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Inicialmente, seria
realizada na Colômbia,
mas problemas
econômicos e a
segurança precária
fizeram o governo
colombiano desistir de
abrigar a Copa. Vários
países se candidataram
para organizar o
torneio, entre eles o
Brasil, mas o governo
federal não apoiou a
idéia.
Número de Participantes
Jogos - 52
Gols - 132
Média de gols - 2,54
Sedes - Cidade do México,
Guadalajara, Puebla, Toluca,
Leon, Irapuato, Monterrey,
Queretaro, Nezahualcoyotl
Média de público - 42.010
pessoas
Artilheiro - Lineker (ING) - 6 gols
Campeão - Argentina
Vice-campeão - Alemanha
Ocidental
Terceiro colocado - França
Com a bola rolando, a já
conhecida alegria da torcida
mexicana foi recompensada com
grandes jogos e belos gols.
Maradona
leva a
Argentina
ao bi
A argentina conquistou
o título com uma
campanha impecável.
Em sete jogos, seis
vitórias e um empate,
14 gols marcados e 5
sofridos.
Na estréia, os
argentinos bateram a
Coréia do Sul por 3 a 1,
com dois gols de
Valdano e um de
Ruggeri.
Na segunda rodada,
empataram em 1 a 1
com a temida Itália, gol
de Maradona, que
começava a brilhar.
Diante da Bulgária,
uma vitória tranqüila
por 2 a 0, gols de
Valdano e Burruchaga,
garantiu a classificação
em primeiro lugar do
grupo.
A boa campanha na
primeira fase não livrou
os argentinos de uma
pedreira nas oitavas-
de-final: o arqui-rival
Uruguai. Em jogo duro,
a seleção argentina
impôs sua melhor
qualidade técnica e
venceu por 1 a 0, gol
de Pasculli.
Na seqüência, outro
campeão mundial
atravessou o caminho
da Argentina. A partida
contra a Inglaterra,
apimentada pela
recente rivalidade que a
Guerra das Malvinas
criara entre os dois
países, foi um
espetáculo memorável
de Diego Maradona.
A final contra a
Alemanha não poderia
ser diferente: um
grande jogo, com muita
emoção. A Argentina
dominou o primeiro
tempo e saiu na frente,
com gol de Brown, aos
22min. Na segunda
etapa, logo aos 11min,
Valdano ampliou para 2
a 0.
Quando a seleção
alemã parecia
entregue, aos 28min,
Rummenigge diminuiu
e deu novo ânimo ao
time. Nove minutos
mais tarde, Voeller
empatou e renovou as
esperanças da
Alemanha.
Muito marcado,
Maradona teve poucas
chances no ataque. No
entanto, bastou um
descuido da marcação
alemã para o craque
decidir a Copa. Aos
38min, Maradona deu
um passe na medida
para Burruchaga fazer o
gol do título.
Só para
constar
O polonês
Wladislaw
Zmuda jogou
sete minutos
no Mundial só
para igualar o
recorde de
jogos em
Copas (até
então só
pertencente
ao alemão
Uwe Seeler,
que disputou
21 partidas).
Entrou em
campo
quando seu
time perdia
de 4 a 0 do
Brasil, nas
oitavas-de-
final.
Bi no apito
Pela segunda
vez
consecutiva,
um árbitro
brasileiro
apitou a final
da Copa.
Romualdo
Arpi Filho
dirigiu
Argentina x
Alemanha,
quatro anos
depois de
Arnaldo César
Coelho ter
apitado a
decisão no
Mundial da
Espanha,
entre Itália e
Alemanha.
Na hora
errada
O brasileiro
Carlos ficou
invicto por
400 minutos
durante o
Mundial. Não
sofreu gols
nos quatro
primeiros
jogos, mas
acabou
perdendo a
invencibilidad
e no pior
momento.
Carlos sofreu
seu único gol
diante da
França, aos
40min do
primeiro
tempo, por
Michel Platini.
Campeão
moral
Pela segunda
vez a seleção
brasileira
terminou a
Copa do
Mundo sem
sofrer
derrotas e
não
conquistou o
título. Em
cinco jogos,
venceu
quatro e
empatou um.
Em 78, ficou
invicta
(quatro
vitórias e três
empates) e
foi terceira.
Novidade
A bola usada
foi a Azteca,
a primeira
feita com
material
sintético.
Vapt-vupt
O uruguaio
José Batista
conseguiu ser
expulso aos
55 segundos
do jogo
contra a
Escócia, pela
terceira
rodada do
Grupo E, no
dia 13 de
junho. Foi a
expulsão
mais rápida
da história
das Copas.
Ameaça
africana
O Marrocos,
dirigido pelo
brasileiro
José Faria,
terminou em
primeiro
lugar no
Grupo F, com
uma vitória e
dois empates.
Tornou-se a
primeira
seleção
africana a
passar da
primeira fase
em Copas.
Tabu
Jamais um
capitão
levantou
duas vezes a
taça de
campeão. Os
que
chegaram
mais perto
disso foram
Maradona
(campeão em
86 e vice em
90) e Dunga
(campeão em
94 e vice em
98).
Azar duplo
O alemão
Karl-Heinz
Rummenigge
foi o único
capitão a
perder duas
finais (para a
Itália em 82
e para a
Argentina em
86).
Prenúncio
Antes da
Copa de 98, o
Brasil já
havia
enfrentado
um Zidane
em Mundiais.
Foi o argelino
Djamel
Zidane, que
entrou no
segundo
tempo da
partida em
que o Brasil
derrotou a
Argélia por 1
a 0.
O torneio de
1986 teve 24
seleções. A
Europa mandou
14. A América
do Sul teve
direito a 4
representantes,
a África enviou
2 seleções,
assim como a
Ásia. A América
do Norte
classificou 1
equipe através
das
eliminatórias
(Canadá) e teve
também o
México, país-
sede.
As 24 seleções
foram divididas
em seis grupos
de quatro.
Classificaram-se
os dois
primeiros de
cada grupo e os
quatro terceiros
de melhor
índice técnico.
A Copa de 86
trouxe de volta
a fórmula de
disputa que
vigorou até
1970:
eliminatórias
simples a partir
das oitavas e
até a final.
Abertura,
Chernobyl e
Aids
O mundo
vivia um
momento de
transição na
época da
Copa do
México.
Mudanças
políticas e
dificuldades
econômicas,
tanto no plano
internacional
como dentro
do Brasil,
levaram a
mudanças
profundas em
diversos
setores. A
humanidade
também via a
ciência ser
colocada em
xeque, com
avanços
tecnológicos
sendo
questionados,
e uma nova
ameaça à
saúde.