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Os 100 Livros Essenciais Da Literatura Mundial
Os 100 Livros Essenciais Da Literatura Mundial
mundial
1. Ilíada, de Homero
"Aira, Deusa, celebra do Peleio Aquiles
o irado desvario, que aos Aqueus tantas
penas trouxe, e incontáveis almas
arrojou no Hades." Com esses versos
inicia-se a Ilíada, que, junto com a
Odisseia, ambas atribuídas a Homero,
lançou as bases da literatura ocidental.
Ao discorrer sobre uma realidade vasta
e profunda, esses dois poemas épicos
épi cos
não só contribuíram para moldar uma
nação e uma cultura, mas também
causaram impacto duradouro no que
veio depois - ou seja, em quase todos
os autores e obras descritos nas
páginas que se seguem. Continue
lendo.
2. Odisseia, de Homero
Transposta para a literatura do século
20 por James Joyce, em Ulisses, e
presente na estrutura de um sem-
número de obras artísticas desde a
Antiguidade em gêneros que vão do
teatro às artes plásticas, a Odisseia é o
que o crítico Otto Maria Carpeaux
definiu como "a bíblia estética, religiosa
e política dos gregos que se transformou
na bíblia literária da civilização ocidental
inteira". Continuação da Ilíada, a obra
acompanha Odisseu (nome grego de
Ulisses) em sua jornada de regresso
re gresso à
sua cidade natal, Ítaca, após a Guerra
de Troia. Durante os dez anos de sua
viagem, ele enfrenta a ira de deuses, a
sedução de ninfas, é capturado por
ciclopes e sofre o assédio de sereias,
entre outras peripécias. Continue
lendo.
3. Hamlet, de William Shakespeare
Não existiria o homem moderno sem um
autor como ele. "William Shakespeare,
psicólogo incomparável, inventou para
nós uma nova origem, na ideia mais
iluminada até hoje descoberta ou
inventada por um poeta: o
autorreconhecimento gerado pela
autoescuta", diz o crítico americano
Harold Bloom. Ele acrescenta que sem
a peça Hamlet (1600-1602) não haveria
autores como o alemão Johann
Wolfgang von Goethe, como não seria
possível o russo Fiódor Dostoiévski
escrever livros como os Irmãos
Karamazov e Crime e Castigo.
C astigo.
Continue lendo.
4. O Engenhoso Fidalgo Dom Quixote de la Mancha, de Miguel
de Cervantes
Antes de ser batizado com o título de
Dom Quixote de la Mancha, o modesto
fidalgo rural Alonso Quijano gostava de
caçar em sua propriedade, comia
lentilhas às sextas-feiras e vestia calças
de veludo para ir a festas. Era um
homem comum, na casa dos 50 anos,
"rijo de compleição, seco de carnes,
enxuto de rosto, madrugador". Seu
principal passatempo, que por vezes lhe
consumia dias e noites inteiros, era ler
livros de cavalaria. Continue lendo.
5. A Divina Comédia, de Dante Alighieri
Mais que um compêndio interminável
dos símbolos da história europeia até o
século 14, escrito concisamente na
forma de um grande poema, A Divina
Comédia é uma alegoria, em si mesma,
da vida humana - ou, pensam alguns, a
bíblia escrita por um só homem. A obra
narra a odisseia (além dos moldes do
clássico de Homero) de um homem, que
é o próprio Dante, em busca do paraíso
onde estará a amada Beatriz - que, para
muitos historiadores, foi o amor não
concretizado do autor. A Divina
Comédia é organizada em três livros -
Inferno, Purgatório e Paraíso -, num total
de 33 cantos. Continue lendo.
6. Em Busca do Tempo Perdido, de Marcel Proust
Monumental é um termo corriqueiro e
rasteiro para descrever os sete volumes
de Em Busca do Tempo Perdido, do
escritor francês Marcel Proust. Não
apenas pelas mais de 3 mil páginas que
acompanham as dezenas de edições já
publicadas em qualquer língua - ou o u pelo
número de personagens (25 principais e
uma miríade de secundários) e cenários
ce nários
(cinco, cada qual com seu papel na
narrativa) -, mas pelo gigantismo da
proposta literária de Proust: dissecar a
relação do homem com o tempo e com
a memória. Em As Ideias de Proust, o
crítico Roger Shattuck discute qual a
melhor maneira de ler um dos livros
mais complexos e densos da história.
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7. Ulisses, de James Joyce
"Um romance para acabar com todos os
romances." Foi assim que parte dacrítica
literária recebeu o lançamento de
Ulisses em Paris, em 1922. Depois de
quase oito anos debruçado sobre o livro,
o irlandês James Joyce (1882-1941)
finalmente lançava a versão integral da
sua grande obra. Continue lendo.
8. Guerra e Paz, de Leon Tosltói
"O irmão mais velho de Deus." Foi essa
a alcunha dada pelo historiador Paul
Johnson ao escritor russo Leon Tolstói
no ensaio que lhe dedicou em seu livro
Os Intelectuais. Polêmicas do britânico à
parte, Tolstói foi, de fato, um homem
extremamente ambicioso. Continue
lendo.