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CORREIAS TRANSPORTADORAS
Eng. Fábio José Horta Nogueira
CORREIAS TRANSPORTADORAS
Correias transportadoras
I
www.eletrobras.com/procel
procel@eletrobras.com
Ligação gratuita 0800 560 506
Fax: 21 2514 5553
II
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA INDUSTRIAL
1 INTRODUÇÃO 1
1.1 Generalidades 1
1.2 Histórico das máquinas de transporte 2
1.3 Classificação das máquinas de transporte 5
1.4 Vantagens das correias transportadoras 8
1.4.1 Transportam os mais diversos materiais 8
1.4.2 Se adaptam a qualquer terreno 9
1.4.3 Vantagens ambientais 9
1.5 Exemplos de aplicações de correias transportadoras 9
Correias transportadoras
15
2.1 Tamanho
2.2 Peso Bruto e Peso Específico 15
2.3 Ângulo de repouso estático e dinâmico 16
2.4 Mobilidade do material 17
2.5 Velocidade de transporte 18
2.6 Comportamento do material em movimento 20 III
20
4.1 Apresentação
27
4.2 Dispositivos de carregamento
4.3 Abas de proteção lateral 27
4.4 Correias 28
4.5 Roletes de apoio 31
4.6 Dispositivos de descarga 32
4.7 Acessórios de limpeza 34
4.8 Polias ou tambores 37
4.9 Acionamento 40
4.10 Esticadores 42
4.11 Roletes de retorno 44
4.12 Roletes da região do carregamento 47
4.13 Polia de retorno 49
4.14 Estrutura do transportador 49
49
49
5 DIMENSIONAMENTO DAS CORREIAS TRANSPORTADORAS
5.1 Introdução
51
5.2 Capacidade dos transportadores
5.3 Cálculo do esforço máximo admissível sobre a correia 51
Correias transportadoras
IV 5.4.5
5.4.6
Resistência concentrada nos pontos de descarga
Resistência concentrada para a aceleração da carga
61
62
5.4.7 Resistência concentrada nos dispositivos de limpeza 63
5.4.8 Resistência concentrada nos dispositivos de limpeza 63
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA INDUSTRIAL
6.1 Generalidades 83
6.2 Melhorias no desempenho energético das correias transportadoras 83
6.2.1 Substituição do redutor 83
6.2.2 Melhoria no sistema de limpeza da correia 84
6.2.3 Reprojetar a calha de carregamento 84
6.2.4 Alteração no método de descarregamento 84
6.2.5 Estado dos rolamentos 85
6.2.6 Ocupação da seção da correia transportadora 85
87
7 O TRABALHO EM CAMPO
89
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Correias transportadoras
V
VI
1 INTRODUÇÃO
1.1 Generalidades
Correias transportadoras
constante transferência de carga entre dois ou mais pontos ligados por
uma atividade comum de produção.
Correias transportadoras
retornasse. A esse pistão foi conectado uma haste e um mecanismo
de biela, transformando o movimento alternativo em rotativo. Como
sua máquina só entregava potência em meio ciclo, a eficiência era da
ordem de 1% e só tinha aplicação para bombeamento.
Correias transportadoras
Outra maneira de classificação é feita em função do princípio de
operação, que é uma das suas características mais distintas, ou seja:
elevação e transporte.
guindastes
Máquinas talhas
de Elevação pontes rolantes
elevadores
contínuos
MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E Equipamentos de de transferência
TRANSPORTE Transporte auxiliares
pneumáticos
hidráulicos
Correias transportadoras
Figura 1.1 – Principais Grupos de
arrastadores Máquinas de Elevação e Transporte.
Correias transportadoras
transpor rios etc.. As seções de um transportador podem ser flexíveis e
o comprimento pode ser estendido quando necessário.
Correias transportadoras
11
esteiras.
12
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA INDUSTRIAL
Correias transportadoras
plana.
13
Figura 1.15 – Transportador sustentado
por uma estrutura de concreto.
14
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA INDUSTRIAL
2.1 Tamanho
Correias transportadoras
granulometria. A maior dimensão linear
de uma partícula, ou de um torrão,
a medida da diagonal “a”, conforme
apresentado na figura 2.1, determina os
parâmetros de um transportador e dos
equipamentos auxiliares. 15
Em função da uniformidade do tamanho
Médio 160 a 60
Pequeno 60 a 10
Granular 10 a 0,5
Pó < 0,5
16
2.2 Peso Bruto e Peso Específico
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA INDUSTRIAL
Correias transportadoras
Leve < 0,60 Serragem, turfa, coque
17
O peso específico é definido como sendo o peso das partículas secas, a
temperaturas de 100 a 150 °C, dividido pelo volume de água deslocado.
f 0= tg (ρE ) (2.2)
onde:
f D= tg (ρD ) (2.3)
onde:
f D
= coeficiente de atrito dinâmico [-];
Correias transportadoras
atrito, estático e dinâmico para alguns materiais em contato com o aço.
Esses valores podem ser menores que o apresentado se a superfície
de contato estiver úmida ou molhada. O coeficiente de atrito é um
parâmetro muito importante no cálculo dos tambores, ou polias, de
tração das correias transportadoras, como será visto mais adiante.
Tabela 2.3 - Valores típicos dos coeficientes de atrito para vários materiais a granel. 19
Coeficiente de atrito
Material Coeficiente de atrito dinâmico
estático
Carvão mineral 0,84 0,29
Correias transportadoras
Velocidades recomendadas ( m / s )
em função da largura da correia ( mm )
Características do material
400 500 – 600 800 – 1000 1200 – 1600
Formatos arredondados tais como cereais e grãos em geral. 1,5 – 2,0 2,0 – 3,0 2,0 – 4,0 -
Tabela 2.5 - Principais características de alguns materiais a granel segundo a referência [1].
Ângulo de Aspecto e
Mobilidade repouso Ângulo de talude dinâmico Exemplos típicos
(°) (°)
Tamanhos
uniformes,
partículas
muitos pequenas
Extrema 0 a 19 e arredondadas,
terra seca ou muito
úmida, areia seca,
cimento, concreto
bem úmido etc..
Materiais
esféricos, secos,
Grande 20 a 29 de peso médio tais
como grãos inteiros
e cereais etc..
Correias transportadoras
Materiais
irregulares,
granulares ou em
pedaços, com
Média 30 a 34
peso médio, como
carvão mineral,
torta de algodão,
22 argila etc..
Materiais mais
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA INDUSTRIAL
Matérias
irregulares,
fibrosas, que
entrelaçam entre
Pequena 40 ou mais si, como cavacos
de madeira, bagaço
de cana, cavacos
de máquinas
ferramenta etc..
3 ARRANJOS TÍPICOS DAS CORREIAS
TRANSPORTADORAS
3.1 Arranjos Construtivos
Correias transportadoras
Figura 3.2 – Transportador com trecho
horizontal e um ascendente, usado quando
há espaço para a curva vertical e a tração
na correia permite um só trecho.
23
Figura 3.3 – Uma configuração possível
Correias transportadoras
Figura 3.11 – Descarregamento por meio
de desviadores móveis espalhando em
pilha.
25
Figura 3.12 – Descarga por meio de silo
26
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA INDUSTRIAL
Correias transportadoras
27
1 Dispositivo de carregamento,
2 Aba de proteção do carregamento,
3 Correia transportadora,
Correias transportadoras
de uma curva suave ao trecho inclinado
pode ser providenciada. O carregamento
feito em trecho horizontal facilita o
equilíbrio das velocidades.
30
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA INDUSTRIAL
Correias transportadoras
detalhadas, sendo que muitas vezes a experiência prática
dá o melhor resultado. Figura 4.8 – Carregador basculante.
Correias transportadoras
Existem as emendas vulcanizadas que apesar de mais trabalhosas,
exigirem equipamentos e mão-de-obra especializados para sua
execução e por isso mais caras; garantem praticamente a mesma
resistência da correia original e têm longa vida útil. Além disso,
a superfície da correia permanece lisa, não existindo pontos para Figura 4.14 – Correia de fios metálicos
redondos.
acúmulo do material transportado nem interferindo nas polias e
dispositivos de limpeza.
33
Os roletes podem ser retos ou então, para criar uma seção abaulada
para acomodar o material a ser transportado, são dispostos em ângulo.
Quanto maior o ângulo, mais fechado é o canal formado.
Correias transportadoras
35
36
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA INDUSTRIAL
Correias transportadoras
Figura 4.26 – Polia colocada no fundo da
correia.
37
Figura 4.27 – Polia colocada próximo ao
meio da correia.
Correias transportadoras
Figura 4.30 – Descarregamento usando
calha em hélice inclinada.
39
Correias transportadoras
Figura 4.32a - Com tiras metálicas. Figura 4.32b - Escova rotativa. Figura 4.32c - Lâminas rotativas.
41
Correias transportadoras
As Figuras 4.33 e 4.34 apresentam dois tipos de tambor.
43
Correias transportadoras
diversas configurações diferentes que também podem ser usadas.
45
Figura 4.35d – Motor e redutor acoplado Figura 4.35e – Motor e redutor tipo coroa Figura 4.35f – Mesma anterior acoplado
por corrente. e parafuso-sem-fim. por corrente.
Figura 4.35g – Motor, correia em “V” e Figura 4.35h – Acionamento dual (dois Figura 4.35i – Dispositivo anti-recuo.
redutor de eixo oco. tambores de tração).
Rendimento
Tipo do mecanismo de redução de velocidade mecânico
médio
Correias transportadoras
» para possibilitar reparos e emendas nas correias que
porventura forem danificadas.
Correias transportadoras
É semelhante à polia de tração, no entanto sua função é de apenas
mudar o sentido do movimento da polia e absorver as forças de tração
da correia. O eixo pode ser “louco” já que não transmite torque. Essa
polia também poderá ser revestida para proteção da superfície de
contato contra desgaste. 49
4.14 Estrutura do transportador
50
5 DIMENSIONAMENTO DAS CORREIAS
TRANSPORTADORAS
5.1 Introdução
Esse material não tem a pretensão de esgotar esse assunto, não existe
tempo hábil e nem é o objetivo proposto. No entanto, para uma boa
compreensão dos fenômenos envolvidos no transporte é preciso que
se faça ao menos um estudo superficial desse tópico. Com isso, será
mais fácil encontrar soluções que possam resultar em aumento de
eficiência do equipamento e economia de energia no transporte de
materiais nas correias transportadoras, de modo que este é o objetivo
final a ser alcançado.
Correias transportadoras
entanto, para as forças será usada a unidade quilograma-força ( kgf )
ou a tonelada ( t ), pois são unidades de medida com as quais todos
têm familiaridade e sensibilidade.
q = ( A . L . γ APAR ) / L (5.1)
onde:
q = peso da carga por unidade de comprimento [kgf / m];
A = Área da seção transversal do material [m2];
γ APAR = peso específico aparente do material [kgf / m3];
L = comprimento do trecho [m].
Q = q . v (5.2)
onde:
Q = capacidade horária do transportador [kgf / s];
q = peso da carga por unidade de comprimento [kgf / m];
v = velocidade do transportador [m / s].
Correias transportadoras
Q = 3,6 . q . v (5.3)
52 onde:
Q = capacidade horária do transportador [t / h];
q = peso da carga por comprimento unitário [kgf / m];
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA INDUSTRIAL
Plana ( 1 rolete )
1100 / 0,0126 0,0254 0,0382 0,0514 0,0648 0,0786
1200 / 0,0152 0,0306 0,0461 0,0619 0,0781 0,0948
1400 / 0,0209 0,0420 0,0633 0,0851 0,1073 0,1303
1500 / 0,0242 0,0486 0,0733 0,0985 0,1242 0,1508
1800 / 0,0353 0,0707 0,1067 0,1434 0,1809 0,2196
2200 / 0,0531 0,1067 0,1608 0,2159 0,2724 0,3308
2500 / 0,0690 0,1386 0,2089 0,2806 0,3540 0,4297
500 0,0099 0,0120 0,0142 0,0163 0,0186 0,0209 0,0232
600 0,0156 0,0188 0,0221 0,0255 0,0288 0,0323 0,0359
750 0,0256 0,0309 0,0362 0,0416 0,0470 0,0527 0,0584
Canal ( 3 roletes a 20o )
00 a 05 1,00
10 a 15 0,95
Correias transportadoras
Correia com superfície lisa
16 a 20 0,90
20 a 22 0,85
00 a 20 1,00
20 a 25 0,90
Com saliências na
superfície
26 a 30 0,80 55
31 a 35 0,75
Q i = A . K i . v . γAPAR (5.4)
onde:
Q i = capacidade horária do transportador inclinado [kgf / s];
A = área da seção transversal do material (tabelado) [m2];
K i = coeficiente de correção da inclinação [-];
v = velocidade da correia [m / s];
γ APAR= peso específico aparente do material [kgf/m3].
Nas expressões anteriores deve-se tomar muito cuidado com as
unidades corretas .
Q i = A . K i . v . gAPAR
Correias transportadoras
Tabela 5.4 - Coeficiente de segurança das correias em função do número de lonas.
2 - 3 9,0 - 10,0
4 - 5 9,5 - 10,5
6 - 8 10,0 - 11,0 57
9 - 12 11,0 - 12,0
s AD = s R / N (5.5)
onde:
s AD = tensão admissível da correia [kgf / cm];
s R = tensão de ruptura do material da correia [kgf / cm];
N = fator de segurança [– ].
O esforço máximo permitido para o trabalho da correia, considerando-
se o fator de segurança, será então dado pela expressão (5.6).
onde:
TMAX = esforço máximo de tração [kgf ];
σAD = tensão admissível da correia [kgf/cm];
B = largura da correia [cm];
z = número de lonas [–].
do comprimento do transportador.
T RC = ( q + q C + r C ) . L . C C (5.7)
onde:
Correias transportadoras
T RC = resistência dos roletes, no lado da carga [kgf];
q = peso da carga por unidade de comprimento [kgf/m];
qC = peso da correia por unidade de comprimento [kgf/m];
rC = peso dos roletes por unidade de comprimento [kgf/m];
L = comprimento do transportador [m];
CC = coeficiente de resistência nos apoios dos roletes [–].
59
T RL = ( q C + r L ) . L . C L (5.8)
Tabela 5.5 - Coeficiente de resistência nos apoios em função das condições de trabalho.
Tabela 5.6 - Peso da correia e dos roletes em função da largura da correia e do peso do material transportado.
Correias transportadoras
Peso dos roletes e da correia transportadora, ambos dados por metro linear ( kgf / m )
60
750 30 34 38 42 46 50 54
Largura da correia ( mm )
900 39 44 49 55 60 65 70
1100 51 58 66 73 80 88 95
1200 57 66 74 83 91 100 109
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA INDUSTRIAL
A tabela 5.7 é apenas auxiliar e só deve ser usada na falta de dados, que
poderão ser fornecidos pelos fabricantes.
Tabela 5.7 - Peso da correia por unidade de área em função do tipo da correia.
Correias transportadoras
Essa resistência aparece quando a correia passa em um trecho curvo
do transportador, é usada para o caso de trechos convexos. Em
porções côncavas os roletes ficam mais aliviados de carga e não se
considera essa parcela.
T C = T . ( 1 - 1 / eCΨ ) (5.9) 61
onde:
onde:
TM= esforço de elevação ou frenagem [kgf ];
q = peso da carga por unidade de comprimento [kgf/m];
qC= peso da correia por unidade de comprimento [kgf/m];
H = desnível no trecho [m].
Consta das resistências nos apoios das polias e das originadas pela
rigidez da correia ao se flexionar em torno das polias. É função do
número de polias, do esforço na entrada em cada uma delas, da
espessura das correias e da temperatura. Para simplificação, os dois
Correias transportadoras
TP = T1 . CP (5.11)
onde:
62 T P= resistência nas polias [kgf ];
T1 = tração no ramal de entrada da polia [kgf ];
CP= coeficiente de resistência [–].
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA INDUSTRIAL
90 0,03 - 0,04
T D = B . q . KA (5.12)
onde:
Correias transportadoras
T D= resistência nos desviadores [kgf ];
B = largura da correia [m];
q = peso da carga por unidade de comprimento [kgf/m];
KA = Coeficiente que varia de 2,7 a 3,6 [–].
63
5.4.6 Resistência concentrada para a aceleração da carga
T A = Q . ( v - v0 ) / g (5.13)
onde:
TA= resistência para aceleração do material [kgf;]
Q = capacidade do transportador [kgf/s];
v = velocidade do transportador [m/s];
v0 = velocidade de entrada da carga [m/s];
g = aceleração da gravidade [m/s2].
TL = B . KL (5.14)
onde:
TL= resistência nos dispositivos de limpeza [kgf ];
B = largura da correia [m];
KL= coeficiente de resistência do dispositivo [kgf/m].
A tabela 5.9 apresenta valores típicos para o coeficiente de
resistência dos dispositivos.
Raspadores 30 a 50
Correias transportadoras
seguintes fatores: comprimento da aba lateral, coeficiente de atrito
do material transportado, pressão que o material faz sobre a aba
e da altura do material que toca a aba. A expressão já considera o
comprimento do par de abas laterais.
onde:
Argila 0,092
Grãos 0,043
Areia 0,138
Terra 0,188
Cimento 0,212
As forças que uma correia exerce sobre uma polia são governadas
pela equação de Euler. Para essa formulação são usados os seguintes
símbolos e definições:
Correias transportadoras
T E = Força efetiva [kgf ];
A força efetiva é:
TE = T1 - T2 (5.17)
W = T 2 / T E = 1 / ( efγ - 1 ) (5.19)
efetiva que pode ser transmitida pela polia será muito menor. Vários
expedientes podem ser usados para reduzir esse problema, sendo
que o ideal seria manter as superfícies de contato secas. Se isso é
impraticável, pode-se aumentar o arco de contato, providenciar um
revestimento com maior coeficiente de atrito ou ainda usar um contra-
68 peso de maior peso no esticador. O aumento do valor de W para os
esticadores manuais explica-se pela necessidade de manter um mínimo
valor de força T2 , no ramo frouxo da correia, função que os esticadores
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA INDUSTRIAL
Correias transportadoras
transportadores ascendentes e descendentes ou regenerativos.
Figura 5.2 – Tensões de entrada e saída
em polias motoras simples (ascendentes e
descendentes).
69
T ES = T3 - T2 (5.21)
TE = T EP + T ES (5.22)
onde:
Correias transportadoras
E também são válidas as definições:
T EP = T3 / WP (5.24)
71
T ES = T2 / WS (5.25)
onde:
onde:
Correias transportadoras
PM = P / ηG (5.28)
onde:
- Altura de elevação: 20 m
Solução:
r L = 65 / 2 = 32,5 kgf
Correias transportadoras
T RC = (155,6 + 9 + 65) . 600 . 0,035 = 4821,6 kgf
Roletes do retorno T RL = ( q C + r L ) . L . C L
Dispositivos de limpeza TL = B . KL
T L = 1,2 . 40 = 48 kgf
Resistência na polia TP = T1 . CP
Resistência na polia T PR = T 1 . C P
Correias transportadoras
Como nesse caso o arco de contato é de 180° e acionamento simples
então W = 0,5 (adotando-se polia com revestimento). Esse valor de
T 2 garante que não haverá deslizamento na polia motora.
Como: W = T2 / TE
77
T2 = TE . W (tabela 5.11)
Não é mais necessária nova correção para as trações nas polias. Assim,
o valor final para a tração efetiva será:
T E = 10577,2 kgf
P = T E . v . 9,81 / 1000
Correias transportadoras
78 PM = P / ηG
Correias transportadoras
real dos roletes seja conhecido, recomenda-se que esse valor seja
utilizado para entrada no gráfico da figura 5.4.
Tabela 5.12 - Peso da correia e dos roletes em função da largura da correia e do material transportado.
- Comprimento: 600 m
- Altura de elevação: 20 m
- Velocidade: 2,5 m / s
- Capacidade: 1400 t / h
- Largura da correia: 1200 mm
a) Na tabela 5.12, determinar o peso total das correias e dos roletes por
metro linear. Com o peso específico aparente do material de 1500 kgf
/ m 3 e com a largura da correia achamos que o peso total da correia e
dos roletes é de 74 kgf / m.
Correias transportadoras
c) No gráfico G2, figura 5.5, com a capacidade do transportador de 1400
t/h, determina-se qual a potência para elevar a carga 1,0 m de altura; 5,1
kW. Como a altura de elevação é de 20 m, a potência é 102 kW.
82
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA INDUSTRIAL
Correias transportadoras
que foram obtidos.
Correias transportadoras
6.2.6 Ocupação da seção da correia transportadora
86
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA INDUSTRIAL
7 O TRABALHO EM CAMPO
A mente deve estar aberta a novas idéias, às vezes algo que parece um
absurdo poderá, depois de algum refinamento, mostrar belos resultados.
Correias transportadoras
operadores do equipamento. Conhecem detalhadamente o
equipamento, sabem onde foram feitos reparos de emergência e acima
de tudo têm muita experiência. Inicialmente, respeitar alguns métodos
de trabalho e pontos de vista, às vezes totalmente errados, é de bom
tom. Depois de um certo tempo, em um bate-papo, pode-se dar a
explicação técnica necessária, o fundamento físico do porque aquilo 87
é errado e qual a maneira certa de proceder. Se os operadores estão
do nosso lado, são aliados preciosos. Em caso contrário, o serviço não
88
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA INDUSTRIAL
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Correias transportadoras
SHIGLEY, J. E. Elementos de máquinas. 1. ed. Rio de Janeiro: Livros
Técnicos e Científicos Editora SA, 1984. 2 v., 700 p..
EQUIPE TÉCNICA
Correias transportadoras
Autor
Fábio José Horta Nogueira
90 ELETROBRÁS / PROCEL
Coordenadora do PROCEL INDÚSTRIA
Vanda Alves dos Santos
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA INDUSTRIAL
CEPEL
Edson Szyszka
Osvaldo Luiz Cramer de Otero
Fabiane Maia
Evandro Camelo
REVISÃO*
Edson Szyszka (CEPEL)
Osvaldo Luiz Cramer de Otero (CEPEL)
Fabiane Maia (CEPEL)
Evandro Camelo (CEPEL)
Carlos Aparecido Ferreira (ELETROBRÁS)
Bráulio Romano Motta (ELETROBRÁS)
(*) O trabalho de revisão abrangeu: padronização de todas as publicações quanto à itemização, apresentação
de fórmulas, figuras e tabelas; verificação de ortografia e eventuais correções gramaticais; padronização de
figuras quanto à precisão, incluindo reelaboração e/ou escaneamento. As correções ou alterações do texto
limitaram-se aos aspectos citados e a eventuais adaptações requeridas pelas padronizações, não tendo havido
interferência quanto ao conteúdo técnico, que é de total mérito e integral responsabilidade do(s) autor(es).
PROJETO GRÁFICO
Núcleo Design PUC-Rio
Projeto gráfico do miolo, tratamento das imagens, diagramação e
Correias transportadoras
editoração eletrônica
Traço Design
Projeto gráfico das capas
91