Você está na página 1de 19

INSTRUÇÃO DE TRABALHO ESPECÍFICO DO SGI Página: 2 de 19

IE-6.3.01-049-01 CONTROLE DE ABASTECIMENTO E LUBRIFICAÇÃO Revisão: 0

Aprovado por: Gustavo Ferreira Vermelho – Gerente da Obra Data: 18/02/2014

ÍNDICE

CONTEÚDO PAG.
FOLHA DE ROSTO 1
ÍNDICE 2
1. OBJETIVO 3
2. ESCOPO 3
3. GENERALIDADES 3
3.1 – Documentos de Referência 3
3.2 – Siglas e Termos Utilizados Neste Procedimento 3
3.3 – Origem de Dados 4
4. PROCEDIMENTO 4
4.1 – Descrição do Processo 4
4.1.1 – Emissão do Cartão de Abastecimento 4
4.1.2 – Tipos de Cartão 4
4.1.3 – Cargas Adicionais nos Cartões 5
4.1.4 – Abastecimento 5
4.2 – Abastecimento dos Tanques de Transporte de Combustíveis (Comboio). 5
4.3 – Abastecimento de Combustível Proveniente dos Tanques (através do Comboio) 6
4.4 – Registros na Lubrificação Efetuada pelo Comboio 6
4.5 – Controles 6
4.6 – Indicadores de Desempenho do Processo 7
4.7 – Treinamento 7
4.8 – Requisitos de Meio Ambiente 7
4.9 – Requisitos de Segurança e Saúde Ocupacional 8
4.9.1 – Procedimentos da área de segurança e saúde ocupacional 8
4.9.2 – Processo de controle de abastecimento e lubrificação 8
4.9.3 – EPIs Obrigatórios 8
4.9.4 – Segurança na operação, manutenção e abastecimento / lubrificação 8
4.9.5 – Segurança do comboio quando parado (pátio / pernoite) 10
4.9.6 – Movimentação do comboio em rodovia 10
4.10 – Vistorias e Inspeções do Veículo 13
4.11 – Descontaminação 13
4.12 – Telefones de Emergências 13
5. REGISTROS 13
6. ANEXOS 13
 Anexo 1 – Tratativa de Desvio de Consumo. 14
 Anexo 2 – Lista de Verificação de Transporte de Produtos Perigosos 15
 Anexo 3 – Abastecimento do Comboio no Posto. 16
 Anexo 4 – Abastecimento no Campo Através do Caminhão Comboio. 17
 Anexo 5 – Documentação/Movimentação/Inspeção e Estacionamento do Comboio. 18

Documento de propriedade da BUENO ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA. REPRODUÇÃO PROIBIDA.


INSTRUÇÃO DE TRABALHO ESPECÍFICO DO SGI Página: 3 de 19

IE-6.3.01-049-01 CONTROLE DE ABASTECIMENTO E LUBRIFICAÇÃO Revisão: 0

Aprovado por: Gustavo Ferreira Vermelho – Gerente da Obra Data: 18/02/2014

1 – OBJETIVO
Estabelecer a sistemática para controle de abastecimento e lubrificação dos veículos, máquinas e equipamentos
próprios e de terceiros, estes últimos, quando aplicável.
2 – ESCOPO
Aplica-se à execução dos “Serviços de umectação, conservação, manutenção, melhoria e recuperação de
platôs, vias de acesso e vias internas nas áreas de interesse do Complexo Petroquímico do Rio de
Janeiro – COMPERJ” a ser executado pela Bueno.
3 – GENERALIDADES
3.1 – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
 Contrato Nº. 0858.0088525.14.2.
 Anexo I do Contrato – Memorial Descritivo de Serviços Revisão A e demais documentos contratuais.
 Anexo V do Contrato – Diretriz Básica de Segurança, Meio Ambiente e Saúde.
 Anexo IV do Contrato – Diretriz Contratual para a Gestão da Qualidade.
 Norma NBR ISO 9001:2008 – Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos.
 Norma NBR ISO 14001:2004 – Sistemas de gestão ambiental – Requisitos com orientações para uso.
 Norma OHSAS 18001:2007 – Occupational health and safety management systems – Requirements.
 Manual do sistema de gestão ERP TOTVS/RM Módulo NUCLEUS (recebimento dos materiais, baixa de
estoque), e OFFICINA (estoque das peças lubrificantes e graxa).
 Manual de Instrução Ticket Car®.
 Procedimento Especifico PE-6.3.01-049 – Controle de Equipamentos e Veículos.
 Procedimento Especifico PE-6.3.02-049 – Controle de Materiais e Ferramentas.
 Norma Regulamentadora – NR 20 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis.
 Portaria INMETRO nº 384, de 03-10-2011 – regulamenta os serviços de descontaminação de equipamentos
rodoviários destinados ao transporte de produtos perigosos.
 Resolução ANTT Nº 420.
 ABNT NBR 7500 – Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de
produtos.
 ABNT NBR 7503 – Transporte terrestre de produtos perigosos — Ficha de emergência e envelope —
Características, dimensões e preenchimento.
 ABNT NBR 9735 – Conjunto de equipamentos para emergências no transporte terrestre de produtos
perigosos.
 ABNT NBR 14095 – Transporte rodoviário de produtos perigosos - Área de estacionamento para veículos -
Requisitos de segurança.
 ABNT NBR 15071 – Segurança no tráfego – Cones para sinalização viária.
 ABNT NBR 15481 – Transporte rodoviário de produtos perigosos – Requisitos mínimos de segurança.
 ABNT NBR 15480 – Transporte rodoviário de produtos perigosos – Plano de ação de emergência (PAE) no
atendimento a acidentes.
 ABNT NBR 15.594-1 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Posto revendedor de
combustível veicular.
 Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e Lei Nº 9.503, de 23/09/97.
3.2 – SIGLAS E TERMOS UTILIZADOS NESTE PROCEDIMENTO
 GEAPO – Gerência de Apoio.
 GQSMSO – Gerência da Qualidade, Segurança, Meio Amb. e Saúde Ocupacional.
 SEAPO – Setor de Apoio / Almoxarifado.
 SEPROD – Setor de produção.
 ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres.
 APR – Análise Preliminar de Risco.
 CIPP – Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel.
 CIV – Certificado de Inspeção Veicular.
 BCC – Controle patrimonial.
 EPI – Equipamento de Proteção Individual.
 INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia e Normalização e Qualidade Industrial.
 PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.
Documento de propriedade da BUENO ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA. REPRODUÇÃO PROIBIDA.
INSTRUÇÃO DE TRABALHO ESPECÍFICO DO SGI Página: 4 de 19

IE-6.3.01-049-01 CONTROLE DE ABASTECIMENTO E LUBRIFICAÇÃO Revisão: 0

Aprovado por: Gustavo Ferreira Vermelho – Gerente da Obra Data: 18/02/2014

 PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional.


 PGR – Plano de Gestão de Resíduos.
 PT – Permissão de Trabalho.
 RNC – Relatório de Não-Conformidade.
 Parametrização: itens de segurança que o sistema exige. Ex. quanto o veículo faz por litro – estudo /
estatística interna, normalmente expressos em números, na forma de tabelas, planilhas ou gráficos.
 Carga a granel: Produto que é transportado sem qualquer embalagem, sendo contido apenas pelo
equipamento de transporte (tanque, vaso, caçamba ou contêiner-tanque.
 Descontaminação: Processo que consiste na remoção física dos contaminantes ou na alteração de sua
natureza química para substâncias inócuas.
 Documento de controle de resíduos perigosos: Documento emitido pelo gerador quando não houver o
documento de controle ambiental, que permite conhecer e controlar a forma de destinação dada pelo gerador,
transportador e receptor dos resíduos perigosos.
 Emergência: Ocorrência caracterizada por um ou mais dos seguintes fatos:
a. Vazamentos, como, por exemplo, através de válvulas, flanges, tubulações, acessórios, fissuras ou
rupturas do vaso de transporte ou rupturas de embalagens ou proteção;
b. Incêndio e princípios de incêndio;
c. Explosões;
d. Colisões, abalroamentos, capotagem, quedas que causam ou tornem iminentes as ocorrências das
alíneas a), b) e/ou c) desta seção;
e. Eventos que venham a provocar as ocorrências citadas acima ou causem, de qualquer modo, a perda de
confinamento do(s) produto (s) transportado(s).
 Equipamento de proteção individual – EPI: Dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado a proteção contra riscos à segurança e à saúde no trabalho.
 Equipamento para situação de emergência: Equipamento composto de equipamento de proteção individual
para motorista e ajudante (se houver), de equipamento para sinalização e isolamento de avaria, acidente e
emergência e extintor de incêndio para o veículo e a carga.
 Explosão: Fenômeno físico ou químico que ocorre com grande velocidade de propagação, havendo
liberação de energia acumulada, que provoca vibração e deslocamento de ar.
 Incêndio: Resultado de uma reação química que produz luz e calor.
 Inflamável: Qualquer substância sólida , líquida, gasosa ou em forma de vapor, que pode entrar em ignição
com facilidade e queimar rapidamente.
 Isolamento: Conjunto de ações destinadas a impedir a propagação de um acidente a outras regiões além
daquela diretamente afetada pelo evento.
 Máscara de fuga: Equipamento de proteção respiratória constituído por bocal preso pelos dentes e com
vedação nos lados do usuário, através do qual o ar é inalado e exalado enquanto o nariz fica fechado por
uma pinça nasal.
3.3 – ORIGEM DOS DADOS
 Horímetro – medidor de horas de funcionamento (dos Equipamentos).
 Hodômetro (ou Odômetro) – medidor de quilômetros rodados (dos veículos).
4 – PROCEDIMENTO
4.1 – DESCRIÇÃO DO PROCESSO
4.1.1 – EMISSÃO DO CARTÃO DE ABASTECIMENTO
Todos os motoristas autorizados a abastecer serão cadastrados no
Sistema de Gestão da Operadora dos Cartões de abastecimentos pelo
SEAPO/GEAPO.
4.1.2 – TIPOS DE CARTÃO (Modelo Figura 1)
a) Cartão Definitivo:
 Veículos Leves: para os motoristas de veículos leves será
disponibilizado o cartão magnético de abastecimento com o limite de
crédito de acordo com o planejamento de rodagem mensal.
Figura 1

Documento de propriedade da BUENO ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA. REPRODUÇÃO PROIBIDA.


INSTRUÇÃO DE TRABALHO ESPECÍFICO DO SGI Página: 5 de 19

IE-6.3.01-049-01 CONTROLE DE ABASTECIMENTO E LUBRIFICAÇÃO Revisão: 0

Aprovado por: Gustavo Ferreira Vermelho – Gerente da Obra Data: 18/02/2014

 Veículos Pesados: será disponibilizado um cartão magnético de abastecimento, apenas com a carga de
crédito para rodagem do percurso de ida e volta, planejado pelo GEAPO/SEAPO.
Nota: o cartão magnético fica sob a responsabilidade do motorista / condutor indicado na L.V. de mobilização
do veiculo. Em caso de troca do usuário (responsável) deve ser solicitada a troca deste junto à GEAPO.
b) Cartão Genérico:
 Para os veículos, máquinas e equipamentos que ainda não tem o cartão definitivo, serão parametrizados
cartões genéricos (não vinculados às placas dos veículos) para utilização até a chegada do definitivo.
 Ainda, este tipo de cartão é utilizado para os veículos, máquinas e equipamentos em regime de locação
(subcontratados).
c) Cartão Galão: para o abastecimento de equipamentos leves, que não são munidos de indicador de uso
(horímetro ou hodômetro), serão utilizados os cartões denominados de “Galão”, onde o relatório de gastos da
operadora dos cartões deverá ser justificado pela GEAPO / SEAPO.
Nota: a NBR 15.594-1 determina que a venda de combustível fora do tanque do veículo só pode ser feita por
meio de recipientes metálicos ou não metálicos, rígidos, certificados e fabricados para este fim e que
permitam o escoamento da eletricidade estática gerada durante o abastecimento.
Além disso, a norma estabelece que este deve ser feito com o recipiente fora do veículo e apoiado sobre o
piso, com o bico embutido o máximo possível dentro dele. Ainda, segundo a norma, para evitar
transbordamento pela dilatação do produto, esses “tambores ou galões” devem ser preenchidos em até 95%
de sua capacidade. Para abastecimentos que utilizam volumes superiores a 50 litros, os recipientes
metálicos, certificados pelo Inmetro, são os indicados.
4.1.3 – CARGAS ADICIONAIS NOS CARTÕES
As cargas adicionais serão efetuadas pelo GEAPO com a devida solicitação e justificativa via e-mail da chefia
imediata do setor, com a antecedência de, no mínimo, dois dias.
4.1.4 – ABASTECIMENTO
Os abastecimentos serão autorizados pela GEAPO / SEAPO na rede credenciada da operadora dos cartões ou
nos postos que estejam equipados com o “POS” (Point Of Sale – Ponto de Venda ou Ponto de Serviço da
operadora).
O motorista ou empregado designado deve conferir junto à bomba do posto, do tanque estacionário ou do
comboio se a quantidade e valor estão de acordo com o comprovante emitido pelo “POS” da operadora.
4.2 – ABASTECIMENTO DOS TANQUES DE TRANSPORTE DE COMBUSTÍVEIS (COMBOIO).
4.2.1 – Os abastecimentos dos tanques serão autorizados pela GEAPO / SEAPO no sistema com os parâmetros
definidos pela GEAPO / SEAPO para o comboio.
Os abastecimentos dos tanques devem ser efetuados nos pontos definidos como tanques estacionários e nos
fornecedores credenciados. O credenciamento de fornecedores será efetuado pela GEAPO/SEAPO, que
verificará os seguintes documentos:
 Viabilidade da Logística;
 Documentação legal:
 Cadastro está atualizado na ANP (verificar);
 A bandeira (independente do contrato) coincide com a registrada;
 Alvará Municipal atualizado;
 CNPJ válido;
 Inscrição Estadual válida;
 Alvará do Corpo de bombeiro válido;
 Licença Ambiental;
 Pista de abastecimento tem piso impermeável, sem rachaduras e/ou danos significativos;
 IBAMA – Empresa está cadastrada;
 Negociação de valores.
4.2.2 – Os abastecimentos dos tanques devem ser acompanhados pela GEAPO/SEAPO e seguirá os seguintes
procedimentos:
Documento de propriedade da BUENO ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA. REPRODUÇÃO PROIBIDA.
INSTRUÇÃO DE TRABALHO ESPECÍFICO DO SGI Página: 6 de 19

IE-6.3.01-049-01 CONTROLE DE ABASTECIMENTO E LUBRIFICAÇÃO Revisão: 0

Aprovado por: Gustavo Ferreira Vermelho – Gerente da Obra Data: 18/02/2014

Nota: observar os requisitos de SMS descritos nos itens 4.7 e 4.8.


a) Conferir o lacre do abastecimento anterior (numeração e nome / rubrica). Caso este não confira, informar de
imediato à Gerência (GEAPO).
O responsável que irá acompanhar o abastecimento do comboio deve colocar o nome e rubrica com caneta
de retroprojetor no verso do mesmo.
b) Aferir a bomba do posto antes do abastecimento por três vezes no aferidor de combustível de 20 litros
aferido pelo INMETRO. O combustível deve se fixar no indicador de número 0 da régua, sendo tolerado 0,5%
(ou seja, 0,1 litro ou 100 ml) para mais ou para menos, conforme normas do INMETRO.
c) Aferir a bomba do tanque antes do abastecimento do comboio no mesmo aferidor de combustível. Se a
tolerância não estiver de acordo com a norma o motorista / lubrificador deverá solicitar uma Ordem de
Serviço para Reparo à GEAPO/SEAPO, conforme modelo constante do PE-6.3.01-049 – Controle de
Equipamentos e Veículos.
d) O combustível usado nas duas aferições será depositado no tanque e contabilizado para as devidas baixas.
e) Após o término do abastecimento, lacrar a bomba do tanque do comboio utilizando o lacre já citado (anotar o
número do lacre, colocar o nome e rubricar).
4.3 – ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL PROVENIENTE DOS TANQUES (ATRAVÉS DO COMBOIO)
4.3.1 – Os equipamentos ou veículos serão abastecidos no Campo pelo Caminhão Comboio. Esta operação
deverá ser executada somente pelo Motorista, Lubrificador e o Ajudante do Comboio devidamente autorizados e
capacitados para executar esta operação. Deverão ser observados todos os requisitos de SMS aplicáveis e
descritos nos itens 4.8 e 4.9 para a execução das operações de abastecimento.
4.3.2 – Após o abastecimento o motorista do tanque ou o lubrificador fará os registros no equipamento da
operadora dos cartões (“POS”) com as informações parametrizadas:
a) Número BCC de identificação da máquina ou equipamento ou placa do veículo;
b) Nome do motorista / operador;
c) Data e hora do abastecimento;
d) Volume do abastecimento (em litros, com 1 ou 2 casas decimais, conforme indicado no medidor da bomba);
e) Informar a indicação do Horímetro (equipamentos) ou Hodômetro (veículos) no momento do abastecimento.
4.3.3 – CONTROLE DE CONSUMO:
A Análise de Consumo será emitida diariamente pela GEAPO através do Sistema de Abastecimento (Ticket
®
Car ) e enviada ao SEAPO (obras) para baixa de estoque pelo Sistema RM/NUCLEUS no modulo de controle
de estoque.
4.4 – REGISTROS NA LUBRIFICAÇÃO EFETUADA PELO COMBOIO
A lubrificação realizada através do Comboio deverá estar de acordo com o estabelecido no Plano de
Manutenção de cada equipamento / veículo, conforme descrito no procedimento PE-6.3.01-049 – Controle de
Equipamentos e Veículos.
4.5 – CONTROLES
4.5.1 – RENDIMENTOS E DISPERSÕES:
A parametrização dos rendimentos e dispersões (variações) aceitáveis será feita no sistema da operadora dos
cartões, através da estatística do grupo, sendo gerada mensalmente para acompanhamento gerencial.
As dispersões acima ou abaixo do tolerado serão justificadas em formulário especifico (modelo do Anexo 1), no
qual serão registradas também as ações tomadas para a correção da eventual falha (que pode ser devido a
problemas mecânicos, má condução ou operação, falta de manutenção, etc.).
As comunicações entre a GEAPO / SEAPO e responsável envolvido podem ser feitas por e-mail ou outra forma,
mas, os registros do fato e das ações tomadas serão feitas no formulário indicado.
4.5.2 – DESLIGAMENTO DO EMPREGADO:

Documento de propriedade da BUENO ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA. REPRODUÇÃO PROIBIDA.


INSTRUÇÃO DE TRABALHO ESPECÍFICO DO SGI Página: 7 de 19

IE-6.3.01-049-01 CONTROLE DE ABASTECIMENTO E LUBRIFICAÇÃO Revisão: 0

Aprovado por: Gustavo Ferreira Vermelho – Gerente da Obra Data: 18/02/2014

No desligamento de um Empregado que faça uso de um cartão de abastecimento, a sua matricula será
desativada (tornada inativa) no sistema e o mesmo deverá fazer a devolução do cartão à GEAPO / SEAPO, fato
este que constará na L.V. de desmobilização do veiculo.
A GRH comunicará via e-mail ao GEAPO/SEAPO ou SEAD o desligamento do empregado e encaminhará a
Ficha de Acompanhamento da Rescisão (AS-6.2.04-07), que deverá ser devolvida devidamente assinada pelos
responsáveis, conforme descrito no PS-6.2.04 – Demissão de Empregado. O prazo para devolver a Ficha à
GRH é de, no máximo, 1 (dia) útil após o recebimento.
4.6 – INDICADORES DE DESEMPENHO DO PROCESSO
Para monitorar o desempenho deste processo de controle de abastecimento e lubrificação serão adotados os
indicadores descritos a seguir que serão levantados MENSALMENTE e encaminhados à GQSMSO como parte
do monitoramento do desempenho do SGI.
Nota: as METAS de cada Indicador serão definidas anualmente conforme descrito no procedimento PE-8.2.10-
049 – Monitoramento e Medição do SGI de QSMS.
®
a) Índice de Ocorrências do Sistema Ticket Car (IOTC):
®
Tem como objetivo medir a eficiência do sistema Ticket Car implantado.
IOTC = (Número de Falhas do Sistema / Número Total de Operações Realizadas) x 100%
b) Índice de Ações Corretivas de Abastecimento (IACab):
Tem como objetivo medir a eficiência do Gerenciamento do processo ao detectar e corrigir as variações acima
®
do previsto (dispersões acima do aceitável) indicadas pelo sistema Ticket Car implantado.
IACab = (Número de Ações Efetivas Implementadas / Número Total de Dispersões Apontadas) x 100%
c) Índice de Evolução do Rendimento dos Equipamentos / Veículos (IERev):
Tem como objetivo medir a eficiência do uso do processo para a Melhoria do Rendimento por grupo de veículos /
equipamentos (na forma de redução do consumo de combustível) apontando a evolução dos rendimentos
máximo, mínimo e mediana de cada grupo de equipamentos / veículos ao longo do tempo.
IERev = (Consumo no Período / Consumo no Período Anterior) x 100% (para cada Grupo).
Notas:
1- Este indicador deve ter um mecanismo de análise das CONDIÇÕES de trabalho de cada Obra / Serviço / Tipo
de atividade, de forma a evitar falsas variações (tanto positivas quanto negativas). Por exemplo: veículos que
rodam na cidade X veículos que rodam em estradas; Escavadeira em trabalho contínuo (fazendo vala) X em
trabalho intermitente (apoio em abaixamento); Idem em trabalho pesado (vala) X trabalho leve (desfile).
2- Um acompanhamento adequado deste indicador permite melhorar os processos de manutenção preventiva e
de operação dos equipamentos / condução dos veículos e, ainda, gerar dados que auxiliem na tomada de
decisão sobre a troca de equipamentos / veículos (modelo, fabricante, renovação de frota, etc.).
4.7 – TREINAMENTO
Todos os Motoristas, Lubrificadores e Ajudantes do Comboio devidamente autorizados e capacitados para
executar esta operação, serão treinados neste procedimento e nos procedimentos de SMS (APR, FISPQ, PRE e
etc.) objetivando a proteção dos empregados contra possíveis situações de emergência.
4.8 – REQUISITOS DE MEIO AMBIENTE
4.8.1 – Todas as atividades são executadas atendendo rigorosamente aos requisitos estabelecidos no PE-
7.1.04-049 – Plano de Segurança, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional implementado na Organização e na
APR aplicável, de forma a minimizar ou evitar impactos ambientais.
4.8.2 – Neste processo de Controle de Abastecimento e Lubrificação foram identificados os seguintes Aspectos
Ambientais significativos:
 As manobras das máquinas e veículos para o abastecimento deverão se restringir aos limites da faixa e/ou
aos acessos autorizados.
 O reabastecimento das máquinas deve ser feito com todo o cuidado, de forma a prevenir derramamento de
combustível e afastado, no mínimo, 40 metros de qualquer curso d’água ou área alagada.
Documento de propriedade da BUENO ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA. REPRODUÇÃO PROIBIDA.
INSTRUÇÃO DE TRABALHO ESPECÍFICO DO SGI Página: 8 de 19

IE-6.3.01-049-01 CONTROLE DE ABASTECIMENTO E LUBRIFICAÇÃO Revisão: 0

Aprovado por: Gustavo Ferreira Vermelho – Gerente da Obra Data: 18/02/2014

 No caso de impossibilidade de aproximação do Comboio do equipamento ou do deslocamento do


Equipamento até próximo ao Comboio o abastecimento será efetuado através de Galões transportados
manualmente até o equipamento. Neste caso, o trajeto deve ser devidamente preparado e a operação
cercada de todos os cuidados necessários para evitar quedas (do Trabalhador) e vazamentos (do
combustível).
 Tanto o Comboio quanto os Equipamentos / Veículos a serem abastecidos devem estar equipados com um
kit de controle de vazamentos, composto, conforme seja aplicável em cada caso e descrito no Plano de
Contenção de Vazamentos e Derramamentos (PE-7.1.21-049) por recursos tais como: barreira de contenção,
bandeja, saco de serragem, pá de coleta e sacos vazios.
 Os resíduos gerados deverão ser recolhidos ao canteiro para disposição final, conforme estabelecido no
PDRE – Plano Diretor de Resíduos e Efluentes (PE-7.1.07-049).
 Deverá ser usado sanitário portátil, de campanha ou outro método aprovado para as necessidades
fisiológicas quando no campo.
 Aspectos e Impactos Ambientais: será observado o levantamento dos aspectos e impactos ao meio
ambiente, elaborado pelo GQSMSO/SEQUA, conforme PE-7.2.03-049 – Avaliação de Aspectos e Impactos
Ambientais, determinando para cada aspecto ambiental levantado e seus respectivos impactos ao meio
ambiente, quais devem ser as ações preventivas a serem adotadas e, no caso de emergência, quais as
ações mitigadoras adequadas a serem tomadas.
4.9 – REQUISITOS DE SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL
4.9.1 – Todos os serviços executados devem seguir o estabelecido nos Procedimentos da Área de Segurança e
Saúde Ocupacional PPRA / PCMAT, PCMSO, Plano de Segurança, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional
(PE-7.1.04-049), na APR aplicável e as orientações do pessoal responsável pela área de Segurança e Saúde.
4.9.2 – Os seguintes aspectos devem ser particularmente observados neste processo de Controle de
Abastecimento e Lubrificação:
 Só executar as atividades com a devida APR.
 Atentar para as recomendações do DDPS.
 Uso constante dos EPIs especificados para as funções/atividades exercidas, conforme Plano de Gestão de
SMS e o item 4.9.3 a seguir.
 Riscos Ergonômicos: atentar para a postura e esforços físicos no abastecimento e lubrificação em máquinas,
equipamentos e veículos.
 Atender aos padrões mínimos de segurança estabelecidos pelo SMS para estas atividades:
 O veículo deve estar com os equipamentos de acordo com o PRE – Plano de Resposta à Emergência;
 O motorista deve ter participado de treinamento no PRE – Plano de Resposta à Emergência;
 As manutenções no caminhão comboio devem ser efetuadas em locais apropriados, afastados de
edificações e pessoas;
 Fica proibida a utilização de equipamentos que provoquem faísca, fagulhas e chamas expostas junto ao
caminhão comboio;
 Não utilizar ar comprimido para limpeza do corpo ou roupa eventualmente suja ou contaminada com
lubrificante ou combustível.
4.9.3 – O pessoal deve estar equipado com os seguintes EPIs que são obrigatórios para esta Atividade:
 Capacete (obrigatório quando no campo, pátio ou manuseando material).
 Luva de PVC cano longo para trabalhos gerais.
 Óculos de Segurança com protetor lateral (quando em área industrial ou junto às fases de campo) e ainda,
junto de máquinas operatrizes (torno, furadeira, etc.) ou quando trabalhando sob os equipamentos ou
veículos.
 Botina de segurança em PU injetável, BI-Densidade, na cor preta, cano curto acolchoado, com cadarço,
biqueira modelo BOMPEL ou equivalente.
 Creme protetor de pele contra agentes químicos (quando aplicável).
4.9.4 – SEGURANÇA NA OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E ABASTECIMENTO / LUBRIFICAÇÃO DE
MÁQUINAS, VEÍCULOS E EQUIPAMENTOS:
4.9.4.1 – Requisitos Gerais:

Documento de propriedade da BUENO ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA. REPRODUÇÃO PROIBIDA.


INSTRUÇÃO DE TRABALHO ESPECÍFICO DO SGI Página: 9 de 19

IE-6.3.01-049-01 CONTROLE DE ABASTECIMENTO E LUBRIFICAÇÃO Revisão: 0

Aprovado por: Gustavo Ferreira Vermelho – Gerente da Obra Data: 18/02/2014

 Assegurar que o abastecimento de máquinas e equipamentos com motor a explosão seja realizado por
profissional qualificado, em local apropriado, utilizando-se de técnicas e equipamentos que garantam a
segurança da operação e um sistema que evite o derramamento sobre o solo.
 Assegurar que todos os veículos que transportam máquinas e equipamentos estejam equipados com um kit
de controle de vazamentos, composto por: barreira de contenção, bandeja, saco de serragem, enxada, pá de
coleta e sacos vazios para, em casos de derramamentos, ser imediatamente removido, estabilizado e o solo
removido para o canteiro de obras, conforme Plano de Contenção de Vazamentos.
 O manuseio e disposição dos resíduos deverá ser feito em conformidade com a legislação aplicável e o
descrito no Plano Diretor de Resíduos e Efluentes (PE-7.1.07-049).
 Assegurar a integridade mecânica de máquinas, veículos e equipamentos em operação ou fora de operação
(para manutenção ou modificação) para que sejam submetidos à inspeção e teste antes do uso, em
conformidade com o manual do fabricante e a L.V. aplicável.
 Observar o descrito na terceira alínea do item 4.8.2 “a” para o caso de uso de galões ou tambores para
abastecimento em campo: trajeto devidamente preparado, operação cercada de todos os cuidados
necessários para evitar quedas (do Trabalhador) e vazamentos (do combustível), uso de tambores de
combustível só com autorização, instrução de trabalho ESPECÍFICA e devida APR.
4.9.4.2 – No abastecimento e lubrificação:
a) No posto de Combustível (ao abastecer o Comboio):
 Posicionar o caminhão de forma a sair com facilidade do posto em caso de emergência;
 Desligar a chave geral;
 Instalar todos os equipamentos de segurança, como os cones, placas de sinalização (PERIGO! AFASTE-
SE!).
 Aterrar o caminhão comboio em ponto de aterramento do posto;
 Ao acessar a parte superior do tanque, para abrir ou fazer a checagem do fechamento das tampas
superiores, fazê-lo com cuidado utilizando a escada de acesso e apoiando ambas as mãos no corrimão.
Circular somente na área do tanque com piso antiderrapante;
 Não utilizar telefone celular ou rádio no momento do abastecimento.
b) Ao aproximar-se das máquinas para reabastecimento o motorista deve seguir os seguintes procedimentos:
 Reduzir a velocidade;
 Certificar-se de ter sido avistado pelo operador da máquina;
 Posicionar o extintor de incêndio sobre o solo a 2 metros do local do abastecimento;
 Aterrar o caminhão comboio antes do inicio do abastecimento das máquinas;
 Instalar todos os equipamentos de segurança, como os cones, placas de sinalização (PERIGO! AFASTE-
SE!).
 Não permitir que outras pessoas manobrem o veículo;
 Não permitir a presença de pessoas junto à máquina quando estiver efetuando o reabastecimento, seguindo
como parâmetro um raio de 10 metros de isolamento de área;
 Não utilizar telefone celular ou rádio no momento do abastecimento;
 Não estacionar próximo de locais com risco de fagulhas ou com presença de chamas;
 Fica terminantemente proibido ao motorista do caminhão comboio autorizar outro Empregado não habilitado /
capacitado a efetuar o abastecimento ou lubrificação das máquinas.
4.9.4.3 – Condução do Caminhão Comboio:
a) O empregado deve ser habilitado para função e possuir os documentos abaixo:
 CNH (CARTEIRA Nacional de Habilitação), letra “D”, conforme determinação do Código de Trânsito
Brasileiro;
 Carteira de autorização de transporte de produtos perigosos, conforme Código de Trânsito Brasileiro;
 Certificado do curso de MOOP – Movimentação de Produtos Perigosos.
b) Respeitar o limite de velocidade, conforme sinalização;
c) É obrigatório o cinto de segurança para deslocamento com o veículo em qualquer distância a ser percorrida;
d) É de responsabilidade do condutor checar as condições mecânicas e equipamentos obrigatórios do veículo;
e) Não é permitido o transporte de agrotóxicos, ferramentas e combustíveis na cabine do caminhão comboio;
f) Não é permitido dar carona a visitantes, prestadores de serviços, terceiros e empregados da empresa;

Documento de propriedade da BUENO ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA. REPRODUÇÃO PROIBIDA.


INSTRUÇÃO DE TRABALHO ESPECÍFICO DO SGI Página: 10 de 19

IE-6.3.01-049-01 CONTROLE DE ABASTECIMENTO E LUBRIFICAÇÃO Revisão: 0

Aprovado por: Gustavo Ferreira Vermelho – Gerente da Obra Data: 18/02/2014

g) O condutor deve ter treinamento de direção defensiva;


h) Não fumar quando estiver com o veículo em qualquer circunstância (abastecimento, trânsito e outros);
i) Não usar fogo para verificar problemas ou defeitos no caminhão comboio;
j) O Rádio deve ser utilizado em volume que permita ouvir sinais sonoros de outros veículos;
k) Não utilizar o telefone celular quando estiver dirigindo o veículo;
l) Fica proibido o condutor permanecer dentro ou junto do veículo quando não estiver trafegando ou
abastecendo. O mesmo deverá ficar na área de apoio ou na área de vivência da Fase.
m) Fica proibido o deslocamento do caminhão comboio sem o instrumento de tacógrafo em perfeito estado de
funcionamento. O disco diagrama deverá ser entregue no primeiro dia útil da semana para conferência da
GEAPO / SEAPO. Deve ser colocado um CARIMBO com a rubrica do GEAPO/SEAPO no verso do disco
para evidenciar que o mesmo foi conferido e verificado o atendimento aos “Critérios de Aceitação do Limite de
Velocidade Estabelecido”.
n) Em casos de acidentes com o Comboio o Motorista deve:
 Acionar o fluxograma de comunicação de acidentes;
 Certificar-se da não existência de vazamentos ou danos no tanque que coloquem em risco os veículos,
pessoas e a área no entorno do acidente;
 Em caso de vazamento, agir conforme Plano de Contenção de Vazamentos e Derramamentos (PE-7.1.21-
049);
 Informar à GEAPO / SEAPO e ao Supervisor / Encarregado da Fase à qual o veículo está lotado;
 Registrar o Boletim de Ocorrência (BO) na hora (Patrulha ou Perícia) ou no órgão policial do município onde
ocorreu o acidente;
 Em acidentes de trânsito com vitimas, não retirar o veículo do local até a chegada das autoridades
competentes.
4.9.5 – SEGURANÇA DO COMBOIO QUANDO PARADO (PÁTIO / PERNOITE):
 Local específico;
 Isolamento da área com fita ou corda (amarela e preta);
 Cones;
 Sinalização de risco: com placas específicas (de combustível, inflamável, não fume, etc.) fixas no local.
 Cadeado no tanque;
 Utilização de kit de mitigação, e apoio de pipa d’água em casos de emergência (explosão e incêndio);
 Priorizar a utilização das FISPQ, APR.
4.9.6 – MOVIMENTAÇÃO DO COMBOIO EM RODOVIA

Figura 2

4.9.6.1 – Documentação e materiais de porte obrigatório para o transporte de produtos perigosos:


a) Documentação de porte obrigatório (figura 2/itens 1 ao 6):
Documentação Pessoal:
 Carteira Nacional de Habilitação;
 Cédula de Identidade;
Documento de propriedade da BUENO ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA. REPRODUÇÃO PROIBIDA.
INSTRUÇÃO DE TRABALHO ESPECÍFICO DO SGI Página: 11 de 19

IE-6.3.01-049-01 CONTROLE DE ABASTECIMENTO E LUBRIFICAÇÃO Revisão: 0

Aprovado por: Gustavo Ferreira Vermelho – Gerente da Obra Data: 18/02/2014

 Certificado de Conclusão do Curso de Movimentação de Produtos Perigosos (MOPP): o porte desse


documento é necessário somente se o campo observações da Carteira Nacional de Habilitação não
apresentar a informação “Transportador de Carga Perigosa”. Essa informação deve ser inserida no momento
da renovação do exame de saúde do condutor.
Documentação do Veículo:
 Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (seguro obrigatório, IPVA, Renavan);
 Originais do CIPP e CIV: documentos expedidos pelo Inmetro ou entidade por este acreditada, dentro da
validade, que comprova a aprovação do veículo ou equipamento (tanque, etc.) para o transporte de produtos
perigosos a granel (sem embalagem). Para o transporte de carga fracionada (embalada), esse documento
não é obrigatório. O CIPP ou o CIV serão recolhidos pela fiscalização e encaminhados ao Inmetro quando o veículo ou
o equipamento de transporte:
 Apresentar características alteradas;
 Não comprovar aprovação em vistoria ou inspeção; ou
 Acidentado ou danificado, não comprovar a realização de reparo acompanhado por OIA e de nova vistoria após sua
recuperação.
Documentação da Carga:
 Licença de operação do estado onde trafegar com o produto perigoso;
 RT – Requisição de Transporte: oferecem dados da carga, como descrição do produto, número da ONU,
forma de armazenamento, manuseio, empilhamento, local para carregamento e descarregamento da carga;
 Documento Fiscal: deve apresentar o número da ONU, nome do produto, classe de risco e declaração de
responsabilidade do expedidor de produtos perigosos.
 Ficha de Emergência: deve conter informações sobre a classificação do produto perigoso, risco que
apresenta e procedimentos em caso de emergência, primeiros socorros e informações ao médico.
 Envelope para Transporte: apresenta os procedimentos genéricos para o atendimento emergencial,
telefones úteis e identificação das empresas transportadoras e expedidoras dos produtos perigosos.
b) Conjunto de equipamentos para situações de emergência do veículo (figura 2 /item 9):
Os veículos deverão portar um conjunto mínimo de equipamentos que serão usados para atender às situações
de emergência, acidente ou avaria,contendo materiais para sinalizar e isolar a aérea de ocorrência, bem como
proteger o empregado, sendo alguns equipamentos de material antifaiscante, conforme NBR 9735.
Kit emergências conforme NBR 9735 (Figura 3):
 1 capacete de segurança;
 1 óculos ampla visão;
 1 avental de PVC;
 1 bota de borracha altura sete léguas;
 1 par de luvas de PVC punho 26 1ª linha;
 1 mascara semi-facial com filtro VO;
 2 calços de madeira (150 x 200 x 150 mm);
 4 placas de PERIGO / AFASTE-SE (dimensões
mínimas de 340 mm x 470 mm)
 6 cones zebrados preto/amarelo;
 1 pá ou enxada antifaiscante;
 2 mantas de contenção / absorção;
 2 batoques de madeira;
 1 martelo antifaiscante; Figura 3: Kit emergências
(NBR 9735)
 10 m tirante de amarração;
 1 rolo de fita zebrada com 50m (largura mínima de
70mm) ou corda (diâmetro mínimo de 5 mm);
 1 lanterna a prova de explosão com duas pilhas;
 1 lona 3x4;
 1 kit de ferramentas;
 1 bolsa de lona impermeável; e
 4 cones flexíveis laranja / branco refletivos 75cm.

Documento de propriedade da BUENO ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA. REPRODUÇÃO PROIBIDA.


INSTRUÇÃO DE TRABALHO ESPECÍFICO DO SGI Página: 12 de 19

IE-6.3.01-049-01 CONTROLE DE ABASTECIMENTO E LUBRIFICAÇÃO Revisão: 0

Aprovado por: Gustavo Ferreira Vermelho – Gerente da Obra Data: 18/02/2014

Kit ajudante: conjunto de equipamentos de proteção individual para o


ajudante do motorista que transporta produtos perigosos, conforme
NBR 9735.
 1 capacete de segurança;
 1 óculos de ampla visão;
 1 avental de PVC forrado;
 1 par de bota de borracha altura sete léguas;
 1 par de luvas de PVC punho 26 1ª linha;
 1 máscara semifacial com filtro VO;
 1 bolsa de lona.
c) Identificação de produtos perigosos:
A identificação de riscos de produtos perigosos para o transporte rodoviário é realizada por meio da sinalização
da unidade de transporte, composta por um painel de segurança, de cor alaranjada, e um rótulo de risco (figura
4), bem como pela rotulagem das embalagens interna e externa. Estas informações obedecem aos padrões
técnicos definidos na legislação do transporte de produtos perigosos. As informações inseridas no painel de
segurança e no rótulo de risco, conforme determina a legislação, abrangem o Número de Risco e o Número da
ONU, no Painel de Segurança, e o Símbolo de Risco e a Classe/Subclasse de Risco no Rótulo de Risco,
conforme mostra a Figura abaixo.

Figura 4 – Painel de Segurança e Rótulo de Risco

4.9.6.2 – Itinerário/Logística
O itinerário/logística, para o motorista que transporta produtos perigosos deverá buscar vias alternativas para
evitar transitar em áreas densamente povoadas, de proteção de mananciais, reservatórios de água e reservas
florestais ou ecológicas.
O GEAPO/SEAPO deve encaminhar as informações referentes aos fluxos de transporte de produtos perigosos à
autoridade competente, conforme definido pela ANTT.
As autoridades com circunscrição sobre as vias podem determinar restrições ao seu uso, ao longo de toda a sua
extensão ou parte dela, sinalizando os trechos restritos e assegurando percurso alternativo, assim como
estabelecer locais e períodos com restrição para estacionamento, parada, carga e descarga.
Caso a origem ou o destino dos produtos perigosos exija o uso de via restrita, tal fato deve ser comprovado pelo
transportador perante a autoridade com circunscrição sobre a mesma, sempre que solicitado.
O itinerário deve ser programado de forma a evitar a presença de veículo transportando produtos perigosos em
vias de grande fluxo de trânsito, nos horários de maior intensidade de tráfego.

Documento de propriedade da BUENO ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA. REPRODUÇÃO PROIBIDA.


INSTRUÇÃO DE TRABALHO ESPECÍFICO DO SGI Página: 13 de 19

IE-6.3.01-049-01 CONTROLE DE ABASTECIMENTO E LUBRIFICAÇÃO Revisão: 0

Aprovado por: Gustavo Ferreira Vermelho – Gerente da Obra Data: 18/02/2014

Os fluxos de transporte de produtos perigosos que embarcar com regularidade, deverá ser informado
anualmente ao Departamento Nacional de Estradas e Rodagem – DNER, especificando:
 Classe do produto e quantidade transportadas;
 Pontos de origem e destino.
As informações ficarão à disposição dos órgãos e entidades do meio ambiente, da defesa civil e das autoridades
com jurisdição sobre as vias.
4.9.6.3 – Estacionamento:
Quando, por motivo de emergência, parada técnica, falha mecânica ou acidente, o veículo parar em local não
autorizado, deverá permanecer sinalizado e sob a vigilância de seu condutor ou de autoridade local, salvo se a
sua ausência for imprescindível para a comunicação do fato, pedido de socorro ou atendimento médico.
É recomendável que a vigilância do veículo seja compartilhada com a autoridade local.
Somente em caso de emergência, o condutor do veículo pode estacionar ou parar no acostamento das rodovias.
4.10 – VISTORIAS E INSPEÇÕES DO VEÍCULO
As vistorias periódicas previstas na legislação de trânsito, os veículos e equipamentos serão vistoriados, em
periodicidade não superior a três anos, pelo INMETRO ou entidade por ele credenciada, de acordo com
instruções e cronologia estabelecidos pelo próprio INMETRO, observados os prazos e rotinas recomendadas
pelas normas de fabricação ou inspeção, fazendo-se as devidas anotações no "Certificado de Capacitação para
o Transporte de Produtos Perigosos a Granel ".
Os veículos e equipamentos referidos no parágrafo anterior, quando acidentados ou avariados, deverão ser
vistoriados e testados pelo INMETRO ou entidade pelo mesmo credenciada, antes de retornarem à atividade.
Todo veículo de transporte rodoviário de produtos perigosos em operação deve passar mensalmente por uma
inspeção de segurança. E para realizá-la deve ser usado LV – Lista de Verificação padrão para tal inspeção
(modelo do Anexo 2).
Quando for constatada alguma irregularidade, deverão ser efetuadas as devidas correções.
4.11 – DESCONTAMINAÇÃO
A descontaminação dos tanques deverá ser realizada em um fornecedor credenciado pelo IMMETRO com a
periodicidade semestral e o certificado enviado para a GEAPO/SEAPO ou SEAD para emissão dos certificados
CIPP e CIV.
4.12 – TELEFONES DE EMERGÊNCIAS
Quando da ocorrência de eventos emergenciais, acionar o fluxograma de comunicação do PRE – Plano de
Resposta a Emergência (PE-7.1.05-049). No qual constam todos os telefones de contato necessário, inclusive
os da Fiscalização.

5 – REGISTROS
DISPOSIÇÃO DOS
IDENTIFICAÇÃO ARMAZENAMENTO PROTEÇÃO RECUPERAÇÃO RETENÇÃO
REGISTROS
Arquivo digital: Back
Por número de Físico: destruir pelo
Tratativa de Desvio de Físico/Eletrônico Up Permanente com
identificação método da trituração
Consumo GEAPO/SEAPO Físico (temporário): os últimos dados
(BP/Placa) Eletrônicos: deletar.
Arquivo de Aço

Por número de Físico: destruir pelo


Físico Físico: Arquivo de Permanente com
Disco Diagrama identificação método da trituração
GEAPO/SEAPO Aço os últimos dados
(BP/Placa) Eletrônicos: deletar.
Arquivo digital: Back
Por número de Físico: destruir pelo
LV – Transporte de Físico/Eletrônico Up Permanente com
identificação método da trituração
Produtos Perigosos GEAPO/SEAPO Físico (temporário): os últimos dados
(BP/Placa) Eletrônicos: deletar.
Arquivo de Aço

Documento de propriedade da BUENO ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA. REPRODUÇÃO PROIBIDA.


INSTRUÇÃO DE TRABALHO ESPECÍFICO DO SGI Página: 14 de 19

IE-6.3.01-049-01 CONTROLE DE ABASTECIMENTO E LUBRIFICAÇÃO Revisão: 0

Aprovado por: Gustavo Ferreira Vermelho – Gerente da Obra Data: 18/02/2014

6 – ANEXOS
 ANEXO 1 – TRATATIVA DE DESVIO DE CONSUMO.
 ANEXO 2 – LISTA DE VERIFICAÇÃO DE TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS.
 ANEXO 3 – ABASTECIMENTO DO COMBOIO NO POSTO.
 ANEXO 4 – ABASTECIMENTO NO CAMPO ATRAVÉS DO CAMINHÃO COMBOIO.
 ANEXO 5 – DOCUMENTAÇÃO/MOVIMENTAÇÃO/INSPEÇÃO E ESTACIONAMENTO DO COMBOIO.

Documento de propriedade da BUENO ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA. REPRODUÇÃO PROIBIDA.


INSTRUÇÃO DE TRABALHO ESPECÍFICO DO SGI Página: 15 de 19

IE-6.3.01-049-01 CONTROLE DE ABASTECIMENTO E LUBRIFICAÇÃO Revisão: 0

Aprovado por: Gustavo Ferreira Vermelho – Gerente da Obra Data: 18/02/2014

ANEXO 1 – TRATATIVA DE DESVIO DE CONSUMO.

Documento de propriedade da BUENO ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA. REPRODUÇÃO PROIBIDA.


INSTRUÇÃO DE TRABALHO ESPECÍFICO DO SGI Página: 16 de 19

IE-6.3.01-049-01 CONTROLE DE ABASTECIMENTO E LUBRIFICAÇÃO Revisão: 0

Aprovado por: Gustavo Ferreira Vermelho – Gerente da Obra Data: 18/02/2014

ANEXO 2 – LISTA DE VERIFICAÇÃO DE TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS.

Documento de propriedade da BUENO ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA. REPRODUÇÃO PROIBIDA.


INSTRUÇÃO DE TRABALHO ESPECÍFICO DO SGI Página: 17 de 19

IE-6.3.01-049-01 CONTROLE DE ABASTECIMENTO E LUBRIFICAÇÃO Revisão: 0

Aprovado por: Gustavo Ferreira Vermelho – Gerente da Obra Data: 18/02/2014

ANEXO 3 – ABASTECIMENTO DO COMBOIO NO POSTO.

Documento de propriedade da BUENO ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA. REPRODUÇÃO PROIBIDA.


INSTRUÇÃO DE TRABALHO ESPECÍFICO DO SGI Página: 18 de 19

IE-6.3.01-049-01 CONTROLE DE ABASTECIMENTO E LUBRIFICAÇÃO Revisão: 0

Aprovado por: Gustavo Ferreira Vermelho – Gerente da Obra Data: 18/02/2014

ANEXO 4 – ABASTECIMENTO NO CAMPO ATRAVÉS DO CAMINHÃO COMBOIO.

Documento de propriedade da BUENO ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA. REPRODUÇÃO PROIBIDA.


INSTRUÇÃO DE TRABALHO ESPECÍFICO DO SGI Página: 19 de 19

IE-6.3.01-049-01 CONTROLE DE ABASTECIMENTO E LUBRIFICAÇÃO Revisão: 0

Aprovado por: Gustavo Ferreira Vermelho – Gerente da Obra Data: 18/02/2014

ANEXO 5 – DOCUMENTAÇÃO/MOVIMENTAÇÃO/INSPEÇÃO E ESTACIONAMENTO DO COMBOIO.

Documento de propriedade da BUENO ENGENHARIA E CONSTRUÇÃO LTDA. REPRODUÇÃO PROIBIDA.

Você também pode gostar