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Gladstone de Jesus Lima – OAB/GO: 14.367
Advogados Associados
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2 - DOS FATOS:
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Nunca é demais repisar que o Reclamante entrou na
sociedade tão somente para suprir a necessidade de um sócio, mas que o
combinado era que posteriormente seria indicado um novo sócio para
substituí-lo e daí então o Reclamante teria a CTPS anotada, na condição de
Diretor Executivo da empresa, com salário de R$ 15.000,00 (Quinze Mil
Reais).
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Evidente, também, que a rescisão ocorreu de forma indireta,
sendo que o empregador agiu com má-fé e de forma extremamente
perniciosa ao ludibriar e se aproveitar do obreiro e depois, quando não mais
precisava dele, abandoná-lo à sorte em nosso país e com sua família
aguardando no estrangeiro.
3 - DO DIREITO:
3.02 - DO SALÁRIO:
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gerência administrativa em empresas do segmento explorado pela
Reclamada e de porte equivalente.
3.04 - DO FGTS:
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Dessa forma, para o dano moral ser da competência da Justiça
do Trabalho, não é necessário a promulgação de uma lei específica
aferidora de competência. A expressão "na forma da lei, outras controvérsias
decorrentes da relação de trabalho" diz respeito não à matéria, mas sim aos
sujeitos da relação, que, obviamente, também deve ser oriunda de relações
de trabalho.
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Hoje já se tornou pacífica a reparação do dano moral puro,
independentemente de qualquer repercussão econômica que ele tenha
produzido, admitindo-se até a acumulação de ambos se este último também
ocorre (Súmula 37 do STJ). (Embs. Inf. n. 245/93 na Ap. n. 1.185/93 -
Relator: DES. SÉRGIO CAVALIERI FILHO)”.
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força de trabalho para sobreviver. A autorização para arbitrar tal
indenização face o contrato de trabalho, está prevista na Constituição
Federal, no artigo 5º, inciso V e X, que asseguram o direito à
indenização por dano material ou moral. O artigo 159 do CCB, dispõe
que todo aquele que por culpa ou dolo, causar lesão a direito
alheio, deverá indenizar por prejuízos causados; tal disposição é
aplicável, subsidiariamente ao direito do trabalho por força do
artigo 8º da CLT.” (TRT 3ª R. – RO 287/97 – 5ª T. – Rel. Juiz Júlio
Bernardo do Carmo – DJMG 10.01.1998).
(Grifo Nosso)
Acórdão: 00819.029/97-1
Data de publicação: 23/10/2000
Juiz relator: Dulce Olenca Baumgarten Padilha
Ementa: INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. Para que se
configure o dano moral é necessário que a conduta do
empregador acarrete prejuízo direto ou indireto ao empregado,
hipótese inocorrente na espécie.
(G.N.)
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Coaduna-se essa postura, ademais, com a própria índole da
teoria em debate, possibilitando que realize com maior ênfase, a sua função
inibidora, ou indutora de comportamento. Com efeito, o peso do ônus
financeiro é, em um mundo em que cintilam interesses econômicos, a
resposta pecuniária mais adequada ao lesionamento de ordem moral.
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sua família, necessitando, portanto, dos benefícios da assistência judiciária
gratuita, como lhe facultam os dispositivos contidos nas leis federais de Nº.:
1.060/50 e 7.115/83 (vide declaração anexa);
6 - DOS PEDIDOS:
- SUBTOTAL: R$ 172.757,21
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6.06 – O pagamento das verbas incontroversas na primeira
audiência sob pena de pagamento em dobro, a teor do art. 467
da CLT.
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