Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
`Ìi`ÊÜÌ ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ
vÝÊ*ÀÊ* Ê `ÌÀÊ
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
Caro aluno,
Um grande abraço,
Sumário Página
1. Extrativismo 2
2. Agricultura e pecuária 5
3. Indústria 10
4. Comércio e serviços 12
5. Turismo 13
6. Transportes 29618854850
14
7. Energia eólica 15
8. Questões Comentadas 26
9. Lista de Questões 25
10. Gabarito 30
1. Extrativismo
No Rio Grande do Norte, tanto o extrativismo mineral, quanto o vegetal,
são de grande importância para a economia do Estado.
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
Sal
Por possuir grandes jazidas de sal, com destaque para as várzeas próximas
à desembocadura dos rios Apodi-Mossoró e Piranhas-Açu, o Rio Grande do
Norte sozinho responde por mais de 95% do sal produzido em todo país. A
maior parte do sal não é usada para consumo humano, mas pela indústria – em
especial a indústria química.
Atualmente, grande parte das salinas é explorada por grupos nacionais e
estrangeiros, que formaram empresas grandes e modernas. A modernização das
salinas na época desempregou muitos trabalhadores.
A produção está concentrada nos municípios de Areia Branca, Galinhos,
Grossos, Guamaré, Macau, Mossoró e Porto do Mangue. Dentre eles, Macau e
Mossoró contribuem junto com mais de 60% da produção salineira nacional. E
essa participação se torna ainda mais expressiva por ser o município de Mossoró
o principal centro beneficiador (moagem e refino) e de comercialização de sal
no país.
Em números arredondados, 60% da produção é escoada para o exterior e
40% são consumidos pelo mercado interno.
As exportações são destinadas principalmente para a Nigéria, EUA,
Emirados Árabes e Camarões.
A exportação para os Estados Unidos é motivada sobretudo pelo rigoroso
inverno, onde ele é utilizado para derreter a neve acumulada nas estradas. Essa
tem sido uma alternativa muito rentável nas épocas de baixa na demanda de
sal, que coincidem com a estação fria na América do Norte, no mês de janeiro.
29618854850
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
depositam o sal no pátio da plataforma, que possui capacidade para até 180 mil
toneladas de sal.
Fonte: G1
Minérios
A maior parte de toda a produção mineral do Rio Grande do Norte, no
estado bruto ou beneficiado tem como origem as regiões do semiárido e do
Seridó
Os principais minérios daí extraídos são o ferro, calcário, rochas
ornamentais, rochas britadas, scheelita e água mineral.
29618854850
A mineração de scheelita
A scheelita do Rio Grande do Norte começou a ser explorada e exportada
em 1940, e teve seu grande impulso com a Segunda Guerra Mundial. Apesar de
ter caído a sua demanda após o término da guerra, alguns anos depois, a
produção voltaria a manter-se em alta. Atualmente, pela qualidade do minério,
o estado produz mais de 80% da produção brasileira de scheelita.
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
Extrativismo vegetal
Três árvores possuem valor importante na economia do RN: a carnaúba,
a oiticica e o agave.
Da carnaúba, se aproveita tudo, mas a cera é que possui maiores
aplicações,utilizada na indústria química, principalmente, e em sabão, tintas e
graxas.As exportações de cera de carnaúba são importantes para a economia
do Estado, além de gerarem empregos.
A oiticica, árvore ciliar dos rios semiáridos, além de dar frutos possui um
óleo extraído da semente que é utilizado na indústria petroquímica.
O agave, também conhecido comosisal, possui uma fibra muito
resistente, utilizado para produtos sintéticos. Ele começou a ser usado como um
substituto ao algodão, nas épocas em que este está em baixa no mercado ou
em períodos de estiagem, e atualmente é uma alternativa aos produtos feitos
de petróleo.
Pesca
O extenso litoral do Estado e o clima tropical se tornam favoráveis à pesca.
29618854850
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
2. Agricultura e pecuária
No Rio Grande do Norte, a agricultura e a pecuária vêm historicamente
participando da produção e organização do território. Apesar de ser considerada
uma das principais atividades econômicas do Estado, boa parte da agricultura
praticada nos municípios encontra-se em estado ainda rudimentar, face ao
atraso tecnológico utilizado no processo produtivo. Soma-se a esse fato o
fenômeno cíclico das secas e a forte concentração da propriedade fundiária.
Por outro lado, o recente processo de modernização da agricultura através
de investimentos de capitais tornou algumas áreas do estado muito produtivas,
se destacando no cultivo de determinadas lavouras como, por exemplo, a
banana, a manga e o melão, voltados principalmente para o mercado externo.
Essas áreas costumam ser denominadas de “ilhas de modernidade”, como é o
caso do vale do Açu e da chapada do Apodi.
É importante ressaltar a presença marcante da agricultura familiar na
agropecuária do Rio Grande do Norte. De acordo com o Censo Agropecuário de
2006, realizado pelo IBGE, existem 83 mil estabelecimentos agropecuários no
29618854850
Rio Grande do Norte, dos quais 85% são de agricultura familiar. Embora sejam
a grande maioria, as propriedades familiares ocupam somente 32% da área
total.
No Estado, 90% do arroz é produzido pela agricultura familiar. O milho
produzido corresponde a 83% e a mandioca a 61% da produção potiguar.
Os dados mostram ainda que os estabelecimentos familiares são
responsáveis por 75% da criação de suínos, com produção de 64% do leite de
cabra e 45% do leite bovino. Assim, o setor da agricultura familiar contribui com
1/3 das receitas geradas pela agropecuária do Estado.
Cana-de-açúcar
Prof. Leandro Signori www.estrategiaconcursos.com.br `Ìi`ÊÜÌ
5 de 30ÊÌ iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ
vÝÊ*ÀÊ* Ê `ÌÀÊ
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
Frutas tropicais
A produção de frutas tropicais tem se destacado no Estado devido ao seu
alto grau de modernização e ligação com mercados interiores e exteriores.
Boa parte é produzida no polo Açu-Mossoró, composto por 11 municípios:
Mossoró, Açu, Baraúna, Carnaubais, Upanema, Ipanguaçu, Alto dos Rodrigues,
Afonso Bezerra, Pendências, Serra do Mel e Itajá. É nessa região que estão
presentes as “ilhas de modernidade”. A produção de frutas, no entanto, não se
concentra somente na região do polo Açu-Mossoró.
Os destaques do estado são:
• Banana: O cultivo de banana está disseminado por diversas áreas do
estado. Seu cultivo se tornou significante nos últimos dez anos, principalmente
em áreas da região do Vale do Açu, onde se concentra a maior produção desse
fruto, tendo como principais produtores os municípios de Alto do Rodrigues,
Ipanguaçu e Touros.
A produção de banana se modernizou bastante nos últimos anos, fazendo
com que o Rio Grande do Norte apresente uma produtividade acima da média
do país, isto é, consegue produzir mais em um mesmo espaço do que os outros
29618854850
estados.
Isso elevou o Rio Grande do Norte ao posto de maior exportador de banana
do Brasil, tendo como principais compradores a Argentina, Uruguai, Itália, Reino
Unido e Holanda.
• Castanha de Caju: Mais de 70% da produção é destinada a exportação,
sendo os Estados Unidos seu maior comprador.
A sua produção está bem distribuída pelo estado, e tem o município de
Serra do Mel como o maior produtor. A castanha de caju também movimenta a
produção industrial: as maiores empresas beneficiadoras de castanha do estado
estão nos municípios de Mossoró (Usibras e Aficel) e São Paulo do Potengi
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
Apicultura
A criação de abelhas para a obtenção do mel tem crescido nos últimos
anos por ser uma possibilidade de convivência lucrativa e sustentável com o
semiárido.
O mel potiguar é de alta qualidade e tem arrecadado boas cifras, mas é
afetado nos anos de seca ou de queda na precipitação, pois reduz a florada da
vegetação de onde as abelhas retiram a seiva para a produção do mel.
Carcinicultura
A carcinicultura do Rio Grande do Norte iniciou nos anos 70, como uma
solução dos pequenos e médios salineiros ao processo de modernização e
concentração das salinas. O Estado possui condições ideais de clima, solo e
localização geográfica para a reprodução de camarão em cativeiro.
29618854850
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
Fonte: http://falarn.com/wp-content/uploads/2015/06/Rio-Potengi.jpg
29618854850
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
Fonte: http://psfaquicultura.blogspot.com.br/
3. Indústria
A atividade industrial do Rio Grande do Norte tem na indústria petrolífera
sua principal fonte de renda, uma vez que o estado é o maior produtor nacional
de petróleo em terra, além de possuir três unidades de processamento de gás
natural.
Também na região metropolitana de Natal há um significativo polo
industrial, onde se destacam os produtos têxteis, bebidas, agroindústrias e
indústrias de automóvel.
29618854850
Petróleo
O Rio Grande do Norte é o 4° maior produtor de petróleo do Brasil, atrás
do Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo, e, o maior produtor de petróleo
em terra do Brasil.A extração é realizada na Bacia Potiguar. O Estado produz
ainda 1.100 m³ de gás por dia e 30.000 botijões na planta industrial de
Guamaré. Esse processamento abastece, através de gasodutos, as indústrias
dos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Ceará.
O Polo Industrial de Guamaré já se caracteriza como uma microrrefinaria,
pois já produz o gás de cozinha (GLP - Gás Liquefeito do Petróleo), além do óleo
diesel, gás natural veicular (GNV), o querosene de aviação (QAV) e a gasolina.
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
Gás natural
O Rio Grande do Norte ocupa o 7° lugar na produção de gás natural no
Brasil. No estado, a produção de gás extraído em maior quantidade é feita em
poços marítimos, nas cidades de Ubarana, Aratum, Pescada, Arabaiana, Agulha
e Estreito.
Em 2008, a Petrobras inaugurou uma usina termoelétrica de gás natural -
a Termoaçu, no município de Alto do Rodrigues. Em sua fase inicial, a Termoaçu
produz energia elétrica e vapor de água utilizando gás natural como combustível.
A maior parte é destinada ao sistema elétrico da região, enquanto parte fica com
a Petrobras, utilizando o vapor que, injetado em poços de petróleo existentes,
incrementa a produção de óleo do Estado e, assim, possibilita o aumento da
produção da Petrobras.
Polo gás-sal
Concebido pela Federação das Indústrias do RN e pelo Governo do Estado
no ano 2000, a ideia do polo era de integrar a produção de gás, sal, minérios e
indústrias para fabricação de barrilha, vidro, detergente, soda cáustica, pvc,
termoelétricas, entre outras, no trecho entre Fortaleza, Mossoró e Natal,
passando também por Guamaré e Macau.
29618854850
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
Indústria cerâmica
O alto padrão da matéria prima (argila) utilizada na fabricação de seus
produtos fez com que a indústria ceramista tenha se tornado ao longo das
décadas uma das principais atividades industriais do Estado.
A fabricação de blocos de vedação, telhas, lajotas, tijolos e outros produtos
proporcionam ao Rio Grande do Norte um faturamento anual de mais de R$ 208
milhões para a indústria ceramista, que possui 186 empresas em funcionamento
e emprega diretamente mais de 15 mil pessoas no Estado, fora os empregos
indiretos.
A maioria das empresas está localizada na região do Seridó, é de lá que
sai a maior parte dos produtos distribuídos dentro e fora do RN. Temos três
grandes polos de produção: polo Parelhas- Carnaúbas dos Dantas, polo Vale do
Açu e polo São Gonçalo.
O Polo do Vale do Açu foi o que mais cresceu nas últimas décadas. Seu
crescimento foi determinado sobretudo pela expansão imobiliária dos últimos
anos. Segundo informações de industriais do Vale do Açu, pelo menos 10 novas
empresas se instalaram nos últimos anos.
4. Comércio e serviços
A expansão do setor terciário ocorre proporcionalmente ao processo de
urbanização e êxodo rural. Quanto mais se expande o terciário, maior será o
deslocamento da força de trabalho do campo em direção à cidade. No Rio Grande
do Norte, esses processos ocorreram como consequência das mudanças na
economia de base do Estado, como a modernização da atividade mineradora e
salineira.
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
5. Turismo
Com a implementação progressiva de obras de infraestrutura na Grande
Natal e no interior, o Estado vem experimentando um aumento expressivo no
número de turistas que aqui chegam a cada ano. Isso se reflete no fato de que
o setor turístico é o que mais emprega mão de obra no Estado e ocupa o posto
de segunda fonte de renda estadual.
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
6. Transportes
O principal aeroporto do Rio Grande do Norte é o Aeroporto Internacional
Governador Aluízio Alves, localizado próximo a Natal, no município de São
Gonçalo do Amarante, construído em uma área de 42.000 m² e administrado
pelo Consórcio Inframérica, sendo o primeiro aeroporto do Brasil a ser concedido
pelo governo federal para a iniciativa privada.
Entrou em operação no dia 31 de maio de 2014, com capacidade para seis
milhões de passageiros por ano, em substituição ao antigo Aeroporto
Internacional Augusto Severo, em Parnamirim, cujo terminal foi desativado e
deverá ser entregue à Força Aérea Brasileira (FAB). Também existem outros
aeroportos menores de categoria regional
No transporte ferroviário, o Rio Grande do Norte possui 364 quilômetros
de ferrovias. Apenas duas ferrovias cortam o território estadual. A primeira é a
que ligava Mossoró até Sousa (Paraíba), construída em 1915, e que ligava
apenas Mossoró a Porto Franco (atual Areia Branca), posteriormente, o percurso
da ferrovia foi sendo prolongado até chegar a Sousa (Paraíba). Desde a década
de 1980, a ferrovia encontra-se desativada e uma considerável parte dos seus
trilhos foi perdida.
A outra vem da Paraíba e entra no Rio Grande do Norte pelo município de
Nova Cruz, chegando a Natal e terminando em Macau. Essa linha ferroviária
nunca foi oficialmente desativada e, apesar de possuir seus trilhos conservados,
o tráfego de trens não acontece desde 1997.
No transporte rodoviário, o Rio Grande do Norte está ligado a outros
29618854850
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
7. Energia eólica
O Rio Grande do Norte possui características naturais ideais para a geração
de energia eólica. Localizado como se diz popularmente na “esquina do
continente”, o estado recebe em boa parte do seu território ventos fortes e
regulares o ano inteiro
Atualmente, o estado é líder nacional em potência instalada e geração de
energia eólica. De acordo com um estudo do IBGE, realizado em 2015, o estado
é responsável por mais de 30% da energia eólica produzida no país. Em
potência, esses 30% representam 3.010,26 MW. Para se ter uma ideia, esse
volume é suficiente para iluminar três metrópoles como o Rio de Janeiro.
De acordo com o Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energias
Renováveis (Cerne), a estimativa é que o setor no RN tenha recebido nos últimos
5 anos, de R$ 3 a 4 bilhões em investimentos. A expectativa, até 2018, é que a
capacidade produtiva do estado chegue a 5 MW, e esse número pode aumentar.
Apesar de ser uma atividade com uma mão de obra bastante restrita na
operacionalização dos parques, durante a construção dos equipamentos o
número de pessoas envolvidas é bastante superior. Dados de 2015, do Cerne,
estimam que até 2017 seriam gerados cerca de 30 mil empregos.
A maior parte das 111 usinas em funcionamento em todo o RN estão
localizadas na região do Mato Grande. A região concentra cerca de 60% de todos
os parques eólicos do Rio Grande do Norte. A área engloba os municípios de
João Câmara, Parazinho, São Miguel do Gostoso, Jandaíra, Pedra Grande e Rio
do Fogo.
O custo de produção da energia eólica é considerado alto em comparação
a outras fontes, também tidas como ecologicamente corretas, mas em
contrapartida a energia eólica é considerada a fonte de energia mais limpa do
planeta. Em um período onde alternativas sustentáveis são cada vez mais
necessárias, a energia eólica se tornou um caminho na tentativa de preservar
29618854850
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
QUESTÕES COMENTADAS:
COMENTÁRIOS:
Como vimos, a economia do Rio Grande do Norte possui uma histórica
base agrícola, de criação de animais e de extrativismo mineral e vegetal. É uma
produção historicamente caracterizada pela baixa intensidade tecnológica. A
indústria é a atividade econômica que mais incorpora e desenvolve tecnologia.
Gabarito: C
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
(E) III.
COMENTÁRIOS:
I- Correto. A exploração de scheelita no Estado começou na década de 1940,
e, desde então, o Estado ocupa o posto de maior produtor desse minério no
Brasil. As maiores jazidas estão na região do Seridó.
II- Incorreto. O Rio Grande do Norte recebe royalties da Petrobras pela
extração do petróleo.
III- Incorreto. A China é o país que mais produz sal no mundo, mas também
é um grande importador do produto. Se é um importador, a sua produção não
compete com o sal potiguar.
Gabarito: A
(C) I e III.
(D) II.
(E) II e III.
COMENTÁRIOS:
I-Correto. A carcinicultura é uma atividade importante para a economia do
Estados, gerando emprego e renda.
II. Incorreto. O Rio Grande do Norte é o segundo maior produtor de camarão
do Brasil, atrás do Ceará.
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
COMENTÁRIOS:
A usina de Termoaçu, localizada no município de Alto do Rodrigues, produz
energia elétrica, tendo como combustível o gás natural. A energia produzida é
fundamental para o Polo Gás Sal, sendo utilizada pela atividade salineira, que
explora as jazidas nas proximidades da usina.
Gabarito: E
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
COMENTÁRIOS:
A Microrregião do Estado do Rio Grande do Norte que mais se beneficiou
com a mineração de scheelita foi o Seridó. As minas que atualmente estão em
operação no Estado são nos municípios de Currais Novos e Cerro Corá, ambos
localizados na Microrregião do Seridó.
Gabarito: C
COMENTÁRIOS:
A cultura da banana está disseminada por várias áreas do Estado. A grande
referência do Estado nesse cultivo é o vale do Açu, tendo como principais
produtores os municípios de Alto do Rodrigues, Ipanguaçu e Touros. Nesses
municípios, a produção é moderna e a produtividade é muito alta, o que levou o
estado ao posto de maior exportador nacional.
29618854850
Gabarito: D
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
c) pesca predatória.
d) expansão das salinas.
e) desenvolvimento do turismo.
COMENTÁRIOS:
A carcinicultura é uma importante atividade da economia potiguar, mas
tem comprometido o equilíbrio ambiental dos mangues, pois é feita em
cativeiros que necessitam da criação de um ambiente artificial em forma de
piscinas. Elas são geralmente feitas em áreas de manguezais, e acabam por
suprimir a vegetação do mesmo. Por ser um ecossistema complexo e interligado,
pequenas alterações podem quebrar toda a cadeia ecológica do ecossistema.
Outra atividade que tem causado problemas ambientais é a pesca das
lagostas, que a questão traz no item B. No entanto, ela está errada, pois pesca
das lagostas não costuma ocorrer em águas profundas, mas próxima à costa. A
pesca da lagosta tem ocasionado uma considerável diminuição das populações
da própria espécie e de outras, devido a métodos inadequados de pesca,
geralmente com uso de compressores
Gabarito: A
COMENTÁRIOS:
A característica mais marcante da geomorfologia (área da geografia que
estuda o relevo) do Rio Grande do Norte são as suas serras. Elas são um atrativo
turístico crescente nos últimos anos. Os municípios de Martins e Portalegre têm-
se destacado enquanto roteiro turístico no interior, devido às suas características
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
COMENTÁRIOS:
a) Incorreta.A fruticultura norte-riograndense utiliza a irrigação no seu
processo produtivo.
b) Incorreta. Diversos estudos já demonstraram que a produção do camarão
em cativeiro tem consequências ambientais, sobretudo para os mangues. A
prática, no entanto, não foi proibida.
c) Correta. O Rio Grande do Norte produz mais de 90% do sal nacional.
d) Incorreta. A cana-de-açúcar é o principal produto agrícola do Estado.
e) Incorreta. A maior área de extração de petróleo no Brasil é na Bacia de
Campos, no Rio de Janeiro.
Gabarito: C
E) II e III.
COMENTÁRIOS:
I- Correto. De acordo com o Censo Agropecuário de 2006, 85% dos
estabelecimentos agropecuários do Rio Grande do Norte são explorados pela
agricultura familiar.
II- Incorreto. A grande maioria da mão de obra está na agricultura familiar,
que trabalha em pequenas propriedades rurais.
III- Correto.No Estado, 90% do arroz é produzido pela agricultura familiar. O
milho produzido corresponde a 83% e a mandioca, a 61% da produção potiguar.
Prof. Leandro Signori www.estrategiaconcursos.com.br `Ìi`ÊÜÌ
22 deÊÌ30iÊ`iÊÛiÀÃÊvÊ
vÝÊ*ÀÊ* Ê `ÌÀÊ
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
Gabarito: C
COMENTÁRIOS:
A carcinicultura tem afetado as áreas de mangue, pois ela suprime a
vegetação desse ecossistema com as piscinas necessárias no processo de
criação do camarão.
Gabarito: D
COMENTÁRIOS:
A Petrobras produz no Rio Grande do Norte o gás natural (utilizado em
veículos, chamado de GNV), o gás liquefeito de petróleo (GLP) e o óleo diesel.
Também produz o querosene de aviação (QAV), que não está mencionado na
questão.
Gabarito: D
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
COMENTÁRIOS:
A partir da década de 1960, no processo de modernização da economia do
Rio Grande do Norte, destaca-se a expansão do setor terciário. O crescimento
do setor se deu inicialmente pela criação e expansão do emprego público em
instituições de serviços como universidades, redes de escolas estaduais,
previdência social, assistência médico-hospitalar e instituições militares, além
da expansão da rede bancária, como também de atividades econômicas situadas
nas esferas de circulação, distribuição e consumo de mercadorias, capitais e
29618854850
serviços.
Gabarito: A
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
LISTA DE QUESTÕES:
(B) I e II.
(C) I e III.
(D) II.
(E) III.
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
e) Martins e Portalegre
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V
História e Aspectos Geoeconômicos do RN para MP-RN Todos os Cargos
Prof. Leandro Signori
01 - C 02 - A 03 - C 04 – E 05 – C
06 - D 07 - A 08 – E 09 - B 10 - C
11 - C 12 - D 13 - D 14 - A XXXX
29618854850
/ÊÀiÛiÊÌ ÃÊÌVi]ÊÛÃÌ\Ê
ÜÜÜ°pdfedtng°V