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ATIVIDADE EM GRUPO

 GRUPO CARREFOUR BRASIL

ATACADÃO: Desempenho superior contínuo, demonstrando a força do


modelo.
Vendas brutas: R$ 14,1 bilhões +19,7% a/a (+10,2% LfL)
Crescimento LfL de dois dígitos pelo quarto trimestre consecutivo;
• Aceleração da expansão, contribuindo com 9,5% de crescimento da receita no
2T21; • Revisão para cima das estimativas de receita e rentabilidade devido à
integração das lojas Makro melhor do que o esperado;
• Diluição de despesas VG&A em dois anos, reinvestida em preço, suportada
pela aceleração da receita;
• EBITDA Aj. Total de R$ 881 milhões +2,3% a/a, com 6,9% de margem.

CARREFOUR VAREJO: Desempenho forte em uma base de dois anos


• Vendas (sem gasolina) crescem 13,2% em relação ao 2T19 (alimentar +13,8% e
não alimentar +12,4%);
• Maior engajamento do cliente traz +44% de uso do ecossistema do Carrefour (#
de pontos de contato) com base nos participantes do nosso programa de
fidelidade;
• Alimentar ganhando competitividade (+2 p.p. vs. C&C) e mantendo margens;
• Impacto negativo concentrado no não alimentar, que representou mais de 90%
da queda nas vendas em relação ao pico do ano passado;
• Margem EBITDA Aj. Varejo +1,2 p.p. em dois anos, atingindo 6,5%, suportada
por melhorias estruturais em custos.

BANCO CARREFOUR: Voltando à contribuição pré-pandemia EBITDA +33%


em 2 anos Faturamento: R$ 11,8 bilhões +50% a/a
• Crescimento da receita de volta a território positivo;
• Definindo as alavancas de crescimento para um novo ciclo;
• Nível de inadimplência (NPLs) permanecem sob controle, comprovando a
qualidade de nossa carteira de crédito;
• EBITDA Aj. de R$ 248 milhões: forte crescimento gerando resultados,
retornando aos níveis pré-pandêmicos.

 EXPECTATIVAS DE CENÁRIO PARA 2022

No começo do ano de 2018, o CEO da Carrefour, Alexandre Bompard, lançou o


plano do Carrefour 2022. Esse projeto tem a intenção de investir € 2,8 bilhões no
digital em 5 anos. Porém, para isso o grupo está identificando as melhores
tecnologias e projetos globais que podem ser usados. Além disso, em janeiro de
2018, uma grande parte milionária do Carrefour foi vendida para a Tencent, grande
empresa de inovação da China, que é dona do WeChat, maior monopólio de
comunicação chinês. Nessa parceria o objetivo é fazer iniciativas em estratégias
tecnológicas que envolve a comunicação e o marketing.
Objetivos do plano Carrefour 2022:

1. Implementar uma estrutura organizacional simplificada e aberta

O grupo decidiu fazer primeiramente algumas alterações na estrutura da empresa


que são de grande impacto. Essas mudanças vão desde abrir para parcerias, como a
Fnac-Darty, Showroomprivé e com a Tencent, até a racionalização dos escritórios do
Grupo na região de Île-de-France e demissão voluntária na França de 2.400 pessoas.
2. Atingir ganhos de produtividade e competitividade

Um outro passo importante para o grupo é atingir ganhos de produtividade e


competitividade. Para isso eles irão reforçar sua seletividade na alocação de seus
recursos e sua disciplina financeira contando com um orçamento global de
investimentos de 2 bilhões de euros por ano.
3. Criar um universo omnichannel de referência

Se tornar líder de e-commerce na área de alimentos e posteriormente de outras


áreas. Entre as estratégias para alcançar esse novo modelo, estão a abertura de 2.000
lojas de proximidade nos próximos 5 anos nas grandes metrópoles e mudança no
formato dos supermercados. Além disso, a empresa vai disponibilizar um investimento
massivo em tecnologias digitais de cerca de 2,8 bilhões de euros até 2022 e tem o plano
de lançar, em 2018 uma plataforma de vendas única na França: o Carrefour.fr.
4. Reformular a oferta e serviço da qualidade dos alimentos

Como a estratégia de transformação digital faz com que o cliente esteja no


centro da estratégia, o Carrefour tem como uma das suas metas oferecer uma
alimentação de qualidade, confiável, acessível em qualquer lugar e a um preço justo.
Para isso, é preciso adicionar um milhão de consumidores para produtos frescos na
França até 2022 e ser 3 vezes maior nas vendas de produtos frescos em relação às
vendas de PGC até 2022. A meta é conseguir 5 bilhões de euros em vendas de produtos
orgânicos em 2022 e que esse seja um terço do volume de negócios correspondente aos
produtos da marca Carrefour até 2022.

 PREMISSAS ASSUMIDAS PARA 2022

Além de consolidar a liderança em varejo alimentar no país, outro foco do


planejamento estratégico do Carrefour Brasil para 2022 será a integração das lojas
físicas e dos canais de comércio eletrônico no Brasil.
"Nossa ambição para 2022 é liderar o ecommerce de alimentos e estarmos entre os
cinco maiores em não-alimentos", contou Paula Cardoso, presidente do Carrefour
Soluções Financeiras e diretora executiva de clientes, serviços e transformação
digital.

 GPA

A Companhia Brasileira de Distribuição, diretamente ou por meio de suas


subsidiárias, atua no segmento varejista de alimentos, vestuários, eletrodomésticos,
eletroeletrônicos e outros produtos por meio de sua cadeia de hipermercados,
supermercados e lojas especializadas, principalmente sobre as bandeiras “Minuto
Pão de açúcar”, “Extra Hiper”, “Extra Super”, “Mercado Extra”, “Minimercado
Extra” e Shoppings de vizinhança “Conviva”. Sua sede social está localizada em São
Paulo, Estado de São Paulo, Brasil.

1 - O Lucro Bruto do GPA Brasil totalizou R$ 1,7 bilhão e margem de 25,6%,


praticamente estável na comparação com o 2T20, refletindo a continuidade da
eficiência nas dinâmicas comercias e otimizações dos custos logísticos.
As despesas com vendas, gerais e Administrativas totalizaram R$ 1,2 bilhão,
queda de 13,4%, mesmo com aumento da inflação no período. Houve forte diluição
de 0,8 p.p. para 18,0% da receita líquida, decorrente de:

 Iniciativas implementadas ao longo dos últimos 12 meses, que resultaram em


melhoria de produtividade nas lojas e CDs;
 Forte redução das despesas de operação nas lojas;
 Menores despesas administrativas.

2 - De acordo com as estimativas da Administração e com o acompanhamento dos


impactos da pandemia, não há outros efeitos que devessem ser registrados nestas
informações contábeis trimestrais e tampouco há efeitos na continuidade operacional
e/ou estimativas da Companhia, que justificassem mudanças ou registro de
provisões, além daquelas já divulgadas. A companhia continuará monitorando e
avaliando os impactos e, se necessário, fará as divulgações necessárias.

A Companhia não adotou antecipadamente as IFRSs novas e revisadas já


emitidas e ainda não vigentes. A administração está avaliando potenciais impactos e,
neste momento, não se espera que a adoção das normas listadas tenha um impacto
relevante sobre as demonstrações financeiras do Grupo em períodos futuros.

3 - Considerações sobre os fatores de risco que podem afetar os negócios da


companhia e suas subsidiárias.

 Análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros

Foi considerado como cenário mais provável de se realizar, na avaliação da


Administração, nas datas de vencimento de cada uma das operações, as curvas de
mercado (moedas e juros) da B3.

Dessa maneira, no cenário (I) não há impacto sobre o valor justo dos
instrumentos financeiros. Para os cenários (II) e (III), para efeito exclusivo de
análise de sensibilidade, a Administração considera um acréscimo de 10%,
respectivamente, nas variáveis de risco, até um dos instrumentos financeiros.

Para o cenário provável, a taxa de câmbio ponderada definida foi de R$ 5,28


no vencimento, e a taxa de juros ponderada foi de 6,59% ao ano.
No caso dos instrumentos financeiros derivativos (destinados à proteção da
dívida financeira), as variações dos cenários são acompanhadas dos respectivos
objetos de proteção, indicando que os efeitos não são significativos.

4 - Dados de vendas (complementados por dados em arquivo de Excel).

As vendas totais do GPA Brasil atingiram R$ 7,1 bilhões no 2T21, com maior
contribuição vinda de:

 Canal online, que cresceu 32% YoY, diretamente ligado ao crescimento da


comunidade e expansão das parcerias com last milers;
 Formatos de proximidade, destacando-se o Minuto Pão de Açúcar e o sucesso
do Programa Aliados, que segue apoiando o número de parceiros.

No trimestre, as vendas foram negativamente impactadas por desafios


relacionados principalmente ao contexto macroeconômico e ainda à pandemia,
como:

 Forte base de comparação com o 2T20, em função do elevado grau de estoca


gêmeos do consumidor nos meses iniciais da pandemia e fechamento do
comércio , beneficiando nosso desempenho;
 Medidas restritivas mais rígidas para o combate à aceleração do contágio no
2T21, incluindo decretos que obrigaram o fechamento de nossas lojas no
final da semana e redução dos horários de funcionamento, e ainda restrições
de categorias consideradas não essenciais como bebidas alcoólicas e
eletroeletrônicos;
 Migração de venda de não alimentos para o canal online;
 Fechamento de 32 lojas ao longo de 2020 como parte do processo de
otimização do portfólio, com impacto negativo de 1,6 p.p. no trimestre.

A receita bruta do Grupo Éxito totalizou R$ 5,9 bilhões no trimestre,


representando um crescimento de 1,3% YoY. A maior participação das vendas
omnichannel e dos formatos inovadores no mix de vendas ainda foram compensados
pelo fechamento de lojas, com cenário de pandemia com bastante impacto em abril e
protestos na Colômbia em maio e junho. O destaque foram as maiores contribuições
dos negócios complementares (como royalties do cartão de crédito Tuya) e melhora
dos negócios imobiliários.
Esse resultado já inclui as aberturas/convenções e reformas de 25 lojas do
Grupo, sendo 23 na Colômbia e 2 no Uruguai no últimos 12 meses.

Em câmbio constante, as vendas totais do Grupo Éxito apresentaram um


crescimento de 1,7%, explicada sobretudo pela forte base de comparação do 2T20,
cujas vendas foram impulsionadas pelo movimento de estocagem dos consumidores
nos três países onde o Grupo Éxito atua, iniciado na segunda quinzena do mês de
março, além de restrições impostas pelos governos locais para o combate ao
COVID-19, incluindo o fechamento temporário de lojas no trimestre.

 AMBEV

Perspectivas para 2021 (4T20)


Nossa expectativa é de que 2021 continue sendo um ano desafiador e volátil
devido à COVID-19, mas continuamos na nossa trajetória de recuperação graças ao
impulso comercial contínuo desde o 3T20. Nossa estratégia para o restante de 2021
continuará sendo construída em torno da inovação, transformação impulsionada pela
tecnologia e colaboração com o nosso ecossistema. Excelência operacional e
execução consistente devem continuar fazendo a diferença. No Brasil, esperamos
que a pressão sobre as margens permaneça, não apenas em decorrência do câmbio e
preços das commodities desfavoráveis, mas também devido ao aumento de SG&A,
principalmente em função de maiores provisões de remuneração variável. No
entanto, o desempenho melhor do que o esperado da nossa receita deve continuar
impulsionando nossa recuperação e ajudar a compensar parcialmente as pressões
sobre o custo. Com o Brasil na sua trajetória de recuperação e performance mais
forte das nossas operações internacionais, o desempenho do EBITDA ajustado
consolidado do ano deve melhorar à medida em que trabalhamos para retomar aos
níveis de 2019, com receita se recuperando de forma mais rápida que o bottom line.
A Ambev apresentou mais um forte desempenho comercial no 2T21,
atingindo os maiores volumes consolidados já registrados em um segundo trimestre.
Isso foi impulsionado pela implementação consistente de nossa estratégia, baseada
em inovação, plataformas tecnológicas e excelência operacional. Além de estarmos
melhor preparados para enfrentar questões relacionadas à COVID-19, estamos
trabalhando para apoiar nossos clientes durante a reabertura econômica à medida que
a vacinação avança e as restrições gradualmente diminuem nos países em que
operamos. No 2T21, continuamos a crescer nossos volumes em 19,0% contra 2T20 e
8,0% contra 2T19, com 7 de nossos 10 principais mercados já crescendo acima do
2T19. A receita líquida cresceu 36,2% e a ROL / hl 14,5%, impulsionada por
iniciativas de premiunização, inovação e gestão de receita. Nossas marcas acima do
core continuam ganhando relevância em nosso portfólio em 5 dos principais
mercados em que atuamos.
O CPV / hl aumentou 15,7%, devido aos impactos esperados de câmbio e
commodities. O SG&A cresceu 35,6%, afetado por acréscimos de remuneração
variável, despesas de distribuição e investimentos em vendas e marketing. Como
resultado, o EBITDA ajustado aumentou 24,0%. No 1S21, nosso volume cresceu
15,0%. A receita líquida aumentou 32,5%, com um crescimento da ROL / hl de
15,2%. O EBITDA ajustado cresceu 24,8%. Como observado em nossa Divulgação
de Resultados do 1T21, ainda esperamos uma recuperação da receita mais rápida que
a recuperação do bottom line neste ano.
Olhando para o período dos últimos 12 meses (“R12M”) para cada trimestre
desde 1T11, nossos volumes consolidados se recuperaram significativamente desde
o 3T20, acima dos volumes recorde de 2015, refletindo o sucesso de nossa estratégia
e dos nossos investimentos no crescimento de longo prazo dos nossos negócios:

DESEMPENHO DOS PRINCIPAIS MERCADOS


Cerveja Brasil: crescimento de volume de dois dígitos em relação ao 2T20 e 2T19, e
forte ROL / hl impulsionando momentum da receita líquida, enquanto os
antecipados aumentos de custos ainda impactam o bottom-line.
 Desempenho operacional: Após um forte início de ano, mais uma vez
entregamos um crescimento equilibrado da receita líquida de 25,8%.
Continuamos com desempenho superior ao da indústria, de acordo com
nossas estimativas, crescendo o volume em 12,7% contra 2T20 e 10,9%
contra 2T19, principalmente por conta dos nossos portfólios de marcas acima
do core e core. A ROL / hl aumentou 11,6%, principalmente devido a
iniciativas de gerenciamento de receita e mix favorável de marca e
embalagem. O EBITDA caiu 12,8%, pois o crescimento da receita foi
compensado pelo aumento da taxa de câmbio transacional e commodities,
parcialmente compensados por um melhor mix de embalagens, provisões de
remuneração variável, custos de distribuição mais altos e investimentos em
vendas e marketing. Nosso EBITDA nominal foi positivamente impactado
por créditos tributários (R$ 1.048,5 milhões), tratados como escopo no nosso
desempenho orgânico (mais detalhes na página 7). No 1S21, nosso volume
cresceu 14,3%. A receita líquida aumentou 28,3%, com um crescimento da
ROL / hl de 12,2%. O EBITDA ajustado cresceu 5,5%.

 Destaques comerciais: As inovações estão potencializando nosso


crescimento, representando mais de 20% do faturamento, liderado Brahma
Duplo Malte. Nosso portfólio de marcas premium cresceu aproximadamente
35%, impulsionado por Corona, Becks, Stella Artois e Original. O BEES
atingiu R$ 9,0 bilhões em GMV (Gross Merchandise Value) neste trimestre e
está se expandindo rapidamente em todo o país, com atualmente mais de 70%
de nossa base de clientes ativos comprando pela plataforma, o que nos
permitiu atingir um número recorde de compradores totais, e a melhor
classificação de NPS de clientes em todos os tempos no mês de junho. Nossa
plataforma direct-to-consumer, o Zé Delivery, atendeu mais de 15 milhões de
pedidos, triplo do volume em relação ao 2T20. Além disso, nossa fintech
Donus, que tem como foco em ajudar pequenos e médios clientes, chegou a
80 mil clientes.

 Desempenho operacional: Estamos observando uma recuperação saudável


do nosso negócio de não alcoólicos, com a receita líquida crescendo 47,9%
em relação ao 2T20 e 9,6% em relação ao 2T19. Quase todas as nossas
marcas cresceram em volume ano contra ano, lideradas pelo forte
desempenho do nosso portfólio premium. A ROL / hl aumentou 17,4%,
impulsionada por iniciativas de gestão de receitas e mix de marcas favorável,
suportado pela recuperação gradual de mobilidade. O EBITDA cresceu
21,9%, já que o forte avanço da receita foi parcialmente compensado pelo
câmbio transacional, custo das commodities, mix de embalagens adverso e
custos de distribuição mais altos. Nosso EBITDA nominal foi positivamente
impactado por créditos tributários (R$ 170,7 milhões), que foram tratados
como escopo no nosso desempenho orgânico (mais detalhes na página 7). No
1S21, nosso volume cresceu 12,0%. A receita líquida aumentou 21,0%, com
um crescimento da ROL / hl de 8,0%. O EBITDA ajustado cresceu 2,6%.

 Destaques comerciais: O retorno gradual do consumo fora de casa ajudou o


crescimento do volume de nossas marcas premium, especialmente em
embalagens one-way, impulsionando positivamente o mix de marcas. Nossa
plataforma BEES continuou a se expandir e nos conectar com mais clientes, o
que nos permitiu alcançar o nosso maior número de compradores de NAB.
Continuamos investindo na tendência de Saúde e Bem-Estar, testando e
lançando novos produtos como For / Me e do bem ™ Super Infusões.

A Companhia mitiga seus riscos em ativos e passivos financeiros não


derivativos, substancialmente, por intermédio de contratação de instrumentos
financeiros derivativos. Neste contexto, a Companhia identificou os principais
fatores de risco que podem gerar prejuízos para as suas operações com
instrumentos financeiros derivativos e, com isso, desenvolveu uma análise de
sensibilidade com base em três cenários que poderão gerar impactos nos
resultados e/ou no fluxo de caixa futuros da Companhia, conforme descrito
abaixo:
 Cenário Provável: expectativa da Administração de deterioração de cada fator
de risco principal de cada transação. Para estimar os possíveis efeitos nos
resultados das operações de derivativos, a Companhia utiliza o cálculo do
Value at Risk - VaR paramétrico. O VaR é uma medida estatística
desenvolvida por meio de estimativas de desvio padrão e de correlações entre
os retornos dos diversos fatores de risco. Este modelo tem como resultado a
perda limite esperada para um ativo, em um determinado exercício de tempo
e intervalo de confiança. De acordo com esta metodologia, utilizam como
parâmetros para o cálculo, a exposição potencial de cada instrumento
financeiro, um intervalo de confiança de 95% e um horizonte de 21 dias a
partir de 31 de dezembro de 2020, os quais estão apresentados em módulo.
 Cenário Adverso: deterioração de 25% no fator de risco principal de cada
transação em relação ao nível verificado em 31 de dezembro de 2020.
 Cenário Remoto: deterioração de 50% no fator de risco principal de cada
transação em relação ao nível verificado em 31 de dezembro de 2020.

Fato relevante
Ambev S.A. (“Companhia”) comunica que, conforme divulgado nesta data
em seu press release, espera que o CPV (custo dos produtos vendidos) por hectolitro,
excluindo depreciação e amortização, para seu negócio de cervejas no Brasil
apresente crescimento entre 20 e 23% (low twenties) no ano de 2021, em
decorrência principalmente da depreciação do real e dos maiores preços das
commodities. Adicionalmente, a Companhia informa que decidiu, em caráter
excepcional e visando maior transparência, divulgar ao mercado que, mesmo sem as
festividades habituais de carnaval neste ano e ainda no contexto da pandemia do
COVID-19, o volume de vendas de cervejas no Brasil cresceu acima de 10% no
período compreendido entre janeiro de 2021 até a presente data.
No Brasil, seu maior mercado, a receita líquida teve crescimento de 19%,
chegando a R$ 10,1 bilhões. O volume total de vendas aumentou em 10,6% para
34,7 milhões de hectolitros, com crescimento de 7,6% na receita por hectolitro. Em
cerveja, o volume de vendas aumentou em 11,9% para 26,4 milhões de hectolitros.
A receita líquida da venda de cerveja atingiu R$ 8,7 bilhões, e a receita por
hectolitro aumentou 8%.
A Ambev destacou que o desempenho desse segmento foi impulsionado pela
implementação de uma nova estratégia comercial, que conseguiu responder às
mudanças no comportamento do consumidor, citando o aplicativo de entrega Zé
Delivery e a nova estratégia em relação a pontos de vendas, com uso de inteligência
artificial para auxiliar varejistas na escolha de produtos.
Outro ponto destacado foi o avanço do portfólio de cervejas mais caras, com
o volume de vendas das marcas globais crescendo dois dígitos, impulsionado por
Stella Artois e Corona. Ela destacou ainda o crescimento das vendas da Brahma
Duplo Malte. No segmento de bebidas não alcoólicas, o volume de venda aumentou
em 6,6% no trimestre, totalizando 8,3 milhões de hectolitros.

Resultado Financeiro Líquido


O resultado financeiro líquido no 2T21 apresentou melhora de R$ 516,4
milhões em relação ao 2T20, assim distribuído:
• A receita de juros foi de R$ 520,2 milhões, explicada principalmente por: (i)
ganhos de R$ 384,8 milhões relacionados a créditos tributários (conforme explicado
na página 7, e (ii) receita de juros sobre aplicações financeiras principalmente no
Brasil de R$ 41,4 milhão.
• A despesa de juros foi de R$ 303,6 milhões, impactada principalmente por: (i)
ajustes de valor justo de contas a pagar conforme determinado pelo IFRS 13 (CPC
46) de R$ 136,8 milhões, (ii) incentivos fiscais acréscimos de juros de R$ 51,3
milhões, (iii) Acréscimo de juros da opção de PUT da CND de R$ 40,4 milhões e
(iv) provisão de juros de passivos de arrendamento de R$ 34,6 milhões (de acordo
com o IFRS16).
• Perdas com instrumentos derivativos de R$ 300,2 milhões, explicadas
principalmente por: (i) custos de carregamento de hedge relacionados à nossa
exposição cambial, CPV e Capex de US$ 610 milhões na Argentina, com custo de
carrego de aproximadamente 46%, (ii) custos de carrego de hedge relacionados à
nossa exposição cambial, CPV e Capex de US$ 1,5 bilhão no Brasil, com custo de
carrego de aproximadamente 3,2%, parcialmente compensado por (iii) ganhos de
marcação a mercado de swap de ações de R$ 161,8 milhões (32 milhões de ações).
• Perdas com instrumentos não derivativos de R$ 110,0 milhões, explicadas
principalmente pelas perdas na consolidação do balanço (intercompany e contas a
pagar com terceiros).
• Impostos sobre transações financeiras de R$ 57,3 milhões impactados
principalmente por impostos sobre receita de juros.
• Outras despesas financeiras de R$ 178,4 milhões, explicadas principalmente por
despesas com cartas de crédito, provisionamento de contingências judiciais e
despesas com planos de previdência e taxas de emissão de dívidas.
• Receita financeira sem efeito de caixa de R$ 152,0 milhões decorrente da adoção
da norma de Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária na
Argentina.
REFERÊNCIAS

AMBEV S.A. ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2021 - AMBEV S.A.


Disponível em: <https://api.mziq.com/mzfilemanager/v2/d/c8182463-4b7e-408c-
9d0f-42797662435e/fd84de9d-faf2-725f-c79d-3fa8eb8b0703?origin=1>. Acesso
em: 10/08/2021.

CIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO. ITR – Informações trimestrais


30/06/2019. Disponível
em:<http://www.gpari.com.br/informacoes-financeiras/resultados-trimestrais/>.
Acesso em: 10/08/2021.

CIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO. ITR – Informações trimestrais


30/06/2020. Disponível
em:<http://www.gpari.com.br/informacoes-financeiras/resultados-trimestrais/>.
Acesso em: 10/08/2021.

CIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO. ITR – Informações trimestrais


30/06/2021. Disponível
em:<http://www.gpari.com.br/informacoes-financeiras/resultados-trimestrais/>.
Acesso em: 10/08/2021.

G1. Economia. Carrefour Brasil vê potencial para abrir até 140 novas lojas até
2022. Disponível em: <https://g1.globo.com/economia/noticia/carrefour-brasil-ve-
potencial-para-abrir-ate-140-novas-lojas-ate-2022.ghtml>. Acesso em: 11/08/2021.

GRUPO CARREFOUR BRASIL. Relatório Anual de 2018. Disponível em:


<https://static.carrefour.com.br/imagens/sustentabilidade/REL_CARREFOUR_FIN
AL_PT-EN.pdf>. Acesso em: 10/08/2021.

GRUPO CARREFOUR BRASIL. Disponível em:


<https://ri.grupocarrefourbrasil.com.br/informacoes-aos-investidores/central-de-
downloads/>. Acesso em: 10/08/2021.

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