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Exercı́cio 1:
Em cada item:
Solução do Exercı́cio 1:
(a) (i) Vamos analisar cada uma das funções que compõem f separadamente. Façamos f1 (x) = 2x + 1, para
x < 3 e f2 (x) = 10 − x, para x ≥ 3.
. O gráfico de f1 é uma parte de uma reta, pois é uma função da forma g(x) = ax + b. Como
a = 2 > 0, f1 é uma função crescente.
1
f1 (x) = 0 ⇒ 2x + 1 = 0 ⇒ x = − .
2
1 1 1
Como − pertence ao domı́nio de f1 e f1 − = 0, o ponto − , 0 pertencerá ao gráfico de
2 2 2
f1 .
. Podemos tomar x um número tão próximo de 3 por valores menores que 3. Se pudéssemos calcular
f1 (3), obterı́amos 7. Este ponto de coordenadas (3, 7) não pertencerá ao gráfico de f1 . No entanto,
estará representado em seu gráfico por meio de “ uma bola aberta.”
. A partir das considerações acima, obtemos um esboço do gráfico de f1 , traçando parte de uma
reta.
y
−1 1 2 3 4 5 6 7 x
−1
−2
. O gráfico de f2 é também é uma parte de uma reta, pois é uma função da forma g(x) = ax + b.
Como a = −1 < 0, f2 é uma função decrescente.
f2 (x) = 0 ⇒ 10 − x = 0 ⇒ x = 10.
. A partir das considerações acima, obtemos um esboço do gráfico de f1 , traçando parte de uma
reta.
y
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 x
−1
−2
Quando esboçamos os dois gráficos obtidos em um mesmo plano cartesiano, obtemos o gráfico da
função f :
−1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 x
−1
−2
(ii) Temos:
(iii) Como lim− f (x) = lim+ f (x), existe o limite lim f (x) e lim f (x) = 7.
x→3 x→3 x→3 x→3
a função f é contı́nua em a = 3.
Vamos analisar cada uma das funções que compõem f separadamente. Façamos f1 (x) = x − 2, para
x > 2, f2 (x) = 1, para x = 2 e f3 (x) = −x + 2, para x < 2.
. O gráfico de f1 é uma parte de uma reta, pois é uma função da forma g(x) = ax + b. Como
a = 1 > 0, f1 é uma função crescente.
f1 (x) = 0 ⇒ x − 2 = 0 ⇒ x = 2.
Como 2 não pertence ao domı́nio de f1 , o ponto de coordenadas (2, 0) não pertencerá ao gráfico
de f1 , mas estará representado por meio de “ uma bola aberta.’
. A partir das considerações acima, obtemos um esboço do gráfico de f1 , traçando parte de uma
reta.
1 2 3 4 x
. A sentença que define f2 nos diz que o ponto de coordenadas (2, 1) pertence ao gráfico de f.
. O gráfico de f3 é também é uma parte de uma reta, pois é uma função da forma g(x) = ax + b.
Como a = −1 < 0, f3 é uma função decrescente.
f3 (x) = 0 ⇒ −x + 2 = 0 ⇒ x = 2.
Como 2 não pertence ao domı́nio de f3 , o ponto de coordenadas (2, 0) não pertencerá ao gráfico
de f3 , mas estará representado por meio de “ uma bola aberta.’
. A partir das considerações acima, obtemos um esboço do gráfico de f3 , traçando parte de uma
reta.
y
1 2 3 x
Quando esboçamos os gráficos obtidos em um mesmo plano cartesiano, obtemos o gráfico da função
f:
y
x
−1 1 2 3 4
(ii) Temos:
(iii) Como lim− f (x) = lim+ f (x), existe o limite lim f (x) e lim f (x) = 0.
x→2 x→2 x→2 x→2
(c) (i) Vamos analisar cada uma das funções que compõem f separadamente. Façamos f1 (x) = 3 − x2 , para
x ≤ 1 e f2 (x) = 1 + x2 , para x > 1.
. Observamos que f1 é uma função quadrática (f1 (x) = ax2 + bx + c) com a = −1 < 0 e, portanto,
seu gráfico é uma parte de uma parábola voltada para baixo.
√ √
f1 (x) = 0 ⇒ x2 = 3 ⇒ x = − 3 ou x = 3.
√ √
Como − 3 pertence ao domı́nio de f1 , o ponto ( 3, 0) pertencerá ao gráfico de f1 . Observemos
√
que 3 não pertence ao domı́nio de f1 .
b ∆ 02 − 4 · 1 · 3
xV = − = 0 e yV = − =− = 3.
2a 4a 4
O ponto (0, 3) pertence ao gráfico de f1 .
. A partir das considerações acima, obtemos um esboço do gráfico de f1 , traçando parte de uma
parábola.
y
x
−2 −1 1 2
−1
. Observamos, agora, que f2 também é uma função quadrática (f2 (x) = ax2 + bx + c) com a = 1 > 0
e, portanto, seu gráfico é uma parte de uma parábola voltada para cima.
f2 (x) = 0 ⇒ x2 = −1.
b ∆ 02 − 4 · 1 · 1
xV = − = 0 e yV = − =− = 1.
2a 4a 4
Como 0 não pertnce ao domı́nio de f2 , o vértice não pertencerá ao seu gráfico.
. Podemos tomar x um número tão próximo de 1 por valores maiores que 1. Se pudéssemos calcular
f2 (1), obterı́amos 2. Este ponto de coordenadas (1, 2) não pertencerá ao gráfico de f2 . No entanto,
estará representado em seu gráfico por meio de “ uma bola aberta.”
. A partir das considerações acima, obtemos um esboço do gráfico de f1 , traçando parte de uma
parábola.
1 2 3 x
−1
x
−2 −1 1 2 3
−1
(ii) Temos:
(iii) Como lim− f (x) = lim+ f (x), existe o limite lim f (x) e lim f (x) = 2.
x→1 x→1 x→1 x→1
a função f é contı́nua em a = 1.
(d) (i) Vamos analisar cada uma das funções que compõem f separadamente. Façamos f1 (x) = x2 − 1, para
x < 2 e f2 (x) = 7 − 2x, para x ≥ 2.
. Observamos que f1 é uma função quadrática (f1 (x) = ax2 + bx + c) com a = 1 > 0 e, portanto,
seu gráfico é uma parte de uma parábola voltada pra cima.
f1 (x) = 0 ⇒ x2 = 1 ⇒ x = −1 ou x = 1.
b ∆ 02 − 4 · 1 · (−1)
xV = − = 0 e yV = − =− = −1.
2a 4a 4
O ponto (0, −1) pertence ao gráfico de f1 .
. Podemos tomar x um número tão próximo de 2 por valores menores que 2. Se pudéssemos calcular
f1 (2), obterı́amos 3. Este ponto de coordenadas (2, 3) não pertencerá ao gráfico de f1 . No entanto,
estará representado em seu gráfico por meio de “ uma bola aberta.”
. A partir das considerações acima, obtemos um esboço do gráfico de f1 , traçando parte de uma
parábola.
y
4
−3 −2 −1 1 2 x
−1
−2
. O gráfico de f2 é uma parte de uma reta, pois é uma função da forma g(x) = ax + b. Como
a = −2 < 0, f2 é uma função decrescente.
7
f2 (x) = 0 ⇒ 7 − 2x = 0 ⇒ x = .
2
7 7 7
Como pertence ao domı́nio de f2 e f2 = 0, o ponto , 0 pertencerá ao gráfico de f2 .
2 2 2
. Quando x = 2, obtemos f2 (2) = 7 − 2 · 2 = 3 e, quando x = 3, f2 (3) = 7 − 2 · 3 = 1.
. A partir das considerações acima, obtemos um esboço do gráfico de f2 , traçando parte de uma
reta.
y
4
1 2 3 4 x
−1
−2
Quando esboçamos os dois gráficos obtidos em um mesmo plano cartesiano, obtemos o gráfico da
função f :
y
4
−3 −2 −1 1 2 3 4 x
−1
−2
(ii) Temos:
(iii) Como lim− f (x) = lim+ f (x), existe o limite lim f (x) e lim f (x) = 3.
x→2 x→2 x→2 x→2
a função f é contı́nua em a = 2.
(e) (i) Vamos analisar, separadamente, cada uma das funções que compõem f. Façamos f1 (x) = 0, para
√
x ≤ −1, f2 (x) = 1 − x2 , para −1 < x < 1 e f3 (x) = x, para x ≥ 1.
. f1 (x) = 0 é uma função constante (f1 (x) = c, c ∈ R), cujo gráfico é parte da reta paralela ao eixo
x, passando pelo ponto (0, 0) ((0, c)).
. O domı́nio de f1 é o intervalo (−∞, −1]. O ponto de coordenadas (−1, 0) pertence ao gráfico de
f1 .
. A partir das considerações acima, obtemos um esboço do gráfico de f1 , traçando parte de uma
reta paralela ao eixo x contendo o ponto (−1, 0).
y
3
−2 −1 x
. O domı́nio da função f2 é o intervalo aberto (−1, 1) e a sua imagem é o intervalo (0, 1].
√
. Fazendo y = 1 − x2 , obtemos:
y 2 = 1 − x2 ⇒ x2 + y 2 = 1.
Como a imagem de f2 é o intervalo (0, 1], estamos interessados apenas no semicı́rculo superior.
. Podemos tomar x um número tão próximo de −1 por valores maiores que −1. Se pudéssemos
calcular f2 (−1), obterı́amos 0. Este ponto de coordenadas (−1, 0) não pertencerá ao gráfico de f2 .
No entanto, estará representado em seu gráfico por meio de “ uma bola aberta.”
. Podemos tomar x um número tão próximo de 1 por valores menores que 1. Se pudéssemos calcular
f2 (1), obterı́amos 0. Este ponto de coordenadas (1, 0) não pertencerá ao gráfico de f2 . No entanto,
estará representado em seu gráfico por meio de “ uma bola aberta.”
. Com base nas considerações acima, obtemos um esboço do gráfico de f2 , traçando parte do se-
micı́rculo superior do cı́rculo centrado na origem e de raio 1.
y
−2 −1 1 2 x
. O gráfico de f3 é uma parte de uma reta, pois é uma função da forma g(x) = ax + b. Como
a = 1 > 0, f3 é uma função crescente.
. Vamos determinar os números reais x para os quais f3 (x) = 0. Temos:
f3 (x) = 0 ⇒ x = 0.
. A partir das considerações acima, obtemos um esboço do gráfico de f3 , traçando parte da reta
y = x.
y
3
1 2 3 x
Quando esboçamos os dois gráficos obtidos em um mesmo plano cartesiano, obtemos o gráfico da
função f :
y
−2 −1 1 2 3 x
(ii) Temos:
√
lim f (x) = lim 0=0 e lim f (x) = lim 1 − x2 = 0.
x→−1 − x→−1 − x→−1 + x→−1 +
√
lim f (x) = lim 1 − x2 = 0 e lim f (x) = lim x = 1.
x→1 − x→1 − x→1 + x→1 +
(iii) Como lim f (x) = lim f (x), existe o limite lim f (x) e lim f (x) = 0. Mas como lim f (x) 6=
x→−1 − x→−1 + x→−1 x→−1 x→1 −
lim f (x), não existe o limite lim f (x).
x→1 + x→1
Exercı́cio 2:
Solução do Exercı́cio 2:
Notemos que o numerador e o denominador tendem a 0 quando x aproxima-se de 0. Logo não podemos aplicar
as propriedades de limite, pois temos uma indeterminação do tipo “ 00 ”. Vamos eliminar o radical fazendo a
√
mudança de variável u = 3 x + 1. Fazendo essa mudança de variável, recaimos em uma nova indeterminação
do tipo “ 00 ” envolvendo expressões polinomiais, que após fatoradas simplificarão a expressão dada e, então, as
propriedades de limites poderão ser aplicadas.
√
Tomando u = 3 x + 1, obtemos u3 = x + 1 e x = u3 − 1. Além disso, quando x → 0, u → 1 :
√
3
q √
3
lim x+1= 3 lim (x + 1) = 1 = 1.
x→0 x→0
Assim,
√
3
x−1 u−1 u−1 1 1
lim f (x) = lim = lim 3 = lim 2
= lim 2 = .
x→0 x→0 x u→1 u − 1 u→1 (u − 1)(u + u + 1) u→1 u + u + 1 3
Como f (0) = a, f será contı́nua em x0 = 0 se
1
a= .
3
Exercı́cio 3:
Soluçâo do Exercı́cio 3:
Notemos que:
a
. Para x < 0, f (x) = · sen(3x) é um produto de uma função racional por uma função trigonométrica,
x
ambas contı́nuas. Logo, f é contı́nua neste intervalo.
. Para 0 < x < 1, f (x) = 3ax − 6b é um função polinomial e, portanto, contı́nua neste intervalo.
Observemos que:
. f (0) = 3 · a · 0 − 6b = 6b.
ha
i sen(3x) sen(3x) * sen(u)
. lim f (x) = lim · sen(3x) = lim 3 · a · = 3a · lim = 3a · lim
x→0 − x→0 − x x→0 − 3x x→0 − 3x u→0 − u
= 3a · 1 = 3a.
sen(3x)
Em ∗ fizemos a mudança de variável u = 3x. Se x → 0 − , então u → 0 − . Logo, lim =
x→0 − 3x
sen(u)
lim− = 1.
u→0 u
. Para que exista o limite lim f (x), devemos ter lim− f (x) = lim+ f (x), ou seja, 3a = −6b.
x→0 x→0 x→0
Observemos que:
. f (1) = 2 · 1 + 10 = 12.
. Para que exista o limite lim f (x), devemos ter lim− f (x) = lim+ f (x), ou seja, 3a − 6b = 12.
x→1 x→1 x→1
6 + 6b = 0 ⇒ b = −1.
Exercı́cio 4:
√
Seja f a função definida por f (x) = 9 − x2 . Verifique se :
Solução do Exercı́cio 4:
Notemos, inicialmente, que o domı́nio de f é o intervalo fechado [−3, 3]. Além disso, f (−3) = 0 e f (3) = 0.
√
(a) À direita de x = −3, temos: lim + f (x) = lim + 9 − x2 = 0 = f (−3).
x→−3 x→−3
Portanto, como lim f (x) = f (−3), concluı́mos que f é contı́nua à direita em x = −3.
x→−3 +
(b) O limite à esquerda de x = −3 da função f não existe. Portanto, a função f não é contı́nua à esquerda em
x = −3.
(c) O limite à direita de x = 3 da função f não existe. Portanto, a função f não é contı́nua à direita em x = 3.
√
(d) À esquerda de x = 3, temos: lim− f (x) = lim− 9 − x2 = 0 = f (3).
x→3 x→3
Exercı́cio 5:
sen(2x) tg(3x)
se x>0
x2
f (x) = −2 se x=0
1−x
ln
1+x
se x<0
x
Solução do Exercı́cio 5:
Notemos que f (0) = −2. Para verificarmos se f é contı́nua à direita e à esquerda em x = 0, devemos calcular
os limites laterais:
sen(2x) tg(3x) 2 sen(2x) 3 sen(3x) 1
. lim+ f (x) = lim+ = lim+ · · .
x→0 x→0 x2 x→0 2x 3x cos(3x)
Assim,
Portanto, como o limite lateral à direita em x = 0 não é igual a f (0), temos que f não é contı́nua à direita
em x = 0.
ln 1−x
1+x
1
ln(1 − x) ln(1 + x)
. lim− f (x) = lim− = lim− · (ln(1 − x) − ln(1 + x)) = lim− − =
x→0 x→0 x x→0
x x→0
x x
*
h 1 1
i 1 1
lim− ln(1 − x) x − ln(1 + x) x = ln lim− (1 − x) x − ln lim− (1 + x) x = ln(e −1 ) − ln(e) = −1 −
x→0 x→0 x→0
1 = −2 = f (2).
1 1
Em ∗ fizemos a mudança de variável −x = t. Se x → 0 − , então t → 0 + e lim− (1−x) x = lim+ (1+t) − t =
x→0 t→0
h i −1 −1
1 1
lim (1 + t) t = lim (1 + t) t = e −1 .
t→0 + t→0 +
Portanto, como o limite lateral à esquerda em x = 0 é igual a f (0), temos que f é contı́nua à esquerda em
x = 0.
Exercı́cio 6:
Considere a função
√
2
1−x
se 0 ≤ x < 1
f (x) = 1 se 1 ≤ x < 2
2 se x = 2
Solução do Exercı́cio 6:
√
. lim+ f (x) = lim+ 1 − x2 = 1 = f (0).
x→0 x→1
√
. lim− f (x) = lim− 1 − x2 = 0 6== 1 = f (1).
x→1 x→1
Exercı́cio 7:
Seja f (x) = x4 − 5x + 3. Determine um intervalo [a, b] onde f tem pelo menos uma raiz real e justifique sua
resposta.
Solução do Exercı́cio 7:
Seja f (x) = x4 − 5x + 3. A função f é uma função polinomial e, portanto, uma função contı́nua em R.
Como (0, 1) ⊂ D(f ) = R, temos que f é contı́nua no intervalo aberto (0, 1). Além disso,
. f (0) = 3 > 0.
. f (1) = −1 < 0.
. f (1) = −1 < 0.
. f (2) = 9 > 0.
Portanto, f tem pelo menos uma raiz real no intervalo [1, 2].