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A vida de um “Elfo Astral” não é muito agitada, porém temos nossos deveres, talvez isso seja uma desculpa

para justificar
a minha partida, porém te contarei com detalhes a história de como levou a isso, como você sabe sou herdeiro do trono de “Avalon”
filho de “.Voronwe e Elbereth“ meu pai como o primeiro elfo a ser criado e sendo assim o mais antigo, dado a ele o direito
divino de governo o nosso povo e também a ser primeiro elfo a ir para o plano “Astral” foi incumbido por “.Corellon“. Para
proteger o nosso povo e com isso ele deu origem a “Avalon” a cidade de prata, tendo bilhares de anos de idade assim como minha
mãe, irmã e meus dois irmãos, sendo assim para você eu possa ser apenas uma criança que não sabe nada da vida, tendo você
146.673.254 anos, porém eu não vou por puro capricho meu, isso é algo que eu tenho que fazer, ver como meu povo está, como
é a vida fora dos muros do palácio , ver como você bem sabe tenho os deveres e obrigações reais, porém devo a mim mesmo o direito
de viver uma vida de verdade, amar ser amado, brigar me machucar, chorar, sentir algo que não seja só o peso de ser quem sou,
você pode rir com isso ao lembrar que eu não nasci no plano astral e sim no material, minha mãe foi engravidar de mim sem
saber, e como o tempo em si não existe aqui meu pai a levou em um navio real para o plano terrestre para ela poder gerar o seu
quarto filho, minha mãe sempre dizia que era lindo quando um barco atravessava as tempestades de raios que o cosmo se
iluminava de uma forma única ao fazer a travessia pelo portal , eles me criaram até os 70 anos fora do plano astral, porém eu
não tinha liberdade, não podia brincar, ou fazer amigos, o dever vinha em primeiro lugar, só conheci uma pessoa la, um mestre
de forja anão que meu pai por algum motivo permitia que me ensinasse sobre a forja, como forjar armas armaduras e tudo
relacionado a isso, passei 50 anos aprendendo como ser um mestre de forja e os segredos de um ferreiro, sem saber a utilidade disso,
talvez tenha sido nesse ponto da minha vida que eu realmente soube que jamais seria tratado normalmente, tinha obrigações
como príncipe herdeiro, meu pai jamais permitirá que fosse ao contrário.

aprendi a lutar com meu pai, e a ter bons modos com a minha mãe, e sobre os deveres reais que tinham caído sobre mim, eu
sempre perguntava para meu pai porque dentre meus irmãos e irmã, eu que herdaria a coroa, e ele sempre dizia, porque dentre
todos você e como eu e viveu parte da sua vida fora do plano material, e que essa era a vontade de Deus, no meu 69 aniversário
ele havia me dado um “Martelo de Guerra e um escudo prateado” e um filhote de tigre astral uma criatura que é concedida
para proteger os seus donos, acho que vc nunca me viu no templo com ele, porém ele é alto peludo preto com listras brancas e
com olhos que reflete as estrelas,. Seu nome é “.Ruuna”

quando eu cheguei na cidade de prata não tinha muita ideia doque poderia ser aprendido ali, continuei a treinar e a treinar as
habilidades do meu tigre, fui para a forja aprender mais como meu pai havia me dito para fazer e a lutar, minha irmã era
uma maga anciã, oque por diversas vezes me fez pensar em começar meus estudos sobre magia, ou como meus irmãos que eram
monges e dominavam o “Ki”, logo vi que isso não era para mim, porém teve um momento que eu realmente soube oque eu
deveria fazer afinal de contas, e com isso eu já estava com 165 anos, Resolvi me aproximar mais da arte da guerra, comecei
com equipamentos mais leves, a estudar estratégias, e com o tempo fui dominando outras armas, espadas, machados armaduras
médias e por fim a amadura pesada, que eu usava com maestria, eu passei para pegar minha armadura pesada que de longe
era a armadura mais bonita que eu já havia visto toda prateada com detalhes vermelhos, e um símbolo de sol rodeado de
planetas e estrelas, muito imponente, feita sob-medida para mim, por ,Dreivos ponta de aço” o melhor mestre ferreiro de
“Avalon” seu nome era em elfo “Airio Traingor, A luz das estrelas” forjada na chama divina de “Corellon” uma
armadura feita com um metal único que a deixava 10 vezes mais leve, e 100 vezes mais forte era algo surreal de se ver, coloquei
para sentir o peso vendo que não era brincadeira isso, ela tinha o peso de apenas uma armadura média, quando estava pronto
para tirar minha armadura, veio o sinal, a vida tem um jeito caprichoso de exigir uma prova do nosso valor, foi em meio a
prova de minha armadura que, ouvi as trombetas da cidade ressoando algo aterrorizante dado que era a primeira vez que eu
escutava algo tão estrondoso auto e régio, vi os arqueiros, paladinos, magos, e a guarda da cidade indo em direção ao portão sul
da cidade, oque não era muito longe da forja, tomei um fôlego de coragem e me dirigi ao portão em disparada, não podia
acreditar oque estava diante de meus olhos, uma “Orda de decaídos” criaturas horrendas desfigurados que eram mandadas para
atacar a cidade prateada por Deuses do mau que estavam entediados e não simpatizavam com “Corellon” na hora meu
passo titubeio e eu me dei conta que ali seria a primeira vez que sentiria o sangue de outra criatura, tomei mais um fôlego de
coragem, peguei meu elmo. Ajeitei meu martelo e escuto, parti correndo em direção a batalha, tive anos de treinamento, mas
aquilo era insano, elfos morrendo, bestas deformadas urrando grunhindo e desfalecendo, guardas e mais guardas iam chegando,
mas para cada criatura que morria duas voltavam no lugar eu já estava exausto, sentia o cheiro do sangue e o peso do martelo
dobrar ao golpear aquelas coisas Hediondas, minha respiração ofegante por debaixo do elmo, minha visão embasada pelo
sangue, meu escudo já o tinha largado para golpear com mais força, quando por um momento tirei meu elmo, era como se tudo
ali já não importa-se mais, eles estavam se movendo com tanta vagareza que eu não entendia como aquilo era possível, quando
me abriu uma brecha no meio daquela matança atirei meu Martelo com toda a minha força na primeira criatura que eu vi
entre a abertura dos soldados, o martelo acertou com tanta força que atravessou o decaído que está diante meus olhos foi quando
me ocorreu, eu vi uma chama de fogo de uma forja que espalhava raios e com as batidas do martelo , e desses raios ao tilintar do
martelo resolva meu nome, e algo que eu jamais irei de esquecer, toma-me como tua arma, como tua armadura como teu escudo,
e faça de meu nome o teu símbolo, pois sou o seu Deus e criador, e tu és minha criatura, vá e espalhe meu nome é minha benção
sobre os inocentes, e o martelo da justiça sobre os maus e os injustos, espalhe minha luz, e convoque seu martelo, eu senti, uma
emergia emanando através do meu corpo na hora foi como se por um instante eu fosse luz pura de uma emergi de um tamanho
incalculável, foi a primeira vez que eu havia sentido a energia de um Deus, gritei o nome de meu martelo e ele se acendeu
ficando vermelho rubro, e veio em a toda velocidade para minha mão, onde eu golpeava ondas de trovões variam meus inimigos
e raios caiam nas criaturas que o martelo golpeava, quanto mais porte a pancada mais raios caiam as o decaídos que não
morriam vaporizados pelos raios eram purificados pelo martelo que eu arremessava a distância e com um a abertura da minha
mão ele voltava era quente como o próprio sol, parecia que aquelas coisas eram feitas de serragem de tão frágeis que Haviam
se tornado a batalha durou mais uma hora até que todos tivessem sido eliminados, eu ouvia os gritos de vitória dos soldados que
restaram vivos e gritos louvando a benção de “Corellon” Logo depois da batalha eu fui ver meu pai e perguntar como aquilo
era possível, foi quando pela primeira vez ele me contou a história desse martelo que Havia sido abençoado por duas divindades,
um o Deus “Corellon” e por “. Talos“. Que havia perdido em uma disputa e teria que conceder um presente aos elfos, meu
pai disse que o martelo escolhia seu campeão, e que agora ele de fato seria meu até o dia da minha morte, e que com ele o Martelo
Jamais havia manifestado seu poder e que eu era o novo campeão do nosso Deus, ao saber disso fiquei por diversos dias pensando,
até que decido ir a catedral, onde te conheci e contei a você oque havia me acontecendo, foi então que você me perguntou se eu
não gostaria de ser um devoto de “Corellon” na hora não soube oque te dizer levei alguns dias para enfim aceitar, não foi fácil
mudar alguns abitos, porém me dediquei as orações e preces que eram feitas todos os dias, com muito esforço entrei para a ordem
da catedral de “Avalon” onde você mesma me ensinou tudo aquilo que eu ainda não sabia sobre os clérigos e como se tornar
um, sendo você uma clérigo do mais alto nível, você não pegava leve comigo por eu ser um príncipe, me treinava arduamente
entre os meus outros deveres e aprendizado.

Meu pai havia me dito finalmente o porque de existir tanto de mim, disse que na nossa família havia um tipo de forja com
um metal único, e que o martelo era feito com tal metal, assim ele disse, sempre poderá forjar e reforjar esse martelo feito com
minério de um estrela, eu não havia percebido a importância de virar um mestre de forja e aprender os segredos do mestre de
forja anão e com os ferreiros Élficos até aquele momento, passei vários anos forjando e reforjando aquele “Martelo de Guerra”
até criar um “Martelo Machado de guerra” exuberante para min aquela armar era leve fácil de manusear, apesar de ser
enorme, porém todos que tocavam no martelo não conseguiam o empunhar, ele não saia do chão, vendi isso resolvi fundi o meu
símbolo sagrado no cabo da minha arma, e comecei a aprender mais e mais sobre o mineiro de estrela, e a forjar diversas coisas
incríveis, quando por fim vi o significado passei cada dia na forja, e na catedral e nas bibliotecas gigantescas da cidade prateada
procurando mais conhecimento, conhecimentos que começaram a fazer eu querer mais, a querer cumprir oque foi me dito no
calor daquele batalha, em” Avalon” eu não poderia ser livre ou realizar o propósito dado a mim, já que o mau estava por
toda parte e como meu pai havia trancado os portões do plano astral, não havia mais como decaídos entrarem na cidade

talvez você não entenda agora o motivo da minha partida já que esqueceu como é o plano material, porém espero que possa
entender, não terá como vc vir atrás de mim, porque o portão está fechado, só pode sair da cidade prateada de duas formar uma
com a autorização de meu pai e a outra com Chave do portão planar, oque por sua vez não e problema para mim, já que
todos da família real nascem com a chave em seus corpos, posso ir e vir como eu quiser, não que eu vá voltar tão cedo, tenho um
mundo para desvendar, pessoas para conhecer, eu bem sei que vc não aprova, mas por mas que vc seja minha melhor amiga
aqui, tenho que ver a vida com meus próprios olhos, partirei essa noite com o essencial, meu “Martelo Machado” meu Escudo
Prateado, minha “Armadura estelar” feita para mim por Dreivos e algumas moedas de ouro comida vinho e um manto
de urso negro para me aquecer, meu livro de orações e uma mochila com alguns equipamentos básicos como corda e um saco de
dormir, e meu cachimbo, uma cela para a “Ruuna”. Devo tudo que eu sei a você, e farei de tudo para honrar Oque me
ensinou.

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