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2. EIXOS E EIXOS-ÁRVORES
2.1. Notação
a = coeficiente de tensão
b = coeficiente de tipo de carga
bo = coeficiente dimensional
c = coeficiente de modo de aplicação da carga
C = coeficiente de carga
CS = coeficiente de segurança
d = coeficiente do material
de = diâmetro do eixo
di = diâmetro do vazado do eixo
dmin = diâmetro mínimo aceitável para o eixo
Mc = momento fletor combinado
Mfh = momento fletor horizontal
Mfv = momento fletor vertical
Mi = momento ideal
Mt = momento de torção
N = número de ciclos
Qreal = carga real
Qteórica = carga teórica
SN = coeficiente de segurança à fadiga
Wf = módulo de resistência à flexão
α = coeficiente de solicitação
β = coeficiente de forma
σ = tensão normal
σa = parcela da tensão aplicada que se alterna com o tempo
σadm = tensão admissível
σe = tensão de escoamento
σfur = tensão à fadiga para flexão oscilante
σfw = tensão à fadiga ara flexão alternada
σfw10 = tensão limite à fadiga para flexão alternada e eixos de 10mm de diâmetro
σK = tensão de flambagem
σm = tensão média
σN = tensão à fadiga
σperigosa = tensão perigosa, limite de projeto
σr = tensão de ruptura
τtur = tensão à fadiga para torção oscilante
τtw = tensão à fadiga para torção alternada
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2.2. Introdução
2.3. Materiais
2.4. Fabricação
Sempre que um eixo apresentar escalonamentos de grandes dimensões (grande diferença entre o
diâmetro maior e o diâmetro menor), tende-se a utilizar eixos forjados. Além disso, um eixo
forjado apresenta resistência mecânica superior em relação a um eixo usinado.
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2.5. Características
(a) Eixos de aço de alta resistência apresentam mesma rigidez que os de aço comum;
(b) Eixos vazados com um furo de diâmetro igual à metade do seu diâmetro externo pesa
75% e apresenta momento de inércia igual a 94% de um eixo inteiriço de mesmo
diâmetro,
(c) Eixos que trabalham a altas rotações devem ser balanceados.
2.6. Dimensionamento
com
π ⋅ de3
Wf =
32
Mi
d min = 2,17 ⋅ 3 para eixo de seção circular e inteiriço.
σ adm
com
α= 0,8 para flexão alternada e torção constante
1,0 para flexão alternada e torção oscilante
1,7 para flexão alternada e torção alternada
e
2 2
M c = M fh + M fv
A tensão perigosa pode ser tanto a tensão de ruptura do material (para caso de material frágil),
com a tensão de escoamento do material (para material dúctil). Tensões de ruptura e de
escoamento de alguns materiais são encontradas na tabela.
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onde
σ perigosa
a=
σe
b = ϕ (tipo de carga) carga constante: b=1,0
carga oscilante: b=1,5 ≈ 2,0
carga alternada: b=2,0 ≈ 3,0
c = ϕ (modo de aplicação) carga de aplicação gradual: c=1,0
carga de aplicação súbita: c=2,0
carga de aplicação com choque: c=2 ≈ 5
d = ϕ (tipo do material) material dúctil: d=1,5 ≈ 2,0
material frágil: d=2,0 ≈ 3,0
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Uma tabela prática para o coeficiente de segurança estático fornece:
Carga CS Observação
Constante Gradual 1,5 a 2 Estes valores devem
ser multiplicados
Súbita 3a4
por 2 a 3 se for
Variável Pulsante 3a5 considerado perigo
Alternada 4a8 de vida humana
Choque 7 a 10
2.6.4. Fadiga
Fenômeno que todo material sofre quando submetido a uma solicitação variável. Inicia-se na
superfície da peça, como uma micro-trinca. Provoca diminuição da área resistente da peça, até
uma ruptura repentina. A quebra por fadiga é explicada pela diminuição da capacidade do
material, à medida que o número de ciclos de trabalho ocorre. Esta relação é ilustrada na Curva
de Vida do Material ou Curva de Whöler.
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Vários fatores influem na capacidade de uma peça resistir à fadiga, podendo-se relacionar:
–forma geométrica;
–imprecisões metalúrgicas (não homogeneidade);
–corrosão;
–acabamento superficial;
–tensões residuais;
–temperatura;
–sobrecarga; etc...
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2.6.5. Determinação da Tensão Admissível para o caso de fadiga
Para o caso de fadiga, a tensão admissível é calculada pela equação:
σN
σ adm =
C ⋅ SN
onde
Qreal
C= = 1,0 ≈ 1,5
Qteórica
e
SN= 1,1 a 1,8 Quando σe for fator decisivo no dimensionamento
1,8 a 2,5 Quando σr for fator decisivo no dimensionamento
3a6 Quando σK for fator decisivo no dimensionamento