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Odontopediatria :

 Freio labial:

 Freio labial normal x Freio labial com inserção baixa:

 Freio lingual:
 Língua:

Macroglossia

 Forma dos arcos:


 Classificação de Baume:

 Espaços primatas:
 Relação molar decíduo:

Plano terminal reto / Degrau distal / Degrau mesial

 Relação molar permanente:


 Sobremordida:
 Exames dentários:
- Fluorose:

- Hipomineralização molar-incisivo:

- Amelogênese imperfeita:
- Dentinogênese imperfeita:

 Técnicas anestésicas:
Inicialmente, realizar uma boa anamnese perguntando para os pais:

 se a criança é alérgica a algum medicamento;


 se já tomou anestesia de dentista;
 se houve algum tipo de reação alérgica

Mas tendo como foco a aplicação da anestesia, deve-se sempre realizar a


técnica de forma correta e:

 nunca utilizar agulhas longas;


 sempre utilizar agulhas curtas ou extra curtas;
 é um fator extremamente importante também, não deixar o paciente
ver a agulha;
 explicar o efeito da anestesia.

Anestésicos
Os anestésicos utilizados em odontopediatria são divididos em dois grupos: as amidas
e o éster. Dentro da classificação do Éster, se encontra a benzocaína que é utilizada
como anestésico tópico. Já o outro grupo são as Amidas, que nelas se encontram a
Lidocaína, Mepivacaína, Articaína, Prilocaína. A concentração e a dose máxima de
cada anestésico é de:

 Lidocaína a 2% sem vaso, dose máxima por kg de peso 4,4 mg;


 Lidocaína a 2% com epinefrina 1:100.000, dose máxima por kg de
peso 4,4 mg.
 Mepivacaína a 3% sem vaso, dose máxima por kg de peso 4,4 mg.
 Mepivacaína 3% com epinefrina 1:100.000, dose máxima por kg de
peso 4,4 mg.
 Prilocaína a 3% sem vaso, dose máxima por kg de peso 6 mg.
 Prilocaína a 3% com felipressina, dose máxima por kg de peso 6
mg.
 Articaína a 4% com epinefrina 1:100.000, dose máxima por kg de
peso 7 mg.

As técnicas mais utilizadas em odontopediatria são

 Técnica infiltrativa: Com uma agulha curta, penetrar na prega da


mucosa vestibular no sentido do longo eixo do dente depositando o
anestésico o mais próximo possível do ápice do dente a ser
anestesiado.
 Técnica interpapilar, papilar ou transpapilar: Com uma agulha
curta, penetrar na papila injetando apenas algumas gotas do líquido
anestésico.
 Técnica bloqueio regional: Quando se deseja trabalhar em mais de
um dente, realiza-se um bloqueio regional infiltrando-se a solução
anestésica, como exemplo podemos pegar a realização do bloqueio
do nervo mentoniano.
 Técnica intraligamentar: A técnica é preconizada pela aplicação da
solução anestésica entre o ligamento periodontal, a agulha entra no
sulco gengival paralelamente ao longo eixo do dente, atingindo as
fibras periodontais, indicado para a complementação anestésica em
dentes da mandíbula.

Acidentes e complicações devido ao uso de anestésicos

Úlcera traumática
As úlceras podem acontecer de várias formas, uma delas é quando acontece
que o cirurgião dentista passa uma broca esférica diamantada na língua ou na
bochecha do paciente acidentalmente, isso pode ocasionar uma lesão
ulcerativa, em crianças deve-se tomar muito cuidado, pois a grande maioria
não fica parada durante o procedimento, logo pode ocorrer um acidente
durante o atendimento, orientar os pais para fazer o acompanhamento da lesão
e realizar bochechos com água morna e sal e se necessário fazer uso de
medicamentos;

Hematoma
Os hematomas podem aparecer no momento ou após o momento cirúrgico ou
de atendimento, os pais devem ser orientados a realizar compressa de água
morna na região afetada, sendo que o paciente pode ter problemas
hematológicos que podem ser exacerbada essa resposta a lesão tecidual;

Dor
A dor pode ser por acometimento de aplicação de anestésico no músculo ou a
inserção do agente anestésico muito rápido;

Trismo
Acontece quando ocorre o traumatismo do músculo durante a inserção da
agulha no momento da realização da técnica anestésica;
Paralisia facial: Acontece devido a aplicação da técnica anestésica por injeção
muito profunda na região no espaço pterigomandibular, a paralisia pode
perdurar de horas ou até 2 dias;

Parestesia: Caso ocorra o emprego da técnica anestésica incorreta pode


ocorrer parestesia, ou pode ser por outros motivos sendo ele por acometimento
de infecção;

Fratura da agulha: Existem algumas técnicas que o cirurgião dentista pode


utilizar, como um aliado para que não aconteça esse tipo de complicação,
pode-se utilizar abridores de boca e sempre utilizar um ponto de apoio para a
realização da técnica anestésica;

Lipotimia: A lipotimia é um desencadeamento do sistema nervoso que ocorre


uma leve perda de consciência, porem não acontece o desmaio;

Xerostomia: A xerostomia pode ocorrer quando o cirurgião dentista aplica o


agente anestésico próximo do nervo corda do tímpano causando sua
dessensibilizarão;

Náuseas e vômito: As náuseas e vômito podem preceder um


desencadeamento de nervosismo pelo paciente, acometido pelo medo;

Reações tóxicas: Pode ocorrer devido a alta dose aplicada no paciente, pode


ser pelo rápido metabolismo do anestésico feito pelo corpo, o cirurgião dentista
pode ter realizado a aplicação do agente anestésico intravascular;

Reações alérgicas: Podem ocorrer devido a uma hipersensibilidade devido ao


agente químico aplicado (anestesia).

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