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Lei em sentido material é o conteúdo, a ocorrência real da lesão jurídica descrita na lei em
sentido formal.
3. ----> Súmula nº 502 do STJ - Trata-se de enunciado de súmula por meio do qual o
STJ afasta por completo a possibilidade de aplicação do princípio da
adequação social à conduta de expor á venda CDs e DVDs pirateados. Trata-se de
conduta típica, prevista no art. 184, 1º e 2º do CP.
4. LUTA
Regra geral: LUTA
a) Crimes conexos
b) Crimes plurilocais
d) Crimes falimentares
e) Atos infracionais
A) Súmula 501, do STJ, é cabível a aplicação retroativa da Lei 11.343/2006, desde que o resultado da incidência
das suas disposições, na íntegra, seja mais favorável ao réu do que o advindo da aplicação da Lei n.
6.368/1976, sendo vedada a combinação de leis.
B) Ultra-atividade – ocorre quando a lei, mesmo depois de revogada, continua a regular os fatos ocorridos
durante a sua vigência;
O Princípio tempus regit actum prescreve que em regra a lei rege os fatos praticados durante sua vigência.
C) Súmula 711, do STF, a lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se
sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.
Ninguém pode ser condenado por ações ou omissões que, no momento em que forem cometidas, não
sejam delituosas, de acordo com o direito aplicável. Tampouco se pode impor pena mais grave que a aplicável
no momento da perpetração do delito. Se depois da perpetração do delito a lei dispuser a imposição de pena
mais leve, o delinqüente será por isso beneficiado.
MIRA * OLHE REPARE
Mínima Ofensividade da conduta
Inexpressividade da L(H)esão jurídica
ʕ•́ᴥ•̀ʔ っ ANALOGIA
A LEI TEMPORÁRIA "em sentido estrito", consiste em norma que traz em seu bojo tempo de vigência
prefixado.
A LEI EXCEPCIONAL " Lei Temp. em sentido amplo" , por sua vez, consiste em norma que tem por escopo
atender necessidades estatais transitórias, tais como guerra ou calamidade, perdurando por todo o período
considerado excepcional.
CONCLUSÃO = Daí dizer-se serem ultra-ativas, ou em outras palavras, irradiarem efeitos mesmo depois da
sua vigência.
Lugar --> Ubiquidade ( Art. 6º C.P: "Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou
omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado" - por isso
ubiquidade.);
Tempo --> Atividade ( Art. 4º C.P: " Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão,
ainda que outro seja o momento do resultado" - atividade = hora que ocorre a conduta.)
"Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem
prévia cominação legal" e reiterado no art. 5º, XXXIX, CF”.
Assim, infringe o princípio da legalidade a descrição penal vaga e indeterminada de
um tipo penal incriminador, que não possibilita determinar qual a abrangência do
preceito primário da lei penal e possibilita com isso o arbítrio do julgador.
Também infringe o princípio da legalidade a cominação de penas relativamente
indeterminadas em margens elásticas. Enfim, em razão do princípio da legalidade é
vedado o uso da analogia para punir alguém por um fato não previsto em lei, por ser
este semelhante a outro por ela definido. Lembrar que, em matéria penal, as
“ambiguidades” caminha ao lado das “arbitrariedades”.
O crime (preceito primário) deve vir acompanhado de sua respectiva pena (preceito
secundário).
INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA