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ÍNDICE
CONTEÚDO PAG.
FOLHA DE ROSTO 1
ÍNDICE 2
1. OBJETIVO 3
2. ESCOPO 3
3. GENERALIDADES 3
3.1 – Documentos de Referência 3
3.2 – Siglas e Termos Utilizados Neste Procedimento 3
3.3 – Origem de Dados 4
4. PROCEDIMENTO 4
4.1 – Descrição do Processo 4
4.1.1 – Emissão do Cartão de Abastecimento 4
4.1.2 – Tipos de Cartão 4
4.1.3 – Cargas Adicionais nos Cartões 5
4.1.4 – Abastecimento 5
4.2 – Abastecimento dos Tanques de Transporte de Combustíveis (Comboio). 5
4.3 – Abastecimento de Combustível Proveniente dos Tanques (através do Comboio) 6
4.4 – Registros na Lubrificação Efetuada pelo Comboio 6
4.5 – Controles 6
4.6 – Indicadores de Desempenho do Processo 7
4.7 – Treinamento 7
4.8 – Requisitos de Meio Ambiente 7
4.9 – Requisitos de Segurança e Saúde Ocupacional 8
4.9.1 – Procedimentos da área de segurança e saúde ocupacional 8
4.9.2 – Processo de controle de abastecimento e lubrificação 8
4.9.3 – EPIs Obrigatórios 8
4.9.4 – Segurança na operação, manutenção e abastecimento / lubrificação 8
4.9.5 – Segurança do comboio quando parado (pátio / pernoite) 10
4.9.6 – Movimentação do comboio em rodovia 10
4.10 – Vistorias e Inspeções do Veículo 13
4.11 – Descontaminação 13
4.12 – Telefones de Emergências 13
5. REGISTROS 13
6. ANEXOS 13
Anexo 1 – Tratativa de Desvio de Consumo. 14
Anexo 2 – Lista de Verificação de Transporte de Produtos Perigosos 15
Anexo 3 – Abastecimento do Comboio no Posto. 16
Anexo 4 – Abastecimento no Campo Através do Caminhão Comboio. 17
Anexo 5 – Documentação/Movimentação/Inspeção e Estacionamento do Comboio. 18
1 – OBJETIVO
Estabelecer a sistemática para controle de abastecimento e lubrificação dos veículos, máquinas e equipamentos
próprios e de terceiros, estes últimos, quando aplicável.
2 – ESCOPO
Aplica-se à execução dos “Serviços de umectação, conservação, manutenção, melhoria e recuperação de
platôs, vias de acesso e vias internas nas áreas de interesse do Complexo Petroquímico do Rio de
Janeiro – COMPERJ” a ser executado pela Bueno.
3 – GENERALIDADES
3.1 – DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Contrato Nº. 0858.0088525.14.2.
Anexo I do Contrato – Memorial Descritivo de Serviços Revisão A e demais documentos contratuais.
Anexo V do Contrato – Diretriz Básica de Segurança, Meio Ambiente e Saúde.
Anexo IV do Contrato – Diretriz Contratual para a Gestão da Qualidade.
Norma NBR ISO 9001:2008 – Sistemas de gestão da qualidade – Requisitos.
Norma NBR ISO 14001:2004 – Sistemas de gestão ambiental – Requisitos com orientações para uso.
Norma OHSAS 18001:2007 – Occupational health and safety management systems – Requirements.
Manual do sistema de gestão ERP TOTVS/RM Módulo NUCLEUS (recebimento dos materiais, baixa de
estoque), e OFFICINA (estoque das peças lubrificantes e graxa).
Manual de Instrução Ticket Car®.
Procedimento Especifico PE-6.3.01-049 – Controle de Equipamentos e Veículos.
Procedimento Especifico PE-6.3.02-049 – Controle de Materiais e Ferramentas.
Norma Regulamentadora – NR 20 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis.
Portaria INMETRO nº 384, de 03-10-2011 – regulamenta os serviços de descontaminação de equipamentos
rodoviários destinados ao transporte de produtos perigosos.
Resolução ANTT Nº 420.
ABNT NBR 7500 – Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de
produtos.
ABNT NBR 7503 – Transporte terrestre de produtos perigosos — Ficha de emergência e envelope —
Características, dimensões e preenchimento.
ABNT NBR 9735 – Conjunto de equipamentos para emergências no transporte terrestre de produtos
perigosos.
ABNT NBR 14095 – Transporte rodoviário de produtos perigosos - Área de estacionamento para veículos -
Requisitos de segurança.
ABNT NBR 15071 – Segurança no tráfego – Cones para sinalização viária.
ABNT NBR 15481 – Transporte rodoviário de produtos perigosos – Requisitos mínimos de segurança.
ABNT NBR 15480 – Transporte rodoviário de produtos perigosos – Plano de ação de emergência (PAE) no
atendimento a acidentes.
ABNT NBR 15.594-1 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Posto revendedor de
combustível veicular.
Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e Lei Nº 9.503, de 23/09/97.
3.2 – SIGLAS E TERMOS UTILIZADOS NESTE PROCEDIMENTO
GEAPO – Gerência de Apoio.
GQSMSO – Gerência da Qualidade, Segurança, Meio Amb. e Saúde Ocupacional.
SEAPO – Setor de Apoio / Almoxarifado.
SEPROD – Setor de produção.
ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres.
APR – Análise Preliminar de Risco.
CIPP – Certificado de Inspeção para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel.
CIV – Certificado de Inspeção Veicular.
BCC – Controle patrimonial.
EPI – Equipamento de Proteção Individual.
INMETRO – Instituto Nacional de Metrologia e Normalização e Qualidade Industrial.
PCMAT – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.
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Veículos Pesados: será disponibilizado um cartão magnético de abastecimento, apenas com a carga de
crédito para rodagem do percurso de ida e volta, planejado pelo GEAPO/SEAPO.
Nota: o cartão magnético fica sob a responsabilidade do motorista / condutor indicado na L.V. de mobilização
do veiculo. Em caso de troca do usuário (responsável) deve ser solicitada a troca deste junto à GEAPO.
b) Cartão Genérico:
Para os veículos, máquinas e equipamentos que ainda não tem o cartão definitivo, serão parametrizados
cartões genéricos (não vinculados às placas dos veículos) para utilização até a chegada do definitivo.
Ainda, este tipo de cartão é utilizado para os veículos, máquinas e equipamentos em regime de locação
(subcontratados).
c) Cartão Galão: para o abastecimento de equipamentos leves, que não são munidos de indicador de uso
(horímetro ou hodômetro), serão utilizados os cartões denominados de “Galão”, onde o relatório de gastos da
operadora dos cartões deverá ser justificado pela GEAPO / SEAPO.
Nota: a NBR 15.594-1 determina que a venda de combustível fora do tanque do veículo só pode ser feita por
meio de recipientes metálicos ou não metálicos, rígidos, certificados e fabricados para este fim e que
permitam o escoamento da eletricidade estática gerada durante o abastecimento.
Além disso, a norma estabelece que este deve ser feito com o recipiente fora do veículo e apoiado sobre o
piso, com o bico embutido o máximo possível dentro dele. Ainda, segundo a norma, para evitar
transbordamento pela dilatação do produto, esses “tambores ou galões” devem ser preenchidos em até 95%
de sua capacidade. Para abastecimentos que utilizam volumes superiores a 50 litros, os recipientes
metálicos, certificados pelo Inmetro, são os indicados.
4.1.3 – CARGAS ADICIONAIS NOS CARTÕES
As cargas adicionais serão efetuadas pelo GEAPO com a devida solicitação e justificativa via e-mail da chefia
imediata do setor, com a antecedência de, no mínimo, dois dias.
4.1.4 – ABASTECIMENTO
Os abastecimentos serão autorizados pela GEAPO / SEAPO na rede credenciada da operadora dos cartões ou
nos postos que estejam equipados com o “POS” (Point Of Sale – Ponto de Venda ou Ponto de Serviço da
operadora).
O motorista ou empregado designado deve conferir junto à bomba do posto, do tanque estacionário ou do
comboio se a quantidade e valor estão de acordo com o comprovante emitido pelo “POS” da operadora.
4.2 – ABASTECIMENTO DOS TANQUES DE TRANSPORTE DE COMBUSTÍVEIS (COMBOIO).
4.2.1 – Os abastecimentos dos tanques serão autorizados pela GEAPO / SEAPO no sistema com os parâmetros
definidos pela GEAPO / SEAPO para o comboio.
Os abastecimentos dos tanques devem ser efetuados nos pontos definidos como tanques estacionários e nos
fornecedores credenciados. O credenciamento de fornecedores será efetuado pela GEAPO/SEAPO, que
verificará os seguintes documentos:
Viabilidade da Logística;
Documentação legal:
Cadastro está atualizado na ANP (verificar);
A bandeira (independente do contrato) coincide com a registrada;
Alvará Municipal atualizado;
CNPJ válido;
Inscrição Estadual válida;
Alvará do Corpo de bombeiro válido;
Licença Ambiental;
Pista de abastecimento tem piso impermeável, sem rachaduras e/ou danos significativos;
IBAMA – Empresa está cadastrada;
Negociação de valores.
4.2.2 – Os abastecimentos dos tanques devem ser acompanhados pela GEAPO/SEAPO e seguirá os seguintes
procedimentos:
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No desligamento de um Empregado que faça uso de um cartão de abastecimento, a sua matricula será
desativada (tornada inativa) no sistema e o mesmo deverá fazer a devolução do cartão à GEAPO / SEAPO, fato
este que constará na L.V. de desmobilização do veiculo.
A GRH comunicará via e-mail ao GEAPO/SEAPO ou SEAD o desligamento do empregado e encaminhará a
Ficha de Acompanhamento da Rescisão (AS-6.2.04-07), que deverá ser devolvida devidamente assinada pelos
responsáveis, conforme descrito no PS-6.2.04 – Demissão de Empregado. O prazo para devolver a Ficha à
GRH é de, no máximo, 1 (dia) útil após o recebimento.
4.6 – INDICADORES DE DESEMPENHO DO PROCESSO
Para monitorar o desempenho deste processo de controle de abastecimento e lubrificação serão adotados os
indicadores descritos a seguir que serão levantados MENSALMENTE e encaminhados à GQSMSO como parte
do monitoramento do desempenho do SGI.
Nota: as METAS de cada Indicador serão definidas anualmente conforme descrito no procedimento PE-8.2.10-
049 – Monitoramento e Medição do SGI de QSMS.
®
a) Índice de Ocorrências do Sistema Ticket Car (IOTC):
®
Tem como objetivo medir a eficiência do sistema Ticket Car implantado.
IOTC = (Número de Falhas do Sistema / Número Total de Operações Realizadas) x 100%
b) Índice de Ações Corretivas de Abastecimento (IACab):
Tem como objetivo medir a eficiência do Gerenciamento do processo ao detectar e corrigir as variações acima
®
do previsto (dispersões acima do aceitável) indicadas pelo sistema Ticket Car implantado.
IACab = (Número de Ações Efetivas Implementadas / Número Total de Dispersões Apontadas) x 100%
c) Índice de Evolução do Rendimento dos Equipamentos / Veículos (IERev):
Tem como objetivo medir a eficiência do uso do processo para a Melhoria do Rendimento por grupo de veículos /
equipamentos (na forma de redução do consumo de combustível) apontando a evolução dos rendimentos
máximo, mínimo e mediana de cada grupo de equipamentos / veículos ao longo do tempo.
IERev = (Consumo no Período / Consumo no Período Anterior) x 100% (para cada Grupo).
Notas:
1- Este indicador deve ter um mecanismo de análise das CONDIÇÕES de trabalho de cada Obra / Serviço / Tipo
de atividade, de forma a evitar falsas variações (tanto positivas quanto negativas). Por exemplo: veículos que
rodam na cidade X veículos que rodam em estradas; Escavadeira em trabalho contínuo (fazendo vala) X em
trabalho intermitente (apoio em abaixamento); Idem em trabalho pesado (vala) X trabalho leve (desfile).
2- Um acompanhamento adequado deste indicador permite melhorar os processos de manutenção preventiva e
de operação dos equipamentos / condução dos veículos e, ainda, gerar dados que auxiliem na tomada de
decisão sobre a troca de equipamentos / veículos (modelo, fabricante, renovação de frota, etc.).
4.7 – TREINAMENTO
Todos os Motoristas, Lubrificadores e Ajudantes do Comboio devidamente autorizados e capacitados para
executar esta operação, serão treinados neste procedimento e nos procedimentos de SMS (APR, FISPQ, PRE e
etc.) objetivando a proteção dos empregados contra possíveis situações de emergência.
4.8 – REQUISITOS DE MEIO AMBIENTE
4.8.1 – Todas as atividades são executadas atendendo rigorosamente aos requisitos estabelecidos no PE-
7.1.04-049 – Plano de Segurança, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional implementado na Organização e na
APR aplicável, de forma a minimizar ou evitar impactos ambientais.
4.8.2 – Neste processo de Controle de Abastecimento e Lubrificação foram identificados os seguintes Aspectos
Ambientais significativos:
As manobras das máquinas e veículos para o abastecimento deverão se restringir aos limites da faixa e/ou
aos acessos autorizados.
O reabastecimento das máquinas deve ser feito com todo o cuidado, de forma a prevenir derramamento de
combustível e afastado, no mínimo, 40 metros de qualquer curso d’água ou área alagada.
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Assegurar que o abastecimento de máquinas e equipamentos com motor a explosão seja realizado por
profissional qualificado, em local apropriado, utilizando-se de técnicas e equipamentos que garantam a
segurança da operação e um sistema que evite o derramamento sobre o solo.
Assegurar que todos os veículos que transportam máquinas e equipamentos estejam equipados com um kit
de controle de vazamentos, composto por: barreira de contenção, bandeja, saco de serragem, enxada, pá de
coleta e sacos vazios para, em casos de derramamentos, ser imediatamente removido, estabilizado e o solo
removido para o canteiro de obras, conforme Plano de Contenção de Vazamentos.
O manuseio e disposição dos resíduos deverá ser feito em conformidade com a legislação aplicável e o
descrito no Plano Diretor de Resíduos e Efluentes (PE-7.1.07-049).
Assegurar a integridade mecânica de máquinas, veículos e equipamentos em operação ou fora de operação
(para manutenção ou modificação) para que sejam submetidos à inspeção e teste antes do uso, em
conformidade com o manual do fabricante e a L.V. aplicável.
Observar o descrito na terceira alínea do item 4.8.2 “a” para o caso de uso de galões ou tambores para
abastecimento em campo: trajeto devidamente preparado, operação cercada de todos os cuidados
necessários para evitar quedas (do Trabalhador) e vazamentos (do combustível), uso de tambores de
combustível só com autorização, instrução de trabalho ESPECÍFICA e devida APR.
4.9.4.2 – No abastecimento e lubrificação:
a) No posto de Combustível (ao abastecer o Comboio):
Posicionar o caminhão de forma a sair com facilidade do posto em caso de emergência;
Desligar a chave geral;
Instalar todos os equipamentos de segurança, como os cones, placas de sinalização (PERIGO! AFASTE-
SE!).
Aterrar o caminhão comboio em ponto de aterramento do posto;
Ao acessar a parte superior do tanque, para abrir ou fazer a checagem do fechamento das tampas
superiores, fazê-lo com cuidado utilizando a escada de acesso e apoiando ambas as mãos no corrimão.
Circular somente na área do tanque com piso antiderrapante;
Não utilizar telefone celular ou rádio no momento do abastecimento.
b) Ao aproximar-se das máquinas para reabastecimento o motorista deve seguir os seguintes procedimentos:
Reduzir a velocidade;
Certificar-se de ter sido avistado pelo operador da máquina;
Posicionar o extintor de incêndio sobre o solo a 2 metros do local do abastecimento;
Aterrar o caminhão comboio antes do inicio do abastecimento das máquinas;
Instalar todos os equipamentos de segurança, como os cones, placas de sinalização (PERIGO! AFASTE-
SE!).
Não permitir que outras pessoas manobrem o veículo;
Não permitir a presença de pessoas junto à máquina quando estiver efetuando o reabastecimento, seguindo
como parâmetro um raio de 10 metros de isolamento de área;
Não utilizar telefone celular ou rádio no momento do abastecimento;
Não estacionar próximo de locais com risco de fagulhas ou com presença de chamas;
Fica terminantemente proibido ao motorista do caminhão comboio autorizar outro Empregado não habilitado /
capacitado a efetuar o abastecimento ou lubrificação das máquinas.
4.9.4.3 – Condução do Caminhão Comboio:
a) O empregado deve ser habilitado para função e possuir os documentos abaixo:
CNH (CARTEIRA Nacional de Habilitação), letra “D”, conforme determinação do Código de Trânsito
Brasileiro;
Carteira de autorização de transporte de produtos perigosos, conforme Código de Trânsito Brasileiro;
Certificado do curso de MOOP – Movimentação de Produtos Perigosos.
b) Respeitar o limite de velocidade, conforme sinalização;
c) É obrigatório o cinto de segurança para deslocamento com o veículo em qualquer distância a ser percorrida;
d) É de responsabilidade do condutor checar as condições mecânicas e equipamentos obrigatórios do veículo;
e) Não é permitido o transporte de agrotóxicos, ferramentas e combustíveis na cabine do caminhão comboio;
f) Não é permitido dar carona a visitantes, prestadores de serviços, terceiros e empregados da empresa;
Figura 2
4.9.6.2 – Itinerário/Logística
O itinerário/logística, para o motorista que transporta produtos perigosos deverá buscar vias alternativas para
evitar transitar em áreas densamente povoadas, de proteção de mananciais, reservatórios de água e reservas
florestais ou ecológicas.
O GEAPO/SEAPO deve encaminhar as informações referentes aos fluxos de transporte de produtos perigosos à
autoridade competente, conforme definido pela ANTT.
As autoridades com circunscrição sobre as vias podem determinar restrições ao seu uso, ao longo de toda a sua
extensão ou parte dela, sinalizando os trechos restritos e assegurando percurso alternativo, assim como
estabelecer locais e períodos com restrição para estacionamento, parada, carga e descarga.
Caso a origem ou o destino dos produtos perigosos exija o uso de via restrita, tal fato deve ser comprovado pelo
transportador perante a autoridade com circunscrição sobre a mesma, sempre que solicitado.
O itinerário deve ser programado de forma a evitar a presença de veículo transportando produtos perigosos em
vias de grande fluxo de trânsito, nos horários de maior intensidade de tráfego.
Os fluxos de transporte de produtos perigosos que embarcar com regularidade, deverá ser informado
anualmente ao Departamento Nacional de Estradas e Rodagem – DNER, especificando:
Classe do produto e quantidade transportadas;
Pontos de origem e destino.
As informações ficarão à disposição dos órgãos e entidades do meio ambiente, da defesa civil e das autoridades
com jurisdição sobre as vias.
4.9.6.3 – Estacionamento:
Quando, por motivo de emergência, parada técnica, falha mecânica ou acidente, o veículo parar em local não
autorizado, deverá permanecer sinalizado e sob a vigilância de seu condutor ou de autoridade local, salvo se a
sua ausência for imprescindível para a comunicação do fato, pedido de socorro ou atendimento médico.
É recomendável que a vigilância do veículo seja compartilhada com a autoridade local.
Somente em caso de emergência, o condutor do veículo pode estacionar ou parar no acostamento das rodovias.
4.10 – VISTORIAS E INSPEÇÕES DO VEÍCULO
As vistorias periódicas previstas na legislação de trânsito, os veículos e equipamentos serão vistoriados, em
periodicidade não superior a três anos, pelo INMETRO ou entidade por ele credenciada, de acordo com
instruções e cronologia estabelecidos pelo próprio INMETRO, observados os prazos e rotinas recomendadas
pelas normas de fabricação ou inspeção, fazendo-se as devidas anotações no "Certificado de Capacitação para
o Transporte de Produtos Perigosos a Granel ".
Os veículos e equipamentos referidos no parágrafo anterior, quando acidentados ou avariados, deverão ser
vistoriados e testados pelo INMETRO ou entidade pelo mesmo credenciada, antes de retornarem à atividade.
Todo veículo de transporte rodoviário de produtos perigosos em operação deve passar mensalmente por uma
inspeção de segurança. E para realizá-la deve ser usado LV – Lista de Verificação padrão para tal inspeção
(modelo do Anexo 2).
Quando for constatada alguma irregularidade, deverão ser efetuadas as devidas correções.
4.11 – DESCONTAMINAÇÃO
A descontaminação dos tanques deverá ser realizada em um fornecedor credenciado pelo IMMETRO com a
periodicidade semestral e o certificado enviado para a GEAPO/SEAPO ou SEAD para emissão dos certificados
CIPP e CIV.
4.12 – TELEFONES DE EMERGÊNCIAS
Quando da ocorrência de eventos emergenciais, acionar o fluxograma de comunicação do PRE – Plano de
Resposta a Emergência (PE-7.1.05-049). No qual constam todos os telefones de contato necessário, inclusive
os da Fiscalização.
5 – REGISTROS
DISPOSIÇÃO DOS
IDENTIFICAÇÃO ARMAZENAMENTO PROTEÇÃO RECUPERAÇÃO RETENÇÃO
REGISTROS
Arquivo digital: Back
Por número de Físico: destruir pelo
Tratativa de Desvio de Físico/Eletrônico Up Permanente com
identificação método da trituração
Consumo GEAPO/SEAPO Físico (temporário): os últimos dados
(BP/Placa) Eletrônicos: deletar.
Arquivo de Aço
6 – ANEXOS
ANEXO 1 – TRATATIVA DE DESVIO DE CONSUMO.
ANEXO 2 – LISTA DE VERIFICAÇÃO DE TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS.
ANEXO 3 – ABASTECIMENTO DO COMBOIO NO POSTO.
ANEXO 4 – ABASTECIMENTO NO CAMPO ATRAVÉS DO CAMINHÃO COMBOIO.
ANEXO 5 – DOCUMENTAÇÃO/MOVIMENTAÇÃO/INSPEÇÃO E ESTACIONAMENTO DO COMBOIO.