O documento discute a obesidade, suas causas, consequências para a saúde e tratamentos. A obesidade é uma doença crônica causada por desequilíbrio entre calorias ingeridas e gastas, podendo ter causas genéticas ou comportamentais. Os tratamentos incluem mudanças no estilo de vida e medicamentos, porém estes últimos devem ser usados com cuidado para evitar efeitos colaterais.
O documento discute a obesidade, suas causas, consequências para a saúde e tratamentos. A obesidade é uma doença crônica causada por desequilíbrio entre calorias ingeridas e gastas, podendo ter causas genéticas ou comportamentais. Os tratamentos incluem mudanças no estilo de vida e medicamentos, porém estes últimos devem ser usados com cuidado para evitar efeitos colaterais.
O documento discute a obesidade, suas causas, consequências para a saúde e tratamentos. A obesidade é uma doença crônica causada por desequilíbrio entre calorias ingeridas e gastas, podendo ter causas genéticas ou comportamentais. Os tratamentos incluem mudanças no estilo de vida e medicamentos, porém estes últimos devem ser usados com cuidado para evitar efeitos colaterais.
Atualmente se vê uma geração que vive em busca de um corpo perfeito e tentam
sempre buscar isso de uma forma alternativa, rápida e facilitada sem se preocupar com as consequências ou a sua saúde.
A obesidade e uma doença crônica inflamatória caracterizada pelo acumulo
excessivo de tecido adiposo no organismo. Uma das principais causas da obesidade e a ingestão exagerada de calorias, quando não ha um equilíbrio entre a energia que e ingerida sob a forma de alimentos e a energia que e gasta nas atividades cotidianas. Também pode ser ocasionada por fatores genéticos, metabólicos, sociais, comportamentais e culturais.
Nas últimas décadas a obesidade vem sendo considerado um dos principais
problemas de saúde pública atingindo mais de 650 milhões de pessoas no mundo, podendo causar muitos problemas de saúde como alterações lipídicas, cardiovasculares, alterações no metabolismo da glicose, apneias do sono, problemas ortopédicos, síndrome dos ovários policísticos e síndromes metabólicas, aumentando o risco de morte prematura e afetando a qualidade de vida.
O aumento da incidência desta patologia é observado em quase todas as raças e
sexos, sendo a população na faixa etária entre 25 a 44 anos a mais atingida. Tendências de mudanças nutricionais em diversos países do mundo apontam para a ingestão de uma dieta mais rica em gorduras (em especial as de origem animal), carboidratos complexos açúcares, alimentos refinados e fibras.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a um individuo e considerado
obeso quando o índice de massa corporal (IMC) é igual ou superior a 30 kg/m2 e igual ou superior a 25 kg/m2 que possuam outros fatores de risco como hipertensão, diabete mellitus tipo 2, hiperlipidemia, apneia do sono, gota, ou que possuam circunferência abdominal maior ou igual a 102 cm em homens e 88cm em mulheres. O IMC é apenas um instrumento de avaliação, e em algumas situações é necessária a associação de outros parâmetros para diagnosticá-la.
Muitos casos de distúrbios alimentares vêm desde as adolescências onde jovens
na busca de serem socialmente aceitos em determinados grupos ou até mesmo por terem sofrido bullying fazem de tudo para conseguir o resultado esperado.
O tratamento da obesidade tem o objetivo maior da melhora da saúde e da
qualidade de vida, visando à diminuição de doenças associadas e mortalidade subsequente. Pode ser baseado em medidas não farmacológicas orientadas por equipes multidisciplinares - psicólogos, educadores físicos, nutricionistas – utilizando-se de terapias comportamentais, mudança de hábitos alimentares, pratica de atividade física e orientações de profissional nutricionista e farmacológicas (uso de medicamentos).
A utilização de terapias comportamentais pelo psicólogo no tratamento da
obesidade é imprescindível para a criação de condições de promover mudanças nos hábitos alimentares. O ato de comer, para os obesos, é tido como tranqüilizador, como uma forma de localizar a ansiedade e a angústia no corpo, sendo apresentadas também dificuldades de lidar com a frustração e com os limites. Obesos podem apresentar passividade e submissão, preocupação excessiva com comida, ingestão compulsiva de alimentos e drogas, dependência e infantilização, primitivismo, não aceitação do esquema corporal, temor de não ser aceito ou amado, indicadores de dificuldades de adaptação social, bloqueio da agressividade, dificuldade para absorver frustração, desamparo, insegurança, intolerância e culpa. Tem dificuldades de lidar com suas experiências de forma simbólica, de adiar satisfações e obter prazer nas relações sociais, de lidar com a sexualidade, além de uma baixa auto-estima.
Tratamentos farmacológicos devem ser utilizados como complementação
terapêutica aos tratamentos não farmacológicos e quando há hábitos alimentares patológicos associados como bulimia, hiperfagia e compulsão alimentar. Os medicamentos são eficazes no controle do peso e tem a função inibir o apetite enquanto estão sendo utilizados e podem causar novo ganho de peso após sua suspensão. O uso exagerado de medicamentos para a perda de peso pode acarretar distúrbios psicológicos como a mudança na função mental e comportamental e pode ocasionar o vício já que são à base de anfetamina. A anfetamina atua no sistema nervoso central ativando os neurotransmissores dopamina e serotonina os efeitos são excitação, euforia, insônia, falta de apetite, taquicardia, dilatação excessiva das pupilas e palidez, além de também causarem insônia e perda de apetite. Os compostos mais procurados para a perda de peso são o femproporex, a sibutramina, o mazindol e a anfepramona, que, utilizados em diferentes concentrações, são capazes de inibir o apetite. O uso contínuo destas drogas pode levar à degeneração das células cerebrais, causando lesões irreversíveis ao cérebro. O uso indiscriminado das anfetaminas pode acarretar problemas psicológicos já que o SNC cria tolerância à droga o que faz com que a pessoa tenha que ingerir doses mais altas a cada vez, problemas como distorção da realidade começam a aparecer taquicardia, sudorese e sensação de perseguição são comuns nos quadros de abstinência.
A comercialização da anfetamina se vem desde a segunda guerra mundial onde os
soldados a usavam com a esperança de ter mais disposição em batalha. Além de combater a obesidade, as anfetaminas são usadas por jovens em festas e por caminhoneiros ou estudantes que buscam ficar mais tempo acordados e dispostos.
A obsessão e normalização da magreza vem ganhando impacto a um certo tempo
ainda mais com a era digital onde as informações são passadas de forma rápida.
O padrão estético imposto pela sociedade interfere na opção pelos medicamentos
anorexígenos, no entanto, a insatisfação constante com o corpo e as sucessivas tentativas de adequação aos estereótipos de beleza e a ditadura da magreza a qualquer preço, devem ser investigadas e acompanhadas por um especialista. Não é raro o paciente submeter-se a tratamentos desnecessários que poderão colocar sua vida em risco, desencadeando doenças que podem ser evitadas e precisam de controle e acompanhamento médico constante apresentar baixa autoestima e pelas cobranças sociais. BIBLIOGRAFIA
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