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UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA
MAPUTO
2024
UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA
MAPUTO
2014
Índice pag
1-Introdução
………………………………………………………………………………...1
2- Avaliação ideal do ensino superior
…………………………………………………….3
3- Como é feita avaliação no ensino superior em
Moçambique?........................................11
4- Estratégias de melhoramento do processo avaliativo em Moçambique no
ensino
superior…………………………………………………………………………………
……13
5-
Conclusão………………………………………………………………………………
…..14
6- Refêrencias
Bibliograficas………………………………………………………………..15
1-Introdução
Seria uma acção desnecessária ensinar sem determinar o nível da aprendizagem alcançado,
porque tornaria também difícil apurar se de facto o processo de ensino - aprendizagem esta
ocorrer efectivamente.
Dai, que avaliação do ensino constitui uma etapa necessária e obrigatória e a cima de tudo deve
ser permanente e continua.
Segundo Libâneo ( 195 p 1900) avaliação é uma componente do processo de ensino
que visa, através da verificação dos resultados obtidos, determinar a correspondência
destes com os objectivos propostos e, daí, orientar a tomada de decisões em relação as
actividades didácticas seguintes."
O processo de ensino e aprendizagem a todos níveis passa por varias etapas a transmissão,
assimilação e avaliação.
A última etapa vai espelhar o perfil do graduado que pretende-se num determinado curso ou seja
na formação, isto é, é na fase da avaliação que tornam-se salientes os propósitos do processo de
ensino -aprendizagem que podem ser no âmbito académico, social e pessoal.
A evolução paradigmática no que concerne as metodologias de ensino -aprendizagem no ensino
superior é acompanhado por novos desafios no processo avaliativo, dai o surgimento de novas
estratégias de avaliação que levam o aluno a desenvolver uma aprendizagem construtiva e
significativa. Ao falarmos da avaliação no presente ensaio pretendemos abordar o seguinte tema:
Usando uma observação directa e relatos dos estudantes e professores é possível obter
dados empíricos que evidenciam as diferentes formas usadas para a realização da
avaliação no ensino superior em Moçambique.
Podemos de facto dizer que o padrão comum da avaliação são as avaliações escritas
constituídos por questões fechadas e abertas e resultando muita das vezes em
estudantes com incapacidade de desenvolver uma aprendizagem significativa e
construtiva.
Dai, que vários críticos apresentam quadro critico negativa quanto a qualidade do ensino
superior porque nota-se que o nível da aprendizagem adquirido não é suficiente para
resolver as demandas sociais.
Existe um grupo de professores universitários munidos de competência para leccionar e
avaliar de modo alcançar alto nível de aprendizagem.
Estes usam de facto um modelo da avaliação ideal.
Nota-se que os professores do ensino superior pauto na avaliação sumativa com maior
relevo na
medição da quantidade, isto é, valor numérico que o estudante atingiu. Sem no entanto
preocupar – se com a qualidade do conhecimento bem como a sua aplicação em
contextos concretos da vida.
O currículo do ensino superior imanado no regulamento académico da universidade
pedagógica por exemplo, e os programas analíticos das diferentes cadeiras que
constituem diversos cursos está devidamente organizado quanto ao aspecto da
avaliação e as sanções a aplicar aos estudantes que comente fraude académica, em
contra partida não existe nenhuma alínea que enfatiza aspectos como a valorização da
autonomia na aplicação de conhecimentos e como a valorizar este aspecto.
Quase 45 % dos estudantes encerram o processo de avaliação como sendo um
momento de
constrangimento, dai que apresentam – se na sala num estado emocional de fobia
especificamente, os estudantes do primeiro e segundo ano o que leva muitas vezes a
recorrer a meios auxiliar ilícitos para a realização do teste.
Constata-se igualmente que o factores que influenciam negativamente o
desenvolvimento de auto-regulação ou seja a liberdade na aplicação dos conhecimentos
estão centrados numa percentagem de 30% de estudantes em ambos os géneros no uso
da fraude que, consiste no uso de telemóvel enviando sms para alguém que esta fora da
sala, o resumo de informação no papel de tamanho reduzido vulgo "cabula", troca de
informação oralmente ou por escrito, espreitar na avaliação do colega.
Ainda existem estudantes que em plena aula consultam fontes da internent e quando
tratar-se de trabalhos de pesquisa tais como: seminários, relatórios entre outro trabalhos
recorrem a colegas auxiliares para ajudar a fazer.
Outro aspecto relevante consiste na metodologia aplicada pelo professor como
orientador do processo de avaliação bem como actor do currículo que recorrer a
métodos não centrado no aluno, elaborando avaliações que não obedecem as
taxonomias de Bloom, com perguntas ambíguas tornando dúbia a sua compreensão.
Neste aspecto metodológico as aulas estão centrados no método de elaboração conjunta
onde as perguntas muitas das vezes são orais mas em contra partida as avaliações em
100% são escritas portanto devia também serem orais para haver o equilíbrio entre a
aula e a avaliação.
Vigotsky afirma na sua abordagem sócio -cultural ao falar da zona de desenvolvimento
real e zona desenvolvimento proximal que um estudante aprendeu quando é capaz de
executar uma tarefa sem recorrer ao auxilio de adulto perante novas situações.
Dai que, espera-se que os estudantes do ensino superior sejam capaz de aplicar o
conhecimento adquirido sem nenhum auxilio para demonstrar o seu nível de
aprendizagem, e reconhecendo que o erro é um factor humano e que na aprendizagem
sempre irá existir, o mais importante é lutar em minimizar se possível eliminar.
O estudante que recorre a meios auxiliares não forma esquemas cognitivos, é
incapacitado de resolver tarefas sozinho dai que a sua capacidade de autonomia é
limitada.
Consequentemente é um estudante com índice de complexo de inferioridade o que
concorre negativamente na potencialidade da sua auto -regulação, liberdade na tomada
de decisão perante uma situação problemática que exigem aplicação do conhecimento
hipotético dedutivo ou seja aplicação de uma aprendizagem significativa.
O problema torna-se agudizado na transferência da aprendizagem isto é, no uso do
conhecimento fora do contexto universitário, na comunidade na resolução de desafios
que constitui a demanda sócio económica pais, o estudante intervêm com limitações.
O que se nota por exemplo nos seminários alguns professores abandonam totalmente a sua
tarefa de acompanhamento deixando só estudantes a sois, sem fazer a síntese do seminário.
Um aspecto muito critico são professores que dão constantemente recomendações ou seja
actividade oralmente e no dia anterior refutar as suas recomendações.
A pergunta se coloca é porque é não podem ser escritas?
E para terminara somos da opinião de que as avaliações podiam igualmente ser oral da mesmas
formas que a leccionação privilegia o método de elaboração conjunta , como estratégia usa o
dialogo.
É preciso melhor de facto a forma como é realizada a avaliação no superior em Moçambique que
dai que a seguir apresentamos as estratégias de superação
.
5-Conclusão
Depois de uma analise bibliográfica feita em diversas obras e em conformidade com algumas
experiências vivenciadas durante a formação como estudante no que tange avaliação
pode-se inferir o seguinte:
O processo de avaliação em Moçambique concretamente no ensino superior ainda
baseia -se
simplesmente na determinação de valores numéricos, com o tronco comum na avaliação
somativa.
Poucos estudantes e professores encaram a avaliação como continuidade do processo de ensino
-aprendizagem, mais sim, como um momento para determinar a passagem e reprovação.
Ainda nota-se estudantes com maior frequência que não concordam com o resultado obtido
durante avaliação pelo facto de as perguntas ser muito ambíguas.
É preciso vincar que a avaliação é parte integrante do processo de formação, uma vez que
possibilita diagnosticar lacunas a serem superadas, aferir os resultados alcançados considerando
as competências a serem construídas e identificar mudanças de percurso eventualmente
necessárias.
Mas também podemos concluir que a avaliação é um processo formativo, contínuo, dinâmico,
sistemático, que permite desenvolver no estudante o gosto e o interesse pelo estudo e
investigação, identificar e desenvolver as suas potencialidades e a sua formação
integral,
estimular a auto-avaliação, contribuir para a construção do conhecimento em sala de aula e
desenvolver uma atitude crítica e participativa perante a realidade educacional, cultural e social.
Sem um bom procedimento de avaliação no processo de ensino aprendizagem influenciamos
negativamente do ciclo de aprendizagem e os resultados colhidos não são satisfatórios.
6- Refêrencias Bibliograficas