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Resumo do Tutorial 03 - Módulo 106.

ABERTURA
Data: 21 de Janeiro de 2022.

Coordenador: Hugo Medeiros.


Secretária: Alana Vasconcelos.

❖ Termos Desconhecidos
● Vigilância epidemiológica: todo aparato do estado para manter o controle de
qualquer alteração/doença que possa acarretar em uma epidemia. Conta com a
existência de um banco de dados.
● Incidência: ocorrência da presença de uma enfermidade.
❖ Questionamentos
● Qual a importância da vigilância epidemiológica/sanitária para o controle das
doenças endêmicas?
● Por que a malária é uma doença endêmica da região?
● Qual a importância da notificação compulsória para o controle de endemias?
❖ Hipóteses
● Qual a importância da vigilância epidemiológica/sanitária para o controle das
doenças endêmicas? As ações empreendidas pelas vigilâncias para controlar
doenças.
● Por que a malária é uma doença endêmica da região? Pois a região amazônica é o
habitat natural do vetor (mosquito Anopheles)
● Qual a importância da notificação compulsória para o controle de endemias?
Importante para o estabelecimento de politicas públicas, como ações educativas,
realização de medidas profiláticas e outros. Além disso, é importante pra disseminar
dados importantes para a população.

➢ Objetivo 01 – Entender a função das vigilâncias sanitária, epidemiológica,


ambiental…

Conhecer as competências da Vigilância em Saúde: Vigilância Epidemiológica,


Vigilância Sanitária, Vigilância Ambiental e Saúde do Trabalhador;

➢ Objetivo 02 – Conhecer as doenças e circunstancias que precisam ser notificadas


aos órgãos de saúde (notificação compulsória).

Conhecer as principais notificações da Vigilância em Saúde e as doenças de


notificação compulsória.

Referência: Diretrizes Nacionais da Vigilância em Saúde.

FECHAMENTO
Data: 25 de Janeiro de 2022.

Coordenador: Hugo Medeiros.


Secretário: Alana Vasconcelos.

➢ Objetivo 01 – Conhecer as competências da Vigilância em Saúde: Vigilância


Epidemiológica, Vigilância Sanitária, Vigilância Ambiental e Saúde do Trabalhador;

Introdução a Vigilância em Saúde:


- Lei 8080 do SUS.
- Conceito de vigilância em saúde: controle dos fatores determinantes que causam danos a
população.
- A vigilância contempla os princípios de integralidade
- Equipes de atenção primária tem responsabilidade na avaliação e monitoramento das
regiões as quais estão inseridas para fim de anotação de dados.
- Em síntese, a Vigilância em Saúde apresenta as seguintes características básicas:
- Intervenção sobre problemas de saúde – danos, riscos e/ou determinantes;
- Ênfase em problemas que requerem atenção e acompanhamento contínuos;
- Articulação de ações promocionais, de proteção e de prevenção;
- Atuação intersetorial;
- Ações sobre o território;
- Intervenção sob forma de operações.

Vigilância Epidemiológica:
- Parametro histórico: curativismo.
- Embrião da V.E: inicio das campanhas de vacinação.
- Bloqueio de doenças como varíola.
- Percebeu-se que era importante saber mais do que apenas a doença, e sim o seu
entorno.
- A partir da década de 60, percebeu-se essa necessidade de não estudar só a doença e
sim os fatores sociais associados.
- 69: surgimento da notificação semanal.
- A Lei 8.080/1990, a Lei Orgânica da Saúde, conceitua Vigilância Epidemiológica (VE)
como um “conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção
de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual ou
coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle
das doenças ou agravos”.
- A vigilância epidemiológica tem como propósito fornecer orientação técnica permanente
para os profissionais de saúde, para que possam ter informações atualizadas sobre a
ocorrência de doenças e agravos, bem como dos fatores que a condicionam de maneira
que os auxiliem na tomada de decisão sobre a execução de ações de controle de tais
condições.
- Importante instrumento para o planejamento, a organização, normatização e a
operacionalização dos serviços de saúde.
- Funcionamento da Vigilância Epidemiológica: um ciclo de funções específicas e
intercomplementares, desenvolvidas de modo contínuo, permitindo conhecer, a cada
momento, o comportamento da doença ou agravo selecionado como alvo das ações, para
que as medidas de intervenção pertinentes possam ser tomadas no tempo certo e
eficácia.
- Coleta de dados;
- Processamento de dados coletados;
- Análise e interpretação dos dados processados;
- Recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas;
- As competências de cada um dos níveis do sistema de saúde (municipal, estadual e
federal) compreendem todo o espectro das funções de vigilância epidemiológica, porém
com graus de especificidade variáveis. O nível municipal é responsável pelas ações
executivas.
- Cabe aos níveis nacional e estadual a condução e coordenação das ações estratégicas
que devem ser implementadas, além da atuação de forma complementar ou suplementar
aos demais níveis.

- Com o desenvolvimento do SUS, os sistemas municipais de vigilância epidemiológica


passaram a ter maior autonomia técnico-gerencial, ampliando o enfoque para os
problemas de saúde mais importantes em suas respectivas áreas de abrangência.
- O cumprimento das funções de vigilância epidemiológica depende da disponibilidade de
dados que sirvam de base para a produção de informação para ação
- A qualidade da informação depende, sobretudo, da adequada coleta de dados gerados no
local onde ocorre o evento sanitário
- A coleta de dados é realizada em todos os níveis de atuação do sistema de saúde
- Como princípio organizacional, o sistema de vigilância deve abranger o maior número
possível de fontes geradoras de dados, atentando-se para que seja assegurada a
regularidade da transmissão destes dados.
- Geralmente, entretanto, não é possível, nem necessário, conhecer a totalidade dos casos,
uma vez que a partir de fontes selecionadas e confiáveis, é possível acompanhar as
tendências da doença ou agravo.
- Tipos de Dados: Sociodemográficos, Mortalidade, Morbidade (distribuição de casos
segundo a condição de portadores de infecções ou de patologias específicas, como
também de sequelas) e Saúde Pública.
- Municipalidade tem caráter de destaque, mas sempre coordenada com as esferas
maiores, principalmente em casos de pandemias e até terrorismo biológico.
- SVS (1970): sistema de vigilância municipal.
- Questões “diplomáticas” para notificação internacional, questões de geopolítica.
- Atua na coordenação de programas de controle de doenças trasmissíveis.
- Programa Nacional de imunização.
- Investigação de surtos e doenças.
- Gestão de sistemas de informação (morbidade, natalidade…)
- Gestão de fatores de risco.
- Investigações ativas (importância para a Varíola/Malária).
- Importância de observar que a vigilância epidemiológica também faz a analise do
indivíduo dentro do coletivo…
- Inicialmente voltada as doenças trasmissíveis, mas atualmente os agravos também são
fundamentais para um eficaz estudo epidemiológico.
- Passos para a investigação epidemiológica: Magnitude (incidência e prevalência),
agravos, fatores de risco, existência de medidas eficazes para essa doença ou agravo
- Após essa investigação, definem-se os objetivos.
- Doenças emergentes: estudos iniciais sobre a doença que acabou de surgir.
- Doenças reemergentes: mudanças de padrões anteriormente conhecidos da doença.
- Após os objetivos, ocorre a definição de casos.
- Definição de casos: separação entre os casos confirmados e suspeitos, o que ajuda a
estabelecer os sintomas principais de uma doença, por ex.

- A definição de casos não é estática.


- Interesse maior em conhecer os casos individuais para doenças trasmissíveis e os casos
comunitários em doenças crônicas não trasmissíveis.

Vigilância Sanitária:
- Eliminar ou diminuir os riscos relacionados a circulação de bens e prestação de serviços,
meio ambiente e outros…
- Controle de bens de consumo que direta ou indiretamente irão se relacionar com a saúde
- Observação das etapas de produção dos bens que serão distribuídos
- Envolve produtos, investigação de medicamentos.
- Regula as normas de funcionamento de um estabelecimento (Alvará de funcionamento)
- Monitoramento de propagandas para não ocorrer
- Poder de policia da vigilância sanitária: multas, retenção, fechamento de estabelecimentos
durante a fiscalização.
- Estão presentes em portos, aeroportos…
- Anvisa (Autarquia).

Vigilância Ambiental:
- Analise de fatores condicionantes do ambiente, como vetores, reservatórios…
- Desastres Naturais
- Qualidade do ar, poluição…
- Envolve a vigilância de zoonoses, fatores de risco biológicos e não biológicos
- Zoonoses: relacionadas a animais peçonhentos, febre amarela, leptospirose, malária,
doença de chagas…
- No caso da vigilância de não biológicos: Como exemplo de programas o Vigiagua,
vigilância do solo, desastres ambientais…
- Vigilância de Eventos Sentinela: um caso de morte de vários macacos ao mesmo tempo
levaria a vigilância sentinela a uma analise mais aprofundada para entender o perfil
epidemiológico dessa ocorrência.
- Auxílio de ONGs na Vigilância Ambiental
- Política Nacional de Resíduos Sólidos: busca o descarte mais consciente do lixo

Saúde do Trabalhador:
- Area da saude publica que objetiva relacionar a saude as áreas do trabalho
- Desenvolvimento de acoes que fiscalizam os riscos de trabalho
- Assistência ao trabalhador em casos de necessidade, como reabilitação.
- CIPA: existente dentro das empresas, previsto pela CLT, conta com uma equipe
selecionada por votação, comissão dura um ano, fiscalizando e buscando meios de
prevenir acidentes de trabalho…

- A saúde do indivíduo possui relação intrínseca com o ambiente de trabalho, pois os riscos
a que o trabalhador está exposto podem influenciar na saúde do trabalhador.
- Redução da mortalidade e acidentes de trabalho.
- NR06: regula a importância dos EPIs, exemplo: colete a prova de balas para servidores
da segurança publica, máscaras, toucas, luvas para profissionais da saúde…
- Não só a integralidade física é importante para a saúde do trabalhador, mas a psicológica
também, para evitar casos de esgotamento e afins durante o serviço…
- Quanto melhor a saude do trabalhador, menos “prejuízo” ele dará ao estado, então existe
um componente preventivo para os gastos do estado.
- Divisão em núcleos.
- Rede de atenção a saude do trabalhador.
- Núcleo de vigilância em ambientes de Trabalho.
- Núcleo de vigilância dos agravos de saude do trabalhador.
- É uma área muito subnotificada
- A DVST está estruturada nos seguintes núcleos:
- Núcleo de Gestão da Rede de Atenção à Saúde do Trabalhador: coordena o
planejamento, o controle e a avaliação das ações de promoção, proteção e recuperação
da saúde dos trabalhadores. Presta apoio técnico e organiza os repasses financeiros
previstos aos municípios na estruturação da rede de atenção à ST. Coordena e apoia a
implantação e o funcionamento dos Centro Regional de Referência em Saúde do
Trabalhador - CEREST.
- Núcleo de Vigilância dos Ambientes de Trabalho: presta apoio técnico aos NUREVS e
municípios e executa ações de vigilância aos Ambientes de Trabalho de forma
complementar e/ou suplementar.
- Núcleo de Vigilância dos Agravos à Saúde do Trabalhador: elabora o perfil
epidemiológico, através da 7 coordenação e do monitoramento do Sistema de
Informações em Saúde do Trabalhador (SIST). Monitora, detecta e analisa os fatores de
determinantes e condicionantes dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, intervindo
de maneira a assegurar a eliminação e/ou o controle dos mesmos. Divulga informações
pertinentes à Saúde do Trabalhador, subsidiando o planejamento da ações.
- A industria de alimentos e bebidas são as maiores responsáveis por acidentes de
trabalho.
- Separação entre grupos de risco de acidentes de trabalho, cores para representar as
categorias.
- Antigamente, havia uma separação entre quem era reconhecido pela saúde do
trabalhador, porém, atualmente até os trabalhos informais são inseridos.
- Doenças profissionais: aquelas que estão estritamente ligadas ao ambiente de trabalho,
como o saturnino (intoxicação com chumbo)

- Doenças relacionadas ao trabalho: aquelas que provavelmente tem relação com o


trabalho mas não se pode afirmar com certeza q são culpa do trabalho, porém estão
relacionadas.

➢ Objetivo 02 – Conhecer as principais notificações da Vigilância em Saúde e as


doenças de notificação compulsória.

Notificação compulsória:

- Registro que vai abrigar e universalizar as notificações e seu objetivo é o rápido controle
de eventos que requerem pronta intervenção das autoridades.
- Necessidade de revisões periódicas para manter a lista sempre atualizada.
- Ficha de notificação do SINAN.
- Notificação é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde,
feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de
adoção de medidas de intervenção adequadas.
- A listagem das doenças de notificação nacional é estabelecida pelo Ministério da Saúde,
considerando aquelas de maior relevância sanitária para o país e obedecendo a alguns
critérios
- A lista de doenças e agravos de notificação é periodicamente revisada.
- Os dados coletados sobre as doenças de notificação compulsória são incluídos no
Sistema Nacional de Agravos Notificáveis (SINAN).
- Estados e municípios podem adicionar à lista outras patologias de interesse regional ou
local, justificada a sua necessidade e definidos os mecanismos operacionais
correspondentes.
- Os parâmetros para inclusão de doenças e agravos na lista de notificação compulsória
devem obedecer aos seguintes critérios, que devem ser considerados em conjunto:
• Magnitude – doenças com elevada frequência que afetam grandes contingentes
populacionais, que se traduzem pela alta incidência, prevalência, mortalidade e anos
potenciais de vida perdidos.
• Potencial de disseminação - expressa-se pela transmissibilidade da doença,
possibilidade da sua disseminação através de vetores e demais fontes de infecção,
colocando sob risco outros indivíduos ou coletividades…
• Transcendência – severidade medida pelas taxas de letalidade; hospitalizações e
sequelas; relevância social…
• Vulnerabilidade – doenças para as quais existem instrumentos específicos de prevenção
e controle, permitindo a atuação concreta e efetiva dos serviços de saúde sob indivíduos
ou coletividades.

- As investigações podem ser acompanhadas de busca ativa de casos que as


complementam, determinando, com maior precisão, a magnitude e a área geográfica de
abrangência do evento
- O caráter compulsório da notificação implica responsabilidades formais para todo cidadão
e uma obrigação inerente ao exercício da medicina, bem como de outras profissões na
área de saúde.
- Aos realizar a notificação, alguns critérios devem ser atendidos, tais como:
• Notificar a simples suspeita da doença ou evento, não sendo necessário aguardar a
confirmação do caso para se efetuar a notificação, pois isso pode significar perda da
oportunidade de intervir eficazmente
• A notificação deve ser sigilosa;
• Quando for ausente casos de notificação compulsória o profissional de saúde deve
preencher a notificação negativa, que funciona como um indicador de eficiência do
sistema de informações.
- Fatores Importantes pra formulação da lista:
• Investigação Epidemiológica: Os achados de investigações epidemiológicas de casos e
de emergências de saúde pública, surtos ou epidemias complementam as informações da
notificação, no que se referem a fontes de infecção e mecanismos de transmissão, dentre
outras variáveis.
• Dados Laboratoriais: Os resultados laboratoriais vinculados à rotina da vigilância
epidemiológica complementam o diagnóstico de confirmação de casos e, muitas vezes,
servem como fonte de conhecimento de casos ou de eventos que não foram notificados.
• Imprensa e População: Muitas vezes, informações oriundas da imprensa e da própria
comunidade são fontes importantes de dados, devendo ser sempre consideradas para a
realização da investigação pertinente.
- As informações da imprensa e da população podem ser o primeiro alerta sobre a
ocorrência de uma epidemia ou agravo inusitado.
- Vulnerabilidade: depende de vários fatores, padrões do teste, padrões dos profissionais
da saude, acesso…
- Importância da notificação até em casos de apenas suspeita.
- Apenas o médico pode sofrer determinadas sanções pela falta de notificação, mas a
denuncia de casos de falta de notificação são raras.
- Quando for ausente os casos de notificação compulsória, o profissional de saúde deve
preencher a notificação negativa, que indica a eficiência dos sistemas de informação.
- Fichas de investigação epidemiológica e fichas de notificação.
- SINAN: inicio na atenção primaria, depois passa pelas secretarias e finalmente ao
Ministério da Saúde.
- Sempre é possível acrescentar agravos na lista, mas não retirar.
- Obituários são importantes para a pesquisa epidemiológica.

- Inicialmente o HIV só precisava de notificação compulsória em casos de HIV congênito.


- Só entraram de fato na lista de notificação em 2014.
- Com o advento da internet, surgiram varias ONGs, como JPHIN, que compartilham
informações epidemiológicas mundialmente.
- Doenças de NC internacional: Influenza, Varíola, SRA, poliomielite.
- Cólera, Peste Bubônica, Febre Amarela: dependem de um algoritmo e em alguns países
entram como notificação compulsória.
- Doença de chagas crônica passou a fazer parte da lista de N.C em 2020, sendo
obrigatória a notificação semanal.
- Escolas devem notificar casos de violência domiciliar (agravos).
- Em muitos países a notificação por meio da internet já é uma realidade, porem no brasil
ainda há uma analise dessa possibilidade (preocupação pela agitação gerada)…
- Epizootia: relação com febre amarela relacionada a animais.

Doenças de Notificação Compulsória:

- Influenza Sazonal: Infecção viral aguda do sistema respiratório, muito transmissível e


globalmente distribuída, podendo ocorrer reinfecção dos casos, se subdivide em três
tipos: A, B e C, como reservatórios os equinos e suínos podem ser citados, e a
transmissão ocorre de pessoa para pessoa. Epidemiologia de Influenza: monitorar
recorrentemente as cepas para evitar as mutações, observar a vacinação, a mortalidade e
morbidade para a doença, conhecer os grupos de risco, produzir e disseminas
informações epidemiológicas sobre a doença e estudar a resistência aos antivirais.
- Poliomielite: deve ser notificada a cada 24h, sucesso na vacinação diminuiu muito o
problema que ocorreu nos anos 80, doença infectocontagiosa viral, causa paralisia flácida,
a evolução é súbita, podendo acometer de forma assimétrica os membros, chamada
também de paralisia infantil e o maior problema é quando o vírus atinge o sistema
nervoso, apesar de poder ser transmitido pelo contato, no brasil de observou que a
transmissão corria principalmente via fecal-oral. Ultimo caso registrado da forma selvagem
foi em 89.
- Toxoplasmose: é uma zoonose de distribuição mundial e de alta prevalência, infecção
causada pelo protozoário Toxoplasma Gondii, podendo causar vários problemas ao feto, a
transmissão pode ocorrer verticalmente, a mãe se infecta ao ingerir os ovos, quando
ocorre nas gestantes o risco de comprometimento do feto é muito alto. Na primeira
consulta de pré-natal é indicada a realização do exame sorológico para toxoplasmose
pelo Ministério da Saúde. Em 2018, o Min. Da Saúde investiu em novos estudos
epidemiológicos para analisar a situação atual da Toxoplasmose no pais, notificação
semanal.

- Esquistossomose: doença de notificação semanal, conhecida como barriga d'água,


causada por S. mansoni o hospedeiro intermediário são os caramujos e o definitivo é o
homem, nas fezes humanas existem os ovos, que em contato com a agua eclodem e
infectam novos caramujos, é uma doença associada a baixo saneamento e condições
precárias, os sintomas são diferentes de acordo com a fase da doença. Na fase aguda:
dermatites, febre, vômito, diarreia. Na fase crônica: normalmente assintomáticas mas
pode ocorrer diarreia. Casos mais graves podem apresentar hepatomegalia,
esplenomegalia, detecção pelo parasitológico de fezes…
- Malária: Vigilância sentinela na fronteira entre o Amapá e a Guiana Francesa, causada
pelo gênero Plasmodium, o agente etiológico é o mosquito Anopheles, contém muitos
estágios de infecção, pode apresentar febre, náuseas, tremores, e em casos graves
acometimento nervoso. Dia 6 de Outubro a OMS aprovou a primeira vacina para Malária.
- Doença de Chagas: infecção causada pelo protozoário T. Cruzi e o principal vetor é
conhecido popularmente como Barbeiro, infecção ocorre pelo contato da pele e mucosas
com as fezes do barbeiro ao realizar a picada, ou por meio de ingestão oral, como no
caso do Açaí, pode ser passada, também, por meio de transplantes. Fase Aguda: forma
leve da doença gera fraqueza, inchaço nas pernas. A fase crônica apresenta problemas
como insuficiência cardíaca, problemas intestinais. Importância da vigilância
epidemiológica nas batedeiras de Açaí na região Norte, o branqueamento do Açaí é uma
boa medida para evitar a doença.
- Hanseníase: causada pelo Mycobacterium Leprae, causa lesões dermatológicas nas
faces e membros, pode também afetar órgãos internos, transmitida pelo contato próximo e
prolongado pelo contato com um doente que não trata suas lesões, alem da notificação
precisa de investigação compulsória, boletim próprio para acompanhamento da
hanseníase.
- Sífilis: transmitida por bactéria Gram-, podendo ser transmitida sexualmente, pelo
compartilhamento de agulhas e verticalmente, importância do acompanhamento dessa
doença durante o Pré-Natal, em muitos casos a doença é assintomática, o que dificulta o
reconhecimento em casos de mulheres que não realizam o Pré-Natal. A Sífilis congênita é
100% evitável quando a vigilância epidemiológica consegue atuar nas comunidades.
- Hepatite: pode ser crônica ou aguda, existem 5 tipos, A,B,C,D e E, sendo a E muito
perigosa para gestantes, e a A a mais “amena” dos tipos, pode ser transmitida via fecal-
oral ou por contato com infectado, quando menos saneamento básico, maior a
transmissão dessa doença, a vigilância epidemiológica dessa patologia busca controlar a
disseminação e diminuir os impactos da doença, a confirmação pode ocorrer por exames
de identificação de antígenos. Notificações de Hepatites Virais são de notificação semanal
em até 7 dias, com identificação enviada ao SINAN através da ficha de investigação.

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