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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE GEODÉSIA

Sensoriamento Remoto
Professora: Flávia Farina

Exercício 1
(Introdução ao Sensoriamento Remoto)

Aluno (s): Adelcia Nunes do Nascimento – 00179750


Thiago Ualace N. Paz - 00262792

Orientações: Realize as atividades em dupla e responda de forma clara, objetiva e completa quando
necessário. Acostume-se a escrever com suas palavras, evitando cópias extensas. Mais vale um texto
mal redigido ou até mesmo confuso que pode ser aprimorado com a ajuda da professora do que um
“lindo” texto técnico que não foi construído por você. Quando copiar de algum autor, limite-se a citar
algum conceito e referenciá-lo adequadamente: mesmo no início do curso, prepare-se para a vida
profissional.

Assista o vídeo “La Teledetección, Descubriendo el territorio invisible HD”. Responda as questões 1 a 5
com base nesse vídeo e nos seguintes materiais: Slides aula 1; Texto Digital “Os satélites e suas
aplicações” Capítulos 1, 2 e 9; e livros da bibliografia essencial que constam no Plano de Ensino.

1. Qual a definição básica de SR?

É a técnica que permite captar imagens pontuais ou globais da superfície terrestre a partir de sistemas
e/ou plataformas de forma remota (sem contato, à distância) e interpretá-las para os fins a que se
destinam.

2. Quais são os níveis de aquisição de dados e quais os produtos gerados?

Orbital (satélites artificiais), sub-orbital: tripulado (aviões) e não tripulado (drones) e terrestre
(laboratório ou campo).
Mapas temáticos, tabelas, gráficos, entre outros.

3. Quais são os tipos de órbitas dos satélites?

Essas órbitas podem ser heliossíncronas (quando acompanham a rotação da Terra) ou geoestacionárias
(quando ficam aparentemente "parados" no céu sobre um mesmo ponto da superfície terrestre). Além
disso, esses satélites podem ainda acompanhar a Órbita Polar (paralelos à curvatura terrestre no sentido
Norte-Sul) e a Órbita Equatorial (paralelos à curvatura terrestre no sentido Leste-Oeste).

4. Quais os benefícios/avanços propiciados pelo SR no estudo do espaço geográfico?

Utilizando plataformas como drones e VANTs é possível obter imagens de alta resolução com custos
mais baixos e respostas mais rápidas, considerando facilidade de operação e transporte do
equipamento.
Já plataformas como satélites artificiais possibilitam uma captação de imagem de maior abrangência
territorial. Nesses casos, o Sensoriamento Remoto é essencial na obtenção de dados que, de outra
maneira, não seriam possíveis de serem obtidos.

5. Descreva alguns exemplos práticos de estudos que podem ser realizados com produtos de
sensoriamento remote, especialmente na sua futura área de atuação.

O estudo de imagens via satélite, obtidas em períodos de tempo diferentes, possibilita, por exemplo, a
visualização de desmatamento ocorrido no terreno durante os períodos analisados. Com o
sensoriamento remoto é possível comparar as imagens e concluir sobre as mudanças ocorridas na área
analisada. Outra aplicação para esse tipo de produto é a detecção de pragas em plantações. Através das
imagens utilizando o infravermelho é possível medir os níveis de água no solo e nas folhas, bem como
medir a temperatura e comparar com parâmetros medidos anteriormente.

Acesse o Google Earth. Acesse a imagem do campus do Vale. Use a ferramenta de análise temporal.
Responda as seguintes questões:

6. Verifique a disponibilidade de datas e as alterações ocorridas no campus, em termos de expansão


da infra-estrutura e alteração na cobertura da terra. Descreva as alterações observadas.

Foto1

O período inicial escolhido foi 12/2002 como consta na Foto1.


Foto 2

Foto 3

As imagens Foto 2 e Foto 3 foram tiradas no período de 07/2006 e 01/2009 respectivamente.


Apartentemente foram utilizadas as mesmas imagens pelo Google Earth para representar os dois
períodos. Na parte superior da foto nota-se um novo prédio; o CREAL – Centro de Reprodução e
Experimento de Animais de Laboratório, que fica logo acima do Departamento de Genética.
Não foi possível uma análise mais precisa devido a grande quantidade de nuvens além da imagem
não estar com boa qualidade.

Foto 4

Nesta imagem mostra o período de 02/2010. Logo abaixo da Represa, onde encontra-se o Ltm
UFRGS, podemos notar a construção de um novo prédio próximo ao estacionamento. No IPH,
acima da Biblioteca do Instituto de Pesquisas Hidráulicas – UFRGS, encontra-se um novo prédio o
qual não foi identificado o nome no Google Earth. Seguindo para a Biblioteca da IGEO, nota-se a
construção de um prédio com a cobertura na cor branco, próximo ao estacionamento da
Agronomia.
Foto 5

Na Foto 5 foi analisado o período 01/2012. Não houve mudança estrutural no Campus do Vale
com a construção de novos prédios ou alteração de alguma outra estrutura, mas podemos notar
uma mudança no terreno ao lado do Ltm UFRGS onde foi desmatado uma área considerável.
Nota-se também o inicio da construção de uma estrutura no final de uma estrada, ao norte do
Estacionamento Setor 4, no canto superior esquerdo da foto.

Foto 6
O próximo período a ser analisado é 10/2012 mostrado na Foto 6, onde percebemos o
andamento da construção de uma nova estrutura; o LEME-UFRGS, localizado ao lado esquerdo do
Instituto de Biociências – UFRGS, mais precisamente ao lado da parada de ônibus. Já na parte
inferior da foto, na área desmatada próximo a Ltm UFRGS, nota-se que a mata começa a crescer
novamente na área que estava anteriormente desmatada.

Foto 7

Foto 7 tirada no período 12/2013, nota-se a construção de uma nova estrutura na parte superior
esquerda, ao norte do LEME-UFRGS. Em frente ao LEME-UFRGS, logo após atravessar a rua
podemos notar que foram construído algumas estufas.
Foto 8

Na Foto 8 é mostrado o período 04/2017. Podemos identificar a construção de uma estrutura a


direita do Ltm-UFRGS.

Foto 9

Na Foto 9 não houve grandes mudanças. No Ltm-UFRGS a mesma construção que estava no
período 04/2017 foi descontinuada e demolida.
Foto 10

Aqui temos o período mais recente na Foto 10; 11/2021. A única mudança identificada foi o
desmatamento da as margens da pista que fica em frente ao Ltm-UFRGS.

7. Qual a importância da avaliação temporal propiciada pelos sensores remotos?

Através da avaliação temporal podemos obter um melhor nível de detalhes e a frequência de


observação da superfície terrestre pelo satélite. Isso nos possibilita fazer a inspeção de uma área a ser
estudada onde podemos monitorar desde o andamento do cultivo plantações, detecção de desastres
naturais, etc até realizar o mapeamento de áreas para monitoramento ambiental.

8. Reflita e cite algum estudo/trabalho que seria inviável de ser realizado sem produtos de
Sensoriamento Remoto.

Dentre vários trabalhos que seria inviável sem o Sensoriamento Remoto, podemos citar o levantamento
de áreas com desmatamentos florestais, que é um dos grandes problemas que enfrentamos hoje no
Brasil.
Sem as técnicas e tecnologias utilizadas no SR, não seria possível identificar com acurácia as áreas que
estão sendo desmatadas ou por ações criminosas ou incêndios.

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