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MANUAL DE AGÊNCIAS
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
CRITÉRIOS DE PROJETO
emissão Julho/2006
Manual de Agências 2006 – Instalações Elétricas
Critérios de Projeto
Índice
Rev. 0 - Julho/2006
ÍNDICE
CRITÉRIOS DE PROJETO
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Manual de Agências 2006 – Instalações Elétricas
Critérios de Projeto
Generalidades
Rev. 0 - Julho/2006
CRITÉRIOS DE PROJETO
GENERALIDADES
1. APLICAÇÃO E NORMAS
2. CAPACIDADE DE RESERVA
A instalação como um todo, no que diz respeito aos quadros parciais, circuitos
alimentadores, quadro geral e entrada de energia deverão ser dimensionados com uma
capacidade de reserva de 20% do total instalado.
Esta capacidade deve ser contemplada no dimensionamento dos dispositivos de
proteção nos quadros e a compatível capacidade de condução nos circuitos
alimentadores dos mesmos.
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Manual de Agências 2006 – Instalações Elétricas
Critério de Projeto
Sistema de Força e Aterramento
Rev. 0 - Julho/2006
CRITÉRIO DE PROJETO
1. Entrada de Energia
2. Proteção
3. Maneira de Instalar
4. Tubulações
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Manual de Agências 2006 – Instalações Elétricas
Critério de Projeto
Sistema de Força e Aterramento
Rev. 0 - Julho/2006
O projeto do trajeto dos circuitos deve utilizar apenas curvas pré-fabricadas e utilizar
caixas de passagem a cada duas curvas de 90o, ou seu equivalente a 180o.
O dimensionamento de corrente e de queda de tensão deverá ser feito estritamente de
acordo com as prescrições da NBR-5410.
5. Cabos
Todos os cabos serão de cobre, tipo flexível, com isolação em PVC anti chama, auto
extinguível. classe 750V 70 oC. Nos circuitos alimentadores de quadros os cabos fase
sempre serão da cor preta, com as respectivas fases identificadas com fitas isolantes
coloridas. O cabo neutro será obrigatoriamente azul claro e o cabo terra verde, não
sendo admitidos nestes casos a identificação com fitas isolantes coloridas.
6. Aterramento
7. Malha de Terra
A malha de terra da agência, sempre que possível deverá constituir-se por um anel de
cabo de cobre nu # 50mm2 enterrado em torno do prédio, afastado a 1,0m e enterrado
a 50 cm de profundidade com hastes de terra do tipo copperweld, 3,0m x 5/8" , nos
vértices da agência, na conexão do terra elétrico do BEP e nas descidas de para raios.
Deverão ser previstas caixas de inspeção em todas as conexões das hastes com a
malha de terra.
Em caso de impossibilidade de construção do anel em torno do prédio, o projetista
deverá prever uma malha com no mínimo 5 hastes ou mais se necessário, dispostas
em linha, espaçadas a cada 3,0m no mínimo, com o BEP sendo ligado na haste
central. O projetista deverá chamar a atenção no projeto para que a resistência da
malha de terra seja menor que 10 Ohms em qualquer época do ano.
Em todos os casos o BEP deverá ser interligado à ferragem estrutural do prédio
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Manual de Agências 2006 – Instalações Elétricas
Critério de Projeto
Sistema de Iluminação
Rev. 0 - Julho/2006
CRITÉRIO DE PROJETO
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
2. CONCEITOS GERAIS
2.1. Introdução
2.2. Iluminâncias
2.5. Luminárias
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Critério de Projeto
Sistema de Iluminação
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2.6. Reatores
Todos os reatores serão eletrônicos, duplos, tensão 220V, partida instantânea, alto
fator de potência (0,95) com fator de fluxo mínimo de 1,0 distorção harmônica em
corrente menor ou igual a 20%, com fusíveis internos de proteção, com potência
adequada às lâmpadas de cada luminária.
2.7. Acionamento
Em todas as salas fechadas como copa, sanitários, depósitos, casas de máquina, sala
SITE, área de manutenção (retaguarda) do Auto Atendimento, deverão ter o
acionamento feito por meio de interruptor localizado ao lado da porta pelo lado interno.
Quando os circuitos forem monofásicos (fase – neutro) os interruptores deverão ser
monopolares; quando forem bifásicos (fase – fase) os interruptores deverão ser
bipolares.
No auto atendimento (área cliente), o comando de liga-desliga iluminação será feito
com programação horária realizada pelo Cash timer ou por sinal proveniente dos
equipamentos de segurança (Central de alarme ou equipamento de gravação de
CFTV)..
No salão da agência e na retaguarda o acionamento será feito por contator, controlado
por timer, podendo haver desligamento parcial, durante a habilitação pelo timer, de
alguns circuitos em áreas que estejam desocupadas ou tenham grande contribuição de
iluminação externa durante o dia, através dos disjuntores instalados no quadro de luz.
Deverão ser alimentadas por circuito vigia, que será um circuito independente do
quadro de luz, derivado acima do contator comandado por timer, luminárias próximas
ao quadros elétricos (uma próxima a cada quadro ou conjunto de quadros) e luminárias
(em quantidade mínima), que permitam a cesso ao local dos quadros.
A iluminação de áreas externas e de luminosos será feita automaticamente por meio de
célula foto elétrica que comandará um contator no quadro de luz do Auto-atendimento
ou de forma manual por meio de botoeiras liga – desliga instaladas na porta do quadro.
Deverá ser previsto no quadro que alimenta a iluminação da Tesouraria, um circuito
comandado por contator independente que permitirá o acionamento da iluminação pelo
comando do timer ou por sinal proveniente dos equipamentos de segurança (Central
de alarme ou equipamento de gravação de CFTV).
Para agências de padrão inferior ao “A”, ou em locais onde não há afluência de público,
só de funcionários ou de prestadores de serviço, em agências do padrão “A”, os pontos
de balizamento (indicação de saída) do sistema de iluminação de emergência das
agências, serão feitos com blocos autônomos equipados com uma ou duas lâmpadas
fluorescentes compactas de 9W e baterias seladas com autonomia de, no mínimo, 90
minutos, sem depreciação do fluxo luminoso. Estas luminárias possuem característica
de aclaramento também.
Para agências do padrão “A”, nos pontos de balizamento, onde existe a afluência de
público, serão utilizadas luminárias padronizadas com função de indicação de saída,
somente, com blocos autônomos equipados com uma lâmpada fluorescente e baterias
seladas com autonomia de, no mínimo, 90 minutos, sem depreciação do fluxo
luminoso. As luminárias deverão ser instaladas sobrepostas no teto, iluminando e
sinalizado corretamente a rota de fuga.
Nos pontos de aclaramento, serão utilizados módulos eletrônicos com baterias seladas
com autonomia de no mínimo 90 minutos sem depreciação do fluxo luminoso,
juntamente a luminárias de iluminação normal de 2 lâmpadas fluorescentes de 32 W. O
módulo eletrônico será alimentado por circuito vigia, que na falta de energia acendem
uma das lâmpadas de 32W, podendo a luminária estar alimentada por outro circuito
que não o vigia.
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Manual de Agências 2006 – Instalações Elétricas
Critério de Projeto
Sistema de Iluminação
Rev. 0 - Julho/2006
Nas instalações internas embutidas em lajes, pisos, paredes e aparentes sobre o forro
deverão ser utilizados eletrodutos de PVC rígido rosqueável.
Nas instalações aparentes externas deverão ser utilizados eletrodutos de aço
galvanizado a fogo.
Para tubulações embutidas em lajes deverão ser utilizadas caixas octogonais 4x4x2” .
Para tubulações aparentes sobre o forro deverão ser utilizados conduletes de PVC
para conexões múltiplas, com adaptadores próprios para conexão sem rosca aos
eletrodutos.
Para tubulações aparentes externas deverão ser utilizados conduletes de alumínio para
conexões múltiplas, com adaptadores próprios para conexão sem rosca aos
eletrodutos.
Toda a enfiação será feita com cabos de cobre flexíveis, # 2,5mm2 isolação de PVC
classe 70 oC. Os circuitos serão protegidos por disjuntores do tipo europeu, corrente
nominal 20 A, curva característica tipo B.
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Critério de Projeto
Sistemas de Tomadas Normais e Estabilizadas
Rev. 0 - Julho/2006
CRITÉRIO DE PROJETO
1. Introdução
Existem dois sistemas de tomadas nas agências: Energia Normal, alimentado pela rede
normal da concessionária, através do quadro de luz e tomadas QLT; e Energia
Estabilizada, alimentado por um estabilizador, através do quadro de energia on line
QEOL.
O sistema de energia normal deverá prever tomadas de uso geral, dois pólos mais terra
(universal), para os seguintes equipamentos ou ambientes:
• Tomada de manutenção em cada espaço técnico (retaguarda) do auto atendimento;
• Tomadas de manutenção e limpeza na área de gerência e atendimento da agência;
• Tomada de manutenção e limpeza no backoffice, tesouraria, almoxarifado e
sanitários;
• Tomadas para alimentação do monitor de vídeo, central de alarmes e quad do
sistema de segurança na tesouraria;
• Tomada para time lapse do sistema de segurança na sala SITE;
• Tomadas para cada estação de trabalho de gerente, atendimento e backoffice;
• Tomadas para cada caixa;
• Tomada para manutenção na sala SITE;
• Tomada para alimentação do PABX.
As quantidades de tomadas estão relacionadas no documento “Critério de Projeto –
Tabelas Técnicas”.
O sistema de energia estabilizada deverá prever tomadas dois pólos mais terra (pino
chato) para os seguintes equipamentos ou ambientes:
• Tomadas em cada estação de trabalho de gerente, atendimento e backoffice;
• Tomadas para cada balcão de caixa;
• Tomada para cada máquina do auto atendimento;
• Tomadas para o rack de dados na sala SITE.
As quantidades de tomadas estão relacionadas no documento “Critério de Projeto –
Tabelas Técnicas”.
É importante ressaltar que a numeração dos circuitos está padronizada nos diagramas
dos quadros para facilidade da manutenção, não podendo ser alterada pelo projetista.
Consultar o diagrama padronizado para a montagem da planta de distribuição de
tomadas.
Todos os circuitos do sistema Energia Estabilizada deverão ter condutor terra
independente, não podendo ser instalado um único condutor terra no eletroduto para
servir a vários circuitos.
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Critério de Projeto
Sistemas de Tomadas Normais e Estabilizadas
Rev. 0 - Julho/2006
6. Proteção
A proteção dos circuitos em geral, deverá sempre ser feita por meio de disjuntores de
caixa moldada com elementos térmico e magnético fixos. Para tanto, o projetista
deverá coordenar a capacidade dos disjuntores entre si e os cabos dos alimentadores,
de acordo com as prescrições da norma NBR 5410, de forma a fornecer perfeita
seletividade de atuação dos mesmos.
Todo o sistema de tomadas deverá ser feito com eletrodutos de PVC rígido rosqueável
e caixas de embutir no piso, conforme estabelecido nos detalhes padrão de
alimentação dos pontos no mobiliário.
Na área de backoffice, poderão ser utilizados trechos de rodapé falso metálico quando
as mesas estão encostadas em paredes (situação também apresentada nos detalhes
padrão).
Nos casos onde for necessário instalar trechos de tubulações aparentes abrigadas,
estas deverão ser de PVC rígido rosqueável.
Em casos onde a instalação for executada ao tempo, os eletrodutos deverão ser de aço
galvanizado a fogo.
Para nenhum dos sistemas, em nenhuma situação será permitido o uso de eletrodutos
do tipo mangueira lisa de polietileno ou eletrodutos de PVC corrugados.
Toda a enfiação será feita com cabos de cobre flexíveis, # 2,5mm2 isolação de PVC
classe 70 oC. Os circuitos serão protegidos por disjuntores do tipo europeu, corrente
nominal 20 A, curva característica tipo C.
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Critério de Projeto
Sistemas de Voz e Dados
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CRITÉRIO DE PROJETO
1. INTRODUÇÃO
2 TOPOLOGIA
A sala SITE é o local onde estão concentrados todos os equipamentos de controle das
redes de voz e dados da agência, que são: Central PABX/”Pranchão” e Rack de
Dados, respectivamente (o detalhamento da montagem interna dos racks fica a cargo
do Banco). Também estão instalados na sala SITE, outros equipamentos de outros
sistemas. Por isso, o projeto da sala SITE é objeto de critério de projeto específico.
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Critério de Projeto
Sistemas de Voz e Dados
Rev. 0 - Julho/2006
A rede de distribuição de dados partirá dos racks instalada na sala SITE e interligará
todas as estações de trabalho ou equipamentos de rede de dados da agência. A
topologia do cabeamento será tipo estrela.
Toda a tubulação será de PVC rígido rosqueável com diâmetro mínimo de 1" e curvas
de raio longo do mesmo material, exceto para tubulações que cheguem em caixas de
passagem de atrás de rodapés falsos metálicos, que poderão ser de raio curto, caso o
contrapiso não permita as de raio longo.
As caixas de pontos no piso serão de chapa de aço galvanizada, 21x21x6,5 cm, com
tampa em chapa de aço pintada, que possui orifício para instalação da tomadas RJ 45.
Sempre que necessário, instalar caixas de passagem. Para as caixas de passagem no
piso, utilizar a caixa de tomadas de piso, com tampa cega ou outra de alumínio com
tampa anti-derrapante. Para as caixas de passagem na parede utilizar caixas de aço
esmaltado com tampa aparafusada, com dimensões apropriadas para receber o
número de eletrodutos e cabos previstos.
O cabeamento de dados será feito com cabos UTP categoria 5, 4 pares. Para efeito de
dimensionamento da tubulação deverá ser considerado que o cabo de voz também é
realizado com cabos UTP categoria 5, 4 pares.
Para cada estação de trabalho deverão ser considerados dois cabos (1 de voz e outro
de dados).Deverá ser considerado um cabo para cada equipamento do auto
atendimento ou para cada impressora de rede.
Estas considerações são para permitir a implantação futura de cabeamento
estruturado.
O dimensionamento da tubulação deve seguir o estabelecido na tabela 3 do documento
“Critério de Projeto – Tabelas Técnicas”.
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Critério de Projeto
Sistemas de Segurança
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CRITÉRIO DE PROJETO
SISTEMAS DE SEGURANÇA
1. INTRODUÇÃO
2. CONCEITOS
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Critério de Projeto
Sistemas de Segurança
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3. TOPOLOGIA
As tubulações dos sistemas de alarme e CFTV devem ser independentes entre si, e
dos demais sistemas elétricos, de voz e de dados, para facilitar a instalação e
manutenção dos mesmos, de forma independente.
Todos os eletrodutos instalados serão de PVC rígido rosqueável, classe A, com caixas
de passagem em PVC injetado, ambos de material anti-chama e auto extinguíveis.
As redes de eletrodutos para os cabos de comunicação entre os componentes dos
sistemas em geral, deverão ser dimensionados conforme tabela específica constante
do documento “Critério de Projeto – Tabelas Técnicas de Projetos Elétricos”, devendo
ainda, o projetista prever 1 cabo ligando cada componente à sua central
correspondente.
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Critério de Projeto
Sistemas de Segurança
Rev. 0 - Julho/2006
SISTEMA DE ACESSO
PLANILHA ORIENTATIVA PARA PROJETO
Interior da agência 1 caixa 4 x 2"na parede ou 1 caixa Cabo do interfone Deixar arame guia nos
próximo da porta de alumínio fundido no piso ou na (Eletroduto Ø3/4”) EL DP 020
ESCUDO ----x---- tubos
giratória. (Projeto de parede para interfone
Arquitetura). (Ver Nota 1)
Notas:
1 - O ponto do escudo ficará na parede, exceto quando a parede atrás do escudo for de vidro. Neste caso, haverá um costado de metal, ficando uma
caixa no piso, de onde sairá um eletroduto e condulete, fixados no costado, para instalação do ponto do interfone.
2 - Os alimentadores de força devem passar a uma distância mínima de 1m em volta da PGDM e não passar sobre a projeção desta área no teto ou
entre forro. Também devem ficar afastadas, as luminárias. Caso seja impossível, utilizar tubulação de aço aterrada para os circuitos de alimentação.
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Critério de Projeto
Sistemas de Segurança
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SISTEMA DE CFTV
PLANILHA ORIENTATIVA PARA PROJETO
Nota
Se o comprimento do cabo da câmera até a sala SITE for superior a 100 m, utilizar cabo RG6.
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Critério de Projeto
Sistemas de Segurança
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SISTEMA DE ALARME
PLANILHA ORIENTATIVA PARA PROJETO
CABO DE
PONTO DE ALIMENTAÇÃO
COMPONENTE LOCALIZAÇÃO COMUNICAÇÃO DETALHE PADRÃO OBSERVAÇÃO
LIGAÇÃO ELÉTRICA
(VER NOTA)
Preferencialmente na 1caixa 10x5x5cm p/ circuito a 1,5m 1 circuito independente 1 cabo CI (2/50) até o DG
tesouraria, caso do piso. 1 caixa 20x20x10cm para rede normal ( QLF ) da agência em Ø3/4”. Ver
CENTRAL DE contrário no backoffice cabos de comunicação 1,50m do demais componentes. ----x----
EL DP 021
ALARME piso.
Nota
Deixar folga de 1,5m em cada extremidade.
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Critério de Projeto
Sistemas de Segurança
Rev. 0 - Julho/2006
SISTEMA DE ALARME
DIAGRAMA DE BLOCOS ORIENTATIVO
Notas:
1 - Pontos indicados em tracejado referentes a expansões para agências de grande porte
2 - Tubulações de interligação de comando para acionamento da iluminação por comando da central de alarme.
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Critério de Projeto
Sala SITE
Rev. 0 - Julho/2006
CRITÉRIO DE PROJETO
SALA SITE
1. INTRODUÇÃO
2. CONCEITOS GERAIS
Como a sala técnica é o local onde está concentrada a maior parte dos equipamentos
de controle e condicionamento de energia, vitais para funcionamento da agência, o seu
projeto exige cuidados específicos para dimensionamento e definição layout interno.
O documento “Critério de Projeto – Tabelas Técnicas de Projetos Elétricos” contém um
quadro com os equipamentos e materiais que ficam no interior da sala técnica.
3. CONSIDERAÇÕES DE PROJETO
o A carcaça dos racks e a central PABX serão conectadas a esta barra por meio de
cabo de cobre isolado # 10 mm2.
o Sob o piso elevado correrá um cabo de cobre nu # 16mm2 interligando os suportes
na periferia, formando um anel fechado de equipotencialização do piso. Este anel
será conectado .a barra por um cabo de cobre isolado # 16mm2.
o A barra de terra deverá estar identificada como "terra de sinal".
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Critério de Projeto
Dimensionamento de Estabilizador
Rev. 0 - Julho/2006
CRITÉRIO DE PROJETO
DIMENSIONAMENTO DE ESTABILIZADOR
1. Dimensionamento do Estabilizador
O estabilizador a ser instalado nas agências do Banco ABN AMRO Real, suprirá com
energia estabilizada por um conjunto filtro - transformador isolador, todas as estações
de trabalho e equipamentos de auto-atendimento da agência. O estabilizador estará
sempre limitado a uma potência máxima de 10 KVA.
As cargas que alimentadas pelo estabilizador estão relacionadas no critério "Sistemas
de tomadas normais e estabilizadas" e quantificadas no documento “Critério de Projeto
– Tabelas Técnicas”. O projetista deverá consultar os critérios para dimensionar o
equipamento.
A potência nominal do equipamento a ser instalado nas agências será dada pela
seguinte expressão :
Onde
• Pnb = Potência nominal do estabilizador, dada em kVA.
• Pi = Potência total instalada na agência. É a soma de todas as potências das
cargas alimentadas pelo estabilizador, dadas em VA.
• Fpc = Fator de potência das cargas. Valor médio adotado neste critério, para
cargas de informática e máquinas de auto atendimento, de 0,90.
• Frc = Fator de reserva de carga. Representa o percentual da potência instalada
será reservado para crescimento, será adotado para o equipamento a instalar.
Sugere-se o valor de 1,15.
• Fd = Fator de demanda. Representa o percentual provável de equipamentos com
operação simultânea e modulação de carga, a ser suprido pelo estabilizador.
Sugere-se como regra geral o valor de 0,70
• Fcm = Fator de carregamento máximo do estabilizador. Representa o máximo
carregamento a que levaremos o estabilizador, quando todos os demais fatores se
completarem. Sugere-se o valor de 0,95.
• Fpnb = Fator de potência do estabilizador. Adotado valor típico de 0,80,
correspondente a maioria dos equipamentos.
Com a adoção de todos os parâmetros acima, tem-se uma relação direta entre a
potência nominal do estabilizador e a potência instalada.
Pnb (KVA) = . 0,953 x Pi (VA) .
1000
Onde
• Im = Corrente máxima prevista para circuito alimentador de no-breaks alimentado
com duas fases e terra, a ser adotada na coordenação das proteções e
dimensionamento dos cabos, dada em (A)
• Pnb = Potência nominal do estabilizador, dada em kVA.
• Fcb = Fator de carga das baterias. Representa a porcentagem adicional da
potência nominal do no-break que é consumida da rede em condições de carga
das baterias. Adota-se o valor de 20 para equipamentos monofásicos até 10 kVA..
Para equipamentos de maior parte, recomenda-se consultar os catálogos de
fabricantes, pois os valores podem ser menores.
• µnb = Rendimento nominal do no-break, publicado em catálogo. Adotado valor de
0,93
• Vf = Tensão entre fases do circuito.
Com a adoção dos parâmetros acima, tem-se uma relação direta entre a corrente e a
potência nominal do estabilizador, para os casos específicos tratados por este critério.
3. Esquemas de ligação
O estabilizador da agência sempre será alimentado com tensão fase-fase 220V com
cabo terra de uso específico,
Quando a tensão da rede na agência for 220 / 127V, o quadro QEOL (quadro de
energia on line) será alimentado diretamente do quadro geral de força e luz QG.
Quando a tensão da rede for 380 / 220 V, o QEOL será alimentado através de um
transformador isolador monofásico, 380 / 220 V, com configuração detalhada no
documento “Critério de Projeto – Sistema de Força e Aterramento”.
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Critério de Projeto
Tabelas Técnicas
Rev. 0 - Julho/2006
CRITÉRIO DE PROJETO
TABELAS TÉCNICAS
1. Relação de Equipamentos/Materiais da Sala Técnica
Dimensões
Equipamento (mm) (Larg x Afastamentos (mm)
Alt x Prof)
Estabilizador 900 x 600 x 800 150 na traseira para ligações e 600 na frente
Quadro QEOL 600 x 800 x 200 600 a partir da face frontal
Trafo Isolador 770 x 850 x 615 150 na traseira para ligações
Extintor φ 200 x 500 Deve ficar ao lado da porta.
Central Telef. PABX (Pranchão) 1000 x 800 x 400 600 a partir da sua face frontal
Baterias do PABX (Pranchão) 800 x 250 x 300 600 a partir de seu lado paralelo a prancha
Prancha de madeira 2000 x 2000 x 30 1000 a partir da face frontal (600 livre no PABX)
Rack PABX 635 x 1890 x 800 600 frente e fundo, 500 na lateral onde houver circulação
Rack de Dados 635 x 1890 x 800 600 frente e fundo, 500 na lateral onde houver circulação
Rack (Segurança-CFTV) 635 x 1890 x 800 600 frente e fundo, 500 na lateral onde houver circulação
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Critério de Projeto
Tabelas Técnicas
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AMBIENTE ILUMINAMENTO
MÉDIO
Auto atendimento, Salão da agência, sala SITE 300 Lux
Áreas de caixas e gerência 500 Lux
Backoffice e tesouraria. 500 Lux
Copa, sanitários, corredores, depósitos, casas de máquinas 300 Lux
Estacionamentos, garagens cobertas 200 Lux