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Conquistar segurança financeira, ter liberdade ou ser independente financeiramente? Qual sua meta e como
buscar esses objetivos? Veja os passos que te levam ao sucesso!
Liberdade, independência ou segurança financeira: qual delas você realmente precisa agora?
Quando as pessoas definem suas metas anuais, palavras como liberdade, independência ou segurança
financeira sempre são usadas para resumir a forma como elas
desejam estar sob o aspecto econômico.
É uma forma interessante de descrevê-los e, comparando o que cada um desses objetivos pode proporcionar,
fica fácil de supor que o melhor é mirar na independência financeira, certo?
Nem sempre! Você já deve ter ouvido alguém dizer que, antes de correr, você precisa aprender a caminhar.
Pois aqui vale o mesmo, ou seja, a segurança financeira é um ótimo começo e vai trazer muitos benefícios
(inclusive de conforto!) para suas finanças.
Ou seja, é a base necessária para que você possa mirar nos seus
planos de médio e longo prazo com mais tranquilidade.
Por ser um recurso que pode ser acionado a qualquer momento, opções de investimento com boa liquidez
(capacidade de tornar um ativo em dinheiro disponível para uso) são as mais recomendadas.
A segurança financeira precisa ser vista como uma ponte para os investimentos e um treino para ter
hábitos de investimentos estratégicos.
A pessoa consegue que consegue economizar dinheiro para criar uma reserva desenvolve uma boa
disciplina e tem uma porcentagem de sua renda mensal disponível para investimentos de médio e longo
prazo.
Mas claro, como todo investimento, é preciso ter em mente os objetivos e metas que deseja alcançar com
este dinheiro. Somente com esse ponto é possível fazer boas escolhas com o seu dinheiro.
Se você deixou a casa dos seus pais, paga todas as suas contas, faz
boas escolhas sobre suas finanças (com conhecimento do que está
fazendo) e não depende da complementação de renda de ninguém,
já tem a sua liberdade financeira conquistada.
Se você tem 300, 500 ou 2000 vezes o que precisa para suas
despesas mensais, pode alocar esses recursos de forma
diversificada e vê-los aumentarem sem que você tenha que se
esforçar para isso.
Em outras palavras, é a boa e velha renda passiva trabalhando para você. E, antes que você pense que esse é
um objetivo quase impossível de alcançar, uma reflexão simples vai ajudar: tudo depende do seu
referencial.
Conquistar uma independência financeira em uma cidade com custo de vida alto e hábitos de consumo
elevados pode ser bem difícil.
Mas, revisar seus gastos e reduzir despesas pode facilitar o caminho para quem deseja saber como ser
independente financeiramente, concorda?
Quais as melhores ferramentas para gerenciar suas finanças?
Para garantir a segurança financeira (ou liberdade e independência), muitas pessoas acabam utilizando
ferramentas e estratégias interessantes.
Então, logo abaixo vamos apresentar algumas dicas que podem te ajudar a gerenciar melhor as suas finanças.
Um grande passo para conseguir um bom controle financeiro é avaliar sua receita e os seus gastos mensais.
Portanto, não deixe de acompanhar as suas despesas e receitas todo mês. Afinal, é por meio desta análise
que você vai começar a entender como é o seu orçamento e como você pode se planejar para a realização dos
seus objetivos futuros.
Lembrando que não é preciso muita coisa para começar a entender o seu orçamento mensal. O que você
provavelmente vai precisar de imediato é de uma planilha ou aplicativo que consiga documentar todas as
contas a pagar e também os valores a receber.
Todos sabemos que a tecnologia está ajudando cada vez mais as pessoas a encararem a sua rotina com mais
agilidade e simplicidade, juntamente com um toque de inovação.
E com certeza, para o controle financeiro nós não poderíamos deixar de citar os aplicativos e plataformas
que podem facilitar na criação de um controle financeiro pessoal eficiente.
É possível encontrar vários tipos de aplicativos no mercado, desde os gratuitos, pagos, para sistema
operacional Android ou iOS. Para este momento, aconselhamos que confira nosso review dos melhores
aplicativos para controle financeiro e escolha o que mais encaixa com o seu perfil.
O grande benefício de investir seu dinheiro em investimentos com liquidez diária é justamente
a possibilidade de resgatar o seu dinheiro no mesmo dia.
Todavia, mesmo na escolha das aplicações de liquidez diária merece uma boa análise e estratégia.
Por exemplo, se você avaliar o rendimento da poupança hoje, vai ver que ele está perdendo para a inflação.
Uma boa alternativa, portanto, podem ser os CDB’s dos melhores bancos digitais.
Investir dinheiro em ativos de longo prazo é interessante para as pessoas que estão pensando em construir
uma boa renda para o futuro, focando na liberdade e independência financeira.
Isto significa que este tipo de aplicação de longo prazo tem uma grande relação para aumentar, conquistar e
até mesmo proteger o seu patrimônio em um período mais prolongado.
E quando falamos sobre investimento em longo prazo, muitos têm dúvida sobre o real tempo. Não é mesmo?
Pois bem, normalmente o mercado funciona com a seguinte regra:
Por fim, gostaríamos que você entendesse que a saúde financeira é fundamental não só pelo saldo da sua
conta bancária, mas também porque ela interfere diretamente nas suas emoções.
Por exemplo, já esqueceu de pagar uma conta, ou mesmo, recebeu uma notificação de multa que não tinha
dinheiro para pagar?
São situações que te desestabilizam e chateiam, não é mesmo? Mas, quando a saúde financeira entra em
colapso total, os efeitos são muito mais intensos e podem até afetar sua saúde.
E, antes da liberdade, fortaleça sua segurança financeira. Em outras palavras, antes de correr, primeiro é
preciso aprender a caminhar.
Mas, depois que fizer isso e criar sua base com a segurança financeira, pode ter certeza que vai conseguir
escalar seus sonhos e objetivos até a lua! O céu não será seu limite.
Ou seja, quando começar sua reserva financeira, pense que aquele será um pequeno passo para suas finanças,
mas um grande salto para ser independente financeiramente!
Um pequeno passo para suas finanças, mas um grande salto para ser independente financeiramente
Gostou do conteúdo e vai colocar o conhecimento em prática? Então, compartilhe com seus amigos e assine
nossa newsletter para mais incentivos e dicas de finanças pessoais.
Por isso, vale a pena conhecer os passos que podem ajudar a conquistar a
sua independência financeira. Veja mais abaixo!
Com isso, será mais fácil entender as suas principais despesas e o seu custo
de vida. Depois, vale a pena definir como o dinheiro será usado e, se for o
caso, se planejar para quitar as dívidas.
Faça investimentos
Após economizar e alocar a sua reserva, você pode começar a avaliar outras
opções do mercado para rentabilizar o seu patrimônio.
5 passos para
conseguir sua
independência
financeira
Para você, o que significa ser bem-sucedido? Muitas pessoas consideram que essa realização vem
através da independência financeira, da capacidade de sustentar todas as suas despesas sem
depender de mais ninguém.
Ser independente financeiramente pode significar não precisar mais trabalhar e viver apenas de
renda proveniente de investimentos. Ou talvez continuar trabalhando, mas viver uma vida confortável
que permite o equilíbrio entre trabalho e lazer.
De um jeito ou de outro, a independência financeira subentende uma relação saudável entre você e o
seu dinheiro. Só se chega a esse estado quando você, antes de tudo, tem conhecimento sobre educação
financeira e consegue entender e controlar suas finanças.
Existem algumas fases da independência financeira, que você poderá atingir seguindo os passos
indicados neste artigo. São elas:
1ª fase - Liberdade de dívidas
Você não possui nenhuma dívida pendente e, após pagar contas e gastos regulares, o valor que sobrar
poderá ser guardado.
2ª fase - Reserva de emergência
Você possui dinheiro suficiente guardado para viver sem salário por um período, podendo variar entre 2
e 12 meses. Recomenda-se que você tenha pelo menos 6 meses dos seus gastos mensais em reserva
para cobrir possíveis imprevistos. Esse é um elemento fundamental para ser independente
financeiramente.
3ª fase - Investimentos
Você já consegue guardar mais do que a sua reserva de emergência, por isso o excedente podem ser
investidos para te oferecer uma fonte de renda secundária, além do seu salário. No entanto, esses
rendimentos servem apenas como complemento a sua receita principal e não cobrem sozinhos todos os
seus gastos.
4ª fase - Independência financeira
Os rendimentos provenientes dos seus investimentos conseguem cobrir todos os seus gastos e você
pode optar por continuar ou não trabalhando.
Para passar por essas 4 fases e conquistar sua independência financeira, reunimos 5 passos que vão te
ajudar nesse processo.
1) Faça um planejamento financeiro
O que não se mede, não se gerencia. Pensando nisso, o primeiro passo para conseguir sua
independência financeira é organizar todas as entradas e saídas de dinheiro.
Segundo uma pesquisa realizada pela Conquer em parceria com o Datacenso, 7 em cada 10 brasileiros
não possuem um bom planejamento financeiro. Apesar de parecer um processo demorado, organizar
o seu planejamento financeiro é simples, que ficou ainda mais fácil com a criação de planilhas
inteligentes e aplicativos para te ajudar nessa tarefa. Tudo o que você precisa é saber quais são os
seus ganhos e gastos mensais para inserir as informações na planilha ou aplicativo.
Neste momento, é importante registrar todos os seus gastos, desde os mais significativos até aqueles
menores que você não acha que vão fazer diferença no bolso (várias despesas pequenas viram um gasto
grande no fim do mês!).
Para te ajudar nessa etapa, criamos um modelo de planilha gratuito para você registrar informações
importantes. Assim, você consegue acompanhar todas as suas movimentações financeiras de
uma maneira descomplicada. Para baixar a planilha de finanças pessoais, é só acessar aqui.
Quando se trata de educação financeira, o Brasil fica muito atrás de outros países.
Segundo levantamento da Standard & Poor’s, nosso país ocupa a 74ª posição
entre 140 nações, justamente por não estimular o ensino do planejamento
financeiro desde a infância.
É por isso que muitas pessoas não sabem lidar com dinheiro e passam a vida
endividadas, atrasando, por consequência, seus projetos de vida.
Pensando nisso, preparamos dicas para você conseguir se organizar, repensar
prioridades e fazer um controle financeiro pessoal eficaz, que irá contribuir para
que você viva com mais tranquilidade e concretize todos os seus objetivos.
O que é planejamento financeiro?
O planejamento financeiro é um método de organização financeira pessoal para
reconhecer a situação em que suas finanças se encontram e, com isso, determinar
os objetivos que você deseja atingir e o que fazer para conquistá-los.
É possível realizar um planejamento financeiro pessoal, ou seja, que considere
apenas os seus gastos individuais e seus projetos de vida, como também planejar
as finanças da sua família ou empresa. Entenda as diferenças!
Planejamento financeiro pessoal
Cada pessoa tem seus hábitos de consumo e a sua maneira de organizar o
dinheiro. Por isso, realizar um planejamento financeiro pessoal pode ser o ideal
para você.
Neste caso, entra no controle financeiro pessoal tudo o que é gasto apenas por
você e todos os projetos que você deseja alcançar individualmente. Ele é ótimo
para pessoas solteiras ou que moram sozinhas e não têm filhos
Planejamento financeiro familiar
Por muitos anos foi tabu discutir sobre a condição financeira da família.
Resultado disso é que dinheiro é o segundo maior motivo de separação no mundo,
atrás apenas da infidelidade.
Por isso, realizar o planejamento financeiro familiar pode garantir a união e o
bem-estar da família e possibilitar a construção de um patrimônio a longo prazo.
Com ele, a família pode organizar as finanças e realizar seus sonhos, colocando
na ponta do lápis tudo o que é gasto pelos membros do lar e o que será feito para
realizar os projetos, como uma reforma da casa ou viagens de férias.
Planejamento financeiro empresarial
Se as pessoas e famílias devem planejar e organizar suas finanças, imagina uma
empresa. O planejamento financeiro empresarial é fundamental para garantir a
sobrevivência e o crescimento das empresas. Em linhas gerais, a ideia é a mesma:
mensurar gastos fixos e variáveis, avaliar a entrada e o lucro, ter um fluxo de
caixa saudável, com capital de giro robusto e reservar uma parte de fundos para
ampliar os negócios.
Para ajudar a descobrir como montar um planejamento financeiro empresarial,
vale a pena considerar contratar um profissional especializado. Refletir sobre
assuntos relacionados à organização do fluxo de caixa, à necessidade de criar
mais capital de giro, ao processo de contas a pagar e a receber, entre outros, pode
ser mais fácil com um olhar externo.
Como fazer um planejamento financeiro?
Para muitos brasileiros, a resposta pode estar na ponta da língua: organizar as
despesas, adotar um estilo de vida que esteja em linha com a receita disponível e
não comprar por impulso são algumas das orientações mais conhecidas. Mas, ao
que parece, o problema está em transpor a teoria e cuidar das contas de verdade
no dia a dia.
Um estudo realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela
Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostrou que 45% dos
consumidores não fazem um controle financeiro pessoal. Entre as pessoas das
classes C, D e E, a proporção sobe para 48%.
Os dados não mentem: não saber o que é planejamento financeiro, ou como fazer
um, está intimamente relacionado ao descontrole das dívidas. Mas, afinal, como
realizar um bom controle financeiro pessoal?
Na prática, você registra todas as suas despesas, considerando custos fixos e
variáveis, quanto recebe e onde pretende investir. E mensalmente vai
acompanhando essa evolução para enxergar claramente onde é possível
economizar, onde acertou e errou. A seguir, explicaremos, passo a passo, como
fazer isso. Confira!
Passo a passo: como iniciar um planejamento financeiro
Você já imaginou conseguir juntar aquela quantia tão sonhada? Terminar o mês
sempre no azul? Ter um dinheirinho para viajar? Investir e controlar seu dinheiro
de perto? O Portal Exponencial listou 12 atitudes que podem fazer suas finanças
decolarem. Entenda agora como deve ser feito um planejamento financeiro.
1. Conheça sua situação financeira
Cada pessoa tem seus hábitos de consumo e a sua maneira de organizar o
dinheiro. Algumas têm mais facilidade para poupar, enquanto outras não resistem
àquelas comprinhas por impulso e veem o dinheiro sumir antes do fim do mês.
Para montar o seu planejamento financeiro pessoal, faça um exercício de reflexão
e seja sincero consigo mesmo. Avalie os seus hábitos de consumo, entenda de que
maneira você lida com o dinheiro e quais são as suas dificuldades no momento.
Quem está com dívidas em atraso, por exemplo, já deve mapear todas elas para
entender o tamanho do problema. É importante conhecer o saldo devedor -
considerando os juros - e o valor das parcelas atrasadas antes de partir para a
renegociação.
2. Defina seus objetivos
Uma boa maneira de se manter organizado e focado em sua nova relação com o
dinheiro é ter objetivos e prazos para alcançá-los bem definidos. Nesse momento,
é importante ser realista e respeitar suas possibilidades.
Qual o seu maior sonho que envolva dinheiro? Comprar um carro? Ter uma casa
própria? Sair das dívidas? Liste os principais desejos e coloque um prazo para
cada um. Pense em seus planos e divida-os em metas menores, de curto prazo. Se
você precisa juntar R$ 3 mil em um ano para fazer uma viagem, por exemplo,
pode estipular como meta poupar R$ 250 por mês.
Lembrando que, por mais que você economize dinheiro e tenha uma organização
financeira pessoal, é fundamental estimar uma meta realista para seu
planejamento financeiro. Não adianta você colocar como meta juntar 10 mil reais
em seis meses para viajar se sua renda e seus gastos mensais mal permitem
guardar 100 reais por mês.
3. Conheça sua receita
Nem todo mundo conhece exatamente a própria renda mensal. É importante
entender que o seu salário nominal não será o valor real que irá cair na sua conta
bancária. O valor que precisa ser considerado é o salário líquido, a quantia que
sobra depois de ter tarifas e impostos descontados.
Portanto, comece analisando seu holerite, caso você seja trabalhador formal, e
calcule o salário total de todo mês. Se realizar serviços informais e sazonais não
se esqueça de adicionar à soma.
Os especialistas e educadores financeiros aconselham não basear seus gastos em
uma renda variável. Se você não trabalha com carteira assinada e sua renda total é
variável, é necessário calcular uma média para entender qual valor você pode
considerar como sendo sua renda mensal.
4. Anote suas despesas
Uma atitude fundamental para fazer seu planejamento financeiro é acompanhar o
quanto e como o seu dinheiro é gasto todo mês. Assim, você tem uma ideia de
quanto é possível economizar por mês.
Para observar mais de perto essas despesas, você deve acompanhar o extrato da
conta corrente e da fatura do cartão de crédito com frequência. Fique de olho
constantemente e não deixe para fazer isso só no dia do pagamento.
Fique atento também aos gastos invisíveis , aquelas despesas menores, mas
diárias, que consomem uma parcela importante do orçamento sem que você
perceba. Você pode anotar tudo o que paga em um caderno, no celular ou no
computador. O que nos leva à próxima dica.
5. Use uma ferramenta para o planejamento financeiro
Para organizar todas as informações, você pode montar uma planilha de controle
financeiro pessoal ou buscar por um aplicativo de planejador financeiro. O
primeiro é um dos métodos mais tradicionais e seguros. As tabelas ajudam a ver
claramente quais gastos estão comprometendo sua renda e o que é possível cortar.
Para facilitar essa visão, você pode anotar cada vez que realiza algum pagamento
no computador ou em um caderninho mesmo. Quando chegar no fim do mês você
vai saber exatamente quanto consumiu e onde poderia ter economizado. Também
é vantajoso porque você não arrisca esquecer contas que precisa pagar no
futuro.
Seu celular pode ser outro aliado. Existem softwares e aplicativos próprios para
lembrar qualquer movimentação e parcelas não pagas, além de criar um
planejamento. Assim, você não corre o risco de esquecer o pagamento daquele
débito importante.
Leia também | Ferramentas de finanças: qual é a opção ideal para você?
6. Faça um balanço mensal e anual
Todo fim de mês você deve fazer um levantamento e uma análise total dos
números. Olhe para seus ganhos (salário, faturamento), para os gastos e avalie
quanto conseguiu poupar para destinar aos seus sonhos.
Faça as seguintes perguntas a si mesmo:
“todos os gastos foram realmente necessários?”
“eu consegui investir o valor pretendido e ainda pagar todas as contas em dia?”
Tudo isso pode te ajudar a encontrar caminhos melhores para o seu planejamento
financeiro. Se você percebeu que não precisava ter desembolsado tanto, veja
quais gastos é possível cortar. E tenha sempre em mente que deixar de guardar
significa uma quantia a menos para seus projetos futuros.
Quando acabar o ano, você pode fazer o mesmo exercício e olhar para sua
planilha de controle financeiro pessoal. Nesse caso, é válido avaliar se você
conquistou tudo que queria durante esse período.
Leia também | Como economizar no supermercado? Confira 10 dicas práticas
7. Classifique os gastos
Por mais difícil que pareça, é possível ter dinheiro para os gastos básicos e
manter a conta no azul mesmo estipulando um limite máximo para gastar. Isso
fica ainda mais fácil depois que você conhece sua situação financeira e domina o
dinheiro.
Existem algumas estratégias que podem ajudar. A Regra 50-30-20, por exemplo,
é uma fórmula muito usada por educadores financeiros. A ideia é distribuir
melhor o que você recebe e, a partir disso, criar prioridades dentro do que deve
pagar. Para isso, seu salário é dividido em três partes:
50% para gastos essenciais
As lições mais básicas de finanças pessoais, na verdade, não são segredo para
ninguém. Todo mundo já ouviu que para manter as contas em dia é preciso gastar
menos do que se ganha e reservar parte do orçamento para lidar com imprevistos
ou programar o futuro. Mas colocar essas orientações em prática e escolher uma
entre as diversas ferramentas de finanças disponíveis parece um grande
problema.
No Brasil, sete em cada dez consumidores não conseguem guardar nenhuma parte
dos seus rendimentos, segundo estimativa do Serviço de Proteção ao Crédito
(SPC Brasil). Além disso, mais de 60 milhões de pessoas estão com o nome sujo.
Parte dessa situação é reflexo de problemas econômicos, como o alto índice de
desemprego e a consequente redução da renda das famílias. Mas, por outro lado,
esse cenário também mostra que a falta de planejamento financeiro é uma
realidade no país.
E não tem outro jeito: quem deseja fugir dessas estatísticas e viver com
tranquilidade precisa de coragem para encarar as contas e começar um
planejamento financeiro. Mas, como fazer isso?
Neste momento, uma dúvida comum é qual ferramenta utilizar. Hoje, além das
tradicionais planilhas, outros meios podem ser eficientes no controle de receitas e
despesas. Para entender os prós e contras de cada um e te ajudar a encontrar o
formato que mais tem a ver com você, conversamos com Felipe Barbosa,
planejador financeiro pela Academia GFAI e sócio da consultoria Capital 360.
Confira as orientações do especialista, a seguir:
Planilhas: por que elas são ferramentas de finanças interessantes?
Bastante indicadas pelos educadores financeiros, as planilhas ainda são vistas
como ferramentas muito complexas, principalmente por quem não tem afinidade
com o Excel.
Mas Felipe Barbosa explica que essa ferramenta pode funcionar como um “raio-
X” da sua vida financeira e traz algumas vantagens: permite visualizar com
facilidade em quais categorias você gasta mais, ajuda a comparar o seu
comportamento mês a mês e a fazer projeções de gastos e reserva.
Isso porque, no arquivo em planilha, é mais simples enxergar os números do ano
todo, acompanhar evoluções e entender onde é possível fazer ajustes para colocar
as contas em ordem.
Essa característica pode até te estimular o consumidor a poupar. “Quando você
percebe, por exemplo, que consegue reservar apenas 200 reais por mês, isso pode
parecer pouco para alcançar os seus objetivos. Em situações assim, muitos
desistem de poupar”, explica o planejador financeiro. “Mas, quando olha a longo
prazo e vê que manter esse hábito pode render uma economia de 2 400 reais ao
ano, fica mais fácil entender os efeitos daquela economia no seu bolso”.
Hoje, quem busca uma planilha pode encontrar diversos modelos, dos mais
básicos ao mais complexos. Para quem está começando a cuidar das finanças
agora e nunca teve contato com a ferramenta antes, escolher uma opção com
muitas informações pode ser motivo para desistir do planejamento financeiro. “A
planilha deve ser o mais simples possível”, recomenda o planejador financeiro.
“Se a pessoa não está habituada a abrir o Excel e logo de cara encontra um
modelo complexo, o planejamento não vai funcionar”.
Mesmo optando por um modelo simples, é preciso ter força de vontade e reservar
um tempo à sua planilha para que o planejamento financeiro funcione. “As
planilhas não se atualizam de forma automática, como os aplicativos. No entanto,
o consumidor precisa ter consciência da importância de dedicar esse tempo para
mudar a sua vida financeira”.
A Creditas, em parceria com o Thiago Nigro, fundador do canal de finanças O
Primo Rico, desenvolveu uma planilha de gastos mensais que permite que o
usuário controle receitas e despesas de maneira bem simples.
Aplicativos de finanças funcionam para todo mundo?
Os aplicativos de controle financeiro são a alternativa ideal para as pessoas mais
antenadas e que passam muito tempo com o smartphone. A vantagem de usar o
celular — e os aplicativos — como ferramenta de planejamento é que, como o
aparelho está sempre próximo, é possível registrar os gastos assim que eles
ocorrem.
É preciso ficar atento aos aplicativos que fazem o controle das finanças de forma
automática, tirando os dados diretamente do extrato bancário do consumidor.
“Assim, é como se você não estivesse em contato direto com os seus gastos”,
comenta o especialista. “A partir do momento em que você começa a registrar os
números por conta própria no aplicativo, isso reforça a sensação de que você
gastou, porque você vê o seu caixa diminuindo quando inclui essa informação”,
acrescenta.
Além do mais, nos aplicativos de preenchimento automático, a tendência é que o
consumidor olhe para as contas apenas algumas vezes no mês. Quando você é
obrigado a preencher tem mais trabalho mas, quando pega esse hábito, o seu
planejamento financeiro tende a melhorar muito.
Agendas e planners também são eficientes?
Aqueles que não gostam de tecnologia não têm motivos para não organizar as
finanças: é perfeitamente possível fazer um controle usando a boa e velha agenda
de papel ou um planner. “O método pode ser muito eficaz, mas é importante
lembrar que todas as informações, até os gastos menores, sejam anotadas”.
De acordo com o especialista, o problema de fazer os registros em papel é que
essa alternativa normalmente rende mais trabalho para categorizar os gastos e
acompanhar a evolução de reservas para alcançar um objetivo específico, já que
fica mais difícil comparar os números mês a mês. “A princípio, esse modelo pode
parecer mais simples, mas é preciso ter em mente que no final do mês sempre
será necessário somar os gastos novamente e encaixá-los em categorias para
entender o seu comportamento financeiro”, orienta Barbosa.
Extratos bancários: é possível controlar o orçamento dessa forma?
Há, ainda, quem prefira usar apenas extratos bancários para controlar o seu
orçamento. Hoje, aqueles que têm conta em banco já têm acesso aos
comprovantes físicos e em aplicativos. Aliás, por meio dos apps, algumas
instituições financeiras já organizam as entradas e saídas em categorias que
podem ser acessadas a qualquer momento. Alguns aplicativos de bancos,
inclusive, já trazem planejadores de orçamento embutidos.
Felipe explica que fazer um controle por extrato bancário é interessante porque os
valores demonstrados ali são exatos. “Às vezes você pode errar na planilha ou no
aplicativo, mas o extrato do banco sempre indica o que você realmente tem”. É
um recurso interessante, por exemplo, para aqueles que confundem salário bruto -
aquele registrado na carteira de trabalho - com salário mínimo - o montante que
cai na conta.
No entanto, o planejador financeiro não recomenda a utilização deste recurso de
forma isolada. “É interessante usar os extratos bancários apenas para confirmar
informações, entender o que você realmente gastou”, explica. “Inserir esses dados
em outro lugar e acompanhar os registros ainda é a melhor forma de se planejar”.
Qual é o momento ideal para fazer um planejamento financeiro?
Engana-se quem pensa que planejamento é apenas para quem está endividado e
precisa reverter a situação. Felipe Barbosa explica que controlar as finanças é
importante para aqueles que estão no vermelho, os que têm as contas em dia e até
os grandes investidores.
Isso porque o planejamento financeiro é uma forma de nos preparar para
diferentes situações, a fim de que possamos passar por todas elas com mais
tranquilidade. “A nossa vida tem altos e baixos: hoje você pode estar muito bem
financeiramente e, daqui um ano, enfrentar uma crise”, afirma. “O planejamento
financeiro te ajuda a aproveitar os momentos bons para que, quando a dificuldade
chegar, você não sofra tanto”, acrescenta o especialista.
Mais do que isso, o planejamento é um viabilizador de sonhos, como a compra de
um bem ou a liberdade financeira, tão almejada. Não é só para reverter um
quadro negativo, é para deixar o positivo no positivo.
Dica de ouro: combine ferramentas para atingir melhores resultados
Depois de conhecer um pouco mais sobre diferentes ferramentas de controle
financeiro, você pode eleger uma das opções para organizar as suas contas, mas
os recursos também podem trabalhar de forma complementar. “Você pode, por
exemplo, ter uma planilha de gastos e receitas e, mesmo assim, ficar de olho em
todos os extratos para verificar que os valores registrados estão corretos”,
recomenda Felipe. Assim, você pode aproveitar as vantagens de todas as
ferramentas.
Previdência privada
vale a pena? Confira
dicas para a
aposentadoria
Em meio às discussões sobre a reforma da Previdência, aprovada definitivamente
pelo Senado no último dia 23, as novas contribuições em previdência privada
aumentaram 23,4%. Saiba se investir na aposentadoria complementar é uma boa
ideia
Follador diz ainda que gradativamente mais e mais pessoa querem fazer a
previdência privada pelo fato da contribuição ser em conta própria, uma
poupança previdenciária na qual se aplicam os juros do mercado financeiro. “Para
se ter ideia do que isso representa, depois de 35 anos de contribuição, dos 100%
da sua poupança previdenciária, 5 % é incentivo tributário do governo federal,
26% é o dinheiro que saiu do seu bolso para contribuição e incríveis 69% são
juros da aplicação financeira”.
A previdência privada vale a pena também para quem está fora do mercado de
trabalho formal. Com as altas taxas de desemprego dos últimos anos - segundo o
IBGE o contingente de desocupados somou 12,5 milhões de pessoas no último
trimestre -, mais o trabalho informal ganhou forças e planejar a aposentadoria
além da pública se tornou necessário.
Leia mais: Ansiedade no trabalho custa R$ 200 mi por ano à Previdência
Dicas para escolher uma previdência privada
1. Objetivo
A Previdência privada é um investimento de médio e longo prazos. Por isso, é
importante que o cliente defina seu objetivo final, para escolher o melhor
produto. Mesmo se puder contribuir com uma quantia baixa, não demore para
começar seu plano.
1. Prazos e tributação
Defina prazos para escolher a tributação. Se aderir ao VGBL ou ao PGBL de
banco ou seguradora preste atenção na taxa de administração, quanto mais baixa
melhor. O regime progressivo de tributação parte da alíquota de zero a 27,5%, e
aumenta no decorrer do tempo. Já o regime regressivo parte de uma valor maior,
35%, mas diminui com os anos e, após o décimo ano, fica abaixo de 10%. Assim,
quanto mais tempo o dinheiro for ficar investido, mais o sistema regressivo pode
ser interessante.
1. Solidez da instituição
Apesar de todo setor de previdência privada ser fiscalizado pela Superintendência
de Seguros Privados (Susep), órgão do governo federal, fique de olho na solidez
da instituição financeira. Ela vai ser daqui a 30 anos?
Como os hábitos controlam nossa vida — e
como criar novos hábitos para mudar de vida
Sempre tive uma percepção de mim mesmo como uma pessoa disciplinada.
Alguém que conseguia estudar um pouquinho todo dia em vez de estudar na
véspera da prova, pelo menos quando a matéria não era tão chata assim.
Desde o ano passado, comecei a estudar esse tema mais a fundo. Eu queria
entender porque, por exemplo, apenas 1 em cada 10 soldados viciados em
heroína durante a guerra do Vietnã tinham recaídas no vício quando voltavam
pra casa (um dado que colide frontalmente com os preconceitos de muita gente
quanto ao vício em drogas).
Tudo isso não tem a ver apenas com hábitos, é claro, mas fato é que
eles explicam uma parte considerável da equação.
Uma das maiores pesquisadoras que conheci até o momento sobre o assunto é
a Wendy Wood. Ela é uma psicóloga social que escreveu um dos livros mais
profundos sobre hábito que já li até hoje, Good Habits, Bad Habits (Bons
Hábitos, Maus Hábitos, em tradução livre).
Nas pesquisas que fiz, descobrimos que cerca de 43% do que as pessoas
fazem todos os dias são ações repetidas no mesmo contexto, geralmente
enquanto pensam em outra coisa. Elas estão agindo automaticamente
sem de fato tomarem decisões. E é isso que é um hábito. Um hábito é uma
espécie de atalho mental para repetir algo que fizemos no passado que
funcionou pra nós e nos deu alguma recompensa. (Wendy Wood
em entrevista)
Talvez você, assim como eu até pouco tempo atrás, também acredite nisso.
A questão é que quem deseja mudar geralmente tem muita força de vontade.
Em seu livro, a autora conta sobre uma pesquisa feita com pessoas obesas nos
Estados Unidos que revelou que quase todas tentaram concretamente
emagrecer, algumas mais de vinte vezes. E, mesmo assim, 81% acreditavam
que era sua falta de força de vontade que estava atrapalhando seu
sucesso.
Outra coisa importante que aprendi com Wendy Wood é que, quanto mais
distraídos, cansados ou sobrecarregados estamos, maior é a
tendência de “cair” nos nossos velhos hábitos — tanto os bons
quanto os ruins. Isso explica porque você começa o dia super motivado para
tomar um café da manhã saudável, mas assalta a geladeira à noite depois de
chegar do trabalho exausto e estressado. Ou porque você sente
que precisa meditar por 5 minutos depois de uma briga caso isso já seja um
hábito natural pra você nesses momentos.
É difícil não fazer alguma coisa do tipo “assaltar a geladeira” quando nossos
níveis de cortisol estão altos. Sem qualquer intenção consciente, o corpo nos
“pede” para darmos a ele alguma saída rápida para essa situação. Algum alívio
imediato que comprovadamente já tenha funcionado antes.
Com o tempo, na medida em que repetimos uma ação, nosso cérebro vai
conectando tudo com cada vez mais força: o contexto (chegar em casa depois do
trabalho), a deixa (a geladeira), a rotina (comer junk food) e a recompensa
(sensação de alívio, relaxamento e felicidade momentânea).
É incrível como nossa experiência de vida é moldada por toda essa química
cerebral. Loretta Breuning chega a dizer que a “vida nos parece boa
quando excede nossas expectativas, e ruim quando nossas
expectativas não são atendidas”.
Quando o cérebro libera algum neurotransmissor associado à felicidade, a
sensação boa costuma não durar muito. Todos nós experimentamos isso
no dia-a-dia: ficamos felizes quando alguém nos elogia porque isso libera
serotonina e ocitocina, mas logo o sentimento passa e já estamos focados em
outra coisa.
Boa parte dos nossos hábitos mais persistentes foram criados na infância e
na puberdade. São nesses períodos que uma substância chamada mielina
aumenta no cérebro, e isso facilita a formação de circuitos cerebrais super
eficientes. Ações muito repetitivas ou emocionalmente intensas nessas épocas
são facilmente convertidas em hábitos por causa da mielina.
O que pode servir de consolo é que, quanto mais repetimos uma ação, mais ela
é internalizada pelo cérebro. E isso ocorre porque nosso corpo não gosta de
trocar o certo pelo duvidoso. Como Wendy Wood afirma em seu livro: “nós
repetidamente fazemos as coisas que amamos fazer. Mas nós também
acabamos amando as coisas que fazemos repetidamente”.
Nossa tendência é valorizar coisas que nos são familiares ou conhecidas porque
essa foi a estratégia de sobrevivência primordial durante grande parte da
nossa história evolutiva. A aprendizagem pela experiência é um comportamento
escasso em quase todas as outras espécies animais — com as quais
compartilhamos ancestrais comuns. Os circuitos cerebrais relacionados aos
hábitos são mais eficientes do que a intencionalidade na maioria dos casos, o
que não quer dizer que sejam necessariamente mais vantajosos no longo prazo.
Você pode quebrar um hábito, mas é improvável que o esqueça. Uma vez
que os sulcos mentais do hábito tenham sido criados em seu cérebro, são
quase impossíveis de serem removidos completamente. (James Clear no
livro Hábitos Atômicos)
Dado que a repetição é um dos fatores mais importantes para o cultivo de novos
hábitos, faz sentido a máxima “um pouco todo dia”. Por isso, se você quer
adquirir o hábito de fazer exercícios regularmente, é melhor se exercitar 20
minutos todos os dias do que durante uma hora duas vezes por semana. “O
sucesso é resultado de hábitos diários — não de transformações únicas na vida”,
afirma Clear.
Lendo seu livro, dá pra perceber o quanto o autor é um verdadeiro ativista da
causa dos hábitos diários. Segundo ele, os hábitos são “os juros compostos
do autodesenvolvimento”, ou seja, quando pequenas ações repetidas se
acumulam, elas fazem uma diferença exponencial no longo prazo. É como
mudar a rota de um avião em apenas alguns graus e, com isso, chegar a um
destino totalmente diferente no fim da viagem. Eu não poderia concordar mais
com ele.
(É importante ressaltar que o estudo não quer dizer que todas as pessoas obesas
se comportam dessa forma, nem que uma pessoa torna-se obesa
necessariamente por causa dos hábitos descritos acima)
O exemplo do buffet de comida chinesa ilustra muito bem uma das frases que
eu mais gosto do livro do James Clear: “as pessoas com mais autocontrole
são tipicamente aquelas que precisam exercê-lo minimamente”. De
maneira habitual, as pessoas mais magras adotaram comportamentos que as
fizeram contornar a enorme oferta de comida disponível. Elas enxergavam a
experiência de outra forma, e o mais interessante é que provavelmente elas nem
precisaram optar por isso conscientemente: seus hábitos optaram por elas.
Talvez o autor mais popular sobre hábitos até hoje seja Charles Duhigg, que
escreveu o best-seller O Poder do Hábito. É um ótimo livro, ainda que tenha
um tom mais jornalístico do que os demais já citados. Na minha visão, Duhigg é
quem melhor explorou a estrutura básica do hábito, conforme vista abaixo.
Em seu livro, Duhigg conta várias histórias, desde campanhas de marketing até
movimentos sociais, que têm em comum o fato de utilizarem a estrutura básica
do hábito para influenciar pessoas na mudança de comportamentos. Algo que
descobri em algumas dessas histórias é o quanto a recompensa precisa ser
clara e imediata para que o hábito realmente se instale. A espuma do
shampoo e a sensação de ardência ao escovar dente são totalmente
desnecessárias do ponto de vista de limpeza, mas foram introduzidas nesses
produtos para que o consumidor se sinta recompensado ao utilizá-los.
Pode parecer estranho ser recompensado por algo como uma espuma ou uma
ardência na boca, mas o ser humano precisa de um sinal inequívoco de
que alguma melhora aconteceu ao realizar uma ação. Em alguma medida,
podemos ficar realmente viciados nisso.
Exercer autocontrole, como vimos, não tem a ver com ter mais força de
vontade, e sim com manipular o ambiente. Charles Duhigg sistematizou uma
forma bem interessante de fazer isso a partir da estrutura básica do hábito. A
premissa básica desse método é que não se muda um hábito, e sim cria-se
outro. Para isso, você deve isolar as deixas, mudar a rotina e adicionar
alguma recompensa que consiga nutrir seu anseio.
O primeiro passo é isolar as deixas. Isso significa identificar as situações
concretas que te fazem adotar o hábito do qual você está tentando se livrar. Os
tipos de deixas mais comuns estão relacionados aos seguintes itens:
Lugar
Horário
Estado emocional
Outras pessoas
Alguém que quer parar de fumar pode, por exemplo, identificar que as
situações que mais o convidam a acender um cigarro são: quando está
estressado no trabalho (lugar e estado emocional); e quando está no bar com
amigos fumantes (lugar e outras pessoas).
Esses são os momentos principais que ele deve se atentar. Além de isolar as
deixas, é importante também entender qual é o anseio central que está
motivando o hábito. Seguindo com o exemplo acima, será que a pessoa fuma
para obter distração, alívio ou status social? É possível compreender o
anseio experimentando com recompensas diferentes da habitual.
Um caso clássico é o de pessoas que param de fumar e começam a mascar
chiclete ou a comer mais. Embora possam ter consequências negativas, esses
dois hábitos são capazes de satisfazer alguns dos mesmos anseios dos fumantes.
Vale a pena ler na íntegra sobre o método proposto por Duhigg. O que eu trouxe
aqui é somente um resumo a partir dos pontos que me chamaram mais atenção.
Mais à frente, vou compartilhar outras dicas práticas para quem deseja evitar
maus hábitos e construir novos.
Um outro conceito que tem a ver com a manipulação do ambiente para moldar
hábitos são os nudges. Um nudge é qualquer coisa que modifica a
arquitetura de escolha de uma pessoa de modo a influenciá-la a
seguir determinada direção, mas preservando sua liberdade de
decidir como quiser.
É uma alteração sutil, mas capaz de causar uma diferença muito grande. Em
2004, a Dinamarca tinha 4% de doadores e era adepta do opt-in. No mesmo
ano, a Suécia tinha 86% utilizando o opt-out. Vários outros países adeptos do
opt-out haviam conquistado um número bem maior de doadores de órgãos do
que aqueles que escolhiam pelo opt-in.
Fonte: jamesclear.com.
Objetivos ou rotinas?
Quando ouvimos a palavra rotina, nossa tendência é imaginar uma coisa chata.
Isso ocorre porque fomos acostumados a seguir rotinas impostas, e não a criar
as nossas próprias. Apesar disso, a criação de rotinas pode ser uma estratégia
incrivelmente eficaz para avançar em algo. E a definição de objetivos, embora
popular, traz alguns problemas.
Todo atleta olímpico quer ganhar uma medalha de ouro. Todo candidato
quer conseguir o emprego. E se pessoas bem e mal-sucedidas
compartilham os mesmos objetivos, então não é a meta que diferencia os
vencedores dos perdedores (James Clear no livro Hábitos Atômicos)
Imagine que tenha um quarto bagunçado e defina uma meta para limpá-
lo. Se tiver energia para arrumá-lo, terá um quarto organizado — por
ora. Mas se mantiver os mesmos hábitos desleixados que levaram a um
quarto bagunçado, logo estará olhando para uma nova pilha de bagunça
e esperando por outra explosão de motivação. (James Clear no livro
Hábitos Atômicos)
Mercado financeiro:
conheça os principais
conceitos
Você já quis começar a investir, mas desistiu quando se deparou com termos
como FGC, rentabilidade, IPCA, liquidez e várias outras palavras do mercado financeiro que você não
faz ideia do que significam? Então esse artigo vai te oferecer a ajuda que faltava para você entender o
mundo das finanças de uma vez por todas.
Entrar no mercado financeiro pode ser mais simples do que você imagina. No entanto, a linguagem e
os conceitos utilizados nem sempre dão essa impressão.
Segundo uma pesquisa exclusiva realizada pela Conquer em parceria com o Datacenso, 85% dos
brasileiros não sabem investir. A verdade é que muitas pessoas nem buscam entender sobre o assunto
por acreditarem que é complexo demais.
O vocabulário financeiro é extenso. É quase como se existisse um outro idioma, o “economês”, uma
linguagem que está na boca dos economistas e investidores, mas que torna tudo mais complexo do que
deveria ser.
Se você quer garantir um futuro estável e tem interesse em investir, antes é preciso entender o que
esses termos significam. Esse é o primeiro passo para começar a decodificar as finanças.
Por isso, reunimos os principais conceitos do mercado financeiro neste artigo. Dá uma olhada na lista!
Ativos e Passivos
Ativos e passivos se referem a bens, créditos e valores que geram receita ou despesas para uma pessoa
ou empresa. Os ativos são aqueles que podem ter um valor atribuído a eles, já os passivos são aqueles
que representam um gasto.
Por exemplo, o imóvel em que você vive é um passivo, porque você paga aluguel, contas de luz e
outras despesas para morar nele. Mas, se você aluga um imóvel para alguém, ele se torna um ativo,
porque você passa a ganhar dinheiro com ele.
Rentabilidade
Esse é um dos termos mais utilizados no mercado financeiro. A rentabilidade se refere ao retorno que
você recebe sobre o investimento realizado e, normalmente, esse valor é apresentado em
porcentagem.
A rentabilidade pode ser definida através de índices de inflação, taxas pré e pós-fixadas ou baseadas
apenas na valorização.
Liquidez
A liquidez é a facilidade com que você consegue resgatar o investimento sem que ele perca valor.
Quanto maior a liquidez, mais rápido você consegue tirar o dinheiro de uma aplicação. Existem dois
tipos de liquidez:
Reserva de emergência
Como o próprio nome já diz, a reserva de emergência é o montante de dinheiro que você deve ter
guardado para possíveis imprevistos. Recomenda-se que você tenha reservado o valor
correspondente aos seus gastos de 2 a 6 meses para não ser pego desprevenido caso perca suas fontes
de renda atuais.
Renda fixa
Essa é uma das modalidades de investimentos. Ao investir em renda fixa, você já sabe qual será a
rentabilidade ao longo do processo. Esse tipo de investimento é recomendado para investidores
iniciantes e conservadores, porque une a segurança aos bons rendimentos.
Além disso, ela é uma opção para criar uma reserva de emergência, já que rende mais do que a
poupança e algumas opções apresentam alta liquidez, ou seja, o valor pode ser resgatado rapidamente.
Para conhecer as diferentes alternativas de investimento em renda fixa, dá uma olhada neste artigo da
Conquer.
Renda Variável
Outra modalidade de investimento, a renda variável faz jus ao nome: é difícil prever com certeza qual
será sua rentabilidade no futuro. Os ativos da renda variável podem gerar rendimentos muito maiores
do que outros tipos de investimento, no entanto, o risco da operação também é mais elevado.
Neste artigo, você aprende de forma mais aprofundada o que é a renda variável e como ela funciona.
Corretora de valores
A corretora de valores é a instituição que faz a ponte entre o investidor e o mercado financeiro. Uma
pessoa física não tem acesso direto aos títulos de investimento, por isso, as corretoras regulamentadas
pelo Banco Central do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) fazem o intermédio e mantêm
os investimentos seguros.
Indexador
Um indexador financeiro é uma taxa de reajuste utilizada para acompanhar a atividade econômica,
corrigir preços e evitar variações na cotação de um ativo em determinado período.
Selic
O termo Selic é a sigla para Sistema Especial de Liquidação e Custódia. A Selic é a taxa básica de juros
do Brasil definida pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) a cada 45 dias.
Essa taxa representa o percentual de juros adequado para controlar a inflação e serve como referência
para outras tarifas relacionadas ao empréstimo de dinheiro no país.
CDI
A sigla CDI significa Certificado de Depósito Interbancário, um dos principais indexadores dos ativos
no mercado financeiro. Isso quer dizer que o CDI é utilizado como referência para a correção da
rentabilidade dos ativos.
De forma simples, os bancos realizam empréstimos entre si e a taxa que regula essa modalidade de
empréstimo de curtíssimo prazo (até 24 horas) chama-se CDI.
IPCA
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é utilizado pelo Banco Central do Brasil
para medir a inflação no país. Esse valor é calculado pelo IBGE mensalmente e identifica a variação dos
preços no comércio.
Com essa lista dos principais termos utilizados no mercado financeiro, você consegue entender
melhor como funciona a dinâmica dos investimentos. Quem saber não era isso que faltava para você
dar o próximo passo e investir o seu dinheiro?
E, se você quer continuar aprendendo mais sobre finanças, dá uma olhada também nesses 6 livros de
educação financeira para ler agora.
Investir é uma das maneiras mais efetivas de garantir um futuro financeiramente confortável, por
isso, não deixe de continuar estudando sobre o assunto para adquirir conhecimento suficiente para se
tornar um investidor.
Investimento em
renda variável: o que
é e como funciona
Com a pandemia da Covid-19, vimos uma grande crise se instaurar no Brasil e no mundo. Com esse
cenário, a Bolsa de Valores sofreu uma das piores quedas da história.
Mas se você pensa que esse cenário de incertezas não movimentou os investimentos, os números
mostram o contrário: entre março e abril de 2020, a Bolsa ganhou 440 mil novos investidores,
chegando assim à marca de 2,4 milhões de investidores brasileiros.
Como a renda fixa pode não ser tão atrativa no momento em que estamos vivendo, a maioria dos
brasileiros que investiu em 2020 optou pela renda variável. Uma levantamento feito pela rede social
Leadr em parceria com a Píon, agência de inteligência de dados, mostrou que 78% dos entrevistados fez
investimento em março de 2020. Desse total, 74% preferiram investir em ativos de renda variável,
enquanto 12% optaram por renda fixa.
Se você tem interesse em se tornar um investidor e quer saber mais sobre o assunto, confira o artigo e
entenda mais detalhes sobre essa possibilidade de investimento.
O que é renda variável?
Nos investimentos de renda variável, o rendimento não é previsível e o investidor não tem a certeza de
qual será o valor ao final da operação - diferente do que acontece com a renda fixa.
O rendimento pode variar em pouco tempo por sofrer influência de diferentes fatores como inflação,
taxas de juros, câmbio, cenário econômico e político, por exemplo.
Nesse modelo de investimento, não existe um prazo estipulado para a duração da operação, ou seja,
o título é do investidor até o momento em que ele o vende. Além disso, o rendimento está diretamente
ligado ao negócio e mercado envolvidos na operação. Isso implica que vai estar atribuído ao lucro da
empresa em que o investidor aplicou seu dinheiro.
Comparado à renda fixa, o investimento em renda variável apresenta risco maior e, por isso, é mais
indicado para investidores mais experientes. Mas também existem vantagens, como a flexibilidade no
prazo da operação e maiores rendimentos.
Quais são os investimentos em renda variável?
Muitas pessoas associam os investimentos diretamente com o mercado de ações. De fato, essa é uma
das possibilidades mais comuns entre os investimentos de renda variável, mas também existem outras
alternativas.
Entre as várias possibilidades de investimento, muitas delas apresentam um modelo em que o
investidor não precisa gerenciar seus investimentos diretamente. Ao contar com o auxílio de um
gestor de fundo, por exemplo, o investidor pode ampliar sua carteira, além de contar com uma gestão
profissional dos seus investimentos.
Você está pensando em aproveitar o momento para investir em renda variável? Então confira algumas
das alternativas para começar a investir:
Ações
A ação representa a menor porção que pode ser adquirida de uma empresa, ou seja, o investidor que
opta por ações está comprando pedaços de empresas. Fazendo isso, o investidor se torna sócio da
organização e, de acordo com o número de ações compradas, ele tem a sua participação na companhia -
compartilhando os eventuais prejuízos e lucros.
As ações são negociadas na Bolsa de Valores e os preços são determinados por diversos fatores. Pela
legislação brasileira, toda negociação precisa ser intermediada por uma corretora de valores. A
vantagem é que, atualmente, tudo isso é feito online, por meio das plataformas das corretoras.
Além disso, investir em ações pode trazer maiores ganhos quando comparado a outras possibilidades de
investimentos. Mas é preciso ter atenção: como é um investimento de risco, é preciso estudar antes
de investir, entendendo o mercado e quais são as melhores possibilidades de investimento.
Fundos de investimento
Os fundos de investimentos são um conjunto de ativos financeiros oferecidos por administradoras que
gerenciam essa carteira. É como se o fundo fosse um condomínio em que as pessoas adquirem uma
cota, pagam um valor para quem está gerenciando e precisam seguir determinadas regras.
Esse tipo de investimento é regulado por órgãos que classificam e realizam fiscalizações de todas as
atividades.
No fundo de investimento, existe um gestor que gerencia todos os ativos, e ele tem uma grande
experiência nas estratégias de investimento. A grande vantagem é justamente ter essa intermediação,
ou seja, o investidor não precisa necessariamente administrar seus ativos diretamente.
Existem diferentes tipos de fundos de investimentos. Para o investidor entender qual escolher, é
fundamental entender o seu próprio perfil, assim como as vantagens e desvantagens de cada modelo de
fundo.
Fundos de ações
Os fundos de ações, por exemplo, são uma maneira de investir na Bolsa de Valores sem a necessidade
de comprar ações diretamente das empresas. Ao adquirir uma cota deste fundo, o gestor se torna
responsável por gerenciar as ações e os valores aplicados.
Existem diferentes tipos de fundos de ações, que são classificados de acordo com a sua gestão e
a estratégia, segundo a CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Fundos multimercado
Nos fundos multimercado, o gestor da carteira tem a possibilidade de adotar estratégias diferentes,
com flexibilidade e liberdade que podem oferecer maiores rendimentos para os investidores.
Esses fundos podem atuar em diferentes mercados, como, por exemplo, bolsas, juros e câmbio. Essa
possibilidade tem gerado interesse dos investidores por mesclar melhores rentabilidades e
representar um menor risco por não concentrar o investimento em um único segmento.
Fundos imobiliários (FIIs)
Já nos fundos imobiliários, os investidores agrupam recurso que possa ser utilizado no mercado
imobiliário. O mais comum é que o recurso seja aplicado na compra ou construção de imóveis, e os
ganhos deles são distribuídos entre os participantes do fundo.
Entre as vantagens dos fundos imobiliários estão a facilidade de fazer o processo online por meio das
corretoras, a possibilidade de altos ganhos e ser um investimento que pode ser feito com pouco
dinheiro. Em contrapartida, há o risco do investimento inicial cair pela cobrança de taxas
administrativas, além da liquidez média, já que pode demorar para o investidor conseguir vender as suas
cotas.
BDRs
Os investidores que têm interesse em ativos de empresas estrangeiras podem fazer isso por meio
do BDR (Brazilian Depositary Receipt). Essa é a alternativa para as empresas conseguirem recursos
brasileiros e dos investidores aplicarem os investimentos em empresas de fora do país.
É importante ressaltar que essa possibilidade é diferente de investir diretamente na empresa, já que
o BDR equivale a um fundo de investimento, ou seja, existe uma intermediação entre o investidor e a
empresa.
ETF
O ETF (Exchange Traded Fund) é um fundo de ações que usa um índice da Bolsa de Valores como
referência. Ele tem o objetivo de atingir o mesmo nível ou um nível superior desse indicador, que pode
ser índice Bovespa (IBOV).
A gestão desse fundo também é feita por um especialista, que acompanha diretamente o mercado e faz
as compras e vendas necessárias com o objetivo de conseguir os melhores resultados.
Ibovespa e investimento de renda variável
O Ibovespa, também conhecido como IBOV, é o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo. Ele
indica o desempenho médio das principais ações negociadas na Bolsa de Valores.
Como esse índice é um termômetro do mercado de ações, acompanhá-lo é fundamental para quem
quer investir em renda variável e conseguir bons resultados. Entender essa dinâmica pode ser um
grande aliado nos seus investimentos.
Como começar a investir em renda variável
Ainda que especialistas afirmem que o momento é favorável para investimento em renda variável, é
preciso ter atenção nas possibilidades.
Assim como para os investimentos em renda fixa, é preciso entender e respeitar o seu perfil de
investidor. Além disso, estudar sobre as possibilidades de investimento é fundamental, assim como se
aprofundar nas informações técnicas, operacionais e financeiras da empresa em que você vai investir.
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e professores que são referência no mercado
6 livros de educação
financeira para ler
agora
Você tem interesse em melhorar a forma como você cuida do seu dinheiro, mas não sabe muito bem por
onde começar? Os livros de educação financeira podem te oferecer o suporte que você precisa para
aprender a gerir suas finanças e criar novos hábitos financeiros.
Adquirir conhecimento sobre finanças pessoais é essencial para controlar seu orçamento, ter uma vida
financeiramente confortável e construir um patrimônio. Isso porque criar uma relação saudável com
o seu dinheiro exige, além de práticas financeiras responsáveis, a mudança na sua mentalidade e na
forma como você enxerga suas finanças pessoais.
Pensando nisso, reunimos 6 livros de educação financeira que você não pode deixar de ler. Dá uma
olhada na lista:
1) Pai Rico, Pai Pobre
"A principal razão pela qual as pessoas têm problemas financeiros é que passaram anos na escola,
mas não aprenderam nada sobre dinheiro. O resultado é que elas aprendem a trabalhar por dinheiro…
mas nunca a fazê-lo trabalhar para elas." - Robert Kiyosaki.
Entre os livros de educação financeira, este é provavelmente um dos mais vendidos do mundo. Escrito
pelo milionário americano Robert Kiyosaki, “Pai Rico, Pai Pobre” retrata as experiências do autor em
sua jornada de aprendizado sobre sua vida financeira.
Kiyosaki nasceu em uma família de classe média no Havaí. Seu pai biológico (chamado de “pai pobre” no
livro) nunca atingiu sua liberdade financeira, enquanto o pai de seu amigo (chamado de “pai rico”)
tornou-se um dos homens mais ricos do estado.
Com ensinamentos simples, mas muito valiosos, o autor compara o comportamento dos dois pais e
relata como o pai rico o instruiu para assumir o controle de seu dinheiro e conquistar sua
independência financeira.
Se você quer construir um patrimônio sólido e deseja entender como fazer o dinheiro trabalhar para
você, não deixe de ler esse clássico da educação financeira.
2) Os Segredos da Mente Milionária
O livro “Os Segredos da Mente Milionária”, de T. Harv Eker, fala sobre as diferenças entre a forma de
pensar dos ricos e das demais pessoas e apresenta 17 modos de pensar e agir que distinguem esses
dois tipos de mentalidades.
O autor traz uma reflexão sobre “o seu modelo de dinheiro”, um conjunto de crenças que molda a
forma como tratamos o dinheiro desde a infância e que acaba levando muitas pessoas a condições
financeiras difíceis.
Segundo Eker, "Enriquecer não diz respeito somente a ficar rico em termos financeiros. É mais do que
isso: trata-se da pessoa que você se torna para alcançar esse objetivo".
Com este livro, você também aprende a administrar seu dinheiro com um método eficiente ensinado
pelo autor, além de descobrir como aumentar seu patrimônio líquido.
3) O homem mais rico da Babilônia
Com mais de dois milhões de exemplares vendidos no mundo, “O homem mais rico da Babilônia” é um
clássico entre os livros de educação financeira. George S. Clason oferece recomendações sobre como
multiplicar a sua renda e solucionar problemas financeiros com base nos segredos dos antigos
babilônios.
A Babilônia foi um dos centros urbanos mais prósperos da Antiguidade, no entanto, os ensinamentos
trazidos por Clason neste livro continuam relevantes atualmente. O autor reúne conselhos
para administrar seu orçamento, evitar o desperdício e se planejar para o futuro, além de te ajudar
a manter o controle do seu dinheiro durante as crises. Não poderia ser mais atual, certo?
4) Os Axiomas de Zurique
A Suíça é um dos países com a maior renda per capita do mundo, além de possuir aplicações financeiras
de milionários de todos os continentes. No livro “Os Axiomas de Zurique”, Max Gunther revela
as estratégias de um grupo de banqueiros suíços que ganharam fortunas investindo em diferentes
frentes após a Segunda Guerra Mundial.
O autor apresenta os princípios usados por esses investidores para minimizar os riscos e aumentar os
lucros. Essas regras foram divididas em 12 axiomas (verdades inquestionáveis) principais e 16
secundários, que oferecem uma nova visão sobre o dinheiro.
Está pensando em investir o seu dinheiro? Então esse livro é pra você!
5) O investidor inteligente
Um dos maiores consultores de investimentos do século XX, Benjamin Graham produziu o que ficou
conhecido como a bíblia do mercado de ações. A edição mais recente de “O investidor
inteligente” possui prefácios de Armínio Fraga Neto, economista e ex-presidente do Banco Central do
Brasil, e Warren Buffett, uma das maiores referências em investimentos no mundo. Buffett ainda indica
a obra como “o melhor livro sobre investimentos já escrito”.
Já no prefácio, o objetivo do autor fica claro: “O propósito deste livro é fornecer, de uma forma
apropriada aos leigos, orientações para adoção e execução de uma política de investimentos.”
Graham apresenta o conceito de “valor de investimento” para proteger investidores de erros
significativos e ensiná-los estratégias de longo prazo.
Não deixe de ler, afinal, os ensinamentos do livro continuam muito relevantes mesmo depois de anos da
publicação de sua primeira edição, em 1949.
6) Nudge: Como tomar melhores decisões sobre saúde, dinheiro
e felicidade
Nós tomamos, em média, 35 mil de decisões por dia. Durante a nossa vida, fazemos escolhas simples
sobre o que comer no almoço e escolhas mais complexas sobre investimentos financeiros, por exemplo.
No entanto, muitas vezes fazemos escolhas erradas e elas trazem consequências. Se essa
consequência for uma indigestão por você ter não ter se alimentado de forma saudável no almoço, não
será tão difícil de resolver. Mas se você cometer erros ao investir sua renda, pode ter certeza de que o
prejuízo será maior e mais difícil de solucionar.
No livro “Nudge”, Richard H. Thaler e Cass R. Sunstein mostram como estamos sujeitos a tomar decisões
ruins e explicam como podemos fazer escolhas melhores. Com base em anos de pesquisa
sobre ciência comportamental, os autores revelam como é possível estabelecer uma “arquitetura da
escolha” que facilita nossas tomadas de decisão.