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Santo Estevão – BA. - Brasil Telefone Tel.: (13) 3322-4002 Cel.: (13)
98101-9710

Guia básico para a amarração


e
transporte de cargas:

Modais:
• RODOVIÁRIO
• FERROVIÁRIO
• MARÍTIMO
Este material foi elaborado por: EDNALDO DA PURIFICAÇÃO SILVA, com o objetivo de elucidar sobre a segurança da amarração de
Cargas. Materail disponível de forma digital para que seja atualizado em conformidade com a necessidade. 1
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Introdução
Este guia com práticas foi preparado para um melhor entendimento sobre amarração de
cargas, tendo como referências:
• ABNT NBR 15.883 – amarração de cargas
• EN 12.195 – amarração de cargas
• NORMAS CONTRAN
• Guia de Sujecion de Cargas (Mercado Europeu)

Este guia pode servir como referência para entidades públicas e privadas que participam
direta ou indiretamente no transporte ou estatísticas de acidentes de cargas.
Este documento deve ser entendido e utilizado como uma ajuda para a aplicação de práticas
seguras e comprovadas neste campo.

Não tem o carácter comercial: apresenta apenas os conhecimentos acumulados por


especialistas, normas estrangeiras e brasileiras vigentes.
O uso dos princípios e métodos descritos neste guia deve ser reconhecido e analisado por
especialistas do plano de amarração de cargas, em conformidade com as leis ou normas
técnicas, para alcançar o grau apropriado de segurança necessário para realizar as
operações de transporte rodoviário.
Ao utilizar este manual, é necessário assegurar que os métodos utilizados são apropriados
para cada situação e, se necessário, medidas preventivas adicionais devem ser tomadas.

Este documento está disponível para todos.


Inevitavelmente, com o contínuo aparecimento de novos sistemas e técnicas para garantir
cargas, este manual deve ser revisado e atualizado periodicamente, conforme necessário.
Qualquer sugestão de melhoria ou ampliação de seu conteúdo será bem-vinda e deverá ser
enviada para o endereço indicado na nota de rodapé.
O objetivo destas orientações é fornecer conselhos práticos básicos e instruções a todas as
pessoas envolvidas na carga / descarga e assegurando segurança no transporte.
Eles também deve ser útil para os organismos fiscalizadores.

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As orientações visam fornecer um guia para o acondicionamento da carga adequada para


variás situações que possam ocorrer em condições normais de trânsito.
O leitor também deve estar ciente de que existem requisitos nacionais específicos adicionais.
As orientações também deve servir como uma base comum para a aplicação prática e
execução de acondicionamento da carga.
Informação mais detalhada é dada por normas técnica, ABNT NBR 15. 637 e EN 12.195 e
portarias CONTRAN
• Parte 1: "Cálculo da amarração forças",
• Parte 2: "cintas para amarração de fibra sintética,
• Parte 3:" Correntes para amarração " e
• Parte 4:" Cabos de aço para amarração ".

As orientações não abordam apenas a carga transportada pelo veículo; eles também
abordam principalmente os equipamentos de amarração e os pontos de ancoragem do
veículo, incluindo equipamento de carga e dispositivos transportados ou montados no veículo.
Planejamento é a chave para alcançar um transporte eficiente, confiável e seguro da carga.
“Seja prudente antes do transporte” - em outras palavras, planeje bem as suas operações e
você vai evitar muitas surpresas desagradáveis.
Grandes economias podem ser obtidas através de um sistema correto de estabilidade ou
amarracao da carga.
Escolha cuidadosamente o tipo correto do conjunto de amarração de carga e leve em
consideração as forças atuantes sobre a carga.

Perguntas gerais sobre este guia devem ser enviadas para o mesmo endereço.

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Índice
Capítulo 1 - Informações gerais 6
1.1. Aplicação e objetivos 6
1.2. Normas aplicáveis 7
1.3. Responsabilidades dos envolvidos 7
1.4. Informação básica / Plano de amarração 9
1.5. Distribuição da carga 14
1.6. Equipamento para veículos 15
Capítulo 2 - Estrutura do veículo 17
2.1. Paredes 17
2.2. Paredes (proteção frontal e traseira) 17
2.3. Piso do veículo de transporte 18
2.4. Suportes - Pontos de bloqueio 19
2.5. Pontos de amarração / ancoragem 19
2.6. Sistemas de retenção da carga 21
2.7 Bloqueio 21
2.8. Equipamentos específicos 22
2.10. Contêineres ISO (ISO 1496-1) 23
Capítulo 3 Embalagem 28
3.1. Materiais de embalagem 28
Capítulo 4 - Equipamento de amarração 29
4.1 Cintas sintéticas e tensionadores 29
4.2 correntes 31
4.3 Cabos de aço 35
4.4. Equipamento para aumentar o atrito 36
4.5. Barras de bloqueio 36
4.6 - AIR BAG – Colchoes de Ar 38
4.7. Cantoneiras 39
4.8 Redes 40
Capítulo 5 Métodos de contenção da carga
5.1. Princípio Geral 43
5.2 Amarração direta 44

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5.3. Amarração diagonal 44


5.4 - Amarração em laço (loop) 45
5.5. Amarração vertical ou atrito 45
Capítulo 6 Cálculos
6.1. Exemplo 1 - Caixas de madeira com baixo centro de gravidade 47
6.2 Centro de gravidade 50
Capítulo 7 – Cálculos básicos de Amarração de cargas 51
7.1 Transporte de automóveis 51
7.2 Transporte de bobina 52
7.3 Amarração de postes 55
7.3.1 – Transporte com 3 postes 57
7.3.2 – Transporte com 5 postes 61
7.4 – Amarração de tubos 64
7.5 – Amarração de vidros planos 76
7.6 – amarração de chapas de aço 79
Fontes de Referência 88
Normas e Legislações 88
8.0. Check list de Inspeção 90

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Capítulo 1 - Informações gerais


1.1. Objetivos
O objetivo deste manual é fornecer instruções e conselhos práticos básicos para todas as
pessoas envolvidas no carregamento e descarregamento e na segurança da carga em
veículos, entre outros, transportadores e carregadores.
Durante o transporte, é necessário evitar deslizamento, inclinação, rolamento,
deformação substancial e rotação de todos os elementos da carga em qualquer direção, para
o qual será necessário usar métodos como travamento, bloqueio, amarração ou uma
combinação destes métodos.
Trata-se de proteger as pessoas envolvidas no carregamento, descarregamento e
condução de veículos, bem como outros usuários da estrada, a carga em si e o veículo.
A carga deve ser colocada no veículo de tal forma que não possa causar danos a
pessoas ou mercadorias e que não possa ser movida dentro ou fora do veículo.
Apesar disso, incidentes e acidentes ocorrem diariamente na estrada porque a carga
não foi adequadamente condicionada, amarrada ou protegida. Por este motivo, este manual
oferece informações gerais de natureza física e técnica, incluindo regras práticas para a
amarração no transporte rodoviário.
Também é feita referência a padrões internacionais, nos quais informações adicionais
podem ser consultadas.
O objetivo é tratar de forma genérica da amarração com exemplos práticos, cargas
especiais, para tipos específicos de carga ou condições específicas de transporte, não
conseguiríamos descrever todas as possíveis soluções para os diferentes tipos de carga.
Destina-se a todas as pessoas envolvidas na cadeia de transporte, seja no planejamento,
preparação, supervisão ou verificação do transporte rodoviário, para que o transporte seja
seguro.
Normas analisadas, ABNT NBR 15.883 e EN 12195. onde apresenta os caculos de
tensões para garantir uma amarração segura para o transporte, colocando em destaque
veículos cuja massa excede 3,5 toneladas.
Ao verificar e interpretar este manual, é necessário assegurar que os métodos

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utilizados são apropriados para cada situação e, se necessário, medidas preventivas


adicionais devem ser tomadas.

O seu objetivo é apoiar, consensualizar a aplicação de normas estrangeiras em conformidade


com as normas e Legislação brasileira vigente.
Existem outros manuais, nos quais é possível encontrar informações adicionais ou métodos
alternativos para veículos e cargas específicas, mas eles não devem descrever disposições
adicionais ou outras limitações e em todos os momentos devem estar de acordo com a norma
europeia EN 12195-1 e ABNT NBR 15.883 – Calculo de forças.

1.2. Normas aplicáveis


Este manual baseia-se nas leis físicas de fricção, gravidade, dinâmica e resistência dos
materiais. No entanto, a aplicação diária de tais leis pode ser complicada.
A fim de simplificar o projeto e o teste de sistemas de amarração da carga, regras específicas
relacionadas à resistência e desempenho de restruturas, sistemas de amarração e materiais
usados para amarração, entre outras informações,
Normas - Assunto
- ABNT NBR 15.883-1 - Cálculo das forças de atracação
- ABNT NBR 15.883-2 - Cintas de amarração de fibra sintética
- EN 12195-3 - Correntes de amarração
- EN 12195-4 - Cabos de aço de amarração
- EN 12640 - Pontos de amarração
- EN 12642 - Resistência da estrutura dos veículos
- ISO 1161 - ISO 1496 - Contêiner ISO
- EUMOS 40509 - Embalagem para transporte
1.3. Responsabilidades
Todas as partes envolvidas no processo de logística, incluindo empacotadores,
transportadores, empresas de transporte, operadores e motoristas, desempenham um papel
importante em garantir que a carga seja devidamente embalada e carregada em um veículo
apropriado.

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É muito importante ter em mente que as responsabilidades do transporte de carga se


baseiam em regulamentos e convenções internacionais, legislação nacional e contratos
assinados entre as diferentes partes.
É conveniente assinar um acordo contratual que estabeleça claramente as responsabilidades
funcionais.
Caso não haja tal acordo entre as partes e sem prejuízo da legislação aplicável, na cadeia de
responsabilidades descrita abaixo, as principais responsabilidades são identificadas em
termos de garantia da carga:

De um ponto de vista jurídico, a responsabilidade pelas operações de carga / descarga


deve ser assumido pelo condutor, dentro de suas responsabilidades, e a (s) empresa (s) que
executou o carregamento ou amarração.
Na prática, muitas vezes o motorista tem que acoplar seu veículo a um transporte já pré-
carregado ou transportar cargas com dificuldade de visualização da amarração (container -
sider).
Outra situação frequente é o local onde a operação de carregamento é realizado por
funcionários do expedidor, mesmo obrigando o motorista para esperar em outro lugar até que
a carga do veículo tenha sido concluída.
Portanto, todas as partes envolvidas devem estar cientes de suas respectivas
responsabilidades. Não se pode afirmar que em todas as circunstâncias que o condutor é o
único responsável pela carga transportada no seu veículo.

Responsabilidades e ações relacionadas ao planejamento de transporte:


1 - Descrição correta da carga, que inclui pelo menos:
a) o peso da carga;
b) A posição do centro de gravidade de cada unidade de carga, caso não esteja no centro;
c) as dimensões da carga com sua respectiva embalagem;
d) as limitações de empilhamento e a orientação que deve ser aplicada durante o transporte;
e) todas as informações adicionais necessárias para um apoio adequado.
f) Tipo e quantidade de conjuntos de amarração.

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Responsabilidades e ações relacionadas à carga:


1 - Certifique-se de que somente mercadorias seguras e adequadas para o transporte sejam
carregadas.
2 - Verifique se o plano de amarração da carga está disponível ao iniciar o carregamento.
3 - Certifique-se de que o veículo esteja em boas condições e que o espaço reservado para a
carga esteja limpo.
4 - Certifique-se de que a carga esteja corretamente distribuída no veículo, levando em conta
a distribuição nos eixos do veículo e as folgas que podem ser consideradas aceitáveis (de
acordo com o plano de amarração, se este existir).
5 - Certifique-se de que o veículo não esteja sobrecarregado.
6- Assegurar a correcta utilização de equipamento adicional necessário, como tapetes
antiderrapante, sacos infláveis (air bags) e materiais de estiva, barras de bloqueio e todos os
outros equipamentos para a amarração da carga (de acordo com o plano de amarração - se
ela existir).

1.4. Informação básica do plano de amarração


O projeto para o plano de amarração devem estar documentados e basear-se nos seguintes
parâmetros:
• acelerações;
• coeficientes de atrito;
• rodovia ou áreas de transporte;
• fatores de segurança;
• métodos de teste.
Estes parâmetros e métodos são abordados e descritos na norma europeia EN 12195-1 e
ABNT NBR 15.883-1.

Metódos de Transporte
Fundamentalmente é feita a diferenciação entre dois métodos de segurança: a segurança
associada à forma e a segurança associada à força.

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Segurança da carga associada à forma:


é o apoio da carga nas paredes laterais, frontal e traseira ou nas colunas.
Nota: A carga pode ser apoiada em estruturas limitadoras, com o objetivo de absorver as forças de
retenção e pode se realizar através da utilização de calços, cunhas, tapetes antiderrapantes e vigas
de travamento.

A segurança da carga associada à força:


É realizada através dos conjuntos de amarração.
Para os métodos associados à força, devemos verificar:
a) Plano de distribuição da carga.

O plano de distribuição de carga deve ser analisando anteriormente ao carregamento, sendo


necessário observar:
• Característica do veículo;
• pontos de ancoragem;
• peso total admitido;
• carga por eixo;
• dimensões, e
• checklist;

Como regra geral:


Todas as cargas devem estar protegidas contra as forças inerentes ao deslocamento.
Durante o transporte ocorrem forças que não são visíveis e impactam na estabilidade da
carga, quando através de curvas, aceleração e especialmente, durante a frenagem (sendo
esta a pior situação – independente da velocidade), estas forças atuam diretamente sobre a
carga.
Em muitos casos, isso leva ao fato de que a carga tende a se opor ao sentido contrário do
sentido do deslocamento do veículo
Os equipamentos de amarração da carga devem poder suportar.

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• 0,8 – do peso da carga.


◦ na direção para frente

• 0,5 – do peso da carga.


◦ movimento para os lados e para
trás

• 0,6 – do peso da carga.


◦ para os lados, se houver o risco da
carga inclinar-se.

Forças da massa durante o transporte

Definição das forças.


Quando o veículo inicia o seu deslocamento ou é freado, em curvas e em vias apresentando
más condições de pavimentação, as alterações no movimento fazem com que diversas forças
atuem diretamente sobre a carga, os pontos principais:
• o Peso
• a física.
• a fixação de cargas.
• forças que atuam sobre a carga durante a viagem.

Fricção (atrito) µ:
A força máxima de atrito é o resultado da força de contato entre dois corpos multiplicada pelo
coeficiente de atrito.

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Nota:
G = Peso da carga
µ = Coeficiente de atrito entre os corpos
Fórmula = µ * Peso da carga

Nota:
Se a força de contato «G» entre os dois objetos for reduzida, a força de atrito também será reduzida; no caso de
a força entre os dois elementos ser 0, não haverá força de atrito.
As Vibrações verticais (ocasionadas por estradas ruins, buracos, quebra-molas etc) podem reduzir a força
vertical entre a carga e a plataforma de carga.

Vibração vertical durante a condução

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COMO IDENTIFICAR E CALCULAR O ATRITO:


Exemplo de método de determinação do coeficiente de atrito estático(μe)

Ângulo em que a carga


Coeficiente de Representação
começa a deslizar
atrito

μe = 0,1
5,7°

μe = 0,2 11,3°

μe = 0,25
14°

μe = 0,3 16,7°

μe = 0,35
19,2°

μe = 0,4
21,8°

EFICIÊNCIA DA AMARRAÇÃO
O sistema de amarração por atrito ou amarração vertical tem por base o tensionamento do
conjunto para comprimir a carga de encontro o piso do veículo transportador, a eficiência
baixa de acordo com a altura da carga a ser transportada, sendo:
Todos os cálculos são considerados num plano horizontal, onde temos:
◦ Vertical: 90º
◦ Plano horizontal: 0º

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REPRESENTAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE ESFORÇOS.

100% de eficiência 87% com ângulo de 71% com ângulo de 50% com ângulo de
60º 45º 30º.
Nota: Cargas, por exemplo chapas de aço, que tenham peso elevado deve-se considerar uma perda de
eficiência do sistema

CALCULO BÁSICO:
Considerando a eficiência de 100% - sistema de amarração entre 90º a 83º.

Fórmula:
P=a–µ
µ
Onde:
P = Peso da carga
a = aceleração 0,8
µ = coeficiente de atrito

Considerando a eficiência de 100% - sistema de amarração entre 83º a 30º.

Fórmula:
P=a–µ
sen ɑ x µ
Onde:
P = Peso da carga
a = aceleração 0,8
sen ɑ = seno
µ = coeficiente de atrito

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Dados de Calculo de Tensão em conformidade com a ABNT NBR 15.883 -1 / EN


12.195-1
Área do ângulo Área do ângulo
Cos b Valores Sen b Valores Angul Seno a
o
0° a 30º 0,96 0° a 45º 0,71 0° 0
31° a 40º 0,93 45° a 60º 0,64 20° 0,34
41° a 79º 0,86 60° a 75º 0,77 30° 0,5
80° a 89º 0,77 75° a 80º 0,87 50° 0,77
80° a 90º 0,98 60° 0,87
90° 1

1.5 Distribuição de carga


Veiculo Transportador - rodoviário
Ao colocar a carga sobre um veículo, as dimensões máximas autorizadas e os pesos
máximos bruto e máximo não devem ser excedidos.
As cargas máximas por eixo também devem ser levadas em conta para garantir a
estabilidade adequada, direção e frenagem, conforme previsto na legislação ou conforme
indicado pelo fabricante do veículo.
Normalmente, a carga máxima pode ser usada somente quando o centro de gravidade
está localizado, dentro de limites estreitos, aproximadamente metade do comprimento do
espaço reservado para a carga.
A parcela de distribuição de carga deve ser fornecido pelo fabricante do veículo ou da
carga. ,
Exemplos de diagrama de distribuição de carga de um caminhão típico de 18 toneladas e
com dois eixos:

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Diagrama de
distribuição de
carga em caminhão
de dois eixos

Exemplo de diagrama de distribuição da carga de um semi-reboque de 13,6 m:

Notas:
No transporte rodoviário:
As forças mais elevadas surgem durante uma frenagem brusca - estas forças são dirigidas
para a frente do veículo.

No transporte ferroviário,:
As forças extremamente altas podem surgir no sentido longitudinal do vagão. As maiores
forças ocorrem durante a triagem, quando vagões trocam de faixas para compor novos trens.

No transporte marítimo:
Forças podem ocorrer em qualquer direção.
As maiores forças são normalmente perpendicular ao eixo longitudinal do navio; quando se
rola, por exemplo ondas.
E as forças são direcionadas para cada um dos lados do navio, alternadamente, e ocorrem
regularmente, frequentemente durante longos períodos de tempo. O navio também pode

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lançar-se no mar agitado, onde pode terá elevadas forças verticais. Por isso, é sempre
importante para descobrir como a carga será transportada para determinar a amarração.

1.6 Equipamento veicular


É necessário levar em conta que todos os acessórios e equipamentos permanentes ou
temporários do veículo também são considerados parte da carga.
O dano que pode ser causado por uma peça solta (sem a devida unitização ou amarração),
caso seja direcionada em qualquer direção durante uma frenagem, enquanto o veículo estiver
em movimento é sério, como algumas experiências fatais demonstraram.
Equipamentos soltos, como cintas, correntes ou chapas, entre outros, também devem
ser colocados de tal forma que não ponham em risco os usuários da estrada.
Uma boa prática é ter um acondicionamento independente para manter esses
elementos quando não estiverem em uso.
No entanto, se forem armazenados na cabine do motorista, eles devem ser
armazenados de forma que não interfiram nos controles do motorista.

Fonte:http://www.sosbau.com.br/blog/dicas/tem-alguma-coisa-solta-no-bau-do-caminhao/

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Capítulo 2 - Estrutura do veículo


As normas europeias EN 12640, EN 12641, EN 12642 e EN 283 incluem disposições sobre a
estrutura do veículo e os pontos de ancoragem das unidades de transporte de carga, dos
veículos e das caixas móveis, conforme descrito abaixo.
O número de amarrações das diferentes unidades de transporte de carga depende
exclusivamente do tipo de carga, da resistência das paredes laterais, dianteira e fundo.
Comparação dos requisitos de resistência das paredes dos veiculos de transporte de carga.
Baú Sider Carga Seca

Deve-se levar em conta que, se as laterais forem usadas para bloquear a carga, é importante
ter o conhecimento e o aval do fabricante sobre a resistência das mesmas.
Solicite sempre informações do fabricante do veículo.

2.1. Paredes
Os veículos são classificados nas seguintes categorias, dependendo da rsitência das paredes
laterais:
• EN 12642 XL com uma resistência de 40% da carga útil (0,4 P)
• EN 12642 L com uma resistência de 30% da carga útil (0,3 P)
• Sem resistência; 0% da carga útil
Deve ter-se em conta que as paredes laterais de um caminhão SIDER, são consideradas
apenas como proteção climática, sem resistências mecânicas.
Nota:
Se a carga for transportada em uma unidade de transporte sem laterais resistentes, todo o
peso da carga deve ser fixado com cintas para evitar deslocamentos laterais.

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2.2 Paredes (proteção frontal e traseira)


De acordo com a norma ISO, tanto as paredes (portas traseiras) e frontal devem suportar
uma carga interna (força) equivalente a 40% do peso máximo da carga, distribuída
uniformemente ao longo da superfície da parede.

Se a massa de carga for maior que o valor correspondente indicado na tabela, é necessário
colocar amarrações adicionais.

Coeficiente de atrito Massa de carga que pode ser travada


contra a parede frontal (em toneladas)
μ

0,15 7,8

0,20 8,4

0,25 9,2

0,30 10,1

0,35 11,3

0,40 12,7

0,45 14,5

0,50 16,9

0,55 20,3

0,60 25,4

Amarração contra as portas


Se as portas são projetados para oferecer resistência a certos deslocamentos da
carga, a distância entre a porta e a carga deve ser mínima (restrição de movimento para
deslocamento da carga) e leva-se em consideração a segurança para e evitar a queda dos
bens para abrir as portas (necessidade de conjuntos de amarração para cargas em separado
ou mal acondicionadas).

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2.3 Pisos antiderrapante


O tapete antiderrapante (para piso da carroceria) é muito útil para evitar o deslizamento
ou deslocamento da carga. De acordo com a EN 12642: 2006, deve ter uma altura mínima de
15 mm e suportar uma força correspondente a uma carga útil (P) de 0,4.

2.4. Suportes - Pontos de bloqueio


Os suportes geralmente são muito úteis para segurar a carga. Eles podem ser
soldados na estrutura do veículo, mas na maioria das vezes eles são montados em locais
específicos do veículo. Os suportes são usados em ambos os lados do veículo para segurar
a carga como bloqueio nas direções transversais (ver capítulo 5).
É também muito útil colocar alguns suportes em linha, na direção longitudinal, na parte
central da largura da plataforma de carga, por exemplo, para uma combinação de cintas de
amarração. Em muitos veículos, os suportes também podem ser usados como travas na
direção para frente.

2.5 Pontos de amarração / ancoragem


Um ponto de ancoragem pode ser, por exemplo, um elo oval, um gancho, um anel ou um
suporte de amarração.
Usando um termo mais geral, pode ser chamado de ponto de ancoragem

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TRILHOS INTERNO (Baús)


Os pontos de amarração devem ser colocados em pares ao longo dos lados, com um
espaçamento longitudinal entre 0,7 e 1,2m e um máximo de 0,25m da borda externa.
É preferível usar os trilhos de ancoragem contínuos.
. Os pontos de ancoragem incluem pontos de
amarração, a estrutura do corpo do veículo e
pranchas e longarinas para fixar trilhos,
placas de bloqueio, etc.

Cada ponto de amarração deve suportar pelo menos as seguintes forças de amarração,
dentro das restrições estabelecidas na EN 12640:
Veículo peso total em Força de ponto de
toneladas amarração de daN
3,5 a 7,5 800
7,5-2,0 1.000
acima de 12,0 2.000 *

* (Em geral 4.000 daN é recomendado)


A seguir, as formas de fixacao dos ganchos, alguns exemplos.

Gancho Jota para uso na Catracas fixas – uso sem Ganchos utilizados para
vertical e com angulos angulacao grandes cargas

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Dispositivos especiais devem ser ancorados para uso com angulos ou utilizar olhais
soldáveis.

2.6. Sistemas de retenção da carga


sistemas de retenção são, principalmente, o seguinte:
• Berços
• Cunhas
• Amarração direta
• Amarração por atrito; e
• Combinação destes.

O método (s) de restrição utilizado deve ser capaz de suportar as condições climáticas
variáveis (temperatura, umidade ...) susceptíveis de serem encontradas durante a viagem.

2.7 Bloqueio
Estes podem estar na forma de cabeceiras, aparadores, paredes laterais ou escoras.
A carga pode ser acondicionada diretamente ou indiretamente por meio de enchimento (air
bag) contra os dispositivos de travamento fixos incorporados ao suporte de carga, e estes,
impedir qualquer movimento horizontal da carga.
Na prática, é difícil obter um ajuste contra os dispositivos de bloqueio e uma pequena folga
geralmente permanece. Lacunas devem ser mantidas a um mínimo possível, especialmente
quando a carga está colocada de encontro com a parte frontal (proteção),
esta lacuna não deve exceder 80 mm.

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Considera-se que os pontos de ancoragem em boas condições colocados em um veículo em


boas condições satisfazem os requisitos mínimos de resistência, mesmo que os certificados
não estejam disponíveis.

2.8. Equipamentos específicos


Para alguns tipos de carga, são usados veículos especiais, incluindo equipamentos
específicos para garantir a carga. O fabricante deve certificar a resistência do veículo de
acordo com a norma EN 12642 e o equipamento específico de acordo com as normas EN
12195-2 a 4. Tanto o veículo como o equipamento devem ser utilizados de acordo com as
instruções do fabricante.
No caso de transportes atípicos ou incomuns, a amarração da
carga pode ser muito complicada e a análise de um
especialista pode ser necessária.
A deformação do veículo, a carga em si e o equipamento de
amarração podem gerar forças imprevistas, especialmente
durante as manobras.

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2.9. Contêineres ISO (ISO 1496-1)


Contêiner ou contentor é um equipamento utilizado para transportar carga. Um contentor ou
contêiner é uma grande caixa de metal ou madeira, geralmente de grandes dimensões,
destinado ao acondicionamento e transporte de carga em navios, trens etc.
O contêiner Plataforma (Platform Container) é um tipo de unitizador de carga que não possui
nenhum dos painéis ou teto. ... Sua utilidade é carregar cargas com excessos que as
impedem de caber em contêineres convencionais tanto no comprimento, na largura quanto na
altura

Paredes do contêiner
De acordo com a norma ISO, as paredes dianteira e traseira (portas traseiras) devem
poder suportar uma carga interna (força) equivalente a 40% do peso máximo da carga
distribuída uniformemente sobre a superfície da parede traseira (superfície do porta).
Paredes laterais
As paredes laterais devem suportar uma carga interna (força) equivalente a 60% do
peso máximo da carga, uniformemente distribuída por toda a parede.
Pontos de amarração e amarração
A maioria dos contêineres de carga tem um número limitado de barras de ligação ou
anéis de amarração. Quando os anéis de amarração são adequados, os pontos de
ancoragem na parte inferior Capacidade de amarração de pelo menos 1 000 daN em
qualquer direcção Os contentores que foram recentemente fabricados têm, em muitos casos,
pontos de ancoragem com uma capacidade de amarração de 2.000 daN. Os pontos de
amarração dos trilhos laterais no topo têm uma capacidade de amarração de pelo menos 500
daN.

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Travas giratórias
As travas rotativas são bem conhecidos por
fixar um contêiner a um transporte.
Basicamente, é um pino que é colocado de
forma a unitizar o contêiner e o veículo. Por
razões de segurança, um sistema deve
sempre ser usado para impedir que a trava
seja liberada

Existem diferentes modelos, podem ser retráteis ou não


retráteis e automáticos ou manuais. Essas travas
rotativas também podem ser usadas para outro tipo de
carga específica para contêineres.
Os valores da capacidade de carga correspondente às
capacidade dos contêineres e são especificados na
norma EN 283.

MANUAL CONTAINER / SKID – Transporte marítimo

● Arranjos de segurança
● Localização e arrumação de equipamento de fixação portátil
● Detalhes da engrenagem de fixação portátil, inventário de itens e sua força
● Aplicação correta de equipamento de fixação portátil
● Uma indicação das forças esperadas nas forças que esperam atuar em unidades de
carga.

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PONTOS DE ANCORAGEM:
Sistema de ancoragem simples Sistema de ancoragem duplo

Pontos de ancoragem soldáveis (modelos)

Indicativo de forças que atuam sobre unidades de carga.

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O centro de movimento (embora a mudança constante do efeito de tais mudanças seja


pequeno) é considerado como sendo:

Carregamento transversal
As forças no sistema de amarração devem ser calculadas aplicando o STF identificado no
material.

Fatores relacionados ao uso seguro também serão considerados:


Os dispositivos de segurança que funcionam como mecanismos devem ter uma operação
segura e confiável ao longo de sua vida útil operacional.
O risco de aplicação incorreta de dispositivos de proteção deve ser minimizado através do
design, marcação ou rotulagem e instruções do usuário.
Para dispositivos que podem ter pequenas margens contra mau funcionamento ou falha, uma
análise mais detalhada da segurança será considerada; Tais margens menores podem, por
exemplo, estar relacionadas a:
● desgaste ou corrosão
● pequenas áreas de contato para transferência de carga
● verificação difícil ou impossível de que o dispositivo está devidamente conectado e
bloqueado após a aplicação
● necessidade aprimorada de manutenção.

Seguindo os fatores de segurança, SBL aplica-se para dispositivos de proteção e acessórios


de suporte:
● Fator de segurança em geral: SBL = 2,0
● Para cintas de amarração: SBL = 2,25
● Para correntes de amarração: SBL = 2,50
Os dispositivos de proteção podem estar sujeitos a forças de tensão, compressão ou
cisalhamento, ou suas combinações.

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As forças podem ser estáticas ou dinâmicas. No entanto, durante a operação, os dispositivos


de fixação são normalmente submetidos a cargas cíclicas. Isso deve ser levado em
consideração na concepção e escolha de materiais, de modo que a possibilidade de falha de
fadiga seja minimizada.
Para alguns dispositivos sujeitos a cargas de compressão, e. Elementos de tensão / pressão
e empilhadores de pontes longas, a força do flambagem pode ter que ser considerada.
O SWL em dispositivos de proteção de contêiner é tipicamente 50% do BL.
item tipo figura SWL Carga MBL
(KN) Prova (KN)
(KN)

1 Corrente 80 100 200

2 Cinta 100 125 210

200 250 450


3 Cabo

4 Esticador
245 307 490

5 D-RING 245 307 490

Sistema típico de amarração de container – transporte marítimo

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Capítulo 3 - Embalagem
3.1. Materiais de embalagem
A carga que é transportada por estrada geralmente é embalada.
Dependendo do tipo de produto e modo de transporte, a função principal da embalagem pode
ser:
• proteger o produto contra condições climáticas;
• proteger durante o carregamento e descarregamento;
• impedir o produto a partir de danos; e
• permitir o acondicionamento da carga eficiente.
Grandes produtos (como máquinas) exigem embalagens específicas.

Se a embalagem não é suficientemente resistente para manter a forma da carga, após


suportar as forças geradas durante o transporte, outros métodos devem ser utilizados.

A seguir, são descritos materiais específicos para a embalagem de transporte que podem
tornar uma unidade de carga rígida.

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Embalagem sem resistência Cargas sem amarração

Capítulo 4 Equipamento de amarração


Amarrações
No transporte rodoviário, os fixadores mais frequentes são cintas sintéticas ou correntes.
Cabos de aço têm vantagens específicas para certos tipos de carga.
Todos esses devempossuir um sistema de tensionamento (catracas / esticador ou
tensionador) para transferir as forças de tensão.
A força de tração máxima admissível é expressa na etiqueta – STF, ou seja, como capacidade
de tensão manual.

4.1 Cintas sintéticas e tensionadores


Na norma EN 12195-2 e a ABNT NBR 15.883-2 são descritas as cintas de amarração
fabricadas a partir de fios sintéticos. Eles podem ser fabricados como uma única unidade para
unitização ou como um conjunto de duas partes com terminais nas extremidades.
As extremidades da cinta podem ter diferentes tipos de
ganchos ou anéis para ancorar corretamente nos pontos
de amarração do veículo ou na carga. (imagem)
podem ser fornecidos em Poliéster (maior eficiência)
Poliamida ou Polipropileno (baixa densidade).

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Introduzir a fita no tambor, pré- Puxar a trava e levantar o pnho da


tensionar, liberar a trava de catraca fazendo 180º
segurança e acionar o punho
da catraca tensionando.

Notas:
Outra indicação importante é o valor de tensão descrito na etiqueta. A força de tensão normal (CMT ou
WLL) é a força que suporta a cinta quando esta é tensionada linearmente entre dois pontos com uma
catraca.
standard tension force
STF
informação do valor da força aplicada pelo tensionador, no momento da amarração

plano de amarração
projeto técnico das operações necessárias durante o transporte de cargas com equipamentos
de fixação.
NOTA
O plano de amarração deve ser elaborado a partir dos requisitos da Parte 1 desta norma e é composto de
memoriais de cálculo, desenhos técnicos, análise das condições do meio de transporte, força de atrito,
incidência ângulos, quantidade de conjuntos de amarração etc.

Etiqueta de Identificação.
praticamente impossível calcular visualmente a força de tensão do conjunto, a informação
deve constar na etiqueta.

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Os conjuntos de amarração de catraca fixa acopladas no veículo, geralmente sob a


plataforma de carregamento, tem sua tensão baseada no uso de alavanca.
Catraca fixa
Os elementos da catraca fixa devem obedecer aos seguintes requisitos:
A aba de fixação pode ser soldada ou parafusada na longarina do veículo ou em partes
metálicas da carroceria, desde que firmemente fixadas, pois é a base de ancoragem da
amarração. Caso sejam soldadas, as catracas devem ser inspecionadas quanto à presença
de fissuras, e caso parafusadas, devem ser examinadas quanto à presença de folgas e
corrosão.
Verificada a existência de danos, as catracas devem ser reparadas ou retiradas de
operação e substituídas, conforme orientação do fabricante.
A trava lateral deve ser inspecionada quanto ao desgaste e funcionamento.
O tambor deve ser verificado quanto ao amassamento e quanto ao desgaste dos
dentes que efetuam o travamento da catraca.
Os parafusos de fixação devem ser analisados quanto à força de fixação, desgaste e,
caso necessário, devem ser substituídos conforme orientação do fabricante.

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A tensão deve ser realizada por uma


alavanca ou chave com resistência suficiente
para tensões.

50mm – CMT = 3.000kg


• alavanca de: 40mm a 50mm
100MM – CMT = 10.000kg
• alavanca de: 50 a 60mm
Utilize sempre alavancas que foram
projetadas para tal finalidade.

4.2 correntes

A norma EN 12195-3
descreve as correntes que podem ser utilizadas para reter a carga no transporte.
Correntes de elos curtos com ganchos ou elos que são utilizados para ancorar no veículo ou
na carga.
O tensionador pode ser fornecido como parte integrante do conjunto ou fornecido
separadamente e são indicados para aplicação em amarrações de cargas pesadas.
Matéria Prima: Forjado em aço liga (Alloy Steel) Grau 8 com acabamento em pintura epóxi
vermelha.

As forças decorrente no transporte da carga devem ser compensadas com segurança pelos
sistemas correspondentes de amarração.
Em geral, podem ocorrer duas formas diferentes de amarração:
• amarração vertical

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• amarração direta dividindo assim a amarração direta em:


◦ amarração inclinada
◦ amarração diagonal

Amarração vertical
A amarração vertical é o método de amarração usado principalmente no transporte de
mercadorias em estradas, já que a maioria das cargas, tem formato e dimensões de forma
tão ampla que uma fixação só pode ser realizada por um sistema de tensionadores.
Para uma amarração vertical, os seguintes pré-requisitos devem ser seguidos em todos
casos:
● Uma alta fricção entre a carga e a plataforma de carga, bem como entre as unidades
empilhadas da carga devem ser asseguradas.
O coeficiente de atrito deslizante µ deve ser conhecido.
● O ângulo vertical a deve chegar a 90 °, se possível.
● A carga deve suportar um pré-tensionamento.
● Os pontos de amarração devem ser adequados para o carregamento.
● O valor do pré-tensionamento necessário deve estar claro para o operador.
Nota; com este tipo de amarração, os meios de amarração, os pontos de amarração e
a carga em si, são permanentemente submetidos a uma alta força de tração. Em geral, a
amarração vertical só pode ser realizada se existir um coeficiente de atrito suficiente entre a
plataforma de carga e a carga.
Por exemplo, aço com aço é muito desfavorável; assim calços ou tapetes (material de
aumento de fricção) são usados para aumentar o atrito.
A plataforma de carregamento e a carga em si ,têm que estar livres de óleo, sujeira e gelo.

Amarração diagonal
Em geral, a amarração diagonal tem que ser dada preferência em relção a amarração
vertical, pois forças de pré-tensão estáticas especiais devem ser aplicadas. Os meios de
amarração / pontos de amarração só deve ser fornecida uma ligeira pré-tensão, contrária à
amarração vertical.

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Os meios de amarração são carregados apenas em caso de aumento de forças, como


resultado da frenagem, começando por curvas intensas.
Com uma amarração diagonal, as seguintes particularidades devem ser respeitadas em todos
os casos:
A disposição e posição dos materiais de amarração em relação às direções de carga
correspondentes é muito importante.

Diámetro nominal Capacidade de MBL


da corrente em amarração máxima daN
mm em daN - direta
6 2.200 4400

8 4.000 8000

10 6.300 18900

13 10.000 20000

16 16.000 32000

Os conjuntos devem incorporar uma etiqueta que identifique a capacidade de carga e


valor de tensão.
As correntes são muito convenientes para ligar um ponto de amarração da carga com
um ponto de amarração do veículo sem que a corrente toque em qualquer outra parte. Em
alguns casos, as correntes tocam as bordas do veículo ou as bordas dos produtos. Como as
correntes não deslizam facilmente pelos cantos, elas podem não ter um tensionamento
uniforme ao longo de todo o comprimento, neste caso, deve-se utilizar proteções ou
cantoneiras que facilite o deslizamento de uma corrente através dos cantos.

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Recomendações e Restrições de Uso

Se uma corrente estiver danificada, ela deve ser descontinuada e removida de circulação.
Além disso, a força de uma corrente gasta não é confiável. Como regra geral, uma corrente é
considerada descartada quando seu comprimento exceder seu comprimento teórico em mais
de 3%.
As correntes e os acessórios não devem:
• Ser submetidas a meios ácidos ou alcalinos;
• Ser submetidas, pelo usuário, a nenhuma espécie de tratamento térmico,
termoquímico e soldas;
• Ser submetidas a temperaturas superiores a 400°C. Tal situação compromete
permanentemente a capacidade de carga.

Antes de qualquer uso, verifique:


• Capacidade de carga indicada na plaqueta de identificação;
• Danos visíveis ou sinais de desgaste que possam comprometer a capacidade de
carga;
• Se a corrente está livre de torções ou nós;
• A presença de pontos de ancoragem adequados na carga

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4.3 Cabos de aço


A norma EN 12195-4 descreve cabos de aço que podem ser usados para amarração de
cargas
Os cabos de aço são tensionados por meio
de tensores (catraca fixa apropriada) fixados
ao veículo, tensores de catraca
independentes e esticadores de cabos de
aço.

Nota:
Os cabos de aço são particularmente adequados para a amarração de peças brutas, não acabadas e que
não tenham riscos de amassamentos ou desgastes por contato.
Os valores nominais de tensão devem ser especificado pelo fabricante ou fornecedor

Cabos de amarração de acordo com a norma DIN EN 12195-4 podem ser opcionalmente
utilizados para uma perfeita fixação da carga.
Os cabos de amarração são flexíveis, isto é, podem ser facilmente enrolados em volta das
cargas.
Os cabos de amarração são apropriados para todos os tipos de técnicas de amarração, e
existem dispositivos de um único componente (por exemplo, em um guincho de corda
firmemente fixado ao veículo), bem como dispositivos de dois compartimentos (por exemplo,
em conjunto com cintas ou correntes).
Não se esqueça de usar dispositivos de proteção de canto vivo.
Os cabos de amarração são fabricados de acordo com as suas necessidades.

Não é permitida a utilização de um clips para formar olhais ou terminais nos cabos de aço
para amarração.

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4.4. Equipamento para aumentar o atrito


Material de alta fricção pode ser usado para aumentar o atrito entre a plataforma e a carga e,
se aplicável, também entre as diferentes camadas da carga. Existem diferentes tipos de
materiais de alta fricção, como revestimentos, tapetes, tapetes de borracha (folhas
antiderrapantes). Estes materiais podem ser usados em conjunto com outros métodos de
amarração. O equipamento projetado para aumentar o atrito pode ser solto, acoplado à
plataforma, integrado na carga ou acoplado à unidade de carga.

Borracha vulcanizada ou aglomerada podem ser


usadas. A espessura dos tapetes pode variar
entre 2 e 30 mm.
Considera-se que o coeficiente de atrito de todos
estes tipos de tapetes de borracha em
combinação com outro material é 0,6 no caso de
ser uma superfície de contato limpa, seja ela seca
ou úmida
Nota:
Por outro lado, se for uma superfície de contato com neve, gelo, graxa ou óleo, o coeficiente de atrito é
muito menor, conforme descrito na EN 12195-1: 2010.
Um coeficiente de atrito maior que 0,6 é aplicado se isto for confirmado em um
certificado de teste de acordo com EN 12195-1: 2010.
Não há regras gerais que estabeleçam as dimensões mínimas dos tapetes de borracha
que devem ser usados.
O tamanho e a espessura dos tapetes devem ser escolhidos de forma a garantir que o
peso da carga seja transferido através deles, tendo em conta a compressão dos tapetes sob
alta pressão, a deformação da carga e a possível deformação da plataforma de carga.
Esteiras com dimensões inferiores a 10 cm por 10 cm não devem ser usadas, pois
tendem a enrolar ao suportar uma força tangencial.
É necessário ter cuidado ao usar tapetes de borracha sob bordas afiadas. Alguns tipos
de tapetes de borracha podem ser perfurados se as vibrações e a pressão de contato forem
altas, reduzindo assim o atrito. Tapetes de borracha aglomerados são especialmente

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suscetíveis a esse fenômeno. Por outro lado, a borracha aglomerada é mais conveniente nos
casos em que há poeira.
4.5. Barras de bloqueio
Comumente utilizado em baús, serve para segregar ou restringir a carga contra um
deslocamento inesperado.
As barras de travamento interno nos baús são
projetadas para uso seja verticalmente entre a
plataforma de carga e o teto, ou horizontalmente,
entre os dois flancos.

Nota:
É importante distinguir entre a resistência de uma barra de travamento especificada pelo fabricante e a
capacidade de travamento de uma barra deste tipo.

A amarração das barras de travamento mais comuns é baseada no atrito.

A capacidade de bloqueio típica está entre 80 e 200 daN.


Há uma geração mais recente de barras de travamento
que são fixadas nos trilhos do veículo. Como não há
dimensões padrão dos furos, as barras são fornecidas
com o veículo acompanhado de um certificado indicando
sua capacidade de bloqueio. Isto pode variar entre 200
daN e 2.000 daN, dependendo, principalmente da
qualidade da amarração dos trilhos.

Nota:
Paletes de carga, muitas vezes fazem a função de material de enchimento. Se o espaço para a área de
bloqueio for maior que a altura de um europallet (cerca de 15 cm), o espaço pode ser preenchido, por
exemplo, com os paletes em pé no final, a fim de bloquear a carga corretamente.

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4.6 - AIR BAG – Colchoes de Ar


Utilizado principalmente para travamento entre a carga e as paredes ou entre cargas.
Aplicável em em superfícies planas (área de contato) tem características de:
Menor custo logístico substancialmente de proteger as cargas de forma eficaz, facilidade de
uso e resistente a umidade.
Sacos infláveis podem ser descartáveis ou recicláveis, são fáceis de
instalar e inflar com ar comprimido. O saco inflável para proteção de
cargas (air bag ou dunnage bag) são fabricados nos tamanhos
90x120cm, 90x180cm, 90x210cm com 1, 2, 4 ou 6 camadas de papel
kraft. . É importante evitar danos devido ao desgaste.

Nota:
Eles nunca devem ser usados como um enchimento colocado contra portas ou contra painéis divisórios ou
superfícies que não sejam rígidas.
Existem também diferentes materiais de papel que podem ser usados para o preenchimento .
4.7. Cantoneiras
Não existem normas internacionais que regulem o usto de protetores de cantos. A função
principal é garantir um maior tensionamento e distribuição de esforços, assim como impedir o
contato com a carga, evita-se assim, o desgaste do material.
ILUSTRAÇÃO DE USO

Para proteção das cintas sintéticas Para proteger a Para unificar e amarrar a
embalagem e a carga carga

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conjunto de 50mm

Introduza a cinta pela fenda Passe a cinta por cima da Finalize passando pela
cantoneira fenda inferior (abertura)

416102 – Cantoneira para cintas de 50mm

Sistema de cantoneira colocada diretamente sobre as


quinas da carga.
A cinta passa sobre a cantoneira para que tenha o
tensionamento adequado

416103 – para as cintas de 75 e 100 mm

Não utilizar em cintas de Cinta de 100mm Cinta de 75mm


50mm

• Proteja as cintas para que os cantos afiados da carga não danifiquem.


• Proteja a carga para que as cintas não causem danos.

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• Para facilitar o deslizamento da cinta em sua direção longitudinal na carga.


• Distribua a força de amarração em uma área maior na carga.
Algumas cantoneiras podem ter uma função adicional específica, tal como impedir que a
correia deslize na direção transversal, por exemplo, para manter a correia na borda de uma
carga cilíndrica.
No mercado existem vários modelos de cantoneiras,
com diferentes funções e preços. Peças de plástico em
forma de L são colocadas nos cantos da carga e isso é
muito eficaz, mas em alguns casos é difícil de fazer.
Em alguns casos, é mais fácil utilziar as luvas
corrediças (chamadas de protetores de desgaste);

Não use chapas de aço dobradas como cantos, pois elas podem causar desgastes nas cintas
sintéticas durante a amarração e o transporte.

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4.8 Redes
As redes são mais leves e podem ser usadas para proteger o deslocamento de peças , tubos
ou outros, quando estes não estejam diretamente colocados na parte frontal.
Utilizado também para a proteção traseira.
.

Conjuntos de retenção frontal são utilizados com sistema de tensionamento (conjuntos de


amarração) e sistemas adicionais, como calços ou outros.
A carga, portanto, deve estar suficientemente segura para os lados, com sistema de
amarração vertical (atrito).
O único fato a ser feito é conseguir a segurança necessária para a frente (deslocamento
quando da frenagem). Claro, isso também pode ser alcançado com maior número de
amarrações.
Princípio de cálculo da amarração com redes de contenção e cintas para tensionamento.
Com os conjuntos de amarração, a força de fricção deve ser aumentada de modo que
corresponda a uma segurança mínima de 50% do peso da carga.

Os conjuntos devem ser dimensionados, com resultado mínimo de 30%, o que significa que
aqui a força de tração permitida (Fzul ou LC) do dispositivo de amarração torna-se efetiva.

Portanto, a fixação da carga por fricção (amarração atrito ou vertical) deve ser calculada
primeiro como travamento seguro contra o deslocamento (conforme o especificado no
Memorial de cálculo – exclusivo da Tecnotextil)

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Exemplo de cálculo:
(Os ângulos de amarração são negligenciados por razões de simplicidade)
Dados Básicos Dados da carga
Peso da carga 30 000kg 30.000 daN
Retenção ou bloqueio básico da carga = 0.8 (80%) = 24.000 daN
Força de fricção alcançada μ (50%) 15.000 Kg 15.000 daN
• Nota: (corresponde a um coeficiente de fricção deslizante de μ = 0,5)
• Nota: (1kg é igual a 1 daN)
Com base nesta "premissa básica" o uso do tapete antiderrapante, garante força de fricção de 50% do
peso da carga, sendo:
• Peso da carga (pior situação – frenagem) = 24.000kg
• Força de atrito μ = 15.000kg
• Diferença a ser contida: = 9.000kg
Nota:
A diferença equivalente a 30% do peso da carga deve ser assegurada através de sistemas de
amarração e redes de contenção, para atingir os 80% do peso de carga.

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5.0 - Métodos de amarração


5.1. Princípio Geral
O princípio básico de garantir a carga consiste em evitar os deslocamentos da mercadoria
pela plataforma de carga devido à aceleração do veículo nas direções longitudinal e
transversal. Somente os deslocamentos causados pelas deformações elásticas das unidades
de carga e do equipamento de amarração são aceitáveis, desde que não causem forças de
alto impacto nas paredes do veículo ou em outro equipamento de amarração. Para evitar
esses deslocamentos relativos, os seguintes métodos básicos de amarração podem ser
usados, separadamente ou em conjunto.
• bloqueio;
• amarração direta;
• amarração vertical (atrito).
Os métodos de amarração utilizados devem ser capazes de suportar as diferentes condições
climáticas (temperatura e umidade, entre outras) que podem ocorrer durante a viagem.
Um tipo específico de bloqueio local é utilizando
cagas ou partes da carga apoiada uma nas
outras. Estes são frequentemente utilizados
para transportar algumas unidades de carga no
topo de uma camada inferior. Usando algum tipo
de material de base, como paletes, a seção de
carga é elevada e a camada superior da carga é
travada localmente na posição longitudinal,
como mostrado na imagem.
Outro tipo de bloqueio é usar cunhas para impedir que objetos cilíndricos percorram ou se
desloquem da plataforma do veículo.

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As cunhas devem ter um ângulo de cerca de 37º para


evitar rolar para a frente e um ângulo aproximado de 30º
para evitar rolar para os lados ou para trás. Eles devem
estar juntos à peça e ser fixados à plataforma, objetos
cilíndricos tendem a mover a cunha para trás. A força
horizontal exercida na cunha “para trás” é de 0,8 P ou 0,5
P (onde P é o peso do cilindro).

5.2 Amarração direta


A amarração direta consiste na ligação entre a carga e os pontos de ancoragem existentes na
plata- forma do veículo de transporte.
Entre os tipos de amarração direta, tem-se:
• Amarração inclinada na direção longitudinal ou transversal à plataforma de carga ;
• Amarração diagonal à plataforma de carga ;
• Amarração diagonal à plataforma de carga associada a dispositivo de bloqueio ;
• Amarração tipo laço ;
• Amarração tipo cesto .
Para todas as variantes de amarrações
diretas, a carga pode começar a se mover.
Este movimento fará com que a força de
tensão aumente. O aumento dessa força
deve fazer com que a carga pare de se
mover. Como as cintas tendem a ter um
alongamento de até 7% e o deslocamento da
carga deve ser o mais baixo possível, o pré-
esforço das cintas deve ser o mais alto
possível, mas não deve exceder a tensão de Amarração direta
50% a CMT ou WLL.

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5.3. Amarração diagonal


A carga com pontos de amarração fixos geralmente
podem ser ancoradas com quatro conjuntos
diretas. Cada amarração conecta um ponto de
amarração da carga com um ponto de ancoragem
do veículo, aproximadamente na direção das
diagonais da plataforma de carga.

5.4 - Amarração em laço (loop)


Os laços são usados para criar uma força e um ponto de ancoragem na carga, na direção
oposta àquela das forças de inércia. A aplicação dessa ideia depende do tipo de carga
A amarração por laço pode ser usada para evitar
deslocamentos de carga (escorregões e giros) em uma
única direção, que geralmente é para frente ou para trás.
É uma amarração única que parte de um ponto em um
lado do veículo, passa na frente (ou atrás) da carga e é
amarração usando paletes e
fixada em outro ponto de ancoragem localizado no lado
cintas.
oposto, de modo que é oposto ou quase oposto. do
primeiro.
• Paletes vazios ou materiais similares são colocados na
frente (ou atrás) da carga a ser presa.
• A amarração cruza a frente (ou traseira) da carga na
diagonal. Esse tipo de restrição é chamado de amarração
cruzada e pode ser feito facilmente por apenas uma
amarração com laço usando
pessoa.
cintas

5.5. Amarração vertical ou atrito


A amarração por atrito, consiste em tensionar o material de amarração (força de tensão FT)
para aumentar a força do atrito na superfície de contato, a fim de minimizar o risco de

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deslizamento da carga, Nas partes mais altas, a amarração tem que formar o maior ângulo
possível com a plataforma de carregamento.
Durante a amarração por atrito, geralmente
existe a dificuldade em estabelecer os valores
das forças de tensão. Ainda que as forças de
tensão sejam ajustadas cuidadosamente, é
esperado que seus valores mudem durante o
transporte. Por isso, as forças de tensão
durante o transporte devem ser verificadas e
tensionadas em intervalos determinados pelo
Amarração vertical (atito)
transportador
A força de uma amarração superior em produtos deformáveis varia durante o transporte. Em
quase todos os casos, esta mudança representa uma redução significativa, inferior a 50% da
tensão inicial, ou ainda menos.

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Capítulo 6 - Cálculos
Caso dois ou mais métodos de amarração sejam combinados, uma combinação das fórmulas
descritas na EN 12195-1 e ABNT NBR 15-883 – parte 1 pode ser usada para realizar os
cálculos, conforme descrito nos exemplos a seguir.

Exemplo 1 - Caixas de madeira com baixo centro de gravidade


Calcule o peso máximo admissível da caixa de madeira, que são consideradas como rígidas,
carregado sobre um reboque, tal como mostrado na figura a seguir com a ajuda das fórmulas
descritas na norma EN 12195-1: 2010 e ABNT NBR 15.883-1 para evitar o escorregamento
para lados, para a frente e para trás.

Exemplo

Piso de compensado típico, limpo e livre de neve, graxa, óleos.


A caixa é feita de madeira e suas dimensões são:
• comprimento = 7,8m
• largura x 1,0m
• altura = 1,0 m.
O centro de gravidade está localizado no centro geométrico da caixa.
A caixa é fixada com duas amarrações superiores e uma amarração direta utilizando laço na
direção para frente.

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As cintas de 50mm com capacidade de têm 4.000 daN e um pré-esforço de 500 daN.
Os laços são posicionados a 1 m aproximadamente do piso e as cintas têm os seguintes
ângulos aproximados:
Amarração vertical (atrito):
• ɑ = ângulo vertical entre as cintas e a plataforma α ≈ 55°
• ɑ = amarração por laço: ângulo de amarração vertical as cintas e a plataforma α ≈ 39
° e;
• β = ângulo horizontal entre a amarração e o eixo longitudinal do veículo β ≈ 35 °.
• μ = 0,45
Carga com massa m cujo deslizamento é impedido por duas amarras superiores (atrito)
A massa de carga m cujo deslizamento é impedido por dois níveis superiores é baseada na
amarração direta.

Simbolo Descritivo Referencia


m= * massa de carga Peso da carga
n= 2 número de amarrações vertical
μ= 0,45 coeficiente de atrito
α= 55° ângulo de amarração vertical em graus
FT = 500 daN = 5 kN
g= 9,81 m / s2 aceleração gravitacional
* A massa é obtida em kg se o FT for oferecido em Newton (N) e em toneladas se o FT for
oferecido em Kilonewton (kN). 1 daN = 10 N e 0,01 kN.
cx, y =
◦ 0,5 para os lados e traseira; e
◦ 0,8 para a frente e
coeficiente de aceleração horizontal
◦ cz = 1,0; coeficiente de aceleração vertical
◦ fs = 1,25 para a frente e 1,1 para os lados e para trás; fator de segurança

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Com estes valores, a massa de carga m em toneladas cujo deslizamento é impedido em


diferentes direções com dois berços superiores é:
◦ Lateral: 13,7 toneladas
◦ Avanço: 1,7 toneladas
◦ Voltar: 13,7 toneladas

Massa de carga cujo deslizamento para a frente é evitado por amarração por mola
A massa de carga m cujo deslizamento para a frente é impedido por um empate de mola é
baseada na equação 35 da norma. A influência da amarração por mola para evitar o
deslizamento transversal é ignorada.

Simbolo Descritivo Referencia


m =. peso de carga
n= 1; número de berços
CMT WLL 2 000 daN = 20 kN
μ= 0,45 coeficiente de atrito
μ= 0,75 fator de segurança
α= 39° ângulo de amarração vertical em graus
β= 35° ângulo de amarração horizontal em graus
g= 9,81 m / s2 aceleração gravitacional
cx = 0,8 coeficiente de aceleração horizontal na direção
para frente
cz = 1,0 coeficiente de aceleração vertical
Com estes valores, a massa de carga m em toneladas, cujo deslizamento é evitado na
direção para frente por meio de amarração de laço, é de 7,5 toneladas.
O peso é obtido em kg se o FT for oferecido em Newton (N) e em toneladas se o FT for
oferecido em Kilonewton (kN). 1 daN = 10 N e 0,01 kN.

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6.2 Centro de gravidade


A estabilidade da carga é verificada pela equação abaixo:
Calculo de Amarração - TOMBAMENTO
Avaliação de perigo de tombamento
b Largura da carga 6.000 mm
h Altura da carga 9.400 mm
c Formula do centro de gravidade. c=b/h
c = 6.000 / 9.400= 0,63
Obs.: Sem perigo para inclinação ou tombamento

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Capítulo 7 – Cálculos básicos de Amarração de cargas


Apresentamos alguns exemplos de como garantir ou calcular a resistência dos sistemas de
amarração de cargas, visando uma segurança no transporte.
Adotamos fórmulas simples e seguras para o dia a dia.

7.1 Transporte de automóveis


As cintas devem ser usadas de acordo com as normativas da EN 12195-2 e ABNT NBR
15.883-2. O CMT deve ser no mínimo 1 500 daN.
Como regra geral, duas rodas do veículo transportado devem ser fixadas por cunhas
colocadas na frente e atrás delas, e também com cintas colocadas conforme indicado nas
fotos.
Se os veículos forem carregados na plataforma inclinada, é necessário segurar no mínimo
três rodas, e uma delas deve ser presa com duas cunhas.

PLATAFORMA CEGONHEIRO

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7.2 Transporte de bobina


Bobinas de aço
Tanto quanto possível, bobinas pesadas, como bobinas de aço ou alumínio, devem ser
transportadas em veículos especialmente projetados para esse fim, chamados de caminhões
bobineiros.
O deslizamento longitudinal pode ser evitado com o uso de tapetes antiderrapantes de alta
qualidade.

N= P * (0,8 – µ

2 * (sen a * µ + cos a * cos b)

N = 20.000 * (0,8-0,6)
2 * ((0,64 * 0,6) + (0,64 * 0,87)

N = 20.000 X 0,2 / 2 X (0,38 + 0,56)


N = 4.000 / 2 X 0,94
N = 4.000 / 1,88 = 2.128kg

N = número de amarrações necessários


P = peso da bobina N = 03 conjuntos com STF de 750kg
a = aceleração = 0,8 (1.500kg)
µ = atrito

A figura a seguir resume os principais requisitos para bobinas de aço bem enroladas que não
são suscetíveis a tombamento. Recomenda-se a realização de um teste prático para
determinar os valores de outros tipos de bobinas.

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Bobinas curtas com grandes diâmetros podem ser suscetíveis a inclinação. A inclinação
dessas bobinas pode ser evitada agrupando-se várias delas em uma única unidade ou
colocando barras maiores com força suficiente na frente deles.

Alternativa, também, é colocar uma barra de travamento horizontal fixada nas paredes rígidas
do veículo.

Se o berço da bobina não estiver disponível, recomenda-se a utilização de uma estrutura


metálica específica para evitar o movimento de deslizamento, rolamento, inclinação e giro da
bobina, conforme ilustrado nas imagens a seguir.

Bobinas com menos de 10 toneladas


Sempre que possível, o transporte de bobinas de aço e alumínio de médio e baixo peso (e

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similares) deve ser realizado em berços próprios para o transporte de bobinas. Bases de
cunha também podem ser usadas. Uma base de cunha é uma estrutura para uma bobina
com um diâmetro horizontal:
- É aconselhável prever a amarração do espaço restante entre as cunhas da base;
- Suporte estável e espaço livre sob a bobina.
Depende da massa da bobina e da qualidade da embalagem, o que ajuda a impedir o
movimento de giro. É aconselhável sempre usar esteiras de fricção entre a bobina e a base
da cunha, e também entre a base da cunha e o piso.

Peso da bobina: até 10t Peso da bobina: 11 a 20t

Amarração pelo centro

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7.3 Amarração de postes

Memória de cálculo
Cálculo de Resistência para amarração de postes para transporte em rodovia.

Dados básicos de desenvolvimento:


Conjuntos de amarração são utilizados com sistema de tensionamento (conjuntos de
amarração) e sistemas adicionais, como calços, tapetes antideslizantes ou outros.

A carga, portanto, deve estar suficientemente segura para os lados, com sistema de amarração
vertical (atrito).

O único fato a ser feito é conseguir a segurança necessária para a frente (deslocamento quando
da frenagem). Claro, isso também pode ser alcançado com maior número de amarrações.

Com os conjuntos de amarração, a força de fricção deve ser aumentada de modo que
corresponda a uma segurança mínima de 50% do peso da carga.

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Nota
Os conjuntos foram dimensionados, conforme o especificado pela TECNOTEXTIL, com resultado mínimo,
o que significa que aqui a força de tração permitida (Fzul – LC ou CMT) do dispositivo de amarração torna-
se efetiva.

Portanto, a fixação da carga por fricção (amarração atrito ou vertical), deve ser calculada
primeiro como travamento seguro contra o deslocamento (conforme o especificado neste
Memorial de cálculo – exclusivo da Tecnotextil)

Exemplo de cálculo de RETENÇÃO DE FORÇA


(Os ângulos de amarração são negligenciados por razões de simplicidade).
Carga teórica considerada para efeito de demonstrativo de força a ser aplicada.
Dados Básicos Dados da carga
Peso da carga 10.000kg = 10.000 daN
Retenção ou bloqueio básico da carga 0.8 (80%) = 8.000 daN
Força de fricção alcançada por amarrar 5.000 Kg = 5.000 daN
(50%)
• Nota: (corresponde a um coeficiente de fricção deslizante de μ = 0,5)
• Nota: (1kg é igual a 1 daN)

Com base nesta “premissa básica” o uso do tapete antiderrapante, garante força de fricção de
50% do peso da carga, sendo:

Descritivo Resultado Res. em relação ao Peso


da carga
Peso da carga (pior situação – frenagem) 8.000kg 80%
Força de atrito μ 5.000kg 50%
Diferença a ser amarrada: 3.000kg 30%
Nota:
A diferença equivalente a 30% do peso da carga deve ser assegurada através de sistemas de
amarração e sistemas de bloqueio , para atingir os 80% do peso de carga.

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Amarração vertical (por atrito);


• Minimiza o risco de deslizamento da carga
• A amarração por atrito, consiste em tensionar o material de amarração (força de
tensão FT) para aumentar a força do atrito na superfície de contato, a fim de
minimizar o risco de deslizamento da carga.

Força de atrito
Força gerada pelo contato entre as superfícies da carga e a superfície de contato de um
veículo no sentido contrário ao movimento da carga, conforme a Norma ABNT NBR 15.883

Valor de
Combinação de material com a superfície de contato atrito
(μe)
Combinação de materiais em superfície de contato
Viga de concreto com viga de concreto, sem camada intermediária 0,7
(concreto/concreto)
Viga de concreto em armação metálica com camada intermediária de 0,55
madeira (concreto/madeira/aço)

Durante a amarração por atrito, geralmente existe a dificuldade em estabelecer os valores


das forças de tensão. Ainda que as forças de tensão sejam ajustadas cuidadosamente, é
esperado que seus valores mudem durante o transporte. Por isso, as forças de tensão
durante o transporte devem ser verificadas e tensionadas em intervalos determinados pelo
transportador.

7.3.1 – Transporte com 3 postes


Amarração com três postes – 2 localizados na base e 1 na parte superior.

Premissas básicas
Peso do poste de concreto circular 1.500 kg
Comprimento: 13 m
Área de contato Área circular do poste (concreto)
Berços Forrados com borracha antiderrapante

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Configuração de transporte 3 postes = 2 na base + 1 superior


Anteparo (conforme projeto) Rede de contenção (considerado na parte inferior)
Atrito considerado µ = 0,6
Produto considerado amarração 3KE2EE – Conjunto de amarração móvel – STF –
400 kg

CONFIGURAÇÃO: Peso total para efeito de cálculos:


O sistema de amarração considerado deve ser de amarração vertical (atrito), sendo, os
postes disponibilizados de forma piramidal.

Nota:
Número adimensional para efeitos de cálculos.

Norma – ABNBT NBR 15.883


• Parte 1 – Cálculo de Tensões.
• Parte 2 – Amarração com cintas planas

Fórmula aplicada com incidência de ângulo.

Fórmula = P X (a – µ) / sen a X µ
P = peso da carga / a = Aceleração da carga (frenagem) / µ = Atrito

CALCULO DE TENSÃO – FORMULA BÁSICA


LC = P * (0,8 – µ)
Sen α* µ
LC = 4.500 * (0,8 – 0,6)
0,87 * 0,6
LC = 4.500 * 0,2
0,522
LC = 4.500* 0,2 / 0,49 = 0,383
LC = 4.500* 0,383 = 1.723
Tensões necessárias nos equipamentos de amarração de cargas = 1.723 daN

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Considerando o sistema de amarração de cargas Amarração diagonal, onde a tensão são


divididas em três pontos, evidencia-se a aplicação de cintas com tensionamento necessário
para 1.723 daN:

Amarração vertical Material Pontos de ancoragem Rede de contenção

ESPECIFICAÇÃO para sistemas de Amarração:

CONJUNTO DE AMARRAÇÃO DE CARGA .

Conjunto para amarração de carga com fita 100% Poliester, anti-corrosiva e resistente a
intempéries, cor amarela.
Elasticidade menos de 7%. Composto por 01 catraca tipo TRIK-50, galvanizada, com parte
fixa e longa ( móvel ), 02 ganchos tipo “J” .
Etiqueta de segurança com informativo de tensionamento STF (FTN). Capacidade de carga
2.000Kg e 4.000Kg. Conforme NBR 15.883-1( Cálculo de tensões ) e 15.883-2 ( Cintas têxteis
para amarração de cargas ).
• Conjunto Dianteiro:
◦ 3KE2EE - Cinta PES TRIK 50P comprimento 7,0 m - COR AMARELA
◦ (Parte fixa 0,20 m / Parte móvel 6,80 m) com terminal “J”,

• Conjunto intermediário
◦ 3KE2EE – Cinta PES TRIK 50P comprimento 6,0 m -
◦ (Parte fixa 0,20 m / Parte móvel 5,80 m) com terminal “J”,

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• Conjunto traseiro.
◦ 3KE2EE - Cinta PES TRIK 50P comprimento 5,0 m -
◦ (Parte fixa 0,20 m / Parte móvel 4,80 m) com terminal “J”,

Rede de contenção
Rede de contenção traseira utilizada como forma preventiva para falhas de produtos.

LUVA CORREDIÇA
Luva corrediça para deslizamento da cinta de amarração, proteção contra superfícies
ásperas, 1,0 m de comprimento – fabricada em PES (Poliester) 6P05EB.

PONTO DE ANCORAGEM
Pontos de ancoragem desenvolvido para a carroceria de madeira – fixado na parte interna.

TAPETE ANTIDERRAPANTE
Tapete com a finalidade de aumentar o coeficiente de atrito, recomenda-se o uso de
dispositivos adicionais apropriados, entre a carga e toda superfície de contato, a fim de
aumentar o atrito entre os planos, como tapetes de borracha, lonas emborrachadas etc
Utilizado nos berços entre madeira e postes.

7.3.2 – Transporte com 5 postes


Amarração com cinco postes – 3 localizados na base e 2 na parte superior.

Premissas básicas
Peso do poste de concreto circular 7.500 kg
Comprimento: 13m
Área de contato Área circular do poste (concreto)
Berços Forrados com borracha antiderrapante
Configuração de transporte 5 postes = 3 na base + 2 superior
Anteparo (conforme projeto) Rede de contenção (considerado na parte inferior)
Atrito considerado µ = 0,6
Produto considerado amarração 3KF2EE – Conjunto de amarração móvel – STF -
500kg

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CONFIGURAÇÃO: Peso total para efeito de cálculos:


O sistema de amarração considerado deve ser de amarração vertical (atrito), sendo, os
postes disponibilizados de forma piramidal.
Nota:
Número adimensional para efeitos de cálculos.
Norma – ABNT NBR 15.883
• parte 1 – Cálculo de Tensões / Parte 2 – Amarração com cintas planas

Fórmula aplicada com incidência de ângulo.

Fórmula = P X (a – µ) / sen a X µ
P = peso da carga / a = Aceleração da carga (frenagem) / µ = Atrito

CALCULO DE TENSÃO – FORMULA BÁSICA


LC = P * (0,8 – µ)
Sen α* µ
LC = 7.500 * (0,8 – 0,6)
0,87 * 0,6
LC = 7.500 * 0,2
0,522
LC = 7.500* 0,2 / 0,49 = 0,383
LC = 7.500* 0,383 = 2.550
Tensões necessárias nos equipamentos de amarração de cargas = 2.550 daN

Considerando o sistema de amarração de cargas Amarração diagonal, onde a tensão são


divididas em três pontos, evidencia-se a aplicação de cintas com tensionamento necessário
para 2.550 daN:
Amarração vertical Material Pontos de ancoragem Rede de contenção

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ESPECIFICAÇÃO para sistemas de Amarração:

CONJUNTO DE AMARRAÇÃO DE CARGA .

Conjunto para amarração de carga com fita 100% Poliéster, anticorrosiva e resistente a
intempéries, cor amarela.
Elasticidade menos de 7%. Composto por 01 catraca tipo TRIK-50, galvanizada, com parte
fixa e longa (móvel), 02 ganchos tipo “J” .
Etiqueta de segurança com informativo de tensionamento STF (FTN). Capacidade de carga
2.500Kg e 5.000Kg. Conforme NBR 15.883-1 - (Cálculo de tensões ) e 15.883-2 (Cintas
têxteis para amarração de cargas).

• Conjunto Dianteiro :
◦ 3KF2EE - Cinta PES TRIK 50P comprimento 7,0 m - COR LARANJA
◦ (Parte fixa 0,20 m / Parte móvel 6,80 m ) com terminal “J”,

• Conjunto intermediário
◦ 3KF2EE - Cinta PES TRIK 50P comprimento 6,0 m - COR LARANJA
◦ (Parte fixa 0,20 m / Parte móvel 5,80 m ) com terminal “J”,

• Conjunto traseiro.
◦ 3KF2EE - Cinta PES TRIK 50P comprimento 5,0 m - COR LARANJA
◦ (Parte fixa 0,20 m / Parte móvel 4,80 m ) com terminal “J”,

Rede de contenção
Rede de contenção traseira utilizada como forma preventiva para falhas de produtos.
LUVA CORREDIÇA
Luva corrediça para deslizamento da cinta de amarração, proteção contra superfícies
ásperas, 1,0 m de comprimento – fabricada em PES (Poliester) 6P05EB.

PONTO DE ANCORAGEM
Pontos de ancoragem desenvolvido para a carroceria de madeira – fixado na parte interna.

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TAPETE ANTIDERRAPANTE
Tapete com a finalidade de aumentar o coeficiente de atrito, recomenda-se o uso de
dispositivos adicionais apropriados, entre a carga e toda superfície de contato, a fim de
aumentar o atrito entre os planos, como tapetes de borracha, lonas emborrachadas etc
Utilizado nos berços entre madeira e postes.

CONSIDERAÇÕES
Carga nominal (carga bruta):
Capacidade estabelecida pela Tecnotextil para determinada configuração do sistema de
contenção.

Rede de contenção:
Geralmente, para a contenção da carga, devem-se equilibrar as forças atuantes (longitudinal,
transversal e vertical) pela ancoragem, calço e amarração.

Ponto de ancoragem
Local para fixação, no veículo de transporte ou na carga, capaz de resistir às forças de
amarração

Certificado de Qualidade
Manual, contendo as especificações construtivas do equipamento e o respectivo memorial de
cálculo;
Manual de manutenção e roteiros para as inspeções periódicas;
Plaqueta de identificação do fabricante contendo também data de fabricação.

RECOMENDAÇÕES
Como medida temporária, pelo histórico de ausência de acidentes e em função da grande
utilidade deste dispositivo para as empresas, deve ser inspecionado no mínimo uma vez por
ano, mediante uma criteriosa análise dos riscos envolvidos.

Devem ser evitados, sob qualquer pretexto, todos os tipos de improvisações que venham a
comprometer a segurança das pessoas envolvidas durante a execução dos trabalhos ou no
deslocamento do veículo pelas vias públicas.

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7.4 – Amarração de tubos

Memória de cálculo

Cálculo de Resistência da Rede de Contenção – FRONTAL e LATERAL


Dados básicos de desenvolvimento:
Conjuntos de retenção frontal são utilizados com sistema de tensionamento (conjuntos de
amarração) e sistemas adicionais, como calços ou outros.
A carga, portanto, deve estar suficientemente segura para os lados, com sistema de
amarração vertical (atrito).

O único fato a ser feito é conseguir a segurança necessária para a frente (deslocamento
quando da frenagem). Claro, isso também pode ser alcançado com maior número de
amarrações.
Princípio de cálculo da amarração com redes de contenção e cintas para tensionamento.
Com os conjuntos de amarração, a força de fricção deve ser aumentada de modo que
corresponda a uma segurança mínima de 50% do peso da carga.

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Os conjuntos devem ser dimensionados, conforme o especificado pala TECNOTEXTIL, com


resultado mínimo de 30%, o que significa que aqui a força de tração permitida (Fzul ou LC)
do dispositivo de amarração torna-se efetiva.

Portanto, a fixação da carga por fricção (amarração atrito ou vertical) deve ser calculada
primeiro como travamento seguro contra o deslocamento (conforme o especificado neste
Memorial de cálculo – exclusivo da Tecnotextil)

Exemplo de cálculo:
(Os ângulos de amarração são negligenciados por razões de simplicidade)

Dados Básicos Dados da carga


Peso da carga 30 000kg 30.000 daN
Retenção ou bloqueio básico da carga = 0.8 (80%) = 24.000 daN
Força de fricção alcançada por amarrar 15.000 Kg 15.000 daN
(50%)
• Nota: (corresponde a um coeficiente de fricção deslizante de μ = 0,5)
• Nota: (1kg é igual a 1 daN)
Com base nesta "premissa básica" o uso do tapete antiderrapante, garante força de fricação
de 50% do peso da carga, sendo:
• Peso da carga (pior situação – frenagem) = 24.000kg
• Força de atrito μ = 15.000kg
• Diferença a ser amarrada: = 9.000kg
Nota:
A diferença equivalente a 30% do peso da carga deve ser assegurada através de sistemas de
amarração e redes de contenção, para atingir os 80% do peso de carga.
• Diretriz VDI 2700.
• ABNT NBR 15.883 – parte 1
• KIT I - REDE FRONTAL – CONTENÇÃO

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Cargas. Materail disponível de forma digital para que seja atualizado em conformidade com a necessidade. 67
OBJECTA Consultoria
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Santo Estevão – BA. - Brasil Telefone Tel.: (13) 3322-4002 Cel.: (13)
98101-9710

Identificação: PRETA e Laranja


Composição: 01 rede
02 pontos de ancoragem (lado direito e lado esquerdo)
03 cintas de tensionamento – 3KF2EE
01 cinta com 1,5m (PF – 0,30 e PM 1,20m)
01 cinta com 2,0m (PF – 0,30 e PM 1,70m)
01 cinta com 4,0m (PF – 0,30 e PM 3,70m)

Descritivo:
Rede de fitas de poliéster CMTE 15,0t - FS 2:1
Dimensionais de: 1,70 X 2,65M – Malha 150mmX150mm

Composição da malha:
Fita de poliéster alta tenacidade com largura de 75mm código 42075L sendo utilizada Fitas
corpo simples formando as malhas de ( 150 mm x 150 mm);

Proteções:
Proteção nos olhais das alças e de fita de poliéster alta tenacidade com largura de 600 mm
no lado de contato com a camada superior de tubos.
Fivelas de Aço Alloy
Nas extremidades das Sling's, para fixação dos Trik's, para o esticamento da rede e
travamento da mesma.

Rede de contenção.
Modelos:
Frontal e Trazeiro

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TRIK POLIÉSTER 50P JOTA C/TRAVA DE CMTE 5,0T FS 2:1 PONTO DE ANCORAGEM
Composição do Trik:

Fita de poliéster alta tenacidade com largura de 50 mm código


42055 do Lote JL1501033—Aprovada conforme ensaio
ER296_2015 com ruptura de 5.900 kgf na vertical e 11.800 kgf em
cesto;

Nota:
Catraca de Aço estampado bicromatizada de 50 mm código 301105 do Lote JL1206087—Aprovada
conforme ensaio ER037_2014 com ruptura de 10.100 kgf;
Gancho com trava de 50 mm dobrado bicromatizada com tratamento térmico, código 309103 do Lote
JL1206089—Aprovada conforme ensaio ER389_2013 com ruptura de 5.300 kgf na vertical e 10.600 kgf
em cesto;

Materiais e Forma de Uso Capacidade do Conjunto


Vamos aplicada o fator de uso de 2.1
Rede composta de três Slig 60D com ruptura Ruptura 30 t
teórica de 30 t Como as Sling's são utilizadas em forma de cesto, é
aplicada o fator de uso de 2, ficando então, ruptura
teórica em cesto.
Trik composta de seis conjuntos de 50P com No Trik, não tem o fator de uso, pois não está em
ruptura teórica de 5 t na forma de cesto, sendo contato com a carga (não tem viscosidade), então,
utilizado três para tensões laterias – sentido vamos aplicar direto a capacidade do somatório do
contrário ao deslocamento. conjunto
Ruptura teórica em cesto 30 t

INTRODUÇÃO
Redes de contenção de cargas devem atender as especificações definidas neste manual.

MODELO
AC – A00000 – REDE DE CONTENÇÃO PARA TUBOS

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Identificação: PRETA e Laranja


Composição: 01 rede
02 pontos de ancoragem (lado direito e lado esquerdo)
03 cintas de tensionamento – 3KF2EE
01 cinta com 1,5m (PF – 0,30 e PM 1,20m)
01 cinta com 2,0m (PF – 0,30 e PM 1,70m)
01 cinta com 4,0m (PF – 0,30 e PM 3,70m)

Cálculo de Resistência da Rede de Contenção – TRASEIRA


Identificação: VERDE e LARANJA

REDE FRONTAL - CONTENÇÃO


REDE DE POLIÉSTER CMTE 15,0t FS 2:1— 1,70 X 2,65M – MALHA 150mmX150mm
CARGA DE RUPTURA NOMINAL DO CONJUNTO 30,0t
• Composição da malha:

Fita de poliéster alta tenacidade com largura de 75mm código 42075L do Lote 150921—Aprovada
conforme ensaio ER360_2013 sendo utilizada XX Fitas corpo simples formando as malhas de ( 150
mm x 150 mm);

• Composição da estrutura:

Sling de poliéster alta tenacidade com largura de 60 mm código , formada pela Fita 47060X corpo
duplo com alças nas extremidades —Aprovada conforme ensaio ER353_2014 com ruptura
INDIVIDUAL de 26.800 kgf, formando as malhas de (150 mm x 150 mm);

• Proteções:

Proteção nos olhais das alças e de fita de poliéster alta tenacidade com largura de 600 mm no lado de
contato com a camada superior de tubos.

• Fivelas de Aço Alloy

Nas extremidades das Sling's, para fixação dos Trik's, para o esticamento da rede e travamento da
mesma. Validada conforme ensaio ER092_2014 com ruptura 20.900 kgf do Lote JL1206088.

Desenho da Rede A00000 – 2650 x 1700 mm

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TRIK POLIÉSTER 50P JOTA C/TRAVA DE CMTE 5,0T FS 2:1 PONTO DE ANCORAGEM
• Composição do Trik:
Fita de poliéster alta tenacidade com largura de 50 mm código 42055
do Lote JL1501033—Aprovada conforme ensaio ER296_2015 com
ruptura de 5.900 kgf na vertical e 11.800 kgf em cesto; ensaio
ER389_2013 com ruptura de 5.300 kgf na vertical e 10.600 kgf em
cesto;

Nota:
Catraca de Aço estampado bicromatizada de 50 mm código 301105 do Lote JL1206087—Aprovada
conforme ensaio ER037_2014 com ruptura de 10.100 kgf;
Gancho com trava de 50 mm dobrado bicromatizada com tratamento térmico, código 309103 do Lote
JL1206089—Aprovada conforme
Trik 3KF2GG utilizada em forma de cesto, fixada nos dispositivos (Suporte 300301 e 300302)
1 – Ilustração – 3KG2EE – 10t
2 – Pontos de ancoragem
3 – Rede de contenção

Materiais e Forma de Uso Capacidade do Conjunto


Vamos aplicada o fator de uso de 2.1
Rede composta de três Slig 60D com ruptura Ruptura 30 t
teórica de 30 t Como as Sling's são utilizadas em forma de cesto, é
aplicada o fator de uso de 2, ficando então, ruptura
teórica em cesto.
Trik composta de seis conjuntos de 50P com No Trik, não tem o fator de uso, pois não está em
ruptura teórica de 5 t na forma de cesto, sendo contato com a carga (não tem viscosidade), então,
utilizado três para tensões laterias – sentido vamos aplicar direto a capacidade do somatório do
contrário ao deslocamento. conjunto
Ruptura teórica em cesto 30 t

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MEMÓRIA DE CÁLCULO AMARRAÇÃO DE TUBOS

Premissas básicas
Peso do tubo 4.037 kg
Diâmetro: 20’ polegadas
Comprimento 12,35 m
Área de contato Assoalho da carreta em piso xadrez
Berços Forrados com borracha antiderrapante
Configuração 1 6 tubos – 4 na base + 2 superior
Configuração 2 8 tubos – 4 na base + 4 superior
Anteparo Rede de contenção.
Atrito considerado Μ = 0,5
Produto considerado amarração tubos 3CH3MM – da Tecnotextil – 750 kg de STF.
Capacidade 6.000KG
Produto considerado amarração tubos 3KF3LL – Cintas de unitização dos tubos internos – 02
unidades.
Capacidade 5.000kg

CONFIGURACAO 1—Peso total = 24.222 kg.


O sistema de amarração considerado deve ser de amarração por camadas, sendo.
1ª camada - 4 TUBOS– Peso total de 16.148 kg
2ª camada - 2 TUBOS – Peso total de 8.074 kg
Norma – ABNBT NBR 15.883 – parte 1 – Cálculo de Tensões. E parte 2 amarração com
cintas planas

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Fórmula aplicada com incidência de ângulo.

1ª camada = P X (a – µ) / sen a X µ
P = peso da carga / a = Aceleração da carga (frenagem) / µ = Atrito

16.148 X (0,8 - 0,6) / 0,94 X 0,6


Cálculo 16.148 x (0,2 / 0,56)
16.148 x 0,36
Resultado 5.813,28 kg

Mínimo exigido para os sistemas de amarração


◦ * Com cantoneiras
▪ = 5.813,20 / 1.500 = 3,87, ou seja, 4 unidades necessárias para a amarração
◦ * Sem cantoneiras = 5.813,20 / 1.050
▪ = 5,53, ou seja, 6 unidades necessárias para a amarração
* STF ou FTM – Forca de tensão Manual

Fórmula aplicada com incidência de ângulo.


CAMADA SUPERIOR = P X (a – µ) / sen a X µ

8.074 X (0,8 -0,6) / 0,82 X 0,6


Calculo 8.074 x (0,2 / 0,49)
8.074 x 0,41
Resultado 3.310,50 kg

Mínimo exigido para os sistemas de amarração


◦ Com cantoneiras
▪ = 3.310,50 / 1.500 = 2,20, ou seja, – 3 unidades necessárias para a
amarração.
◦ Sem cantoneiras
▪ = 3.310,50 / 1.050 = 3,15,ou seja, – 4 unidades necessárias para a
amarração

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CONFIGURAÇÃO 2—Peso total = 32.296 kg.

O sistema de amarração considerado deve ser de amarração por camadas, sendo.


● 1ª camada 4 TUBOS – Peso total de 16.148 kg
● 2ª camada 4 TUBOS – peso total de 16.148 kg

Norma – ABNBT NBR 15.883 – parte 1 – Calculo de Tensões.e parte 2 amarração com cintas
planas

Fórmula aplicada com incidência de ângulo.

1ª camada = P X (a – µ) / sen a X µ
P = peso da carga / a = Aceleração da carga (frenagem) / µ = Atrito

16.148 X (0,8 -0,6) / 0,94 X 0,6


Cálculo 16.148 x (0,2 / 0,56)
16.148 x 0,36
Resultado 5.813,28 kg

Mínimo exigido para os sistemas de amarração


◦ * Com cantoneiras
▪ = 5.813,20 / 1.500 = 3,87, ou seja, 4 unidades necessárias para a amarração
◦ * Sem cantoneiras
• = 5.813,20 / 1.050 = 5,53, ou seja, 6 unidades necessárias para a
amarração
* STF ou FTM – Forca de tensão Manual
Fórmula aplicada com incidência de ângulo.
CAMADA SUPERIOR = P X (a – µ) / sen a X µ

16.148 X (0,8 -0,6) / 0,94 X 0,6


Cálculo 16.148 x (0,2 / 0,56)
16.148 x 0,36
Resultado 5.813,28 kg

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Mínimo exigido para os sistemas de amarração


◦ * Com cantoneiras
• = 5.813,20 / 1.500 = 3,87, ou seja, 4 unidades necessárias para a
amarração
◦ * Sem cantoneiras
• = 5.813,20 / 1.050 = 5,53, ou seja, 6 unidades necessárias para a
amarração

* STF ou FTM – Força de tensão Manual

FINALIDADE
Este manual tem por finalidade definir, sob o aspecto normativo vigente e o da Segurança do
Trabalho, as atividades que poderão ser executadas com redes de contenção e suas
respectivas exigências.
a) Contenção de cargas
b) Retensionamento de cabos ou tensionadores
c) Instalação e retirada das redes

CONSIDERAÇÕES

Carga nominal (carga bruta):


Capacidade estabelecida (referencia Tecnotextil) para determinada configuração do sistema
de contenção.

Certificado de Qualidade
Manual, contendo as especificações construtivas do equipamento e o respectivo memorial de
cálculo;
Manual de manutenção e roteiros para as inspeções periódicas;
Plaqueta de identificação do fabricante contendo também data de fabricação.

RECOMENDAÇÕES
Como medida temporária, pelo histórico de ausência de acidentes e em função da grande
utilidade deste dispositivo para as empresas, deve ser inspecionado no mínimo uma vez por
ano, mediante uma criteriosa análise dos riscos envolvidos.

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Devem ser evitados, sob qualquer pretexto, todos os tipos de improvisações que venham a
comprometer a segurança das pessoas envolvidas durante a execução dos trabalhos ou no
deslocamento do veículo pelas vias públicas.

Nota CONTRAN 552


Art. 7º Para as cargas que não ocuparem toda a carroceria no sentido longitudinal, restando espaços vazios nos
painéis traseiro e frontal, devem ser previstos pelo transportador, além dos dispositivos de amarração, outros
dispositivos diagonais que impeçam os movimentos para frente e para trás da carga
Ex.

INFORMAÇÕES
As disposições deste manual não se aplicam ao transporte de cargas que tenham regulamentação
específica ou aquele realizado em veículo dedicado a transportar determinado tipo de carga, o qual
possua sistemas específicos de contenção, como por exemplo, as cargas indivisíveis.

Todas as cargas transportadas, conforme seu tipo, devem estar devidamente amarradas, ancoradas e
acondicionadas no compartimento de carga ou superfície de carregamento do veículo, de modo a
prevenir movimentos relativos durante todas as condições de operação esperadas no transcorrer da
viagem, como: manobras bruscas, solavancos, curvas, frenagens ou desacelerações repentinas

Devem ser utilizados dispositivos de amarração, como cintas têxteis, correntes ou cabos de aço, com
resistência total à ruptura por tração de, no mínimo, 2 (duas) vezes o peso da carga, bem como
dispositivos adicionais como: barras de contenção, trilhos, malhas, redes, calços, mantas de atrito,
separadores, bloqueadores, protetores, etc., além de pontos de amarração adequados e em número
suficiente.
Os dispositivos de amarração devem estar em bom estado e serem dotados de mecanismo de
tensionamento, quando aplicável, que possa ser verificado e reapertado manual ou automaticamente
durante o trajeto.

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Na inexistência de pontos de amarração adequados, ou em número suficiente, fica permitida a fixação


dos dispositivos de amarração no próprio chassi do veículo através de sistema de tensionamentos.

Para as cargas que não ocuparem toda a carroceria no sentido longitudinal, restando espaços vazios
nos painéis traseiro e frontal, devem ser previstos pelo transportador, além dos dispositivos de
amarração, outros dispositivos diagonais que impeçam os movimentos para frente e para trás da
carga
É obrigatório, imediatamente, antes da movimentação, verificar:
• Conhecimento sobre a operação, contemplando as atividades que serão desenvolvidas
• O processo de trabalho, os riscos e as medidas de proteção, conforme análise de risco.
• Calculo de tensões dos sistemas (conf. a ABNT NBR 15883)
• Inspeção visual;
Quaisquer condições encontradas que constituam perigo devem ser corrigidas antes do inicio do
transporte.
As inspeções devem ser registradas em documentos específicos, podendo ser adotado meio
eletrônico.

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7.5 - Amarração de vidro plano

Memória de cálculo
Cálculo de Resistência para amarração de pacotes de vidro em plataforma de caminhão para
transporte rodoviário.

Montagem para transporte: sistema analisado em conformidade com o projeto.


Medidas e forma de transporte Dimensionais analisados

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MEMORIA DE CALCULO AMARRAÇÃO DE VIDROS


Em conformidade com as normas ABNT NBR- 15637 parte 1

Premissas básicas
P Peso da carga 10.000kg
µ Valor do atrito 0,6
α Angulo alfa 45º
β Angulo Beta 20º
Obs. Madeira com madeira
µ Com tapete antiderrapante

Formula do Calculo de Tensão.


Área do ângulo Área do ângulo
Cos b Valores Sen b Valores Angul Seno a
o
0° a 30º 0,96 0° a 45º 0,71 0° 0
31° a 40º 0,93 45° a 60º 0,64 20° 0,34
41° a 79º 0,86 60° a 75º 0,77 30° 0,5
80° a 89º 0,77 75° a 80º 0,87 50° 0,77
80° a 90º 0,98 60° 0,87
90° 1

Calculo de Amarração

Avaliação de perigo de tombamento


b Largura da carga 1.180 mm
h Altura da carga 2.380 mm
c Formula do centro de gravidade. c=b/h
c = 1180 / 2380 = 0,49
Obs.: Sem perigo para inclinação ou tombamento
Nota:
P = peso da carga / a = Aceleracao da carga (frenagem) / µ = Atrito

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CALCULO DE TENSÃO
LC = P * (0,8 – µ)
(Sen α* µ )
LC = 10.000 * (0,8 – 0,6)
(0,87 * µ)
LC = 10.000* 0,2
(0,87 * 0,2)
LC = 10.000 * 0,2
1,07 = 0,19

LC = 10.000* 0,19 = 1.900

Tensões necessárias nos equipamentos de amarração de cargas = 1.900 daN

FTM (STF ) 500kf


Considerando o sistema de amarração de cargas – 3KF2EE com 500kg de STF, teremos:
Mínimo exigido para os sistemas de amarração.

• CONTATO COM A CARGA


• COM CANTONEIRAS (Deslizadores de cantos) 1.900KG / 1.000 = 2 conjuntos
• SEM CANTONEIRAS 1.900KG / 750 = 3 conjuntos

FINALIDADE
Este manual tem por finalidade definir, sob o aspecto normativo vigente e o da Segurança do
Trabalho, as atividades que poderão ser executadas com cintas especificadas para
amarração de vidros e suas respectivas exigências.

• a) Contenção de cargas;
• b) Retensionamento de cintas; e
• c) Instalação e retirada das cintas.

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7.6 – Amarração de chapas de aço


Objetivo: Cálculo de Resistência para amarração de chapas de aço

Premissas básicas: Baseado na ABNT NBR 15.883 – parte 1 - Calculo de tensões.

Sistema de Amarração: amarração vertical (por atrito)


tipo de amarração no qual a força de atrito é aumentada pela aplicação de componentes de
forças verticais sobre a carga, por meio de um de sistema de tensionamento

dispositivo de bloqueio (calços, anteparos, travas etc.; ver Figura 2)


acessório auxiliar, compatível ao peso da carga, posicionado em direção oposta ao sentido de
deslocamento da carga (longitudinal ou lateral), que pode ser combinado com outros tipos de
amarração.

Coeficientes de aceleração durante o transporte rodoviário

Coeficientes de aceleração
Cx - Horizontal Cy - Transversal cz

Para Para trás Vertical (força


Deslizamento Tombamento
Direção frente para baixo)
Longitudina 0,5 – – 1,0
l 0,8 a

Transversal – – 0,5 0,5 + 0,2 b 1,0


a Para caminhões e reboques somente para transporte rodoviário em combinação com o coeficiente
de atrito.
b Somente para cargas instáveis.

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DADOS DA CARGA
Tipo Chapa de aço
Peso da chapa 25.150 kg
Comprimento 9,51m
Espessura 220mm
Largura 1,53m
Configuração - transporte – 2 chapas 2 chapas – peso total de 50.300kg
Atrito considerado µ = 0,6

VEICULO TRANSPORTADOR
Caminhão prancha: Carroceria madeira
Espaçador de cargas: Madeira - Forrados com borracha
antiderrapante
Ponto de ancoragem: Elos das pranchas
Anteparo Rede de contenção.

MATERIAL UTILIZADO – base de nossos estudos (www.tecnotextil.com.br)

Opção 1 9C34JJ - Conjunto de amarração com tensionador tipo


catraca e corrente 13mm – cap. 10.400kg direta e 20.800kg
enlaçada – FS 2.1 – gancho clevis nas extremidades –
RASTREABILIDADE CONJUNTO
Parte fixa com tensionador 0,30m
Parte longa para ajustes.
* STF 1.500kg

Opção 2 3KH2GG - Conjunto de amarração com sistema


de catraca móvel 100mm – cap. 5.000kg direta
e 10.000kg enlaçada – FS 2.1 – ganchos olhal
nas extremidades. – RASTREABILIDADE
CONJUNTO
Parte fixa: 0,50m
Parte longa para ajustes.
* STF 1.000kg
* Para cada um dos requisitos anteriores, o coeficiente k é:
k  1,5, quando utilizado um dispositivo de tração por conjunto de amarração e ausência de deslizadores;
k  2,0, quando utilizado um dispositivo de tração por conjunto de amarração e presença de dois ou mais deslizadores

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CONFIGURAÇÃO DE USO
Ilustra a forma de amarração e a quantidade necessária para garantir a operação.

• CONFIGURAÇÃO 1
◦ Peso total = 25.150 kg.

Figura de modo de transporte

Fórmula aplicada com incidência de ângulo.

Fórmula básica P X (a – µ)

Sen a X µ

Nota:
P = peso da carga / a = Aceleração da carga (frenagem) / µ = Atrito

50.300 X (0,8 - 0,6)


Cálculo 0,94 X 0,56
50.300 x (0,2 / 0,56)
50.300 x 0,35
Resultado 17.600,00 kg

Nota:
* STF ou FTn=N – Forca de tensão Manual

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Fórmula aplicada com incidência de ângulo.

• Mínimo exigido para os sistemas de amarração com tencionador de corrente


◦ * Com cantoneiras = 17.600 / 4.000 = 4,4,
▪ ou seja, 5 unidades necessárias para a amarração
◦ * Sem cantoneiras = 17.600 / 3.000 = 5,86,
▪ ou seja, 6 unidades necessarias para a amarração

• Mínimo exigido para os sistemas de amarração com cintas planas 3KH2EE


◦ Com cantoneiras = 17.600 / 2.000 = 8,8,
▪ ou seja, – 9 unidades necessárias para a amarração.
◦ Sem cantoneiras = 17.600 / 1.500 = 11,66,
▪ ou seja, – 12 unidades necessárias para a amarração

FINALIDADE
Este manual tem por finalidade definir, sob o aspecto normativo vigente e o da Segurança do
Trabalho, as atividades que poderão ser executadas com conjntos de amarração
desenvolvidos para amarração de chapas de aço e suas respectivas exigências.
a) Contenção de cargas
b) Retensionamento

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c) Cunhas ou anteparos

Em serviço – Recomendações
Iniciar

Antes de usar deve ser verificada a presença de todos os elementos acima mencionado
como descrito no manual.
É obrigatório, imediatamente, antes da movimentação, verificar:
• Conhecimento sobre a operação, contemplando as atividades que serão desenvolvidas
• O processo de trabalho, os riscos e as medidas de proteção, conforme análise de risco.
• Calculo de tensões dos sistemas (conf. a ABNT NBR 15883)
• Inspeção visual;

Quaisquer condições encontradas que constituam perigo devem ser corrigidas antes do início do
transporte.
As inspeções devem ser registradas em documentos específicos, podendo ser adotado meio
eletrônico.

Indicações para o manuseio:


As instruções de uso e manutenção fornecidas pelo fabricante dos equipamentos de elevação
acessórios (manilhas, correntes e cabos de aço para união – sem finalidade de carga) ou normas
nacionais, sejam respeitados.
Em todas as circunstâncias deve verificar-se que cada elemento utilizado sejam capaz de suportar a
carga a ser elevada.
O manuseio e transporte de todos os componentes são feitos de modo que você sempre pode garantir
a estabilidade da mesma, por isso não há risco de deslocamento ou movimento inesperado.

Armazenagem
Quando não estiver usando o equipamento, deverá ser armazenado de modo que, não possa interferir
com outras operações.
Para fazer isso, proceder à sua colocação na posição horizontal, em ambiente seco e arejado, de
modo a protegê-los contra as intempéries e qualquer outro tipo de agressão (choque, vibração,
temperaturas extremas ou ambientes corrosivos,...) que danifica ou altera as propriedades mecânicas
dos materiais.

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Sempre verifique o estado antes de cada ciclo de carga


conservação dos diferentes elementos, de controle (entre outros) que não há fissuras, ou deformação
corrosão.
Se o status de um componente não pode garantir a sua segurança, o trabalho será suspenso até que
seja substituído por outro com as mesmas características e propriedades mecânicas.

Nota:
Todos os elementos envolvidos devem ser preparados para o manuseio, e com verificação de que foram
revisados e estão em perfeitas condições.

Manutenção
A manutenção preventiva antes de cada ciclo de carga:
Correntes.
• Se houver qualquer defeito a operação deve ser suspensa (deformação, desgaste excessivo,
corrosão, …);
Manilhas:
• Verificar desgastes no corpo, pino e porca, assim como ao cupilha;
Cabos de aço:
Verificar deformações permanentes, corrosões, arames partidos e outros;
Ganchos e tensionadores
• Verificar trincas ou deformações;
A identificação deve ser mantida pelo usuário, de modo que permaneça legível durante o
tempo de vida útil do poduto.
A substituição da identificação deve obrigatoriamente ser considerada como reparo. Não é
necessário realizar testes de prova adicionais;

EFEITOS DO AMBIENTE
Temperatura
Os conjuntos metálicos abordados neste Capítulo não devem ser submetidos à redução de
carga nominal se usados em
temperaturas de -29°C a 288°C.

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Para operação em uma temperatura fora dessa faixa ou para outros revestimentos, deve-se
consultar o fabricante para dados Específicos.

IDENTIFICAÇÃO - Requisitos de Identificação


• Deve obrigatoriamente ser marcado para mostrar
• Nome ou a marca do fabricante
• Cargas nominais do(s) tipo(s) de engate(s) usados e o ângulo no qual se baseia(m)
• Largura e medidas
• Identificação individual (i.e. números de série)

Ambientes Quimicamente Ativos


A resistência pode ser degradada por ambientes quimicamente ativos. Isto inclui exposição a
produtos químicos na forma sólida, líquida, gasosa, vaporosa ou fumaças.
Deve-se consultar o fabricante ou pessoa qualificada antes de se utilizar em ambientes
quimicamente ativos.
Nota
Isto requer que os itens estejam limpos, livres de elementos que podem cobrir ou mascará-los.
A revisão deve ser realizada em um local seguro.

Cuidados
Nunca use componentes:
• Para montar elementos e / ou adicionar, em outros sistemas, cujos efeitos possíveis sobre a
utilidade não foram projetados e podem causar uma falha.
• Para retirar elementos que não são completamente livres.
• Sem ter manutenção realizada e revisões.
• Sem verificar o estado das ferramentas através de inspeções visuais para deformação,
rachaduras, corrosão.

INSPEÇÃO, REMOÇÃO E REPARO


Inspeção Frequente
É obrigatória a realização de inspeção visual para se verificar a existência de danos pelo

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usuário ou outra pessoa designada, todos os dias turnos nos quais o estropo é utilizado.
Condições como as listadas ou qualquer outra condição que possa resultar em perigos
devem obrigatoriamente fazer com que seja removido para reparos.
Os conjuntos não devem ser devolvidas ao reparo até que aprovada por uma pessoa
qualificada.
Registros por escrito não são exigidos para inspeções frequentes.

Inspeção Periódica
Uma inspeção completa de danos deve obrigatoriamente ser realizada por uma pessoa
designada.
A inspeção deve obrigatoriamente ser realizada por todo o comprimento, incluindo dobras,
conexões nas extremidades e acessórios.
Frequência da Inspeção Periódica. Os intervalos de inspeção periódica não devem exceder 1
ano .

A frequência das inspeções periódicas deve ter como base:


Frequência de utilização
Severidade das condições de serviço
Natureza das elevações realizadas
Experiência adquirida na vida de serviço dos estropos utilizados em circunstâncias similares

As orientações para os tempos de intervalo são:


Serviço normal - anualmente
Serviço severo – mensalmente - trimestralmente
Serviço especial – conforme recomendado por pessoa qualificada
Um registro por escrito da inspeção periódica mais recente deve obrigatoriamente ser mantido e incluir a
condição do produto.

Critérios de Remoção
Deve obrigatoriamente ser removida de serviço se houver condições tais como:

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• Identificação faltante ou ilegível.


• Redução do diâmetro em 10% devido a abrasão ou 5% devido a alongamento
• Falta de flexibilidade devido a torção
• Terminal rachado ou trincado
Acessórios que estejam ocos, corroídos, rachados, dobrados, torcidos, arrancados ou
quebrados
Outras condições, incluindo danos visíveis, que causem dúvida quanto à utilização
continuada .

Reparo
Devem obrigatoriamente ser reparados apenas pelo fabricante ou seu distribuidor Autorizado.
Tensionadores e acessórios usados no reparo devem obrigatoriamente estar em
conformidade com as provisões deste Capítulo.
Componentes rachados, quebrados, dobrados ou danificados não devem ser reparados.
Devem ser substituídos.
Modificações ou alterações componentes devem ser obrigatoriamente consideradas como
reparo e devem obrigatoriamente estar em conformidade com todas as outras provisões
deste Capítulo.

Precauções para o Pessoal


Todas as partes do corpo humano devem obrigatoriamente ser mantidas longe da parte entre
a corrente e a carga.
(a) O pessoal nunca deve permanecer em posição alinhada ao(s) suporte(s) (b) que esteja(m)
sob tensão.
(b) O gancho deve obrigatoriamente ser engatado de maneira que se tenha controle de carga.
(c) os conjuntos em contatos com extremidades, cantos ou protrusões devem
obrigatoriamente ser protegidos com material de resistência, espessura e construção
suficientes para evitar danos.
(d) Deve-se evitar cargas de choque. Trações intermitentes.
(e) Torção e dobramento devem obrigatoriamente ser evitados.

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(f) não devem ser arrastados no chão ou sobre superfície abrasiva.


(g) não devem ser comprimidos, agrupados ou apertados pela carga, gancho ou
qualquer

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Fontes de Referencia.
www.tecnotextil.com.br
www.tecnotextil.com.br
guia de sujeicion de cargas (Comunidade Europeia)

Símbolos
FA: força de aceleração
FF: força de atrito
FD: força de amarração direta
FB: força de bloqueio
FC: força de contato entre a superestrutura do veículo e um pedaço da carga ou entre duas
peças da carga
FT: força de tração efetiva de um perímetro
CA: capacidade de amarração de um grampo, definido na norma EN 12195-2 / 4
STF: força de tensão padrão de uma amarração, definida na EN 12195-2 / 4
SHF: força manual padrão de um aperto, definido no padrão EN 12195-2 / 3
m: massa
βx: ângulo entre a projeção horizontal da amarração direta e a direção longitudinal
βy: ângulo entre a projeção horizontal da amarração direta e a direção transversal
αa: ângulo entre a amarração e o plano horizontal
μ: coeficiente de atrito, conforme definido na norma EN 12195-1: 2010
HG: altura do centro de gravidade acima da plataforma de carga
LG: distância horizontal entre o eixo de inclinação e o centro de gravidade
RBC: capacidade de bloqueio de referência

NORMAS APLICÁVEIS:
• Diretriz VDI 2700.
• ABNT NBR 15.883 – parte 1
• ABNT NBR 15.883 – parte 2
• EN 1492 – parte 1
• EN 1492 – parte 2
• EN 1492 – parte 3
• EN 1492 – parte 4

CONSIDERAÇÕES
• RESOLUÇÃO Nº 552, DE 17 DE SETEMBRO DE 2015.
Fixa os requisitos mínimos de segurança para amarração das cargas transportadas em
veículos de carga.

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Nota CONTRAN 552


Art. 7º Para as cargas que não ocuparem toda a carroceria no sentido longitudinal, restando espaços
vazios nos painéis traseiro e frontal, devem ser previstos pelo transportador, além dos dispositivos de
amarração, outros dispositivos diagonais que impeçam os movimentos para frente e para trás da carga
Ex.

INFORMAÇÕES

As disposições deste manual não se aplicam ao transporte de cargas que tenham


regulamentação específica ou aquele realizado em veículo dedicado a transportar
determinado tipo de carga, o qual possua sistemas específicos de contenção, como por
exemplo, as cargas indivisíveis.

Todas as cargas transportadas, conforme seu tipo, devem estar devidamente amarradas,
ancoradas e acondicionadas no compartimento de carga ou superfície de carregamento do
veículo, de modo a prevenir movimentos relativos durante todas as condições de operação
esperadas no transcorrer da viagem, como: manobras bruscas, solavancos, curvas,
frenagens ou desacelerações repentinas

Devem ser utilizados dispositivos de amarração, como cintas têxteis, correntes ou cabos de
aço, com resistência total à ruptura por tração de, no mínimo, 2 (duas) vezes o peso da carga,
bem como dispositivos adicionais como: barras de contenção, trilhos, malhas, redes, calços,
mantas de atrito, separadores, bloqueadores, protetores, etc., além de pontos de amarração
adequados e em número suficiente.
Os dispositivos de amarração devem estar em bom estado e serem dotados de
mecanismo de tensionamento, quando aplicável, que possa ser verificado e reapertado
manual ou automaticamente durante o trajeto.

Na inexistência de pontos de amarração adequados, ou em número suficiente, fica permitida


a fixação dos dispositivos de amarração no próprio chassi do veículo através de sistema de
tensionamentos.
Para as cargas que não ocuparem toda a carroceria no sentido longitudinal, restando
espaços vazios nos painéis traseiro e frontal, devem ser previstos pelo transportador, além
dos dispositivos de amarração, outros dispositivos diagonais que impeçam os movimentos
para frente e para trás da carga

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É obrigatório, imediatamente, antes da movimentação, verificar:


• Conhecimento sobre a operação, contemplando as atividades que serão desenvolvidas
• O processo de trabalho, os riscos e as medidas de proteção, conforme análise de
risco.
• Calculo de tensões dos sistemas (conf. a ABNT NBR 15883)
• Inspeção visual;
Quaisquer condições encontradas que constituam perigo devem ser corrigidas antes do início
do transporte.
As inspeções devem ser registradas em documentos específicos, podendo ser adotado meio
eletrônico.
• RESOLUÇÃO Nº 293
circulação de veículos que transportem produtos siderúrgicos
• ABNT NBR 15883 – parte 2
Cintas planas para amarração de cargas

8.0. CHECK LIST - BÁSICO

Modelo Empresa
Inspetora
Rastreabilidade Nome
Fabricante TECNOTEXTIL Endereco
Carga de trabalho

Data da inspeção Inspeção Ação Corretiva Manutenção


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Inspecionado por:

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