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HistóriaDaHumanidade

Do ano 303 ao ano 395 d.c. (1000 anos d.c.)


Ano 303 - "Grande Perseguição" aos cristãos, desde este ano até ao ano
seguinte.
Em 23 de Fevereiro, na festa das Terminalia, há perseguição aos cristãos
em Nicomedia, e a Igreja de Nicomedia é arrasada.
A perseguição à Igreja é baseada na acusação feita aos cristãos de terem
tentado pôr fogo ao Palácio Imperial.
 Na sua luta contra o cristianismo, Diocleciano subestima no seu cálculo
doutrinário a eficácia das medidas persecutórias o que, em verdade, é a
única vez que sucede. Deste modo a sua perseguição contra os cristãos este
ano e seguinte, é inútil.
. As Comunidades cristãs peninsulares (Ibérica) reúnem-se no Concílio de
Elvira (Granada), este ano, tendo já 19 bispos e 24 presbíteros. Três dos
bispos são da Lusitânia: Libério de Mérida, Vicente de Ossónoba e
Quinciano de Évora.
. Este ano, dá-se o Início da Perseguição aos Judeus.
 
Ano 313 -  O Edicto de Milão, promulgado por Constantino Magno, proíbe a
perseguição ao cristianismo no Império Romano.
 
Ano 314 - Este ano, Constantino manda reunir um Sínodo em Arles (Provença),
com vista a dilucidar alguns aspectos internos da Igreja que ameaçam adquirir
relevância política. Seja, por exemplo, a polémica Donastie (assim chamada pelo
nome do bispo Donato de Cartago, que insiste na exclusão da Igreja de todos os
pecadores).
. Ano do Édito de Milão; pelo qual o Imperador Constantino declara a protecção
Oficial das Autoridades Romanas ao Cristianismo.
 
Ano 332 - Devido à Tradição que situa a sepultura de Pedro ao pé da colina do
Vaticano, Constantino manda aí erguer uma Basílica, este ano.
. A partir deste ano os arrendatários, ficam vinculados à gleba. Os donos dos
domínios passam a ter poder senhorial e de governo, muitas vezes por simples
usurpação.

 
Ano 350 - Desde este ano, Tribos germânicas Ocidentais mais pequenas (por
exemplo: Sálios, Camavos, Bructeros, Usípios, Ansivários), que no seu conjunto se
chamam "Francos", estendem-se desde os rios Ems, Lips, Reno, Mosela, passando
pelo Mosa e Escalda, até chegarem ao Soma; Dinastia Merovíngia.
 
Ano 354 - Santo Agostinho, desde este ano até ao ano 430, o mais influente de todos
os teólogos latinos, argumenta que os judeus, por sua mera existência, são parte do
Plano de Deus, de vez que são testemunhas da verdade do cristianismo, com sua
falha e humilhação simbolizando o triunfo da Igreja sobre a Sinagoga.
 
Ano 366 -  O Pagão Amiano Marcelino comenta este ano a mundanização do clero
cristão: “Quem tiver a sorte de alcançar a dignidade de bispo de Roma tem o
futuro garantido. Recebe prendas das matronas, anda de carro, veste
esplendidamente e faz que lhe sirvam banquetes magníficos, de modo que a sua
mesa ultrapassa em muito a de um rei!” (Amiano Marcelino, 27,3,14.)
 
Ano 373 - O século IV vê a heresia instalada na África do Norte (Santo Agostinho
passa a ser maniqueísta desde este ano), Ásia Menor, Grécia, Ilíria e até na Gália e
Espanha.
 
Ano 395 - Divisão do Império de Roma: Império do Ocidente e do Oriente.
. Invasão da Grécia pelos Visigodos.
. Ao morrer Teodósio I, este ano em Milão, deixa dois filhos de tenra idade, e
confia a sua juventude ao Vandalo Stilicon, marido de sua sobrinha, e cujos
talentos e serviços o elevaram à dignidade de Capitão General do exército.
Segundo as intenções do príncipe Teodósio I, seus dois herdeiros devem exercer o
Poder Soberano sem divisões, e reinar em capitais diferentes, sem romper a
unidade do Império. O Governo do Ocidente cabe a Honório, mas Arcádio (o mais
velho dos dois irmãos), coloca-o em Constantinopla de baixo da tutela do Galo
Rufino, Prefeito do Pretório.
. Teodósio I, morre em Milão em Janeiro e foi no espaço de mais de meio século, o
único Imperador que, com a sua habilidade militar e força de carácter, exerceu um
controlo pessoal contínuo sobre o Império Romano. De certo modo é irónico que a
sua morte deixe o Império nas mãos de duas nulidades como são seus filhos.
Arcádio, que detém nominalmente o poder em Constantinopla, e Honório,
Imperador em Milão. O controlo dinástico de Teodósio sobre o Império
Portucalense, ainda mais com o seu casamento-após a morte da sua
primeira mulher-com Gala, filha de Valentiniano I.
. Quando Teodósio morre repentinamente em Milão, este ano, o "renascimento"
teodosiano acaba. Os seus dois filhos, Arcádio e Honório, vão dividir o Império
Romano, entre si. Arcádio passa a Imperador do Oriente; Honório, a Imperador
do Ocidente. Como governantes, serão incompetentes, meros joguetes das suas
cortes.
.Átila, nascido por volta deste ano, vai-se impor como senhor de um vasto Império
Bárbaro e tentar impor a sua autoridade a todos os Germanos. Por uma incursão
até aos muros de Constantinopla, vai impor a sua suserania ao Império do Oriente,
depois voltar-se-á para o Ocidente.
. Neste ano nasce Átila, vai suceder a seu tio Rugas no trono dos Hunos.
Vangloriando-se de ter recebido a sua espada directamente do Deus dos Hunos.
Considerar-se-á que é designado para assegurar "O Império do Universo" e vai
apresentar-se como o "Punho de Deus, do qual o céu se serve para castigar as
nações". avançara primeiro sobre o Império do Oriente, forjando um imenso reino
desde o mar Cáspio ao Reno. Em seguida porá o Império do Ocidente a ferro e
fogo, reclamando metade das suas terras como dote pelo seu casamento com
Honória, irmã do Imperador, que lhe envia o seu anel. Com os Francos e os
Vândalos, invade a Gália. Saqueia Metz, mas vai poupar Paris, onde Santa
Genoveva persuadira os habitantes a permanecer na cidade. Atingindo o Loire,
Átila cerca Orleães e o assalto final estará já decidido quando, a 24 de Junho,
surgem os exércitos coligados de Valentiniano, sob as ordens de Aécio e de
Teodorico I, rei dos Visigodos. Obrigado a levantar cerco, Átila retira-se para
Troyes, nos Campos Cataláunicos, onde recomeça o combate. Será uma autêntica
carnificina para ambos os lados e Átila, vencido, reagrupa as suas forças para lá
do Reno.
.
. Este ano Teodósio partilha o Império entre os seus dois filhos, ninguém tem
consciência de que se trata de uma ruptura definitiva, entre o Oriente e o
Ocidente. Não é a primeira vez que uma tal medida é tomada por razões de
eficácia administrativa de resto, a língua e as instituições permanecem romanas.
Não obstante, a divergência de interesses surge rapidamente, tanto no domínio
económico como no cultural e religioso. Constantinopla prospera e afasta-se de
Roma, submersa pelos bárbaros.
. Esteano, Alarico I, à cabeça dos Godos, arrasa a Trácia, a Macedónia, a Tessália
e o Peloponeso, até que Estilicão o derrota em Foloé. Alarico dirige-se então contra
Honório. Em duas investidas invade a Itália do Norte, mas Estilicão vence-o em
Plaisance e em Verona. Alarico lança-se sobre Roma, onde entra de surpresa a 24
de Agosto.
 

Do ano 69 ao ano 97 (1000 anos DC )


Ano 69 (821) - São poucos os
acontecimentos históricos, ocorridos
no decurso do Alto Império e
relacionados com a Hispânia. Após
a proclamação de Galba como
imperador feita pelas legiões
estabelecidas no extremo noroeste
da Península, este ano, passa a ficar
uma só legião, a VII Gemina, que se
fixa no acampamento situado no
lugar da Leão actual, conforme é
estipulado por Vespasiano.
* Otão decide partir ao encontro de
Vitélio, e é batido (vencido) no
Norte de Itália, suicidando-se na
sequência da derrota. Vitélio é o
novo imperador, mas logo
nas províncias orientais Vespasiano é aclamado pelas suas tropas e também ele
marcha sobre Roma.
* Este ano, Vespasiano, depois de desbaratar as forças do seu adversário, assume a
púrpura imperial, fundando a dinastia dos Flávios. Esta primeira guerra civil do período
imperial é na realidade bem diferente das suas congéneres dos fins da República. Não
se trata de todo, de um confronto entre cidadãos armados, defendendo perspectivas
diferentes, corporizadas em prestigiados chefes político-militares entre generais que
comandavam tropas profissionalizadas, dispostas a seguir os seus líderes, desde que
fossem devidamente compensadas. A este respeito, são bem sintomáticas as pilhagens
empreendidas pelas tropas de Vitélio no Norte da Península Itálica, ou a brutal ocupação
da cidade de Roma que se segue à vitória sobre Otão. Em todo este conflito
a Península Ibérica, contribuiu, afinal, com dois imperadores efémeros, que
governaram, respectivamente, sete e três meses.
* A política de Otão, se bem que necessária, é demasiado severa e parcimoniosa para
compensar o seu carácter desagradável. Depois de perder a primeira escaramuça contra
as tropas de Vitélio, Otão suicida-se a 19 de Abril, sem esperar a chegada à Itália das
legiões da Ilíria, que poderiam tê-lo salvo. Contudo Vitélio em breve se vê defrontado
com a ameaça cuidadosamente organizada de Vespasiano, que foi proclamado pelos
exércitos do Leste no princípio de Julho. O próprio Vespasiano vai para
Alexandria, de onde pode controlar o fornecimento de trigo a Roma, e ganha o apoio
do Ocidente mediante uma grande demonstração de força nos Balcãs, combinada com
um rápido ataque a Itália. Após a derrota em Bedriacum, a resistência de Vitélio começa
a ficar cada vez desorganizada, e ele próprio é morto quando as forças de Vespasiano
entram em Roma, a 20 de Dezembro deste ano, Domiciano, filho de Vespasiano, é
proclamado como César, e agora Roma espera o seu novo Augusto, que vai
chegar para o
ano. 
* No decurso deste ano, os exércitos romanos do Danúbio, assim como os do Oriente,
aliam-se contra Vitélio e atribuem o título de Imperador a Tito Flávio
Vespasiano (imperador deste ano ao ano 79) que comanda as legiões da Palestina.
Os governadores da Síria e do Egipto reconhecem logo o competente general, que
toma a seu cargo a repressão da sublevação judaica. A decisão final mantém-se
em seu favor quando as legiões da Panónia se declararam partidárias, invadindo a Itália
e pondo fim ao domínio de Vitélio em Roma.
* Guerra Civil que leva os Flávios ao Poder. Vitélio, enviado por Galba como
governador da Baixa Germânia, é ali proclamado no início do ano. Um mês depois,
Otão, a quem Galba não havia tido em conta para a sucessão, é proclamado em Roma,
pela Guarda Pretoriana e Galba é morto.
* Morte de Galba, subida ao poder de Otão, Vitélio.
* Vespasiano, é proclamado Imperador e ascende ao poder; após as proclamações de
outros candidatos na Hispânia, na Germânia, em África e em Roma. No fim do ano
parte para Roma dando entrada lá a 20 de Dezembro, deixando seu filho mais velho,
Tito, de vinte e nove anos, encarregado da fase final da campanha: o cerco e captura de
Jerusalém, que duraram de Abril a Setembro do ano seguinte. Em 22 de Dezembro, o
Senado reconhece a Vespasiano os privilégios tribunicos e proconsulares. Vespasiano
justifica a sua notória sovinice pelo imenso custo que tinham representado para o
Império as guerras-civis deste ano e ano seguinte. Mas efectuou gastos importantes na
reconstrução de Roma.
* Na aldeia de Gellep, há a revolta das tropas “batavich” em Novembro. Travaram uma
batalha sangrenta com os romanos, uma grande quantidade de ossos sem caixões ou
qualquer oferendas, amontoados em pequenos túmulos.
* Os últimos focos de resistência são reprimidos e a rebelião de um comandante auxiliar
da Batávia, Júlio Civil, na Renânia esmagada. Todos os exércitos têm a sua palavra a
dizer e as guerras civis estão a chegar ao fim.
* A revolta na Judeia é interrompida pela proclamação de Vespasiano.

Ano 70 (822) - Em Agosto as legiões romanas implantam a sua bandeira no recinto
sagrado dos judeus e fazem perante ela os seus sacrifícios. Apesar de metade de
Jerusalém estar em poder do inimigo, das ruínas do Templo se elevarem para o céu
colunas de fogo, os fanáticos judeus não se entregam.
* A rebelião judaica é derrotada (completada) por Tito com a destruição do Templo
Herodiano de Jerusalém, e a sua queda. Tito ao conquistar Jerusalém manda demolir a
dita fortaleza. Sobre as suas ruínas fazem-se mais tarde novas construções.
* Na Palestina, em 26 de Setembro, Tito consegue, com seis legiões e numerosas tropas
auxiliares, conquistar Jerusalém, tenazmente defendida por forças judaicas. A cidade e o
Templo são destruídos e 100 000 judeus tornam-se escravos, enquanto na guerra
perderam a vida cerca de um milhão de judeus. O país é transformado em província
romana, administrada a partir de Cesaria Palestina (em hebraico, Qesari), cidade da
costa.
* Destruição de Jerusalém. Por represália, Tito manda destruir o segundo Templo
Judaico. Os sobreviventes da rebelião entrincheiram-se em Masada.
* A destruição de Jerusalém e o estabelecimento no seu local da implantação da colónia
romana de Aelia Capitolina, faz mais tarde desaparecer a cidade.
. Jerusalém é arrasada pelas legiões do Imperador, sob o comando de seu filho Titus. O
Templo é saqueado e o conteúdo do lugar "mais sagrado dos sacros" é levado para
Roma. Conforme descrição no Arco Triunfal de Titus, este conteúdo incluía o imenso
candelabro de sete pontas, tão sagrado ao Judaísmo e possivelmente o Arco do Pacto.
* Em Outubro, Tito Flávio Vespasiano, o novo soberano chega a Itália depois de ter
concluído a guerra contra os judeus e de ter confiado a seu filho Tito (39-81) a
conquista de Jerusalém. Vespasiano e seu filho e sucessor Tito são duas personalidades
relevantes no governo de Roma. Ambos são chefes competentes e prudentes de que
necessita o império romano, pois se torna indispensável o cumprimento de tarefas de
grande transcendência. Vespasiano em especial, tem de enfrentar graves problemas.
Embora com as finanças imperiais arruinadas, tem de fazer face a duas dispendiosas
guerras, que geram numerosas perdas.
* Depois deste ano, a vida judaica enfraquece muito, embora mantenha
certa autonomia política. Continua existir uma academia e um tribunal
supremo, primeiro em Jammia e depois noutras cidades, à frente das quais está um
chefe com o título de nasi “Príncipe” Égvápxng, “Patriarca” que é reconhecido
pelo Governo de Roma. Tem importantes atribuições.
A religião israelita sempre supriu uma forte motivação para trabalhar duro. À
medida que amadurece para o judaísmo, torna-se maior a tónica, sobre o trabalho.
Com a ascensão do judaísmo depois deste ano, seu impacto económico cresce.
* Depois da catástrofe deste ano, o culto sacrifical desaparece, a partir
daqui, a vida religiosa centra-se à volta da Lei Tradicional, segundo a
doutrina dos Fariseus. Os Saduceus, uma vez que a vida política e o
exercício efectivo do sacerdócio, cessa, perdem a importância que tiveram
até aqui. Também os Essénios e outros Grupos deixam de ter
preponderância. Só os Samaritanos se mantêm até aos nossos dias. O
Monoteísmo é o princípio religioso fundamental dos Judeus. O homem
deve observar a Torah escrita e oral. Existiram apesar de tudo certas
correntes de espiritualidade de tendência escatológica e mística. 
Actividade dos doutores da lei, Tanaístas e Amorreus, na Palestina e na
Babilónia, entre este ano e fins do séc.V , foi muito notável,
tendo-se dedicado especialmente ao estudo e aplicação da Lei Tradicional
segundo a interpretação farisaica.
* No decurso dos anos 70, Vespasiano consegue melhorar a situação, usando métodos
de um verdadeiro Pai da Pátria, muitas vezes avaro e atento ao pormenor, mas cheio de
vontade. Com a criação de novas fontes de impostos e a hábil aplicação dos recursos,
demonstra verdadeira capacidade. No decurso do seu governo, a romanização das
regiões Ocidentais do Império consolida-se. Atribuie a toda a Hispânia o
chamado “direito latino”, que constitui um grau um pouco menor da cidadania
romana, concedendo, assim, uma posição jurídica mais conforme com a
importância que tem dentro do Império. Além disso, fundam-se novas Colónias e
na área do rio Neckar são instituídos agri decumanes (terras do dízimo). Nesta época
verifica-se também a construção do Coliseu de Roma e o alargamento do números
de senadores para mil membros.
* Neste ano na fortaleza de Massada, após a destruição de Jerusalém,
pelas legiões romanas há um suicídio colectivo dos últimos resistentes
judeus ao domínio romano. Em seguida vem a Diáspora: a expulsão dos
judeus da Palestina e sua dispersão pelo mundo romano. Relato do
suicidio:
“Jerusalém havia caído, mas a luta arrastou-se por
espaço de três anos na judeia, terminando com a captura
da remota fortaleza de Massada, no deserto da judeia, na
costa oeste do mar Salgado (mar morto). Foi aí que
Eleazar, comandante do templo e chefe dos sicários, os
extremistas zelotes, opôs sua última e desesperada
resistência. A sofrer a morte às mãos dos romanos,
aquela gente orgulhosa e resoluta preferiu o suicídio em
massa. Depois de lacrimosos e comoventes adeuses, os
homens mataram suas esposas e filhos. A seguir tiraram
sortes, e um homem em cada vez matou nove, até que
todos os 960 foram mortos – e o último homem mergulhou
uma espada no próprio peito. Quando os romanos
entraram não encontraram
viva alma.
* Os romanos esmagam uma revolta dos
judeus e destroem, pela segunda vez, o
Templo de Jerusalém.
Serão os Sicários que, exasperando as
paixões, suscitarão entre o povo judaico
os movimentos de rebelião repetidos sem
cessar e tão vãos, cujo final será a
catástrofe deste ano.
* Os parentes dos sumos sacerdotes,
estavam ligados ao poder, aproveitando
a sua docilidade viviam também na
opulência, como Marta, filha de
Boethos, que adquiriu para o segundo
marido Simão Ben Gamala, o cargo de
sumo sacerdote por três qabs - cerca de sete litros - de dinheiro de oiro, que existia
que estendessem tapetes diante de seus pés quando ia ao templo e que morreu,
durante o cerco deste ano, não por uma flecha romana, mas por ter comido uma
comida grosseira a que não estava habituada.
* Os escribas (casta sacerdotal, doutores da lei), pouco numerosos nas províncias,
abundavam em Jerusalém. E a sua casta era tão unida, tão bem organizada, que
conseguiram escapar em grande número à catástrofe deste ano, reagrupando-se, após a
ruína de Jerusalém, na aldeola de Jamnia, ao sul do lago Tiberíades, que transformaram
num centro religioso, onde se vai elaborar em grande parte o Talmude.
* Após a tormenta deste ano; os Essénios desaparecem totalmente da cena da história.
* A chamada Gemra de jerusalém constitui-se logo após a ruína da cidade santa neste
ano, entre os doutores da lei refugiados nos arredores do lago Tiberíades.
* Os judeus estiveram aniquilados politicamente, após a destruição do Segundo
Templo, por Tito, neste ano.
* A derrota da rebelião na Judeia, é completada por Tito este ano, com a destruição do
Templo.
* O novo Augusto, chega a Roma em Outubro.
* O Arco de Tito em Roma, é erigido para comemorar o triunfo sobre a rebelião
judaica, conseguida por
* Tito este ano, em nome de seu pai, Vespasiano. Os despojos do Templo
destruído foram enviados para Roma em procissão triunfal
* Tito, destrói Jerusalém e arrasa o foco da fé judaica, o Templo, ficando apenas os
alicerces.
* Conquista de Jerusalém por Tito.
* Jerusalém é arrasada pelas legiões do Imperador, sob o comando de seu filho Titus. O
Templo é saqueado e o conteúdo do lugar “mais sagrado dos sacros” é levado para
Roma.
* O Templo é saqueado por legiões romanas lideradas por Titus. Seu tesouro é roubado
e levado para Roma, depois roubado de novo e levado para os Pirinéus .
Ano 71  (823) - Tito mostra claramente a Roma a grandeza da sua vitória, fazendo um
desfile triunfal. No meio dos setencentos prisioneiros judeus, contam-se João de
Grichala e Simão Bar Giora.
Ano 72 (824) -  Sechem fica perto da actual Nablus, um nome derivado de nova
cidade, ou Neápolis, que Vespasiano constroi após a reconquista da Palestina.
* É tomada Maqueronte (onde João morreu) um dos três centros da resistência Judaica.
Fica situada no meio de um cenário selvagem e sombrio, na costa Oriental do mar
morto, Flavius Silva põe-se em marcha contra a fortaleza de Masada com 15 mil
soldados, respectivo séquito e escravos judeus.
*  Quando o general romano Flávio Silva, finalmente toma posse de Masada
(espectacular rocha de 400 metros de altura na orla do deserto da Judeia, que
Herodes havia transformado em uma grande fortaleza) em fins deste ano, havia
960 insurgentes e refugiados na fortaleza, homens, mulheres e crianças.

Ano 73 (825) - A fortaleza de Masada e o palácio de Herodes que a domina, são
destruidos pelos romanos, neste ano, após o fim da guerra contra os judeus.
*  Masada, última fortaleza judaica, cai depois de um longo e cruel cerco.
* Queda de Masada (conquista da fortaleza de Masada).
* Na época do Novo Testamento, os judeus sofrem a ocupação militar de Roma, cujas
legiões esmagam impiedosamente todas as suas tentativas de revolta neste ano e num
outro.
* Masada fica na história como o último refúgio, neste ano, dos judeus que se revoltam
contra Roma.
* Os sobreviventes da rebelião, entrincheirados em Masada, preferem suicidar-se
a render-se, neste ano.
* Desaparecimento do último foco de resistência com o suicídio colectivo da
fortaleza de Masada, Os judeus expulsos da Palestina, dispersam-se pelo
Império romano. Este acontecimento fica conhecido como Diáspora.
* Captura da fortaleza de Massada.

Ano 74 - É sob os Flávios que se promove significativamente a municipalização


dos principais centros urbanos da Lusitânia. Vespasiano generaliza aos
aglomerados urbanos da Península Ibérica a concessão do Direito Latino. A
generalização deste privilégio desencadeia a criação de vários novos municípios,
em lugares onde se erguem já relevantes centros regionais. Por exemplo Flaviae
(Chaves) ou Flavia Coninbriga.
* Sob os Flávios, com a generalização da concessão do Direito Latino por
Vespasiano, e com a consequente multiplicação dos municípios, os privilégios da
cidadania difundem-se largamente. Esta decisão tem consequências contraditórias.
Por um lado a liberalização do acesso à cidadania corresponde ao reconhecimento
da dignidade das elites locais. Por outro lado, acarreta também uma inevitável
desqualificação do anterior privilégio e mesmo do papel desempenhado pelas mais
altas magistraturas do Império, que passam a revestir progressivamente um
carácter essencialmente honorífico.

Ano 76 (828) - Depois do assassinato de Domiciano, ascende ao trono, o Viejo Nerva.


* Nascimento de Públi Aulo Adriano, em Itálica, a actual Sevilha. Adoptado após a
morte de seu pai, por Trajano, foi o seu lugar-tenente em todas as guerras que aquele
empreendeu, vindo a desposar aos 24 anos, a sobrinha Víbia Sabina, por vontade da
imperatriz Plotina.

Ano 79 (831) - Tito é Imperador de Roma, sucedendo a Vespasiano ainda vivo. Sob o
domínio dos Flávios, o princípio de sucessão baseia-se na herança familiar;  assim é que
à morte de Vespasiano  a 24 de Junho deste ano, sucede-lhe o filho, o popular mas
malogrado Tito. Apesar de Vespasiano lhe ter legado um império consolidado e com
renovado esplendor, o novo soberano pouco tempo reina tendo morrido no meio da
consternação geral.
* Grande erupção do Vesúvio em 24 de Agosto deste ano..
*  Programa de construção de Augusto em Roma, Coliseu dedicado.

Ano 80 (832) - Incêndio em Roma no reinado de Tito.


* A Domus Aurea (“casa Dourada”) é ocupada pelo Coliseu este ano.
*  O circo Máximo situado no vale compreendido entre o Palatino e o Aventino; é
inaugurado por Tito este ano. A princípio além das corridas de quadrigas, têm lugar
também combates de cavaleiros entre gladiadores, assim como lutas entre animais
selvagens. (na Idade Média vai receber o nome de Coliseu).
* O reinado de Tito é marcado pelas fortes somas despendidas sobretudo com a
inauguração do Anfiteatro Flávio (o Coliseu) e com a reconstrução de Roma após um
incêndio que assolou a cidade.
* O Anfiteatro Flávio (o Coliseu) é começado a construir por Vespasiano e terminado
pelos seus filhos Tito e Domiciano.  Com mais de 50m de alt., cobre uma àrea elipsóide
com 188x156m. É inaugurado este ano. Tem a capacidade para cerca de 70 000
espectadores.
*  Deste ano ao ano 115, sob o regime de Raban Gamaliel II, a décima segunda
bênção ou birkat ha-minim l” Benção relativa aos heréticos) é reformada para se
aplicar aos cristãos e isso parece ser o elemento pelo qual os adeptos judaicos de
cristo são mandados para fora da sinagoga.

Ano 81 (833)  - Em 13 de Setembro deste ano, morre Tito filho de Vespasiano. O
sucessor e irmão de Tito, Domiciano (Titus Flavius, imperador deste ano, ao ano 96),
não apresenta tão boa imagem. Parece ser uma pessoa desequilibrada, isolada, acabando
vitima do que é  chamado a “loucura dos Césares”, e fazendo-se chamar “Senhor e
Deus”. Contudo não deixa de ter qualidades de governante e organizador. O seu carácter
despótico manifestoa-se contra a aristocracia romana, que tem de suportar as
consequências do temor sempre crescente de Domiciano pelas conspirações. Em
contrapartida, a plebe das cidades e das províncias admiram-no e nomeia-o para as
governar governadores competentes.
*  Domiciano é uma personalidade complexa, em que o puritanismo moral e o arcaísmo
religioso (manda sepultar viva uma virgem vestal adúltera) se combinam com uma
intolerância tirânica.

Ano 86 (838) - Deste ano ao ano 92, guerras Dácias.

Ano 89 - Neste ano e seguinte, Domiciano tem de reprimir a revolta de


António Saturnino na Germânia.

Ano 96 (848)  - Domiciano, o imperador, tem uma intolerante tirania que faz com que
os últimos anos do seu reinado degenerem uma perseguição sangrenta aos que
expressam publicamente a sua oposição ao imperador, especialmente os filósofos.
*  Domiciano acentua, a sua despótica atitude para com o Senado e a nobreza, é vítima
de uma conspiração palaciana em que participa a sua própria esposa. Após o inesperado
assassínio de Domiciano na conspiração palaciana de 18 de Setembro, aparece o
atractivo Nerva como candidato imperial. Conspiradores e Senado agrupam-se,
rapidamente, à volta do já septnagenário, senador Marco Coceio Nerva (Imperador
deste ano ao ano 98), como pessoa geralmente apreciada e respeitada que é. Como não
tem filhos sabe-se que o seu reinado será apenas uma espécie de transição. A dinastia
Flávia termina com Domiciano, sob cujo império é conquistada a maior parte
da Britânia, que passa a estar protegida por uma linha defensiva (limes), assim como a
região decumana. Os Flávios trazem para Roma e para o Império numerosos benefícios.
É uma época bem sucedida na defesa de todas as fronteiras do Império.
* Este ano S. Clemente, papa, escreve que Paulo veio ao extremo
Ocidente.

Ano 97 (849) - Após um motim da guarda pretoriana, neste ano, Nerva adopta Marco
Úlpio Trajano, comandante das legiões da Germânia Superior, personalidade de
grande competência e a quem transfere os privilégios tribunicos e o direito de comando
das províncias e do exército (imperium proconsulare maius). Além disso, outorga-lhe o
título de César e nomeia-o oficialmente co-regente e sucessor. Trajano nasceu em
Itálica, a mais antiga colónia romana na Hispânia, na actual Andaluzia.
* Trajano começa a reinar junto com Nerva.

Penso: ... mal com a nova e mesma Invasão do solo Europeu


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PublicadoPor lazulli às 22:06


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QUINTA-FEIRA, 2 DE JULHO DE 2009

Ano 2 d.C (1000 anos de história)

Ano 2 - Júlia, única filha do Imperador, é exilada


para uma ilha, por ter uma conduta sexual ascandalosa.
Caio, seu filho e de Marco Agripa amigo de Augusto,
morre.
* Tibério regressa a Roma e é adoptado por Augusto.
Ano 4 - Lúcio, filho de Júlia e Marco Agripa e irmão de Caio, que morreu
no ano 2, também morre. Depois da morte de Caio e Lúcio, Tibério que
regressara a Roma, é adoptado por Augusto e persuadido por sua vez a
adoptar Germânico, o qual adopta.
* Nascimento de Jesus de Nazaré, sob o reinado de
Herodes, o Grande e ano da morte do rei.

Ano 6 (758) - O exército converte-se numa instituição regular admitindo


constantemente mais recrutas, que tenham prestado serviço nas legiões
durante um período fixo de 20 anos. Terminado este, recebem terras ou
pagamentos em moeda. Este ano, este sistema é institucionalizado pela
formação de uma tesouraria militar, fundada em primeira instância por uma
dádiva do próprio Imperador e subsquentemente reabastecida pelo rendimento
proveniente de dois impostos lançados sobre os cidadãos romanos; uma taxa
de vendas de 1% e direitos sucessórios de 5%. Este novo sistema faz com que
o exército se afaste da política e seja fiel ao Estado e ao Imperador, que
continua a ser comandante-chefe e nomeia pessoalmente os oficiais.
* Quirino é nomeado governador da Síria e chega à Síria, este mesmo ano
na qualidade de legado. Com ele Roma manda Copónio como primeiro
procurador para a Judeia. Entretanto levam a cabo um recenseamento. Este
census era apenas um census provincial.
* A Judeia torna-se Província Imperial.
* A partir daqui a Judeia e a Samaria, são governadas por procuradores
romanos.
* Submissão da Judeia a Roma.
* Depois da morte de Herodes-o-Grande (Palestina: Arquelau, para quem
Herodes, o Grande, deixa a Judeia, é acusado e desterrado num exílio para
Viena na Gália onde morre deposto pelos romanos este ano, e é substituído
por procuradores, nomeadamente, Poncio Pilatos. O seu território torna-se
província romana. Arquelau, apenas instalado, entra em conflito com quase
todos os súbditos. Depõe dois sumos sacerdotes. Irrita os Fariseus,
contratando com a cunhada Glafira, viúva de Asmoneu Alexandre, um
casamento que a lei condena. As suas exigências fiscais, tornadas necessárias
para a reconstrução sumptuosa do palácio de Jericó e a criação duma cidade a
que deu o seu próprio nome, acabam de exasperar os Judeus. As perturbações
recomeçam, os métodos policiais e as repressões. Uma delegação parte de
novo para Roma, este ano, para suplicar a Augusto que mande comparecer o
pequeno tirano perante ele. Sendo acusado, é  deposto e desterrado, pelos
romanos).
*  Cesareia torna-se capital da província romana da Judeia e residência dos
seus governadores. A cidade dispõe de um notável sistema de adução de água.
Quanto ao porto em si, era protegido, a norte e sul, por dois molhes em arco
de circulo, com o comprimento de 600m e 250m, respectivamente. A água
potável transportada até à cidade por dois aquedutos, o maior dos quais, com o
comprimento de 9km, foi edificado sob o governo de Herodes.
* É fundado um movimento por Judá-o-Galileu ou Judas de
Gamala, quando ele organiza um levante liderado por ele próprio, em
protesto contra o governo directo imposto por Roma e sua tributação. É o tipo
de um rabino primitivo e ensina a antiga doutrina de que a sociedade Judaica
é uma teocracia, reconhecendo o governo por mais ninguém senão por
Deus. Judas de Gamala, dito o Galileu,  e um
fariseu chamado Sadduk, arrastam os seus fiéis contra os romanos, por
ocasião dum recenseamento; a revolta é esmagada, mas os Zolotes, como
todos os extremistas, têm a simpatia do povo. Sem poder para recomeçar os
levantamentos em massa, recorrem ao terrorismo individual. Armados de
curto punhal que os latinos chamam sica, feriam mais ainda que os ocupantes,
os considerados infiéis ou traidores.
* Execução de Judas de Gamala.
* Monges das cavernas, grupos batistas, que moram próximo ao Jordão, dos
quais João Batista e seus adeptos são os mais conhecidos. Mora e trabalha na
maior parte na Galileia e na Péreia, território esmagadoramente judeu, mas
que foi anexado à Judeia pelo fogo e pela espada, e muitas vezes mediante
conversão forçada nos tempos macabeus. É uma área tanto de ardente
ortodoxia como de multiforme heterodoxia e de efervescência religiosa e
política. Boa parte dela é devastada com as revoltas imediatamente após a
morte de Herodes e neste ano; e o filho do grande homem, Herodes Antipas,
que os romanos fizeram governador, tentou reconstruí-la implantando novas
cidades nas fronteiras gregas.
* Toda a política da fronteira setentrional se desmorona, porque a Ilíria se
revolta e a campanha contra Maroboduns é abandonada.

Ano 7 - Quirino, legado da Síria, investe Anás na função, que conservou até
ao advento do imperador Tibério.

Ano 8 (760) - É banido de Roma o poeta erótico, Ovídio, por desagradar


ao imperador; especialmente por ter escrito o poema sobre a arte do amor.

Ano 9 (761) - Lei Consular.


* São modificadas por uma Lei Consular, as leis que Augusto introduziu nos
anos 18 e 17, antes de cristo, contra delitos sexuais. Não passa despercebido
o facto de ambos os cônsules que aprovam esta lei serem solteiros.
* À Cidade Santa, na festa semanal, acodem milhares de peregrinos, porque
se dá um choque sangrento na praça do templo, desenrolando-se uma luta
encarniçada. As tropas romanas, penetram no templo, incendeiam as galerias e
roubam tudo o que apanham à mão. O próprio Sabino, apodera-se de
quatrocentos talentos pertencentes ao tesouro. A rebelião de Jerusalém,
propaga-se como um incêndio a todo o país. Os romanos são apedrejados e
entrincheiram-se apressadamente no palácio. Estes na Judeia, depois de
saqueados, convertem-se em pasto para as chamas.
* O governador de Roma, na Síria, Quintílio Varo, ocorre com um poderoso
exército romano, reforçado com tropas de Beirute e da Arábia. Logo que as
suas forças aparecem diante de Jerusalém, os rebeldes fogem, mas são
perseguidos e feitos prisioneiros em massa. 2 000 homens são crucificados.
* As três legiões de Quintílio Varo, (que é quem dá a ordem) já depois da
revolta ter sido reprimida, são destruidas pelo chefe germano Armínio, num
lugar conhecido da floresta de Teutaburgo. Depois da perda das três legiões,
são abandonados os territórios situados na margem direita do Reno, no seu
curso médio e inferior. Ora o estabelecimento da fronteira romana no Elbo,
fica comprometido com a derrota de QUINTÍLIO Varo, daí que Roma
contenta-se com a conquista dos chamados agridecumates, àrea situada na
margem direita do Reno junto ao Neckar e aos Alpes Suábios, assim como o
domínio do território junto à fronteira germânica e réctica.
* Neste ano já a revolta foi reprimida, mas neste mesmo ano as três legiões de
Quintílio Varo são destruidas pelo chefe germano Armínio, num lugar
desconhecido da floresta de Teutaburgo.
*  Quando o estabelecimento da fronteira romana no Elba fica comprometido
com a derrota de Varo na floresta de Teutoburgo, este ano. Roma contenta-se
com a conquista dos chamados agri decumates, área situada na margem direita
do Reno junto ao Neckar e aos Alpes Suábios, assim como com o domínio do
território junto à fronteira germânica e réctica.
* Depois da perda de três legiões na floresta de Teutoburgo, este ano, são
abandonados os territórios situados na margem direita do Reno no seu curso
médio e inferior.

* As tropas romanas são apedrejadas. Estas incendeiam as galerias, penetram


no templo e roubam tudo o que apanham à mão. O próprio Sabino apodera-se
de quatrocentos talentos pertencentes ao tesouro. Depois, entrincheira-se
apressadamente no palácio. A rebelião de Jerusalém propaga-se, como um
incêndio, a todo o país. Os palácios reais da Judeia, depois de saqueados,
convertem-se em posto das chamas. O governador da Síria ocorre com um
poderoso exército romano, reforçado com tropas de Beirute e da Arábia. Logo
que as forças aparecem diante de Jerusalém, os rebeldes fogem. São
perseguidos e feitos prisioneiros em massa. O governador de Roma, na Síria,
que foi quem deu a ordem, sofreu uma derrota sofrida este ano. Chama-se
Quintílio Varo.

* Perda de três legiões na Germânia, na floresta de Teutoburgo, este ano.

Ano 10 (762) - Morte do grande rabino Hillel.


Penso: curada
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SÁBADO, 21 DE FEVEREIRO DE 2009

1000 a.C (45 a.C a 38 a.C.)

Ano 45 a.C. (709)


-  Júlio César faz de januarius,
Janeiro, o primeiro mês do ano,
quando este ano, põe em vigor o
calendário juliano, ou seja, a
divisão egípcia do tempo
segundo os anos solares.
*  Este ano César autoproclama-
se ditador vitalício, isto um mês
antes da sua morte.
* Sendo Octávio (Caius
Octavius - Caius Julius Caesar
Octaviannus - Augusto) por
parte da mãe, sobrinho de César,
este adopta-o e dá-lhe o seu
nome, este ano.
*  César regressa da Síria,
triunfalmente a Roma este ano, e
imediatamente para aí convida a
rainha do Oriente, afrontando os
romanos piedosos, ao mandar
colocar a estátua de Cleópatra no
Templo de Vénus.
* Nonorte de Portugal e
Espanha, a partir mais ou
menos de Aveiro; César sai vitorioso sobre os filhos de Pompeu.
* Quando um Cônsul morre no último dia deste ano, César faz eleger outro homem
para as horas que restam.
* A causa Republicana fracassa finalmente no campo de Munda este ano; o jovem
Cneu Pompeu é morto, mas o irmão, Sexto, continua a lutar. César dirige-se a Roma,
onde chega no princípio de Outubro.
A Civilização Ocidental deve a Júlio César o calendário de 365, 25 dias, introduzido a 1
de Janeiro deste ano.
* César torna-se ditador vitalício, em benefício dos cavaleiros e das camadas populares.
As reformas de César esbarram na oposição da aristocracia, atingida em seus privilégios
políticos e económicos.
* O êxito dos dois filhos de Pompeio, Gneu e Sexto, que encabeçam a
resistência a Júlio César, é de pouca duração na H. Ulterior. Este ano, J.
César auxiliado pelo príncipe mauritano Bogud, vence-os em Munda.
Corduba, capital da H. Ulterior, pouco tempo resiste às tropas de Júlio
César. Em Ategua (hoje Teba la Vieja), Munácio Flaco, um comandante
partidário dos Pompeios, vendo os habitantes desertarem, mata-lhes as
mulheres e os filhos. Alguns, apanhados enquanto fogem, são degolados e
precipitados das muralhas. Algumas crianças, são atiradas ao ar e
apanhadas na ponta das lanças. Tais actos são praticados pelos Lusitanos
da guarnição. Sexto Pompeio mantém a guerra na Lusitânia, enquanto
César regressa a Roma, ficando G. Garrinate como governador interino
da Hispânia.
* Para César ainda não chegou o tempo de se consagrar aos trabalhos da paz. A guerra
civil prolonga-se porque a hidra pompeiana volta a ameaçar. Os poucos chefes do
partido senatorial que sobreviveram à derrota de Tapso, entre os quais Cneu e Sexto
Pompeu, filhos do grande Pompeu, refugiados na Península Ibérica, sublevam esta
região contra César. O último acto da guerra civil decorre este ano, perto de Munda, no
extremo meridional deste território. Os Optimates com a coragem do desespero. Os
combates empregam-se com um encarniçamento horrível na destruição do adversário.
Já ninguém entoa os habituais cantos de guerra. Os soldados lançam-se uns contra os
outros com raiva cega e por toda a parte se ouvem gritos de morte. O combate é
impiedoso. Cneu Pompeu foge, mas é apanhado e esquartejado, depois de uma luta
desesperada. Só Sexto Pompeu continua vivo depois da batalha, porque não participou
nela. refugiou-se nas montanhas da Ibéria e espera a  hora de desempenhar de novo um

papel na cena política romana.


Ano 44 a.C. - A guerra na Lusitânia só acaba no Outono deste ano, já depois da
morte de César, quando M. Emílio Lépido, governador da Citerior, oferece a Sexto
Pompeio, em nome do Senado e por conselho de Marco António, o comando da frota
romana e a restituição dos bens familiares.
* Tendo atingido o limite do mundo Ocidental depois da expedição à grã-Bretanha,
projectava no momento em que foi assassinado, nos idos de Março deste ano, a
organização de uma outra em direcção ao Oriente. Morte de César. Sonho de ser
soberano de toda a terra. E por isso fizera propalar a ideia de que o Oriente só poderia
ser conquistado por um homem que tivesse o título de rei. Os conjurados que o
assassinaram no Senado quiseram abater o que eles chamavam o tirano, ascendido aos
máximos poderes na Republica de um modo que consideravam intolerável. O seu acto
nada mudou na situação de facto. Todas as tentativas para restabelecer a antiga ordem
de coisas e restituir ao senado os seus poderes e ao povo as suas prerrogativas, só
serviram para provocar um caos ainda maior.
* César recebe o cargo e titulo vitalício este ano.
* Durante os últimos anos da sua vida, César governou como se fosse um rei,
embora não tivesse esse titulo. Foi nomeado Supervisor dos Costumes e Pai da
Pátria e o nome do mês em que nasceu foi alterado para Julius (Julho) embora
rejeitasse o título de rex e a “coroal real” que António lhe ofereceu em Lupercália
este ano, adoptou no entanto muito do aparato associado à realeza (por ex. a toga
púrpura) fez colocar a sua estatua entre as dos antigos reis, no Capitólio, e mandou
cunhar moedas com a sua esfinge. Começou a instituir honras de culto por si
próprio. reconstruiu ainda este ano a Cúria ou sede do senado.
A facção republicana do Senado Romano, um grupo de nobres Senadores,
temendo a restauração da monarquia, assassina César, com um acto cruel e
absurdo que desencadeia uma guerra civil ainda pior do que a que acaba de
terminar. O assassinato, não restaura o poder do Senado, uma vez que as massas
populares romanas e o exército são-lhe contrários. À morte de César segue-se um
período de confusão e perplexidade e uma luta desesperada pelo poder. As
principais figuras de entre os apoiantes de César, são o Cônsul sobrevivente,
Marco António e o mestre da cavalaria, M. Emílio Lépido. O 1º tem o apoio do
exército de Itália, que se estava a reunir para a projectada expedição de César
contra os Partos; consegue ganhar o apoio das massas urbanas explorando o
testamento de César, onde consta C. Octávio, nomeado herdeiro de César e por
este adoptado como filho. Octávio é neto da irmã de Júlio César. Por parte do pai
pertencia a uma obscura família municipal de Velitrar. Tem 19 anos e está a
estudar na Grécia, quando sabe do assassinato do ditador. Dirige-se
imediatamente a Itália, para reclamar a sua herança, ignorando o conselho dos
pais para não se meter em sarilhos. Em Roma é recebido friamente por Marco
António, que não fica satisfeito com a sua intromissão, forçando-o a aliar-se aos
optimates que pensam poder servir-se dele, na luta contra Marco António.
* Depois do assassínio de César, a pequena distância dos Idos do mês de Março deste
ano, aparece um cometa brilhante.
*  Uma conspiração do Senado culmina com o assassinato de César, sob a acusação de
pretender substituir a República pelo Império.
* O nome de César transforma-se, posteriormente no título que designará os
imperadores romanos.
* Antes do assassínio de César, surgiram no céu sinais,
aparições e luzes extraordinárias. Estrabão diz que se
viam passar multidões de homens flamejantes.
Ano 43 a.C. - Fiel defensor da República, Cícero, é brutalmente assassinado nas
proscrições deste ano.
* Moeda deste ano representa a estátua de culto arcaica de Diana, no
bosque de Arícia, que era um santuário comum dos povos latinos dos
primeiros tempos. A deusa está representada nas suas três formas: Diana,
Hécate e Selene.
* Este ano Marco António dirige-se para norte, para assumir um comando provincial
na Gália (França). *  Em  Roma, Cícero, fiel defensor da República, lança um
importante ataque contra ele (Filipicas) e convence o Senado a enviar um exército
comandado conjuntamente pelos cônsules e por Octávio. Mas nas proscrições d este
mesmo ano, acaba brutalmente assassinado.
*  Os partidários de César conseguiram, a despeito de sua morte, neutralizar a
conspiração do Senado.
* Este ano, Marco António, general romano, da cavalaria, assume o poder e com o
apoio do exército implantam em Roma o Segundo Triunvirato.
* As guerras civis acabaram por dizimar a aristocracia romana este ano com a luta
conduzida por Marco António e Octávio, este último filho adoptivo do ditador
assassinado. Contra os defensores do antigo regime que tinham por chefe Bruto e Cássio
até ao embate dos dois aliados este ano.
* Este ano, os três homens mais poderosos de Roma, Octávio, António e Lépido,
concluíram uma aliança para governarem sozinhos o império romano. Esta aliança não é
um simples acordo, como o primeiro triunvirato, mas terá uma rectificação legal. Uma
das primeiras medidas dos novos triúnviros é liquidarem as contas com todos os seus
inimigos. Para fazer a guerra a Bruto e a Cássio é preciso dinheiro. As proscrições são o
único modo de obter fundos. Tem portanto início um novo terror e uma série
interminável de proscrições.

Ano 42 a.C. (712) - Os 3 líderes Cesarinos, Antônio, Lépido e Octávio


concluem um acordo constituindo o segundo triunvirato. Pelo acordo, os 3 dividem
entre si as províncias ocidentais do império e recebem poder ilimitado por cinco anos,
para reorganizar os assuntos do Estado. O acordo é rectificado pela Assembleia popular.
* Para reorganizar o Estado, instaura-se o terror em Roma. Há 2 objectivos no terror: A
eliminação da oposição e o levantamento de fundos para pagar os soldados.
* Tibério Júlio César (Tibério) nasce em Roma este ano. Filho de um antigo general de
César, Tibério Nero e de Lívia que mais tarde vai casar com Augusto.
* Este ano Octávio e Marco António marcham contra Bruto e Cássio, que controlam as
províncias ocidentais, derrotando-os em Philippi. Após esta vitória fez-se uma nova
distribuição do Império. Octávio recebe a Itália e a maior parte das províncias ocidentais
e assume o comando contra Sexto Pompeu, que ocupou a Sicilia e se transformara num
foco de resistência, enquanto António toma conta do comando contra os Partos a leste.
Lépido, homem sem méritos, foi enganado em África.
* Em Itália, Octávio tentou instalar os veteranos de Philippi em terras confiscadas a
determinadas cidades, o que provoca resistência, por parte de um dos cônsules, o irmão
de Marco António, Lúcio, que acaba por pegar em armas a favor dos italianos
descontentes.
* Este ano, Brutus e Cassius, líderes da conspiração senatorial, foram derrotados na
Grécia na batalha de Filipos. O poder é dividido entre os triúnviros: Octávio fica com a
Europa, Marco António com a Ásia e Lépido com a África.
* Em Roma as proscrições terminam a sua sangrenta tarefa. É chegado o momento de
acabar com Bruto e Cássio. Os triúnviros reúnem as suas forças armadas e dirigem-se
contra os dois chefes republicanos. O último combate trava-se este ano, na Macedónia,
junto de uma cidade chamada filipos. As duas batalhas de Filipos são as mais
gigantescas de toda a história romana . Os dois campos aliam 100 000 homens.
A batalha resulta numa vitória para os triúnviros devido a brilhante estratégia de
António. Octávio é muito jovem, muito inexperiente e além disso, muito doente, não
podendo exercer um comando supremo. Não é a primeira vez que a sua débil saúde o
reduz á impotência no momento decisivo. Cássio e Bruto juraram suicidar-ase se fossem
vencidos. Cássio é o primeiro a faze-lo ao crepúsculo do primeiro dia nada está
decidido, mas a morte de Cássio lança a desordem nas fileiras republicanas. Bruto é
demasiado intelectual muito lento a intervir. o campo republicano transforma-se numa 
escola de filosofia onde cada um defende a sua opinião em discursos intermináveis. O
mais indisciplinado dos chefes republicanos é Casca, o que desferiu a primeira
punhalada em César. Bruto combate com coragem e inicialmente com sucesso mas o
comando acaba por lhe escapar completamente. uma vez perdida a batalha, foge e em
seguida lança-se sobre o seu gládio. César está
vingado. Roma inteira julga que a sua morte
atraíra a colera divina sobre os seus assassinos.

Ano 41 a.C. -  António, intima a rainha


do Egipto a encontrar-se com ele em
Tarso.  No céu azul, tres sóis fundiram-
se num só.

Ano 40 a.C.- Os Idumeus (Beduínos do


sul) tiraram a sua desforra devido
à conversão forçada ao judaísmo pelos
macabeus, pois que o Idumeu Herodes
obtivera de Roma o título de rei da Judeia, sem renunciar à religião de Yahweh.
* Herodes, um idumeu é nomeado rei da Judeia pelos romanos.
* Marco António casa com Octávia, irmã de Octaviano este ano.
*  Após alguns meses de luta, L. António, é cercado em Perúsia (Perúgia) que cai este
ano, ele é poupado mas seus seguidores são mortos.
* Marco António chega a Brudisium neste mesmo ano, mas evita-se um conflito em
grande escala quando os soldados se recusam a lutar e forçam os dois lideres a resolver
as suas diferenças. O triunvirato é restabelecido e a divisão entre Oriente e Ocidente,
confirmada.

Ano 39 a.C. (715) - Por morte de Herodes, rei da Judeia, o seu reino é
partilhado entre três dos seus filhos: Herodes Antipas aquele que segundo os evangelhos
manda decapitar João Baptista reina  sobre a Galileia e a Pereia até à sua deposição
neste ano.
* Filipe recebe os territórios do noroeste,
* Arquelau, é-lhe concedida a Judeia, a Idumeia e a Samaria.
* Herodes Antipas
*  Moeda emitida por Marco António este ano.
* Marco António comanda uma campanha contra os Partos.

Ano 38 a.C. - Lívia, mãe de Tibério casa com Augusto.


 
Diana
Imperador Júlio César
Brutus
Assassinato do Imperador Júlio César
Triunvirato: Octávio, Marco António e Lépido
Poussin
 
fotosdanet
 
 

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QUARTA-FEIRA, 17 DE SETEMBRO DE 2008

1000 a.C (154 a 145)


Ano 154 a.C. - Púnico vence Calpúrnio. Calpúrnio perde 6000 homens, e entre eles o
seu questor Terêncio Varrão. Ajudado pelos Vetões, uma tribo vizinha pela parte do
oriente, Púnico desce sobre a Andaluzia e alcança uma cidade mediterrânica e põe-lhe
cerco. Foi aqui morto por uma pedrada lançada pelos sitiados, mas os Lusitanos tomam
por chefe a Césaro e continuam a guerra.

Ano 153 a.C - O pretor Lúcio Múmio perde contra Césaro uma poderosa batalha onde
deixa 9000 mortos. Os Lusitanos, que arrebatam estandartes romanos, passeiam-nos
pela Celtibéria, incitando  à luta as tribos desta região. Comandados por Cauceno, os
lusitanos, atacam o Algarve e tomam Conistorgis. Passam à África e assaltam Okile,
onde são destroçados por Múmio.
* Aliança lusitana entre Púnico, Caisaros, Caunceno e Vetões.
Os Lusitanos de Caisaros, vencem Mummio.
Os Lusitanos conquistam a sul, Conistorgis.
Os Cuneus Tornam-se súbditos de Roma.
• O pretor Lúcio Múmio perde contra Césaro uma poderosa batalha onde
deixa 9000 mortos. Os Lusitanos, que arrebatam estandartes romanos,
passeiam-nos pela Celtibéria, incitando à luta as tribos desta região.
Comandados por Cauceno, os lusitanos, atacam o Algarve e tomam
Conistorgis. Passam à África e assaltam Okile, onde são destroçados por
Múmio.
(História de Roma)
- Os Lusitanos "Comem sentados em bancos, dispondo-se entre segundo as
idades e dignidades, os alimentos circulam de mão em mão, enquanto bebem,
dançam os homens ao som de flautas e trompetas, saltando alto e caindo de
joelhos (...)
Os homens vestidos de preto, na sua maioria com mantas de lã (sagas). As
mulheres de vestido com adornos florais".

Ano 152 a.C. - Este ano os selêucidas abandonam sua tentativa de helenizar Judá pela
força e reconhecem Jônatas, agora chefe de família, como sumo sacerdote, uma função
que os hasmoneanos devem exercer por 115 anos.
* Veem-se fios de virgem em veii
* O pretor Marco Atílio substituiu Múmio este ano e consegue tomar uma grande cidade
lusitana: Oxthracas. M. Marcelo, governador da Citerior, vem em seu auxílio e derrota
dos Lusitanos.

Ano 151 a.C. - Sérvio Sulpício Galba, massacra milhares de lusitanos depois destes se
terem, rendido, é absolvido em julgamento, embora a sua culpabilidade seja palpável.
Muita pouca gente em Roma se preocupa com o que acontece aos bárbaros.
* A nova guerra contra os Celtiberos termina este ano. Estas guerras Hispânicas causam
grandes dificuldades e custos elevados aos romanos, assim como enormes desastres para
os Hispanos, que sofrem inúmeras atrocidades.
* Sérvio Sulpício Galba é o pretor designado para a Hispânia Ulterior este ano. O seu
primeiro recontro com os lusitanos dá-.se a norte de Carmona, lugar onde o pretor se
acolhe depois da derrota, perdidos 7000 dos seus homens. Galba passa o inverno em
Conistorgis, no Algarve.

Ano 150 a.C. - No fim do Inverno, as tropas lusitanas são vítimas de uma armadilha,
sendo repelidas pelo pretor Sérvio Sulpício Galba, governador da Hispânia Ulterior.
Para conseguir a vitória, Galba conta com o apoio de Luculo, governador da península
Citerior.
* Por volta deste ano, uma sublevação Macedónia, sob o comando de um pretendente
chamado Andrisco, leva os romanos mais uma vez a intervir.
* Tem início a Terceira Guerra Púnica, quando Roma intervém numa disputa entre
Cartago e o rei da Numíadia, Masinissa, amigo e aliado de Roma.
* Galba e Lúcio Licínio Luculo, este governador da Hiapanha Citerior, unem as suas
forças contra os Lusitanos, embora cada um na sua frente. Luculo derrota e mata de uma
vez 4000 Lusitanos. De outra vez cai sobre um grupo que se dirige a Gades (Cádis),
mata 1500, os restantes fogem para um cabeço, ele cerca-os e fá-los prisioneiros. Depois
informa Apiano, entra na Lusitânia e devasta-a região por região. Os lusitanos propõem
a paz. Fingindo aceitar Galba convoca-os para lhes distribuir terras. Galba recebe os
legados dos Lusitanos que vão propor a paz e reconhece a pobreza Lusitana: “ É a
esterilidade dos vossos campos e a pobreza, que vos obriga ao latrocínio”. Por isso se
quereis a amizade dar-vos-ei as terras de que necessitais, fixando-vos numa fértil
planície que dividirei em três partes”.  Dividiu-os efectivamente em três grupos e depois
de os ter obrigado a entregar as armas cerca-os com as suas tropas e ataca-os. Morrem
9000 Lusitanos que resistiram. 20 000 rendidos foram enviados para a Gália, como
escravos.
* Este ano, Viriato encontra-se entre os lusitanos que Sulpício Galba cerca. Porém
Viriato consegue escapar à chacina do pretor.
* O particularismo, tara hereditária do ramo ibérico, impede a união nacional. A revolta
mais perigosa é a dos Lusitanos, povo muito independente que habita a região que hoje
é Portugal. Um dos governadores romanos, Galba, cobre-se de vergonha este ano,
quando, a pretexto de negociações, reúne 7 000 iberos e os manda cercar pelas suas
tropas, vendendo parte deles como escravos e chacinando quase todos os outros. Uma
das raras pessoas que conseguem escapar à armadilha de Galba, é um pastor de nome
Viriato. Até aqui defendeu o seu rebanho contra animais selvagens e salteadores, mas, a
partir deste momento põe-se à testa dos seus compatriotas e lança-se numa luta mortal
contra os romanos perjuros.

Ano 149 a.C. -  Fim do reinado em Roma, de Catão-o-Censor.


* Galba, acusado de tão grande perfídia aos lusitanos, no ano anterior é julgado, mas
absolvido. O discurso de Catão a favor dos Lusitanos, não consegue a condenaçao de
Galba, mas é determinante na criação de um tribunal para julgamento dos abusos dos
pretores.
* Nem Catão nem Masinissa assistem à queda de Cartago. Morrem este ano. O rei
Númida conta 90 anos.
* Galba é acusado em Roma, pelo crime aos Lusitanos no ano anterior, mas a
Assembleia do Povo tem a imprudência de lhe perdoar.

Ano 147 a.C. -  Viriato assume a chefia da resistência Lusitana, que levará a cabo uma
luta de guerrilha com consideráveis vitórias sobre o exército romano. Os Lusitanos
fazem uma incursão no vale do Bétis, na Turdetânia, mas são repelidos pelas tropas
romanas comandadas por Vetílio.
* A guerra reacende-se na Lusitânia, chefiada por Viriato. Cerca de 10 000 homens que
haviam descido ao vale do Guadalquivir são cercados por Vetílio, governador da
Ulterior. A dificuldade de romper o cerco obriga-os a negociar. Viriato, que se encontra
no meio deles, recorda-lhes quanto é hábito entre os Romanos quebrar os acordos e
mostra-lhes que a fuga, embora difícil, não é impossível. É aqui que tomam Viriato por
seu chefe. Viriato dispõe os seus homens como para uma batalha campal e manda-lhes
que a um sinal dado (quando montasse o cavalo) forcem o cerco pelos pontos mais
fracos, em grupos apinhados. Os Lusitanos assim fazem e conseguem salvar-se. Durante
dois dias Viriato, com 1000 cavaleiros, entretêm o exército romano nas vizinhanças da
cidade de Urso, furtando-se-lhe e logo reaparecendo. Assim dá tempo a que os
Lusitanos, dispersos em pequenos grupos, voltem a reunir-se em Tribola, a sul de Urso
e o exército romano que os persegue é finalmente derrotado no vale de Barbésula (hoje
Guadiano). Vetílio perde a vida e dos 10 000 homens apenas seis mil conseguem fugir e
refugiar-se em Carteia. O questor de Vetílio toma o comando das tropas, mas não se
atreve a contra-atacar. Dispondo de um exército de 5 000 indígenas, na sua maior parte
das tribos celtibéricas de Belos e Titos, foi estes que mandou contra Viriato, que não
tem dificuldades em derrotá-los.
* As operações romanas tomam nova amplitude, graças à eleição para o consulado do
jovem Públio Cornélio Cipião Emiliano. Este filho de Paulo Emílio e filho adoptivo de
Cipião-o-Africano que herda o altruísmo e o bom senso do pai, mas talvez se pareça
mais ainda com o seu cavalheiresco e generoso homónimo.
* O pretor Vetílio vence os dez mil lusitanos que atacam a Turdetânia. Viriato
torna-se o chefe dos Lusitanos, vence Vetílio em Tríbola.
(Os Lusitanos no Contexto Peninsular)
* As uvas, os girassóis brancos, os espargos e outras plantas semelhantes só
não produziam três meses no ano.

Ano 146 a.C. (608 a.C.) - Destruição de Cartago pelas legiões romanas. Com a
destruição de Cartago Roma domina também uma parte do norte de África.
* Por insistência do velho Catão, os romanos decidem destruir a cidade. Os cartagineses
resistem desesperadamente, mas a cidade acaba por se render ao general romano Cipião
Emiliano, que a arrasa este ano. O seu território constitui a nova província de África.
* Na primavera, Lélio consegue escalar o muro, mal defendido por uma guarnição
esfomeada e penetra assim no porto interior. A cidade está tomada, mas a luta não
terminou de modo algum. Os assaltantes ocupam a praça do mercado contígua ao
pequeno porto, e avançam através das três ruas estreitas que conduzem à cidadela; sua
marcha é lenta, pois as casas de seis andares têm que ser tomadas uma após outra.
Passam assim seis dias terriveis para os habitantes da cidade, e terriveis também para os
assaltantes; chegam enfim diante da rocha escarpada da cidadela, onde se refugiara
Asdrúbal com o que lhe restava dos soldados. O resto da populção, refugiada na
cidadela, pede para capitular. A vida é-lhes concedida a muito custo, e vê-se aparecer
diante do vencedor 30 000 homens e 25 000 mulheres, menos da décima parte da antiga
população.
* No começo do ano, os Aqueus entram na Grécia, na Tessália, para forçar novamente
a obediência de Heracléia, no Eta, que, conforme o decreto do Senado, deixara a
confederação Aquéia. O cônsul Lúcio Múmio, que o Senado enviara à Grécia, não
chegou ainda: Metelo toma a si a tarefa de proteger Heracléia com legiões macedônias.
* Apesar das condições de paz muito duras, a prosperidade de Cartago não enfraquece,
pelo contrário. Catão, o Antigo, pela sua famosa fórmula Deleuda est Carthago
(Cartago deve ser destruída), leva os romanos a retomarem a luta. Uma expedição
Púnica contra o seu aliado Massinissa, rei da Numidia, fornece-lhes o pretexto para uma
terceira declaração de guerra. Mas a guerra tem uma causa mais profunda: Cartago deve
ser aniquilada porque ameaça os interesses financeiros romanos. Desta vez, a cidade é
totalmente destruída, este ano. Os sobreviventes são vendidos como escravos, a terra
votada aos deuses dos infernos. O desaparecimento de Cartago arranca, até, lágrimas ao
vencedor, Cipião Emiliano.
* A antiga cidade fenícia de Cartago, foi totalmente arrasada por Cipião Emiliano, este
ano.
* A antiga cidade grega de Corinto foi destruída por Roma este ano, como exemplo para
o resto do Império. A marcha triunfal da expansão imperial de Roma termina com a
destruição de Corinto e Cartago este ano.
* O poder de Cartago, tão orgulhosa do seu comércio, foi enfraquecido pelos romanos
em três guerras que se caracterizaram por uma extraordinária violência. A cidade é
finalmente arrasada por completo: “que Cartago seja destruída”, foi a sentença romana
que se cumpriu.
* O pretor C. Pláucio Hipseu toma o comando da Hispania Ulterior, substituindo
Vetílio, os lLusitanos saqueiam Carpetânia, a norte do tejo. Pláucio procura-os para lhes
dar combate, mas deixa-se enganar por uma táctica á qual Viriato frequentemente
recorre, simulando fugir com receio das armas romanas, os lusiatanos atacam a certa
altura os perseguidores de surpresa e em terreno que os favorece. Pláucio, não obstante
a derrota, segue os lusitanoas até Mons Veneris, onde Viriato está acampado. Sofre
uma  derrota e renuncia a outras operações ate ao fim do seu mandato.
* Viriato mantem os seus homens em Mons Veneris.
* Viriato ataca Segóvia e Segobriga, cidades pró-romanas.
* Tomada de Cartago põe termo àTerceira Guerra Púnica, e a destruição de Corinto
concluiu as operações contra a Liga Acaia.
* Outrora os Romanos tinham visto os Gregos apenas de longe. Admiravam as suas
importantes descobertas científicas, as suas artes, a sua literatura e, em geral, o
refinamento da sua cultura. Viam agora o reverso da medalha e, em primeirissimo lugar
a incapacidade congénita dos Gregos para se entenderem uns com os outros. Novas
dissensões obrigam Roma a intervir. Oos romanos enviam árbitos a Corinto, mas estes
são recebidos com injúrias. Em seguida os gregos lançam-se uns contra os outros. Mas
esta situação já dura há tempo de mais. E, este ano, o governador romano da
Macedónia, penetra na Grécia e desbarata as tropas daqueles desordeiros. Os Gregos
acabam de travar o último cambate para salvar a sua independência. O único resultado é
passarem a estar sob a autoridade do governador romano da Macedónia, em vez de
dependerem directamente do senado. Mas podem conservar a sua autonomia comunal,
modificando-a no entanto, num sentido mais aristocrático. E são considerados aliados
de Roma. Os romanos só lhes tiram um direito. O de fazerem a guerra ou concluírem a
paz, o seu mais estimado privilégio, e os helenos têm de pagar a Roma em
contrapartida da sua protecção armada.

Ano 145 a.C. -  O cônsul Q. Fábio Máximo Emiliano vem para a Hispânia Ulterior. A
sua nomeação, como irmão de Cipião Africano, para um lugar exercido até aqui por
pretores, é uma vitória da facção do Senado partidária dos Cipiões.
* Fábio recebe um exército de 17 000 homens, na sua maioria recrutas. Todo este ano,
evita grandes recontros.
* Viriato triunfa sobre Nigídio, pretror da Hispania Citerior.
 
 
 
 
 
 
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guereiros lusiatnos
 
 
 
 
 
Penso: ... a ver impotente o recuo da História do mundo
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DOMINGO, 14 DE SETEMBRO DE 2008

1 000 a.C (167 a 157)


 
Ano 167 a.C. -Em menos de 100 anos os romanos reduzem o poderio de Cartago
como também humilham as mais importantes potências do Leste Grego, conseguindo
ser, este ano, soberanos efectivos do Mediterrânio.
*As ordens dadas por Antíoco IV Epífanes, este ano, perdem a sua validade e é
garantido o livre exercício do culto divino e são de novo reconhecidas as reuniões
religiosas em Jerusalém. Foram alcançados os objectivos da sublevação dos judeus.
* Em Alba Fucens, é construida segundo um plano em grelha, dentro de um
impressionante recinto de mulralhas defensivas, uma colónia romana. O rei Perseu da
Macedónia esteve aqui prisioneiro após a sua rendição, este ano.
*Em Dezembro deste ano, sob o comando de Antíoco IV a religião judaica é proscrita e
o Templo profanado pelo culto a Zeus Olimpico. Este decisão de Antíoco provoca a
revolta dos Macabeus, inspirada pelo sacerdote Matatias de Modin e dirigida pelos seus
filhos.
*Quem promove o levantamento judaico é a casa de Matatias (a dinastia dos
Asmoneus)
* Início dos Os Macabreus.
* A ilha de Delos, centro importante, que os romanos declaram Porto Franco este ano,
de acordo com a política de prejudicar o comércio de Rodes.
*O conflito em Jerusalem chega a um ponto culminante com a  publicação de um
decreto que, com efeito, abole a lei mosaica como está, substituindo-a por uma lei
secular e reduzindo o Templo a um local ecumênico de culto.

Ano 166 a.C. -  Perseu, rei da Macedónia a partir deste ano.


* Vêem-se fios de virgem em Veii.

Ano 165 a.C. -  A partir deste ano, os grandes conquistadores Macabeus empregam a
força para judaízar os Beduínos do Sul, os Idumeus, tradicionalmente inimigos dos
descendentes de Jacob, após o caso do prato de lentilhas. Esta judaízação de toda a
Palestina não prevalece todavia contra a diversidade das origens.
* Fim do reinado de Demétrio, que tinha alargado o Império de seu pai, e depois do
desmoneramento do Império Maurya, conquista Taxila, a região litoral, até Guzarate e
parte da India Central e do Ganges.

Ano 164 a.C. -Fim do reinado de Antíoco IV.


*Judas Macabeu conquista Jerusalém e restabelece a ordem antiga do Templo. O altar é
reconstruído e as oferendas a Iavé  voltam a fazer-se como no passado.
*Os cinco filhos do velho homem, liderados por Judas Macabeu, ou “Martelo”, lançam
uma campanha de guerrilheiros contra guarnições Selêucidas e seus defensores judeus.
Em dois anos, levam todos os gregos para fora da área ao redor de Jesrusalém. Na
própria cidade confinam reformadores e também Selêucidas na Acra e purgaram o
Templo de seus sacrilégios, reconsagrando-o a Iavé em numa cerimónia solene em
Dezembro deste ano, um evento que os judeus ainda celebram na Festa de Hanuká, ou
Purificação. Os Selêucidas têm inúmeras dificuldades próprias, incluindo o poder
ascendente de Roma.

Ano 163 a.C. -Os Lusitanos atacam os romanos.

Ano 162 a.C. -Este ano, o filho e sucessor de Epifanes, Antíoco V, ataca Menelau, “o
homem a culpar por toda a conturbação” pois tinha persuadido seu pai a obrigar os
judeus a abandonarem sua tradicional adoração a Deus, e o executa.
*Este ano, as tropas Selêucidas estão na fortaleza de Betsur. Os muros são levantados
por Judas Macabeu. A fortaleza tinha cantinas e as rações dos soldados dispunham de
vinho: um nobre licor dos vinhedos que cresciam nas colinas da Grécia. Havia ânforas
para o vinho em grande número.

Ano 161 a.C. -A família Hasmoneana responde assinando uma aliança com Roma, em
que são tratados com a família e regente, membros de um estado independente.
*Os Selêucidas fortificam novamente a fortaleza de Betsur, este ano. Sobre os muros
derrubados dos Macabeus, ergue-se uma nova cidadela com muros de típica
construção Helénica. “O seu general Báquides, edificou cidades fortes na Judeia...
Fortifica também a cidade de Betsur... e põe nela tropas e provisões de mantimentos.

Ano 159 a.C. -Terêncio (escritor), cognominado o Africano, que saiu de África ainda
criança e veio para Roma, sendo aqui escravo de um senador, que surpreendido com as
suas faculdades, lhe manda ministrar uma cuidadosa educação, libertando-o depois.
Morre, este ano, com 26 anos de idade.

Ano 157 a.C. -  Todo o ódio romano, pelo inimigo vencido, se encarna na pessoa de
Catão-o-Censor. Este ano está em África para uma missão de inquérito. Aqui,
compreende que os seus temores são mais do que justificados. Então, Cartago, cidade
transbordante de riqueza, é vencida. Roma não pode considerar-se em segurança
enquanto Cartago mostrar esta insolente prosperidade. A vida de Roma exige a morte de
Cartago. Isto tona-se nele (Catão) uma ideia fixa.

Ano 155 a.C -Início da Guerra Lusitana. Reacende-se a guerra Hispânica. Púnico,


um chefe Lusitano, vence o pretor Mânio Mânlio.
 
 
 
 
IMAGENS RETIRADAS DA NET, DESTE PERÍODO DA HISTÓRIA DA
HUMANIDADE
 

celtas/lusitanos
 
mapa/lusitania
guerreiro lusitano

 
 
 
 
 
 
 
 
 
ataque lusitano
Viriato
 
Zeus

Antíoco IV

 
 

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PublicadoPor lazulli às 18:26


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SEGUNDA-FEIRA, 7 DE ABRIL DE 2008

1 ooo a.C. (295 a.C. a 276 a.C)

Ano 295 a.C. - Os acontecimentos da Terceira Guerra Samnita culminam este ano,
quando os Samnitas conseguem fazer entrar um exército no Norte da Itália para se unir
aos Etruscos e aos Úmbrios , que estão ainda em guerra com Roma. Ao mesmo tempo
aproveitam-se da presença dos Gauleses. Forma-se então uma importante coligação
cujas forças conjuntas enfrentam o exército Romano numa grande batalha, em Sentinum
, na Úmbria, no Verão deste ano. A vitória cabe aos Romanos.

Ano 294 a.C. (460) - A Etruria pede a paz. Os Samnitas agem de outra forma;
preparam-se para uma resistência desesperada, com a energia de homens livres, que não
podem mandar na sorte, mas podem desafiá-la. Contudo, Roma triunfa e arrebata de
assalto as fortalezas onde os samnitas se refugiam com seus bens.

Ano 293 a.C. - A ilha do Tibre está há muito tempo relacionada com a arte da cura.
Um Templo dedicado a Esculápio, o deus grego da medicina, é ali erigido após uma
praga este ano.

Ano 291 a.C. -  É fundada na vasta região do sueste de Sâmnio, a colónia latina de
Venúsia.

Ano 290 a.C. - Invasão do território dos Samnitas este ano, pelos romanos, e chegam
a um acordo. São obrigados a aliar-se a Roma, perdendo assim, a independência, e
vêem-se despojados dos seus territórios para além do rio Volturnus, que passaram a ser
a nova fronteira.
* Este ano, o cônsul M. Cúrio Dentado subjuga os Sabinos e os Petrúcios que passam a
ser cidadãos romanos sine suffragio e algumas das suas terras são confiscadas e
distribuidas por romanos pobres.
* A trégua de guerra, que a paz com os Samnitas este ano, deu à Itália, é de curta
duração.
* As guerras Samnitas terminam com a derrota dos Samnitas que se rendem aos
romanos este ano.

Ano 287 a.C.  - Fase final do processo das instituições plebeias, quando é atribuida às
resoluções da assembleia plebeia (Plesbiscita) força de lei.
* A igualdade das diferentes ordens sacerdotais, é finalmente estabelecida, quando
os plesbiscitas adquirem força de lei. As resoluções das assembleias plebeias, tinham
um cumprimento obrigatório para toda a comunidade.
* Até este ano foi usada pelo menos cinco vezes, a arma suprema da plebs “secessão”,
forma extrema de desobediência civil.

Ano 285 a.C. - Sobe ao trono dos faraós Ptolomeu II, com 25 anos, altivo, amante do
luxo e das belas mulheres, vaidoso, não propriamente dedicado às armas. Educado pelo
físico Estrabão e pelo sábio Fileto de Coós, formidável homem de negócios culto e
inteligente. Estas qualidades levam-no a dedicar-se com ávida paixão às duas grandes
fundações de seu pai, a Biblioteca e o Museu. Envia a diversos lugares uma série de
pesquisadores com a missão de adquirir através de todos os meios, lícitos ou não, todas
as obras literárias que encontrassem, onde quer que fosse. Nisto foi empreendido um
grande património, os papiros são muito caros, e desde então a Biblioteca é a mais
importante do mundo. A biblioteca de Alexandria.
* Demétrio é finalmente capturado por Seleuco.

Ano 284 a.C. (470) -  A liga etrusca subleva-se e convoca numerosos mercenários
gauleses; o exército romano, que o pretor Lúcio Cecílio conduz em socorro dos Aretinos
fiéis, é aniquilado sob os muros da cidade pelos mercenários Sênones, e o general
sucumbe com treze mil soldados, este ano. Todo o norte da Itália, com Etruscos,
Umbros, Gauleses, levanta-se em armas contra Roma.
Supressão dos tectos de palha, em Roma. A nova capital da Itália perde o seu aspecto de
aldeia, e começa a ser adornada.

Ano 283 a.C (471 a.c.) - O cônsul Públio Cornélio Dolabela volta com um poderoso
exército à terra dos Sênones; tudo o que não foi passado no fio da espada acaba expulso
da região, e esta povoação é riscada do número das nações itálicas, este ano. Um
considerável exército etrusco-gaulês dirige-se para Roma, a fim de vingar na capital o
aniquilamento da nação Sênone, e riscar o nome de Roma da face da terra mais
completamente do que o fizera antes um rei dos próprios senonianos. Mas, no momento
em que atravessa o Tibre, nas vizinhanças do lago Vadimão, o exército unido é
completamente derrotado pelos romanos, este ano.
Ano 280 a.C. (474) - Os Romanos começam por envolver-se nos assuntos da Grande
Grécia, quando a cidade de Thuni lhes pede auxílio para fazer frente aos Lucanos.
Dentro de poucos anos, Locri, Rehegio e Crotona, também se colocarão sobre a
protecção de Roma. Esta situação alarma Tarento, a mais poderosa das cidades gregas,
que já desconfiava há algum tempo do crescente poder Romano. Face a esta ameaça, os
Tarentinos pedem auxílio ao rei Pirro, do Epiro, monarca ambicioso que espera ele
próprio uma oportunidade para aumentar o seu poder. Pirro, desembarca este ano com
um exército de 25 mil homens e 20 elefantes. Foi esta a primeira ocasião em que os
romanos têm de fazer face a um exército helenístico bem treinado, que os derrota em
Heracleia este ano. Embora tivesse infligido pesadas baixas nos seus opositores, Pirro,
oferece-lhes um acordo de paz, cujos termos não são aceites pelos romanos, a quem o
velho Ápio Cláudio convence a regeitar qualquer negociação com Pirro enquanto este
permanecer em solo italiano. Pirro tenta então marchar sobre Roma, avançando até
Anáguia antes de voltar para trás; Cápua e Nápoles fecham as suas portas e nenhum dos
seus aliados se lhe reune.
* Pirro é o primeiro grego a medir-se com os romanos. Desembarca em Tarento, este
ano. O seu exército conta 25 000 soldados de primeira qualidade e 20 elefantes. A
travessia é realizada com transportes tarentinos, a frota tem de enfrentar uma
tempestade e perde numerosos homens. O objectivo de Pirro é impôr-se aos gregos
ocidentais e fundar um império grego que abranja as duas margens do Adriático.  Mas
depressa verifica que não se devia ter em grande conta a ajuda voluntária dos habitantes
da Grande Grécia. Os tarentinos prometem grandes contigentes mas são poucos ou
nenhuns  os soldados que enviam. Pirro é obrigado a tratar duramente semelhantes
aliados. É quase forçado a tratar Tarento como região conquistada para poder utilizar a
cidade como base das suas operações. Nunca pode confiar inteiramente nos seus
habitantes.
* A primeira batalha entre Romanos e Gregos é travada este ano perto de Heracleia, na
Lucânia. A estratégia Romana ainda não atingiu a perfeição táctica macedónica. Os
Romanos são ainda um povo de camponeses. As guerras que travaram até aqui não lhes
exigiram grande talento estratégico. A batalha foi extremamente dura perto de Heracleia
e o resultado esteve incerto durante muito tempo. Os elefantes de Pirro fazem pender a
balança a seu favor. Quando do seu aparecimento no campo de batalha, semeiam o
pânico nas fileiras romanas. Os cavalos espantam-se e os soldados que não se atrevem a
proximar-se destes enormes animais e põe-se em fuga  sendo esmagados pela cavalaria
de Pirro e pelos seus elefantes. Mas Pirro paga a sua vitória com demasiadas baixas.
Perde a maior parte dos seus melhores soldados e dos seus melhores quadros. Em
Heracleia, Pirro, prova retumbantemente o seu talento de general facto que impressiona
as cidades gregas da Itália meridional. Quase todas se aliam aos Epirotas. Os Samnitas
agregam-se a este movimento. Depois da vitória Pirro penetra na Campânia. Esperando
que os Etruscos e outros povos submetidos pelos romanos aproveitem a oportunidade de
se juntar ao vencedor, como sucedia habitualmente no Oriente. Mas nenhum dos aliados
de Roma na Campania e na Itália central abre as portas a Pirro, apesar das dificuldades
nas suas relações com os Romanos, os aliados não têm nenhuma vontade de se
colocarem sob um outro domínio, este agora estrangeiro.
* Pirro, para proteger a Colônia Tarentina de Heracléia, situada entre esta cidade e
Pandósia, põe-se em marcha com suas tropas e as de Tarento este ano.
 
Ano 279 a.C. - Ratificado e corrigido o Segundo Tratado entre Romanos e
Cartagineses, antes da Primeira Guerra Púnica.
* Os Celtas, saqueiam o Templo de Delfos, centro religioso do mundo. Com o nome de
Gálatas espalham o terror na Ásia Menor.
* Pirro obtém uma segunda vitória em Ausculum, mas as perdas que sofre são ainda
maiores do que as de Heracleia, e a Batalha custa-lhe mais do que aos romanos.
* Cartago e Roma transformam seus antigos tratados de comércio numa oliga ofensiva e
defensiva contra Pirro.
* Êxito de Etolo.

Ano 278 a.C. -  Tendo sido assassinado Asdrúbal, sucessor de Amílcar, os oficiais
cartagineses do exército da Espanha chamam para suceder-lhe o filho mais velho de
Amílcar, Aníbal. Jovem ainda, com 29 anos, mas tendo já vivido muito, seguiu seu pai
por toda a parte e partilha de seus sentimentos sobre a paz de Catulo. Ainda criança,
acompanhou seus pais nos campos, e ali, destinguiu-se cedo.
* Este ano, Pirro decide abandonar a Itália e tenta intervir na Sicília, onde as cidades
gregas pedem auxílio contra os Cartagineses. O resultado é uma nova aliança entre
Roma e Cartago.
* Pirro faz-se ao mar com o exército principal estabelecido em Tarento, na primavera,
rumo a Siracusa.

Ano 276 a.C.  - P. Cornélio Rufino, expulso do Senado, por possuir uma baixela de
prata com 5 kg.
* Ao abandonar a Sicília, este ano, Pirro diz: “Deixamos atrás de nós um belo Campo de
Batalha para romanos e cartagineses!”
* Na Primavera deste ano, retoma Pirro a ofensiva e penetra na Apúlia, onde encontra o
exército romano. Os dois exércitos chocam-se perto de Ásculo (Ascoli di Puglia). Sob o
estandarte de Pirro combatem, além das tropas Epirotas e Macedônias, os mercenários
Italiotas, as milícias das cidades, os escudos brancos de Tarento, os
Lucanianos, Brutianos e Samnitas aliados, ao todo setenta mil infantes, dos quais
dezasseis mil Gregos e Epirotas, mais de oito mil cavaleiros e dezanove elefantes. Neste
dia, os Romanos têm consigo os Latinos, os Campanianos, os Volscos, os Sabinos, os
Úmbrios, os Marrucinos, os Polignos, os Frantanos e os Arpinantes; são mais de setenta
mil infantes, dos quais vinte mil cidadãos Romanos e oito mil cavaleiros. Os Romanos
para se protegerem contra os elefantes dispõem uma espécie de carros de guerra, que
terminam em pontas de ferro, e aos quais adaptam uma espécie de mastros móveis e
pontudos dirigidos para a frente.
* Pirrro nunca esteve tão perto do seu objectivo, quando no verão vê diante de si
Cartago desencorajada, manda na Sicília, e conserva um pé na Itália com a posse de
Tarento.
* Pirro, em vez de seguir para Lilibeu com sua frota, vai para Tarento. O embarque,
cheio de consequências, tem lugar no fim deste ano. Em rota, a nova frota Siracusana
tem que travar um combate no mar com os Cartagineses, e este combate custa-lhe um
grande número de naves. O afastamento do rei e a notícia desta primeira desgraça são
suficientes para derrubar a realeza Siciliana: Todas as cidades retêm o dinheiro e as
tropas que devem dar ao rei, este brilhante Estado desaba mais rapidamente ainda do
que surgiu.
 
 

Etrusco
 
 
(fotodanet)
tags: batalhas, civilização, conquistas, grécia, guerra, guerras, história, homens, humanidade, impérios, macedónia, m
undo, médio-oriente, nações, passado, países, portugal, pérsia, roma

PublicadoPor lazulli às 23:19


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QUARTA-FEIRA, 13 DE JUNHO DE 2007

em elaboração
 
Já descobri como se faz!

Ainda em elaboração.

 
A
 
Aqui só se abordará a História do Homem sobre a face da Terra. Este blog
complementará o outro. E, só está mais ou menos separado devido ao
espaço necessário, para tarefa tão grande. Qualquer ajuda, será recebida
com reconhecida gratidão.
Este é um blog de Toda a Gente, porque falará ou pretenderá falar, do
Passado que diz respeito a Todos Nós.
Aceitam-se todas as contribuições e sugestões de modo a tornar este Espaço
credível, em termos de História.

A Porta estará aberta para quem quiser entrar. A Casa é Sua!


Obrigada
lazulli )

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