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Aula 01

História e Aspectos Geoeconômicos do Rio Grande do Norte p/ Ministério Público-RN


(Todos os Cargos)

Professor: Leandro Signori

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História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori

AULA 01 -Aspectos Geoeconômicos do Rio Grande do Norte:


Atividades econômicas: agricultura; pecuária;
carcinicultura; mineração; sal; indústria; produção de
petróleo e gás; turismo, comércio e serviços.

Caro aluno,

Em primeiro lugar, agradeço a confiança e a oportunidade de ser o seu


professor de História e Aspectos Geoeconômicos do Rio Grande do Norte.
Na aula de hoje vamos estudar a economia do Rio Grande do Norte.

De imediato, vamos aos estudos!

Um grande abraço,

Prof. Leandro Signori

Sumário Página

1. Extrativismo 2

2. Agricultura e pecuária 5

3. Indústria 10

4. Comércio e serviços 12

5. Turismo 13

6. Transportes 29618854850

14

7. Energia eólica 15

8. Questões Comentadas 26

9. Lista de Questões 25

10. Gabarito 30

1. Extrativismo
No Rio Grande do Norte, tanto o extrativismo mineral, quanto o vegetal,
são de grande importância para a economia do Estado.

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Sal
Por possuir grandes jazidas de sal, com destaque para as várzeas próximas
à desembocadura dos rios Apodi-Mossoró e Piranhas-Açu, o Rio Grande do
Norte sozinho responde por mais de 95% do sal produzido em todo país. A
maior parte do sal não é usada para consumo humano, mas pela indústria – em
especial a indústria química.
Atualmente, grande parte das salinas é explorada por grupos nacionais e
estrangeiros, que formaram empresas grandes e modernas. A modernização das
salinas na época desempregou muitos trabalhadores.
A produção está concentrada nos municípios de Areia Branca, Galinhos,
Grossos, Guamaré, Macau, Mossoró e Porto do Mangue. Dentre eles, Macau e
Mossoró contribuem junto com mais de 60% da produção salineira nacional. E
essa participação se torna ainda mais expressiva por ser o município de Mossoró
o principal centro beneficiador (moagem e refino) e de comercialização de sal
no país.
Em números arredondados, 60% da produção é escoada para o exterior e
40% são consumidos pelo mercado interno.
As exportações são destinadas principalmente para a Nigéria, EUA,
Emirados Árabes e Camarões.
A exportação para os Estados Unidos é motivada sobretudo pelo rigoroso
inverno, onde ele é utilizado para derreter a neve acumulada nas estradas. Essa
tem sido uma alternativa muito rentável nas épocas de baixa na demanda de
sal, que coincidem com a estação fria na América do Norte, no mês de janeiro.

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Porto-Ilha, o único terminal salineiro no mundo no meio do mar


O sal marinho potiguar tem a possibilidade de sair do país de duas
maneiras. Na capital do estado, a produção é escoada pelo Porto de Natal. Já no
litoral Norte, a produção parte do meio do mar. Trata-se do Terminal Salineiro
de Areia Branca, também conhecido como Porto-Ilha. É uma plataforma
construída há 42 anos e que está fixada a 18 milhas (cerca de 14 quilômetros)
da costa. Até chegar lá, são uma hora e meia de mar a dentro.
O Porto-Ilha, que fica a 9 metros acima do nível do mar, possui uma forma
retangular. São 92 metros de largura por 166 metros de comprimento. O sal
chega por meio de barcaças. Guindastes descarregam as embarcações e

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depositam o sal no pátio da plataforma, que possui capacidade para até 180 mil
toneladas de sal.

Fonte: G1

Minérios
A maior parte de toda a produção mineral do Rio Grande do Norte, no
estado bruto ou beneficiado tem como origem as regiões do semiárido e do
Seridó
Os principais minérios daí extraídos são o ferro, calcário, rochas
ornamentais, rochas britadas, scheelita e água mineral.
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O destaque deve ser dado para a extração de pedras ornamentais,


retiradas de rochas graníticas (pedras de granito) e calcários (pedras de
mármore), que juntamente com os quartzitos (pedras de parelhas),
representam uma atividade econômica em expansão no Estado.

A mineração de scheelita
A scheelita do Rio Grande do Norte começou a ser explorada e exportada
em 1940, e teve seu grande impulso com a Segunda Guerra Mundial. Apesar de
ter caído a sua demanda após o término da guerra, alguns anos depois, a
produção voltaria a manter-se em alta. Atualmente, pela qualidade do minério,
o estado produz mais de 80% da produção brasileira de scheelita.

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As minas de scheelita em operação no estado são: Barra Verde, Boca de


Lage e Brejuí em Currais Novos; Bodó no município de Bodó e Porta D’água no
município de Cerro Corá, todas pertencentes à região do Seridó.
O grande problema da scheelita produzida no Rio Grande do Norte é a
oscilação do preço desse minério e a dependência em relação ao mercado
internacional, que estabelece os preços e os fornecedores desse minério. Isso
tem levado a economia a conhecer sucessivas crises, gerando fechamento de
minas e desemprego nos municípios produtores, como é o caso de Currais
Novos. A China e os Estados Unidos são os principais importadores.

Extrativismo vegetal
Três árvores possuem valor importante na economia do RN: a carnaúba,
a oiticica e o agave.
Da carnaúba, se aproveita tudo, mas a cera é que possui maiores
aplicações,utilizada na indústria química, principalmente, e em sabão, tintas e
graxas.As exportações de cera de carnaúba são importantes para a economia
do Estado, além de gerarem empregos.
A oiticica, árvore ciliar dos rios semiáridos, além de dar frutos possui um
óleo extraído da semente que é utilizado na indústria petroquímica.
O agave, também conhecido comosisal, possui uma fibra muito
resistente, utilizado para produtos sintéticos. Ele começou a ser usado como um
substituto ao algodão, nas épocas em que este está em baixa no mercado ou
em períodos de estiagem, e atualmente é uma alternativa aos produtos feitos
de petróleo.

Pesca
O extenso litoral do Estado e o clima tropical se tornam favoráveis à pesca.
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Grande parte da pesca é feita de forma artesanal, em comunidades pesqueiras


que utilizam embarcações simples. Os pescadores geralmente trabalham
sozinhos ou em parceria e são vinculados economicamente aos comerciantes.
O método artesanal de pesca, por possuir embarcações simples se
mantém em áreas costeiras e por se utilizar de métodos inadequados de captura
tem demonstrado a redução da quantidade de pescados nos ecossistemas
próximos da costa, como é o caso da lagosta.
A pesca moderna tem crescido no Estado, com a instalação de empresas
modernas vinculadas ao mercado internacional, com embarcações equipadas
com instrumentos de localização de cardumes, sistema de refrigeração para

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conservar o pescado, barcos de grande porte e com autonomia para permanecer


no mar por muito tempo.
As principais espécies capturadas são o tubarão-toninha, tubarão martelo,
atum, agulhão negro e a meca. Esse tipo de pesca exportou, no ano de 2010,
para o mercado dos Estados Unidos e para alguns países da União Europeia, os
peixes da espécie atum e meca, que renderam mais de 9 milhões de dólares.
No interior do estado, os açudes e barragens construídos para enfrentar
as estiagens e as secas têm também garantido a pesca de água doce. Nesses
reservatórios espalhados pelo semiárido, formam-se colônias ou cooperativas de
pescadores, que pescam o tucunaré, curimatã, tilápia, entre outros. Também se
pesca caranguejos e siris nos estuários próximos às desembocaduras dos rios.

2. Agricultura e pecuária
No Rio Grande do Norte, a agricultura e a pecuária vêm historicamente
participando da produção e organização do território. Apesar de ser considerada
uma das principais atividades econômicas do Estado, boa parte da agricultura
praticada nos municípios encontra-se em estado ainda rudimentar, face ao
atraso tecnológico utilizado no processo produtivo. Soma-se a esse fato o
fenômeno cíclico das secas e a forte concentração da propriedade fundiária.
Por outro lado, o recente processo de modernização da agricultura através
de investimentos de capitais tornou algumas áreas do estado muito produtivas,
se destacando no cultivo de determinadas lavouras como, por exemplo, a
banana, a manga e o melão, voltados principalmente para o mercado externo.
Essas áreas costumam ser denominadas de “ilhas de modernidade”, como é o
caso do vale do Açu e da chapada do Apodi.
É importante ressaltar a presença marcante da agricultura familiar na
agropecuária do Rio Grande do Norte. De acordo com o Censo Agropecuário de
2006, realizado pelo IBGE, existem 83 mil estabelecimentos agropecuários no
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Rio Grande do Norte, dos quais 85% são de agricultura familiar. Embora sejam
a grande maioria, as propriedades familiares ocupam somente 32% da área
total.
No Estado, 90% do arroz é produzido pela agricultura familiar. O milho
produzido corresponde a 83% e a mandioca a 61% da produção potiguar.
Os dados mostram ainda que os estabelecimentos familiares são
responsáveis por 75% da criação de suínos, com produção de 64% do leite de
cabra e 45% do leite bovino. Assim, o setor da agricultura familiar contribui com
1/3 das receitas geradas pela agropecuária do Estado.

Cana-de-açúcar
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A cana-de-açúcar é a o produto agrícola mais produzido no estado. Os


municípios de maior produção estão localizados no litoral. São respectivamente:
Baía Formosa, Ceará-Mirim, Canguaretama, Goianinha e São José do
Mipibu. Em alguns desses municípios estão localizadas usinas e destilarias.
A produção de cana-de-açúcar, que no passado estava voltada
principalmente para a produção de açúcar, hoje, se divide com a produção de
álcool, face aos incentivos financeiros para sua produção, bem como à tendência
do uso dos combustíveis renováveis e menos poluentes. As empresas que mais
se destacam no setor sucro-alcooleiro são a Usina Estivas S/A no município de
Arês e a Vale Verde Empreendimentos Agrícolas Ltda Filial II em Baía Formosa.

Frutas tropicais
A produção de frutas tropicais tem se destacado no Estado devido ao seu
alto grau de modernização e ligação com mercados interiores e exteriores.
Boa parte é produzida no polo Açu-Mossoró, composto por 11 municípios:
Mossoró, Açu, Baraúna, Carnaubais, Upanema, Ipanguaçu, Alto dos Rodrigues,
Afonso Bezerra, Pendências, Serra do Mel e Itajá. É nessa região que estão
presentes as “ilhas de modernidade”. A produção de frutas, no entanto, não se
concentra somente na região do polo Açu-Mossoró.
Os destaques do estado são:
• Banana: O cultivo de banana está disseminado por diversas áreas do
estado. Seu cultivo se tornou significante nos últimos dez anos, principalmente
em áreas da região do Vale do Açu, onde se concentra a maior produção desse
fruto, tendo como principais produtores os municípios de Alto do Rodrigues,
Ipanguaçu e Touros.
A produção de banana se modernizou bastante nos últimos anos, fazendo
com que o Rio Grande do Norte apresente uma produtividade acima da média
do país, isto é, consegue produzir mais em um mesmo espaço do que os outros
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estados.
Isso elevou o Rio Grande do Norte ao posto de maior exportador de banana
do Brasil, tendo como principais compradores a Argentina, Uruguai, Itália, Reino
Unido e Holanda.
• Castanha de Caju: Mais de 70% da produção é destinada a exportação,
sendo os Estados Unidos seu maior comprador.
A sua produção está bem distribuída pelo estado, e tem o município de
Serra do Mel como o maior produtor. A castanha de caju também movimenta a
produção industrial: as maiores empresas beneficiadoras de castanha do estado
estão nos municípios de Mossoró (Usibras e Aficel) e São Paulo do Potengi

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(Olam), comprando matéria prima de pequenos produtores e exportando as


amêndoas e seus subprodutos.
• Melão: O melão, cultivado através da agricultura irrigada, tem se
tornado um dos principais frutos do estado, que é o principal produtor de melão
do Brasil, com a metade de toda a produção nacional. Os principais municípios
produtores de melão são Mossoró, Baraúna e Macau.
• Manga: A produção de manga no estado tem crescido muito nos últimos
anos, sobretudo pela demanda do mercado holandês, que é o seu maior
comprador.
• Coco-da-baía: A produção é concentrada no litoral, tendo como
principal produtor os municípios de Touros, São Miguel do Gostoso e Ceará-
Mirim.

Apicultura
A criação de abelhas para a obtenção do mel tem crescido nos últimos
anos por ser uma possibilidade de convivência lucrativa e sustentável com o
semiárido.
O mel potiguar é de alta qualidade e tem arrecadado boas cifras, mas é
afetado nos anos de seca ou de queda na precipitação, pois reduz a florada da
vegetação de onde as abelhas retiram a seiva para a produção do mel.

Carcinicultura
A carcinicultura do Rio Grande do Norte iniciou nos anos 70, como uma
solução dos pequenos e médios salineiros ao processo de modernização e
concentração das salinas. O Estado possui condições ideais de clima, solo e
localização geográfica para a reprodução de camarão em cativeiro.
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A prática da carcinicultura tem sido recentemente criticada por grupos de


proteção ambiental. Estudos recentes evidenciam que a pressão sobre o
ecossistema do mangue, em atendimento às exigências de instalação de piscinas
de carcinicultura, tem comprometido o equilíbrio ecológico dos mesmos.
A carcinicultura demanda instalação de piscinas artificiais, com a
consequente supressão da vegetação nativa dos manguezais. O impacto
imediato é sentido em curto, médio e longo prazos, afetando o equilíbrio biótico
das demais espécies habitantes e causando extinções, como a de peixes e
crustáceos.
O mangue é uma barreira costeira natural e a sua retração pode ocasionar
impactos nas populações humanas próximas. Além disso, os efluentes dos

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viveiros provocam a contaminação das águas por fungicidas utilizados nos


mesmos.
O Rio Grande do Norte é o segundo maior produtor de camarão do Brasil,
atrás do Ceará.

Fazendas de camarão no Rio Grande do Norte

Fonte: http://falarn.com/wp-content/uploads/2015/06/Rio-Potengi.jpg

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Polos de camarão no Rio Grande do Norte

Fonte: http://psfaquicultura.blogspot.com.br/

3. Indústria
A atividade industrial do Rio Grande do Norte tem na indústria petrolífera
sua principal fonte de renda, uma vez que o estado é o maior produtor nacional
de petróleo em terra, além de possuir três unidades de processamento de gás
natural.
Também na região metropolitana de Natal há um significativo polo
industrial, onde se destacam os produtos têxteis, bebidas, agroindústrias e
indústrias de automóvel.

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Petróleo
O Rio Grande do Norte é o 4° maior produtor de petróleo do Brasil, atrás
do Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo, e, o maior produtor de petróleo
em terra do Brasil.A extração é realizada na Bacia Potiguar. O Estado produz
ainda 1.100 m³ de gás por dia e 30.000 botijões na planta industrial de
Guamaré. Esse processamento abastece, através de gasodutos, as indústrias
dos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Ceará.
O Polo Industrial de Guamaré já se caracteriza como uma microrrefinaria,
pois já produz o gás de cozinha (GLP - Gás Liquefeito do Petróleo), além do óleo
diesel, gás natural veicular (GNV), o querosene de aviação (QAV) e a gasolina.

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A Petrobras tem uma participação importante na economia do Estado,


quer seja através da arrecadação de impostos, como é o caso do Imposto Sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), quer pelos royalties pagos ao
Estado e aos municípios produtores e aos proprietários de terras ocupadas com
instalações da empresa.
Dados divulgados pelo IBGE, no final do ano de 2010, mostram que dos
10 maiores PIBsper capita municipais, 6 são de municípios que estão entre os
15 com maior arrecadação de royalties.

Gás natural
O Rio Grande do Norte ocupa o 7° lugar na produção de gás natural no
Brasil. No estado, a produção de gás extraído em maior quantidade é feita em
poços marítimos, nas cidades de Ubarana, Aratum, Pescada, Arabaiana, Agulha
e Estreito.
Em 2008, a Petrobras inaugurou uma usina termoelétrica de gás natural -
a Termoaçu, no município de Alto do Rodrigues. Em sua fase inicial, a Termoaçu
produz energia elétrica e vapor de água utilizando gás natural como combustível.
A maior parte é destinada ao sistema elétrico da região, enquanto parte fica com
a Petrobras, utilizando o vapor que, injetado em poços de petróleo existentes,
incrementa a produção de óleo do Estado e, assim, possibilita o aumento da
produção da Petrobras.

Polo gás-sal
Concebido pela Federação das Indústrias do RN e pelo Governo do Estado
no ano 2000, a ideia do polo era de integrar a produção de gás, sal, minérios e
indústrias para fabricação de barrilha, vidro, detergente, soda cáustica, pvc,
termoelétricas, entre outras, no trecho entre Fortaleza, Mossoró e Natal,
passando também por Guamaré e Macau.
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Como forma de fortalecer o polo, o governo destinou incentivos fiscais na


ordem de R$ 217,5 milhões para indústrias que utilizam o gás natural como
fonte energética no processo produtivo entre 2002 e 2013. Mesmo assim, o
projeto nunca passou de um sonho. Com o tempo e as mudanças de governo, a
ideia perdeu força e foi abandonada. O site do projeto na internet inclusive está
fora do ar: www.pologassal.rn.gov.br.
Algumas das ações foram consolidadas, como a Usina Termoelétrica em
Alto do Rodrigues (Termoaçu), mas sempre de forma isolada e sem o impacto
que o polo pretendia. Outras, como a fábrica de barrilha, magnésio e pvc nunca
foram implementadas. Se fosse consolidado, a intenção do projeto era gerar
cerca de 2,5 mil empregos.

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Indústria cerâmica
O alto padrão da matéria prima (argila) utilizada na fabricação de seus
produtos fez com que a indústria ceramista tenha se tornado ao longo das
décadas uma das principais atividades industriais do Estado.
A fabricação de blocos de vedação, telhas, lajotas, tijolos e outros produtos
proporcionam ao Rio Grande do Norte um faturamento anual de mais de R$ 208
milhões para a indústria ceramista, que possui 186 empresas em funcionamento
e emprega diretamente mais de 15 mil pessoas no Estado, fora os empregos
indiretos.
A maioria das empresas está localizada na região do Seridó, é de lá que
sai a maior parte dos produtos distribuídos dentro e fora do RN. Temos três
grandes polos de produção: polo Parelhas- Carnaúbas dos Dantas, polo Vale do
Açu e polo São Gonçalo.
O Polo do Vale do Açu foi o que mais cresceu nas últimas décadas. Seu
crescimento foi determinado sobretudo pela expansão imobiliária dos últimos
anos. Segundo informações de industriais do Vale do Açu, pelo menos 10 novas
empresas se instalaram nos últimos anos.

Em dezembro de 2016, foi instalada no Distrito Industrial de Goianinha a


fábrica de cerâmica Elisabeth, que pode apresentar boas perspectivas para o
crescimento econômico do Estado. Com um investimento de cerca de R$ 80
milhões e a geração de cerca de 800 empregos diretos e indiretos, a fábrica
receberá do governo do Estado incentivos fiscais e gás canalizado para ser
utilizado como combustível.
A fábrica possui 35 hectares e vai abrigar o maior forno da América Latina,
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com 270 metros de comprimento. Inicialmente, o local terá capacidade de


produção de 1 milhão de m²/mês.

4. Comércio e serviços
A expansão do setor terciário ocorre proporcionalmente ao processo de
urbanização e êxodo rural. Quanto mais se expande o terciário, maior será o
deslocamento da força de trabalho do campo em direção à cidade. No Rio Grande
do Norte, esses processos ocorreram como consequência das mudanças na
economia de base do Estado, como a modernização da atividade mineradora e
salineira.

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O crescimento da economia ligada ao setor terciário no Estado se dá


inicialmente pela criação e expansão do emprego público em instituições
de serviços, como universidades, redes de escolas estaduais, previdência
social, serviços de saúde e instituições militares, junto com a expansão da rede
bancária, e, também, de atividades econômicas situadas nas áreas de
circulação, distribuição e consumo de mercadorias, capitais e serviços.
Atualmente, o terciário é o setor com maior participação no Produto
Interno Bruto (PIB) do Estado. De acordo com dados da Secretaria de Estado do
Planejamento e das Finanças (2013), ele representa 74,3% do PIB do Estado.
O setor secundário (indústria) é o segundo mais importante para o PIB do
Estado, com 21,5%, e o setor primário é o terceiro (agropecuária), com 4,2%.
Para termos uma melhor compreensão da importância do terciário na economia
do Estado, em 2012, cerca de 96% dos empregos com carteira assinada foram
gerados pelo setor.
Segundo dados de 2010, do IBGE, 38,16% do dinheiro que circula no
terciário do Estado corresponde a gastos públicos (administração, saúde,
educação pública e seguridade social), 21,60% a atividades do comércio,
10,11% a atividades imobiliárias e aluguéis, e o restante fica nas atividades de
intermediação financeira, seguros e previdência complementar, transportes,
armazenagem e correio e serviços de informação.
O comércio tem se destacado das demais atividades nos últimos anos, pois
tem crescido em volume de vendas num ritmo maior que a média do Brasil, além
de ser o que mais cresceu no Nordeste. O desempenho positivo do comércio no
Estado é tido como um reflexo dos investimentos públicos, como a redução de
impostos e o programa Minha Casa Melhor, que fizeram circular mais dinheiro
na economia e aumentaram o consumo.
As cidades de destaque no terciário do Estado são Natal, com grande
concentração das atividades comerciais e de serviços de informação; Mossoró,
com foco no comércio, nos transportes e, também, com a atuação da Petrobras
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no município; Parnamirim, com seu crescimento imobiliário decorrente do


aumento populacional; São Gonçalo do Amarante, nos transportes; e Guamaré,
com a comercialização de derivados do petróleo, fabricados no polo
petroquímico.

5. Turismo
Com a implementação progressiva de obras de infraestrutura na Grande
Natal e no interior, o Estado vem experimentando um aumento expressivo no
número de turistas que aqui chegam a cada ano. Isso se reflete no fato de que
o setor turístico é o que mais emprega mão de obra no Estado e ocupa o posto
de segunda fonte de renda estadual.

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Através do Programa de Polos de Desenvolvimento Integrado de Turismo,


o litoral leste do Estado foi dividido em três regiões turísticas:

Rota dos Parrachos: vai do município de Extremoz até Pedra Grande,


caracteriza-se pelas belas praias e pelo seu potencial para a exploração do
ecoturismo e do turismo de aventura, que incluem mergulhos e caminhadas.
Esse segmento tem sido contemplado com um razoável aporte de investimentos
privados que se refletem em hotéis, resorts, pousadas, bares, restaurantes e
parques aquáticos.
Região de Natal: inclui os municípios de Parnamirim, Macaíba e São
Gonçalo do Amarante. Mas é em Natal e Parnamirim onde tradicionalmente se
desenvolvem as mais intensas atividades relacionadas com o turismo de sol e
mar. Os grandes destaques do trecho da Costa das Dunas são: o cartão-postal
da cidade de Natal e do Estado, o Morro do Careca em Ponta Negra e o maior
cajueiro do mundo, situado na praia de Pirangi do Sul, município de Parnamirim.
Rota do Sol: trecho que vai do município de Nísia Floresta até Baía
Formosa. É intensa e rápida a ocupação desse segmento do litoral norte-rio-
grandense, que tem no turismo o impulso para a construção de hotéis, resorts,
parques aquáticos, bares e restaurantes, além de um visível processo de
ocupação de toda a orla com casas de veraneio e prédios de apartamentos, que
cada vez mais, passam a serviço como residências fixas. É também nesse trecho
do litoral onde se concentram diversos atrativos, como a lagoa de Arituba e a
famosa praia de Pipa, além dos passeios de barcos com banhos em piscinas
naturais que nos últimos anos consolidou-se como o mais novo polo turístico do
Estado.
Paralelo a essas ações governamentais, intensifica-se cada vez mais o
interesse do setor privado em investir no turismo no Rio Grande do Norte. Esse
fato pode ser mensurado pelo crescimento do número de hotéis e pousadas que
propiciaram nos últimos anos uma ampliação da oferta de leitos, que cresceu de
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26.353, em 2001, para 42.000 em 2010.


Mas o setor do turismo estadual não está restrito apenas ao litoral, vem
aos poucos investindo em municípios interioranos. Além dos tradicionais
atrativos relacionados com a cultura potiguar, como as festas religiosas das
principais cidades do estado, em vários municípios existem outras possibilidades
de se atrair pessoas.
Os atrativos podem ser naturais, como o Pico do Cabugi, em Angicos, a
Serra de Martins e a Serra Bico da Arara, em Acari, onde se pratica escalada e
montanhismo, e o Lajedo Soledade em Apodi, onde se encontram variadas
formas de pinturas e gravuras rupestres com idade estimada de 3.000 a 10.000
anos.

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Ou ainda, somado aos atrativos naturais, a atração pode ser os festivais


de gastronomia em Martins, Serra de São Bento, Monte das Gameleiras (festival
de inverno), em Acari (festival de pescado) e em Ielmo Marinho (festival do
abacaxi).

6. Transportes
O principal aeroporto do Rio Grande do Norte é o Aeroporto Internacional
Governador Aluízio Alves, localizado próximo a Natal, no município de São
Gonçalo do Amarante, construído em uma área de 42.000 m² e administrado
pelo Consórcio Inframérica, sendo o primeiro aeroporto do Brasil a ser concedido
pelo governo federal para a iniciativa privada.
Entrou em operação no dia 31 de maio de 2014, com capacidade para seis
milhões de passageiros por ano, em substituição ao antigo Aeroporto
Internacional Augusto Severo, em Parnamirim, cujo terminal foi desativado e
deverá ser entregue à Força Aérea Brasileira (FAB). Também existem outros
aeroportos menores de categoria regional
No transporte ferroviário, o Rio Grande do Norte possui 364 quilômetros
de ferrovias. Apenas duas ferrovias cortam o território estadual. A primeira é a
que ligava Mossoró até Sousa (Paraíba), construída em 1915, e que ligava
apenas Mossoró a Porto Franco (atual Areia Branca), posteriormente, o percurso
da ferrovia foi sendo prolongado até chegar a Sousa (Paraíba). Desde a década
de 1980, a ferrovia encontra-se desativada e uma considerável parte dos seus
trilhos foi perdida.
A outra vem da Paraíba e entra no Rio Grande do Norte pelo município de
Nova Cruz, chegando a Natal e terminando em Macau. Essa linha ferroviária
nunca foi oficialmente desativada e, apesar de possuir seus trilhos conservados,
o tráfego de trens não acontece desde 1997.
No transporte rodoviário, o Rio Grande do Norte está ligado a outros
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estados e regiões do Brasil por meio de rodovias federais e estaduais.


No transporte marítimo, o estado conta com dois portos, ambos
administrados pela Companhia Docas do Rio Grande do Norte (CODERN). O
primeiro é o Porto de Natal, que se localiza na capital potiguar, na margem
direita do Rio Potenji, inaugurado em outubro de 1932 e administrado pela
CODERN desde 1983.
O segundo é o Porto-Ilha de Areia Branca, construído em alto mar, em
uma área de 15 mil metros quadrados, a 26 km da zona urbana de Areia Branca
e a catorze quilômetros da costa; foi inaugurado em 1º de março de 1974,
entrando em operação no dia 4 de setembro do mesmo ano.

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7. Energia eólica
O Rio Grande do Norte possui características naturais ideais para a geração
de energia eólica. Localizado como se diz popularmente na “esquina do
continente”, o estado recebe em boa parte do seu território ventos fortes e
regulares o ano inteiro
Atualmente, o estado é líder nacional em potência instalada e geração de
energia eólica. De acordo com um estudo do IBGE, realizado em 2015, o estado
é responsável por mais de 30% da energia eólica produzida no país. Em
potência, esses 30% representam 3.010,26 MW. Para se ter uma ideia, esse
volume é suficiente para iluminar três metrópoles como o Rio de Janeiro.
De acordo com o Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energias
Renováveis (Cerne), a estimativa é que o setor no RN tenha recebido nos últimos
5 anos, de R$ 3 a 4 bilhões em investimentos. A expectativa, até 2018, é que a
capacidade produtiva do estado chegue a 5 MW, e esse número pode aumentar.
Apesar de ser uma atividade com uma mão de obra bastante restrita na
operacionalização dos parques, durante a construção dos equipamentos o
número de pessoas envolvidas é bastante superior. Dados de 2015, do Cerne,
estimam que até 2017 seriam gerados cerca de 30 mil empregos.
A maior parte das 111 usinas em funcionamento em todo o RN estão
localizadas na região do Mato Grande. A região concentra cerca de 60% de todos
os parques eólicos do Rio Grande do Norte. A área engloba os municípios de
João Câmara, Parazinho, São Miguel do Gostoso, Jandaíra, Pedra Grande e Rio
do Fogo.
O custo de produção da energia eólica é considerado alto em comparação
a outras fontes, também tidas como ecologicamente corretas, mas em
contrapartida a energia eólica é considerada a fonte de energia mais limpa do
planeta. Em um período onde alternativas sustentáveis são cada vez mais
necessárias, a energia eólica se tornou um caminho na tentativa de preservar
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os recursos naturais e consumir de forma responsável.

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QUESTÕES COMENTADAS:

01) (FCC/MPRN/2010 – ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO)


Ao longo de sua história, a economia do Rio Grande do Norte
caracterizou-se pela produção e comercialização de produtos
(A) com alta intensidade tecnológica.
(B) destinados ao mercado atacadista nacional.
(C) com baixa intensidade tecnológica.
(D) pouco dependentes de infraestrutura logística.
(E) com elevado valor agregado.

COMENTÁRIOS:
Como vimos, a economia do Rio Grande do Norte possui uma histórica
base agrícola, de criação de animais e de extrativismo mineral e vegetal. É uma
produção historicamente caracterizada pela baixa intensidade tecnológica. A
indústria é a atividade econômica que mais incorpora e desenvolve tecnologia.
Gabarito: C

02) (FCC/MPRN/2010 – ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO)


Considere as seguintes afirmações sobre a produção mineral do Rio
Grande do Norte:
I. Na década de 1940, teve início a exploração da scheelita no estado,
elevando-o à condição de maior produtor desse minério no Brasil; a
região do Seridó era o principal polo de produção.
II. Diferente do que ocorre com outros estados brasileiros onde há
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extração de petróleo, o Rio Grande do Norte não recebe royalties da


Petrobras.
III. A exploração de sal no litoral norte do estado foi ampliada a partir
da necessidade de concorrer com a produção chinesa, que pratica
preços mais elevados no mercado internacional.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) I e II.
(C) I e III.
(D) II.
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(E) III.

COMENTÁRIOS:
I- Correto. A exploração de scheelita no Estado começou na década de 1940,
e, desde então, o Estado ocupa o posto de maior produtor desse minério no
Brasil. As maiores jazidas estão na região do Seridó.
II- Incorreto. O Rio Grande do Norte recebe royalties da Petrobras pela
extração do petróleo.
III- Incorreto. A China é o país que mais produz sal no mundo, mas também
é um grande importador do produto. Se é um importador, a sua produção não
compete com o sal potiguar.
Gabarito: A

03) (FCC/MPRN/2010 – ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO)


Sobre a carcinicultura potiguar são feitas as seguintes afirmações:
I. A atividade é importante criadora de emprego e renda para a
população do estado.
II. A produção do Rio Grande do Norte é a terceira do país, sendo
suplantada pelo Ceará e Paraíba.
III. A sustentabilidade da atividade é questionada a longo prazo devido
aos efeitos negativos sobre o meio ambiente, sobretudo nos manguezais
do estado.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) I e II. 29618854850

(C) I e III.
(D) II.
(E) II e III.

COMENTÁRIOS:
I-Correto. A carcinicultura é uma atividade importante para a economia do
Estados, gerando emprego e renda.
II. Incorreto. O Rio Grande do Norte é o segundo maior produtor de camarão
do Brasil, atrás do Ceará.

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III- Correto.A carcinicultura demanda instalação de piscinas artificiais, com a


consequente supressão da vegetação nativa dos manguezais. O impacto
imediato é sentido em curto, médio e longo prazos, afetando o equilíbrio biótico
das demais espécies habitantes e causando extinções, como a de peixes e
crustáceos.
Gabarito: C

04) (ESAF/PREFEITURA DDE NATAL RN/2008 - AUDITOR DO TESOURO


MUNICIPAL) A usina Termoaçu, localizada no município de Alto do
Rodrigues, destaca-se como investimento fundamental para o (a)
a) turismo regional.
b) carcinicultura.
c) produção de cerâmica.
d) fruticultura irrigada.
e) Polo Gás Sal.

COMENTÁRIOS:
A usina de Termoaçu, localizada no município de Alto do Rodrigues, produz
energia elétrica, tendo como combustível o gás natural. A energia produzida é
fundamental para o Polo Gás Sal, sendo utilizada pela atividade salineira, que
explora as jazidas nas proximidades da usina.
Gabarito: E

05) (ESAF/SEFAZ RN/2005 – AUDITOR FISCAL DO TESOURO


ESTADUAL) A mineração junto com o algodão e a pecuária foram
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atividades econômicas importantes para o processo de ocupação e


crescimento econômico do interior potiguar. No caso específico da
produção de scheelita, a Microrregião do Estado do Rio Grande do Norte
que mais se beneficiou com essa produção foi
a) Borborema potiguar.
b) Agreste potiguar.
c) Seridó.
d) Serrana Norte-rio-grandense.
e) Sertão de Angicos.

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COMENTÁRIOS:
A Microrregião do Estado do Rio Grande do Norte que mais se beneficiou
com a mineração de scheelita foi o Seridó. As minas que atualmente estão em
operação no Estado são nos municípios de Currais Novos e Cerro Corá, ambos
localizados na Microrregião do Seridó.
Gabarito: C

06) (ESAF/SEFAZ RN/2005 – AUDITOR FISCAL DO TESOURO


ESTADUAL) Cultivado(a) em diversas áreas do Estado do Rio Grande do
Norte, destaca-se, na atualidade, por ser um dos principais produtos de
exportação do vale do Açu, sendo o município de Ipanguaçu um dos
principais produtores.
O texto acima se refere ao cultivo do (a)
a) melão.
b) castanha de caju.
c) uva.
d) banana.
e) manga.

COMENTÁRIOS:
A cultura da banana está disseminada por várias áreas do Estado. A grande
referência do Estado nesse cultivo é o vale do Açu, tendo como principais
produtores os municípios de Alto do Rodrigues, Ipanguaçu e Touros. Nesses
municípios, a produção é moderna e a produtividade é muito alta, o que levou o
estado ao posto de maior exportador nacional.
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Gabarito: D

07) (ESAF/SEFAZ RN/2005 – AUDITOR FISCAL DO TESOURO


ESTADUAL) Na atualidade apresenta-se como uma importante atividade
para a economia potiguar. No entanto, a sua realização é motivo de
preocupações por parte da sociedade, tendo em vista constituir uma
atividade ameaçadora do equilíbrio ambiental marinho e,
particularmente do mangue.
A atividade a que o texto faz referência é o(a)
a) carcinicultura.
b) pesca da lagosta em áreas profundas.
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c) pesca predatória.
d) expansão das salinas.
e) desenvolvimento do turismo.

COMENTÁRIOS:
A carcinicultura é uma importante atividade da economia potiguar, mas
tem comprometido o equilíbrio ambiental dos mangues, pois é feita em
cativeiros que necessitam da criação de um ambiente artificial em forma de
piscinas. Elas são geralmente feitas em áreas de manguezais, e acabam por
suprimir a vegetação do mesmo. Por ser um ecossistema complexo e interligado,
pequenas alterações podem quebrar toda a cadeia ecológica do ecossistema.
Outra atividade que tem causado problemas ambientais é a pesca das
lagostas, que a questão traz no item B. No entanto, ela está errada, pois pesca
das lagostas não costuma ocorrer em águas profundas, mas próxima à costa. A
pesca da lagosta tem ocasionado uma considerável diminuição das populações
da própria espécie e de outras, devido a métodos inadequados de pesca,
geralmente com uso de compressores
Gabarito: A

08) (ESAF/SEFAZ RN/2005 – AUDITOR FISCAL DO TESOURO


ESTADUAL) Atividade turística no Rio Grande do Norte tem apresentado
intenso crescimento inclusive no interior do Estado. Dois municípios
têm-se destacado enquanto roteiro turístico no interior, devido às suas
características naturais, em especial a geomorfologia.
Os municípios em questão são
a) Apodi e Pau dos Ferros
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b) Umarizal e São Miguel


c) Cerro Corá e Lagoa Nova
d) Florânia e Tenente Laurentino
e) Martins e Portalegre

COMENTÁRIOS:
A característica mais marcante da geomorfologia (área da geografia que
estuda o relevo) do Rio Grande do Norte são as suas serras. Elas são um atrativo
turístico crescente nos últimos anos. Os municípios de Martins e Portalegre têm-
se destacado enquanto roteiro turístico no interior, devido às suas características

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naturais, em especial a geomorfologia. Em Martins, a serra dos Martins tem


atraído muitos turistas.
Gabarito: E

09) (ESAF/SEFAZ RN/2005 – AUDITOR FISCAL DO TESOURO


ESTADUAL) "O polo gás sal corresponde a um grande projeto de criação
de indústrias no Rio Grande do Norte, tendo como base o
aproveitamento do sal, gás natural, petróleo e calcário, existentes com
certa abundância no Estado. Com a utilização do gás natural, o projeto
prevê a construção de usinas termoelétricas a fim de gerar energia
elétrica para as indústrias instaladas." (Felipe e Carvalho, 2002).
Entre essas usinas se destaca a Termoaçu que está sendo construída no
município de
a) Macau.
b) Alto do Rodrigues.
c) Açu.
d) Pendências.
e) Ipanguaçu.
COMENTÁRIOS:
A Termoaçu, que hoje está com suas obras completas e em
funcionamento, está localizada no município de Alto do Rodrigues.
Gabarito: B

10) (CESPE/UERN/2010 – AGENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO) No que


concerne à geografia econômica do RN, assinale a opção correta.
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A) A ausência de processos de irrigação inviabiliza a fruticultura norte-


rio-grandense.
B) No RN, problemas ambientais levaram à proibição da produção de
camarão em cativeiro.
C) Mais de 90% do sal produzido no país é extraído das salinas do estado
potiguar.
D) O RN é o único estado nordestino em que o cultivo da cana-de-açúcar
não prosperou.
E) O litoral do RN transformou-se na maior área de extração de petróleo
no Brasil.

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COMENTÁRIOS:
a) Incorreta.A fruticultura norte-riograndense utiliza a irrigação no seu
processo produtivo.
b) Incorreta. Diversos estudos já demonstraram que a produção do camarão
em cativeiro tem consequências ambientais, sobretudo para os mangues. A
prática, no entanto, não foi proibida.
c) Correta. O Rio Grande do Norte produz mais de 90% do sal nacional.
d) Incorreta. A cana-de-açúcar é o principal produto agrícola do Estado.
e) Incorreta. A maior área de extração de petróleo no Brasil é na Bacia de
Campos, no Rio de Janeiro.
Gabarito: C

11) (FCC/MPE RN/2012 – ANALISTA) Considere as seguintes


afirmações sobre as atividades agropecuárias do Rio Grande do Norte:
I. Cerca de 85% dos estabelecimentos agropecuários do Rio Grande do
Norte são ocupados pela agricultura familiar.
II. A grande maioria da mão de obra no setor agrícola potiguar trabalha
em grandes propriedades comerciais.
III. Atualmente, a agricultura familiar é responsável pela maior parte
do arroz, milho e mandioca produzidos no estado.
Está correto o que se afirma APENAS em
A) I.
B) I e II.
C) I e III.
D) II.
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E) II e III.

COMENTÁRIOS:
I- Correto. De acordo com o Censo Agropecuário de 2006, 85% dos
estabelecimentos agropecuários do Rio Grande do Norte são explorados pela
agricultura familiar.
II- Incorreto. A grande maioria da mão de obra está na agricultura familiar,
que trabalha em pequenas propriedades rurais.
III- Correto.No Estado, 90% do arroz é produzido pela agricultura familiar. O
milho produzido corresponde a 83% e a mandioca, a 61% da produção potiguar.
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Gabarito: C

12) (FCC/AL RN/2013 – TÉCNICO LEGISLATIVO) Apesar de sua


importância para a economia do Rio Grande do Norte, a carcinicultura
tem provocado grandes danos ao meio ambiente, afetando
A) zonas de pastagem.
B) a vegetação da caatinga.
C) campos cultivados.
D) áreas de mangue.
E) a nascente dos rios.

COMENTÁRIOS:
A carcinicultura tem afetado as áreas de mangue, pois ela suprime a
vegetação desse ecossistema com as piscinas necessárias no processo de
criação do camarão.
Gabarito: D

13) (FCC/AL RN/2013 – ANALISTA LEGISLATIVO) A Petrobras é


responsável, no Rio Grande do Norte, pela produção de
A) gasolina, querosene e gás natural.
B) nafta petroquímica, óleo lubrificante e querosene.
C) parafina, solvente e combustível de aviação.
D) gás natural, gás liquefeito de petróleo e óleo diesel.
E) óleo lubrificante, óleo diesel e nafta petroquímica.
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COMENTÁRIOS:
A Petrobras produz no Rio Grande do Norte o gás natural (utilizado em
veículos, chamado de GNV), o gás liquefeito de petróleo (GLP) e o óleo diesel.
Também produz o querosene de aviação (QAV), que não está mencionado na
questão.
Gabarito: D

14) (COMPERVE/PREFEITURA DE NATAL/2008 – PROFESSOR DE


GEOGRAFIA) O processo de modernização da economia norte-rio-

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grandense adquiriu maior visibilidade a partir da década de 1960. Esse


contexto foi marcado pela expansão
A) do setor terciário, através da criação e da ampliação do emprego
público, principalmente nas áreas de educação e saúde, e das atividades
ligadas a circulação, distribuição e consumo de mercadorias, capitais e
serviços.
B) das práticas agrícolas, através do incremento e da difusão de novas
tecnologias e equipamentos, principalmente no segmento da pequena
produção, e pelas políticas de incentivo ao crédito vinculadas à
policultura.
C) do setor industrial, através do emprego de tecnologias inovadoras e
de capital externo, o que propiciou a diversificação da base produtiva e
a desconcentração geográfica da atividade.
D) das atividades mineradoras, através da descoberta de novos nichos
de produção e da adoção de novas tecnologias, que possibilitaram a
capitalização do setor e o desenvolvimento em bases sustentáveis.
D) das atividades mineradoras, através da descoberta de novos nichos
de produção e da adoção de novas tecnologias, que possibilitaram a
capitalização do setor e o desenvolvimento em bases sustentáveis.

COMENTÁRIOS:
A partir da década de 1960, no processo de modernização da economia do
Rio Grande do Norte, destaca-se a expansão do setor terciário. O crescimento
do setor se deu inicialmente pela criação e expansão do emprego público em
instituições de serviços como universidades, redes de escolas estaduais,
previdência social, assistência médico-hospitalar e instituições militares, além
da expansão da rede bancária, como também de atividades econômicas situadas
nas esferas de circulação, distribuição e consumo de mercadorias, capitais e
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serviços.
Gabarito: A

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LISTA DE QUESTÕES:

01) (FCC/MPRN/2010 – ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO)


Ao longo de sua história, a economia do Rio Grande do Norte
caracterizou-se pela produção e comercialização de produtos
(A) com alta intensidade tecnológica.
(B) destinados ao mercado atacadista nacional.
(C) com baixa intensidade tecnológica.
(D) pouco dependentes de infraestrutura logística.
(E) com elevado valor agregado.

02) (FCC/MPRN/2010 – ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO)


Considere as seguintes afirmações sobre a produção mineral do Rio
Grande do Norte:
I. Na década de 1940, teve início a exploração da scheelita no estado,
elevando-o à condição de maior produtor desse minério no Brasil; a
região do Seridó era o principal polo de produção.
II. Diferente do que ocorre com outros estados brasileiros onde há
extração de petróleo, o Rio Grande do Norte não recebe royalties da
Petrobras.
III. A exploração de sal no litoral norte do estado foi ampliada a partir
da necessidade de concorrer com a produção chinesa, que pratica
preços mais elevados no mercado internacional.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I. 29618854850

(B) I e II.
(C) I e III.
(D) II.
(E) III.

03) (FCC/MPRN/2010 – ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO)


Sobre a carcinicultura potiguar são feitas as seguintes afirmações:
I. A atividade é importante criadora de emprego e renda para a
população do estado.

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II. A produção do Rio Grande do Norte é a terceira do país, sendo


suplantada pelo Ceará e Paraíba.
III. A sustentabilidade da atividade é questionada a longo prazo devido
aos efeitos negativos sobre o meio ambiente, sobretudo nos manguezais
do estado.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I.
(B) I e II.
(C) I e III.
(D) II.
(E) II e III.

04) (ESAF/PREFEITURA DDE NATAL RN/2008 - AUDITOR DO TESOURO


MUNICIPAL) A usina Termoaçu, localizada no município de Alto do
Rodrigues, destaca-se como investimento fundamental para o (a)
a) turismo regional.
b) carcinicultura.
c) produção de cerâmica.
d) fruticultura irrigada.
e) Polo Gás Sal.

05) (ESAF/SEFAZ RN/2005 – AUDITOR FISCAL DO TESOURO


ESTADUAL) A mineração junto com o algodão e a pecuária foram
atividades econômicas importantes para o processo de ocupação e
crescimento econômico do interior potiguar. No caso específico da
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produção de scheelita, a Microrregião do Estado do Rio Grande do Norte


que mais se beneficiou com essa produção foi
a) Borborema potiguar.
b) Agreste potiguar.
c) Seridó.
d) Serrana Norte-rio-grandense.
e) Sertão de Angicos.

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06) (ESAF/SEFAZ RN/2005 – AUDITOR FISCAL DO TESOURO


ESTADUAL) Cultivado(a) em diversas áreas do Estado do Rio Grande do
Norte, destaca-se, na atualidade, por ser um dos principais produtos de
exportação do vale do Açu, sendo o município de Ipanguaçu um dos
principais produtores.
O texto acima se refere ao cultivo do (a)
a) melão.
b) castanha de caju.
c) uva.
d) banana.
e) manga.

07) (ESAF/SEFAZ RN/2005 – AUDITOR FISCAL DO TESOURO


ESTADUAL) Na atualidade apresenta-se como uma importante atividade
para a economia potiguar. No entanto, a sua realização é motivo de
preocupações por parte da sociedade, tendo em vista constituir uma
atividade ameaçadora do equilíbrio ambiental marinho e,
particularmente do mangue.
A atividade a que o texto faz referência é o(a)
a) carcinicultura.
b) pesca da lagosta em áreas profundas.
c) pesca predatória.
d) expansão das salinas.
e) desenvolvimento do turismo.
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08) (ESAF/SEFAZ RN/2005 – AUDITOR FISCAL DO TESOURO


ESTADUAL) Atividade turística no Rio Grande do Norte tem apresentado
intenso crescimento inclusive no interior do Estado. Dois municípios
têm-se destacado enquanto roteiro turístico no interior, devido às suas
características naturais, em especial a geomorfologia.
Os municípios em questão são
a) Apodi e Pau dos Ferros
b) Umarizal e São Miguel
c) Cerro Corá e Lagoa Nova
d) Florânia e Tenente Laurentino

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e) Martins e Portalegre

09) (ESAF/SEFAZ RN/2005 – AUDITOR FISCAL DO TESOURO


ESTADUAL) "O polo gás sal corresponde a um grande projeto de criação
de indústrias no Rio Grande do Norte, tendo como base o
aproveitamento do sal, gás natural, petróleo e calcário, existentes com
certa abundância no Estado. Com a utilização do gás natural, o projeto
prevê a construção de usinas termoelétricas a fim de gerar energia
elétrica para as indústrias instaladas." (Felipe e Carvalho, 2002).
Entre essas usinas se destaca a Termoaçu que está sendo construída no
município de
a) Macau.
b) Alto do Rodrigues.
c) Açu.
d) Pendências.
e) Ipanguaçu.

10) (CESPE/UERN/2010 – AGENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO) No que


concerne à geografia econômica do RN, assinale a opção correta.
A) A ausência de processos de irrigação inviabiliza a fruticultura norte-
rio-grandense.
B) No RN, problemas ambientais levaram à proibição da produção de
camarão em cativeiro.
C) Mais de 90% do sal produzido no país é extraído das salinas do estado
potiguar.
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D) O RN é o único estado nordestino em que o cultivo da cana-de-açúcar


não prosperou.
E) O litoral do RN transformou-se na maior área de extração de petróleo
no Brasil.

11) (FCC/MPE RN/2012 – ANALISTA) Considere as seguintes


afirmações sobre as atividades agropecuárias do Rio Grande do Norte:
I. Cerca de 85% dos estabelecimentos agropecuários do Rio Grande do
Norte são ocupados pela agricultura familiar.
II. A grande maioria da mão de obra no setor agrícola potiguar trabalha
em grandes propriedades comerciais.
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III. Atualmente, a agricultura familiar é responsável pela maior parte


do arroz, milho e mandioca produzidos no estado.
Está correto o que se afirma APENAS em
A) I.
B) I e II.
C) I e III.
D) II.
E) II e III.

12) (FCC/AL RN/2013 – TÉCNICO LEGISLATIVO) Apesar de sua


importância para a economia do Rio Grande do Norte, a carcinicultura
tem provocado grandes danos ao meio ambiente, afetando
A) zonas de pastagem.
B) a vegetação da caatinga.
C) campos cultivados.
D) áreas de mangue.
E) a nascente dos rios.

13) (FCC/AL RN/2013 – ANALISTA LEGISLATIVO) A Petrobras é


responsável, no Rio Grande do Norte, pela produção de
A) gasolina, querosene e gás natural.
B) nafta petroquímica, óleo lubrificante e querosene.
C) parafina, solvente e combustível de aviação.
D) gás natural, gás liquefeito de petróleo e óleo diesel.
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E) óleo lubrificante, óleo diesel e nafta petroquímica.

(COMPERVE/PREFEITURA DE NATAL/2008 – PROFESSOR DE


GEOGRAFIA) O processo de modernização da economia norte-rio-
grandense adquiriu maior visibilidade a partir da década de 1960. Esse
contexto foi marcado pela expansão
A) do setor terciário, através da criação e da ampliação do emprego
público, principalmente nas áreas de educação e saúde, e das atividades
ligadas a circulação, distribuição e consumo de mercadorias, capitais e
serviços.

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B) das práticas agrícolas, através do incremento e da difusão de novas


tecnologias e equipamentos, principalmente no segmento da pequena
produção, e pelas políticas de incentivo ao crédito vinculadas à
policultura.
C) do setor industrial, através do emprego de tecnologias inovadoras e
de capital externo, o que propiciou a diversificação da base produtiva e
a desconcentração geográfica da atividade.
D) das atividades mineradoras, através da descoberta de novos nichos
de produção e da adoção de novas tecnologias, que possibilitaram a
capitalização do setor e o desenvolvimento em bases sustentáveis.
D) das atividades mineradoras, através da descoberta de novos nichos
de produção e da adoção de novas tecnologias, que possibilitaram a
capitalização do setor e o desenvolvimento em bases sustentáveis.

01 - C 02 - A 03 - C 04 – E 05 – C

06 - D 07 - A 08 – E 09 - B 10 - C

11 - C 12 - D 13 - D 14 - A XXXX

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