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ARTIGO ARTICLE
de riscos químicos ambientais em saúde
do trabalhador
Abstract Taking the Principle of Precaution as Resumo Tendo como referência o Princípio da
a reference, this article reviews critically the in- Precaução, o presente artigo faz uma aborda-
tensive use of isolated biological and environ- gem crítica do uso isolado de indicadores bioló-
mental indicators to assess chemical exposition. gicos e ambientais no monitoramento e vigilân-
Vigilance and monitoring occupational chemi- cia em saúde frente ao risco de exposição ocu-
cal risk relies mainly on analytical laboratory pacional às substâncias químicas. Apontamos
techniques. The need to develop interdiscipli- para a necessidade da abordagem interdiscipli-
nary and participative approaches is felt by the nar e participativa. Propomos uma reflexão na
authors, who propose the surpass of traditional perspectiva da superação das tradicionais prá-
monitoring health practices, and it’s trend to ticas em saúde do trabalhador, que subordinam
subordinate the complex to the simple. Accord- o complexo ao simples. Do ponto de vista do
ing to the Principle of Precaution, biological as princípio precaucionário, os indicadores bioló-
well as environmental indicators of exposure gicos de exposição e efeito, bem como os de con-
can only achieve their true value when applied taminação ambiental, só possuem valor quan-
within a global view of the system under analy- do integrados à globalidade do sistema em es-
sis. This demands a comprehensive change of tudo, obrigando-nos a repensar as práticas
perspective in our scientific and social practices científicas e sociais tradicionais de controle e
of chemical risk’s control and prevention. prevenção de riscos de origem química.
Key words Health Monitoring; Occupational Palavras-chave Vigilância em Saúde; Exposi-
Exposition; Chemical Risk; Principle of Precau- ção Ocupacional; Risco Químico; Princípio da
tion; Interdisciplinarity Precaução; Interdisciplinaridade
1 Pesquisador-Adjunto
do Núcleo de Estudos em
Saúde Coletiva, Centro de
Pesquisa Aggeu Magalhães,
Fundação Oswaldo Cruz.
2 Pesquisador-Adjunto
do Centro de Estudos
da Saúde do Trabalhador
e Ecologia Humana, Escola
Nacional de Saúde Pública,
Fundação Oswaldo Cruz.
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Augusto, L. G. S. & Freitas, C. M.
de, compõem elementos privilegiados para a dos de forma integrada com outros elementos
discussão do Princípio da Precaução. Ademais, de avaliação da saúde, fazendo-se acompanhar
o debate crítico do uso destes indicadores re- de medidas de prevenção e controle. Assim,
veste-se de importância fundamental, uma vez esses indicadores deveriam ser utilizados ape-
que constituem os parâmetros básicos – os li- nas como garantia de que o ambiente se en-
mites de exposição ocupacional – da legisla- contra sob controle e não como garantia de
ção para controle e prevenção dos riscos asso- segurança à saúde, pois os fenômenos bioló-
ciados às substâncias químicas. gicos envolvidos nesses processos são comple-
Os indicadores biológicos de exposição são xos, de nível superior – isto é, hierarquicamen-
o resultado da estimativa da inalação, inges- te superiores na escala filogenética –, não se
tão ou dermo-absorção de compostos quími- podendo subordiná-los, por exemplo, aos pro-
cos presentes no meio ambiente, muitos dos cedimentos elementares da química analítica.
quais suspeitos de propriedades teratogênicas, Estes, na verdade, são medidas de concentração
mutagênicas e carcinógenas para humanos de agentes químicos e seus metabolitos no am-
(Howe et al., 1986). A significância de avalia- biente ou nos fluidos humanos e pertencem a
ções individuais e coletivas desses indicado- níveis inferiores na escala da complexidade,
res está na possibilidade de identificar aque- pois se reduzem a equações tipo: concentra-
les que possam servir ao monitoramento de ção = massa/volume (Novaes, 1992). Seme-
danos precoces, principalmente em nível ce- lhantes questões têm sido polêmicas, em es-
lular. Nesse sentido, a identificação de indica- pecial, as relativas aos chamados limites de ex-
dores de exposição é importante auxiliar da posição ocupacional.
Epidemiologia em programas de vigilância à A toxicidade crônica de determinadas subs-
saúde. tâncias – manifestada, por exemplo, pelo cân-
Para alguns tipos de efeitos biológicos pos- cer e hipersensibilidade – nem sempre tem re-
síveis, pode-se ter um ou mais indicadores de lação com outras propriedades tóxicas agudas
efeito específico. A média da concentração bio- da mesma substância e que, com freqüência,
lógica de uma substância química em fluidos são muito graves, exigindo também vigilância
orgânicos, por exemplo, pode constituir um permanente. No entanto, as intoxicações agu-
bom indicador de exposição aguda e, portan- das, por seu dano imediato e clinicamente evi-
to, de risco para a saúde. Entretanto, em rela- dentes, têm recebido mais atenção e obtido
ção aos efeitos crônicos – por exemplo, o cân- considerável grau de sucesso dentro da abor-
cer – os dados do monitoramento biológico dagem linear de dose-efeito que ganhou legi-
são absolutamente insuficientes para serem timidade.
usados como demonstrativos da exposição in- Já as manifestações crônicas, que são mas-
dividual ou coletiva, atual ou pregressa, em es- caradas por outros fenômenos e mediados pe-
pecial para dimensionar o risco e garantir a la variável tempo e susceptibilidade indivi-
saúde dos grupos vulneráveis (Ashby, 1988). dual, exigem da metodologia de análise um
Além disto, deve-se levar em conta que, modelo explicativo não linear. As dificuldades
tradicionalmente, os indicadores construídos metodológicas para aproximação a esses pro-
a partir de dados provenientes de monitora- blemas é fato da atualidade que surge pela for-
mentos ambiental e biológico de exposição e ça que vem assumindo o paradigma da pre-
de efeito são utilizados na avaliação de risco venção nas ações de vigilância em saúde. Tam-
de forma isolada e descontextualizada, sem bém desenvolve-se maior consciência sanitária
atentar para as inter-relações e interdependên- e ecológica dos trabalhadores de nossa época
cias de todos os elementos que compõem o es- em relação aos problemas de exposição ocu-
paço socioambiental no qual se desenvolve a pacional.
atividade de trabalho, constituindo isto uma Embora haja consenso da comunidade
das maiores limitações à estimativa de riscos científica internacional de que não existem ní-
para a saúde humana. veis seguros de exposição aos cancerígenos,
Considerando-se que as diferenças indivi- por exemplo, uma vez que, teoricamente, uma
duais e as características da exposição deter- simples mutação celular pode levar ao câncer
minam a necessidade de abordagem integra- em seres humanos (IARC, 1982), na prática
da na avaliação de riscos e de efeitos, os indi- impõe-se o modelo dose-efeito da bioquímica
cadores biológicos – úteis ao monitoramento pelo tradicional monitoramento da saúde dos
de efeitos adversos – deveriam ser emprega- trabalhadores.
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trabalho (Veerbeek et al., 1986). A Toxicolo- do comitê de TLV meramente declaram, me-
gia tem sido, portanto, uma disciplina cujo diante termo de compromisso, que não têm
modelo linear presta-se a tais interesses. Se- conflitos de interesse (Tarlau, 1990). Essa au-
gundo Lieber (1991) “o desenvolvimento da to- tora propõe com convicção que “dada a limi-
xicologia sempre exigiu muito mais que experi- tação de nossa ciência, controles podem e devem
mentação, observação e reconhecimento cientí- ser colocados no local (de risco), mesmo quan-
fico... ela sempre foi uma ciência associada ao do as causas não são bem conhecidas ou com-
poder e, inevitavelmente, sujeita a interesses em pletamente entendidas e muito menos quanti-
conflito ou a segredos, por vezes de importância ficadas”. Segundo Tarlau, a realidade é que, pa-
estratégica.” Neste sentido, Doull & Bruce ra a vasta maioria dos produtos químicos, te-
(1986) concluem no que diz respeito às indús- mos poucos ou nenhum dado sobre toxicida-
trias: “o desenvolvimento dessa disciplina está de crônica. Mesmo quando os temos, não sa-
relacionada às condições sócio-políticas”. bemos ao certo os efeitos químicos na função
Estas citações têm por objetivo enfatizar pulmonar, no sistema nervoso, no endócrino
que, para a prevenção em situações de expo- ou no imunológico, no reprodutivo ou em ou-
sição química, outro fator a ser levado em con- tras funções vitais do organismo. Sem tais da-
ta, além da dimensão biológica, é a complexi- dos, são falsas as afirmações de que conhece-
dade dos fenômenos bio-socioambientais que mos quais exposições são permitidas por não
possuem mais incertezas do que se suspeita e prejudicarem os trabalhadores.
cuja desconsideração amplia a ignorância con- Nos ambientes de trabalho – em especial,
cernente aos processos saúde-doença na ex- nos das indústrias químicas – existe a prática
posição às substâncias químicas (Wynne, do relativismo do risco, isto é, ele ser ou não
1992). aceitável, e decorre de interpretação não mais
vinculada aos eventos naturais, mas associa-
da aos processos produtivos do interesse eco-
Restrições ao uso dos limites nômico (Sharlin, 1989).
de exposição ocupacional O episódio da Portaria n o 3, de 10/03/94,
editada pelo Ministério do Trabalho, referen-
Outra questão ligada aos programas de vigi- te ao benzeno, exemplifica esse relativismo.
lância à saúde diz respeito aos limites de ex- Sua publicação deu origem a conflito com se-
posição, os quais representam papel impor- tores empresariais por revogar o Limite de To-
tante na questão ocupacional, do ponto de vis- lerância estabelecido pela Portaria 3.214/78
ta da efetiva proteção dos trabalhadores sujei- (NR-15, ANEXO-13) que permitia exposição
tos ao risco. de 8 ppm (partes por milhão) para jornadas
Castleman & Ziem (1988) vêm acusando a de 48 horas semanais de trabalho.
influência empresarial nos valores dos limites A nova Portaria foi motivada pelo reco-
de tolerância – Threshold Limit Values – TLVs nhecimento (tardio) de que o benzeno é can-
– e o uso de procedimentos irregulares e não- cerígeno e que não se poderia mais admitir li-
científicos pelo Comitê do TLV da American mite legal de exposição ocupacional a esse
Conference of Governmental Industrial Hygie- agente químico (Augusto,1991; M.T., 1993).
nists-ACGIH. A esse respeito, denunciaram: A interpretação dada por empresários foi de
“Comunicações não publicadas de empresas que se estava definindo ‘risco zero’, que cons-
foram importantes no desenvolvimento de TLVs titui situação ideal, sem correspondência com
para 104 substâncias. Para 15 delas, a documen- a realidade da vida, mostrando-se, portanto,
tação do TLV foi baseada somente em tais in- inexeqüível. No argumento empresarial afir-
formações... Aos representantes de empresas, lis- mou-se que, em virtude de ser impossível eli-
tados como consultores do comitê, desde 1970, minar tal risco, ele só pode ser minimizado
foi dada a responsabilidade principal no desen- (C.N.I., 1994; Freitas & Arcuri, 1996).
volvimento de TLVs para produtos químicos, de No entanto, a referida portaria foi elabo-
propriedade das companhias que os emprega- rada após ampla revisão do tema e estava con-
vam... Não foram feitas pesquisas bibliográfi- ceitualmente fundamentada. Neste sentido,
cas sistemáticas na preparação das documenta- podemos citar Sass (1988), para quem um ris-
ções sobre centenas de produtos químicos...” co não pode ser aceitável, em se tratando de
Em razão desses reclamos, a ACGIH ado- substâncias comprovadamente tóxicas, e o ob-
tou um ‘código de honra’, no qual os membros jetivo deverá ser sempre o de reduzir a exposi-
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ferências causais relativas a eles: “as caracte- tificamente é aceitável e o que de fato deve ser
rísticas do recorte que se faz da realidade, a de- aceito”.
puração dos modelos causais hipotetizados, a Entre as questões econômicas que estão na
análise das associações observadas, o uso do cál- pauta do enfoque holístico acerca dos custos,
culo de probabilidade para estimar sua signifi- pergunta-se: quem paga a conta do descontro-
cação e os critérios do investigador”. 2) Breilh le ambiental? Em Saúde do Trabalhador, ob-
et al. (1990) ponderam as evidências em saú- servamos que aqueles que ocupam funções
de como conjunto integrado de processos e as- hierárquicas inferiores assumem maior risco.
sinalam que não se pode assumir cada uma E estes se sobrepõem ao fato de possuírem pio-
das variáveis e indicadores do estudo ou ava- res condições de vida e maior dependência da
liação como entidade isolada, senão como pro- empresa (menor liberdade). Portanto, quem
cesso concatenado e que forma a unidade glo- tem pago a conta são os próprios trabalhado-
bal a ser considerada. res e a sociedade em geral, que acabam deman-
As questões que temos enfrentado na prá- dando maior investimento público para cor-
tica são: como fazer a vigilância em saúde do rigir os danos provocados ao sistema socioam-
trabalhador nas situações de exposição aos biental.
agentes nocivos nos ambientes de trabalho – As questões ético-econômicas envolvidas
em particular, os referentes aos químicos – e no problema do risco ambiental vão ainda
como a prevenção de danos à saúde poderá ser mais longe. Quando estamos tratando da saú-
auxiliada pelo monitoramento ambiental e de da mulher trabalhadora, por exemplo, ca-
biológico? be questionar: por que se deve aplicar à mulher
o mesmo limite de exposição? Iguais direitos ao
trabalho não implicam equivalência de riscos à
Enfoque sistêmico saúde, principalmente quando estes riscos são
necessariamente diferentes, em relação à pró-
Tem crescido a fundamentação filosófica de pria diferença biológica. Além disto, ao feto e ao
enfoque ‘holístico’ para fixação de limites de lactente cabem os seus próprios direitos, inde-
exposição. Zielhuis & Wibowo (1989) listaram pendentemente daqueles devidos ao pai ou à
dez princípios gerais para essa nova aborda- mãe trabalhadora (Lieber, 1991).
gem (Quadro 1).
Analisando esse quadro, assinalamos cer-
tos princípios que julgamos relevantes para a Considerações finais
vigilância da exposição química nos proces-
sos produtivos: 1) a falácia da crença no ho- Existe um custo social e ambiental decorrente
mem médio. Na realidade, há necessidade das do modelo simplista aqui questionado e cri-
considerações relativistas das condições so- ticado e que não é assumido pelos setores on-
cioeconômicas, sanitárias, culturais e circuns- de os riscos são gerados. Aprofundar a discus-
tanciais na análise da exposição dos trabalha- são da eficácia desse modelo de monitoramen-
dores a produtos químicos; 2) a insuficiência to – limitado aos métodos analíticos quanti-
científica para dar conta de todos os elemen- tativos e fetichizados pela parafernália instru-
tos desse sistema; 3) a necessidade de partici- mental – é fundamental para os trabalhado-
pação política; e 4) a superação da racionalida- res expostos, no sentido de definição da polí-
de instrumental das análises ambientais, na tica de prevenção dos danos à saúde e ao meio
qual as decisões não podem ser restritas aos ambiente. Repensar o modelo não depende de
dados quantitativos. “novo tipo de teoria”, como afirma Stengers
A proposta desses autores é ressaltar o as- (1990), mas de “nova visão de mundo”, que se
pecto ético na distribuição de benefícios e de constrói no compromisso ético com a vida,
riscos, em particular, o direito à informação e pois o conhecimento científico, no qual cons-
à eqüidade. truímos os riscos e os sistemas ambientais, é
Entre os aspectos éticos, Lieber (1991) co- também atravessado por julgamentos sociais
menta que “a garantia de estar plenamente in- tácitos sobre o próprio mundo em que vive-
formado e de participar daquilo que lhe diz res- mos. Como observa Wynne (1992), a ausên-
peito é um direito universal consagrado ao ho- cia de reconhecimento disto distorce o debate
mem. O estabelecimento de limites de exposição público e o entendimento das próprias rela-
deve deixar claras as diferenças entre o que cien- ções entre o conhecimento de especialistas,
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Princípio Comentário
1) Critério ergonômico e higiênico • Minimizar a presença de xenobióticos que não contribuem
para a saúde humana.
2) Saúde humana e ecologia • Minimizar a presença de xenobióticos que põem em risco
a sobrevivência da espécie .
3) Variações intra e interpessoal • Não existe homem médio; proteger a maioria não tem
na exposição e resposta significado se não se estabelecem as circunstâncias; o fator
socioeconômico é o preponderante.
• O risco assumido deve estar claramente explícito.
4) Saúde e danos à saúde • O padrão estabelecido deve prevenir danos à saúde; a resposta
humana aos vários fatores internos é limitada a um número
de expressões. Estas nem sempre podem ser automaticamente
relacionadas à exposição, sem considerar outros fatores de vida.
• Critérios baseados em saúde ou efeito adverso são relativos no
tempo e entre as nações, pelas suas condições próprias.
bem como a escolha de valores públicos na ta forma, as questões que envolvem a vigilân-
construção dos processos decisórios que re- cia em saúde dos trabalhadores – em particu-
gulamentam tecnologias ambientalmente sus- lar, nas situações de risco de exposição a pro-
tentáveis, limitando o escopo da concepção de dutos químicos – exigem abordagem coeren-
mudanças sociais e ambientais. Nesta pers- te com a compreensão da realidade como sis-
pectiva, a adoção do Princípio da Precaução tema aberto em que todos os seus elementos
pode desempenhar papel importante ao reo- são interdependentes, interdefiníveis, e cujas
rientar tanto o conhecimento científico co- relações não são lineares (Garcia, 1986). A con-
mo os processos decisórios que envolvem ris- tribuição disciplinar seja da Epidemiologia,
cos químicos. da Clínica, da Toxicologia ou de qualquer ou-
Parcela significativa dos trabalhadores ex- tro âmbito não pode ficar descolada da globa-
põe-se, na atividade de trabalho, a uma com- lidade do problema. As dimensões bio-ético-
binação de cargas ambientais e sociais. O des- sociais que, em geral, estão anuladas no mo-
gaste que estas impõem a sua saúde não pode delo simplista de monitoramento de risco são
ser captado por indicador único, uma vez que incorporadas na abordagem sistêmica, resul-
fenômenos muito complexos estão envolvidos tando disto maior eficácia nas ações de pre-
nesse sistema (Laurell & Noriega, 1989). Des- venção.
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