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Departamento de Engenharia Química

Mestrado Integrado em Engenharia Química

Trabalho laboratorial 11
Operação de uma coluna de destilação descontínua

Laboratórios de Engenharia Química II


Profª Cristina Gaudêncio

Grupo 2.2.:
Catarina Neves - 2015245289
Mariana Nunes - 2017263210

Coimbra, 27 de Abril de 2020


Resumo
Neste trabalho laboratorial, tem-se como objetivo a determinação do número
de andares teóricos que correspondem ao enchimento da coluna e ainda a
determinação da altura equivalente dos mesmos, HETP. Recorreu-se, então, a uma
coluna de retificação com enchimento de anéis de Raschig em vidro, num sistema de
uma mistura binária de acetona/água.

Com recurso ao método gráfico de McCabe-Thiele, verificaram-se 5 andares de


equilíbrio e uma altura de prato teórico de 0,4 metros.

2
Introdução teórica
A destilação é uma operação unitária que se baseia num processo de separação
de componentes de uma mistura homogénea, cujas volatilidades são diferentes, isto é,
os componentes apresentam pontos de ebulição distintos.

A destilação descontinua em andares dá-se para composições de destilado mais


puras, que não são possíveis de alcançar por destilação simples. Esta composição
elevada de destilado deve-se a que parte da corrente de destilado retorna à coluna para
retificação. O processo é descontínuo, uma vez que, a mistura será totalmente inserida
no balão de alimentação, não existindo um caudal de alimentação, fazendo com que a
composição da mistura se altere ao longo do tempo. [2]
Esta atividade laboratorial teve lugar numa coluna de retificação com
enchimento de anéis de Raschig – permite maior contacto entre o líquido e o vapor.
Esta, tem como alvo misturas de volumes relativamente pequenos, onde são obtidas
duas fases – vapor e líquido, V e L.
Para o caso de estudo, sabendo que o componente mais volátil é a acetona e,
por sua vez, o menos volátil a água, ir-se-á obter uma corrente de vapor rica em acetona
– destilado, e uma corrente de líquido rica em água – resíduo. No balão de alimentação,
a mistura será aquecida através de um fluído térmico, o que levará à ebulição do menos
volátil, a água. O vapor de acetona subirá até ao topo da coluna, onde se encontra um
condensador que irá recolhê-lo e reenviá-lo para o topo desta, através de uma corrente
de refluxo, para uma purificação ainda maior do destilado. A razão desta corrente é
dada por:
L
R= (1)
D

Para se proceder ao cálculo das composições do destilado e do resíduo, foi


utilizada uma técnica analítica de medição indireta, onde foi medido o índice de refração
das amostras recolhidas. Ao longo da destilação são, então, recolhidas amostras, tanto
de destilado como de resíduo, para que se possa medir o índice de refração e, a partir
dos mesmos, chegar aos valores das suas composições, tendo em conta a conversão:

3
𝑤
𝑀𝑎𝑐𝑒𝑡𝑜𝑛𝑎
𝑥= 𝑤 (1−𝑤) (2)
+
𝑀𝑎𝑐𝑒𝑡𝑜𝑛𝑎 𝑀á𝑔𝑢𝑎

A partir dos anteriores, aplica-se o Método de McCabe-Thiele, que se baseia no


estabelecimento de balanços, utilizando uma curva de equilíbrio, para descrever o
equilíbrio líquido-vapor em cada andar teórico. [1] Para uma coluna de retificação, é
preciso uma linha operatória e, para isso, recorre-se a balanços à zona de retificação.
Assim, tem-se que:

Balanço mássico global ao condensador para um andar n:


Vn+1 = Ln + D (3)

Balanço mássico parcial ao componente mais volátil (acetona):


yn+1 ∙ Vn+1 = xn ∙ Ln + xD ∙ D (4)

Combinando as duas equações anteriores, obtém-se a equação que determina a


composição de vapor em qualquer prato :
L D
yn+1 = ∙ xn + V ∙ xD (5)
V

Utilizando a equação (1), e considerando que o condensador da coluna é total, o


que significa que todo o vapor é transformado em líquido, tem-se que:
R D x
yn+1 = ∙ xn + R+1 (6)
R+1

Conhecida a equação da reta retificação, esta é traçada no respetivo diagrama e


delineiam-se também os andares teóricos da coluna. Através destes, pode-se,
finalmente, calcular a altura equivalente a um prato teórico, pela equação (7):

altura da coluna
HETP = (7)
nº de andares teóricos

4
Parte experimental

Coluna de Retificação com enchimento de anéis de


Raschig – Figura 1.

1 – balão de alimentação;

2 – aquecimento por intermédio de fluido térmico;

3 – controlador PID;

4 – sensor de temperatura;
5 – válvula de refluxo;

6 – balão de destilado.

Figura 1
Procedimento
Para dar início ao processo de destilação, o volume do balão de alimentação foi
prefeito com cerca de 8L de uma mistura de acetona e água. Verificou-se se as válvulas
(do balão de alimentação que comunicam com o exterior e a do balão de destilado)
estavam fechadas.

Posteriormente, o agitador do balão de alimentação foi ligado e regulou-se a


velocidade de rotação do mesmo. Recolheu-se, ainda, uma amostra da alimentação
inicial. A temperatura do fluído térmico que banha o balão de alimentação foi regulada
para um máximo de 160C (set-point). O interruptor geral da coluna foi ligado e o tempo
começou a ser registado, com o auxílio de um cronómetro, bem como o tempo de
abertura e fecho da válvula de retorno.

5
Quando a alimentação entrou em ebulição, foi registada a temperatura e o
instante correspondente. A partir deste momento, começou-se a contar o tempo de
destilação.
Foram recolhidas amostras de destilado e resíduo, em intervalos de tempo
regulares, para sua posterior análise no refratómetro, em que se registaram as
temperaturas e o caudal de destilado.
Finalmente, quando se atingiu a temperatura de ebulição da água, o interruptor
geral de aquecimento foi desligado, mas a agitação no balão de alimentação foi mantida
enquanto o seu conteúdo se encontrasse em ebulição. Quando se deixou de observar
ebulição, a água de arrefecimento do condensador e o interruptor elétrico geral foram
desligados.

Apresentação e Discussão de Resultados


Decorrendo o processo de destilação, registaram-se: os valores da temperatura
no balão, que inicialmente corresponde à alimentação, passando depois a resíduo; a
temperatura no topo, onde chega o vapor; e a temperatura de aquecimento do óleo.

Tabela 1 – Temperaturas registadas ao longo do tempo, nos diferentes pontos.

Tempo (min) Tbalão (°C) Ttopo (°C) Tóleo (°C)

0 31,0 19,5 28,0


5 34,0 19,4 76,2
10 42,0 19,4 99,5
12 46,0 19,5 105,3
14 51,0 19,5 111,4
16 56,0 19,5 118,9
18 60,0 19,5 122,8
20 65,0 19,5 127,7
22 69,0 19,5 132,5
24 72,0 19,6 136,6
26 74,0 19,6 139,3
28 75,0 19,6 142,2
30 76,0 55,4 142,3
32 77,0 57,1 134,2
34 79,0 56,8 140,8
36 80,0 56,6 145,0
38 82,0 56,5 148,7
40 83,0 56,4 150,4

6
42 85,0 56,4 151,6
44 87,0 56,4 152,7
46 90,0 56,4 153,7
48 92,0 56,3 155,0
50 94,0 56,3 156,0
52 96,0 56,3 157,3
54 98,0 56,3 159,5
56 99,0 56,3 160,3
58 100,0 56,3 161,5
60 101,0 56,7 162,6
62 101,0 99,3 162,7

As temperaturas iniciais não são todas idênticas à temperatura ambiente no


laboratório pois, o óleo já teria sido ligado, e, no balão, a água destilada ainda se
encontrava quente da destilação.
Através da tabela 1, verificou-se a evolução da temperatura no gráfico da Figura
2.

180,0
160,0
140,0
120,0
Temperatura (°C)

100,0
Balão
80,0
Topo
60,0
Óleo
40,0
20,0
0,0
0 10 20 30 40 50 60 70
Tempo (min)

Figura 2 – evolução da temperatura com o tempo

A temperatura no topo durante 30 minutos mantém-se na ambiente, 19,5C,


aproximadamente. A partir deste instante, existe uma subida abrupta para 55,4C,
correspondendo à chegada de vapor ao topo, mantendo-se aproximadamente
constante, este valor diz respeito à temperatura de ebulição da acetona. É a partir deste
momento que se começam a recolher amostras no destilado e no resíduo, para
respetiva medição do índice de refração.

7
Para um tempo de 54 min e uma temperatura no balão de 98C, a mistura fica
muito pobre em acetona e passamos a ter apenas água, o que se reflete, no último
instante, 62 minutos, a temperatura atinge os 99,3C no topo. Provavelmente, com mais
tempo ir-se-ia de encontro à temperatura de ebulição da água, 100C.
Nota: As pequenas oscilações, na ordem das décimas, devem-se ao tempo de resposta da sonda.

Como mencionado anteriormente, a partir dos 30 min, começaram-se a retirar


amostras de destilado e resíduo. Assim, foram retiradas 18 amostras, às quais se mediu
o índice de refração pelo refratómetro de Bellingham Abbe, tabela e averiguaram-se
posteriormente as composições, por medição indireta.

Para o sistema acetona/água, a uma temperatura ambiente de 25C e pressão


atmosférica, determinaram-se os valores da fração mássica através da curva de
calibração representada no anexo 1, de acordo com a equação de calibração (8).

𝐼𝑅 = −0,1613𝑤 5 + 0,3593𝑤 4 − 0,3593𝑤 3 + 0,0898𝑤 2 + 0,0603𝑤 + 1,3331 (8)

Através da curva de calibração, podem-se obter 2 valores de composição


possíveis. Experimentalmente, à amostra de destilado, adiciona-se um pequeno volume
de água, diluindo-a, e mede-se o índice de refração novamente. Pela curva, percebe-se
o que aconteceria diminuindo determinada composição (diluindo) e verifica-se para
qual o índice de refração aumenta, uma vez que este é função da temperatura.

Tabela 2 – Índice de refração e frações mássicas associadas

Tempo Índice de Refração Fração Mássica


(min) Destilado Resíduo Destilado Resíduo
28 1,3600 1,3421 0,4865 0,1348
30 1,3576 1,3405 0,4146 0,1115
32 1,3580 1,3361 0,4254 0,0470
34 1,3578 1,3377 0,4199 0,0708
36 1,3569 1,3369 0,3968 0,0590
38 1,3572 1,3367 0,4043 0,0560
40 1,3576 1,3358 0,4146 0,0425
42 1,3570 1,3348 0,3992 0,0272
44 1,3573 1,3346 0,4068 0,0241
46 1,3575 1,3344 0,4120 0,0209

8
48 1,3569 1,3340 0,3968 0,0146
50 1,3568 1,3335 0,3943 0,0066
52 1,3572 1,3334 0,4043 0,0049
54 1,3571 1,3334 0,4018 0,0049
56 1,3574 1,3334 0,4094 0,0049
58 1,3571 1,3338 0,4018 0,0114
60 1,3572 1,3332 0,4043 0,0017

Para a conversão das frações mássicas em frações molares, tabela 3 (primeiras 2


colunas), utilizou-se a equação (2), onde a massa molar de acetona corresponde a um
valor de 58,08 g/mol e a de água de 18,08 g/mol.
A partir do diagrama do Anexo 2, com os valores das temperaturas em cada
tempo, pode-se obter os valores teóricos para as frações molares da acetona na mistura,
tabelados de seguida.

Tabela 3 – valores experimentais e teóricos das frações molares

Frações molares Fração molares


Amostra Experimentais Teóricas
Destilado Resíduo Destilado Resíduo
1 0,8301 0,0461 0,0000 0,0500
2 0,9565 0,0375 0,0000 0,0460
3 0,9368 0,0151 0,9200 0,0410
4 0,9469 0,0231 0,9290 0,0400
5 0,9904 0,0191 0,9320 0,0390
6 0,9762 0,0181 0,9400 0,0350
7 0,9565 0,0136 0,9410 0,0300
8 0,9856 0,0086 0,9410 0,0260
9 0,9713 0,0076 0,9410 0,0220
10 0,9614 0,0066 0,9410 0,0190
11 0,9904 0,0046 0,9430 0,0150
12 0,9952 0,0021 0,9430 0,0100
13 0,9762 0,0015 0,9430 0,0090
14 0,9809 0,0015 0,9430 0,0015
15 0,9663 0,0015 0,9430 0,0010
16 0,9809 0,0036 0,9430 0,0000
17 0,9762 0,0005 0,9310 0,0000

9
Representou-se, então, o comportamento da fração molar de acetona ao longo
do tempo, no destilado, Figura 3.

1,20

1,00

0,80
xdestilado

0,60
Experimental
0,40 Teórico

0,20

0,00
0 10 20 30 40 50 60 70
Tempo (min)
Figura 3 – Fração molar de acetona no destilado em função do tempo.

Como previsto, os valores da fração molar são elevados uma vez que, para o
destilado, no topo da coluna, a temperatura é aproximadamente constante e igual à de
ebulição da acetona.
No último ensaio, para o qual se apresenta uma descontinuidade no gráfico, a
composição é muito próxima de zero, pois há um grande aumento de temperatura, logo
só quase se verifica água.

Da mesma forma, para o resíduo, elaborou-se o gráfico da figura 4.

0,06

0,05

0,04
xresíduo

0,03
Experimental
0,02 Teórico

0,01

0,00
0 10 20 30 40 50 60 70
Tempo (min)

Figura 4 – fração molar de acetona no resíduo em função do tempo

10
Ao longo do processo a acetona evapora, então, a sua fração no resíduo
decresce, em prol do seu aumento no topo da coluna.

Para analisar os desvios dos valores experimentais em relação aos teóricos


calculou-se o erro relativo conforme a tabela 4, e pela seguinte fórmula (9).
|𝑥𝑒𝑥𝑝𝑒𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎𝑙 −𝑥𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 |
𝐸 (%) = × 100 (9)
𝑥𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜

Tabela 4 – Erro relativo no destilado e no resíduo

Amostra Edestilado (%) Eresíduo (%)


1 - 7,78
2 - 18,53
3 1,83 63,24
4 1,93 42,26
5 6,27 51,07
6 3,85 48,36
7 1,65 54,72
8 4,74 66,92
9 3,21 65,44
10 2,17 65,37
11 5,03 69,49
12 5,53 79,43
13 3,52 83,05
14 4,02 1,70
15 2,47 52,54
16 4,02 -
17 4,86 -
18 >100 -

Para o destilado observa-se pela figura 3 e pelos resultados acima que as frações
molares não têm grande discrepância. Por outro lado, existe uma maior divergência nos
valores referentes ao resíduo. Podendo-se dever a resíduos de experiências anteriores
na coluna.
A acetona, sendo bastante volátil pode evaporar aquando da preparação da
atividade.
Podem existir também erros operatórios relacionados com a medição no
refratómetro.

11
De seguida, sabendo que o caudal é definido pelo quociente entre o volume e a
unidade de tempo, como demonstrado na equação (10), através dos volumes medidos
das 18 amostras de destilado retiradas, obtiveram-se os caudais volumétricos para o
tempo de abertura da válvula, ilustrados na tabela 5.

𝑉
𝑄= (10)
𝑡

Tabela 5 – caudal de destilado para cada amostra

Amostra Tempo total Intervalo de Tempo Volume Caudal (mL/s)


(min) (s) (mL)
1 28 17,80 50 2,809
2 30 17,80 54 3,034
3 32 17,80 56 3,146
4 34 17,80 52 2,921
5 36 17,80 50 2,809
6 38 17,80 50 2,809
7 40 17,80 49 2,753
8 42 17,80 42 2,360
9 44 17,80 39 2,191
10 46 17,80 39 2,191
11 48 17,80 37 2,079
12 50 17,80 37 2,079
13 52 17,80 36 2,022
14 54 17,80 34 1,910
15 56 17,80 33 1,854
16 58 17,80 30 1,685
17 60 17,80 30 1,685
18 62 17,80 25 1,404

12
Constata-se que o caudal diminui ao longo do tempo, que vai de acordo ao facto
da acetona também diminuir no topo da coluna.

3,500

3,000
Caudal de destilado (mL /s)

2,500

2,000

1,500

1,000
25 30 35 40 45 50 55 60 65
Tempo total (min)

Figura 5 – Evolução do caudal de destilado em função do tempo

Primeiramente, o caudal aumenta um pouco e a partir de determinada fase


decresce, correspondendo à acetona presente e, de seguida à falta dela, ou seja, à sua
evaporação.

Reunidas todas as variáveis, prossegue-se aos cálculos finais de acordo com o


propósito do trabalho.

Como deduzido anteriormente, utiliza-se a equação (1) para o cálculo do refluxo:


t abertura válvula 30,80
𝑅= = = 1,73
t fecho válvula 17,80

13
Para se apurar o número de andares teóricos da coluna de enchimento, figura 6,
é necessário traçar a reta operatória de retificação no diagrama de equilíbrio do sistema
binário, segundo o método de McCabe-Thiele. Para tal, considerou-se um valor médio
de destilado, 𝑥𝑑𝑒𝑠𝑡 = 0,92, tal que, pela expressão (6):

yn+1 = 0,6337 ∙ xn + 0,3369

Figura 6 – Determinação de 5 andares teóricos (diagrama de equilíbrio acetona/água)

Por fim, pela equação (7), sabendo que a coluna tem 2 metros de altura (ℎ =
2 𝑚), chegou-se ao objetivo deste trabalho:
2
𝐻𝐸𝑇𝑃 = = 0,4 𝑚
5

14
Conclusões
Compreendeu-se que a temperatura em que entra em ebulição depende da sua
concentração, e constatando-se que a temperatura no topo não chega a atingir os
100°C.

De acordo com o previsto, o processo foi bastante eficaz, produzindo-se um


destilado bastante puro, com 92% (molar) de acetona.

Os desvios dos valores experimentais e teóricos, foram, para o destilado,


bastante aceitáveis, e, para o resíduo, um tanto elevados, por razões que nos
transcendem. O comportamento que apresentam foi, no entanto, o esperado pela
análise teórica.

Chegou-se a um total de 5 andares de equilíbrio com 0,4 metros cada, para um


valor de destilado médio e uma alimentação de 0,14, Figura 6.

15
Bibliografia
[1] http://labvirtual.eq.uc.pt/ (consultado no dia 23 de abril de 2020).

[2]
E. G. Azevedo, A M Alves, Engenharia de Processos de Separação, 2ª Edição, Imp. IST, 2013.

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ANEXOS
Anexo 1: curva de calibração

Anexo 2: Diagrama de pontos de ebulição do sistema acetona/água à pressão de


760mmHg

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