Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Grupo 3:
1
1. Introdução
Enzimas são proteínas com funções catalisadoras, ou seja, são moléculas que
aceleram reações químicas, diminuindo sua energia de ativação. Elas reagem com
determinados constituintes, os substratos, formando complexos. Essa propriedade é
altamente específica e depende da estrutura da proteína, da natureza do substrato,
entre outros (LEHNINGER et al., 2002).
2
Entre as α-amilases bacterianas mais importantes industrialmente, estão as
secretadas pelo gênero Bacillus. Das 48 espécies de Bacillus descritas, 32 produzem
α-amilase, mas poucas destas são capazes de secretar enzimas ativas em altas
temperaturas. Dentro deste gênero, B. subtilis e B. licheniformis são as duas espécies
mais utilizadas freqüentemente na produção comercial de α-amilase (SAJEDI et al.,
2005; CARVALHO, 2008). As vantagens no uso da α-amilase termoestável em pro-
cessos industriais incluem diminuição do risco de contaminação, aumento da taxa de
difusão dos reagentes e diminuição dos custos com refrigeração externa (LIN;
CHYAU; HSU, 1998). Entre as α-amilases fúngicas, destaca-se a produzida pela
Aspergillus niger. As amilases fúngicas são amplamente utilizadas na indústria
cervejeira e de panificação.
2. Objetivos
3. Materiais e métodos
3.1. Materiais
3
3.2. Determinação da faixa de temperatura ótima de atividade da α-amilase
fúngica
Foi adicionado aos tubos 4,5 mL de HCl 0,1 Mol/L aos tubos de ensaio para
paralisar a reação enzimática.
4. Resultados e discussão
4
Após as devidas incubações das amostras preparadas, o valor da absorbância a 620
nm foi lido em espectofotômetro. Os valores encontrados estão expressos na tabela
abaixo:
5
atividade de α- Relativa (%)
amilase (U/ mL)
5ºC 0,646 2,064.106 19,42%
30ºC 0,420 5,680.106 53,46%
40ºC 0,218 8,912.106 83,88%
50ºC 0,112 1,0608.107 99,84%
60ºC 0,111 1,0624.107 100%
70ºC 0,399 6,016.106 56,62%
80ºC 0,750 0,4.105 0,37%
97ºC 0,812 0 0
Tubo controle 0,775 0 0
6
Segundo SMITH (1991), a temperatura ótima da α-amilase produzida por A.
niger é entre 50˚C e 60˚C. Já a α-amilase produzida por Bacillus licheniformis possui
faixa de temperatura ótima de 90˚C a 100˚C e a produzida por Bacillus Subtillis entre
65˚C e 70˚C, segundo Maldonado & Lopez (1995).
5. Conclusão
6. Referencias bibliográficas
BEZERRA, R. P.; BORBA, F. K. S. L.; MOREIRA, K. A.; LIMA J. L.; PORTO A. L. F.;
CHAVES A. C., Extração líquido-líquido da amilase produzida pelo Bacillus Subtilis no
sistema de duas fases aquosas, Instituto de Ciências Biológicas - UPE, Recife – PE,
2004.
7
CARVALHO, R. V. et al. Otimização das condições de cultivo para a produção de
amilases pelo termofílico Bacillus sp. e hidrólise de amidos pela ação da enzima.
Ciência e Tecnologia de alimentos. Campinas, 2008. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/cta/v28n2/a17v28n2.pdf. Acessado em: 11/05/2011.
GOMES, E.; GUEZ, M. A. U.; MARTIN, N.; SILVA, R.,Enzimas termoestáveis: fontes,
produção e aplicação industrial,Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas,
Universidade Estadual Paulista, 2005.
LIN, L. L.; CHYAU, C. C.; HSU, W. H., Production and properties of a raw starch-
degrading amylase from the thermophilic and alkalophilic Bacillus sp. TS-23.
Biotechnology Applied and Biochemistry, v. 28, n. 1, p. 61-68, 1998.
MALDONADO, H.G.; LOPEZ, O.P. Amylolytic enzymes ans products derived from
starch: a review. Critical Reviews in Food Science and nutrition, v.35, n.5, p373-403,
1995
SMITH, J. Food Additive User’s Handbook. New York: Blackie and Son Ltd., 1991.p.
131, 144.