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ABERTURA
Data: 21 de Janeiro de 2022.
❖ Termos Desconhecidos
● Vigilância epidemiológica: todo aparato do estado para manter o controle de
qualquer alteração/doença que possa acarretar em uma epidemia. Conta com a
existência de um banco de dados.
● Incidência: ocorrência da presença de uma enfermidade.
❖ Questionamentos
● Qual a importância da vigilância epidemiológica/sanitária para o controle das
doenças endêmicas?
● Por que a malária é uma doença endêmica da região?
● Qual a importância da notificação compulsória para o controle de endemias?
❖ Hipóteses
● Qual a importância da vigilância epidemiológica/sanitária para o controle das
doenças endêmicas? As ações empreendidas pelas vigilâncias para controlar
doenças.
● Por que a malária é uma doença endêmica da região? Pois a região amazônica é o
habitat natural do vetor (mosquito Anopheles)
● Qual a importância da notificação compulsória para o controle de endemias?
Importante para o estabelecimento de politicas públicas, como ações educativas,
realização de medidas profiláticas e outros. Além disso, é importante pra disseminar
dados importantes para a população.
FECHAMENTO
Data: 25 de Janeiro de 2022.
Vigilância Epidemiológica:
- Parametro histórico: curativismo.
- Embrião da V.E: inicio das campanhas de vacinação.
- Bloqueio de doenças como varíola.
- Percebeu-se que era importante saber mais do que apenas a doença, e sim o seu
entorno.
- A partir da década de 60, percebeu-se essa necessidade de não estudar só a doença e
sim os fatores sociais associados.
- 69: surgimento da notificação semanal.
- A Lei 8.080/1990, a Lei Orgânica da Saúde, conceitua Vigilância Epidemiológica (VE)
como um “conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção
de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes da saúde individual ou
coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle
das doenças ou agravos”.
- A vigilância epidemiológica tem como propósito fornecer orientação técnica permanente
para os profissionais de saúde, para que possam ter informações atualizadas sobre a
ocorrência de doenças e agravos, bem como dos fatores que a condicionam de maneira
que os auxiliem na tomada de decisão sobre a execução de ações de controle de tais
condições.
- Importante instrumento para o planejamento, a organização, normatização e a
operacionalização dos serviços de saúde.
- Funcionamento da Vigilância Epidemiológica: um ciclo de funções específicas e
intercomplementares, desenvolvidas de modo contínuo, permitindo conhecer, a cada
momento, o comportamento da doença ou agravo selecionado como alvo das ações, para
que as medidas de intervenção pertinentes possam ser tomadas no tempo certo e
eficácia.
- Coleta de dados;
- Processamento de dados coletados;
- Análise e interpretação dos dados processados;
- Recomendação das medidas de prevenção e controle apropriadas;
- As competências de cada um dos níveis do sistema de saúde (municipal, estadual e
federal) compreendem todo o espectro das funções de vigilância epidemiológica, porém
com graus de especificidade variáveis. O nível municipal é responsável pelas ações
executivas.
- Cabe aos níveis nacional e estadual a condução e coordenação das ações estratégicas
que devem ser implementadas, além da atuação de forma complementar ou suplementar
aos demais níveis.
Vigilância Sanitária:
- Eliminar ou diminuir os riscos relacionados a circulação de bens e prestação de serviços,
meio ambiente e outros…
- Controle de bens de consumo que direta ou indiretamente irão se relacionar com a saúde
- Observação das etapas de produção dos bens que serão distribuídos
- Envolve produtos, investigação de medicamentos.
- Regula as normas de funcionamento de um estabelecimento (Alvará de funcionamento)
- Monitoramento de propagandas para não ocorrer
- Poder de policia da vigilância sanitária: multas, retenção, fechamento de estabelecimentos
durante a fiscalização.
- Estão presentes em portos, aeroportos…
- Anvisa (Autarquia).
Vigilância Ambiental:
- Analise de fatores condicionantes do ambiente, como vetores, reservatórios…
- Desastres Naturais
- Qualidade do ar, poluição…
- Envolve a vigilância de zoonoses, fatores de risco biológicos e não biológicos
- Zoonoses: relacionadas a animais peçonhentos, febre amarela, leptospirose, malária,
doença de chagas…
- No caso da vigilância de não biológicos: Como exemplo de programas o Vigiagua,
vigilância do solo, desastres ambientais…
- Vigilância de Eventos Sentinela: um caso de morte de vários macacos ao mesmo tempo
levaria a vigilância sentinela a uma analise mais aprofundada para entender o perfil
epidemiológico dessa ocorrência.
- Auxílio de ONGs na Vigilância Ambiental
- Política Nacional de Resíduos Sólidos: busca o descarte mais consciente do lixo
Saúde do Trabalhador:
- Area da saude publica que objetiva relacionar a saude as áreas do trabalho
- Desenvolvimento de acoes que fiscalizam os riscos de trabalho
- Assistência ao trabalhador em casos de necessidade, como reabilitação.
- CIPA: existente dentro das empresas, previsto pela CLT, conta com uma equipe
selecionada por votação, comissão dura um ano, fiscalizando e buscando meios de
prevenir acidentes de trabalho…
- A saúde do indivíduo possui relação intrínseca com o ambiente de trabalho, pois os riscos
a que o trabalhador está exposto podem influenciar na saúde do trabalhador.
- Redução da mortalidade e acidentes de trabalho.
- NR06: regula a importância dos EPIs, exemplo: colete a prova de balas para servidores
da segurança publica, máscaras, toucas, luvas para profissionais da saúde…
- Não só a integralidade física é importante para a saúde do trabalhador, mas a psicológica
também, para evitar casos de esgotamento e afins durante o serviço…
- Quanto melhor a saude do trabalhador, menos “prejuízo” ele dará ao estado, então existe
um componente preventivo para os gastos do estado.
- Divisão em núcleos.
- Rede de atenção a saude do trabalhador.
- Núcleo de vigilância em ambientes de Trabalho.
- Núcleo de vigilância dos agravos de saude do trabalhador.
- É uma área muito subnotificada
- A DVST está estruturada nos seguintes núcleos:
- Núcleo de Gestão da Rede de Atenção à Saúde do Trabalhador: coordena o
planejamento, o controle e a avaliação das ações de promoção, proteção e recuperação
da saúde dos trabalhadores. Presta apoio técnico e organiza os repasses financeiros
previstos aos municípios na estruturação da rede de atenção à ST. Coordena e apoia a
implantação e o funcionamento dos Centro Regional de Referência em Saúde do
Trabalhador - CEREST.
- Núcleo de Vigilância dos Ambientes de Trabalho: presta apoio técnico aos NUREVS e
municípios e executa ações de vigilância aos Ambientes de Trabalho de forma
complementar e/ou suplementar.
- Núcleo de Vigilância dos Agravos à Saúde do Trabalhador: elabora o perfil
epidemiológico, através da 7 coordenação e do monitoramento do Sistema de
Informações em Saúde do Trabalhador (SIST). Monitora, detecta e analisa os fatores de
determinantes e condicionantes dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, intervindo
de maneira a assegurar a eliminação e/ou o controle dos mesmos. Divulga informações
pertinentes à Saúde do Trabalhador, subsidiando o planejamento da ações.
- A industria de alimentos e bebidas são as maiores responsáveis por acidentes de
trabalho.
- Separação entre grupos de risco de acidentes de trabalho, cores para representar as
categorias.
- Antigamente, havia uma separação entre quem era reconhecido pela saúde do
trabalhador, porém, atualmente até os trabalhos informais são inseridos.
- Doenças profissionais: aquelas que estão estritamente ligadas ao ambiente de trabalho,
como o saturnino (intoxicação com chumbo)
Notificação compulsória:
- Registro que vai abrigar e universalizar as notificações e seu objetivo é o rápido controle
de eventos que requerem pronta intervenção das autoridades.
- Necessidade de revisões periódicas para manter a lista sempre atualizada.
- Ficha de notificação do SINAN.
- Notificação é a comunicação da ocorrência de determinada doença ou agravo à saúde,
feita à autoridade sanitária por profissionais de saúde ou qualquer cidadão, para fins de
adoção de medidas de intervenção adequadas.
- A listagem das doenças de notificação nacional é estabelecida pelo Ministério da Saúde,
considerando aquelas de maior relevância sanitária para o país e obedecendo a alguns
critérios
- A lista de doenças e agravos de notificação é periodicamente revisada.
- Os dados coletados sobre as doenças de notificação compulsória são incluídos no
Sistema Nacional de Agravos Notificáveis (SINAN).
- Estados e municípios podem adicionar à lista outras patologias de interesse regional ou
local, justificada a sua necessidade e definidos os mecanismos operacionais
correspondentes.
- Os parâmetros para inclusão de doenças e agravos na lista de notificação compulsória
devem obedecer aos seguintes critérios, que devem ser considerados em conjunto:
• Magnitude – doenças com elevada frequência que afetam grandes contingentes
populacionais, que se traduzem pela alta incidência, prevalência, mortalidade e anos
potenciais de vida perdidos.
• Potencial de disseminação - expressa-se pela transmissibilidade da doença,
possibilidade da sua disseminação através de vetores e demais fontes de infecção,
colocando sob risco outros indivíduos ou coletividades…
• Transcendência – severidade medida pelas taxas de letalidade; hospitalizações e
sequelas; relevância social…
• Vulnerabilidade – doenças para as quais existem instrumentos específicos de prevenção
e controle, permitindo a atuação concreta e efetiva dos serviços de saúde sob indivíduos
ou coletividades.