Você está na página 1de 58

COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

1/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

O Bombeiro Profissional Civil utiliza as Comunicações


Operacionais para transmissão de informações de
forma segura e confiável. São exemplos de recursos

- Sistema de Radio Comunicação (Radio HT e Veicular).

- Recebimento e Passagem de Plantão “Livro de


Ocorrências”

- Formulários Diversos (Conforme Procedimentos


Operacionais Padrão).

2/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

RADIOCOMUNICAÇÃO
➢ Radiocomunicação é a comunicação entre pessoas,
postos, que utilizam o rádio como meio para
estabelecer troca de informações.

FINALIDADE

estabelecendo
transmissão de
uma comunicação
mensagens .
bidirecional.
3/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

COMUNICAÇÕES BÁSICAS EM RÁDIO


➢ A capacidade de trocar informações
táticas permite que todos os
elementos da organização monitorem
o status de outras Unidades e o todo
da operação.
➢A informação trocada pode ser
relacionada à tarefa ou à transmissão
de uma ordem. 5/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

COMUNICAÇÕES BÁSICAS EM RÁDIO

➢ Indivíduos que operam o rádio devem saber que as


transmissões são monitoradas.

➢ Operadores devem ter cuidado de não transmitir nenhuma


mensagem que possa refletir de maneira negativa.

5/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

TEXTO CLARO VERSUS CÓDIGOS DE RÁDIO

➢ Texto claro envolve a utilização de termos que sejam de


conhecimento do público alvo e frase do português padrão.

➢ Historicamente, o uso de linguagem codificada tornou-se


uma necessidade devido a baixa qualidade das transmissões.
➢ Uma série de códigos simples foi desenvolvida para que
pudesse ser usada para transmitir mensagens que de outra
maneira usariam muitas palavras.

6/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

TEXTO CLARO VERSUS CÓDIGOS DE RÁDIO


ATENÇÃO

➢ O grande problema com os códigos é que jurisdições


diferentes podem usar códigos diferentes.

➢ Os embaraços que podem surgir são óbvios.


➢ Os equipamentos de rádios modernos eliminaram a
necessidade de códigos e em muitas áreas o uso dos códigos é
considerado arcaico. Muitas corporações opinam por utilizar o
texto claro que elimina os problemas relativos às codificações.
8/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÃO ESSENCIAL

➢ Por ser um atendimento prestado a serviços essenciais,


alguns quesitos, devem ser enfatizados:

• Não esquecer que ao atender o telefone, a atenção deve ser


centrada e a ação transmitida ao setor responsável.

• Manter grau de tolerância elevado, pois o interlocutor pode


ter dificuldades em repassar informações devido ao seu

estado emocional ou situacional.


9/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÃO ESSENCIAL


O PROFISSIONAL: Deve estar preparado para receber as
ligações e encaminhá-las a quem de direito, considerando que:
➢ Geralmente o solicitante desconhece a sistemática e a
estrutura organizacional da instituição.
➢O profissional por não estar familiarizado com os
procedimentos, ou ter passado por experiências ruins com
serviços similares, podem ter preconceitos e hostilidades.
➢ Se sentir diminuído, surgem dificuldades de estabelecer uma
10/66
boa comunicação.
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

ESSA SITUAÇÃO VAI EXIGIR DO PROFISSIONAL:


Que ele seja uma ponte para manter a comunicação, porém não se
esquecendo dos sujeitos da ação.

Manter o equilíbrio e desconsiderar provocações e desafetos.

Garantir o discernimento e a complexidade da ocorrência.

Ter cuidado com as palavras, decisões e atendimentos.


10/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS
COMPONENTES DA COMUNICAÇÃO E ORDENS DIRETAS
➢ CLAREZA: Fale mais lento do que a velocidade normal, para
que as pessoas possam compreendê-lo melhor, não grite.

➢ SIMPLICIDADE: para que todos possam entender.

➢ BREVIDADE: Mensagem deve ser precisa, vá direto ao ponto.

➢ SEGURANÇA: Siga os procedimentos de segurança, não


transmita informações confidenciais por rádio.

11/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

COMPONENTES DA COMUNICAÇÃO: A mensagem


transmitida deve ser bastante clara.

Contexto

Emissor,
destinador Receptor ou
ou Canal de comunicação destinatário
remetente
Mensagem

Código
12/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS
COMPONENTES DA COMUNICAÇÃO E ORDENS DIRETAS
O EMISSOR: Um dos elementos básicos do processo de
comunicação, sendo aquele que codifica a mensagem original
produzida pela fonte e emite os sinais codificados ao receptor.

A MENSAGEM: É o conteúdo, a informação, o fato a ser


comunicado ao receptor. 14/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS
COMPONENTES DA COMUNICAÇÃO E ORDENS DIRETAS
RECEPTOR, DECODIFICADOR, DESTINATÁRIO: Aquele
que recebe os sinais transmitidos, decodificando-os de forma a
recuperar a mensagem original produzida para atingir um
destinatário.

O CANAL, MEIO OU VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO:


Meio utilizado para enviar o sinal de um emissor a um receptor;
trata-se do meio utilizado para que a mensagem chegue ao
destinatário.
14/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS
COMPONENTES DA COMUNICAÇÃO E ORDENS DIRETAS
CÓDIGO: É o conjunto de signos organizados na elaboração da
mensagem. É por meio do código, que qualquer estímulo físico
poderá se tornar um significante, associando a ele um
significado. O emissor codifica o que o receptor deve decodificar
e, para tanto, é necessário o conhecimento do código por ambas
as partes. CODIFICAR: significa modificar (informação)
reversivelmente, por meio de um código ou algoritmo.

15/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS
COMPONENTES DA COMUNICAÇÃO E ORDENS DIRETAS

CONTEXTO, REFERENTE OU REPERTÓRIO: situação ou


objeto a que a mensagem se refere.

➢ Rede de referências, valores, conhecimentos históricos,


afetivos, culturais, os mais variados possíveis, que fazem
parte da socialização tanto do emissor quanto do
destinatário, que possam influenciar na decodificação da
mensagem.
16/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

FORMAS DE COMUNICAÇÃO

➢ A comunicação é o diferencial no
desfecho do trabalho a ser
desenvolvido.
➢ A transmissão se dá de várias formas:

verbal

gestual escrita
17/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

ORDENS DIRETAS
➢ CUIDADO: As condições pessoais retratam como é passada
a comunicação.
Se estiver irritado(a):

a postura se
A fala soa torna mais a escrita fica
agressiva. tensa e truncada e
agitada. confusa.

➢ É preciso zelar pela comunicação que se estabelece com os


outros, para que não haja juízo de valores. 19/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS
COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL
➢ Os cidadãos têm necessidades diferentes, deve-se canalizar os
esforços do bom atendimento com o intuito de:
• O bom atendimento da instituição começa ao toque do
telefone (atendê-los cada vez melhor e passar segurança no
instante do contato).
• Embora o contato com o solicitante deva ser rápido, não pode
desconsiderar as relações interpessoais.

• É preciso exercitar a empatia e manter um canal eficiente de


acolhimento, atendimento e comunicação. 20/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

MEIOS DE COMUNICAÇÃO

❖ São agentes e equipamentos


especializados interligados para
transmitir e receber mensagens
escritas, impressas ou faladas;
com rapidez, segurança,
confiabilidade e continuidade
exigidas.
20/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

MEIOS DE COMUNICAÇÃO
O ser humano sente necessidade de se comunicar.
Há várias maneiras de comunicação:

gestos, palavras olhares, sinais

sons, pinturas

teatro, livros

e muitas descobertas tecnológicas


21/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

MEIOS DE COMUNICAÇÃO

A comunicação pode ser

➢ Não verbal: sonora e simbólica.

➢ Oral: códigos que expressam sensações e sentimentos.

➢ Visual e escrita.
22/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

OS CINCO “Cs” DA COMUNICAÇÃO

Clareza

Concisão Confiança

Capacidade Controle
23/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

CONCISÃO
➢ A comunicação deve ser tão concisa quanto possível ou as
frequências ficarão congestionadas e inúteis.

➢ Para assegurar a concisão, o Coordenador de Segurança deve


aprender a planejar suas transmissões, considerando:
* Mensagens orientadas para a tarefa.
* Mensagens diretas.
* Mensagem condizente com o receptor.
* Mensagens específicas.
24/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS
CLAREZA
➢ O operador deve utilizar termo padrão e linguagem comum
sempre que possível.
➢ As mensagens devem ser passadas em períodos de
aproximadamente 30 segundos para melhor compreensão do

receptor. CONFIANÇA

➢ Durante operações de emergência, os operadores devem:


• Demonstrar confiança para que os receptores reajam
confiantemente.
• Falar pausadamente.
• Manter tom de voz natural. 26/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS
CONTROLE

➢ Exigir que o receptor reconheça uma mensagem, repetindo-a.


➢ Essa é uma forma de reduzir as chances de um mal-entendido
e assegurar ao emissor que sua mensagem seja compreendida.
CAPACIDADE
➢ Uma comunicação eficaz depende da capacidade dos que
enviam e dos que recebem.
➢ Essa capacidade não é limitada apenas a proficiência técnica.
Inclui a própria habilidade de se comunicar.
27/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS
NORMAS INTERNACIONAIS
➢ O preceito de ÉTICA OPERACIONAL ligado ao uso do
radiotransmissor, não poderia ser diferente da ética estruturada
em valores universalmente reconhecidos como positivos e
voltados para o bem comum da coletividade.
➢ Dentro das normas de rádio reguladas pela Agência Nacional de
Telecomunicações - ANATEL, as balizas são formadas pelas
Normas Internacionais das quais o Brasil é signatário, bem
como das leis e normas emanadas do Ministério das
Comunicações. 28/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

NORMAS INTERNACIONAIS
➢ Todo esse conjunto deve ser amparado pela ética e pela
responsabilidade individual e coletiva.
➢ O indivíduo que não tiver a capacidade de distinguir entre certo
e errado dentro e fora da radioperação, deverá rever
urgentemente a sua permanência no serviço.

28/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

NORMAS INTERNACIONAIS

➢ Não é raro um radioperador desenvolver maus hábitos e


procedimentos inadequados ao serviço, apenas por falta de
conhecimento técnico.
➢ Deve-se desenvolver normas de conduta e operação para que
se mantenha a disciplina, a uniformidade e a agilidade do
serviço.

29/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

CONDUTA NA TRANSMISSÃO
➢ As transmissões via rádio são ouvidas por todos operadores na
rede, suas palavras podem ser ouvidas tanto pelo receptor
desejado ou indesejado.
➢ Deve-se evitar palavreado chulo ou jargão de sentido duvidoso
e impróprio nas faixas, de forma que não venha a ferir
integridade dos que estão escutando.

➢ O que for expressado poderá ter outro conceito por parte dos
RECEPTORES. 31/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

CONDUTA NA TRANSMISSÃO
➢ Falhas de procedimentos e atitudes de órgãos ou
rádioperadores não devem ser extravasadas pelo rádio. Isso
deve sempre ser feito por escrito ao responsável.
➢ Seguir sempre as normas técnicas e éticas de operação para
que o sistema de rádio não transpareça um ambiente de
libertinagem (depravação).

➢ Deve-se operar sempre com contato curto e objetivo.


31/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

CONDUTA NA TRANSMISSÃO

➢ A cortesia deve ser cultivada sempre.


➢ Não pôr mãos ou outras partes do corpo em contato com a
antena do transmissor quando em operação.

➢ Não transmitir muito próximo ou sob fontes de alta tensão;


➢ Usar sempre um espaço entre câmbios, para dar
oportunidade para outro companheiro poder transmitir em
caso de necessidade.

32/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

RECEPÇÃO POR RÁDIO

➢ O Rádio é um dos meios de comunicação entre os


Bombeiros Civis.
➢ Através dele o BPC irá informar qualquer movimentação nos
locias ou viatura e transmitir ocorrências, fatos,
informações, acontecimentos, comunicados internos e
outros.
➢ Imprescindível toda atenção para os comunicados que são
transmitidos na rede.
33/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

CONDUTA NA TRANSMISSÃO
➢É preciso ter conhecimento dos Códigos Internos de
Atendimento de Ocorrências, Código Fonético Internacional,
Código “Q” e Ética operacional.

➢ Todos devem falar uma só língua.


➢ Adotar critérios que evitem perda de tempo e má interpretação
das mensagens.
➢ Obedecer a uma disciplina de transmissão, empregando
corretamente os códigos e expressões adotadas, bem como
evitar linguajar inadequado. 35/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

MANUSEIO DOS EQUIPAMENTOS - RÁDIO HT (HAND-TALK)

Aferir se a bateria está carregada.

Caso esteja descarregada ou com pouca


carga , recarregar a bateria.

35/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

MANUSEIO DOS EQUIPAMENTOS - RÁDIO HT (HAND-TALK)

Ligar o rádio, girando o controle


de volume no sentido horário.

Ajustar o volume para um áudio


perceptível e confortável e selecionar o
canal desejado.

Certificar-se de que a estação está


sintonizada no canal adequado.
36/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

MANUSEIO DOS EQUIPAMENTOS - RÁDIO HT (HAND-TALK)


Uso correto do equipamento
• Atente – se ao manual de instruções e especificações do
produto utilizado na Unidade.
• Para transmitir (falar), mantenha pressionado o botão PTT e
para receber chamadas, solte o botão PTT.
•Mantenha o rádio na posição vertical em frente ao rosto a uma
distância de aproximadamente 5 centímetros da boca.
•Fale no seu rádio, somente o necessário, evitando assim a
descarga desnecessária da bateria.
• Ao se comunicar, fale pausadamente para que a outra pessoa
entenda perfeitamente. 38/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

MANUSEIO DOS EQUIPAMENTOS - RÁDIO HT (HAND-TALK)


Uso correto do equipamento
• Não manuseie seu rádio pela antena, evitando assim o
desgaste prematuro do componente.
• Sempre verifique se o canal que está selecionado no rádio é o
canal de comunicação com os demais de sua equipe, evitando
que você não ouça a comunicação ao ser chamado.
• Mantenha o volume de seu rádio a uma altura suficiente para
que se ouça claramente quando for chamado. Evite deixar o
volume muito alto, pois isso danifica o alto falante do rádio e
incomoda as demais pessoas que estão por perto.
38/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

MANUSEIO DOS EQUIPAMENTOS - RÁDIO HT (HAND-TALK)


Uso correto do equipamento
•Evite quedas, exposição excessiva ao calor e umidade.
Existem partes (componentes) que poderão se danificar,
causando mau funcionamento ou até mesmo a parada do
equipamento.

39/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

MANUSEIO DOS EQUIPAMENTOS - RÁDIO HT (HAND-TALK)


Como carregar corretamente as baterias do rádio
• Antes de se iniciar uma carga de bateria, certifique-se de que a
mesma encontra-se totalmente descarregada. E, é claro, se o
carregador está funcionando perfeitamente.
• Verifique a tensão do carregador e da tomada onde for ligado o
carregador (110 Volts ou 220 Volts). Os carregadores dos
rádios NÃO são bivolts.
• Verifique os contatos da bateria e do carregador, se não estão
oxidados ou danificados de alguma forma. Se estiverem,
providencie a limpeza dos mesmos, tomando cuidado para não
utilizar produtos ou ferramentas abrasivas, pois esses contatos
são extremamente frágeis. 41/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

MANUSEIO DOS EQUIPAMENTOS - RÁDIO HT (HAND-TALK)


Como carregar corretamente as baterias do rádio
• NUNCA coloque o rádio para carregar ligado. Isso poderá
causar danos irreparáveis na bateria e no rádio.
• Ao colocar a bateria no carregador, uma luz vermelha se
acenderá, indicando assim que o processo de carga se iniciou.
• Quando se passar aproximadamente 1 ou 2 horas, uma luz
verde começará a oscilar. Indicando assim que a bateria está
com 90% da carga completa.
• Somente retire a bateria do carregador, quando essa luz parar
de oscilar e acender ininterruptamente.
41/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

MANUSEIO DOS EQUIPAMENTOS - RÁDIO HT (HAND-TALK)


Como carregar corretamente as baterias do rádio
• Todo esse processo de carga completa, dura aproximadamente
de 2 a 3 horas.
• Evite deixar a bateria no carregador quando ela já estiver
completamente carregada.
• Notando-se que a luz do carregador já está acesa VERDE (não
oscilante), retire a bateria do carregador, evitando assim
danificar a bateria.

42/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

MANUSEIO DOS EQUIPAMENTOS - RADIO COMUNICADOR


VEICULAR

Ligar o rádio, girando o controle de


volume no sentido horário.

Ajustar o volume para um áudio


perceptível e confortável e
selecionar o canal desejado.

Certificar-se de que a estação está


sintonizada no canal adequado.
43/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

CUIDADOS NA RECEPÇÃO POR RÁDIO

➢ Utilizar o rádio não é como falar ao telefone, é um diálogo em


duas vias, ou seja, você não pode falar e ouvir ao mesmo
tempo, ou sem quebrar a conversa.
➢ NUNCA interrompa outras pessoas falando. Pacientemente
espere que termine, salvo se for uma emergência, caso em
que você deve informar as outras partes que você tem uma
mensagem muito urgente de emergência.
44/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

CUIDADOS NA RECEPÇÃO POR RÁDIO

➢ Não responda a outros chamados se você não tiver certeza que


são para você.
➢ Nunca transmita informações sentimentais, confidenciais,
financeiras e militares em um rádio comunicador, poderiam ser
ouvidas por qualquer pessoa na mesma frequência.
➢ Assegure-se que está ligado, e a bateria está carregada;
➢ Mantenha o volume alto o suficiente para ser capaz de ouvir
qualquer chamada, e faça regularmente checagens com outras
estações de rádio, para se certificar que tudo esteja
funcionando perfeitamente. 46/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

CUIDADOS NA RECEPÇÃO POR RÁDIO


➢ Retirar o microfone do seu suporte (estação móvel, estação
portátil e estação fixa com microfone externo).
➢ Manter uma distância aproximada de 5 (cinco) centímetros
entre o microfone e a boca.
➢ Observar se a rede está limpa, ou seja, se não há ninguém
transmitindo naquele instante.

➢ Acionar a tecla de microfone, verificando o aparecimento de


sinal indicativo de transmissão. 47/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

CUIDADOS NA RECEPÇÃO POR RÁDIO


➢ Aguardar três segundos antes de falar para que o início da
mensagem não seja incompleta.
➢ Este cuidado deve ser tomado principalmente quando a rede
funciona através de repetidora.
➢ Identifique-se. Em toda estação de rádio, para comunicação, a
identificação é obrigatória.
➢ Em sistemas modernos, o simples apertar da tecla de
transmissão já identifica a estação na central.
➢ Mentalizar a mensagem antes da transmissão. Ela deve ser
clara, concisa e precisa, mesmo se complexa.
47/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

CUIDADOS NA RECEPÇÃO POR RÁDIO

➢ Adiar a chamada, caso uma estação não responda.


Repeti-la somente após alguns minutos ou após um
posicionamento melhor.
➢ Caso não seja possível, tentar a comunicação com
outras estações (inclusive móveis) e solicitar a
retransmissão da mensagem àquela de interesse.

48/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

CUIDADOS NA TRANSMISSÃO POR RÁDIO

Enquanto estiver transmitindo, manter a tecla


apertada, soltando-a imediatamente após a fala.

Durante a transmissão, não utilizar expressões


desnecessárias.

Utilizar o rádio somente em comunicação operacional.


49/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS
CUIDADOS NA TRANSMISSÃO POR RÁDIO
EXPLORAÇÃO DAS COMUNICAÇÕES

➢ Para se obter um bom rendimento de um sistema de rádio


comunicações, torna-se imperioso adotar critérios que evitem
perda de tempo e má interpretação das mensagens.

➢ Necessário que a frequência do rádio obedeça a disciplina de


transmissão. Empregue corretamente os códigos e expressões
adotadas, e evite linguajar inadequado.
50/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS

CUIDADOS NA TRANSMISSÃO POR RÁDIO

EXPLORAÇÃO DAS COMUNICAÇÕES

➢ Nas comunicações via rádio, para evitar interpretações


errôneas, recorra a um alfabeto fonético próprio, empregando
expressões convencionais de serviço, bem como código
específico, tornando as comunicações rápidas e claras.

A - ALFA W - WHISKEY
QTI
QAP
A CAMINHO
NA ESCUTA 52/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS
CÓDIGO FONÉTICO INTERNACIONAL

➢ O Alfabeto Fonético Internacional é um código


utilizado internacionalmente para facilitar as
comunicações entre operadores, principalmente em
radiocomunicação ou em transmissões onde exista
interferência de ruídos.
52/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS
CÓDIGO FONÉTICO INTERNACIONAL
➢ Durante uma transmissão de rádio, muitas vezes é preciso
identificar cada uma das letras de uma palavra, para que o
ouvinte tenha condições de recebê-la de forma correta.
➢ Usamos códigos que facilitam a troca de mensagens entre
dois ou mais operadores.
➢ O encarregado da transmissão poderá particularizar cada
letra, conforme a primeira letra das palavras, pois facilita o
envio de nomes e dados técnicos via rádio.
53/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS
CÓDIGO FONÉTICO INTERNACIONAL

A - ALFA B - BRAVO C - CHARLIE D - DELTA

E - ECHO F - FOXTROTH G - GOLF H - HOTEL

I - INDIA J - JULIET K - KILO L - LIMA

M - MIKE N - NOVEMBER O - OSCAR P - PAPA

Q - QUEBEC R - ROMEU S - SIERRA T - TANGO

U - UNIFORM V - VICTOR W - WHISKEY X - X-RAY

Y - YANKEE Z - ZULU

54/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS
CÓDIGO INTERNACIONAL Q

➢ O código fonético internacional “Q”, foi aprovado em 21 de


dezembro do ano de 1959, em Genebra, na convenção
Internacional de Telecomunicações, da qual o Brasil é país
signatário.

➢ É um recurso que visa simplificar e dar maior rapidez às


comunicações, pela substituição de palavras, frase ou
informações por um conjunto de três letras.
55/66
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS
CÓDIGO INTERNACIONAL Q
➢ O código Q é uma combinação de três letras começando com
a letra Q e que são muito utilizadas em radiocomunicação.
➢ Em todos os serviços de telecomunicações o Código Q é o
único reconhecido pelo Ministério das Comunicações.
➢ É um código de livre conhecimento, não tendo conotação
sigilosa.
➢ Facilita as comunicações e agiliza a transmissão, dando uma
maior confiabilidade nos dados transmitidos.
56/58
COMUNICAÇÕES OPERACIONAIS
EXEMPLOS CÓDIGO INTERNACIONAL Q

QAP QRV QRA QSO


NA ESCUTA PROSSIGA NOME DO CONTATO
OPERADOR

QTH QTA QTO QTC


LOCAL/ CANCELE A ÚLTIMA BANHEITO MENSAGEM
LOCALIZAÇÃO MENSAGEM

QTI QSP
QRF QSJ
A CAMINHO REPITA A
REFEIÇÃO DINHEIRO
MENSAGEM

QRU QTR QRL QRX


NEGATIVO HORA/HORÁRIO ESTOU OCUPADO AGUARDE
57/58
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MINAS GERAS. Secretaria de Estado de Defesa Social. Manual de Telecomunicações do Comando de Operações Especiais – COPE.
SÃO PAULO. Coletânea de Manuais Técnicos de Bombeiros 13. Manual de Comunicações Operacionais. PMESP – CCB. 1ª Ed., Volume 13. São Paulo, 2006.
ACETATOS DA CADEIRA DE COMUNICAÇÃO TÉCNICA E PROFISSIONAL, 2002/2003.
HELLER, Robert. Como Comunicar com Clareza. Porto: Livraria Civilização Editora, 1999.
MAESTRO, G. G. Como Falar em Público. Lisboa: Editorial Estampa, 2000.
BELLOTO, Sônia. Você já pensou em escrever um livro? São Paulo: SAMM, 2008.
COMUNICAÇÃO. In: Enciclopédia Abril. São Paulo: Editora Abril, [19--].

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Curitiba: Positivo, 2004.
REVISTA FENAPEF. Distrito Federal, ano 1, n, 1, nov. 2005.
SQUARISI, Dad. Dicas de Português. Jornal Estado de Minas.
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO. In: Wikipédia. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia_da_informa%C3%A7%C3%A3o>. Acesso em: 01 mar.
2010.
Disponível em: <www.comofazertudo.com.br>. Acesso em fevereiro de 2014.
Disponível em: http://www.rdssistemas.com.br/dicas-de-utilizacao.html. Acesso em 18 de setembro de 2014.
Disponível em: http://www.hobbymodelismo.com.br/detalhe.asp?cod=STA031187.Acesso em 18 de setembro de 2014.
Disponível em: http://waz.com.br/blog/2013/07/01/guia-de-cuidado-e-boas-praticas-com-baterias-e-pilhas-recarregaveis/.Acesso em 18 de setembro de 2014.
Disponível em: http://www.geobr.com/lanterna-recarregavel-western/.Acesso em 18 de setembro de 2014.

58/58

Você também pode gostar