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por
John G. Reisinger
Não é necessário pensar muito para ver que esta idéia nega
completamente que Deus, no sentido que for, soberanamente escolhe
homens para salvação. De forma simples, uma visão como esta, na
verdade, diz o seguinte:
É fácil perceber que estes cinco pontos mencionados nos versículos são
verdades para todos os crentes, sem exceção. Porém, é essencial para
nós ver que esses cinco elos são somente para crentes, e somente
verdades porque eles são os eleitos. A causa de nenhuma dessas coisas
pode ser atribuída ao livre-arbítrio do homem. O “AOS QUE”, em
todos os casos, é sinônimo de “ESTES” no próximo elo da corrtente. Há
um povo (os eleitos) em questão e todos os cinco elos da corrente são
verdadeiros para cada indivíduo deste grupo de pessoas. Todos os
crentes foram:
Em vários versos seguintes Pedro usa a mesma palavra e nos conta que
a morte de Cristo foi “pré-conhecida” por Deus. Em qualquer sentido
Deus sabia com certeza que o Cristo viria e morreria na cruz; da
mesma forma Deus “conheceu de antemão” que os eleitos seriam
salvos. É interessante notar que algumas versões utilizam a palavra
“conhecido” enquanto outras traduzem como “escolhido”. O contexto
está falando sobre a morte de Cristo:
“o qual [Cristo], na verdade, foi conhecido ainda antes da fundação do
mundo...” (1 Pedro 1:20 NVI)
Seria ridículo dizer que Deus decidiu enviar Cristo ao mundo porque
Ele “previu” que Cristo viria ao mundo e morreria. Deus não
“escolheu” enviar Cristo porque Ele “previu” que pecadores O
condenariam à morte. Deus soberanamente propôs enviar Cristo e o
próprio Deus foi o autor da morte de Cristo. No mesmo sentido, Deus
soberanamente propôs a salvação individual dos eleitos e somente Ele
é o único autor e consumador de nossa salvação individual. Deus
preordenou minha salvação exatamente da mesma forma como Ele
preordenou a morte de Cristo.
Qualquer ser pensante riria ao ouvir isso e diria: “John, essa idéia é
completamente sem sentido”. É claro que é. Entretanto, não é mais sem
sentido que a tentativa arminiana de refutar a eleição bíblica ao dizer
que Deus nos escolhe porque ele previu que nós creríamos. Todos nós
sabemos que o pré-conhecimento do arquiteto de como será um prédio
é baseado em seus planos e propósitos. Se nós formos
verdadeiramente honestos com as Escrituras, nós saberemos que o pré-
conhecimento de Deus sobre quem crerá é inteiramente fundamentado
em Seus planos e propósitos e não num conhecimento prévio da
vontade do homem.