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Curso Gestao Da Producao Edc 06426
Curso Gestao Da Producao Edc 06426
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Introdução a Administração
Principais Fundamentos da Gestão da Produção e o Controle de
Eficiência
Projetos em Gestão da Produção
Tipos de Operações nos Projetos com suas Aplicações
Escolher o Local Ideal para as Atividades da Organização
Determinando o Layout Físico Produtivo e Tipos de Layouts
Postos de Trabalho - Ergonomia e Riscos
As Atividades de Planejamento e Controle da Produção (PCP)
PCP - Previsão da Demanda
Sistemas Mais Comuns Utilizados no PCP - MRP / MRP II
Sistemas Mais Comuns Utilizados no PCP - JIT (Just in Time)
Sistemas Mais Comuns Utilizados no PCP - OPT (Optimized
Production Technology)
Eficiência Produtiva - Tempos e Métodos
Eficiência Produtiva - Máquinas e Mão-de-Obra
Eficiência Produtiva - Cálculos de Produção
Simulação de Cálculo de Produção
Gestão de Estoques - Conceito e Funções Básicas
Gestão de Estoques - Política de Reposição e Utilização
Bibliografia
Introdução a Administração
Dirigir:
é a função do administrador, através de sua liderança, de
influenciar os empregados para alcançar os objetivos, o que
requer: qualidade, estilo e poder de comunicação, motivação e
disciplina.
Controlar:
definir meios para se ter a certeza de que o desempenho
planejado está sendo efetivamente atingido.
A evolução da Administração: a administração, seus conceitos e
técnicas sempre foram utilizados, seja consciente ou
inconscientemente, nas civilizações antigas da Babilônia, do Egito,
da Assíria e da Pérsia, na Grécia, Roma, na China.
A Revolução Industrial ocorrida na Europa no século XVIII-XIX, por
volta de 1700 a 1850, substituiu a produção manual pela produção
mecânica e das fábricas.
Os antigos empreendedores e administradores americanos não
tinham dificuldade em supervisionar pequenos grupos e obter
resultados desejados com o uso do sistema essencialmente
empírico, ou seja, de tentativa e erro.
No fim do século XIX, porém, com a expansão do transporte
(estrada de ferro) e das comunicações (telégrafo, telefone e
correios), com o desenvolvimento das fábricas mecanizadas, as
organizações se tornaram maiores e ficou evidente a necessidade
de se ter uma administração mais sistematizada, mais estruturada.
Administração Científica de Frederick Taylor (1856 – 1915) - EUA:
as ideias de
Taylor se tornaram conhecidas como o Movimento da
Administração Científica, uma abordagem administrativa que
defendia o aumento da produção, ao mesmo tempo que melhorava
as condições de trabalho e proporcionava maiores salários.
Taylor desenvolveu melhores métodos de trabalho (Estudo de
Tempos e Movimentos, Programa de Incentivo ao Trabalhador,
como participação nos lucros da empresa pelo aumento da
produtividade) para permitir aos trabalhadores uma maior
produtividade.
Sua pesquisa, experiências, palestras e artigos foram direcionados
aos níveis operacionais mais baixos da organização e não aos
níveis altos da administração.
Administração Industrial de Henri Fayol (1841 – 1925) - França:
enquanto o
movimento de administração científica de Taylor estava sendo
estudado, elogiado, criticado e se desenvolvendo nos Estados
Unidos, Henri Fayol estava revolucionando o pensamento
administrativo, na França, com seus estudos e obras, onde
desenvolveu princípios que poderiam ser aplicados em toda e
qualquer organização, até nas empresas atuais.
Esses princípios focalizam o processo de administração relativo ao
estabelecimento de objetivos e planejamento, organização,
comando, coordenação e controle de atividades, de tal forma que
os objetivos organizacionais sejam atingidos.
Fayol foi o contribuinte mais famoso da Europa no campo da teoria
e prática da administração até a metade do século XX (1950).
Enquanto Taylor focalizava as atividades nos níveis baixos da
organização, Fayol encarava a administração sob o ponto de vista
do executivo de alto nível.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ADMINISTRAÇÃO DO FAYOL: Fayol
desenvolveu 14 princípios gerais de administração que se aplicam
a todos os tipos de organização. Eram considerados flexíveis e
capazes de ir ao encontro das necessidades administrativas se
usados com inteligência, experiência, capacidade de tomar
decisões e senso de proporção. São eles:
01. Divisão do Trabalho:
Executando somente uma parte da tarefa, um
trabalhador pode produzir mais e melhor com o mesmo esforço. A
especialização é a maneira mais eficiente de usar o esforço
humano.
03. Disciplina:
É necessário haver obediência às regras da
organização. A melhor maneira de ter bons chefes e regras justas
e claras, e bons acordos, é aplicar as sanções com justiça.
08. Centralização:
Deve haver um equilíbrio entre o envolvimento do
empregado, através da descentralização, e a autoridade final do
administrador, através da centralização.
09. Hierarquia:
As organizações devem ter uma via de autoridade e
comunicação, que vem do alto até os níveis mais baixos e deve
ser seguida pelos administradores e pelos subordinados.
10. Ordem:
Pessoas e materiais devem estar em lugares adequados
e no tempo certo para o máximo de eficiência, isto é, um lugar para
cada coisa e cada coisa em seu lugar.
11. Equidade:
É necessário bom senso e experiência para assegurar
um tratamento justo a todos os empregados, os quais devem ser
tratados da mesma forma.
13. Iniciativa:
Os empregados devem ser encorajados a desenvolver
e implementar planos de melhorias.
EFICIÊNCIAS:
As eficiências são variáveis que orientam diretamente
a gestão da produção. É através destas variáveis que um gestor
pode analisar como está o processo como um todo apenas a partir
do estudo dos indicadores produtivos.
Alguns exemplos de indicadores de eficiência usados:
A Qualidade: atender as necessidades e desejos dos clientes a um
nível superior da concorrência.
A Rapidez: desempenhar uma atividade de forma que se utilize o
tempo mínimo e ainda assim ofereça qualidade.
A Confiabilidade: passar uma imagem de responsabilidade,
compromisso e qualidade para os clientes
A Flexibilidade: atender às necessidades do cliente de acordo com
o perfil de cada um deles.
O Custo: o foco consiste em entregar o produto ao menor preço
possível. Para isso, a empresa realiza reuniões para os mais
variados tipos de produtos e fornecedores e analisa qual a melhor
proposta de fornecimento.
Na rapidez:
Especificar produtos que podem ser feitos rapidamente
ou serviços que evitam demoras.
Na confiabilidade:
Ajuda a tornar previsível os estágios do processo,
pelo uso de processos padronizados.
Na flexibilidade:
Permite variações que resultam em uma gama de
produtos ou serviços oferecidos.
No custo:
Reduz o custo de cada componente do produto ou serviço,
assim como o custo de combiná-los.
Na qualidade:
Prover recursos adequados capazes de produzir
produtos ou serviços conforme o projeto.
Na flexibilidade:
Prover recursos que podem ser modificados
rapidamente, para criar uma gama de produtos ou serviços
No custo: Assegura alta utilização de recursos, resultando em
eficiência e baixo custo
O Posto de Trabalho:
é definido como a menor unidade produtiva em
um sistema de produção. O posto de trabalho envolve o homem,
seu local de trabalho e toda ajuda material que o indivíduo
necessita para realizar suas tarefas, abrangendo máquinas,
ferramentas, equipamentos, mobiliário, softwares, sistemas de
proteção e segurança, EPIs e o próprio sistema de produção.
O projeto do posto de trabalho tem basicamente dois enfoques
historicamente conhecidos; o enfoque taylorista e o enfoque
ergonômico tradicional e, com o advento da automação,
informatização e dos novos sistemas de gestão dos negócios, o
enfoque ergonômico do Posto de Trabalho passou a ter grande
importância na gestão da organização. A seguir descreve-se a
definição e a abrangência dos enfoques ergonômicos dos postos
de trabalho:
Enfoque Taylorista:
é baseado no estudo dos movimentos corporais
para realizar uma tarefa e no tempo gasto em cada um desses
movimentos. O melhor método de trabalho é escolhido pelo menor
tempo consumido na realização das tarefas. O enfoque taylorista
não leva em consideração as características físicas e psicológicas
dos operadores, muito menos as necessidades individuais dos
mesmos.
Para que a operação tenha seu tempo bem definido e possa ser
reconstituída no momento em que for necessário, sua divisão em
processos deve obedecer a alguns critérios, como:
a) Escolher processos de curta duração, a menor possível, desde
que possa ser cronometrado;
b) Definir com precisão os pontos que separam um elemento do
outro, possibilitando futura recomposição da operação mediante os
mesmos elementos, especialmente quando se deseja comparar
eventuais modificações processadas;
c) Separar elementos de execução manual dos elementos da
máquina (para identificar, em caso de acréscimo no tempo de
operação, se a anomalia procede do homem ou da máquina);
d) Recompor os elementos de forma a permitir a reconstrução da
operação (a composição dos elementos deve totalizar a operação).
Programa de Produção:
Como vimos anteriormente, um programa de
produção significa a quantidade de peças (ou produtos ou
unidades) que uma empresa ou setor deverá fabricar em um
determinado período de tempo. Vamos ver mais alguns exemplos:
– produzir 5.700kg de um determinado produto em “x” dias;
– montar 30.000 geladeiras em 4 meses
– aprontar 600 metros de calçamento viário em 2 meses de
trabalho.
(3) Tempo médio por operação: o resultado da divisão de (1) por (2);
b) Produtividade:
Este índice está relacionado ao nível de organização
e controle da produção dentro da empresa ou setor. Se a empresa
possui controle da produtividade por meio do tempo padrão, esse
índice é automaticamente obtido e deve ser acrescido à carga de
máquina. Em indústrias, empresas ou setores desorganizados, a
produtividade pode atingir até 50%; em setores organizados com
controle da produtividade o índice pode atingir 80%. Níveis de
produtividade superiores a este normalmente são atingidos apenas
em setores organizados, com controle da produtividade e
incentivos salariais.
Eficiência:
é a relação entre o que se produz pelo que deveria ser
produzido, utilizada para o controle das atividades auxiliares,
objetivando o aumento da produção sem necessidade de
investimento de capital e mão de obra adicional.
Tanto o índice de produtividade quanto o de eficiência são
calculados (num dia, num setor, num processo) utilizando as
seguintes informações:
Eficiência prevista = (Produção x Tempo Padrão) / Tempo total de
trabalho
Produtividade (ou eficiência real) = (Produção x Tempo Padrão) /
Tempo real de trabalho
Um rápido exemplo de determinação dos índices de produtividade
e eficiência para entendermos:
Uma pessoa produziu 360 peças em 8 horas de trabalho. O tempo
padrão para essa operação é de 0,80 min/pç. A máquina, porém,
ficou parada durante 3 horas por falta de energia. Qual será a
eficiência e a produtividade alcançadas nesse dia?
Eficiência = (360 pc/dia x 0,80 min/pc) / 480 min/dia = 0,6 ou
60%
Produtividade = (360 pc/dia x 0,80 min/pc) / (480 min/dia – 180
min/dia) = 0,96 ou 96%
Assim que os quatro fatores básicos que influenciam a carga de
máquina (programa de produção, tempo padrão, produtividade e
eficiência) estão explicitados, é possível partir para um exemplo
concreto do cálculo da carga de máquina.
Simulação de Cálculo de Produção
Objetivos Específicos
1. Programação;
2. Aquisição;
3. Estocagem;
4. Distribuição.
Solicitação De Compras:
A Solicitação de Compras é um documento
que dá a autorização para o comprador executar uma compra. Seja
para materiais produtivos ou improdutivos ela é solicitada para um
programa de produção, para um projeto que se está
desenvolvendo ou ainda para abastecimento geral da empresa.
É o documento que deve informar o que se deve comprar, a
quantidade, o prazo de entrega, local da entrega e, em alguns
casos especiais, os prováveis fornecedores.
Bibliografia