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Por exemplo: “Bancos terão novas regras para acesso de deficientes”. O Popular, 16 out. 2008.
Por exemplo: “Porém meus olhos não perguntam nada./ O homem atrás do bigode é sério, simples e
forte./Quase não conversa./Tem poucos, raros amigos/o homem atrás dos óculos e do bigode.”
(Poema de sete faces, Carlos Drummond de Andrade)
Por exemplo:
“Pegue um jornal
Pegue a tesoura.
Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a seu poema.
Recorte o artigo.”
Este trecho da poesia, intitulada “Para fazer um poema dadaísta” utiliza o código (poema) para explicar
o próprio ato de fazer um poema.
Na poesia acima “Epitáfio para um banqueiro”, José de Paulo Paes faz uma combinação de palavras
que passa a ideia do dia a dia de um banqueiro, de acordo com o poeta.
Observação importante:- Em um mesmo texto podem aparecer várias funções da linguagem. O importante é
saber qual a função predominante no texto, para então defini-lo.
AS FUNÇÕES DA LINGUAGEM NOS EXAMES
1) Dê a função da linguagem predominante em cada texto.
a) A Assembleia Legislativa de Goiás continua mantendo sigilo sobre gastos de viagens feitas pelos deputados
estaduais em 2007 e 2008. O presidente Helder Valin (PSDB) diz que os dados devem ser revelados pelo ex-
presidente Jardel Sebba (PSDB), que alega não ter mais acesso às informações. Dos 41 deputados, 17
confirmaram ao POPULAR ter feito viagens. (O Popular, 23/04/2009)
b) Li, com extrema indignação, a reportagem do POPULAR de terça feira, sobre o mapa da prostituição em
Goiás. Os 582 pontos em todo Estado são uma verdadeira declaração de miséria, levando-se em conta a baixa
idade das garotas. O pior é que já banalizou-se diante dos nossos olhos, muita gente graúda vê e nada é feito.
No âmbito federal levantamentos foram feitos pelas autoridades e o resultado também é alarmante. [...] Até
quando tanta miséria e pobreza condenarão nossas crianças e adolescentes a extremos atos de desespero e
imoralidade?
(O Popular, carta do leitor, 23/04/2009)
f) Soneto da Separação
a) coesão.
b) realidade.
c) metalinguagem.
d) intertextualidade.
e) variedade lingüística.
3) Na tira acima, o elemento que não está permitindo a comunicação é:
a) canal fechado.
b) falta de referencial.
c) ausência de emissor.
d) ausência de receptor.
e) código desconhecido.
4) ENEM/2013
Desabafo
Desculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha divertida hoje. Simplesmente não dá. Não tem
como disfarçar: esta é uma típica manhã de segunda-feira. A começar pela luz acesa da sala que esqueci ontem
à noite. Seis recados para serem respondidos na secretária eletrônica. Recados chatos. Contas para pagar que
venceram ontem. Estou nervoso. Estou zangado.
CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento).
Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias funções da linguagem, com o predomínio,
entretanto, de uma sobre as outras. No fragmento da crônica Desabafo, a função da linguagem predominante é
a emotiva ou expressiva, pois
A) o discurso do enunciador tem como foco o próprio código.
B) a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito.
C) o interlocutor é o foco do enunciador na construção da mensagem.
D) o referente é o elemento que se sobressai em detrimento dos demais.
E) o enunciador tem como objetivo principal a manutenção da comunicação.
5) Enem 2012
A biosfera, que reúne todos os ambientes onde se desenvolvem os seres vivos, se divide em unidades
menores chamadas ecossistemas, que podem ser uma floresta, um deserto e até um lago. Um ecossistema tem
múltiplos mecanismos que regulam o número de organismos dentro dele, controlando sua reprodução,
crescimento e migrações.
DUARTE, M. O guia dos curiosos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
Predomina no texto a função da linguagem:
A)emotiva, porque o autor expressa seu sentimento em relação à ecologia.
B)fática, porque o texto testa o funcionamento do canal de comunicação.
C)poética, porque o texto chama a atenção para os recursos de linguagem.
D)conativa, porque o texto procura orientar comportamentos do leitor.
E)referencial, porque o texto trata de noções e informações conceituais.