Resumo

• Regulação com Díodo Zener

• Tipos de Díodos Especiais
• Díodo Schottky
• Díodo VariCap
• Fotodíodos
• Díodos Emissores de Luz (LED)
• Acoplador Óptico
• Modelo do Díodo

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Regulação com Díodo Zener

A função dum regulador de tensão é manter constante a tensão na carga V0

mesmo que haja variações de tensão fornecida ao regulador VS e variações de
corrente de carga IL .
A tensão de entrada pode ser fornecida por um conjunto transformador-Ponte
Rectificadora-Condensador.
Há dois parâmetros que podem ser usados para medir o desempenho do
regulador: a regulação da tensão da linha VS e a regulação de corrente na carga
dadas respectivamente por
Regulação Linha= ∆V∆VS
0
(1) Regulação Carga= ∆V0
∆IL (2)

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Regulação com Díodo Zener
As expressões
para medir o desempenho são obtidas
pela análise do circuito com o díodo
zener substituído pelo equivalente
R rz
V0 = R+r z
VZ0 + R+rz VS − (rz k R) IL (3)
Só o primeiro termo do lado direito da expressão é desejável. O segundo
termo dá a dependência da tensão de saída com a tensão da fonte VS . O
terceiro dá a dependência da tensão de saída com a corrente fornecida à carga.
∆V0 rz A partir de (2) no acetato 2 e de (3)
Regulação Linha= ∆VS = R+rz (4)
Regulação Carga= ∆V ∆IL = −rz k R (5)
0

Normalmente rz  R e a regulação da tensão V0 depende essencialmente de rz

(daí interessar escolher um díodo de resistência incremental baixa). As
equações (4) e (5) mostram que interessa ter um valor de R elevado mas há um
limite máximo nessa resistência, ditado pela soma da corrente necessária no
díodo e na carga.

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Regulação com Díodo Zener
Deve notar-se que se a corrente
do díodo zener fica muito baixa, a
característica entra na zona de joelho do
díodo e o valor de rz aumenta, piorando
o desempenho do regulador de tensão.

Verifica-se que a corrente do díodo zener é minima quando Vs é mínimo e a

corrente de carga IL é máxima. Aplicando a lei das malhas ao circuito da
figura, quando a tensão da fonte é mínima, VSmin , a corrente no díodo zener é
IZmin , e a corrente na carga é máxima, ILmax , obtém-se o valor de R:
−VZ0 −rz IZmin
R = VSminIZmin +ILmax

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Tipos de Díodos Especiais
Díodo Schottky
O díodo Schottky é formado pelo contacto de metal com material
semicondutor tipo n moderadamente dopado.

A junção resultante comporta-se como um díodo conduzindo corrente numa

direcção (do ânodo metálico para o cátodo semicondutor) e actuando como
um circuito aberto no outro sentido.

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Tipos de Díodos Especiais
Díodo Schottky
A característica corrente-tensão do díodo Schottky é similar ao do díodo de
junção pn com duas excepções:

• No díodo Schottky a corrente é conduzida por portadores maioritários

(electrões). Por isso o díodo Schottky não exibe efeitos de
armazenamento de carga encontrado nas junções pn directamente
polarizadas. Como resultado, os díodos Schottky podem ser passar da
polarização directa para a inversa e vice versa muito mais rapidamente.
• A queda de tensão directa dum díodo Schottky é menor que num díodo
de junção pn (0.3 a 0.5V com silício). O díodo Schottky pode ser feito
de Arseneto de Gálio (GaAs) e desempenha um papel importante no
desenho de circuitos GaAs. Os díodos de Schottky de Arseneto de
Gálio têm uma queda de tensão de 0.7V em polarização directa.

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Tipos de Díodos Especiais
Díodo Schottky
Além dos circuitos de GaAs os díodos Schottky encontram aplicação numa
familia lógica de integrados chamado Schottky-TTL
(TTL-Transistor-Transistor Logic).

Deve notar-se que nem todos os contactos metal-silício dopado (ou outro
semicondutor) resultam num díodo Schottky. Nos circuitos integrados são
feitos contactos de metal com os semicondutores (quando se pretende ligar a
pastilha aos pinos do integrado ou mesmo entre vários dispositivos
semicondutores do integrado- designa-se por contacto ohmico) sem gerar um
díodo Schottky porque nesse contacto os semicondutores são muito dopados
para terem uma resistividade baixa.

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Tipos de Díodos Especiais
Díodo VariCap
Como foi estudado, um díodo de junção pn inversamente polarizado apresenta
um efeito de armazenamento de carga que é modelizado pela capacidade de
deplecção C j . C j depende da tensão inversa VR .

Esta propriedade permite que o díodo VariCap seja usado como condensador
variável em sintonizadores de rádio. Estes dispositivos são optimizados para
que a capacidade seja muito dependente da tensão fazendo o parâmetro m 3
ou 4.
C
C j =  Vj0R m
1+ V
0

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Tipos de Díodos Especiais
Fotodíodos
Se uma junção pn inversamente polarizada é exposta à luz, os fotões incidindo
sobre a junção podem fornecer energia suficiente para as ligações covalentes
se quebrarem e pares electrão-lacuna serem gerados na região de deplecção.

O campo eléctrico na região de deplecção desloca os electrões libertados para

o lado n e as lacunas para o lado p dando origem a uma corrente inversa na
junção.

Esta corrente, conhecida como corrente fotoeléctrica, é proporcional à

intensidade da luz incidente. Um díodo construído para explorar esta
possibilidade é designado por fotodíodo e pode converter sinais de luz em
sinais eléctricos.

Os fotodíodos são usualmente fabricados de semicondutores compostos (do

grupo III e V ou II e VI da tabela periódica) como o Arseneto de Gálio
(GaAs). – p. 9/2
Tipos de Díodos Especiais
Fotodíodos
Os fotodíodos
fazem parte da optoelectrónica que
é uma combinação de electrónica e
óptica. Usualmente a electrónica é o
meio preferido para processamento
de sinal enquanto a óptica para
transmissão e armazenamento.

A fonte de tensão polariza inversamente o fotodíodo que conduz quando

incide luz (a resistência baixa pelo facto de existirem mais portadores
disponíveis). Essa corrente inversa aumenta com a intensidade da luz e é da
ordem de dezenas de micro-amperes.
Sem polarização inversa o díodo funciona como uma célula solar convertendo
luz em energia eléctrica.

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Tipos de Díodos Especiais
Fotodíodos
A característica i − v para
um fotodíodo sem luz
incidente é semelhante
a um díodo rectificador
V /V


ID = IS e T −1
Com o díodo
iluminado a característica
i-v é deslocada por uma
corrente (FotoCorrente) IP . Então a corrente é:
V /V


ITOTAL = IS e T − 1 − IP
em que
IP = Rλ P
em que Rλ é a responsividade do fotodíodo ao comprimento de onda da luz
incidente e P é a intensidade da luz nesse comprimento de onda. A
responsividade varia com o comprimento de onda.
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Tipos de Díodos Especiais

A tensão de saída é (não há polarização):

VOUT = IP RL
e
VOUT < VOC
sendo VOC a tensão em circuito aberto (no gráfico o ponto de intersecção com
o eixo das tensões). A tensão VOUT satura em VOC .

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Tipos de Díodos Especiais

A tensão de saída é
VOUT = IP RL VOUT < VOC +VCC
sendo VOC a tensão em circuito aberto (no gráfico o ponto de intersecção com
o eixo das tensões). A tensão VOUT satura em VOC +VCC . A região em que a
tensão é proporcional ao aumento de luz incidente (e à fotocorrente) é
expandida pelo aumento de VCC .

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Tipos de Díodos Especiais

Esta montagem é aplicada quando:

• Se pretende maior velocidade de resposta

• A luz incidente mais forte (pois a polarização inversa gera uma corrente
inversa dark current mesmo sem luz incidente que é considerada ruído)

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Tipos de Díodos Especiais

Fotodíodos
O modelo do fotodíodo pode ser representado por uma fonte de corrente em
V /V


paralelo com um díodo com curva ID = IS e D T − 1 . A fonte de corrente
representa a corrente gerada por a radiação incidente e o díodo a junção pn.
Em adição a capacidade da junção (C j ) e uma resistência (RSH - de 10MΩ a
1000MΩ) estão em paralelo. Um resistência (RS - de 10Ω a 1000Ω) está
ligada em série com todos os componentes.

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Tipos de Díodos Especiais
Díodos Emissores de Luz (LED)
O díodo emissor de luz faz a função inversa do fotodíodo, isto é, converte
corrente directa em luz.

Num díodo directamente polarizado os portadores minoritários são injectados

através da junção e difundem-se na região p (electrões) e n (lacunas). Os
portadores de carga minoritários recombinam-se com os portadores
maioritários. Tal recombinação pode ser feita de forma a haver emissão de
luz. Isto pode ser obtido fabricando uma junção pn com um semicondutor do
tipo de materiais chamados bandgap directo (Arseneto de Gálio - GaAs).
A luz emitida pelo LED é proporcional à recombinação de portadores
minoritários (resulta da emissão de energia ao recombinar) que por sua vez
depende da corrente directa.
Os LEDS podem ser usados para produzir luz coerente de pequena largura de
banda chamando-se díodo laser. Estes díodos encontram aplicação em leitores
de CD e em sistemas de comunicação ópticos.
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Acopladores Ópticos
Combinando um LED
e um fotodíodo no mesmo integrado
acoplados opticamente obtém-se
um acoplador óptico. O LED
converte um sinal eléctrico em luz
que o fotodíodo detecta e converte
novamente em sinal eléctrico. O
acoplador óptico isola electricamente dois circuitos. Esse isolamento pode ser
útil para reduzir o efeito de interferência na transmissão de sinal no sistema e
por isso são muito usados em sistemas digitais.

São usados também em instrumentos médicos para reduzir o risco de choque

eléctrico em doentes.
A intensidade luminosa produzida por um LED é directamente proporcional à
corrente que o percorre (e não linear da tensão) por isso o LED do acoplador
óptico deve ser alimentado por uma fonte de corrente.
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Acopladores Ópticos

A tensão aos terminais de R2 é

vO = −RF i f
A corrente no LED é dada por   
RF RF RF vS
iO = i f − i1 = iS +
R2 iS = 1+ R2 iS = 1 + R2 R1
Como foi visto, no Photodíodo a corrente é aproximadamente proporcional à
intensidade de luz. Então o fotodíodo do acoplador óptico terá que atacar um
amplificador de entrada em corrente.

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Modelo de simulação do Díodo

O comportamento dinâmico é representado pela capacidade não linear CD que

é a soma da capacidade de difusão Cd com a capacidade da junção C j . A
resistência em série RS representa a resistência das regiões p e n dos dois lados
da junção (da ordem de alguns ohms). Para análise de pequenos sinais no
SPICE é usado a resistência incremental rd e valores incrementais de Cd e C j .

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Modelo de simulação do Díodo

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