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Mironga de Zé por entre as manifestações religiosas do país

A cada nova exclusão realizada por questões sociais, econômicas e políticas a


Umbanda responde com uma inclusão de igual importância, tendo ainda o
requinte de compreender as especificidades regionais desses excluídos. Em
um primeiro momento ela carnavaliza (Bakhtin, 1987), inverte, a figura do
excluído social, dando a ele um status no panteão umbandista e, em um
segundo, dialoga com o mundo que o excluiu colocando os seus serviços à
disposição dos mesmos. É uma lógica de resistência e combinação. Colocando
a sua resistência a serviço da sociedade, ela mantém a sua importância no
campo místico da realidade brasileira.
Baianos e Malandros: a sacralização do humano no panteão Umbandista
do século XXI, de Mario Teixeira de Sá Junior

Maracá

É o elemento de trabalho ícone da linha dos Caboclos. Por se tratar de um


instrumento ritualístico indígena, a Maraca já é uma conhecida da cultura
popular. Sabe aquele chocalho ornamentado de penas, sementes, pinturas e
às vezes até mesmo enfeitado de couro animal? Então, essa é a Maracá.
Importantíssimo elemento mágico-ritualístico, agrega diversos simbolismos. Um
deles é a concepção indígena, de que a parte redonda do objeto, feita de coco
ou cabaça, é o útero divino gerador da vida e de todas as coisas. O cabo seria
então a face masculina da criação. A ele, o papel de fertilizar e fecundar a
concepção divina.

Assim, o encontro desses dois elementos é a representação da criação da


vida.

Cachimbo

Essa interpretação também vai se aplicar ao cachimbo. O fornilho simboliza o


feminino de Deus e o canutilho o masculino.

Tanto o som da Maracá quanto a fumaça do Cachimbo são as propriedades


desses elementos. São eles que irão promover a cura e conduzir o rumo do
trabalho desenvolvido.

Cada ritmo, atribuído ao toque da Maracá marca um fundamento desse


trabalho. Desta forma, é comum movimenta-la acima da cabeça do consulente
em forma de círculo para o corte de demandas. Assim como movimenta-la
rapidamente,
rente a costa da pessoa para dissipar energias negativas agregadas ao
perispírito.

Outro fundamento comum ao uso da Maracá é gira-la nas mãos em um


contínuo, rezando e conjurando suas intenções. No momento em que se
pronuncia um verbo, interrompe-se o movimento contínuo com um corte seco e
de som mais estridente. Dessa forma firma-se a ação que se pretende
alcançar, por meio da verbalização do ato e da sonorização do elemento
mágico.

Já a fumaçada produzida pelo cachimbo emana e dissemina sobre o ambiente


e pessoa, todas as intenções pedidas naquele momento por quem o manuseia.

O uso desses dois elementos no trabalho com Zé Pelintra é parte da herança


do Catimbó e Jurema. Ambas manifestações religiosas resultantes do
sincretismo entre a magia europeia e a ritualística indígena brasileira,
fortemente professada no Nordeste do país.

Terço

Objeto sagrado da doutrina católica, o terço tem sua origem na devoção


mariana (corrente católica de culto à Nossa Senhora). Onde é comum a prática
religiosa da reza ao Santo Rosário. O terço compreende à terça parte de um
rosário, que nessa divisão é composto por 50 contas em cada uma de suas
partes.

Desta forma, para cada terço o fiel católico reza cinquenta Ave-Marias. Estas,
estão dividas em cinco mistérios que são pontuados pela reza de um Pai
Nosso a cada dez Ave-Marias rezadas.

Bom, na Umbanda e mais precisamente no trabalho com a linha dos Malandros


o terço agrega outro significado. Vai aparecer nas mãos dos Zé’s que tem uma
ligação mais forte com a linha de Preto Velho e das Almas.

O terço poderá ter o mesmo fundamento das guias de Umbanda. Por isso,
agirá como protetivo mágico do corpo espiritual da pessoa. Também pode ser
visto junto do ponto riscado, onde servirá de portal para entrada de energias
dessa falange e do outro plano.

Quando em mãos ele é usado para benzer o consulente, colocando-o sob sua
cabeça e também servindo de objeto de oração, assim como na prática
católica.

Navalha
Além da clara representação do povo da rua e do malandro. A navalha tem um
fundamento para estar nas mãos de Zé Pelintra, sendo manuseada durante os
trabalhos no terreiro.

Zé Pelintra usa a navalha realmente como um instrumento de corte. Não para


cortar uma pessoa ou coisa. Não. Isso é uma arma consagrada e astral, ou
seja, serve para cortar energias astrais. A navalha é utilizada em diversos
outros segmentos, inclusive em magias encontramos presença do fundamento
da navalha, como elemento de corte energético.
Pai David Dias no estudo Zé Pelintra e os Malandros
O sacerdote também explica durante o estudo, que o objeto pode servir de
elemento curativo. Quando Zé coloca a navalha sob a cabeça de alguém é com
o propósito de promover a cura espiritual, emocional e física daquela pessoa.

Chave

A chave utilizada por Zé Pelintra traz o mesmo fundamento do seu uso com
Exu. Assim como na esquerda, sua função dentro do trabalho é a de abertura
de caminhos.

É a chave que representa os mistérios de Zé Pelintra. Essa chave deve ficar


bem guardada. Guardo a minha dentro de um bauzinho e em determinado
momento do trabalho pode ser que Zé abra e a utilize para destrancar
possíveis momentos ou situações que estejam fechadas ou trancadas durante
o atendimento.
Pai David Dias no estudo Zé Pelintra e os Malandros

Baralho

O jogo de cartas ou jogos de azar compõe o cenário típico do malandro.


Segundo narram as histórias sobre José Pelintra, essa era sua grande arma
para enganar os frequentadores das jogatinas noturnas. Roubava-lhes o
dinheiro e distribuia entre os moradores do morro.

A imagem de Robin Hood das vielas era uma constante quando se falava sobre
a mítica imagem de Seo Zé. Boêmio e dono de uma astúcia inconteste, Zé
Pelintra era um grande jogador de cartas, dados, de toda forma de apostas e
também da vida.

A malemolência e o jogo de cintura do malandro ensina aos seus, sobre a


forma de encararmos nossa existência. O baralho durante o trabalho mostra ao
consulente que para cada situação de nossas vidas, há sempre uma carta a se
escolher e uma sorte a se optar. Na verdade o que realmente tem valia durante

todo o jogo não são as grandes cartas que te fazem vitorioso ou não, mas sim
as estratégias que lhe fizeram – apesar de tudo – se manter duro na queda.

Quando a entidade doa para o consulente, o baralho serve como amuleto


protetivo. Ao ser manejado durante o atendimento abre o sentido mediúnico da
inspiração da pessoa atendida.

Não era mal de coração, muito pelo contrário, era bondoso, principalmente com
as mulheres, as quais tratava como rainhas. Sua vida era à noite. Sua alegria,
as cartas, os dadinhos, a bebida, a farra, as mulheres e porque não, as brigas.
Jogava para ganhar, mas não gostava de enganar os incautos […]. Mas ao
contrário, aos falsos espertos, os que se achavam mais capazes no manuseio
das cartas e dos dados, a estes enganava o quanto podia e os considerava os
verdadeiros otários. Incentivava-os ao jogo, perdendo de propósito quando as
apostas ainda eram baixas e os limpando completamente ao final das partidas.
Isso bebendo aguardente, cerveja, vermouth, e outros alcoólicos que
aparecessem.
Baianos e Malandros: a sacralização do humano no panteão Umbandista
do século XXI, de Mario Teixeira de Sá Junior

Cruz

O elemento presente em diversas vertentes religiosas, na Umbanda surge


como sinônimo e evocação das forças da esquerda, da direita, do alto e do
embaixo em prol do objetivo do trabalho em questão.

A cruz de pau de canela, traz além da sua forma simbólica a energia do


elemento vegetal dessa planta. A canela é a casca interna de árvores do
gênero Cinnamomum.
Zé utiliza muito a Cruz, você vê isso no Rosário. Ele usa isso para quê? Ele
reza para benzer aquele que está na frente dele, em uma oração durante o
processo de quebra de magia, ele usa a reza e também o movimento da cruz
para a quebra de demandas.

Chapéu

Um dos elementos mais populares dessa linhagem de espíritos é o chapéu.


Enquanto objeto ritualístico ele carrega os mistérios e a mironga dessa falange
de espíritos.

De acordo com Pai David Dias no momento do atendimento o chapéu deixa de


ser um adereço de beleza e passa a ser uma ferramenta de trabalho. “Zé pode
retirar esse chapéu, assoprar e colocar na cabeça daquele que está sendo
atendido. Dentro do chapéu tem mironga de Zé.. Muitas vezes ele coloca uma
carta de baralho e coloca na cabeça ou as vezes tem uma guia dentro ou em
volta do chapéu. Dentro do chapéu nada mais é que um segredo, uma mironga
e daqui ele pode tirar ou fazer uma proteção” explica.

Figa

Utilizado como amuleto de sorte, a figa era empregada em cultos a fertilidade e


ao erotismo pelos povos da Roma Antiga. Nessa concepção o dedo polegar
simbolizava o órgão masculino e o restante da mão o feminino.

Para essa civilização a figura da figa tinha o poder de afastar a infertilidade.

O entendimento dela como um objeto que repele má sorte sobreviveu, porém


hoje compreendemo-as como algo protetivo, que livra do olho gordo, inveja ou
mau olhado.Ela também pode atrair para o indivíduo que a carregar, a boa
sorte.

É comum encontrar esse elemento associado à imagem de Zé Pelintra e


muitas vezes usa-se a figa, como componente de firmeza para essa falange.

Segundo Pai David esse amuleto representa para Zé a sorte na vida. “Para Zé
Pelintra a sorte é uma aliada do malandro”.

Garrafa

Além do elemento etílico que é um poderoso esterilizador magnético e


densificador vibratório, necessário para fazer a “liga” de contato entre os dois
planos – físico e espiritual. A garrafa que Zé Pelintra carrega também
rememora a origem juremeira desses espíritos.

No altar do culto a Jurema não existem imagens de espíritos como acontece no


congá de Umbanda, entretanto, a garrafa do preparado da jurema e copos com
água são uma forte expressão, do ambiente dessa manifestação religiosa.

É evocando essa origem que Zé Pelintra também vem aos terreiros sempre
com uma garrafa em mãos.

Livro da imagem de Zé

Entre o profano e o sagrado, Zé Pelintra confunde os menos avisados que


acham que a sua malandragem é sinônimo de trapaça e desonestidade.

Mas o que acontece, é que Zé Pelintra não está a disposição da moral social
imposta atualmente. Ele trabalha as suas regras e leis.

É a fim de evocar esse simbolismo que as imagens de Zé Pelintra aparecem


com seu olhar voltado para um livro vermelho. De acordo com a tradição oral lá
estão escritas suas leis.

Malandro não é bagunça, malandragem não é desordem. Malandro tem e


muito o que seguir. Ali Zé Pelintra tem uma normativa, onde ele olha e
identifica quais são suas regras, objetivos, leis, ordens e mandamentos que
existem dentro da cartilha do malandro.
Pai David Dias no estudo Zé Pelintra e os Malandros

Poste e roupas antigas

A iconografia de Zé Pelintra frequentemente remete ao cenário carioca da


década de 30 e 40. Por esse motivo, temos várias imagens desse momento da
história do país. O poste de luz e as roupas da escultura de Zé Pelintra são
algumas delas.

O motivo dessa presença é marcar o momento em que Zé Pelintra chega aos


centros urbanos. Próximo ao período que nós compremos como êxodo rural,
pois, anteriormente sua manifestação acontecia no Catimbó e Jurema. Neste
momento ele começa a incorporar nas sessões de Macumba.

Por isso o terno de linho branco, o sapato bicolor, o lenço de seda vermelho e o
poste de luz, evocam o particular de um arquétipo social existente da época. A
malandragem estava em alta e os sambistas compunham letras e mais letras
exaltando o lado boêmio da vida.

Becos, vielas.., a rua. Todos aspectos de onde Zé Pelintra fazia seu lar e para
marcar isso nada mais simbólico do que o formoso poste de bronze antigo.

O poste aceso significa que Zé Pelintra está a noite, andando nas ruas.
Também significa a luz, antigamente os seres mais iluminados, por exemplo,
os anjos,

também tinham uma luz sobre si e era representada com uma auréola.
Podemos dizer que existe uma auréola de Zé, não querendo dizer que ele seja
santo, mas sim que os caminhos dele estão sempre iluminados.
Pai David Dias no estudo Zé Pelintra e os Malandros

Conheça o Seu Zé Pelintra e aprenda a fazer Ebó para esta entidade

Seu Zé Pelintra é o famoso malandro , mas não pense no sentido ruim da palavra. Ele é do

tipo que aproveita a vida, sabe ter jogo de cintura e dificilmente será passado pra trás,

porque tem esperteza de sobra. Por isso muitas pessoas fazem a famosa Ebó para Zé

Pelintra, que é um tipo de oferenda para pedir ajuda a ele.  Sua origem tem mais de uma

versão, mas sabe-se que ele cresceu órfão e desde cedo precisou aprender a se virar. Era

capoeira e defendia os menos favorecidos e que eram abusados, fossem mulheres,

prostitutas, mendigos ou homossexuais.

Esta entidade ajuda as pessoas que pedem em momentos de grande

necessidade, principal- mente os mais pobres e necessitados, protegendo dos

males que conhecemos e também dos que nem sabemos que existem. Ele

ajuda a conseguir mais movimento em comércios, a andar em segurança na


rua à noite e a ter sorte em jogos. Aprenda a fazer o Ebó do sucesso e também

uma oração para não falhar nos jogos.

Ebó para Zé Pelintra: passo a passo para a oferenda dar certo.

Num prato de papelão de tamanho médio, coloque arroz com lentilhas e tiras de
cebola frita, três fatias enroladas de presunto defumado e farofa de ovo. Tudo
isso deve ser acompanhado de um copinho pequeno de papelão com um
pouco de cachaça. Coloque isso perto de uma praia: pode ser na areia ou junto
à calçada. Peça ao Seu Zé que corte qualquer obstáculo que esteja impedindo
a sua vitória. Geralmente, em três dias as boas notícias chegam. Atenção: ao
preparar a oferenda, leve a garrafa de aguardente junto com você, encha o
copinho e leve a garrafa de volta para sua casa (para usá-la novamente quando
fizer outro ebó).

Confira orações e um ritual para o Zé Pelintra 

Oração para ter sorte na fezinha

Essa reza deve ser feita na hora de dormir, um dia antes de jogar. Anote pela
manhã os primeiros números que aparecerem em sua mente e aposte neles
com fé! “Salve meu camarada, Seu Zé,

a vós recorro nesse momento pedindo que me clareies a mente e a intuição


para que eu saiba exatamente os números em que devo jogar a fim de ter o
dinheiro que necessito, nem mais, nem menos. Prometo me contentar com
aquilo que o Senhor com sua sabedoria divina me der, de acordo com meu
merecimento. Obrigado(a).”

Oração para ter proteção 

“Salve Pai Celestial, criador do Céu e da Terra, salve pai Oxalá, orixá maior,
criador do mundo e dos humanos! Bendito seja o Senhor do Bonfim! Salve Zé
Pelintra, mensageiro da luz, guia e protetor de todos aqueles que, em nome de
Jesus, praticam a caridade; dai-me, Zé Pelintra, o sentimento suave que se
chama misericórdia, assim como os bons conselhos; dai-me a proteção quando
puder; dai-me o apoio, a instrução espiritual de que necessito, para dar aos
meus inimigos o amor e a misericórdia que lhes devemos, por amor de nosso
Senhor Jesus Cristo, para que todos os homens e mulheres sejam felizes na
Terra, e possam viver sem amarguras, sem lágrimas e sem ódio. Tomai-me, Zé
Pelintra, sob a vossa proteção. Desviai de mim os espíritos atrasados e
obsessores enviados pelos nossos inimigos encarnados e desencarnados e
pelo poder das trevas. Iluminai meu espírito, minha alma, minha inteligência e o
meu coração, abrasando-me nas chamas do seu amor por nosso Pai Oxalá.”

Ritual para anular a força dos inimigos 

Numa segunda-feira, coloque um papel com o nome do inimigo em cima de uma folha de
comigo-ninguém-pode e enrole como um canudo. Depois, amarre uma fita dando sete nós
pedindo ao senhor Ogum e ao senhor Zé Pelintra para esfriar e quebrar a força do inimigo.
Coloque em um pote de maionese vazio e guarde no congelador até que o inimigo
desapareça. Depois é só despachar o “canudo” em água corrente e jogar o pote no lixo.
Lave bem as mãos após o contato com a erva, pois ela é tóxica.

Simpatia do Zé Pilintra para trazer o amor de volta!

Seu coração está em pedaços porque sua cara metade foi embora?
Primeiramente, respira e não pira. A simpatia do Zé Pilintra para trazer o amor
de volta vai te dar aquela mãozinha.

Antes de mais nada, vamos avaliar a situação? Faremos algumas perguntas e


você vai pensar bem sobre cada uma. Confira!

 a relação entre vocês era saudável?


 você se sentia respeitada?
 já sofreu agressões verbais e físicas?

Se o relacionamento era tóxico, se haviam agressões, desrespeitos e muita


angústia, será mesmo que você quer retomar algo assim? Trazer algo tão
doloroso de volta para a sua vida certamente não lhe fará bem.
Relacionamentos abusivos são fadados ao fracasso, dor e, muitas vezes,
violência. Não se submeta a esse tipo de situação, se valorize e se ame, acima
de tudo.
Agora, se o relacionamento era bom, só deu aquela esfriada ou sofreu
interferências externas, como família e ex-namorados(as), pode ser que o Seu
Zé lhe ajude.

Simpatia do Zé Pilintra para trazer o amor de volta. Simpatia de quem?!


Tudo bem, nem todo mundo conhece o Zé Pilintra, essa figura da crendice
popular que tem sangue brasileiro, além de gingado e malemolência.

Tá achando estranho?
Pois saiba que antes de ajudar casais a se reencontrar, ele era um homem de
carne e osso que gostava demais da vida boêmia. A origem dele é incerta e o
sincretismo religioso lhe fez o favor de torná-lo uma entidade presente tanto no
Catimbó quanto na Umbanda.
Pelo Catimbó, Zé Pilintra se chamava José Gomes da Silva. Um homem negro,
alto, forte e com uma presença marcante que andava pelas boêmias ruas do
interior de Pernambuco. Fazia o tipo malandro, mas o malandro bonzinho, que
defendia as cortesãs, amava jogos de dados e defendia os pobres quando
havia uma injustiça.
Aliás, era homem bom de briga, sabia manusear uma peixeira como poucos e
isso lhe conferia mais respeito. Ai de quem se atrevesse a discutir com José
Gomes da Silva!
Pela Umbanda, Zé Pilintra que sabe trazer o amor de volta, se chama José dos
Anjos. Ainda jovem, Zé perdeu a mãe e foi criado na rua, no meio boêmio. Uma
noite dormia aqui e outra lá, sem paradeiro. A única coisa que carregava era a
reputação de bom moço que gostava das diversões da noite.
Considerado um bom amante, protetor e defensor da mulheres, Zé Pilintra era
um rei entre elas e ninguém se atreveria a mexer com qualquer uma delas na
presença dele.
Seja pela umbanda ou pelo catimbó, Zé Pilintra é o advogado dos pobres,
melhor amante das mulheres e um homem elegantemente vestido de branco,
com sapato brilhante, gravata encarnada e chapéu panamá (ou de palha,
dependendo da região). Certamente, a simpatia do Zé Pilintra para trazer o
amor de volta pode ajudar você também.

Melhor simpatia do Zé Pilintra para trazer o amor de volta.

Primeiramente, é preciso estar bem concentrada para fazer essa simpatia. Zé


Pilintra exige determinação e força de vontade para trazer o amor de volta.
Procure fazer sozinha, em um momento tranquilo em que você possa fazer
todo o ritual sem ser incomodada.

Você vai precisar de:

 2 velas brancas;
 1 palito de dente ou de churrasco;
 barbante ou fita de cetim na cor branca, rosa ou vermelha;1 pires; pedaço de
papel em branco, sem linhas; caneta vermelha, ou lápis de cor vermelho.

O primeiro passo é pegar o palito de madeira e escrever o nome da pessoa


amada ao longo da vela. Faça isso nas duas e, em seguida, escreva seu nome
por cima. Pegue o pedaço de papel e faço o mesmo, ou seja, escreva o nome
dele(a) e escreva o seu por cima.
Una as duas velas de forma que as partes escritas se encontrem. Na base das
velas coloque o papel com os nomes e amarre com o barbante, dando no
mínimo 7 voltas. Amarre bem e o posicione no centro do pires. Acenda a vela e
peça para seu Zé Pilintra trazer seu grande amor de volta. Deixe queimar e, em
seguida, descarte os restos no lixo.
Após a queima, faça uma oração do Zé Pilintra.

Oração do Zé Pilintra  para trazer o amor de volta


“Poderoso Zé Pilintra, toma-me sob vossa proteção, desviai de minha casa, de
nossas vidas os espíritos atrasados e obsessores, enviados pelos nossos
inimigos encarnados e desencarnados e pelo poder das trevas. Iluminai nosso
espírito e nosso amor (diga seu nome e o nome da pessoa), nossa alma, nossa
inteligência e nosso coração, com vosso amor do nosso Pai Oxalá.
Que toda mentira seja revelada, que todo mal se desfaça, que sinta saudades
de mim, que volte a me amar e que o fogo da paixão não se abrande. Que
seus pensamentos sejam só para mim e seus beijos sejam meus.
Poderoso Zé Pilintra, advogado dos pobres e amante das mulheres, me faça
sorrir novamente, traga meu amor de volta.”

Dicas para trazer o amor de volta


Agora que você já conhece a simpatia do Zé Pilintra para trazer o amor de
volta, vamos mostrar algumas outras opções para ajudar você na vida
amorosa, como esse vídeo da Taróloga e Terapeuta Holística Vanessa Friggo.

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