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CAPA

MANUAL DE AGÊNCIAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

CRITÉRIOS DE PROJETO
emissão Julho/2006
Manual de Agências 2006 – Instalações Elétricas
Critérios de Projeto
Índice
Rev. 0 - Julho/2006

ÍNDICE

CRITÉRIOS DE PROJETO

1. Critério de Projeto - Generalidades

2. Critério de Projeto - Sistema de Força e Aterramento

3. Critério de Projeto - Sistema de Iluminação

4. Critério de Projeto - Sistemas de Tomadas Normais e Estabilizadas

5. Critério de Projeto - Sistemas de Voz e Dados

6. Critério de Projeto - Sistemas de Segurança

7. Critério de Projeto - Sala SITE

8. Critério de Projeto - Dimensionamento de Estabilizador

9. Critério de Projeto - Tabelas Técnicas

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Manual de Agências 2006 – Instalações Elétricas
Critérios de Projeto
Generalidades
Rev. 0 - Julho/2006

CRITÉRIOS DE PROJETO

GENERALIDADES

1. APLICAÇÃO E NORMAS

Os critérios de projeto: Sistema de Força e Aterramento; Sistema de Iluminação;


Sistema de Tomadas Normais e Estabilizadas; Sistemas de Voz e Dados; Sistemas de
Segurança; Sala SITE; Dimensionamento de Estabilizador e o de Tabelas Técnicas,
definem os procedimentos para elaboração de projetos dos diversos sistemas de para
as agências do Banco ABN AMRO Real e deverão ser empregados pelos projetistas
em todas as obras de novas instalações ou reformas.
Deverá aplicar-se a cada caso específico, todas as soluções necessárias para garantir
a perfeita segurança das instalações e dos usuários.
Os diversos sistemas deverão obedecer aos conceitos aqui estabelecidos, às normas
de concessionárias de serviços públicos (de fornecimento de energia e de serviços de
telecomunicações) e às normas técnicas complementares de instalações elétricas e de
telecomunicações.
Segue abaixo as normas da ABNT principais a serem obedecidas:
- NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão;
- NBR 13057 - Eletroduto rígido de aço-carbono, com costura, zincado
eletroliticamente, com rosca ABNT 8133 - Especificação;
- NBR 6150 - Eletroduto de PVC rígido - Especificação;
- NBR 6147 - Plugues e tomadas para uso domestico e análogo - Especificação;
- NBR 6812 - Fios e cabos elétricos - Queima vertical (fogueira) - Método de ensaio;
- NBR 7288 - Cabos de potência com isolação extrudada de cloreto de polivinila
(PVC) ou polietileno (PE) para tensão até 750V - Especificação
- NBR 8661 - Cabos de potência com isolação extrudada de cloreto de polivinila (PVC)
ou polietileno (PE) para tensões de 1KV a 6KV – Especificação;
- NBR 13570 - Instalações elétricas em locais de afluência de público - Requisitos
específicos;
- NBR 5413 - Iluminância de interiores;
- NBR 10898 - Sistemas de iluminação de emergência.
Deverá ser aplicado ao projeto, todos os requisitos de segurança prescritos pela norma
NBR 5410, no que diz respeito a proteção contra contatos diretos, indiretos e proteção
em geral contra influencias de meios externos.
Deverá aplicar-se a cada caso específico, todas as soluções necessárias para garantir
a perfeita segurança das instalações e dos usuários.
Ainda deverão ser obedecidas a NR 10 Normativas do Ministério do Trabalho e as
seguintes normas ANSI, relativas as instalações de telecomunicações:
- ANSI EIA/TIA 568 Commercial Building Standards for Telecomunications - Cabling
Standard;
- ANSI EIA/TIA 569 Commercial Building Standards for Telecomunications - Pathway
and Spaces.

2. CAPACIDADE DE RESERVA

A instalação como um todo, no que diz respeito aos quadros parciais, circuitos
alimentadores, quadro geral e entrada de energia deverão ser dimensionados com uma
capacidade de reserva de 20% do total instalado.
Esta capacidade deve ser contemplada no dimensionamento dos dispositivos de
proteção nos quadros e a compatível capacidade de condução nos circuitos
alimentadores dos mesmos.

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Critério de Projeto
Sistema de Força e Aterramento
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CRITÉRIO DE PROJETO

SISTEMA DE FORÇA E ATERRAMENTO

1. Entrada de Energia

A entrada de energia da agência deverá sempre ser projetada e construída de acordo


com os padrões da concessionária local.
Entretanto, a capacidade reserva de 20% só deve ser considerada, desde que não
mude a classe da entrada, principalmente nos casos limite de fornecimento da baixa
tensão.
Nos casos onde a demanda requerer uma entrada em média tensão, estará a cargo do
projetista, além o projeto da subestação, a determinação da demanda a ser contratada
pelo Banco junto à concessionária.

Em qualquer um dos casos será responsabilidade do projetista a determinação da


demanda máxima estimada e a aprovação da entrada de energia junto à
concessionária. Em todos os casos o projetista deverá responsabilizar-se por todo
o trâmite do processo de aprovação.

2. Proteção

A proteção dos circuitos alimentadores em geral, inclusive a proteção junto da entrada


de energia, deverá sempre ser feita por meio de disjuntores de caixa moldada com
elementos térmico e magnético fixos.
Para tanto, o projetista deverá coordenar a capacidade dos disjuntores entre si e os
cabos dos alimentadores, de acordo com as prescrições da norma NBR 5410, de forma
a fornecer perfeita seletividade de atuação dos mesmos.

3. Maneira de Instalar

Todos os circuitos deverão ser projetados para instalação em eletrodutos da NBR


5410. Será admitida instalação em eletrocalha em casos onde não seja possível
instalar os circuitos em eletrodutos.

4. Tubulações

Os circuitos alimentadores de quadros e pontos de força em geral deverão ser


instalados em eletrodutos de PVC rígidos, rosqueáveis e, instalações embutidas e piso,
paredes ou acima de forro com caixas de passagem de chapa de aço com tampa
aparafusada.
Nos casos de instalação aparente externa (sujeita a intempéries), deverão ser
utilizados eletrodutos de aço galvanizado a fogo.
O projetista deverá dedicar especial atenção ao dimensionamento dos eletrodutos, de
acordo com o seguinte critério:
• Para circuitos com cabos até 6mm2 é permitido o agrupamento de mais de uma
unidade em um mesmo eletroduto;
• Para circuitos com cabos acima de 10mm2 inclusive, deverão ser previstos
eletrodutos independentes para cada unidade;
• Não deverão ser utilizados circuitos com cabos fase acima de #185 mm2; nos casos
onde a corrente ou queda de tensão requerer cabos maiores, utilizar circuitos com
cabos em paralelo.

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Critério de Projeto
Sistema de Força e Aterramento
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O projeto do trajeto dos circuitos deve utilizar apenas curvas pré-fabricadas e utilizar
caixas de passagem a cada duas curvas de 90o, ou seu equivalente a 180o.
O dimensionamento de corrente e de queda de tensão deverá ser feito estritamente de
acordo com as prescrições da NBR-5410.

5. Cabos

Todos os cabos serão de cobre, tipo flexível, com isolação em PVC anti chama, auto
extinguível. classe 750V 70 oC. Nos circuitos alimentadores de quadros os cabos fase
sempre serão da cor preta, com as respectivas fases identificadas com fitas isolantes
coloridas. O cabo neutro será obrigatoriamente azul claro e o cabo terra verde, não
sendo admitidos nestes casos a identificação com fitas isolantes coloridas.

6. Aterramento

O sistema de aterramento da agência será sempre o TNC, conforme definido pela


norma NBR 5410, utilizando-se cabos independentes para as funções de terra e
neutro.
Sempre deverá ser previsto e claramente indicado no projeto o Barramento de
Equipotencialização Principal (BEP), o qual estará instalado em uma caixa específica
próxima à entrada de energia ou ao lado do quadro geral de força e luz, QG.
O projetista deverá indicar claramente a posição do BEP no projeto e relacionar o
detalhe padrão para sua montagem.
O BEP deverá ser ligado a apenas um ponto da malha de terra, conforme indicado em
detalhe padrão.

7. Malha de Terra

A malha de terra da agência, sempre que possível deverá constituir-se por um anel de
cabo de cobre nu # 50mm2 enterrado em torno do prédio, afastado a 1,0m e enterrado
a 50 cm de profundidade com hastes de terra do tipo copperweld, 3,0m x 5/8" , nos
vértices da agência, na conexão do terra elétrico do BEP e nas descidas de para raios.
Deverão ser previstas caixas de inspeção em todas as conexões das hastes com a
malha de terra.
Em caso de impossibilidade de construção do anel em torno do prédio, o projetista
deverá prever uma malha com no mínimo 5 hastes ou mais se necessário, dispostas
em linha, espaçadas a cada 3,0m no mínimo, com o BEP sendo ligado na haste
central. O projetista deverá chamar a atenção no projeto para que a resistência da
malha de terra seja menor que 10 Ohms em qualquer época do ano.
Em todos os casos o BEP deverá ser interligado à ferragem estrutural do prédio

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Critério de Projeto
Sistema de Iluminação
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CRITÉRIO DE PROJETO

SISTEMA DE ILUMINAÇÃO

1. INTRODUÇÃO

É obrigação do Projetista de Instalações Elétricas verificar o nível de Iluminamento dos


ambientes, preferencialmente através de “software” técnico específico (programa de
cálculo computacional).

2. CONCEITOS GERAIS

2.1. Introdução

Deverão ser aplicados ao projeto, todos os requisitos mínimos de níveis de


iluminamento (iluminâncias) para os planos de trabalho. As iluminâncias deverão ser
consideradas a uma altura de 75cm do piso, para efeito de verificação das prescrições
de norma e o estabelecido na tabela 7 que consta do documento “Critério de Projeto –
Tabelas Técnicas”.

2.2. Iluminâncias

O projeto deverá garantir as iluminâncias após depreciação natural do sistema. As


iluminâncias não poderão estar acima de 20% dos níveis estabelecidos.

2.3. Fator de depreciação

O projeto deverá considerar um fator de depreciação total do sistema, de 70%,


correspondente a :
• 90% de perdas na luminária por deposição de sujeira e depreciação do refletor.
• 94% de perdas no reator por quedas de tensão e perda de eficiência.
• 94% de perdas na lâmpada pelo envelhecimento e deposição de sujeira.
• 88% de perdas de elementos de comunicação visual interna (fator de segurança).

2.4. Refletâncias (Fator de utilização ou premissas de programa de cálculo)

Para determinar os fatores de utilização ou realizar cálculos de iluminação em


programas computacionais específicos, deverão ser adotados os fatores de utilização
das luminárias (obtidos dos catálogos do fabricante), considerando as seguintes
condições de refletâncias :
Teto 80 % (branco)
Paredes 50 % (cores claras de tonalidade pastel)
Piso 20% (cores escuras )

2.5. Luminárias

As luminárias deverão seguir os padrões de instalação estabelecidos pelo projeto de


arquitetura, no que se refere a planta de forro, montagem de sobrepor, embutir,
orientação do eixo.
Para identificar os tipos de luminárias a utilizar conforme o ambiente e os respectivos
modelos/fabricantes, consultar o documento “Critério de Projeto – Tabelas Técnicas”.

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Critério de Projeto
Sistema de Iluminação
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2.6. Reatores

Todos os reatores serão eletrônicos, duplos, tensão 220V, partida instantânea, alto
fator de potência (0,95) com fator de fluxo mínimo de 1,0 distorção harmônica em
corrente menor ou igual a 20%, com fusíveis internos de proteção, com potência
adequada às lâmpadas de cada luminária.

2.7. Acionamento

Em todas as salas fechadas como copa, sanitários, depósitos, casas de máquina, sala
SITE, área de manutenção (retaguarda) do Auto Atendimento, deverão ter o
acionamento feito por meio de interruptor localizado ao lado da porta pelo lado interno.
Quando os circuitos forem monofásicos (fase – neutro) os interruptores deverão ser
monopolares; quando forem bifásicos (fase – fase) os interruptores deverão ser
bipolares.
No auto atendimento (área cliente), o comando de liga-desliga iluminação será feito
com programação horária realizada pelo Cash timer ou por sinal proveniente dos
equipamentos de segurança (Central de alarme ou equipamento de gravação de
CFTV)..
No salão da agência e na retaguarda o acionamento será feito por contator, controlado
por timer, podendo haver desligamento parcial, durante a habilitação pelo timer, de
alguns circuitos em áreas que estejam desocupadas ou tenham grande contribuição de
iluminação externa durante o dia, através dos disjuntores instalados no quadro de luz.
Deverão ser alimentadas por circuito vigia, que será um circuito independente do
quadro de luz, derivado acima do contator comandado por timer, luminárias próximas
ao quadros elétricos (uma próxima a cada quadro ou conjunto de quadros) e luminárias
(em quantidade mínima), que permitam a cesso ao local dos quadros.
A iluminação de áreas externas e de luminosos será feita automaticamente por meio de
célula foto elétrica que comandará um contator no quadro de luz do Auto-atendimento
ou de forma manual por meio de botoeiras liga – desliga instaladas na porta do quadro.
Deverá ser previsto no quadro que alimenta a iluminação da Tesouraria, um circuito
comandado por contator independente que permitirá o acionamento da iluminação pelo
comando do timer ou por sinal proveniente dos equipamentos de segurança (Central
de alarme ou equipamento de gravação de CFTV).

2.8. Iluminação de emergência

Para agências de padrão inferior ao “A”, ou em locais onde não há afluência de público,
só de funcionários ou de prestadores de serviço, em agências do padrão “A”, os pontos
de balizamento (indicação de saída) do sistema de iluminação de emergência das
agências, serão feitos com blocos autônomos equipados com uma ou duas lâmpadas
fluorescentes compactas de 9W e baterias seladas com autonomia de, no mínimo, 90
minutos, sem depreciação do fluxo luminoso. Estas luminárias possuem característica
de aclaramento também.
Para agências do padrão “A”, nos pontos de balizamento, onde existe a afluência de
público, serão utilizadas luminárias padronizadas com função de indicação de saída,
somente, com blocos autônomos equipados com uma lâmpada fluorescente e baterias
seladas com autonomia de, no mínimo, 90 minutos, sem depreciação do fluxo
luminoso. As luminárias deverão ser instaladas sobrepostas no teto, iluminando e
sinalizado corretamente a rota de fuga.
Nos pontos de aclaramento, serão utilizados módulos eletrônicos com baterias seladas
com autonomia de no mínimo 90 minutos sem depreciação do fluxo luminoso,
juntamente a luminárias de iluminação normal de 2 lâmpadas fluorescentes de 32 W. O
módulo eletrônico será alimentado por circuito vigia, que na falta de energia acendem
uma das lâmpadas de 32W, podendo a luminária estar alimentada por outro circuito
que não o vigia.

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Critério de Projeto
Sistema de Iluminação
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As luminárias que tenham a função de aclaramento deverão ter espaçamento conforme


prescrevem as normas do Corpo de Bombeiros para sistema de iluminação de
emergência, isto é, máximo 15 m entre elas, dentro dos ambientes que necessitem a
sua instalação.
O projetista deverá estar atento à locação das luminárias, conceituando corretamente
os locais de aclaramento e balizamento, devendo prever módulos de aclaramento nas
luminárias alimentadas por circuito vigia próximas aos quadros elétricos.

O projetista deverá sempre inserir nota no diagrama do quadro para instalação de


plaqueta com os dizeres " Iluminação de Emergência - Não desligar" .

2.9. Tubulação, enfiação e distribuição de circuitos

Nas instalações internas embutidas em lajes, pisos, paredes e aparentes sobre o forro
deverão ser utilizados eletrodutos de PVC rígido rosqueável.
Nas instalações aparentes externas deverão ser utilizados eletrodutos de aço
galvanizado a fogo.
Para tubulações embutidas em lajes deverão ser utilizadas caixas octogonais 4x4x2” .
Para tubulações aparentes sobre o forro deverão ser utilizados conduletes de PVC
para conexões múltiplas, com adaptadores próprios para conexão sem rosca aos
eletrodutos.
Para tubulações aparentes externas deverão ser utilizados conduletes de alumínio para
conexões múltiplas, com adaptadores próprios para conexão sem rosca aos
eletrodutos.
Toda a enfiação será feita com cabos de cobre flexíveis, # 2,5mm2 isolação de PVC
classe 70 oC. Os circuitos serão protegidos por disjuntores do tipo europeu, corrente
nominal 20 A, curva característica tipo B.

O limite máximo de carga de cada circuito de iluminação deverá ser de 1500 VA


ou 20 luminárias, respeitando-se o critério de divisão a seguir.

O conjunto de circuitos do sistema de iluminação deverá ter no mínimo a seguinte


subdivisão:
• Um circuito independente para o auto atendimento área cliente;
• Um circuito independente para as salas fechadas como sanitários, depósitos, salas
de máquinas, sala SITE;
• Um circuito independente para a tesouraria.;
• Circuitos alternados para iluminação das áreas de trabalho de gerência e
atendimento, deixando um circuito único nas áreas próximas aos caixilhos;
• Um ou mais circuitos para a área de público do salão da agência.
• Circuitos alternados para garagens e estacionamentos.
• Circuito independente para luminoso ou totem.
Para agências de pequeno e médio porte, com apenas um único pavimento ou com
pequenos mezaninos (de área inferior a 60 m2) deverá ser previsto apenas um quadro
de luz e tomadas.
Para agências que tenham mais de um pavimento, como superiores, garagens,
subsolos ou grandes mezaninos, deve ser previsto um quadro para cada pavimento.
Todos os quadros deverão ser alimentados diretamente do quadro geral de força e luz
da agência (QG), com circuitos independentes.

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Critério de Projeto
Sistemas de Tomadas Normais e Estabilizadas
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CRITÉRIO DE PROJETO

SISTEMAS DE TOMADAS NORMAIS E ESTABILIZADAS

1. Introdução

Existem dois sistemas de tomadas nas agências: Energia Normal, alimentado pela rede
normal da concessionária, através do quadro de luz e tomadas QLT; e Energia
Estabilizada, alimentado por um estabilizador, através do quadro de energia on line
QEOL.

2. Sistema Energia Normal

O sistema de energia normal deverá prever tomadas de uso geral, dois pólos mais terra
(universal), para os seguintes equipamentos ou ambientes:
• Tomada de manutenção em cada espaço técnico (retaguarda) do auto atendimento;
• Tomadas de manutenção e limpeza na área de gerência e atendimento da agência;
• Tomada de manutenção e limpeza no backoffice, tesouraria, almoxarifado e
sanitários;
• Tomadas para alimentação do monitor de vídeo, central de alarmes e quad do
sistema de segurança na tesouraria;
• Tomada para time lapse do sistema de segurança na sala SITE;
• Tomadas para cada estação de trabalho de gerente, atendimento e backoffice;
• Tomadas para cada caixa;
• Tomada para manutenção na sala SITE;
• Tomada para alimentação do PABX.
As quantidades de tomadas estão relacionadas no documento “Critério de Projeto –
Tabelas Técnicas”.

3. Sistema Energia Estabilizada

O sistema de energia estabilizada deverá prever tomadas dois pólos mais terra (pino
chato) para os seguintes equipamentos ou ambientes:
• Tomadas em cada estação de trabalho de gerente, atendimento e backoffice;
• Tomadas para cada balcão de caixa;
• Tomada para cada máquina do auto atendimento;
• Tomadas para o rack de dados na sala SITE.
As quantidades de tomadas estão relacionadas no documento “Critério de Projeto –
Tabelas Técnicas”.

4. Especificação (identificação) dos circuitos

É importante ressaltar que a numeração dos circuitos está padronizada nos diagramas
dos quadros para facilidade da manutenção, não podendo ser alterada pelo projetista.
Consultar o diagrama padronizado para a montagem da planta de distribuição de
tomadas.
Todos os circuitos do sistema Energia Estabilizada deverão ter condutor terra
independente, não podendo ser instalado um único condutor terra no eletroduto para
servir a vários circuitos.

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Sistemas de Tomadas Normais e Estabilizadas
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5. Quadro de energia on line QEOL

Os quadros QEOL ou estabilizado terão sempre alimentação bifásica 220V a 4


condutores (FFNT) proveniente do quadro geral de força e luz QG.
Nos casos onde a tensão da agência for 380/220V, a alimentação deverá ser feita
através de um transformador isolador monofásico primário 380V e secundário 230V
(115 + 115V) com center tap para neutro, com potência nominal igual a 150% da
potência nominal do estabilizador mais o total de cargas de tomadas normais que
precisem de alimentação 110 V (exemplo: impressoras). Este transformador deverá
ser instalado em caixa apropriada, grau de proteção IP21, localizada junto ao QEOL,
posicionado no piso da sala SITE. Nestes casos será instalado um quadro de tomadas
normais, alimentado pelo secundário do transformador, que também, será responsável
pela alimentação do QEOL.
Os quadros QEOL são padronizados conforme o detalhe padrão EL DP 103, que
padroniza os diagramas bifilares destes quadros, devendo o projetista utilizá-los para a
elaboração do projeto.

Para dimensionamento do estabilizador e seu circuito alimentador o projetista


deverá consultar o documento “Critério de Projeto - Dimensionamento de
Estabilizador”. Considerar que o estabilizador não deve ter potência superior a 10
KVA. Se a demanda prevista para o sistema on line for maior que 10 KVA, o
projetista deverá prever um quadro de tomadas adicional na sala SITE, para
alimentar a parcela das cargas do sistema excedente a 10 KVA. Deverão ser
alimentados pelo estabilizador, um mesmo percentual de todos os tipos de cargas,
exceto os racks da sala técnica que sempre devem ser alimentados integralmente
pelo estabilizador.

6. Proteção

A proteção dos circuitos em geral, deverá sempre ser feita por meio de disjuntores de
caixa moldada com elementos térmico e magnético fixos. Para tanto, o projetista
deverá coordenar a capacidade dos disjuntores entre si e os cabos dos alimentadores,
de acordo com as prescrições da norma NBR 5410, de forma a fornecer perfeita
seletividade de atuação dos mesmos.

7. Tubulação, enfiação e distribuição de circuitos

Todo o sistema de tomadas deverá ser feito com eletrodutos de PVC rígido rosqueável
e caixas de embutir no piso, conforme estabelecido nos detalhes padrão de
alimentação dos pontos no mobiliário.
Na área de backoffice, poderão ser utilizados trechos de rodapé falso metálico quando
as mesas estão encostadas em paredes (situação também apresentada nos detalhes
padrão).
Nos casos onde for necessário instalar trechos de tubulações aparentes abrigadas,
estas deverão ser de PVC rígido rosqueável.
Em casos onde a instalação for executada ao tempo, os eletrodutos deverão ser de aço
galvanizado a fogo.
Para nenhum dos sistemas, em nenhuma situação será permitido o uso de eletrodutos
do tipo mangueira lisa de polietileno ou eletrodutos de PVC corrugados.
Toda a enfiação será feita com cabos de cobre flexíveis, # 2,5mm2 isolação de PVC
classe 70 oC. Os circuitos serão protegidos por disjuntores do tipo europeu, corrente
nominal 20 A, curva característica tipo C.

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Critério de Projeto
Sistemas de Voz e Dados
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CRITÉRIO DE PROJETO

SISTEMAS DE VOZ E DADOS

1. INTRODUÇÃO

1.1 Sistema de Telefonia (Voz)

O sistema de telefonia da agência é composto pela tubulação e cabos de entrada da


rede pública da Concessionária, equipamentos de controle, tubulações, cabos de
distribuição e aparelhos de telefone, fax e demais periféricos do sistema.
Apesar da rede de telefonia operar de forma independente, a infra-estrutura da sua
rede de distribuição de pontos (tubulaçõe/caixas) é compartilhada com a rede de
dados. Os equipamentos de comunicação operam de maneira independente. Caberá
ao projetista, dimensionar e detalhar os meios físicos de tubulações, caixas e
cabeamento para o sistema, ficando a cargo do Banco ABN AMRO Real, a instalação
dos equipamentos do sistema.

1.2 Sistema de Dados

O sistema de dados da agência é composto pelos equipamentos de controle,


tubulações, cabeamento da rede horizontal e equipamentos ativos da rede.
Como apresentado anteriormente, a rede de distribuição de dados é compartilhada
com a rede de voz, ficando a operação independente nos equipamentos ativos. Caberá
ao projetista dimensionar e detalhar os meios físicos de tubulação, caixas, conforme
cabeamento da rede horizontal, ficando a cargo do Banco ABN AMRO Real, a
especificação e instalação dos equipamentos ativos.

2 TOPOLOGIA

2.1 Sala SITE

A sala SITE é o local onde estão concentrados todos os equipamentos de controle das
redes de voz e dados da agência, que são: Central PABX/”Pranchão” e Rack de
Dados, respectivamente (o detalhamento da montagem interna dos racks fica a cargo
do Banco). Também estão instalados na sala SITE, outros equipamentos de outros
sistemas. Por isso, o projeto da sala SITE é objeto de critério de projeto específico.

2.2 Rede de Distribuição de Voz

A rede de distribuição de telefonia partirá da central PABX instalada na prancha de


madeira (“Pranchão”) e interligará todos os pontos previstos para aparelhos de voz, fax
ou linhas privativas na agência. A alimentação da central PABX será feita pelo DG da
agência, através de cabo tipo CI, com número de pares conforme necessidade.
O DG, suas tubulações de interligação com o Pranchão e as tubulações de distribuição
deverão ser dimensionados conforme tabela específica constante do documento
“Critério de Projeto – Tabelas Técnicas de Projetos Elétricos”.
Toda a tubulação será de PVC rígido rosqueável com diâmetro mínimo de 1" e curvas
de raio longo do mesmo material, exceto para tubulações que cheguem em caixas de
passagem de atrás de rodapés falsos metálicos, que poderão ser de raio curto, caso o
contrapiso não permita as de raio longo.
As caixas de pontos no piso serão de chapa de aço galvanizada, 21x21x6,5 cm, com
tampa em chapa de aço pintada, que possui orifício para instalação da tomadas RJ 45.

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Critério de Projeto
Sistemas de Voz e Dados
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Sempre que necessário, instalar caixas de passagem. Para as caixas de passagem no


piso, utilizar a caixa de tomadas de piso, com tampa cega ou outra de alumínio com
tampa anti-derrapante. Para as caixas de passagem na parede utilizar caixas de aço
esmaltado com tampa aparafusada, com dimensões apropriadas para receber o
número de eletrodutos e cabos previstos.

2.3 Rede de Dados

A rede de distribuição de dados partirá dos racks instalada na sala SITE e interligará
todas as estações de trabalho ou equipamentos de rede de dados da agência. A
topologia do cabeamento será tipo estrela.
Toda a tubulação será de PVC rígido rosqueável com diâmetro mínimo de 1" e curvas
de raio longo do mesmo material, exceto para tubulações que cheguem em caixas de
passagem de atrás de rodapés falsos metálicos, que poderão ser de raio curto, caso o
contrapiso não permita as de raio longo.
As caixas de pontos no piso serão de chapa de aço galvanizada, 21x21x6,5 cm, com
tampa em chapa de aço pintada, que possui orifício para instalação da tomadas RJ 45.
Sempre que necessário, instalar caixas de passagem. Para as caixas de passagem no
piso, utilizar a caixa de tomadas de piso, com tampa cega ou outra de alumínio com
tampa anti-derrapante. Para as caixas de passagem na parede utilizar caixas de aço
esmaltado com tampa aparafusada, com dimensões apropriadas para receber o
número de eletrodutos e cabos previstos.

2.4 Cuidados Comuns às Redes de Voz e Dados

Ao definir o caminhamento das tubulações e locação de pontos o projetista deverá


adotar os seguintes procedimentos:
o Prever caixas de passagem a cada duas curvas de 90o nos trechos de tubulação;
o Localizar as caixas nos trechos retos da instalação, próximo das curvas, utilizando
apenas curvas pré-fabricadas de raio longo. Não utilizar caixas para mudança de
direção das tubulações;
o Nunca utilizar tubulação de diâmetro superior a 1" em caixas de piso, sendo no
máximo, em caixas 10X10cm, uma tubulação por cada lateral e para caixas
20x20cm, três tubulações em cada lateral.

2.5 Cabeamento e Tubulação

O cabeamento de dados será feito com cabos UTP categoria 5, 4 pares. Para efeito de
dimensionamento da tubulação deverá ser considerado que o cabo de voz também é
realizado com cabos UTP categoria 5, 4 pares.
Para cada estação de trabalho deverão ser considerados dois cabos (1 de voz e outro
de dados).Deverá ser considerado um cabo para cada equipamento do auto
atendimento ou para cada impressora de rede.
Estas considerações são para permitir a implantação futura de cabeamento
estruturado.
O dimensionamento da tubulação deve seguir o estabelecido na tabela 3 do documento
“Critério de Projeto – Tabelas Técnicas”.

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Critério de Projeto
Sistemas de Segurança
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CRITÉRIO DE PROJETO

SISTEMAS DE SEGURANÇA

1. INTRODUÇÃO

O sistema deverá obedecer aos conceitos aqui estabelecidos e às diretrizes da


Gerência de Segurança Bancária do Banco.

2. CONCEITOS

2.1. Considerações Gerais

A segurança de uma agência é provida através de três sistemas independentes,


respectivamente o Sistema de Acesso, Sistema de Alarme e Sistema CFTV.
O sistema de acesso controla o acesso do público à agência, através da detecção de
metais e bloqueio da porta giratória, sob supervisão permanente de um segurança.
O sistema de alarme supervisiona o interior da agência, dispara e envia alarme à
central de monitoração em casos de violação dos espaços.
O sistema de CFTV registra em vídeo, de forma programada e ininterrupta, as imagens
das áreas essenciais da agência.

2.2. Sistema de Acesso

O sistema de acesso é composto da porta giratória com detector de metais (PGDM),


escudo, interfone e instalações elétricas complementares.
A PGDM é controlada por um bloqueador do corpo giratório, que é acionado através de
um detector de metais instalado no pórtico de entrada. Ela recebe alimentação elétrica
normal (110 V) para o detector e bloqueador e se comunica com o escudo, onde está
localizado o interfone.

2.3. Sistema de Alarme

O sistema de alarme é composto da central de alarmes, dos sensores infra-vermelho


passivos (IVP), dos sensores de abertura, do conjunto receptores / transmissores de
pânico, do teclado e das sirenes.
A central recebe e processa os sinais enviados pelos sensores ou pelo teclado, dispara
as sirenes e se comunica com a central de supervisão para comunicação de evento.
A central de supervisão também envia sinal aos quadros de luz para comandar o
ligamento da iluminação do Auto-atendimento (área cliente) e da Tesouraria.

2.4. Sistema de CFTV

O sistema de CFTV é composto das câmeras, sistema de gravação/armazenamento de


imagens, monitor e acessórios de edição de imagem.
As imagens captadas pelas câmeras são enviadas ao monitor e ao gravador para
registrar em mídia de armazenamento.
A equipamento de gravação envia sinal aos quadros de luz para comandar o ligamento
da iluminação do Auto-atendimento (área cliente) e da Tesouraria, quando identifica
movimento de pessoas em situação fora do horário de expediente, se tiver tecnologia
para tal função.

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Critério de Projeto
Sistemas de Segurança
Rev. 0 - Julho/2006

3. TOPOLOGIA

3.1. Considerações Gerais

Os critérios de projeto para locação dos componentes de cada sistema, foram


organizados por meio de planilhas orientativas e diagramas de bloco, que estão anexos
no final deste documento, a saber:
- Sistema de Acesso - Planilha Orientativa para Projeto;
- Sistema de Alarme - Planilha Orientativa para Projeto;
- Sistema de Alarme - Diagrama de Blocos Orientativo;
- Sistema de CFTV - Planilha Orientativa para Projeto.

3.2 Tubulações e Caixas

As tubulações dos sistemas de alarme e CFTV devem ser independentes entre si, e
dos demais sistemas elétricos, de voz e de dados, para facilitar a instalação e
manutenção dos mesmos, de forma independente.
Todos os eletrodutos instalados serão de PVC rígido rosqueável, classe A, com caixas
de passagem em PVC injetado, ambos de material anti-chama e auto extinguíveis.
As redes de eletrodutos para os cabos de comunicação entre os componentes dos
sistemas em geral, deverão ser dimensionados conforme tabela específica constante
do documento “Critério de Projeto – Tabelas Técnicas de Projetos Elétricos”, devendo
ainda, o projetista prever 1 cabo ligando cada componente à sua central
correspondente.

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Critério de Projeto
Sistemas de Segurança
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SISTEMA DE ACESSO
PLANILHA ORIENTATIVA PARA PROJETO

PONTO DE ALIMENTAÇÃO CABO DE


COMPONENTE LOCALIZAÇÃO DETALHE PADRÃO OBSERVAÇÃO
LIGAÇÃO ELÉTRICA COMUNICAÇÃO
Entrada da agência 1 condulete junto ao caixilho da Circuito independente Cabo do interfone
após auto atendimento porta para interligação do interfone rede normal (QLT) (Eletroduto Ø3/4”) Manter afastamento
(Projeto de Arquitetura) e alimentação elétrica sem caixa, Circuito elétrico com cabos mínimo de 1m de
dentro do montante, podendo ser # 2,5 mm2 equipamentos elétricos
PORTA GIRATÓRIA no piso ou no teto. EL DP 020 (Ar Condicionado,
Elevador, Quadros
Elétricos)

Interior da agência 1 caixa 4 x 2"na parede ou 1 caixa Cabo do interfone Deixar arame guia nos
próximo da porta de alumínio fundido no piso ou na (Eletroduto Ø3/4”) EL DP 020
ESCUDO ----x---- tubos
giratória. (Projeto de parede para interfone
Arquitetura). (Ver Nota 1)

Notas:
1 - O ponto do escudo ficará na parede, exceto quando a parede atrás do escudo for de vidro. Neste caso, haverá um costado de metal, ficando uma
caixa no piso, de onde sairá um eletroduto e condulete, fixados no costado, para instalação do ponto do interfone.
2 - Os alimentadores de força devem passar a uma distância mínima de 1m em volta da PGDM e não passar sobre a projeção desta área no teto ou
entre forro. Também devem ficar afastadas, as luminárias. Caso seja impossível, utilizar tubulação de aço aterrada para os circuitos de alimentação.

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Critério de Projeto
Sistemas de Segurança
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SISTEMA DE CFTV
PLANILHA ORIENTATIVA PARA PROJETO

PONTO DE ALIMENTAÇÃO CABO DE DETALHE


COMPONENTE LOCALIZAÇÃO OBSERVAÇÃO
LIGAÇÃO ELÉTRICA COMUNICAÇÃO PADRÃO
Preferencialmente em
diagonal aos RG 59 – 95% de malha
CAMERA DO AUTO 2 caixas 10x10x5cm embutida no 2x#2,5mm2 (circuito Atenção na localização
equipamentos, junto ao (deixar folga de 1,5m) EL DP 021
ATENDIMENTO forro ou na parede à 2,50m do piso independente)
teto dentro da agência, (ver nota)
atrás do vidro.
Em frente a porta RG 59 – 95% de malha
CAMERA DO 2 caixas 10x5x5cm embutida no 2x#2,5mm2 (circuito Atenção na localização
giratória à 3,0m desta (deixar folga de 1,5m) EL DP 021
ACESSO (PGDM) forro ou no pilar à 2,50m do piso independente)
no teto ou em pilar (ver nota)
Atrás dos caixas RG 59 – 95% de malha
CAMERAS DOS 2 caixas 10x5x5cm embutida no 2x#2,5mm2 (circuito Atenção na localização
visualizando os clientes (deixar folga de 1,5m) EL DP 021
CAIXAS. forro ou no pilar à 2,50m do piso independente)
no teto ou parede (ver nota)
Dentro da tesouraria de Se houver mais de uma
forma a cobrir a porta e RG 59 – 95% de malha tesouraria, prever em
CAMERAS DA 2 caixa 10x5x5cm embutida no 2x#2,5mm2 (circuito
o cofre, sem permitir a (deixar folga de 1,5m) EL DP 021 todas.
TESOURARIA forro ou na parede à 2,50m do piso independente)
identificação de (ver nota)
senhas.
1 caixa para elétrica no piso Vide câmeras
GRAVADOR DE 1 tomada de rede
Na sala SITE em Rack 1 caixa para cabos de câmeras à (deixar folga de 3,0m em EL DP 019 Atenção para localização
VIDEO normal para quad.
30cm do piso todos os cabos)
1 tomada de rede
TIME LAPSE Na sala SITE em Rack -x- Vide câmeras EL DP 019 Atenção para localização
normal
1 tomada de rede
MONITOR Na sala SITE em Rack -x- Vide câmeras EL DP 019 Atenção para localização
normal

Nota
Se o comprimento do cabo da câmera até a sala SITE for superior a 100 m, utilizar cabo RG6.

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Critério de Projeto
Sistemas de Segurança
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SISTEMA DE ALARME
PLANILHA ORIENTATIVA PARA PROJETO

CABO DE
PONTO DE ALIMENTAÇÃO
COMPONENTE LOCALIZAÇÃO COMUNICAÇÃO DETALHE PADRÃO OBSERVAÇÃO
LIGAÇÃO ELÉTRICA
(VER NOTA)
Preferencialmente na 1caixa 10x5x5cm p/ circuito a 1,5m 1 circuito independente 1 cabo CI (2/50) até o DG
tesouraria, caso do piso. 1 caixa 20x20x10cm para rede normal ( QLF ) da agência em Ø3/4”. Ver
CENTRAL DE contrário no backoffice cabos de comunicação 1,50m do demais componentes. ----x----
EL DP 021
ALARME piso.

Tesouraria, backoffice, 1 caixa 10x5x5cm na parede a WCI 50 508 (5x#26AWG)


SENSORES ----x----
salão agências e todos 2,10m do piso ou embutido no ----x---- estanhado, rígido e EL DP 021
os acessos. forro. polarizado
. 1 caixa 10x5x5cm na parede a CCI 40 (4x#26AWG)
SENSORES 2,10m do piso ou embutido no estanhado, rígido e
ATIVOS (2 PONTOS forro. ----x---- polarizado EL DP 021 ----x----
CRUZADOS) 2x0,5mm2 polarizado,
flexível, branco
Nos cofres da agência 1Caixa 10x5x5cm Alumínio 2 x WCI 50 508
SENSOR DE e nas máquinas de Fundido, no piso do lado do cofre 1 (5x#26AWG) ----x----
----x---- EL DP 021
ABERTURA Auto Atendimento condulete tipo C na estrutura das estanhado, rígido e
máscaras de Auto Atendimento. polarizado
1 Teclado na entrada 1caixa 10x10x5cm na parede à Deve ser supervisionado
da agência junto ao 1,50m do piso. 2 x WCI 50 508
por um sensor IVP
TECLADO escudo 1 teclado na (5x#26AWG)
----x---- EL DP 021
MULTISENHAS entrada de cada estanhado, rígido e temporizado
espaço técnico do Auto polarizado
Atendimento
No centro de cada 1 caixa 10x10x5cm embutido no WCI 50 508 (5x#26AWG) Atenção para outros
RECEPTOR DE
pavimento da agência. forro, em cada pavimento. ----x---- estanhado, rígido e EL DP 021
PANICO. pavimentos
polarizado
1 sirene no centro da 1 caixa 10x5x5cm embutida no Atenção para segurança
agência 1 sirene na forro do pavimento térreo 1 caixa 2x0,5mm2 polarizado,
SIRENES ----x---- EL DP 021 da sirene externa
fachada em local de 10x5x5cm na fachada, H≥3,5m flexível, branco
difícil acesso

Nota
Deixar folga de 1,5m em cada extremidade.

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Critério de Projeto
Sistemas de Segurança
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SISTEMA DE ALARME
DIAGRAMA DE BLOCOS ORIENTATIVO

Notas:
1 - Pontos indicados em tracejado referentes a expansões para agências de grande porte
2 - Tubulações de interligação de comando para acionamento da iluminação por comando da central de alarme.

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Critério de Projeto
Sala SITE
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CRITÉRIO DE PROJETO

SALA SITE

1. INTRODUÇÃO

A sala SITE concentra os equipamentos de controle dos sistemas de telefonia, de


controle da rede de dados, de controle do sistema de CFTV e de condicionamento de
energia dos equipamentos on-line, para as agências do Banco.

2. CONCEITOS GERAIS

Como a sala técnica é o local onde está concentrada a maior parte dos equipamentos
de controle e condicionamento de energia, vitais para funcionamento da agência, o seu
projeto exige cuidados específicos para dimensionamento e definição layout interno.
O documento “Critério de Projeto – Tabelas Técnicas de Projetos Elétricos” contém um
quadro com os equipamentos e materiais que ficam no interior da sala técnica.

3. CONSIDERAÇÕES DE PROJETO

3.1 Características Construtivas

A sala deverá ser construída de acordo com as seguintes características :


o Ficar próximo à retaguarda, em local de pouco fluxo de pessoas.
o Estar distante de cabines de alta tensão e casas de máquina de ar condicionado
o Não conter tubulações de água ou esgoto em seu interior (teto ou forro) ou em
embutidas nas paredes.
o Ter piso elevado metálico aterrado, com altura livre mínima de 15 cm.
o Ter sistema de condicionamento de ar operante 24h, dimensionado para a carga
térmica instalada.
o Ser construída em paredes de alvenaria ou divisórias resistentes ao fogo.
Nota: O equipamento de ar condicionado da sala não poderá em hipótese alguma
estar instalado na mesma parede da prancha de madeira.
O projetista deve consultar o detalhe padrão EL DP 019 para projetar a sala técnica.
As salas de agências devem ter uma área que comporte todos os equipamentos e e
seus afastamentos. Como base pode-se adotar uma área quadrada mínima de 6,25
m2, podendo ser reduzida em situações especiais e em salas retangulares, mas
atendendo os requisitos dimensionais dos equipamentos. O pé direito mínimo livre da
sala técnica, acima do piso elevado é de 2,50m.
O documento “Critério de Projeto – Tabelas Técnicas” contém um quadro que
estabelece as dimensões e os afastamentos de referência para os equipamentos e
materiais a serem instalados na sala técnica, para efeito de composição do lay out.

3.2 Sistema de Aterramento

o O aterramento da sala técnica deverá ser feito de acordo com os seguintes


procedimentos e ser montado conforme indicações do detalhe padrão EL DP
016.
o Deverá ser instalada a barra de terra de sinal, da na parede, abaixo da prancha de
madeira, com dimensões 32x5x300 mm, fixada por meio de isoladores epoxi.
o Esta barra será interligada ao Barramento de Equipontencialização Principal (BEP)
por meio de um cabo de cobre isolado de # 35 mm2 instalado em eletroduto de
PVC 1".
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Critério de Projeto
Sala SITE
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o A carcaça dos racks e a central PABX serão conectadas a esta barra por meio de
cabo de cobre isolado # 10 mm2.
o Sob o piso elevado correrá um cabo de cobre nu # 16mm2 interligando os suportes
na periferia, formando um anel fechado de equipotencialização do piso. Este anel
será conectado .a barra por um cabo de cobre isolado # 16mm2.
o A barra de terra deverá estar identificada como "terra de sinal".

3.3 Representação Gráfica

O projetista deverá detalhar a sala SITE em projeto, na escala 1:25, mostrando os


seguintes itens :
o Planta de equipamentos;
o Planta do anel de aterramento;
o Planta de caixas, dutos e demais materiais de interligação entre equipamentos;
o Vista do Pranchão.

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Critério de Projeto
Dimensionamento de Estabilizador
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CRITÉRIO DE PROJETO

DIMENSIONAMENTO DE ESTABILIZADOR

1. Dimensionamento do Estabilizador

O estabilizador a ser instalado nas agências do Banco ABN AMRO Real, suprirá com
energia estabilizada por um conjunto filtro - transformador isolador, todas as estações
de trabalho e equipamentos de auto-atendimento da agência. O estabilizador estará
sempre limitado a uma potência máxima de 10 KVA.
As cargas que alimentadas pelo estabilizador estão relacionadas no critério "Sistemas
de tomadas normais e estabilizadas" e quantificadas no documento “Critério de Projeto
– Tabelas Técnicas”. O projetista deverá consultar os critérios para dimensionar o
equipamento.
A potência nominal do equipamento a ser instalado nas agências será dada pela
seguinte expressão :

Pnb = . [ ( Pi x Fpc ) x Frc ] x Fd .


Fcm x Fpnb x 1000

Onde
• Pnb = Potência nominal do estabilizador, dada em kVA.
• Pi = Potência total instalada na agência. É a soma de todas as potências das
cargas alimentadas pelo estabilizador, dadas em VA.
• Fpc = Fator de potência das cargas. Valor médio adotado neste critério, para
cargas de informática e máquinas de auto atendimento, de 0,90.
• Frc = Fator de reserva de carga. Representa o percentual da potência instalada
será reservado para crescimento, será adotado para o equipamento a instalar.
Sugere-se o valor de 1,15.
• Fd = Fator de demanda. Representa o percentual provável de equipamentos com
operação simultânea e modulação de carga, a ser suprido pelo estabilizador.
Sugere-se como regra geral o valor de 0,70
• Fcm = Fator de carregamento máximo do estabilizador. Representa o máximo
carregamento a que levaremos o estabilizador, quando todos os demais fatores se
completarem. Sugere-se o valor de 0,95.
• Fpnb = Fator de potência do estabilizador. Adotado valor típico de 0,80,
correspondente a maioria dos equipamentos.
Com a adoção de todos os parâmetros acima, tem-se uma relação direta entre a
potência nominal do estabilizador e a potência instalada.
Pnb (KVA) = . 0,953 x Pi (VA) .
1000

2. Dimensionamento do Circuito alimentador

O circuito alimentador do estabilizador deverá estar dimensionado para atender a


potência requerida pelo equipamento na sua condição de uso mais crítica.
Como devemos dimensionar o alimentador com possibilidade de substituição do
equipamento por uma UPS (no-break), a condição de carga crítica é quando o
equipamento está alimentando a carga instalada e carregando as baterias, após uma
falta de energia comercial.
Nesta condição, a corrente que passa pelo circuito será dada pela seguinte expressão :
Im = . ( Pnb x Fcb ) x 1000 .
µnb x Vf
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Critério de Projeto
Dimensionamento de Estabilizador
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Onde
• Im = Corrente máxima prevista para circuito alimentador de no-breaks alimentado
com duas fases e terra, a ser adotada na coordenação das proteções e
dimensionamento dos cabos, dada em (A)
• Pnb = Potência nominal do estabilizador, dada em kVA.
• Fcb = Fator de carga das baterias. Representa a porcentagem adicional da
potência nominal do no-break que é consumida da rede em condições de carga
das baterias. Adota-se o valor de 20 para equipamentos monofásicos até 10 kVA..
Para equipamentos de maior parte, recomenda-se consultar os catálogos de
fabricantes, pois os valores podem ser menores.
• µnb = Rendimento nominal do no-break, publicado em catálogo. Adotado valor de
0,93
• Vf = Tensão entre fases do circuito.

Com a adoção dos parâmetros acima, tem-se uma relação direta entre a corrente e a
potência nominal do estabilizador, para os casos específicos tratados por este critério.

Im (A) = . 1,29x 1000 x Pnb .


Vf

3. Esquemas de ligação

O estabilizador da agência sempre será alimentado com tensão fase-fase 220V com
cabo terra de uso específico,
Quando a tensão da rede na agência for 220 / 127V, o quadro QEOL (quadro de
energia on line) será alimentado diretamente do quadro geral de força e luz QG.
Quando a tensão da rede for 380 / 220 V, o QEOL será alimentado através de um
transformador isolador monofásico, 380 / 220 V, com configuração detalhada no
documento “Critério de Projeto – Sistema de Força e Aterramento”.

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Critério de Projeto
Tabelas Técnicas
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CRITÉRIO DE PROJETO

TABELAS TÉCNICAS
1. Relação de Equipamentos/Materiais da Sala Técnica

Função Equipamento / Material


Estabilizador (On Line)
Elétrica Trafo Isolador + Quadro Tomadas 110V (Ag. tensão 380 V)
Quadro de energia estabilizada on line (QEOL)
Outras Extintor de pó químico 6 Kg.
Climatização Aparelho de ar condicionado
Central telefônica PABX (na parede ou em Rack c/ UPS)
Baterias (PABX ou UPS)
Teleinformática
Prancha de Madeira (“Pranchão”)
Rack de Dados - equipamentos agência
Segurança Rack (c/ UPS e banco de baterias)

2. Dimensões e Afastamentos Requeridos dos Equipamentos da Sala Técnica

Dimensões
Equipamento (mm) (Larg x Afastamentos (mm)
Alt x Prof)
Estabilizador 900 x 600 x 800 150 na traseira para ligações e 600 na frente
Quadro QEOL 600 x 800 x 200 600 a partir da face frontal
Trafo Isolador 770 x 850 x 615 150 na traseira para ligações
Extintor φ 200 x 500 Deve ficar ao lado da porta.
Central Telef. PABX (Pranchão) 1000 x 800 x 400 600 a partir da sua face frontal
Baterias do PABX (Pranchão) 800 x 250 x 300 600 a partir de seu lado paralelo a prancha
Prancha de madeira 2000 x 2000 x 30 1000 a partir da face frontal (600 livre no PABX)
Rack PABX 635 x 1890 x 800 600 frente e fundo, 500 na lateral onde houver circulação
Rack de Dados 635 x 1890 x 800 600 frente e fundo, 500 na lateral onde houver circulação
Rack (Segurança-CFTV) 635 x 1890 x 800 600 frente e fundo, 500 na lateral onde houver circulação

3. Ocupação Máxima de Eletrodutos para Cabos dos Sistemas de Voz e Dados

QUANTIDADE DE CABOS DIÂMETRO DOS ELETRODUTOS


Até 6 Ø 1"
Até 15 Ø 1 1/2"
Até 25 Ø 2"
Nota: Os diâmetros Ø 1 1/2" e Ø 2" só podem ser utilizados para interligar caixas de
passagem sem tomadas, entre si ou com os quadros de distribuição.

4. Dimensões de DG (Telefonia) e Respectivos Cabos de Entrada

Quantidade de pontos / linhas Dimensões do DG e tipo de cabo entrada


1 a 21 / 1 a 20 80 x 80 x 12 cm / CI 50/30
22 a 35 / 21 a 40 80 x 80 x 12 cm / CI 50/50
36 a 70 / 40 a 60 120 x 120 x 12 cm / CI 50/75
71 a 140 / acima de 61 120 x 120 x 12 cm / CI 50/100

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Critério de Projeto
Tabelas Técnicas
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5. Ocupação Máxima de Eletrodutos para Cabos dos Sistemas de Segurança


QUANTIDADE DE CABOS DIÂMETRO DOS ELETRODUTOS
4 Ø 3/4"
6 Ø 1"
15 Ø 1 1/2"
25 Ø 2"

6. Características elétricas dos equipamentos para dimensionamento das instalações


EQUIPAMENTO TENSÃO (V) POTÊNCIA(VA) ALIMENTAÇÃO
Central de alarme 127 200 Circuito independente
PABX 127 600 Circuito independente
Porta giratória (PGDM) 220 600 Circuito independente
Impressora jato de tinta 127 100 4 impressoras por circuito
Impressora laser 127 600 2 impressoras por circuito
Copiadora xerox 220 1000 Circuito independente
Fax 127 100 Mesmo circuito impressora
Impressora de cheque 127 1000 Circuito independente
Gerenciador de Fila 127 200 Circuito independente
TV 127 100 Circuito independente
Rack CFTV 127 500 Circuito independente
2
Rack Dados da agência 115 1500 2 Circuitos indep. 25 A 4mm
Terminal de caixa 115 250 Máximo 4 terminais por circuito
Equipamentos Auto-Atendimento 115 470 Máximo 2 equipamentos.por
(ver nota) circuito
Terminais de gerente 115 160 Máximo 4 terminais por circuito
Terminais de backoffice 115 160 Máximo 4 terminais por circuito
Cash Timer 115 20 1 circuito independente
Nota: Até 3 equipamentos deverão ser circuitos independentes para cada equipamento.
Do 4º equipamento em diante acrescentar em cada circuito destinado até o
máximo permitido.

7. Iluminâncias requeridas para ambiente de trabalho e de público

AMBIENTE ILUMINAMENTO
MÉDIO
Auto atendimento, Salão da agência, sala SITE 300 Lux
Áreas de caixas e gerência 500 Lux
Backoffice e tesouraria. 500 Lux
Copa, sanitários, corredores, depósitos, casas de máquinas 300 Lux
Estacionamentos, garagens cobertas 200 Lux

8. Tipos de luminárias conforme ambiente de aplicação


AMBIENTE TIPO
Auto atendimento (área cliente) Luminária fluorescente 2 x 32 W refletor e aletas parabólicas
em alumínio de alto brilho
Salão da agência, backoffice e tesouraria Luminária fluorescente 2 x 32 W refletor e aletas parabólicas
em alumínio de alto brilho
Atendimento Van Gogh (recepção e gerência) Luminária fluorescente compacta redonda 2 x 26W refletor
de alumínio e vidro difusor translúcido
Público Van Gogh (circulação) Luminária fluorescente compacta redonda 1 x 26W refletor
de alumínio e vidro difusor translúcido
Sanitários, almoxarifado, corredores, sala Luminária fluorescente 2 x 32 W ou 2 x 16W refletor em
SITE, copa e retaguarda do auto atendimento. chapa pintada de branco, sem aletas.
Casas de máquinas, garagens e Luminária fluorescente 2 x 32 W refletor em chapa pintada
estacionamentos de branco, sem aleta, tipo industrial
Sanitário de deficientes Spot fluorescente 2 x 32 W refletor em chapa pintada de
branco , sem aletas

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