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O aluno Ednã, tem apresentado a algum tempo um comportamento típico de

quem já está cansado de ser o alvo das brincadeiras e gracejos que lê são
direcionados por seus colegas de sala. Brincadeiras relacionadas a pronuncia de se
nome, que alguns professores costumam ignorar o acento durante a chamada. Edna
está na fase da adolescência, esta fase de nossas vidas, é um momento delicado,
onde muitas se fecham e se voltam para si próprios como se fosse uma lagarta na
fase da metamorfose, e é exatamente assim que Edna tem se sentido, excluído,
discriminado, isolado dentro de um espaço onde deve prevalecer o bom senso e
onde deve ser dado ao aluno oportunidades de relacionamento que o ajude a se
desenvolver de forma construtiva, transformadora.
A postura do professor é que está comprometido com a sua função não só
dentro, mas também fora da sala de aula deve ser a mais ética possível, ele não
pode agir de forma passiva ou concordar com ações, onde determinado aluno está
sendo o alvo de piadas e brincadeiras que o esteja constrangendo e interferindo no
seu rendimento escolar. A sua postura com relação ao nome do aluno, deve ser de
interesse e preocupação ao que o aluno está sentindo e pensando, qual sua opinião
a respeito do seu próprio nome. Diante de sua análise após investigação o professor
deve comunicar o caso ao pedagogo da escola que deverá ouvir o professor e sua
análise e investigações a respeito do caso.
Diante desta situação o pedagogo no uso de suas atribuições dentro do
ambiente educativo, deve se colocar como agente de transformação, pacificador
interessado não somente em ajudar o aluno individualmente, como também todo
grupo envolvido. O Pedagogo deverá fazer reunião com todas as partes envolvidas,
pais e alunos, professores e funcionários, diretoria e secretários e propor soluções e
aceitar opiniões e ajuda de todos. Devendo ele se apropriar dos recursos oferecidos
pela disciplina. Educação e Diversidade que tem por base obedecer as Diretrizes e
Bases da Educação Nacional e os Direitos Humanos, respeitando as desigualdades
sejam elas: étnico-cultural, social e sexual, valorizando as diferenças e o direito a
igualdade e a cidadania pela educação.
A disciplina de Comunicação e Linguagem oferece auxílio no que diz respeito
a saber interpretar situações não só através da linguagem falada ou escrita e
através de gestos, sinais e códigos.
Um bom educador transformador deve se expressar de forma correta para
que suas informações sejam entendidas com clareza e de forma proveitosa no
desenvolvimento de seu trabalho.
Dentro da Disciplina Psicologia da Educação temos uma noção de como
entender o comportamento humano no processo de aprendizagem, o que nos
auxiliará no desenvolvimento e aplicação do projeto educativo.
Ao analisar o comportamento de um grupo ou de um aluno com a ajuda da
psicologia da educação e a psicologia do desenvolvimento ficará mais fácil aplicar a
solução e teremos maior chance de bons resultados.
No caso do aluno Ednã podemos detectar um exemplo claro de Bullying,
comportamento agressivo que sempre existiu. Mas. Que ultimamente vem ganhando
proporções que preocupam pais, educadores e toda a sociedade em geral.
O pedagogo que realmente deseja fazer a diferença para melhorar a situação
da educação no Brasil além de uma boa formação, deve estar sensível e atento aos
comportamentos dentro do estabelecimento de ensino e apto para orientar alunos e
familiares sobre as consequencias do bullying, que podem ser físicas e psicológicas
e causam mudanças no comportamento do indivíduo.
O pedagogo deverá promover ações educativas, para conscientizar os alunos
a respeito de atos que possam vir a prejudicar o direito individual de cada um, que é
ser educado e respeitado mesmo diante das diferenças.

Situação Constrangedora

A mãe de Laura nunca teve queixas de sua filha, com relação ao seu
comportamento na escola, mas após Laura completar treze anos e está cursando a
8ª série, D. Bia notou que a alguns dias a menina se tornou agressiva, solitária e não
comenta mais sobre a escola, os amigos ou professores. D. Bia sempre fez questão
de participar das reuniões de pais e mestres e acompanhar o desenvolvimento da
filha no ambiente escolar. Ao procurar a pedagoga da escola, D. Bia foi informada
pela mesma que já havia observado não só o comportamento de Laura, mas
também de outros colegas de classe da menina.
A pedagoga já havia se reunido com os professores e na reunião ficou
decidido uma próxima reunião com os pais e toda a comunidade escolar, inclusive
os alunos.
No dia da reunião ao ser colocado em pauta o motivo da mesma, alguns
alunos relataram que uma professora recém contratada não estava conseguindo
passar de forma clara os assuntos de sua disciplina e quando eles diziam que não
estavam entendendo, ela se negava a explicar novamente não lhes dando atenção,
sendo esta a causa dos alunos estarem se comportando daquela forma.
Foi decidido pela Pedagoga e equipe escolar que seria oferecido à professora
um curso de aperfeiçoamento e seria realizado na escola uma campanha contra o
Bullying, com palestras e debates para que todos fossem conscientizados a respeito
deste assunto.

REFERÊNCIAS

TRISTÃO, Daniele Pedrosa Fioravante. Psicologia da Educação II. São Paulo:


Pearson Edication do Brasil 2010.

COSTA, Velze Vidotte. O Trabalho do Pedagogo nos espaços educativos. São


Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

STRECKER, Heidi. Comunicação e Linguagem: Administração. São Paulo:


Pearson Prentice Hall. 2010.

SILVA, Samira Fayez Kfouri da. Pedagogia. Samira Fayez Kfouri da Silva, Sandra
Regina dos Reis Rampazzo, Zuleika Aparecida Claro Piassa. São Paulo: Pearson
EDucatin do Brasil, 2010.

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