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ESP – BENGO
Região Académica I
Luanda – Bengo
CAXITO, 2016
Olhando para aquilo que é a sistematização da obra em questão, entendeu-se
elaborar a presente síntese em função da disposição dos capítulos e subtemas que lhes
correspondem. Porém, a obra é uma reflexão em torno da ingerência francesa e suas
implicações no plano político, económico e social no continente africano, em geral,
Camarões, em particular. Assim sendo:
No primeiro capítulo, quatro meses na minha aldeia, o autor narra seu regresso a
sua terra natal após longo período de ausência, fazendo referência ao clima de
insegurança e de violência que se instalará nalgumas regiões dos camarões, “o
extermínio metódico de todo um povo sabiamente orquestrado e mantido em silêncio”,
fala da forma de organização do espaço sociogeográfico – configuração e disposição das
casas – da constituição das famílias, bem como do estilo de vida das mesmas.
1
O autor observa que o crescimento demográfico nos camarões é bastante
acelerado.
2
Em relação a segurança, constata-se que os campos ou as aldeias chegam a ser
mais seguras que a cidade onde a prática de crimes é frequente. Porém, os inquéritos
policiais relativos a resolução de um crime raramente terminam de maneira satisfatória
na medida em que a polícia – o reflexo do regime corrupto, irresponsável, sem
escrúpulos – por estar demasiado preocupada em apanhar os opositores do mesmo
esquece-se de proteger os citadinos.
Por fim, verificamos que além dos males já mencionados, cuja figura de capa
está assente no regime de partido único, enfrentado pela sociedade camaronesa a fraude
e o contrabando também incluem a longa lista.
3
desapareceu fruto da inconsequência dos seus fundadores que foram incapazes de
conciliar a teoria com a prática.
4
poder compreender a razão do subdesenvolvimento dos Camarões, concluindo que nem
um nem outro terá faltado, mas que se resume a política adoptada pelos dirigentes
colocando em causa a soberania nacional.
Contudo, apesar dos males que afligem a África o autor acredita que o
Camarões pode desenvolver-se se tiver a coragem de combater os três principais males
que a afligem, nomeadamente, a marginalização da aldeia, a cooperação franco-africana
e o centralismo.