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INFORMATIVO

É com muita tristeza, mas com a certeza de que é o certo a ser


feito, que nós da Chapa 3 – Pela Voz de Todos ingressamos ontem
com uma ação na Justiça Federal com o objetivo de garantir a
autonomia do Conselho Regional de Educação Física da 10ª Região
e, principalmente, o seu inegociável espírito democrático.

Tentamos de diversas formas evitar essa medida, solucionar os


entraves no âmbito interno da entidade, mas a forma atropelada
como as decisões foram tomadas nos obrigou a agir.

Como todos sabem, no dia 1º de outubro houve eleições para o


CREF10 e, depois de uma campanha limpa e propositiva, fomos os
vencedores. Nós da Chapa 3 conquistamos 300 votos, contra 293
da Chapa 1 e 229 da Chapa 2.

O resultado das urnas, inclusive, confirmando a nossa vitória


inconteste, chegou a ser lavrado em ata naquele dia, mas depois
fomos surpreendidos com um pedido da Chapa 1 de impugnação
de nossa candidatura, a partir de suposições infundadas,
descabidas e sem provas.

A surpresa, contudo, é que a comissão eleitoral, formada


majoritariamente por pessoas ligadas ao grupo de situação, acatou
o pedido e tirou da disputa justamente quem teve o maior número
de votos.
Ainda dentro das instâncias internas de nosso conselho,
recorremos à plenária, que manteve a decisão de impugnar a
chapa vencedora, num flagrante desrespeito à decisão soberana
da categoria.

Nós defendemos, acima de tudo, os preceitos democráticos. A livre


circulação de opiniões, o confronto de ideias, o respeito ao
contraditório.

E, dentro do espírito democrático que deve guiar uma entidade


importante como o CREF10, o momento agora deveria ser de
transição transparente e irrestrita. Mas, ao invés disso, o que
testemunhamos entristecidos é a tentativa de um grupo de
permanecer no poder mesmo depois de ter sido derrotado.

É isso. Entramos na Justiça Federal para garantir que a voz de


todos seja ouvida. Que as eleições sejam decididas nas urnas, como
deve ser, e não pela vontade de algumas poucas pessoas que,
mesmo sem apresentar provas, sentem-se no direito de anular o
voto de 300 profissionais de Educação Física.

Avante!

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