e sua característica de
determinar os respectivos “pontos fortes” de uma economia, utilizam-se a Tabela 6 com os
cálculos de taxa de cobertura no comércio exterior do Brasil para os dois períodos
analisados. Os resultados obtidos permitem avaliar a trajetória dos setores da economia que
estão obtendo ou perdendo espaço sobre o comércio.
Observa-se, pela Tabela 6, o destaque de alguns setores da economia brasileira. Os
produtos alimentícios em 1980 representava o comércio externo através da exportação em
154 vezes maior que as importações, reduzindo significativamente ao fim da década de 80
para algo em torno de 15 vezes. Comparando com os anos 90, observa-se que a
participação das importações aumentam significativamente deixando as exportações
somente 5,53 vezes maior que as importações para o ano de 1995 e, chegando em 2000
com 9,25 vezes. Por isso, observa-se que o fluxo de comércio tem ampliado e alterando a
trajetória pré e pós-abertura econômica, de forma significativa. Entretanto, a análise teórica
permite avaliar, em conjunto com a vantagem comparativa revelada, que este setor ainda
representa um ponto forte da economia brasileira, pois suas magnitudes permanecem acima
da unidade.
Além disso, os demais grupos do segmento de produtos agrícolas, apresentaram em
média superiores à unidade o que permite, juntamente com a análise de vantagem
comparativa revelada, salientar que o setor agrícola ainda é considerado como “ ponto
forte” de vantagem comparativa na economia brasileira. O mesmo não se pode dizer sobre
os seguintes grupos: produtos minerais (em particular combustíveis), produtos da indústria
química, máquinas e aparelhos, material elétrico e instrumentos e aparelhos científicos que
apresentam taxas de cobertura inferior à unidade para os dois períodos distintos.

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Observando outros segmentos não agrícolas, percebe-se que existem “pontos fortes”
em madeira, cortiça e suas obras e calçados e chapéus de forma significativa com índices de
superiores à unidade para os dois períodos distintos da análise.

3.2 – Comércio Intra-Indústria

O índice de comércio intra-indústria para a economia brasileira foi calculado com


base na expressão (4), apresentada acima para grandes grupos de produtos. Os resultados
estão expressos na Tabela 7 e, representam o comércio dentro de um mesmo setor
industrial. Essa modalidade de comércio é explicada pela diferenciação dos produtos, pelas
economias de escala e pela integração econômica.
Segundo Hidalgo (1998), o conhecimento mais aprofundado do comércio intra-
indústria torna-se importante para a definição da melhor estratégia de inserção e da política
comercial, principalmente, quando se delineia um mundo formado por grandes blocos
comerciais e onde o fluxo comercial é caracterizado por um crescente comércio intra-
indústria.
No agregado o índice de comércio intra-indústria do grupo de Produtos
Alimentícios, passou de 0,0128 em 1980 para 0,1227 em 1990 e, de 0,1540 em 1991 para
0,1950 em 2000. Significa dizer que o setor de alimentos deixou de ser considerado
comércio puramente inter-indústria (do tipo Heckscher-Ohlin) e, já está mantendo uma
direção para o comércio intra-indústria, sobretudo na década de 90. Pode-se dizer que a
abertura econômica propiciou um intercâmbio maior do setor com outros países, tornando o
setor mais dinâmico. Em tese, os produtos de setores industriais predomina um comércio
com base na identidade de plantas e de característica de uma economia, permitindo a
diferenciação de produtos em economias de escalas. Mas a exportação e importação de um
mesmo produto pode ocorrer também no caso de produtos homogêneos, devido a
problemas de sazonalidade, intermediação no consumo ou devido a custos de transportes
elevados, o que assegura para o setor de produtos agrícolas uma direção ao comércio intra-
indústria em anos pós-abertura econômica.
Além deste grupo de alimentos, há também o Grupo de Gorduras, Óleos e Ceras
Animais e Vegetais que passou a década de 80 de 0,26 em 1980 para 0,28 em 1990. Já na
década de 90 passou de 0,28 para 0,61 em 2000. Isto também representa uma ruptura com o
padrão de comércio inter-indústria para um padrão intra-indústria. Os dois grandes setores
exportadores de produtos primários do Brasil, tiveram mudanças de padrões pós-abertura
econômica. Isto mostra o quanto este setor é sensível às alterações de políticas comerciais
adotadas no país, sobretudo para uma maior liberalização.
Observando os setores não agrícolas, estão mais próximos do comércio intra-
indústria estão os grupos de materiais têxteis, pastas de madeiras, papel e suas obras,
plásticos e borrachas e produtos da indústria química que, permanecem próximo da unidade
para os dois períodos distintos da economia brasileira.

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4. - Considerações Finais

A teoria tradicional das vantagens comparativas prevê a divisão internacional do


trabalho e a especialização, com base nas dotações relativas de fatores de produção. Este
princípio implica que um país exportará uma gama de produtos e importará outra com um
conteúdo fatorial diferente. As vantagens comparativas reveladas permitem avaliar o
quanto uma economia está investindo em um determinado segmento ou, deixando de
investir em um potencial setor que apresente características de ganhos de fatias de
mercados. Entretanto, tem-se observado uma troca de produtos muito parecidos, mesmo em
países em desenvolvimento. Esse comércio intra-industria pode ser visto com certo
otimismo por parte dos países em desenvolvimento que não terão de limitar sua capacidade
de exportação a alguns produtos específicos.
No passado, era evidente que a característica principal do comércio internacional
brasileiro, estava voltada para a especialização intersetorial. O País chegou a exportar 85%
de produtos primários e importar 79% de produtos industriais. Em anos recentes a estrutura
e a natureza do comércio apresentaram algumas mudanças. Dessa forma, os índices
calculados desenharam um perfil do padrão de especialização da economia brasileira. Esses
índices revelaram a importância de grupos de produtos que apresentam simultaneamente,
índices de vantagens comparativas, positivos e negativos, bem como o ponto forte de cada
segmento da economia brasileira. Além disso, destaca os grupos de produtos em que o
comércio é caracterizado pela especialização inter-indústria, mas com alguns setores
passando de comércio inter-industrial para comércio intra-indústria.
Isto significa que, mesmo com os índices de vantagem comparativa revelada sendo
baixos (na faixa de 80% para os produtos alimentícios na década de 90 e 30% para os
demais produtos do setor agrícola), o setor agrícola brasileiro apresenta vantagem
comparativa bem definidos em alguns produtos. Entretanto, é importante salientar que,
qualquer mudança no cenário de políticas econômicas pode trazer alguma modificação para
o País que deve ser reavaliado os indicadores de vantagem comparativa (por exemplo,
mudança na política cambial).
Estes resultados apresentados são exploratórios e chamam a atenção para um
fenômeno que tem permeado o debate: o papel do comércio como propulsor do crescimento
econômico. Vários são as teorias que relacionam comércio e desenvolvimento econômico,
enfatizando os ganhos diretos advindos da especialização internacional, além dos impactos
adicionais para o desenvolvimento através de uma série de efeitos multiplicadores
internalizados pela economia doméstica.
A continuidade deste estudo apresentará resultados mais desagregados de vantagens
comparativas setoriais, identificação de pontos fortes por segmentos e caracterização do
comércio interindústria ou intra-indústria, com pressupostos implícitos de que o futuro está
atrelado à capacidade do país competir nos mercados externos. Além disso, é importante
caracterizar os verdadeiros causadores destas trajetórias de vantagem comparativa e de
pontos fortes e, saber se houve alteração estrutural das variáveis que apresentam algum
impacto no volume de comércio.

10
É importante salientar que o aumento do comércio intra-indústria representa uma
“força” que o País tem apresentado e, representa um ganho competitivo que reflete em
aumento do volume comercial. Além disso, a comparação entre a década de 80 e a década
de 90 mostrou-se reveladora sobre as perspectivas das trajetórias em uma economia mais
integrada com o resto do mundo de forma a selecionar políticas comerciais fortalecendo
ainda mais a obtenção de vantagens comparativas para os setores em destaque, como por
exemplos, o setor de Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumos e o setor de Gorduras, Óleos
e Ceras Animais e Vegetais.

5. – Referências Bibliográficas

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11
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12
ANEXOS – TABELAS DE COMÉRCIO BRASILEIRO DE 1980 À 2000

TABELA 2: EXPORTAÇÕES - BRASIL - (%) : 1980 -


Período I - Pré-Abertura
SEÇÕES DA 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990
NBM/NCM Percentual (%)
1 Animais vivos e produtos do reino 2.26 3.21 3.58 3.01 2.70 2.93 2.70 2.58 2.67 1.84 2.07
2 animal
Produtos do reino vegetal 15.86 9.74 11.43 12.47 12.48 13.61 11.61 11.07 9.16 8.82 7.43
3 Gorduras, óleos e ceras animais e 3.45 3.83 2.74 2.77 3.20 3.31 1.20 1.70 1.36 1.57 1.58
4 vegetais
Produtos alimentícios, bebidas e 25.56 25.08 22.70 22.59 21.25 17.47 19.41 17.16 16.47 15.27 16.84
5 fumos
Produtos minerais 11.00 13.96 17.47 13.32 13.78 13.84 11.37 10.59 9.26 10.01 11.10
6 Produtos da indústria química e 2.48 3.43 3.44 4.14 4.21 4.38 4.32 4.44 4.65 4.61 4.89
7 conexas
Plásticos, borrracha e suas 1.23 1.36 1.48 1.93 2.48 2.57 2.39 2.36 2.97 2.55 2.56
8 obras
Peles, couros, peleteria e obras 0.88 0.81 1.04 1.20 1.06 1.02 1.11 1.01 1.23 0.83 1.03
9 Madeira, cortiça e suas 1.92 1.68 1.36 1.46 1.22 1.18 1.39 1.53 1.52 1.19 1.36
10 obras
Pasta de madeira, papel e suas 2.70 2.62 2.38 2.42 2.80 2.19 3.10 2.99 3.96 3.80 3.93
11 obras
Matérias têxteis e suas 4.55 4.13 3.72 4.86 4.52 3.90 3.98 4.58 3.85 4.01 3.97
12 obras
Calçados, chapéus, etc. 2.05 2.55 2.60 3.26 3.99 3.79 4.60 4.47 3.80 3.83 3.78
13 Obras de pedra, cerâmica, vidros, 0.75 0.72 0.57 0.50 0.56 0.63 0.84 0.81 0.82 0.87 0.84
14 etc
Pérolas naturais, pedras preciosas, 0.27 0.36 0.26 0.13 0.33 0.12 0.29 0.36 0.33 0.44 0.54
15 etc
Metais comuns e suas 5.94 6.09 6.54 10.03 10.94 11.33 12.52 11.80 17.53 18.41 17.17
16 obras
Máquinas e aparelhos, material 9.17 9.06 7.95 7.10 7.38 8.47 10.05 9.62 9.68 11.08 11.17
17 elétrico
Material de transporte 7.52 8.93 8.52 6.63 5.01 6.61 7.02 10.60 9.04 8.94 7.32
18 Instrumentos e aparelhos 0.50 0.51 0.55 0.46 0.50 0.46 0.51 0.43 0.43 0.52 0.49
19 i tífi e munições; suas partes e
Armas 0.34 0.13 0.26 0.28 0.82 0.59 0.52 0.89 0.16 0.15 0.39
20 acessórios
Mercadorias e produtos 0.15 0.15 0.12 0.09 0.10 0.15 0.21 0.17 0.15 0.36 0.33
21 diversos
Objetos de arte, de coleção e 0.13 0.12 0.08 0.09 0.13 0.11 0.13 0.14 0.15 0.00 0.00
22 antiguidades
Transações especiais 1.29 1.52 1.19 1.28 0.54 1.33 0.74 0.68 0.80 0.89 1.21
TOTAL GERAL 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00
Período II - Pós-Abertura
1990 1991 1992 1993 1994 1.995 1996 1997 1998 1999 2000
Percentual (%)
1 Animais vivos e produtos do reino 2.07 2.64 3.08 3.30 2.88 2.58 3.06 2.83 2.84 3.65 3.52
2 animal
Produtos do reino vegetal 7.43 6.94 6.13 6.34 9.12 6.96 6.94 10.86 9.89 9.21 7.91
3 Gorduras, óleos e ceras animais e 1.58 1.09 1.17 1.06 2.23 2.68 1.86 1.42 1.90 1.65 0.85
4 vegetais
Produtos alimentícios, bebidas e 16.84 14.51 15.53 15.08 15.21 16.85 18.55 16.21 15.34 14.66 11.28
5 fumos
Produtos minerais 11.10 10.90 8.90 8.44 7.86 7.09 7.33 6.70 7.85 7.44 8.08
6 Produtos da indústria química e 4.89 4.88 4.74 4.87 4.72 5.46 5.72 5.66 5.74 5.77 5.67
7 conexas
Plásticos, borrracha e suas 2.56 2.82 3.00 3.22 3.19 3.23 3.06 3.03 2.89 2.96 3.14
8 obras
Peles, couros, peleteria e obras 1.03 1.09 1.23 1.17 1.17 1.34 1.55 1.53 1.44 1.39 1.50
9 Madeira, cortiça e suas 1.36 1.40 1.59 2.18 2.45 2.45 2.33 2.30 2.21 2.90 2.69
10 obras
Pasta de madeira, papel e suas 3.93 3.99 4.13 4.05 4.19 5.87 4.10 3.81 3.94 4.53 4.67
11 b
Matérias têxteis e suas 3.97 4.30 4.09 3.59 3.22 3.10 2.71 2.39 2.18 2.10 2.22
12 obras
Calçados, chapéus, etc. 3.78 3.95 4.13 5.03 3.75 3.23 3.47 3.02 2.72 2.80 2.94
13 Obras de pedra, cerâmica, vidros, 0.84 0.90 1.11 1.40 1.31 1.35 1.32 1.34 1.38 1.50 1.44
14 etc
Pérolas naturais, pedras preciosas, 0.54 0.51 0.35 0.44 0.81 1.14 1.55 1.27 1.04 1.08 1.03
15 etc
Metais comuns e suas 17.17 19.16 17.47 16.44 14.58 14.76 13.68 11.98 11.18 11.05 11.20
16 obras
Máquinas e aparelhos, material 11.17 11.42 11.18 12.05 11.79 11.78 12.07 11.91 11.83 12.04 13.15
17 elétrico
Material de transporte 7.32 7.01 9.61 8.90 8.74 7.17 7.79 10.60 12.63 11.44 14.63
18 Instrumentos e aparelhos 0.49 0.64 0.57 0.64 0.63 0.51 0.46 0.53 0.71 0.92 0.85
19 científicos
Armas e munições; suas partes e 0.39 0.35 0.00 0.00 0.22 0.16 0.00 0.00 0.00 0.00 0.13
20 ói
Mercadorias e produtos 0.33 0.45 0.64 0.96 0.91 0.94 0.97 0.98 0.96 1.07 1.16
21 diversos
Objetos de arte, de coleção e 0.00 0.00 0.00 0.02 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00
22 ti id d especiais
Transações 1.21 1.08 0.80 0.55 1.02 1.33 0.00 0.00 0.00 0.00 1.95
TOTAL GERAL 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00
Fonte: Comércio Exterior do Brasil e

13
TABELA 3: IMPORTAÇÕES - BRASIL - (%): 1980 - 2000
Período I - Pré-Abertura
SEÇÕES DA NBM/NCM 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990
Percentual (%)
1 Animais vivos e produtos do reino 1.27 0.79 0.65 0.67 0.65 0.88 5.97 2.86 1.00 4.73 3.53
2 i l do reino vegetal
Produtos 7.35 7.33 7.43 7.37 7.71 7.28 8.51 4.80 3.67 4.48 5.09
3 Gorduras, óleos e ceras animais e 0.46 0.20 0.24 0.36 0.89 0.73 0.90 0.36 0.54 0.74 0.39
4 Produtost i alimentícios, bebidas e 0.14 0.14 0.12 0.11 0.11 0.16 0.30 0.30 0.25 0.56 1.67
5 fProdutos minerais 45.62 52.25 54.77 56.98 54.30 49.02 27.58 33.73 31.46 27.31 28.36
6 Produtos da indústria química e 12.37 8.76 8.52 8.57 10.44 11.23 15.14 14.70 16.07 14.66 13.70
7 Plásticos, borrracha e suas 1.97 1.68 1.61 1.97 2.20 2.51 2.97 3.16 3.66 3.44 3.23
8 b
Peles, couros, peleteria e obras 0.07 0.15 0.27 0.44 0.91 0.62 1.31 1.33 1.19 1.84 0.98
9 Madeira, cortiça e suas 0.22 0.18 0.15 0.16 0.20 0.23 0.25 0.19 0.12 0.21 0.22
10 b
Pasta de madeira, papel e suas 1.07 0.97 1.02 1.09 0.98 0.91 1.37 1.79 1.84 2.19 1.90
11 b
Matérias têxteis e suas obras 0.48 0.45 0.43 0.47 0.54 0.55 1.18 1.05 1.62 2.36 2.27
12 Calçados, chapéus, etc. 0.03 0.02 0.04 0.03 0.02 0.02 0.05 0.07 0.06 0.09 0.16
13 Obras de pedra, cerâmica, vidros, 0.52 0.74 0.46 0.36 0.33 0.39 0.56 0.68 0.60 0.76 0.73
14 t
Pérolas naturais, pedras preciosas, 0.41 0.19 0.20 0.42 0.24 0.29 0.33 0.36 0.37 0.66 0.36
15 t
Metais comuns e suas obras 6.47 5.91 4.76 2.44 2.95 3.17 4.53 4.69 4.24 5.09 4.30
16 Máquinas e aparelhos, material 15.41 15.58 14.57 12.28 11.84 14.97 19.33 20.01 25.13 22.88 25.05
17 lét i
Material de transporte 3.67 2.63 2.30 3.96 3.61 3.97 5.34 6.29 3.59 3.80 3.66
18 Instrumentos e aparelhos 2.31 1.94 2.30 2.09 1.81 2.82 4.18 3.46 4.41 3.96 4.12
19 i tífi e munições; suas partes e
Armas 0.04 0.02 0.05 0.17 0.15 0.14 0.04 0.03 0.02 0.03 0.00
20 ói
Mercadorias e produtos 0.03 0.03 0.03 0.03 0.03 0.03 0.05 0.06 0.06 0.19 0.26
21 di
Objetos de arte, de coleção e 0.08 0.05 0.08 0.06 0.08 0.07 0.10 0.10 0.09 0.01 0.00
22 ti id d especiais
Transações – – – – – – – – – – –
TOTAL GERAL 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00
Período II Pós-Abertura
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Percentual (%)
1 Animais vivos e produtos do reino 3.53 2.71 1.75 1.75 2.34 2.79 2.38 2.05 2.15 1.79 1.54
2 i l do reino vegetal
Produtos 5.09 7.26 6.38 6.34 6.45 5.33 5.94 4.31 5.11 4.15 3.70
3 Gorduras, óleos e ceras animais e 0.39 0.61 0.63 0.79 1.00 0.76 0.73 0.52 0.70 0.49 0.38
4 Produtost i alimentícios, bebidas e 1.67 1.82 1.23 1.43 2.31 2.83 2.45 2.19 1.81 1.53 1.20
5 fProdutos minerais 28.36 25.27 25.57 21.47 15.72 12.41 14.05 12.34 9.69 12.00 15.90
6 Produtos da indústria química e 13.70 14.48 14.84 14.59 14.42 12.61 13.39 13.28 14.48 16.71 15.42
7 Plásticos, borrracha e suas 3.23 3.52 3.58 4.00 4.03 4.82 4.73 4.51 4.73 4.76 5.12
8 b
Peles, couros, peleteria e obras 0.98 0.95 0.83 0.85 0.64 0.49 0.41 0.40 0.37 0.38 0.41
9 Madeira, cortiça e suas 0.22 0.14 0.16 0.16 0.13 0.14 0.18 0.20 0.20 0.13 0.14
10 b
Pasta de madeira, papel e suas 1.90 2.11 1.65 1.67 1.69 2.74 2.58 2.40 2.48 2.14 2.13
11 b
Matérias têxteis e suas obras 2.27 2.71 2.61 4.67 4.01 4.59 4.36 3.93 3.33 2.93 2.88
12 Calçados, chapéus, etc. 0.16 0.21 0.11 0.19 0.31 0.49 0.47 0.41 0.25 0.15 0.12
13 Obras de pedra, cerâmica, vidros, 0.73 0.69 0.72 0.71 0.72 0.80 0.82 0.85 0.79 0.71 0.68
14 t
Pérolas naturais, pedras preciosas, 0.36 0.23 0.24 0.27 0.24 0.15 0.14 0.19 0.17 0.28 0.36
15 t
Metais comuns e suas obras 4.30 4.32 4.28 3.76 3.56 4.26 4.33 4.82 5.06 4.41 4.36
16 Máquinas e aparelhos, material 25.05 23.62 24.58 24.81 28.10 27.94 29.58 32.15 32.00 33.53 32.47
17 lét i
Material de transporte 3.66 4.73 6.24 8.33 10.27 12.09 8.43 10.68 11.77 9.45 8.83
18 Instrumentos e aparelhos 4.12 4.27 4.31 3.74 3.45 3.68 4.02 3.72 3.92 3.63 3.52
19 i tífi e munições; suas partes e
Armas 0.00 0.03 0.01 0.01 0.01 0.01 0.00 0.00 0.00 0.00 0.14
20 ói
Mercadorias e produtos 0.26 0.32 0.27 0.44 0.61 1.04 0.98 1.01 0.96 0.76 0.68
21 di
Objetos de arte, de coleção e 0.00 0.00 0.00 0.02 0.00 0.02 0.01 0.01 0.01 0.01 0.00
22 ti id d especiais
Transações – – – – – – – – – – –
TOTAL GERAL 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00 100.00
Fonte: Comércio Exterior do Brasil e AliceWeb

14
Tabela 4: Vantagem Comparativa Revelada (VCR-Balassa): BRASIL 1980 - 2000
SEÇÕES DA NBM/NCM 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990
Percentual (%)
1 Animais vivos e produtos do reino animal 21.94 62.13 70.26 72.93 78.03 73.17 -16.28 22.26 72.23 -15.40 -5.70
2 Produtos do reino vegetal 30.88 16.73 23.08 41.22 51.68 56.91 36.91 60.15 70.49 57.52 37.90
3 Gorduras, óleos e ceras animais e vegetais 73.40 90.44 84.67 83.33 75.00 79.70 35.75 78.47 70.91 59.68 71.87
4 Produtos alimentícios, bebidas e fumos 98.72 98.97 98.97 99.34 99.48 99.05 98.06 98.04 98.68 96.19 87.73
5 Produtos minerais -65.08 -56.04 -50.18 -50.17 -34.00 -29.05 -20.78 -29.27 -18.96 -18.35 -25.39
6 Produtos da indústria química e conexas -70.10 -41.54 -40.85 -18.68 -12.25 -13.63 -37.59 -31.00 -19.78 -25.59 -29.68
7 Plásticos, borrracha e suas obras -29.25 -8.01 -2.14 16.36 37.12 33.05 12.31 13.18 30.50 16.51 9.27
8 Peles, couros, peleteria e obras 83.01 70.43 59.99 59.19 38.43 52.31 14.67 13.98 40.99 -8.04 23.04
9 Madeira, cortiça e suas obras 77.12 81.34 80.88 85.46 84.47 82.13 79.65 86.86 93.16 83.16 80.56
10 Pasta de madeira, papel e suas obras 37.61 48.10 41.68 51.88 69.54 65.02 56.57 48.96 66.58 53.09 51.60
11 Matérias têxteis e suas obras 78.41 81.30 80.00 87.21 88.37 86.47 68.58 76.73 69.17 52.42 45.38
12 Calçados, chapéus, etc. 96.51 98.51 97.18 98.83 99.52 99.37 98.68 98.30 98.60 97.42 94.70
13 Obras de pedra, cerâmica, vidros, etc. 12.46 1.31 13.21 32.52 53.82 51.57 40.61 34.94 51.88 36.76 27.33
14 Pérolas naturais, pedras preciosas, etc. -26.28 34.63 15.64 -39.19 46.41 -8.96 15.87 27.44 34.32 11.42 39.19
15 Metais comuns e suas obras -10.80 4.14 17.67 70.78 75.56 74.85 62.92 62.84 81.07 74.39 71.72
16 Máquinas e aparelhos, material elétrico -31.42 -23.98 -27.58 -9.87 9.45 4.80 -9.42 -8.82 -5.74 -4.65 -19.20
17 Material de transporte 28.49 56.35 58.82 40.78 45.83 52.87 35.34 49.19 70.68 63.19 50.52
18 Instrumentos e aparelhos científicos -68.23 -56.35 -60.06 -52.66 -30.18 -51.60 -67.56 -64.36 -62.91 -60.43 -69.62
19 Armas e munições; suas partes e acessórios - - - - - - - - - - -
20 Mercadorias e produtos diversos 60.24 70.50 61.36 66.64 76.47 80.99 74.28 67.95 70.11 56.12 31.78
21 Objetos de arte, de coleção e antiguidades 16.44 42.61 7.66 36.17 51.83 51.97 35.12 42.77 59.02 -25.55 69.04
22 Transações especiais - - - - - - - - - - -

SEÇÕES DA NBM/NCM 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Percentual (%)
1 Animais vivos e produtos do reino animal -5.70 18.75 50.72 48.51 23.71 -7.40 7.09 10.05 8.00 33.07 38.53
2 Produtos do reino vegetal 37.90 17.89 25.17 20.85 30.14 9.73 2.22 38.23 26.31 36.85 35.65
3 Gorduras, óleos e ceras animais e vegetais 71.87 45.68 52.52 34.58 49.17 53.31 39.22 41.24 41.13 53.12 38.21
4 Produtos alimentícios, bebidas e fumos 87.73 84.60 91.29 88.31 79.28 69.38 74.24 73.52 76.54 80.70 80.50
5 Produtos minerais -25.39 -21.35 -24.52 -25.02 -20.63 -30.60 -36.32 -34.99 -16.43 -24.63 -33.18
6 Produtos da indústria química e conexas -29.68 -32.78 -28.50 -32.48 -39.80 -42.58 -44.72 -45.16 -47.99 -49.57 -46.74
7 Plásticos, borrracha e suas obras 9.27 9.23 18.54 10.14 2.04 -23.16 -26.71 -25.37 -29.70 -24.51 -24.50
8 Peles, couros, peleteria e obras 23.04 26.80 43.79 35.58 41.19 43.51 54.08 54.59 54.89 56.46 56.51
9 Madeira, cortiça e suas obras 80.56 87.35 89.06 90.73 92.31 88.41 83.94 81.89 81.67 91.25 90.05
10 Pasta de madeira, papel e suas obras 51.60 47.84 62.71 57.49 53.14 33.16 17.47 16.89 16.91 34.82 36.77
11 Matérias têxteis e suas obras 45.38 40.88 46.39 7.97 2.81 -22.78 -28.54 -29.95 -26.68 -17.66 -13.58
12 Calçados, chapéus, etc. 94.70 93.08 96.94 95.27 88.35 72.08 73.68 73.60 80.94 89.85 92.16
13 Obras de pedra, cerâmica, vidros, etc. 27.33 32.35 45.73 50.23 41.25 21.96 18.25 16.96 21.28 34.56 34.93
14 Pérolas naturais, pedras preciosas, etc. 39.19 54.11 43.78 42.37 63.62 75.28 81.73 71.72 68.12 58.30 47.36
15 Metais comuns e suas obras 71.72 73.91 75.33 73.92 68.71 52.62 47.73 37.56 32.38 41.91 43.46
16 Máquinas e aparelhos, material elétrico -19.20 -15.84 -11.59 -14.86 -28.81 -43.64 -46.49 -50.53 -50.65 -48.10 -42.86
17 Material de transporte 50.52 38.06 45.67 24.02 5.69 -28.84 -9.46 -6.35 -2.52 8.29 24.11
18 Instrumentos e aparelhos científicos -69.62 -63.29 -62.50 -58.32 -61.40 -77.27 -81.29 -77.66 -72.46 -60.19 -61.62
19 Armas e munições; suas partes e acessórios - - - - - - - - - - -
20 Mercadorias e produtos diversos 31.78 35.56 61.56 53.67 32.47 -8.51 -6.26 -7.89 -5.81 15.57 25.59
21 Objetos de arte, de coleção e antiguidades 69.04 -36.85 -49.30 19.99 14.31 -65.35 -62.76 -79.92 -83.82 -73.97 -7.19
22 Transações especiais - - - - - - - - - - -
TOTAL GERAL
Fonte: Cálculos do Autor

15
Tabela 5: Contribuição do Saldo Comercial (Lafay): BRASIL 1980 - 2000
SEÇÕES DA NBM/NCM 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990
Índice (-1 < G-L < +1)
1 Animais vivos e produtos do reino animal 0,9866 2,4183 2,9273 2,2699 1,8434 1,8358 -3,0970 -0,2583 1,4124 -2,6147 -1,3962
2 Produtos do reino vegetal 8,4780 2,4122 3,9980 4,9492 4,2769 5,6794 2,9354 5,8090 4,6276 3,9364 2,2445
3 Gorduras, óleos e ceras animais e vegetais 2,9725 3,6219 2,5070 2,3360 2,0786 2,3138 0,2796 1,2468 0,6947 0,7442 1,1391
4 Produtos alimentícios, bebidas e fumos 25,3037 24,9230 22,5702 21,8092 18,9782 15,5212 18,1084 15,6304 13,6666 13,3295 14,5167
5 Produtos minerais -34,4692 -38,2623 -37,2900 -42,3496 -36,3742 -31,5446 -15,3707 -21,4460 -18,7068 -15,6812 -16,5271
6 Produtos da indústria química e conexas -9,8464 -5,3240 -5,0796 -4,2996 -5,5974 -6,1393 -10,2630 -9,5071 -9,6254 -9,1022 -8,4397
7 Plásticos, borrracha e suas obras -0,7386 -0,3227 -0,1270 -0,0378 0,2445 0,0468 -0,5495 -0,7373 -0,5816 -0,8074 -0,6428
8 Peles, couros, peleteria e obras 0,8082 0,6653 0,7674 0,7379 0,1301 0,3582 -0,1931 -0,2953 0,0328 -0,9147 0,0486
9 Madeira, cortiça e suas obras 1,6932 1,5000 1,2108 1,2566 0,9199 0,8581 1,0817 1,2406 1,1731 0,8934 1,0872
10 Pasta de madeira, papel e suas obras 1,6194 1,6536 1,3617 1,2918 1,6376 1,1551 1,6442 1,1185 1,7892 1,4590 1,9342
11 Matérias têxteis e suas obras 4,0479 3,6738 3,2884 4,2571 3,5721 3,0052 2,6557 3,2727 1,8756 1,5002 1,6316
12 Calçados, chapéus, etc. 2,0136 2,5242 2,5638 3,1364 3,5631 3,3734 4,3147 4,0783 3,1531 3,3862 3,4721
13 Obras de pedra, cerâmica, vidros, etc. 0,2385 -0,0197 0,1159 0,1333 0,2116 0,2130 0,2609 0,1199 0,1853 0,1024 0,1061
14 Pérolas naturais, pedras preciosas, etc. -0,1351 0,1774 0,0636 -0,2787 0,0868 -0,1472 -0,0426 0,0027 -0,0362 -0,1993 0,1736
15 Metais comuns e suas obras -0,5291 0,1789 1,7795 7,3653 7,1677 7,3152 7,5693 6,5867 11,1994 12,0697 12,3240
16 Máquinas e aparelhos, material elétrico -6,2170 -6,5157 -6,6182 -5,0269 -4,0102 -5,8355 -8,7897 -9,6231 -13,0198 -10,7008 -13,2902
17 Material de transporte 3,8328 6,2965 6,2199 2,5925 1,2561 2,3685 1,5953 3,9955 4,5918 4,6616 3,5065
18 Instrumentos e aparelhos científicos -1,8015 -1,4249 -1,7506 -1,5863 -1,1769 -2,1172 -3,4796 -2,8060 -3,3502 -3,1198 -3,4781
19 Armas e munições; suas partes e acessórios 0,3004 0,1116 0,2045 0,1087 0,6002 0,4002 0,4559 0,7984 0,1165 0,1059 0,3698
20 Mercadorias e produtos diversos 0,1137 0,1185 0,0874 0,0659 0,0664 0,1046 0,1533 0,1035 0,0772 0,1517 0,0678
21 Objetos de arte, de coleção e antiguidades 0,0462 0,0711 0,0091 0,0299 0,0451 0,0385 0,0296 0,0393 0,0520 -0,0034 0,0082
22 Transações especiais
TOTAL GERAL
SEÇÕES DA NBM/NCM 1990 1991 1992 1993 1994 1.995 1996 1997 1998 1999 2000
Índice (-1 < G-L < +1)
1 Animais vivos e produtos do reino animal -1,3962 -0,0712 1,2283 1,4872 0,5319 -0,2047 0,6817 0,7750 0,6952 1,8587 1,9784
2 Produtos do reino vegetal 2,2445 -0,3116 -0,2327 0,0010 2,6255 1,6293 0,9956 6,5344 4,7621 5,0632 4,2029
3 Gorduras, óleos e ceras animais e vegetais 1,1391 0,4592 0,4957 0,2624 1,2051 1,9156 1,1298 0,8910 1,1924 1,1542 0,4750
4 Produtos alimentícios, bebidas e fumos 14,5167 12,1754 13,2556 13,0593 12,6520 13,9942 16,0431 13,9644 13,4803 13,1266 10,0755
5 Produtos minerais -16,5271 -13,7927 -15,4494 -12,4723 -7,7183 -5,3194 -6,6981 -5,6178 -1,8343 -4,5601 -7,8194
6 Produtos da indústria química e conexas -8,4397 -9,2128 -9,3623 -9,2956 -9,5231 -7,1462 -7,6534 -7,5969 -8,7023 -10,9339 -9,7542
7 Plásticos, borrracha e suas obras -0,6428 -0,6727 -0,5463 -0,7551 -0,8263 -1,5877 -1,6671 -1,4788 -1,8311 -1,8033 -1,9745
8 Peles, couros, peleteria e obras 0,0486 0,1387 0,3629 0,3080 0,5183 0,8511 1,1330 1,1246 1,0670 1,0118 1,0916
9 Madeira, cortiça e suas obras 1,0872 1,2065 1,3235 1,9330 2,2780 2,3032 2,1397 2,0918 2,0014 2,7692 2,5467
10 Pasta de madeira, papel e suas obras 1,9342 1,7982 2,3000 2,2776 2,4573 3,1256 1,5170 1,4035 1,4522 2,3938 2,5370
11 Matérias têxteis e suas obras 1,6316 1,5231 1,3728 -1,0327 -0,7734 -1,4848 -1,6454 -1,5373 -1,1509 -0,8288 -0,6606
12 Calçados, chapéus, etc. 3,4721 3,5840 3,7279 4,6348 3,3786 2,7423 2,9859 2,5996 2,4554 2,6545 2,8220
13 Obras de pedra, cerâmica, vidros, etc. 0,1061 0,2012 0,3614 0,6611 0,5829 0,5458 0,5026 0,4955 0,5830 0,7877 0,7531
14 Pérolas naturais, pedras preciosas, etc. 0,1736 0,2697 0,1040 0,1626 0,5643 0,9906 1,4098 1,0801 0,8585 0,8018 0,6658
15 Metais comuns e suas obras 12,3240 14,2370 12,2233 12,1283 10,8128 10,4794 9,3191 7,1285 6,0973 6,6370 6,8417
16 Máquinas e aparelhos, material elétrico -13,2902 -11,7104 -12,4155 -12,2094 -15,9963 -16,1371 -17,4530 -20,1675 -20,0976 -21,4863 -19,3174
17 Material de transporte 3,5065 2,1923 3,1231 0,5520 -1,4985 -4,9085 -0,6383 -0,0766 0,8558 1,9861 5,7953
18 Instrumentos e aparelhos científicos -3,4781 -3,4824 -3,4644 -2,9602 -2,7710 -3,1660 -3,5488 -3,1809 -3,1994 -2,7035 -2,6768
19 Armas e munições; suas partes e acessórios 0,3698 0,3087 0,5010 0,2380 0,2091 0,1576 0,1399 0,0986 0,0926 0,0568 -0,0120
20 Mercadorias e produtos diversos 0,0678 0,1225 0,3482 0,4981 0,2931 -0,0979 -0,0141 -0,0377 0,0044 0,3066 0,4815
21 Objetos de arte, de coleção e antiguidades 0,0082 -0,0008 -0,0023 -0,0003 0,0001 -0,0140 -0,0101 -0,0107 -0,0062 -0,0077 -0,0004
22 Transações especiais
TOTAL GERAL
Fonte: Cálculos do Autor

16
Tabela 6: Pontos Fortes da Economia Brasileira: 1980 - 2000
SEÇÕES DA NBM/NCM 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990
Percentual (%)
1 Animais vivos e produtos do reino animal 1,5621 4,2810 5,7259 6,3891 8,1053 6,4552 0,7200 1,5726 6,2021 0,7331 0,8921
2 Produtos do reino vegetal 1,8936 1,4019 1,6000 2,4023 3,1391 3,6419 2,1703 4,0191 5,7765 3,7077 2,2208
3 Gorduras, óleos e ceras animais e vegetais 6,5200 19,9293 12,0498 10,9951 7,0007 8,8508 2,1128 8,2878 5,8757 3,9605 6,1095
4 Produtos alimentícios, bebidas e fumos 154,8776 193,1767 192,5452 300,5152 385,6301 210,1179 101,8773 101,1920 150,9354 51,5109 15,3030
5 Produtos minerais 0,2116 0,2817 0,3317 0,3318 0,4926 0,5498 0,6559 0,5471 0,6813 0,6899 0,5950
6 Produtos da indústria química e conexas 0,1758 0,4131 0,4199 0,6852 0,7817 0,7601 0,4536 0,5267 0,6697 0,5925 0,5423
7 Plásticos, borrracha e suas obras 0,5473 0,8517 0,9582 1,3912 2,1805 1,9874 1,2808 1,3036 1,8777 1,3956 1,2045
8 Peles, couros, peleteria e obras 10,7724 5,7632 3,9993 3,9006 2,2482 3,1935 1,3438 1,3251 2,3893 0,8512 1,5988
9 Madeira, cortiça e suas obras 7,7417 9,7187 9,4600 12,7591 11,8769 10,1893 8,8276 14,2199 28,2325 10,8762 9,2874
10 Pasta de madeira, papel e suas obras 2,2054 2,8536 2,4295 3,1563 5,5669 4,7175 3,6054 2,9186 4,9842 3,2636 3,1326
11 Matérias têxteis e suas obras 8,2615 9,6937 9,0009 14,6389 16,2023 13,7804 5,3654 7,5944 5,4875 3,2039 2,6619
12 Calçados, chapéus, etc. 56,2620 133,0675 69,9795 170,6649 415,9583 318,1790 151,0541 116,4702 141,9240 76,6685 36,7254
13 Obras de pedra, cerâmica, vidros, etc. 1,2847 1,0265 1,3044 1,9638 3,3306 3,1297 2,3677 2,0740 3,1561 2,1624 1,7523
14 Pérolas naturais, pedras preciosas, etc. 0,5838 2,0596 1,3709 0,4369 2,7323 0,8356 1,3772 1,7564 2,0450 1,2577 2,2892
15 Metais comuns e suas obras 0,8050 1,0864 1,4294 5,8454 7,1847 6,9517 4,3943 4,3823 9,5657 6,8083 6,0722
16 Máquinas e aparelhos, material elétrico 0,5218 0,6132 0,5676 0,8203 1,2087 1,1009 0,8278 0,8380 0,8913 0,9112 0,6779
17 Material de transporte 1,7968 3,5820 3,8573 2,3774 2,6919 3,2436 2,0930 2,9366 5,8214 4,4329 3,0423
18 Instrumentos e aparelhos científicos 0,1888 0,2792 0,2496 0,3101 0,5364 0,3192 0,1936 0,2169 0,2276 0,2467 0,1791
19 Armas e munições; suas partes e acessórios 7,2612 8,3394 5,0043 2,3560 10,7702 8,1488 23,2171 56,5418 16,8998 8,5006 121,5906
20 Mercadorias e produtos diversos 4,0300 5,7797 4,1765 4,9947 7,5007 9,5196 6,7758 5,2394 5,6923 3,5576 1,9317
21 Objetos de arte, de coleção e antiguidades 1,3936 2,4851 1,1659 2,1336 3,1522 3,1640 2,0826 2,4949 3,8810 0,5929 0,0000
22 Transações especiais
TOTAL GERAL
SEÇÕES DA NBM/NCM 1990 1991 1992 1993 1994 1.995 1996 1997 1998 1999 2000
Percentual (%)
1 Animais vivos e produtos do reino animal 0,8921 1,4617 3,0586 2,8842 1,6214 0,8622 1,1526 1,2234 1,1740 1,9882 2,2537
2 Produtos do reino vegetal 2,2208 1,4357 1,6729 1,5268 1,8627 1,2156 1,0454 2,2376 1,7142 2,1673 2,1081
3 Gorduras, óleos e ceras animais e vegetais 6,1095 2,6819 3,2124 2,0573 2,9348 3,2832 2,2905 2,4037 2,3976 3,2660 2,2366
4 Produtos alimentícios, bebidas e fumos 15,3030 11,9896 21,9561 16,1125 8,6547 5,5315 6,7649 6,5523 7,5262 9,3653 9,2541
5 Produtos minerais 0,5950 0,6481 0,6061 0,5997 0,6580 0,5314 0,4671 0,4816 0,7177 0,6047 0,5018
6 Produtos da indústria química e conexas 0,5423 0,5063 0,5564 0,5097 0,4306 0,4027 0,3820 0,3778 0,3515 0,3371 0,3630
7 Plásticos, borrracha e suas obras 1,2045 1,2035 1,4551 1,2257 1,0416 0,6240 0,5785 0,5953 0,5420 0,6062 0,6065
8 Peles, couros, peleteria e obras 1,5988 1,7323 2,5583 2,1047 2,4009 2,5404 3,3551 3,4041 3,4338 3,5937 3,5989
9 Madeira, cortiça e suas obras 9,2874 14,8099 17,2804 20,5665 25,0010 16,2544 11,4509 10,0448 9,9121 21,8486 19,0912
10 Pasta de madeira, papel e suas obras 3,1326 2,8344 4,3629 3,7043 3,2684 1,9922 1,4235 1,4065 1,4071 2,0682 2,1629
11 Matérias têxteis e suas obras 2,6619 2,3829 2,7308 1,1733 1,0578 0,6290 0,5559 0,5391 0,5788 0,6998 0,7609
12 Calçados, chapéus, etc. 36,7254 27,9056 64,4347 41,2883 16,1734 6,1636 6,6002 6,5757 9,4908 18,7083 24,5222
13 Obras de pedra, cerâmica, vidros, etc. 1,7523 1,9564 2,6854 3,0183 2,4042 1,5629 1,4465 1,4084 1,5405 2,0561 2,0737
14 Pérolas naturais, pedras preciosas, etc. 2,2892 3,3578 2,5572 2,4706 4,4978 7,0898 9,9453 6,0718 5,2726 3,7958 2,7995
15 Metais comuns e suas obras 6,0722 6,6644 7,1078 6,6680 5,3916 3,2212 2,8259 2,2031 1,9577 2,4430 2,5370
16 Máquinas e aparelhos, material elétrico 0,6779 0,7266 0,7923 0,7412 0,5526 0,3924 0,3653 0,3287 0,3276 0,3504 0,4000
17 Material de transporte 3,0423 2,2291 2,6815 1,6324 1,1206 0,5523 0,8271 0,8806 0,9508 1,1807 1,6355
18 Instrumentos e aparelhos científicos 0,1791 0,2248 0,2307 0,2633 0,2392 0,1282 0,1032 0,1258 0,1597 0,2485 0,2375
19 Armas e munições; suas partes e acessórios 121,5906 20,7262 115,3628 43,7115 46,5547 23,4642 15,2449 6,7649 5,0983 1,8321 0,9020
20 Mercadorias e produtos diversos 1,9317 2,1037 4,2035 3,3165 1,9618 0,8432 0,8821 0,8538 0,8901 1,3687 1,6879
21 Objetos de arte, de coleção e antiguidades 0,0000 0,4615 0,3396 1,4997 1,3340 0,2096 0,2288 0,1116 0,0880 0,1496 0,8658
22 Transações especiais
TOTAL GERAL
Fonte: Cálculos do Autor

17
Tabela 7: Comércio Intra-Indústria (Grubel & Lloyd):
SEÇÕES DA NBM/NCM 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990
Índice (-1 < G-L < +1)
1 Animais vivos e produtos do reino animal 0.7806 0.3787 0.2974 0.2707 0.2197 0.2683 0.8372 0.7774 0.2777 0.8460 0.9430
2 Produtos do reino vegetal 0.6912 0.8327 0.7692 0.5878 0.4832 0.4309 0.6309 0.3985 0.2951 0.4248 0.6210
3 Gorduras, óleos e ceras animais e vegetais 0.2660 0.0956 0.1533 0.1667 0.2500 0.2030 0.6425 0.2153 0.2909 0.4032 0.2813
4 Produtos alimentícios, bebidas e fumos 0.0128 0.0103 0.0103 0.0066 0.0052 0.0095 0.0194 0.0196 0.0132 0.0381 0.1227
5 Produtos minerais 0.3492 0.4396 0.4982 0.4983 0.6600 0.7095 0.7922 0.7073 0.8104 0.8165 0.7461
6 Produtos da indústria química e conexas 0.2990 0.5846 0.5915 0.8132 0.8775 0.8637 0.6241 0.6900 0.8022 0.7441 0.7032
7 Plásticos, borrracha e suas obras 0.7075 0.9199 0.9786 0.8364 0.6288 0.6695 0.8769 0.8682 0.6950 0.8349 0.9073
8 Peles, couros, peleteria e obras 0.1699 0.2957 0.4001 0.4081 0.6157 0.4769 0.8533 0.8602 0.5901 0.9196 0.7696
9 Madeira, cortiça e suas obras 0.2288 0.1866 0.1912 0.1454 0.1553 0.1787 0.2035 0.1314 0.0684 0.1684 0.1944
10 Pasta de madeira, papel e suas obras 0.6239 0.5190 0.5832 0.4812 0.3046 0.3498 0.4343 0.5104 0.3342 0.4691 0.4840
11 Matérias têxteis e suas obras 0.2159 0.1870 0.2000 0.1279 0.1163 0.1353 0.3142 0.2327 0.3083 0.4758 0.5462
12 Calçados, chapéus, etc. 0.0349 0.0149 0.0282 0.0117 0.0048 0.0063 0.0132 0.0170 0.0140 0.0258 0.0530
13 Obras de pedra, cerâmica, vidros, etc. 0.8754 0.9869 0.8679 0.6748 0.4618 0.4843 0.5939 0.6506 0.4812 0.6324 0.7267
14 Pérolas naturais, pedras preciosas, etc. 0.7372 0.6537 0.8436 0.6081 0.5359 0.9104 0.8413 0.7256 0.6568 0.8858 0.6081
15 Metais comuns e suas obras 0.8920 0.9586 0.8233 0.2922 0.2444 0.2515 0.3708 0.3716 0.1893 0.2561 0.2828
16 Máquinas e aparelhos, material elétrico 0.6858 0.7602 0.7242 0.9013 0.9055 0.9520 0.9058 0.9118 0.9426 0.9535 0.8080
17 Material de transporte 0.7151 0.4365 0.4118 0.5922 0.5417 0.4713 0.6466 0.5081 0.2932 0.3681 0.4948
18 Instrumentos e aparelhos científicos 0.3177 0.4365 0.3994 0.4734 0.6982 0.4840 0.3244 0.3564 0.3709 0.3957 0.3038
19 Armas e munições; suas partes e acessórios - - - - - - - - - - -
20 Mercadorias e produtos diversos 0.3976 0.2950 0.3864 0.3336 0.2353 0.1901 0.2572 0.3205 0.2989 0.4388 0.6822
21 Objetos de arte, de coleção e antiguidades 0.8356 0.5739 0.9234 0.6383 0.4817 0.4803 0.6488 0.5723 0.4098 0.7445 0.3096
22 Transações especiais
TOTAL GERAL
SEÇÕES DA NBM/NCM 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Índice (-1 < G-L < +1)
1 Animais vivos e produtos do reino animal 0.9430 0.8125 0.4928 0.5149 0.7629 0.9260 0.9291 0.8995 0.9200 0.6693 0.6147
2 Produtos do reino vegetal 0.6210 0.8211 0.7483 0.7915 0.6986 0.9027 0.9778 0.6177 0.7369 0.6315 0.6435
3 Gorduras, óleos e ceras animais e vegetais 0.2813 0.5432 0.4748 0.6542 0.5083 0.4669 0.6078 0.5876 0.5887 0.4688 0.6179
4 Produtos alimentícios, bebidas e fumos 0.1227 0.1540 0.0871 0.1169 0.2072 0.3062 0.2576 0.2648 0.2346 0.1930 0.1950
5 Produtos minerais 0.7461 0.7865 0.7548 0.7498 0.7937 0.6940 0.6368 0.6501 0.8357 0.7537 0.6682
6 Produtos da indústria química e conexas 0.7032 0.6722 0.7150 0.6752 0.6020 0.5742 0.5528 0.5484 0.5201 0.5043 0.5326
7 Plásticos, borrracha e suas obras 0.9073 0.9077 0.8146 0.8986 0.9796 0.7684 0.7329 0.7463 0.7030 0.7549 0.7550
8 Peles, couros, peleteria e obras 0.7696 0.7320 0.5621 0.6442 0.5881 0.5649 0.4592 0.4541 0.4511 0.4354 0.4349
9 Madeira, cortiça e suas obras 0.1944 0.1265 0.1094 0.0927 0.0769 0.1159 0.1606 0.1811 0.1833 0.0875 0.0995
10 Pasta de madeira, papel e suas obras 0.4840 0.5216 0.3729 0.4251 0.4686 0.6684 0.8253 0.8311 0.8309 0.6518 0.6323
11 Matérias têxteis e suas obras 0.5462 0.5912 0.5361 0.9203 0.9719 0.7722 0.7146 0.7005 0.7332 0.8234 0.8642
12 Calçados, chapéus, etc. 0.0530 0.0692 0.0306 0.0473 0.1165 0.2792 0.2632 0.2640 0.1906 0.1015 0.0784
13 Obras de pedra, cerâmica, vidros, etc. 0.7267 0.6765 0.5427 0.4977 0.5875 0.7804 0.8175 0.8304 0.7872 0.6544 0.6507
14 Pérolas naturais, pedras preciosas, etc. 0.6081 0.4589 0.5622 0.5763 0.3638 0.2472 0.1827 0.2828 0.3188 0.4170 0.5264
15 Metais comuns e suas obras 0.2828 0.2609 0.2467 0.2608 0.3129 0.4738 0.5227 0.6244 0.6762 0.5809 0.5654
16 Máquinas e aparelhos, material elétrico 0.8080 0.8416 0.8841 0.8514 0.7119 0.5636 0.5351 0.4947 0.4935 0.5190 0.5714
17 Material de transporte 0.4948 0.6194 0.5433 0.7598 0.9431 0.7116 0.9054 0.9365 0.9748 0.9171 0.7589
18 Instrumentos e aparelhos científicos 0.3038 0.3671 0.3750 0.4168 0.3860 0.2273 0.1871 0.2234 0.2754 0.3981 0.3838
19 Armas e munições; suas partes e acessórios - - - - - - - - - - -
20 Mercadorias e produtos diversos 0.6822 0.6444 0.3844 0.4633 0.6753 0.9149 0.9374 0.9211 0.9419 0.8443 0.7441
21 Objetos de arte, de coleção e antiguidades 0.3096 0.6315 0.5070 0.8001 0.8569 0.3465 0.3724 0.2008 0.1618 0.2603 0.9281
22 Transações especiais - - - - - - - -
TOTAL GERAL
Fonte: Cálculos do Autor

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