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NOV 2001 NBR 7285


Cabos de potência com isolação
extrudada de polietileno termofixo
ABNT – Associação (XLPE) para tensão de 0,6/1 kV- Sem
Brasileira de
Normas Técnicas cobertura - Especificação
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 / 28º andar
CEP 20003-900 – Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro – RJ
Tel.: PABX (21) 210-3122
Fax: (21) 220-1762/220-6436 Origem: Projeto de Emenda NBR 7285:2001
Endereço eletrônico:
www.abnt.org.br ABNT/CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:020.03 - Comissão de Estudo de Cabos Isolados
NBR 7285 - Thermosetting polyethylene (XLPE) insulated power cables for
rated voltage of 0,6/1 kV - Non sheathed - Specification
Descriptor: Power cable
Esta Emenda complementa a NBR 7285:1997
Copyright © 2001
ABNT–Associação Brasileira
Válida a partir 31.12.2001
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/ Palavra-chave: Cabo de potência 1 página
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados

Esta Emenda nº 1 de NOV 2001, em conjunto com a NBR 7285:1997, equivale à NBR 7285:2001.

Esta Emenda nº 1 de NOV 2001 tem por objetivo alterar a NBR 7285:1997 no seguinte:

- O texto de 4.4.10 passa a ter a seguinte redação:

4.4.10 Externamente os carretéis devem ser marcados nas duas faces laterais, diretamente sobre o disco e/ou por
meio de plaqueta, com caracteres legíveis e permanentes, com as seguintes indicações mínimas:

a) dados do fabricante;

b) indústria brasileira;

c) tensão de isolamento (0,6/1 kV);

d) número de condutores e seção nominal, em milímetros quadrados;

e) material do condutor (cobre ou alumínio) e da isolação (XLPE);

f) número desta Norma;

g) comprimento, em metros;

h) massa bruta, em quilogramas;

i) número da ordem de compra;

j) número de série do carretel;

k) seta no sentido de rotação para desenrolar.

_________________
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AGO 1997 NBR 7285


Cabos de potência com isolação
extrudada de polietileno termofixo
ABNT-Associação
Brasileira de
(XLPE) para tensão de 0,6 kV/1 kV -
Normas Técnicas Sem cobertura - Especificação
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 240-8249/532-2143
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA

Origem: Projeto NBR 7285:1996


CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:020.03 - Comissão de Estudo de Cabos Isolados
NBR 7285 - Thermosetting polyethylene (XLPE) insulated power cables for
rated voltage of 0,6 kV/1 kV - Non sheathed - Specification
Descriptor: Power cable
Copyright © 1997, Esta Norma substitui a NBR 7285:1987
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 29.09.1997
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Cabo de potência 12 páginas
Todos os direitos reservados

Sumário de Eletricidade - e tem por objetivo efetuar uma revisão


Prefácio técnica, atualizando os requisitos, em conformidade com
1 Objetivo outras normas para cabos de potência em vigor.
2 Referências normativas
3 Definições Os anexos A, B e C são normativos.
4 Requisitos gerais
5 Requisitos específicos 1 Objetivo
6 Inspeção
7 Aceitação e rejeição 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis na aceitação
ANEXOS e/ou recebimento de cabos de potência, de um condutor
A Espessuras da isolação e valores dos ensaios de tensão ou multiplexados, isolados com polietileno termofixo
elétrica e de centelhamento (XLPE), sem cobertura.
B Tabelas de amostragem
C Tabela de fatores para correção da resistência de 1.2 Estes cabos não são resistentes à chama, podendo
isolamento em função da temperatura ser utilizados em circuitos internos de instalações elétricas
de baixa tensão, somente quando observadas as
Prefácio prescrições contidas na NBR 5410. São também utilizados
em linhas de distribuição de energia elétrica de conces-
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o sionárias de energia, em tensões alternadas até
Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, 0,6 kV/1 kV.
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasi-
leiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial 1.3 Estes cabos podem ser utilizados em tensões c.c., até
(ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), o máximo de 1,5 vez a tensão c.a., desde que a tensão
formadas por representantes dos setores envolvidos, para terra não exceda 0,9 kV.
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros
(universidades, laboratórios e outros). 2 Referências normativas

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito As normas relacionadas a seguir contêm disposições que,
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para
associados da ABNT e demais interessados. esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no
momento desta publicação. Como toda norma está sujeita
Esta Norma foi elaborada pela CE-03:020.03 - Comissão a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos
de Estudo de Cabos Isolados, do CB-03 - Comitê Brasileiro com base nesta que verifiquem a conveniência de se
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2 NBR 7285:1997

usarem as edições mais recentes das normas citadas a 3 Definições


seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor
em um dado momento. Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as definições
de 3.1 a 3.4, complementadas pelas contidas nas
NBR 5111:1985 - Fios de cobre nu de seção circular NBR 5456 e NBR 5471.
para fins elétricos - Especificação
3.1 unidade de expedição: Comprimento contínuo de
NBR 5118:1985 - Fios de alumínio nus de seção cir- material contido em uma embalagem de expedição, ou
cular para fins elétricos - Especificação seja, um rolo para materiais acondicionados em rolos ou
uma bobina para materiais acondicionados em carretéis.
NBR 5368:1981 - Fios de cobre mole estanhados
para fins elétricos - Especificação
3.2 comprimento efetivo: Comprimento efetivamente
medido em uma unidade ou lote de expedição por meio
NBR 5410:1990 - Instalações elétricas de baixa ten- de equipamento adequado, que garanta a incerteza má-
são - Procedimento xima especificada.

NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e proce-


3.3 comprimento nominal: Comprimento padrão de fabri-
dimentos na inspeção por atributos - Procedimento
cação e/ou comprimento que conste na ordem de compra.
NBR 5456:1987 - Eletricidade geral - Terminologia
3.4 lance irregular (quanto ao comprimento): Lance com
comprimento diferente, em mais de 3%, do comprimento
NBR 5471:1986 - Condutores elétricos - Termino-
nominal, com no mínimo 50% do referido comprimento.
logia

NBR 6242:1980 - Verificação dimensional para fios 4 Requisitos gerais


e cabos elétricos - Método de ensaio
4.1 Condições em regime permanente
NBR 6251:1995 - Cabos de potência com isolação
sólida extrudada para tensões de 1 kV a 35 kV - A temperatura no condutor, em regime permanente, não
Construção - Padronização deve ultrapassar 90°C.

NBR 6252:1988 - Condutores de alumínio para 4.2 Condições em regime de sobrecarga


cabos isolados - Características dimensionais, elé-
tricas e mecânicas - Padronização A temperatura no condutor, em regime de sobrecarga,
não deve ultrapassar 130°C. A operação neste regime
NBR 6813:1981 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de não deve superar 100 h durante 12 meses consecutivos,
resistência de isolamento - Método de ensaio nem 500 h durante a vida do cabo.

NBR 6814:1985 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de


4.3 Condições em regime de curto-circuito
resistência elétrica - Método de ensaio

A temperatura no condutor, em regime de curto-circuito,


NBR 6880:1985 - Condutores de cobre mole para
não deve ultrapassar 250°C. A duração neste regime não
fios e cabos isolados - Padronização
deve ser superior a 5 s.
NBR 6881:1981 - Fios e cabos elétricos de potência
ou controle - Ensaio de tensão elétrica - Método de 4.4 Acondicionamento e fornecimento
ensaio
4.4.1 Os cabos devem ser acondicionados de maneira a
NBR 7104:1981 - Fios e cabos elétricos - Determi- ficarem protegidos durante o manuseio, transporte e ar-
nação do teor de negro de fumo e conteúdo de com- mazenagem. O acondicionamento deve ser em rolo ou
ponente mineral em polietileno - Método de ensaio carretel. O carretel deve ter resistência adequada e ser
isento de defeitos que possam danificar o produto.
NBR 7312:1982 - Rolos de fios e cabos elétricos -
Características dimensionais - Padronização 4.4.2 O acondicionamento em carretéis deve ser limitado
à massa bruta de 5 000 kg e o acondicionamento em
NBR 9511:1997 - Cabos elétricos - Raios mínimos rolos limitado a 40 kg para movimentação manual. Em
de curvatura para instalação e diâmetros mínimos rolos cuja movimentação deva ser efetuada por meio
de núcleos de carretéis para acondicionamento mecânico é permitida massa superior a 40 kg.

NBR 10537:1988 - Fios e cabos elétricos - Ensaio de 4.4.3 Os cabos devem ser fornecidos em unidades de
centelhamento - Método de ensaio expedição com comprimento nominal de fabricação.

NBR 11137:1988 - Carretéis de madeira para o acon- 4.4.4 Para cada unidade de expedição (rolo ou bobina), a
dicionamento de fios e cabos elétricos - Dimensões incerteza máxima exigida na medição do comprimento
e estruturas - Padronização efetivo é de ± 1%.
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NBR 7285:1997 3

4.4.5 O fabricante deve garantir, durante o processo de 4.5 Garantias


fabricação, que os materiais acondicionados em rolos
apresentem uma média de comprimento no mínimo igual 4.5.1 O fabricante deve garantir, entre outras exigências,
ao comprimento nominal. o seguinte:

4.4.6 Para produtos acondicionados em carretéis, admite- a) a qualidade de todos os materiais usados, de acor-
se, quando não especificado diferentemente pelo com- do com os requisitos desta Norma;
prador, que o comprimento efetivo em cada unidade de
expedição seja diferente do comprimento nominal em no b) a reposição, livre de despesas, de qualquer cabo
máximo ± 3%. Para efeitos comerciais, o fabricante deve considerado defeituoso, devido a eventuais defi-
declarar o comprimento efetivo. ciências em seu projeto, matéria-prima ou fabricação,
durante a vigência do período de garantia. Esse pe-
4.4.7 Para complementar a ordem de compra, admite-se
ríodo deve ser estabelecido em comum acordo entre
que até 5% dos lances de um lote de expedição sejam
comprador e fabricante.
irregulares quanto ao comprimento (ver 3.4), devendo o
fabricante declarar o comprimento efetivo de cada unidade
4.5.2 As garantias são válidas para qualquer cabo instalado
de expedição.
com técnica adequada e utilizado em condições próprias
4.4.8 Os carretéis devem possuir dimensões conforme a e normais ao tipo de cabo.
NBR 11137 e os rolos conforme a NBR 7312. O núcleo
do carretel deve ter diâmetro mínimo conforme a 4.6 Descrição para aquisição do cabo
NBR 9511.
O comprador deve indicar necessariamente, em sua con-
4.4.9 As extremidades dos cabos acondicionados em car- sulta e posterior ordem de compra para aquisição do cabo,
retéis devem ser convenientemente seladas com capuzes os seguintes dados fundamentais:
de vedação ou com fita auto-aglomerante, resistentes às
intempéries, a fim de evitar a penetração de umidade du- a) tensão de isolamento (0,6 kV/1 kV);
rante o manuseio, transporte e armazenagem.
b) número de condutores, seção nominal em milí-
4.4.10 Externamente, os carretéis, nas duas faces laterais, metros quadrados, tipo de construção, classe de en-
diretamente sobre o disco ou por meio de plaquetas metá- cordoamento e material do condutor (cobre ou alu-
licas, devem ser marcados, com caracteres legíveis e mínio) e de sua isolação (XLPE);
permanentes, com as seguintes indicações:
c) número desta Norma;
a) nome do fabricante, inscrição estadual e CGC;

b) indústria brasileira; d) comprimento total a ser adquirido, em metros;

c) tensão de isolamento (0,6 kV/1 kV); e) comprimento das unidades de expedição e res-
pectivas tolerâncias; caso não sejam fixados, adotam-
d) número de condutores e seção nominal, em se o comprimento padrão do fabricante e tolerâncias
milímetros quadrados; conforme 4.4.3 a 4.4.7.

e) material do condutor (Cu ou Al); NOTA - No caso de exigência do ensaio previsto em 6.1.3,
indicação explícita deve constar na ordem de compra.
f) material da isolação (XLPE);

g) número desta Norma; 5 Requisitos específicos

h) comprimento, em metros; 5.1 Condutor

i) massa bruta, em quilogramas; 5.1.1 O condutor deve ser constituído por um ou vários
fios de cobre mole, com ou sem revestimento metálico,
j) número de série do carretel; ou de alumínio nu, o qual, dependendo da seção trans-
k) seta no sentido de rotação para desenrolar. versal e da sua construção, é designado por:

4.4.11 Os rolos devem conter uma etiqueta com as a) condutor de seção maciça;
indicações de 4.4.10 legíveis e indeléveis, com exceção
das referentes às alíneas j) e k); no caso da alínea i), o b) condutor de seção circular de formação simples
valor a ser indicado é o da massa líquida mínima. ou combinada;

NOTA - Os cabos multiplexados, no que se refere à alínea d), c) condutor de seção circular compactado.
devem ser designados da seguinte maneira:
5.1.2 O condutor deve estar de acordo com a:
Nx1xS
a) NBR 6880, classe 1 ou 2, no caso de condutores
onde:
de cobre;
N é o número de condutores;
b) NBR 6252, classe 1 ou 2, no caso de condutores
S é a seção nominal do condutor, em milímetros quadrados. de alumínio.
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4 NBR 7285:1997

5.1.3 A superfície do condutor de seção maciça ou dos c) material do condutor (Cu ou Al);
fios componentes do condutor encordoado não deve
apresentar fissuras, escamas, rebarbas, asperezas, d) material da isolação (XLPE);
estrias ou inclusões. O condutor pronto não deve apre-
sentar falhas de encordoamento. e) tensão de isolamento (0,6 kV/1 kV);

5.1.4 O condutor de seção maciça ou os fios componentes f) ano de fabricação;


do condutor encordoado, antes de serem submetidos a
fases posteriores de fabricação, devem atender aos g) número desta Norma.
requisitos da NBR 5111 ou NBR 5368, para condutores
de cobre nu ou estanhado, respectivamente, ou da NOTAS
NBR 5118, para condutores de alumínio. Para o condutor
de alumínio, a resistência à tração mínima deve ser 1 No que se refere à alínea b), os cabos multiplexados devem
105 MPa, não sendo especificado o valor máximo. ser designados da maneira indicada em 4.4.11.

5.2 Separador 2 É facultativa a inclusão do nome comercial do produto,


preferencialmente após o nome do fabricante.
Sobre o condutor e abaixo de sua isolação, pode ser utili-
zado separador, devendo este separador estar conforme 3 A marcação do cabo não deve interferir na identificação das
a NBR 6251. fases.

5.3 Isolação 5.6 Passo de reunião dos condutores


5.3.1 A isolação de cada condutor deve ser constituída
5.6.1 O passo de reunião dos condutores, nos condutores
por composto extrudado à base de polietileno reticulado multiplexados, deve ser no máximo 60 vezes o diâmetro
(XLPE), com características físicas conforme a NBR 6251. da veia.
5.3.2 A isolação deve conter negro-de-fumo disperso, com
5.6.2 A verificação deve ser feita conforme a NBR 6242.
teor mínimo de 2%, quando ensaiada conforme a
NBR 7104.
NOTA - Não devem ser considerados os comprimentos das
5.3.3 A isolação deve ser contínua e uniforme, ao longo extremidades que possam apresentar alterações no passo de
de todo o seu comprimento. reunião.

5.3.4 A isolação, sem separador sob ela, deve estar justa- 6 Inspeção
posta sobre o condutor, porém facilmente removível e
não aderente a ele. 6.1 Ensaios e critérios de amostragem

5.3.5 A espessura nominal da isolação deve estar de Os ensaios previstos por esta Norma são classificados
acordo com os valores do anexo A, tabela A.1. em:

5.3.6 A espessura média da isolação não deve ser inferior a) ensaios de recebimento (R e E);
ao valor nominal especificado.
b) ensaios de tipo (T);
5.3.7 A espessura mínima da isolação, em um ponto
qualquer de uma seção transversal, pode ser inferior ao c) ensaios de controle.
valor nominal, contanto que a diferença não exceda
0,1 mm + 10% do valor nominal especificado. 6.1.1 Ensaios de recebimento (R e E)

5.3.8 A espessura da isolação deve ser medida conforme 6.1.1.1 Os ensaios de recebimento constituem-se de:
a NBR 6242.
a) ensaios de rotina (R);
5.4 Identificação dos condutores
b) ensaios especiais (E).
Nos cabos com mais de um condutor, estes devem ser
identificados de forma permanente. Qualquer sistema à 6.1.1.2 Os ensaios de rotina (R) são feitos sobre todas as
base de números, palavras ou frisos é permitido. No caso unidades de expedição (rolos ou carretéis), com a fi-
de números ou palavras, a marcação deve ser a intervalos nalidade de demonstrar a integridade do cabo.
regulares de até 50 cm.
6.1.1.3 Os ensaios de rotina (R) solicitados por esta Norma
5.5 Marcação do cabo
são:
A superfície externa dos cabos de um condutor, ou pelo
menos uma das veias dos cabos multiplexados, deve ser a) ensaio de resistência elétrica, conforme 6.3.1;
marcada a intervalos regulares de até 50 cm, com os
seguintes dizeres: b) ensaio de centelhamento, conforme 6.3.5;

a) nome do fabricante; c) ensaio de tensão elétrica, conforme 6.3.2;

b) número de condutores e seção nominal, em milí- d) ensaio de resistência de isolamento à temperatura


metros quadrados; ambiente, conforme 6.3.3.
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6.1.1.4 Todas as veias devem ser submetidas aos ensaios 6.1.2.4 A validade do certificado, emitido conforme 6.1.2.3,
de rotina. O ensaio de centelhamento, por ser de caráter condiciona-se à emissão de um documento de aprovação
preventivo, pode ou não ser adotado, a critério do fabri- deste por parte do comprador. Este documento só pode
cante. ser utilizado pelo fabricante para outros compradores com
autorização do emitente.
6.1.1.5 Os ensaios especiais (E) são feitos em amostras
de cabo completo, ou em componentes retirados delas, 6.1.2.5 Os ensaios de tipo (T) elétricos solicitados por es-
conforme critério de amostragem estabelecido em 6.1.1.7 ta Norma são:
a 6.1.1.9, com a finalidade de verificar se o cabo atende
às especificações do projeto. a) ensaio de resistência elétrica, conforme 6.3.1;

6.1.1.6 As verificações e os ensaios especiais (E) solici- b) ensaio de tensão elétrica, conforme 6.3.2;
tados por esta Norma são:
c) ensaio de resistência de isolamento à temperatura
a) verificação da construção do cabo, conforme 5.1 a ambiente, conforme 6.3.3;
5.6;
d) ensaio de resistência de isolamento à temperatura
b) ensaios de tração na isolação, antes e após o en- máxima de regime permanente, conforme 6.3.4;
velhecimento, e alongamento a quente, confor-
e) ensaio de tensão elétrica de longa duração,
me 6.3.7;
conforme 6.3.6.
c) ensaio de determinação do teor de negro-de-fumo,
6.1.2.6 Para os ensaios de tipo (T) deve ser retirado um
conforme 5.3.2;
comprimento de 10 m a 15 m de cabo completo. É reco-
d) ensaio de tensão elétrica de longa duração, con- mendado o cabo triplexado de seção 120 mm2. Outras
forme 6.3.6. formações podem ser escolhidas mediante acordo prévio
entre fabricante e comprador.
6.1.1.7 Os ensaios especiais devem ser feitos para ordens
de compra que excedam 4 km de cabos, de mesma seção 6.1.2.7 Estes ensaios devem ser realizados conforme a
e construção. Para ordens de compra com vários itens de seqüência de 6.1.2.5.
mesma construção e os mesmos materiais componentes,
6.1.2.8 As verificações e os ensaios de tipo (T) não elé-
apenas com seções diferentes, os ensaios especiais
tricos solicitados por esta Norma são:
podem ser realizados em um único item, preferen-
cialmente o de maior comprimento. Para ordens de com- a) verificação da construção do cabo, conforme 5.1 a
pra com comprimentos de cabos inferiores ao acima es- 5.6;
tabelecido, o fabricante deve fornecer, se solicitado, um
certificado onde conste que o cabo cumpre os requisitos b) ensaios físicos da isolação, conforme 6.3.7.
dos ensaios especiais desta Norma.
6.1.2.9 Devem-se utilizar comprimentos suficientes de
6.1.1.8 O tamanho da amostra requerida deve estar con- cabo completo, retirados dos mesmos lotes de fabricação
forme o anexo B, tabela B.1. utilizados para os ensaios de tipo elétricos.

6.1.1.9 Cada unidade da amostra deve ser constituída por 6.1.3 Ensaio de tipo (T) complementar
dois comprimentos suficientes de cabo, retirados das ex-
tremidades de cada rolo ou bobina pertencente à amos- O ensaio de tipo complementar, previsto por esta Norma,
tra, após ter sido eliminada, se necessário, qualquer é o ensaio para determinação do coeficiente por °C para
porção do cabo que tenha sofrido danos. correção da resistência de isolamento, conforme 6.3.8.

6.1.2 Ensaios de tipo (T) 6.1.4 Ensaios de controle

6.1.2.1 Estes ensaios devem ser realizados com a 6.1.4.1 Estes ensaios são realizados normalmente pelo
finalidade de demonstrar o satisfatório comportamento fabricante, com periodicidade adequada, em matéria-
do projeto do cabo, para atender à aplicação prevista. prima e semi-elaborados, bem como durante a produção
São, por isso mesmo, de natureza tal que não precisam do cabo e após a sua fabricação, com o objetivo de as-
ser repetidos, a menos que haja modificação do projeto segurar que os materiais e processos utilizados atendam
do cabo, que possa alterar o seu desempenho. aos requisitos de projeto cobertos por esta Norma.

NOTA - Entende-se por modificação do projeto do cabo, para os 6.1.4.2 Todos os ensaios elétricos e não elétricos previstos
objetivos desta Norma, qualquer variação construtiva ou de por esta Norma compreendem o elenco de ensaios de
tecnologia que possa influir diretamente no desempenho elétrico controle disponíveis ao fabricante, que, a seu critério e
e/ou mecânico do cabo, como, por exemplo, modificação nos necessidade, os utiliza para determinada ordem de
seus materiais componentes. compra ou lote de produção.

6.1.2.2 Estes ensaios devem ser realizados, de modo geral, 6.1.4.3 Após a realização dos ensaios de controle, os
uma única vez, para cada projeto de cabo. resultados devem ser registrados adequadamente pelo
fabricante, sendo parte integrante de seu sistema de ga-
6.1.2.3 Após a realização dos ensaios de tipo, deve ser rantia da qualidade. Esta documentação deve estar dis-
emitido um certificado pelo fabricante ou por entidade ponível ao comprador em caso de auditoria de sistema
reconhecida pelo fabricante e comprador. ou de produto.
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6 NBR 7285:1997

6.1.4.4 A critério do comprador, essa documentação 6.3.3 Ensaio de resistência de isolamento à temperatura
referente aos ensaios de controle pode ser aceita em ambiente (R e T)
substituição aos ensaios de recebimento estabelecidos
por esta Norma. 6.3.3.1 A resistência de isolamento das veias, referida a
20°C e a um comprimento de 1 km, não deve ser inferior
6.2 Condições gerais de inspeção ao valor calculado com a seguinte equação:

6.2.1 Todos os ensaios de recebimento e verificação de-


vem ser executados nas instalações do fabricante, D
Ri = k i log
devendo ser fornecidos ao inspetor todos os meios que d
lhe permitam verificar se o produto está de acordo com
esta Norma. onde:

6.2.2 Os ensaios de tipo podem ser executados em la-


Ri é a resistência de isolamento, em megaohms
boratórios independentes, reconhecidos pelo com-
vezes quilômetro;
prador.

6.2.3 No caso de o comprador dispensar a inspeção, o ki é a constante de isolamento igual 3 700 MΩ x km;
fabricante deve fornecer, se solicitado, cópia dos re-
sultados dos ensaios de rotina e especiais e certificado D é o diâmetro nominal sobre a isolação, em mi-
dos ensaios de tipo, de acordo com os requisitos desta límetros;
Norma.
d é o diâmetro nominal sob a isolação, em milíme-
6.2.4 Todos os ensaios previstos por esta Norma devem tros.
ser realizados às expensas do fabricante.
6.3.3.2 A medição da resistência de isolamento deve
6.2.5 Quando os ensaios de tipo forem solicitados pelo ser feita com tensão elétrica contínua, de valor
comprador para uma determinada ordem de compra, o 300 V a 500 V, aplicada por tempo mínimo de 1 min e
corpo-de-prova previsto em 6.1.2.6 ou 6.1.2.9 deve ser máximo de 5 min.
retirado de uma unidade qualquer de expedição.
6.3.3.3 As conexões do cabo ao instrumento de medição
6.2.6 Quando os ensaios de tipo, já certificados pelo fa-
devem ser realizadas de acordo com o indicado para o
bricante, forem solicitados pelo comprador, para uma
ensaio de tensão elétrica (ver 6.3.2), conforme o tipo de
determinada ordem de compra, o importe destes deve
construção do cabo.
ser objeto de acordo comercial.

6.3 Descrição dos ensaios e seus requisitos 6.3.3.4 O ensaio de resistência de isolamento deve ser
realizado após o ensaio de tensão elétrica conforme
6.3.1 Ensaio de resistência elétrica (R e T) 6.3.2. No caso de o ensaio de 6.3.2 ter sido realizado
com tensão elétrica contínua, a medição da resistência
6.3.1.1 A resistência elétrica dos condutores, referida a de isolamento deve ser feita 24 h após os condutores te-
20°C e a um comprimento de 1 km, não deve ser superior rem sido curto-circuitados entre si e com a terra.
aos valores estabelecidos na NBR 6880 para condutores
de cobre e na NBR 6252 para condutores de alumínio. 6.3.3.5 Quando a medição da resistência de isolamento
for realizada em temperatura do meio diferente de 20°C,
6.3.1.2 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6814. o valor obtido deve ser referido a esta temperatura utili-
zando-se os fatores de correção dados no anexo C, tabe-
6.3.2 Ensaio de tensão elétrica (R e T) la C.1. O fabricante deve fornecer previamente o coefi-
ciente por °C a ser utilizado (ver 6.3.8).
6.3.2.1 O cabo não deve apresentar perfuração, quando
submetido à tensão elétrica alternada, de freqüência 6.3.3.6 Quando este ensaio for realizado como ensaio de
48 Hz a 62 Hz, de valor dado no anexo A, tabela A.1. tipo, a medição da resistência de isolamento deve ser
feita com o corpo-de-prova, constituído por veia de com-
6.3.2.2 O tempo de aplicação da tensão elétrica deve ser primento mínimo de 5 m, imerso em água, pelo menos
de 5 min. 1 h antes do ensaio.
6.3.2.3 Os cabos devem ser ensaiados em água. O tempo
6.3.3.7 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6813.
de imersão, antes do ensaio, não deve ser inferior a 1 h e
a tensão elétrica deve ser aplicada entre cada veia e a
água. 6.3.4 Ensaio de resistência de isolamento à temperatura
máxima em regime permanente (T)
6.3.2.4 Em alternativa, o requisito de 6.3.2.1 pode ser ve-
rificado com tensão elétrica contínua de valor igual a três 6.3.4.1 A resistência de isolamento das veias à temperatura
vezes o valor correspondente em c.a., pelo tempo de de (90 ± 2)°C, referida a um comprimento de 1 km, não
5 min. deve ser inferior ao valor calculado com a equação dada
em 6.3.3.1, tomando-se a constante de isolamento
6.3.2.5 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6881. ki = 3,70 MΩ x km.
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NBR 7285:1997 7

6.3.4.2 A temperatura no condutor deve ser obtida pela 6.3.8 Ensaio para determinação do coeficiente por °C para
imersão do corpo-de-prova em água. O corpo-de-prova correção da resistência de isolamento (T)
deve ser mantido na água, pelo menos durante 2 h, à
temperatura especificada, antes de efetuar-se a medição. 6.3.8.1 Este ensaio pode ser realizado desde que pre-
Opcionalmente, a temperatura no condutor pode também viamente requerido, como exigência adicional.
ser obtida através da circulação de corrente por uma
blindagem aplicada especificamente para esse fim. Neste 6.3.8.2 O corpo-de-prova deve ser preparado e ensaiado
caso, a temperatura pode ser verificada através da me- conforme a NBR 6813 e o coeficiente por oC obtido deve
dição da resistência elétrica do condutor ou através da ser aproximadamente igual ao previamente fornecido pelo
medição da temperatura da blindagem. A medição da fabricante.
resistência de isolamento deve ser feita após a esta-
bilização térmica do corpo-de-prova na temperatura 6.3.8.3 Certos compostos apresentam elevada constante
especificada. de isolamento, o que pode dificultar a determinação de
seu coeficiente por °C. Nestes casos, deve ser aceito o
6.3.4.3 A medição da resistência de isolamento deve ser menor coeficiente dado no anexo C, tabela C.1.
feita com tensão elétrica contínua, de valor
300 V a 500 V, aplicada por um tempo mínimo de 1 min e 7 Aceitação e rejeição
máximo de 5 min.
7.1 Inspeção visual
6.3.4.4 O comprimento mínimo do corpo-de-prova deve
7.1.1 Antes de qualquer ensaio, deve ser realizada uma
ser de 5 m.
inspeção visual sobre todas as unidades de expedição,
para verificação das condições estabelecidas em 4.4, 5.4
6.3.4.5 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6813. e 5.6, aceitando-se somente as unidades que satisfizerem
aos requisitos desta Norma.
6.3.5 Ensaio de centelhamento (R)
7.1.2 Podem ser rejeitadas, de forma individual, a critério
6.3.5.1 Os valores da tensão de ensaio são dados no ane- do comprador, as unidades de expedição que não
xo A, tabela A.1. cumprirem as condições estabelecidas em 7.1.1.

7.2 Ensaios de recebimento


6.3.5.2 O ensaio de centelhamento deve ser realizado
antes do processo de reunião das veias, no caso de cabos
7.2.1 Ensaios de rotina
multiplexados.
7.2.1.1 Sobre todas as unidades de expedição que tenham
6.3.5.3 O ensaio deve ser realizado conforme a cumprido o estabelecido em 7.1 devem ser aplicados os
NBR 10537. ensaios de rotina dados em 6.1.1.3, aceitando-se somente
as unidades que satisfizerem aos requisitos especi-
6.3.6 Ensaio de tensão elétrica de longa duração (T) ficados.

7.2.1.2 Podem ser rejeitadas, de forma individual, e a


6.3.6.1 O cabo não deve apresentar perfuração, quando
submetido à tensão elétrica alternada de valor 1,8 kV, na critério do comprador, as unidades de expedição que não
freqüência 48 Hz a 62 Hz. cumprirem os requisitos especificados.

7.2.1.3 Para a inspeção podem ser adotados dois proce-


6.3.6.2 A aplicação da tensão elétrica deve ser feita con- dimentos:
tinuamente, durante 4 h.
a) acompanhamento por parte do inspetor dos en-
6.3.6.3 O ensaio deve ser efetuado em um corpo-de-prova saios de rotina realizados pelo fabricante;
constituído por um comprimento mínimo de 5 m de cabo
completo. b) adoção de amostragem, por ocasião da apre-
sentação do lote para inspeção final, segundo cri-
6.3.6.4 O ensaio deve ser realizado com o corpo-de-prova térios estabelecidos em comum acordo entre fabri-
imerso em água, por um tempo não inferior a 24 h antes cante e comprador por ocasião da confirmação da
do ensaio. A tensão elétrica deve ser aplicada entre cada ordem de compra. Caso não seja definido o plano de
veia e a água. amostragem, deve ser adotado o regime de inspeção
normal, nível de inspeção II, amostragem dupla e
NQA 4%, conforme anexo B, tabela B.2, elaborada
6.3.6.5 O ensaio deve ser realizado conforme a NBR 6881.
com base na NBR 5426. A aceitação destes procedi-
mentos não exime o fabricante de apresentar o re-
6.3.7 Ensaios físicos nos componentes dos cabos (E e T) latório dos ensaios de rotina, previamente realizados.

Os ensaios físicos na isolação de XLPE devem estar de 7.2.2 Ensaios especiais


acordo com a NBR 6251, com os respectivos métodos de
ensaio e requisitos, complementados pelo ensaio de 7.2.2.1 Sobre as amostras obtidas conforme critério es-
verificação do teor de negro-de-fumo, conforme 5.3.2. tabelecido em 6.1.1.7 a 6.1.1.9 devem ser aplicados os
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8 NBR 7285:1997

ensaios especiais estabelecidos em 6.1.1.6. Devem ser efetuados os ensaios para os quais a amostra precedente
aceitos os lotes que satisfizerem aos requisitos espe- foi insatisfatória. Os resultados obtidos devem ser
cificados. satisfatórios, em ambos os comprimentos de cabo; caso
contrário, o lote do qual foi retirada a amostra pode ser
7.2.2.2 Se nos ensaios especiais, com exceção do previsto rejeitado, a critério do comprador.
em 6.1.1.6 a), resultarem valores que não satisfaçam aos
requisitos especificados, o lote do qual foi retirada a amos-
7.3 Recuperação de lotes para inspeção
tra pode ser rejeitado, a critério do comprador.

7.2.2.3 Nos ensaios de verificação da construção do cabo, O fabricante pode recompor um novo lote, por uma única
previstos em 6.1.1.6, se resultarem valores que não vez, submetendo-o a uma nova inspeção, após terem
satisfaçam aos requisitos especificados, dois novos sido eliminadas as unidades de expedição defeituosas.
comprimentos suficientes de cabo devem ser retirados Em caso de nova rejeição, são aplicáveis as cláusulas
das mesmas unidades de expedição e novamente contratuais pertinentes.

/ANEXO A
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Anexo A (normativo)
Espessuras da isolação e valores dos ensaios de tensão elétrica e de centelhamento

Tabela A.1 - Espessuras da isolação e valores de tensão de ensaio de tensão elétrica e de centelhamento

Seção nominal Espessura da Tensão elétrica Tensão de ensaio de centelhamento


isolação kV kV

mm2 mm c.a. c.a. c.c.

1,5 1,2 4,0 10,0 16,5


2,5 1,2 4,0 10,0 16,5
4 1,2 4,0 10,0 16,5

6 1,2 4,0 10,0 16,5


10 1,6 5,5 15,0 24,0
16 1,6 5,5 15,0 24,0

25 1,6 5,5 15,0 24,0


35 1,6 5,5 15,0 24,0
50 2,0 7,0 15,0 24,0

70 2,0 7,0 15,0 24,0


95 2,0 7,0 15,0 24,0
120 2,4 8,0 17,5 30,0

150 2,4 8,0 17,5 30,0


185 2,4 8,0 17,5 30,0
240 2,4 8,0 17,5 30,0

300 2,8 10,0 17,5 30,0


400 2,8 10,0 17,5 30,0
500 2,8 10,0 17,5 30,0

630 3,0 11,0 20,0 34,5


800 3,0 11,0 20,0 34,5
1 000 3,0 11,0 20,0 34,5

NOTAS

1 Seções diferentes das previstas não são recomendadas. Entretanto, se uma seção diferente for necessária, a espessura da
isolação e tensões elétricas de ensaio devem ser tomadas considerando a seção mais próxima.

2 No caso de a seção necessária ser exatamente intermediária entre duas padronizadas, devem ser tomadas a espessura da
isolação e tensões elétricas de ensaio correspondentes à da maior seção imediatamente superior.

/ANEXO B
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Anexo B (normativo)
Tabelas de amostragem

Tabela B.1 - Critério de amostragem para ensaios especiais

Comprimento
km
Tamanho da amostra
Acima Até
de inclusive

4 10 1
10 20 2
20 30 3
30 40 4
40 50 5

NOTA - Para ordens de compra com comprimentos de cabos superiores, o número de


unidades adicionais da amostra pode ser previamente estabelecido na ordem de compra.
Caso não seja estabelecido, deve-se tomar uma unidade a cada 10 km adicionais.

Tabela B.2 - Planos de amostragem para ensaios de rotina


- Regime de inspeção normal conforme a NBR 5426

Nível de inspeção II

Amostragem Dupla

NQA 4%

Amostra
Tamanho do lote1) Ac4) Re5)
2) 3)
Tam. Seq.

Até 25 3 - 0 1

8 1 0 2
26 a 90
8 2 1 2

13 1 0 3
91 a 150
13 2 3 4

20 1 1 4
151 a 280
20 2 4 5

1)
Número de bobinas.
2)
Tamanho da amostra.
3)
Seqüência de amostras.
4)
Ac = número de unidades defeituosas (ou falhas) que ainda permite aceitar o lote.
5)
Re = número de unidades defeituosas (ou falhas) que implica a rejeição do lote.

/ANEXO C
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Anexo C (normativo)
Tabela de fatores para correção da resistência de isolamento em função da temperatura

Tabela C.1 - Fatores para correção da resistência de isolamento em função da temperatura

Temperatura Coeficiente/°C
°C
1,06 1,07 1,08 1,09 1,10 1,11 1,12 1,13 1,14

5 0,42 0,36 0,32 0,27 0,24 0,21 0,18 0,16 0,14


6 0,44 0,39 0,34 0,30 0,26 0,23 0,20 0,18 0,16
7 0,47 0,41 0,37 0,33 0,29 0,26 0,23 0,20 0,18
8 0,50 0,44 0,40 0,36 0,32 0,29 0,26 0,23 0,21
9 0,53 0,48 0,43 0,39 0,35 0,32 0,29 0,26 0,24

10 0,56 0,51 0,46 0,42 0,39 0,35 0,32 0,29 0,27


11 0,59 0,54 0,50 0,46 0,42 0,39 0,36 0,33 0,31
12 0,63 0,58 0,54 0,50 0,47 0,43 0,40 0,38 0,35
13 0,67 0,62 0,58 0,55 0,51 0,48 0,45 0,43 0,40
14 0,70 0,67 0,63 0,60 0,56 0,53 0,51 0,48 0,46

15 0,75 0,71 0,68 0,65 0,62 0,59 0,57 0,54 0,52


16 0,79 0,76 0,74 0,71 0,68 0,66 0,64 0,61 0,59
17 0,84 0,82 0,79 0,77 0,75 0,73 0,71 0,69 0,67
18 0,89 0,87 0,86 0,84 0,83 0,81 0,80 0,78 0,77
19 0,94 0,93 0,93 0,92 0,91 0,90 0,89 0,88 0,88

20 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00


21 1,06 1,07 1,08 1,09 1,10 1,11 1,12 1,13 1,14
22 1,12 1,14 1,17 1,19 1,21 1,23 1,25 1,28 1,30
23 1,19 1,23 1,26 1,30 1,33 1,37 1,40 1,44 1,48
24 1,26 1,31 1,36 1,41 1,46 1,52 1,57 1,63 1,69

25 1,34 1,40 1,47 1,54 1,61 1,69 1,76 1,84 1,93


26 1,42 1,50 1,59 1,68 1,77 1,87 1,97 2,08 2,19
27 1,50 1,61 1,71 1,83 1,95 2,08 2,21 2,35 2,50
28 1,59 1,72 1,85 1,99 2,14 2,30 2,48 2,66 2,85
29 1,69 1,84 2,00 2,17 2,36 2,56 2,77 3,00 3,25

30 1,79 1,97 2,16 2,37 2,59 2,84 3,11 3,39 3,71


31 1,90 2,10 2,33 2,58 2,85 3,15 3,48 3,84 4,23
32 2,01 2,25 2,52 2,81 3,14 3,50 3,90 4,33 4,82
33 2,13 2,41 2,72 3,07 3,45 3,88 4,36 4,90 5,49
34 2,26 2,58 2,94 3,34 3,80 4,31 4,89 5,53 6,26

35 2,40 2,76 3,17 3,64 4,18 4,78 5,47 6,25 7,14


36 2,54 2,95 3,43 3,97 4,59 5,31 6,13 7,07 8,14
37 2,69 3,16 3,70 4,33 5,05 5,90 6,87 7,99 9,28
38 2,85 3,38 4,00 4,72 5,56 6,54 7,69 9,02 10,58
39 3,03 3,62 4,32 5,14 6,12 7,26 8,61 10,20 12,06
40 3,21 3,87 4,66 5,60 6,73 8,06 9,65 11,52 13,74
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12 NBR 7285:1997

Tabela C.1 (conclusão)

Temperatura Coeficiente/°C
°C
1,15 1,16 1,17 1,18 1,19 1,20 1,21 1,22 1,23

5 0,12 0,11 0,09 0,08 0,07 0,06 0,06 0,05 0,04


6 0,14 0,13 0,11 0,10 0,09 0,08 0,07 0,06 0,06
7 0,16 0,15 0,13 0,12 0,10 0,09 0,08 0,08 0,07
8 0,19 0,17 0,15 0,14 0,12 0,11 0,10 0,09 0,08
9 0,21 0,20 0,18 0,16 0,15 0,13 0,12 0,11 0,10

10 0,25 0,23 0,21 0,19 0,18 0,16 0,15 0,14 0,13


11 0,28 0,26 0,24 0,23 0,21 0,19 0,18 0,17 0,16
12 0,33 0,31 0,28 0,27 0,25 0,23 0,22 0,20 0,19
13 0,38 0,35 0,33 0,31 0,30 0,28 0,26 0,25 0,23
14 0,43 0,41 0,39 0,37 0,35 0,33 0,32 0,30 0,29

15 0,50 0,48 0,46 0,44 0,42 0,40 0,39 0,37 0,36


16 0,57 0,55 0,53 0,52 0,50 0,48 0,47 0,45 0,44
17 0,66 0,64 0,62 0,61 0,59 0,58 0,56 0,55 0,54
18 0,76 0,74 0,73 0,72 0,71 0,69 0,68 0,67 0,66
19 0,87 0,86 0,85 0,85 0,84 0,83 0,83 0,82 0,81

20 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00


21 1,15 1,16 1,17 1,18 1,19 1,20 1,21 1,22 1,23
22 1,32 1,35 1,37 1,39 1,42 1,44 1,46 1,49 1,51
23 1,52 1,56 1,60 1,64 1,69 1,73 1,77 1,82 1,86
24 1,75 1,81 1,87 1,94 2,01 2,07 2,14 2,22 2,29

25 2,01 2,10 2,19 2,29 2,39 2,49 2,59 2,70 2,82


26 2,31 2,44 2,57 2,70 2,84 2,99 3,14 3,30 3,46
27 2,66 2,83 3,00 3,19 3,38 3,58 3,80 4,02 4,26
28 3,06 3,28 3,51 3,76 4,02 4,30 4,59 4,91 5,24
29 3,52 3,80 4,11 4,44 4,79 5,16 5,56 5,99 6,44

30 4,05 4,41 4,81 5,23 5,69 6,19 6,73 7,30 7,93


31 4,65 5,12 5,62 6,18 6,78 7,43 8,14 8,91 9,75
32 5,35 5,94 6,58 7,29 8,06 8,92 9,85 10,87 11,99
33 6,15 6,89 7,70 8,60 9,60 10,70 11,92 13,26 14,75
34 7,08 7,99 9,01 10,15 11,42 12,84 14,42 16,18 18,14

35 8,14 9,27 10,54 11,97 13,59 15,41 17,45 19,74 22,31


36 9,36 10,75 12,33 14,13 16,17 18,49 21,11 24,09 27,45
37 10,76 12,47 14,43 16,67 19,24 22,19 25,55 29,38 33,76
38 12,38 14,46 16,88 19,67 22,90 26,62 30,91 35,85 41,52
39 14,23 16,78 19,75 23,21 27,25 31,95 37,40 43,74 51,07
40 16,37 19,46 23,11 27,39 32,43 38,34 45,26 53,36 62,82

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