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A obra de que vou falar chama-se “As cidades invisíveis”, de Ítalo Calvino,

publicada em 1972. Ítalo nasceu no dia 15 de outubro de 1923 em Cuba


mas, logo após o seu nascimento, a sua família decidiu retornar a Itália,
onde faleceu, em 1985. Foi considerado um dos mais influentes autores da
Itália no século XX.

A ação da narrativa acontece durante o século 13, e começa quando


um mercador proveniente de Veneza, Marco Polo, chega ao império
de Kublai Khan, no Extremo Oriente (atual Pequim), após uma
viagem com a duração de 30 meses. Polo, passa naquelas terras 17
anos, desempenhando funções diplomáticas na corte de Khan.

Ao longo da história, Marco envolve-se numa descrição minuciosa das


55 cidades pelas quais teria passado. Cidades essas são apresentadas
divididas em 11 temas: "as cidades e a memória", "as cidades e o
desejo", "as cidades contínuas", “as cidades ocultas”, entre outros.

O escritor extrapola a realidade e cria um diálogo fantástico entre o


imperador dos tártaros (Kublai Khan) e Marco Polo, conhecido por ser
o maior viajante de todos os tempos. Khan, ao perceber a
impossibilidade de conhecer seus domínios por inteiro, utiliza os olhos
de Marco Polo para enxergar suas terras e se satisfazer com as
descrições.

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