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Análise Matemática Para Engenharia II

Funções, Derivadas e Integrais Vetoriais


Prof. Jonas Ricardo

Funções Vetoriais.

As funções são responsáveis por fazer a descrição de curvas e superfície no espaço, bem como a sua
aplicação na física pode ser vista para se deduzir as leis de Kepler, o que não é o nosso objeto de estudo,
sendo assim vamos as definições e suas aplicações.

Uma função vetorial, é uma função onde os seus valores do domínio são reais e
estão associados a um conjunto de vetores na sua imagem.

Para fazer essa associação das funções vetoriais, são associadas as funções r onde seus valores são
tridimensionais significando que para qualquer número t no domínio r, será associado a um vetor no R 3 que
denotamos como sendo r(t). Com isso temos a seguinte definição:
Se f(t), g(t), e h(t) são componentes do vetor r(t), então f, g, h são funções a valores reais chamados
funções componentes de r , tendo a sua representação da seguinte forma:

𝑟(𝑡) = 〈𝑓(𝑡), 𝑔(𝑡), ℎ(𝑡)〉 = 𝑓(𝑡)𝒊 + 𝑔(𝑡)𝒋 + ℎ(𝑡)𝒌

Figura 1: Representação Gráfica de uma função Vetorial

Exemplo 1: sendo a função vetorial: 𝑟(𝑡) = 〈2𝑡 3 , ln(𝑡 + 1), √𝑡〉, temos que as funções componentes são:
𝑓(𝑡) = 2𝑡 3 𝑔(𝑡) = ln(𝑡 + 1) ℎ(𝑡) = √𝑡

Exemplo 2: sendo a função vetorial: 𝑟(𝑡) = 〈𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐 𝑡, 𝑠𝑒𝑐 𝑡 , cos 𝑡〉, temos que as funções componentes são:
𝑓(𝑡) = 𝑐𝑜𝑠𝑠𝑒𝑐 𝑡 𝑔(𝑡) = 𝑠𝑒𝑛 𝑡 ℎ(𝑡) = cos 𝑡
𝑠𝑒𝑛𝑡
Exemplo 3: sendo a função vetorial: 𝑟(𝑡) = 〈1 + 𝑡 2 , 𝑒 −𝑡 , 〉, temos que as funções componentes são:
𝑡
𝑠𝑒𝑛 𝑡
𝑓(𝑡) = 1 + 𝑡 2 𝑔(𝑡) = 𝑒 −𝑡 ℎ(𝑡) =
𝑡

Função Vetorial representada por Funções Paramétricas

Uma outra representação possível para as funções vetoriais é a seguinte: 𝑟(𝑡) = 𝑥(𝑡)𝒊 + 𝑦(𝑡)𝒋 + 𝑧(𝑡)𝒌, com
isso temos que as funções paramétricas podem representar também uma função vetorial, como no exemplo
abaixo.
Relembrando uma função paramétrica temos que a sua representação se dá da seguinte maneira:
𝑥(𝑡) = 𝑥0 + 𝑎𝑡
{𝑦(𝑡) = 𝑦0 + 𝑏𝑡 ; onde (𝑥0 , 𝑦0 , 𝑧0 ) são pontos e ( a,b,c) são vetores
𝑧(𝑡) = 𝑧0 + 𝑐𝑡

𝑥 =1+𝑡
Exemplo 1: Dada a representação paramétrica da função: { 𝑦 = −𝑡 , escrever a sua respectiva função
𝑧 = 4𝑡
vetorial :

𝑟(𝑡) = 𝑥(𝑡)𝒊 + 𝑦(𝑡)𝒋 + 𝑧(𝑡)𝒌


𝑟(𝑡) = ( 1 + 𝑡)𝒊 − 𝑡𝒋 + 𝟒𝑡𝒌

𝑥 = cos(2𝑡)
Exemplo 4: Dada a representação paramétrica da função: { 𝑦 = 𝑠𝑒𝑛 (𝑡) , escrever a sua respectiva função
𝑧 = 3𝑡
vetorial :

𝑟(𝑡) = 𝑥(𝑡)𝒊 + 𝑦(𝑡)𝒋 + 𝑧(𝑡)𝒌


𝑟(𝑡) = cos(2𝑡) 𝒊 + 𝑠𝑒𝑛 (𝑡) 𝒋 + 3𝑡𝒌

Em alguns casos, as componentes da função vetorial não estão definidas cabendo a nós essa definição e
posteriormente a escrita da função vetorial, como no exemplo a seguir:

Exemplo 5: Determine a função vetorial para um segmento de reta que passa pelos D e tem como direção
⃗⃗⃗⃗⃗ , sendo 𝐷 = (1,3, −2)𝑒 𝑅 = (2,1,0)
o vetor 𝐷𝑅

Para acharmos a função paramétrica que liga esses dois pontos, temo como referencial o ponto P e a direção
do vetor PQ, sendo assim temos:
O vetor ⃗⃗⃗⃗⃗
𝐷𝑅 = 𝑅 − 𝐷 = (2,1,0) − (1,3, −2) = (1, −2,2) como a reta passa pelo ponto D temos a seguinte
representação da equação da reta na forma paramétrica.
𝑥(𝑡) = 𝑥0 + 𝑎𝑡
{𝑦(𝑡) = 𝑦0 + 𝑏𝑡
𝑧(𝑡) = 𝑧0 + 𝑐𝑡
𝑥(𝑡) = 1 + 𝑡
{ 𝑦(𝑡) = 3 − 2𝑡
𝑧(𝑡) = −2 + 2𝑡
Agora escrevendo a função vetorial teríamos:

𝑟(𝑡) = 𝑥(𝑡)𝒊 + 𝑦(𝑡)𝒋 + 𝑧(𝑡)𝒌


𝑟(𝑡) = (1 + 𝑡)𝒊 + (3 − 𝑡)𝒋 + (−2 + 𝑡)𝒌

Exemplo 6: Determine a função vetorial para um segmento de reta que passa pelo A e tem como direção o
⃗⃗⃗⃗⃗
𝐵𝐴 , sendo 𝐴 = (0, −1, −2)𝑒 𝐵 = (−2, 2,1)

Calculando o Vetor ⃗⃗⃗⃗⃗


𝐵𝐴 temos: = (0, −1, −2) − (−2, 2,1) = (2 − 3, −3)

𝑥(𝑡) = 𝑥0 + 𝑎𝑡
{𝑦(𝑡) = 𝑦0 + 𝑏𝑡
𝑧(𝑡) = 𝑧0 + 𝑐𝑡
𝑥(𝑡) = 2𝑡
{𝑦(𝑡) = −1 − 3𝑡
𝑧(𝑡) = −2 − 3𝑡
Agora escrevendo a função vetorial teríamos:

𝑟(𝑡) = 𝑥(𝑡)𝒊 + 𝑦(𝑡)𝒋 + 𝑧(𝑡)𝒌


𝑟(𝑡) = 2𝑡𝒊 + (−1 − 3𝑡)𝒋 + (−2 − 3𝑡)𝒌

Derivada de uma Função Vetorial.

Ao fazermos a abordagem de uma derivada de uma função vetorial temos que ter em mente que seja
uma função clássica, ou uma função vetorial a abordagem é a mesma, respeitando os seus conceitos,
definições e regras de derivação.

A derivada de uma função vetorial r, representada por r’ (erre linha) tem a sua definição da mesma
maneira que definimos as funções de valores reais:

𝑑𝑟 𝑟(𝑡+ℎ)−𝑟(𝑡)
= 𝑟 ′ (𝑡) = lim , caso exista o limite:
𝑑𝑡 ℎ⟶0 ℎ

Resumidamente temos que, se r(t) é uma função vetorial tal que


𝑟(𝑡) = 〈𝑓(𝑡), 𝑔(𝑡), ℎ(𝑡)〉 = 𝑓(𝑡)𝒊 + 𝑔(𝑡)𝒋 + ℎ(𝑡)𝒌 , onde f , g e h são funções diferenciáveis, então :
𝑟 ′ (𝑡) = 〈𝑓 ′ (𝑡), 𝑔′ (𝑡), ℎ′ (𝑡)〉
𝑟′(𝑡) = 𝑓′(𝑡)𝒊 + 𝑔′(𝑡)𝒋 + ℎ′(𝑡)𝒌

As regras de derivação da função vetorial são as mesmas das funções de valores reais:

𝑑
1- = [𝑢(𝑡) + 𝑣(𝑡)] = 𝑢′(𝑡) + 𝑣′(𝑡)
𝑑𝑡
𝑑
2- = [𝑐𝑢(𝑡)] = 𝑐𝑢′(𝑡)
𝑑𝑡
𝑑
3- = [𝑓(𝑡)𝑢(𝑡)] = 𝑓′(𝑡)𝑢(𝑡) + 𝑓(𝑡)𝑢′(𝑡)
𝑑𝑡
𝑑
4- = [𝑢(𝑡) ∙ 𝑣(𝑡)] = 𝑢′(𝑡) ∙ 𝑣(𝑡) + 𝑢(𝑡) ∙ 𝑣′(𝑡)
𝑑𝑡
𝑑
5- = [𝑢(𝑡)𝑥 𝑣(𝑡)] = 𝑢′ (𝑡)𝑥 𝑣(𝑡) + 𝑢(𝑡) 𝑥 𝑣′(𝑡)
𝑑𝑡
𝑑
5- = [𝑢(𝑓(𝑡))] = 𝑓 ′ (𝑡) 𝑢′((𝑓(𝑡))- Regra da Cadeia
𝑑𝑡

Exemplos de Derivadas Vetoriais.

Exemplo 7: Determine a derivada de 𝑟(𝑡) = (𝑡 2 + 4)𝑖 + 4𝑡𝑗 + 𝑠𝑒𝑛 3𝑡𝑘

A derivada da função r(t), deve ser feita para cada componente da função vetorial, sendo assim temos:
𝑓(𝑡) = 𝑡 2 + 4 ⟶ 𝑓′(𝑡) = 2𝑡
𝑔(𝑡) = 4𝑡 ⟶ 𝑔′(𝑡) = 4
ℎ(𝑡) = 𝑠𝑒𝑛 3𝑡 ⟶ ℎ′ (𝑡) = 3 cos 3𝑡
𝑟 ′ (𝑡) = 2𝑡𝒊 + 4𝒋 + 3 cos 3𝑡 𝒌

Exemplo 8: Determine a derivada da função vetorial 𝑟(𝑡) = 〈𝑡 𝑠𝑒𝑛𝑡, 𝑡 3 , cos 2t 〉

Fazendo a derivada de cada um dos componentes temos:

𝑡 𝑠𝑒𝑛𝑡 = 𝑠𝑒𝑛 𝑡 + 𝑡𝑐𝑜𝑠𝑡


𝑡 3 = 3𝑡
cos 2t = −2𝑠𝑒𝑛2𝑡
𝑟 ′ (𝑡) = (𝑠𝑒𝑛 𝑡 + 𝑡𝑐𝑜𝑠𝑡)𝒊 + 3𝑡𝐣 − 2𝑠𝑒𝑛2𝑡𝐤

𝑥(𝑡) = 4𝑡
Exemplo 9:Dada a equação paramétrica {𝑦(𝑡) = (−1 − 3𝑡)2 , determine a derivada da função vetorial.
𝑧(𝑡) = −2 − 3𝑡
.
𝑟(𝑡) = 4𝑡𝒊 + (−1 − 3𝑡)2 𝒋 + (−2 − 3𝑡)𝒌
𝑟′(𝑡) = 4𝒊 − 6(−1 − 3𝑡)𝒋 − 3𝒌

Integral de uma função vetorial

Quando falamos da integral de uma função vetorial, assim como foi falado anteriormente na derivada de
uma função vetorial, a forma como fazemos a abordagem da integral se assemelha a integral das funções de
valores reais, sendo a integral das funções vetoriais calculada em cada uma das suas componentes, assim
como nas derivadas, o seu resultado é um vetor.
A representação de um integral vetorial é pode ser representada da mesma forma que a integral de uma
função real.
𝑏 𝑛

∫ 𝑟(𝑡)𝑑𝑡 = lim ∑ 𝑟(𝑡𝑖 ∗ )∆𝑡


𝑛⟶∞
𝑎 𝑖−1
𝑛 𝑛 𝑛

= lim [(∑ 𝑓(𝑡𝑖 )∆𝑡) 𝑖 + (∑ 𝑔(𝑡𝑖 )∆𝑡) 𝑗 + (∑ ℎ(𝑡𝑖 ∗ )∆𝑡) 𝑘]


∗ ∗
𝑛⟶∞
𝑖−1 𝑖−1 𝑖−1

Ou de uma forma mais conhecida:

𝑏 𝑏 𝑏 𝑏
∫ 𝑟(𝑡)𝑑𝑡 = (∫ 𝑓(𝑡))𝑖 + (∫ 𝑔(𝑡))𝑗 + (∫ ℎ(𝑡))𝑘
𝑎 𝑎 𝑎 𝑎

Essa última forma, mostra que podemos fazer a integração de uma função vetorial integrando cada uma das
suas componentes.
O teorema fundamental do cálculo, que é aplicado a funções reais, também pode ser extendido a funções
vetoriais.

𝑏
∫ 𝑟(𝑡)𝑑𝑡 = 𝑅(𝑡)]𝑏𝑎 = 𝑅(𝑏) − 𝑅(𝑎)
𝑎
Sendo R uma primitiva de r , ou seja R’(t) = r(t) e sendo a notação ∫ 𝑟(𝑡)𝑑𝑡 utilizada para as integrais
indefinidas.

Exemplo 10 : Integrar a função vetorial ∫(cost 𝑗 − 𝑠𝑒𝑛𝑡𝑗 + 2𝑘⃗)𝑑𝑡.

Integrando cada uma das componentes dessa função vetorial temos :

⃗⃗⃗ 𝑑𝑡 + ∫ 2𝑘⃗ 𝑑𝑡
∫(cost 𝑖)𝑑𝑡 − ∫(𝑠𝑒𝑛𝑡)𝑗

𝑠𝑒𝑛 𝑡 − (−𝑐𝑜𝑠𝑡 ) + 2𝑡 + 𝑐
𝑠𝑒𝑛 𝑡 + 𝑐𝑜𝑠𝑡 + 2𝑡 + 𝑐
Na integral indefinida, assim como na integral de uma função de valores reais, temos ao final da integração o
valor da constante C.
Exemplo 11: Determine a função vetorial para um segmento de reta que passa pelos J e tem como direção
o vetor JR, sendo J =(1,0,-1) e R= (2,1, 0) e a integre

Calculando o vetor JR = R – J = (2,1, 0) - (1,0,-1) = (1, 1 , 1), como a reta passa pelo ponto P temos a
seguinte representação da equação da reta na forma paramétrica.
𝑥(𝑡) = 𝑥0 + 𝑎𝑡
{𝑦(𝑡) = 𝑦0 + 𝑏𝑡
𝑧(𝑡) = 𝑧0 + 𝑐𝑡
𝑥(𝑡) = 1 + 𝑡
{ 𝑦(𝑡) = 0 + 1𝑡
𝑧(𝑡) = −1 + 𝑡
escrevendo a função vetorial temos:

𝑟(𝑡) = 𝑥(𝑡)𝒊 + 𝑦(𝑡)𝒋 + 𝑧(𝑡)𝒌


𝑟(𝑡) = (1 + 𝑡)𝒊 + (𝑡)𝒋 + (−1 + 𝑡)𝒌

∫ 𝑟(𝑡)𝑑𝑡 = ∫((1 + 𝑡)𝒊 + (𝑡)𝒋 + (−1 + 𝑡)𝒌)𝑑𝑡 =

Integrando a função temos:

𝑡2 𝑡2 𝑡2
(𝑡 + )𝑖 + 𝑗 + (− 𝑡 + ) 𝑘
2 2 2

Nas funções vetoriais podemos ter as integrais definidas, basta que façamos para cada integral o seu
cálculo separadamente:

𝜋
Exemplo 12: Calcular a integral definida ∫02 𝑟 (𝑡) 𝑑𝑡 , sendo 𝑟 (𝑡) = cost 𝑖 + sent 𝑗 − 2cost 𝑘⃗

Integrando cada uma das partes temos:


𝜋 𝜋
2 2
∫ 𝑟 (𝑡) 𝑑𝑡 = ∫ (cost 𝑖 + sent 𝑗 − 2cost 𝑘⃗)𝑑𝑡
0 0
𝜋 𝜋 𝜋
2 2 2
∫ cost 𝑑𝑡 ∫ sent 𝑑𝑡 + ∫ − 2cost 𝑑𝑡
0 0 0

𝜋 𝜋 𝜋
sent|02 − 𝑐𝑜𝑠𝑡|02 − 2𝑠𝑒𝑛𝑡|02

𝜋 𝜋 𝜋
(Sen ( ) − Sen (0))𝑖 + [(−𝑐𝑜𝑠 ( ) − 𝑐𝑜𝑠(0))] 𝑗 + [−2(sen ( ) − sen(0)]𝑘
2 2 2

(1 − 0)𝑖 + [(−0 − 1)]𝑗 + [−2(1 + 0)]𝑘


𝑖 − 𝑗 − 2k

3
Exemplo 13: Calcular a integral definida ∫1 𝑟 (𝑡) 𝑑𝑡 , sendo 𝑟 (𝑡) = 𝑡 2 𝑖 + ln 𝑡 2 𝑗 − 2t 𝑘⃗
Resolução:
3 3
∫1 𝑟 (𝑡) 𝑑𝑡 = ∫1 (𝑡 2 𝑖 + ln 𝑡 2 𝑗 − 2t 𝑘⃗)𝑑𝑡
Integrando cada uma das partes temos:

3 3
𝑡3 2𝑡 3 2t 2
| 𝑖 + 2| 𝑗 − | 𝑘⃗
3 1 𝑡 1 2 1
Simplificando os termos temos:
3
𝑡3 23
| 𝑖 + | 𝑗 − t 2 |13 𝑘⃗
3 1 𝑡 1

33 13 2 2
( − ) 𝑖 + ( − ) 𝑗 − (32 − 12 )𝑘⃗
3 3 3 1
27 1 2 2
( − ) 𝑖 + ( − ) 𝑗 − (9 − 1)𝑘⃗
3 3 3 1
26 4
( ) 𝑖 + (− ) 𝑗 − (8)𝑘⃗
3 3

Sendo assim, vemos que tanto as derivadas de funções vetoriais quanto as integrais, sejam elas
indefinidas ou definidas seguem o mesmo padrão das funções de valores reais.
REFERÊNCIAS
BROCHI, A. Cálculo Diferencial e Integral II (livro proprietário). Rio de Janeiro: SESES, 2015.
FLEMMING, D. M., GONÇALVES, M. B. Cálculo B. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2007
STEWART, James.. Cálculo Volume 2; Tradução EZ2 Translater- São Paulo: Cegage Learning- 2013

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