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ARTE
IÊNCI
A
C
SÃO PAULO
2 0 0 0
Editora Arte & Ciência
Direção Geral
Henrique Villibor Flory
Editor e Projeto Gráfico
Karel Henricus Langermans
Arte-Final e Diagramação
Alain F. Nascimento
Capa
K. Langer
ARTE
IÊNCI
A
C
Prepare-se Entenda os
para operar métodos
PARTE 1 PARTE 2
Glossário
Bibliografia
Obras recomendadas
Outras obras
Revistas e jornais
Referências bibliográficas
Websites
A quem este livro se destina?
Este livro pode ajudar tanto aquele que não conhece absolu-
tamente nada sobre o mercado de ações, como o que é experien-
te e conhecedor dos seus aspectos mais relevantes e do seu
jargão. Para o primeiro oferece, passo a passo, as noções
conceituais e as ferramentas técnicas que o capacitarão a sele-
cionar e acompanhar ações; para o segundo, oferece subsídios
adicionais e um conjunto sistematizado de técnicas.
Boa leitura,
Boa sorte e
Bons investimentos.
Dez coisas que você pode aprender
com este livro:
1. conceitos básicos referente ao mercado de ações;
2. a diferença significativa entre as posturas de investidor e
de especulador;
3. a importância de ter uma filosofia de ação para atuar no
mercado;
4. como se cadastrar numa corretora Home Broker, para
operar via Internet;
5. as melhores fontes dos dados que necessita para operar
com ações;
6. como ler e interpretar as listagens das Bolsas;
7. como construir índices para as ações;
8. como investir e especular com ações;
9. como selecionar empresas lucrativas;
10. como acompanhar, de forma especulativa, as ações de
empresas selecionadas.
A arte de operar na Bols@ pela Internet
Prepare-se Entenda os
para operar métodos
PARTE 1 PARTE 2
PARTE 1
A arte de operar na Bols@ pela Internet
Está preparado?
2
O que representa um método enfrentar outro método
A arte de operar na Bols@ pela Internet
3
TAMER, Alberto. Os caminhos do dinheiro. São Paulo: Ática, 1988.
A arte de operar na Bols@ pela Internet
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para operar métodos
PARTE 1 PARTE 2
CAPÍTULO 1
A arte de operar na Bols@ pela Internet
8
Para que uma companhia possa ter suas ações negociadas em
Bolsa ela deve cumprir certas exigências legais e institucionais que
exigem a divulgação de um conjunto de informações periódicas e
eventuais. Ver no Glossário, Informações das companhias abertas.
9
Uma empresa, sociedade anônima, é considerada de capital fe-
chado se tiver 20 ou menos acionistas. Neste caso, está dispensa-
da de fazer convocação dos acionistas pelos jornais e de publicar
suas Demonstrações Financeiras pela imprensa.
10
As Sociedades Corretoras foram criadas pela Lei 4728 de
14.07.1965. As corretoras têm o privilégio legal de operar com exclu-
sividade nas bolsas de valores.
11
Poderia até ser a mesma corretora do sr. Alfredo.
A arte de operar na Bols@ pela Internet
15
O Sr. Batista, como titular das ações receberá os dividendos. Como
dito anteriormente, é previsto que cada acionista deverá receber
$0,15 de dividendos, por ação.
A arte de operar na Bols@ pela Internet
Escolas de investidores
A Escola Fundamentalista
Esta escola
repousa na tese de que existe uma correlação lógica
entre o valor intrínseco de uma ação e seu preço de
mercado. O valor intrínseco para a Escola
Fundamentalista é representado pela avaliação do
patrimônio da empresa, seu desempenho e sua posi-
ção no respectivo setor de atuação, pela intensidade
da concorrência e pela existência de produtos ou ser-
A arte de operar na Bols@ pela Internet
17
DEHNER, Paulo. Análise Fundamentalista. Investidor Profissional
- Caderno de Análise Técnica, Investidor Profissional Editora, Rio de
Janeiro, 1994
18
Aquisição de uma companhia por outra, em geral amigavelmente,
mas por vezes com uma proxy fight (luta de procurações).
19
Anual ou anualizado por alguma técnica adequada.
MANUEL MEIRELES
20
O retorno excessivo é o retorno acima ou abaixo do retorno de um
investimento sem risco - normalmente considerado o retorno de
uma letra de câmbio.
21
ß é o nível de risco não diversificável da ação. É a tangente da linha
que indica a sensibilidade do analista em acreditar que o retorno
excessivo da ação seja afetado por variações no retorno excessivo
do mercado. Um valor igual a um (ß=1) significa que o título é do tipo
médio; ß<1 significa que o título é defensivo; ß>1 significa que o
título é agressivo.
22
Conceito que se opõe ao de investidor profissional.
A arte de operar na Bols@ pela Internet
A Escola Técnica
24
CONTADOR, Cláudio R. Os investidores institucionais no Brasil. p-
89.
MANUEL MEIRELES
26
Edição de 13-02-97, p.B1, "Analistas mostram melhores opções"
27
Análise de balanços para controle gerencial. São Paulo: Atlas,
1995. P.227-273
A arte de operar na Bols@ pela Internet
30
Doravante se denotará de KM o indicador construído a partir das
fórmulas propostas por Kanitz e Morante, como se verá adiante.
A arte de operar na Bols@ pela Internet
qüente, ou seja: quanto pior for o Limite de Crédito que uma em-
presa pode obter, segundo Morante, pior será o seu Lucro Líquido
no exercício imediatamente subseqüente.
• Há uma associação positiva muito forte (72,7%) entre LCM/
AT e LL no exercício imediatamente subseqüente. Isto é: quanto
maior for a proporção do Limite de Crédito que uma empresa pode
obter em relação ao seu Ativo Total, maior será o seu Lucro
Líquido no exercício imediatamente subseqüente.
Prepare-se Entenda os
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PARTE 1 PARTE 2
CAPÍTULO 2
A arte de operar na Bols@ pela Internet
3
Sublime jararaca
4
Le Bon é quem afirma isto: uma multidão de homens comporta-se
com os mesmos caprichos de uma mulher. Se você entender de
mulheres - o que não é o meu caso - tem a possibilidade de enten-
der a ilógica atuação dos especuladores nas Bolsas.
MANUEL MEIRELES
5
Para isto consulte revistas especializadas como Quem é Quem da
Revista Exame e Balanço Anual da gazeta Mercantil. Mas não es-
queça que sucesso passado não assegura sucesso futuro.
A arte de operar na Bols@ pela Internet
10
Soma dos volumes de compra e venda. Para conhecer o grau da
participação dos investidores na Bolsa de São Paulo, consulte:
www.bovespa.com.br ➾ INFORMAÇÕES DO MERCADO ➾ PARTICIPA-
ÇÃO DOS INVESTIDORES.
11
ZAREMBA, Victor. Cuidando do seu dinheiro. São Paulo: Saraiva,
1997
12
O que é compatível com o risco: maior o risco maior a lucratividade.
A arte de operar na Bols@ pela Internet
13
Buscando empresas com bons dividendos, orientando-se pelo
cash-yield, por exemplo.
MANUEL MEIRELES
Recomendações
14
ASSIS, Luís Eduardo. A ansiedade mata. Exame, 697 (suplemen-
to), p.32-3
A arte de operar na Bols@ pela Internet
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PARTE 1 PARTE 2
CAPÍTULO 3
A arte de operar na Bols@ pela Internet
A necessidade de informação
1
Período de tempo em que um investidor mantém ações de uma
empresa
MANUEL MEIRELES
Fontes de Dados
Para você, que pretende operar com ações, há duas
grandes fontes de dados, como viu: a Gazeta Mercantil e alguns
sites na Internet.
Tradicionalmente os jornais são as principais fontes de da-
MANUEL MEIRELES
Gazeta Mercantil
— Indicadores Nacionais
Para o nosso propósito nos interessa a parte Bolsas Nacio-
nais - e mesmo assim só algumas seções. O conteúdo de cada
uma dessas partes do caderno pode ser assim descrito:
• -Finanças
Informações sobre o mercado financeiro. De importante para
o nosso objetivo o box que contém os principais indicadores da
inflação.
• -Finanças Internacionais
Ocupa-se do mercado financeiro internacional: câmbio em
outros países, juros externos, taxas de juros Libor, etc
• -Bolsas Nacionais
É a parte que mais interessa ao investidor do mercado de
ações. Contém o desempenho das ações e opções nas Bolsas
de Valores - especialmente da Bovespa. Fornece também outras
informações aos investidores.
• -Bolsas Internacionais
Informa sobre os índices de fechamento das principais
Bolsas de valores em todo o mundo e os preços das ações mais
importantes negociadas nas bolsas de: Buenos Aires, Caracas,
Madrid, México, Nova York, Santiago, Taipé, Tóquio e Toronto.
• -Fundos de Investimentos
Informa o desempenho de diversos fundos: Fundos de Ren-
da Fixa, Fundos de Ações e de Carteira Livre.
• -Commodities Minerais
Faz o acompanhamento dos preços das commodities mi-
nerais negociadas nas Bolsas Mercantis estrangeiras: petróleo,
metais, etc.
• -Commodities Agrícolas
Faz o acompanhamento dos preços das commodities agrí-
colas negociadas nas Bolsas Mercantis nacionais e estrangei-
ras: boi, frango, lã, laticínios, ovos, suínos, derivados de suínos;
produtos vegetais: açúcar, algodão, alho, amendoim, arroz, aveia,
batata, borracha, cacau, café, cebola, farinha de mandioca, fei
• — Agribusiness
A arte de operar na Bols@ pela Internet
• — Indicadores Nacionais
Resumo dos principais indicadores e outras informações.
A hemeroteca de um investidor
Internet
As mesmas informações disponibilizadas pela Gazeta
MANUEL MEIRELES
Mapa do www.bovespa.com.br
2
No momento em que escrevo — final de janeiro de 2000 — existem
15 sociedades corretoras que possuem Home Broker, isto é, permi-
tem que o cliente opere via Internet. Obviamente que a tendência é
todas as corretoras se conectarem ao sistema.
A arte de operar na Bols@ pela Internet
3
Os programas do Sistema de Divulgação Externa possuem ver-
sões para Windows 95 e para DOS.
MANUEL MEIRELES
• Fundos e Certificados
• Mercado a Termo (30, 60, ... dias)
• Opções (de compra, venda)
• Avisos
• Ajustes e proventos
• Custódia e Liquidação
• Bolsa de Valores do Rio de Janeiro
• SENN
Comportamento do dia
4
Referente ao pregão do dia 30.12.1999.
5
Considera o preço médio das ações que constituem o índice e a
quantidade negociada.
6
Equivalente a um montante em moeda corrente
MANUEL MEIRELES
Gráficos
Nesta página você pode observar os gráficos do dia, do
mês e de 120 dias, referentes aos índices Ibovespa, IBX e IEE.
Obviamente, é uma página para consulta rápida.
❑ Introdução;
❑ Índice Ibovespa (ou IBX ou IEE);
❑ Aspectos Metodológicos do Índice;
❑ Ajustes do Índice;
❑ Composição Atual da Carteira (período de vigência).
É claro que esta é uma página que você não pode deixar de
consultar, especialmente se não conhecer muito bem como os
índices são constituídos e operados.
Nesta página, você encontra também informações comple-
mentares sobre o funcionamento do mercado. Veja, por exemplo
o que é e como opera cada um dos mercados:
❑ Mercado a Vista;
❑ Mercado a Termo;
❑ Mercado de Opções:
• Opção Ibovespa;
• Opção IBX.
VOLUMES NEGOCIADOS
www.bovespa.com.br ➾INFORMAÇÕES DO MERCADO➾
OPERAÇÕES ➾GM: BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO ➾
RESUMO
BOLETIM
www.bovespa.com.br ➾ INFORMAÇÕES DO MERCADO
➾BOLETIM GM: EMPRESAS & CARREIRAS ➾ BOVESPA
MANUEL MEIRELES
INFORMATIVO
Alterações no pregão
Exemplos:
Alterações no pregão de 30/12/99
BANESTADO - Ações nominativas ex-subscrição. As ações ex
continuam sendo negociadas com distinção de dividendo. Direitos
até 20/1/2000.
MERC BRASIL/MERC FINANC - Ações escriturais ex-juros.
COMUNICADOS
EMPRESAS
acionistas.
Caso um acionista não tivesse interesse em subscrever as
ações a que tem direito, ele poderia vender esse seu direito de
subscrição a um terceiro.
Observe-se que a Companhia Lorenz estava captando di-
nheiro ($18 milhões) para ampliar seus negócios - no caso, mon-
tar uma nova fábrica. Ela estava dando 1000 ações ao investidor
e, em troca, recebia $16 do investidor. Este negócio opera-se no
mercado primário.
O investidor, de posse das 1000 ações pode recorrer ao
mercado acionário para negociar as ações que possui, venden-
do-as para outro investidor no pregão da Bolsa de Valores ao
preço que desejar.
No primeiro caso, a Lorenz capta dinheiro, inverte-o numa
nova fábrica para realizar lucros de forma a distribuir dividendos
aos acionistas - aos portadores das suas ações no momento em
que ela distribuir os dividendos. No segundo caso, o investidor, na
Bolsa de Valores negocia as ações que possui. Os mercados
primário e secundário são diferentes - mas interdependentes.
As empresas de capital aberto desejam ter um mercado secun-
dário ativo, que garanta liquidez aos seus acionistas - que garan-
ta que eles, a qualquer tempo, possam comprar e vender ações
sem dificuldade. Embora a empresa não tenha a ver com o lucro
auferido pelo investidor na compra ou venda das suas ações, ela
sabe que um mercado acionário com liquidez possibilita que no-
vos lançamentos de ações sejam levados a cabo com mais faci-
lidade. Se um investidor não vê a possibilidade de converter em
dinheiro o dinheiro que aplicou na compra de ações de uma dada
empresa a tendência é não adquirir ações de tal empresa. Nesta
caso, a empresa tem muita dificuldade para fazer novos lança-
mentos.
Fatos relevantes
As empresas também comunicam aos seus acionistas, ou
potenciais acionistas, fatos importantes para ela e para eles. É o
que se chama de disclosure: revelação de informações, por par-
te da empresa, aos acionistas. É um instrumento imprescindível,
A arte de operar na Bols@ pela Internet
8
A lei das SA exige que as pessoas presentes à assembléia
devem provar a sua qualidade de acionistas" arrolando algumas
normas.
A arte de operar na Bols@ pela Internet
9
Filosofia de investimento: a melhor maneira de ganhar é comprar
ações e guardá-las.
MANUEL MEIRELES
ficaram com as suas ações - podendo fazer com elas o que dese-
jassem.
O acionista A adotou a a filosofia buy and put away e
permaneceu com as 400 ações; o acionista B, que tinha inicial-
mente adquirido 300 ações, ficou com 100 e vendeu 200 para o
(novo) acionista D, na Bolsa, pelo valor de $22; o acionista C, que
inicialmente havia adquirido 300 ações vendeu todas para um ou-
tro (novo) acionista E, pelo valor de $34.
Encerrou-se o exercício social e a Administração da Batatix
SA apurou um lucro de $40. Convocou os acionistas para uma
Assembléia Geral Ordinária. Reunidos, os acionistas delibera-
ram o seguinte: do lucro ($40), $20 seriam distribuídas aos acio-
nistas e o restante seria reaplicado na empresa.
Alguns dias depois da AGO a Batatix publicou um resumo
da Ata da Assembléia Geral e, mais tarde, um aviso de distribui-
ção de dividendos, em que informava que cada ação tinha direito
a receber $0,02 de dividendo (correspondente a $20 dividido por
1000 ações). Desta forma, os acionistas receberam, de dividen-
dos, os seguintes valores:
A: 400 ações. $0,02 = $8,00
B: 100 ações. $0,02 = $2,00
C: (não é mais acionista)
D: 200 ações. $0,02 = $4,00
E:: 300 ações.$0,02 = $6,00
Cabe lembrar que os acionistas atuais não só receberam
dinheiro (os dividendos distribuídos), mas as próprias ações que
possuem também valorizaram. Vamos ver por quê.
A empresa Batatix SA começou com um patrimônio de $100
- correspondente ao valor inicial entregue à empresa pelos acio-
nistas. No primeiro exercício a empresa teve um lucro de $40, e
distribuiu $20 de dividendos. O patrimônio líquido da empresa,
após a distribuição dos dividendos pode ser assim descrito:
A arte de operar na Bols@ pela Internet
Balanço em 30.12.199x em $
Capital Social 100
Lucros do Exercício 40
Dividendos distribuídos -20
Total do Patrimônio Líquido 120
Quantidade de Ações 1000
Valor Patrimonial de Cada Ação 0,12
10
Com base no Decreto-Lei 1598 de 26.12.1977, que alterou a
legislação do imposto sobre a renda.
11
Extraído de www.bovespa.com.br do dia 23.12.1999.
12
RCA: Reunião do Conselho de Administração.
A arte de operar na Bols@ pela Internet
Informações Financeiras
www.cvm.gov.br (para obter as informações)
www.bovespa.com.br ➾INFORMAÇÕES DO MERCADO ➾
BOLETIM (para saber as empresas que disponibilizaram seus
relatórios na Bovespa)
GM: Balanços publicados em páginas indeterminadas. Em
EMPRESAS & CARREIRAS ➾BOVESPA pode-se ver as em-
presas que disponibilizaram seus relatórios.
Deflator
1.250.847
Significa isto que a empresa tem um Capital Social
de R$246.837.639,00 dividido por 1.250.847.000
ações.
✓ Forma — indica o modo como as ações foram emi-
tidas:
ES significa ações escriturais;
NO significa ações nominativas.
✓ BON - SUB - DIV — indica a ocorrência de proventos
correspondentes a bonificações, subscrições e divi-
dendos.
✓ Aprovado em — indica a data da Assembléia Geral
na qual o provento foi aprovado. Por exemplo, no
caso da SULTEPA temos:
BON 09/12/94
SUB 03/07/95
DIV 30/04/99
O relatório apresenta sempre o último evento. O con-
teúdo não significa que a SUTELPA apenas conce-
deu uma bonificação, uma subscrição e uma distri-
buição de dividendos, mas sim, que, a última vez
que ocorreram tais eventos foram nessas datas.
✓ Negócios com até — indica a data do pregão no
qual foram realizadas negociações com proventos.
No pregão seguinte ao da data anunciada as ações
foram negociadas ex-proventos.
✓ Percentagens e preços — esta coluna é única para
BON e tripla para SUB e DIV. Convém ler os valores
e as observações contidas na coluna seguinte. Con-
sideremos caso a caso:
■ BON — Percentagem: indica a percentagem da
bonificação. Por exemplo, um valor de 4900
indicaria que o acionista receberia 4900 ações por
lote de 100 ações das quais fosse titular, passan-
do a ter, portanto, 5000 ações.
■ SUB — Percentagem / Preço emissão / Negociac.
Direitos: indica, no caso de subscrição qual a per-
MANUEL MEIRELES
COTAÇÕES
www.bovespa.com.br ➾INFORMAÇÕES DO MERCADO
ÞCOTA-ÇÕES➾ HORÁRIO REGULAR GM: FINANÇAS & MER-
CADOS ➾ BOLSAS DE VALORES
Mercado à Vista
22
Isto ocorre porque muitas vezes novas ações são subscritas com
parte de um exercício social já transcorrido. Uma ação que foi lançada
em junho não pode ter direito, obviamente, ao mesmo dividendo de
uma ação que já existia em janeiro. Esta última faz juz ao dividendo
integral.
MANUEL MEIRELES
Concordatárias
As empresas que entraram em concordata continuam sen-
do negociadas na Bolsa, mas é feita uma listagem particular. As
concordatárias - embora pela possibilidade de falência represen-
tem um alto risco - costumam ser um excelente negócio a longo
prazo. O que é que se faz com um centavo hoje em dia? Pois
bem: esse foi o preço média de mil ações das Lojas Hering PN*
no último pregão de 1999. Mil ações da Tectoy foram negociadas
nessa mesma data a cinco centavos.
Outras Negociações
Há outras negociações das quais não vou me ocupar aqui,
e que envolvem:
• Direitos e recibos;
• Fundos e certificados;
• Bônus privados;
• Mercado a termo (30, 60, 90, 150 e 180 dias);
Também não nos ocuparemos do mercado de opções, nem
do mercado fracionário.
CONCLUSÃO
Prepare-se Entenda os
para operar métodos
PARTE 1 PARTE 2
PARTE 4
A arte de operar na Bols@ pela Internet
1
Dê o nome que desejar à sua moeda forte. O conceito, independen-
te do nome, é que é uma moeda com poder aquisitivo constante, isto
é: comprar sempre o mesmo conjunto de bens, independentemente
dos efeitos da inflação.
MANUEL MEIRELES
Magnesita PNA
Data Min Máx Fech
22/4 2,05 2,05 2,05
24/4 2,05 2,05 2,05
28/4 2,05 2,05 2,05
2/5 2,00 2,00 2,00
5/5 2,00 2,00 2,00
6/5 2,00 2,00 2,00
7/5 2,02 2,02 2,02
8/5 2,01 2,10 2,10
9/5 2,01 2,12 2,12
12/5 2,08 2,10 2,10
13/5 2,10 2,10 2,10
14/5 2,01 2,01 2,01
Figura 4.1
2
Embora o preço médio seja o mais representativo, por tradição,
usa-se o preço mais significativo, que é o de Fechamento.
3
Como o lote é teórico, usamos sempre as casas decimais.
A arte de operar na Bols@ pela Internet
4
Com direito a subscrição.
5
Preço da ação cheia.
A arte de operar na Bols@ pela Internet
Projetando a inflação
6
O IGP-DI é composto por 0,6 do IPA (Índice de Preços por Atacado),
0,3 do IPC(Índice de Preços ao Consumidor) e 0,1 do INCC — Índice
Nacional da Construção Civil.
7
Por comodidade se considera o software Microsoft Excel, por ser
um dos mais difundidos.
A arte de operar na Bols@ pela Internet
B C D E F G H I J
2 Cálculo da MF$
3 Ano/Mês IGP-M IGPMac St-9 Tend MF$ Pregões
Minha
4 Alfa= 2/(n+1)=0,2 100,00 Variação
estimativa
5 1998-Out 0,08 100,08 diária
de inflação
6 1998-Nov -0,32 99,76 da MF$
(variação
7 1998-Dez 0,45 100,21 no mês
da MF$)
8 1999-Jan 0,84 101,05
9 1999-Fev 3,61 104,70
10 1999-Mar 2,83 107,66
11 1999-Abr 0,71 108,43
12 1999-Mai -0,29 108,11 105,03
13 1999-Jun 0,36 108,50 104,96 -0,07
14 1999-Jul 1,55 110,18 105,50 -0,07 108,24
15 1999-Ago 1,56 111,90 106,09 0,06 109,92 1,55 22 0,07
16 1999-Set 1,45 113,52 106,49 0,16 112,12 2,00 21 0,10
17 1999-Out 1,70 115,45 106,89 0,21 114,17 1,82 20 0,09
18 1999-Nov 2,39 118,21 107,55 0,25 116,29 1,86 20 0,09
19 1999-Dez 1,81 120,35 108,42 0,33 119,21 2,50 22 0,11
20 2000-Jan 121,67 2,07 21 0,10
Figura 4.3
Prepare-se Entenda os
para operar métodos
PARTE 1 PARTE 2
CAPÍTULO 5
A arte de operar na Bols@ pela Internet
4
modo é praticamente o mesmo para todas as Home Brokers.
5
O termo posições significa um balanço da sua carteira: quantidade
de ações, tipo e valor; o termo status refere-se à situação das or-
dens de compra e venda dadas.
MANUEL MEIRELES
6
Em se tratando de compra e venda de ações o risco é praticamente
nulo para a Corretora e para a Bolsa, mas isso já é bem diferente no
caso de Opções. Nesta obra não abordo Opções que merecem um
tratamento especial dada a sua complexidade.
7
Compra e venda de ações on-line da BB DTVM — Banco do Brasil.
A arte de operar na Bols@ pela Internet
13
Gazeta Mercantil de 27-09-1999 p. B1
A arte de operar na Bols@ pela Internet
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PARTE 1 PARTE 2
PARTE 2
A arte de operar na Bols@ pela Internet
1
Se puder leia o artigo intitulado A ansiedade mata, de Luís Eduar-
do de Assis, ex-diretor de Política Monetária do Banco Central, num
(Exame N 697, encarte : Os melhores fundos de investimento de
1999).
A arte de operar na Bols@ pela Internet
Prepare-se Entenda os
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PARTE 1 PARTE 2
CAPÍTULO 6
A arte de operar na Bols@ pela Internet
Seleção de ações
3
Ibidem p.220-222
MANUEL MEIRELES
FORN — Fornecedores;
SAL — Salários, Contribuições e Tributos;
EBCP — Empréstimos Bancários de Curto
Prazo;
OCP —Outras Contas a pagar.
[...] Os itens componentes do modelo, exceção ao
Patrimônio Líquido, são extraídos exclusivamente dos
Ativo Circulante e Passivo Circulante.
Indicador KM
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PARTE 1 PARTE 2
CAPÍTULO 7
A arte de operar na Bols@ pela Internet
Oscilador SMI
O oscilador SMI tem uma estrutura semelhante aos
osciladores mais comuns da Escola Técnica e o seu uso ainda é
recente. No Brasil tem sido usado desde 1980, com razoável su-
cesso.
Veja qual a lógica que presidiu à construção deste indica-
dor. A figura 7.1, mostra a estrutura típica de preços de uma ação:
preços mínimo, máximo e de fechamento; ofertas de compra e de
venda. O preço de fechamento (Fech) fica, obviamente, entre os
valores Máx e Min — podendo ser até igual a um deles. Tipica-
mente as ofertas de venda (OV) tendem a estar acima do Max; as
ofertas de compra (OC) tendem a estar abaixo do Min.
? Oferta de Venda ? OV ? OV
Máximo Máxi Máx
? Fech
? Fechamento
? Fech.
Mínimo Mín Mín
? Oferta de Compra ? OC ? OC
Pressão de Compra Pressão de Venda
Figura 7.1
162
• I—:Oferta Compra;
• J—:Oferta Venda;
• K—:Negs Realizados;
• L—:Qtde Títulos;
Depois destas colunas reserve mais duas: uma para a colu-
na M (MF$) e outra para para a coluna N (INDAÇ). Após isso
coloque as colunas referentes ao oscilador SMI.
• O—:PP (pressão do pregão)
• P—:SMI (Stress Market Index)
• Q—:$ (sinal)
A construção da planilha é feita como mostra a figura 7.6.
Muitas das colunas mostradas acima estão ocultas —na medida
em que apenas contêm valores. Para a construção do indicador
são relevantes as colunas apresentadas na figura citada. De qual-
quer forma o conteúdo de todas as colunas é o seguinte:
Planilha 6: SMI (Algoritmo)
H I J O P Q
FEC OC OV PP SMI $
(H4-I4)/
4 2,15 2,19 2,23 (J4-I4+0,0001)
·2,21
5 2,21 2,24 repete
6 2,30 2,29 2,30 repete
7 2,30 2,28 2,30 repete
8 2,35 2,33 2,40 repete MÉDIA(O4:O8) SE(P8>0,5; " "; "$")
9 2,36 2,38 2,40 repete repete repete
10 2,35 2,01 2,35 repete repete repete
11 2,20 2,00 2,35 repete repete repete
12 2,20 2,16 2,20 repete repete repete
13 2,19 2,10 2,19 repete repete repete
14 2,20 2,15 2,20 repete repete repete
Figura 7.6
Coluna A: Código da empresa. É importado via Internet. Re-
comendo que tenha esta coluna pois ajuda a perceber erros. Você
se surpreenderá com o número de vezes que copiou ação indevida.
• Coluna B: Pregão: Inicialmente é importada com o nome
da empresa. Delete o nome e introduza a data do pregão.
• Coluna C: Ação. É o tipo da ação, uma informação impor-
tada também via Internet. Embora você saiba qual é o tipo (PN ou
ON) este campo pode trazer informações adicionais referentes à
ocorrência de proventos.
A arte de operar na Bols@ pela Internet
Prepare-se Entenda os
para operar métodos
PARTE 1 PARTE 2
CAPÍTULO 8
A arte de operar na Bols@ pela Internet
1
Anual ou anualizado por alguma técnica adequada. Você pode
usar um deflator como o IGP-M ou algo equivalente, como a MF$.
A arte de operar na Bols@ pela Internet
2.— Cash-yield
O cash-yield é a relação do dividendo anualizado pelo pre-
ço de mercado da ação. É semelhante ao PL, em termos de
cálculo, mas baseia-se num conceito diferente: o que importa
não é o lucro apurado, mas o dividendo distribuído.
Embora seja um dos indicadores mais usados pelos inves-
tidores tradicionais, o método, como se vê, é incoerente, pois
não leva em conta que o lucro retido também é um "ganho" do
acionista, e que este ganho acaba por se expressar através da
elevação do preço da ação no mercado. Mas, o conceito que
está por detrás dele é a sobrevivência do investidor típico, aquele
que vive dos dividendos das ações que possui. Neste sentido,
não lhe interessa ser acionista de empresas altamente rentáveis
mas pouco voltadas para os seus interesses.
O pressuposto deste método é o seguinte: o investidor deve
adquirir e manter no seu portfólio3 ações cujos dividendos anu-
ais representem pelo menos 6% do custo da ação.
Para comprar hoje uma ação, o investidor deve observar
se os dividendos distribuídos correspondem a pelo menos 6% do
valor dela; para manter a ação em carteira, o investidor deve
observar se os dividendos distribuídos correspondem a pelo me-
nos 6% do valor pelo qual a ação foi comprada — não interessa
quando.
Por exemplo: um investidor observa que uma ação ABC,
tem o preço de mercado (custa) MF$100,00 e recebeu, no
2
Pelo valor dos dividendos retidos.
3
Carteira de ações ou de títulos.
MANUEL MEIRELES
Periódo Variação
Na semana -7,5%
No mês -16,5%
No ano -47,0%
Há uma semana -7,5%
Há um mês -38,6%
Há um ano -51,%
Máximo no ano (15/4) 12299
Mínimo no ano (10/9) 4760
I—Barreiras:
II—Rivalidade:
III–Produtos/Serviços Substitutos:
IV—Poder de Negociação:
B aixas
baix os e altos e
c ons tantes cons tantes
B arreiras
de saída A ltas altos e
baix os e incontantes
incons tantes
Quesito ou Critério
Pontos
0 1 2 3 4 5
(Barreiras de entrada e de saída)
6
Para um melhor estudo do assunto ver: ZACCARELLI, Sérgio B.
Estratégia moderna nas empresas. São Paulo: Zarco, 1996..
MANUEL MEIRELES
Pontos
negociação)
O:Custo da mudança 5
P:Confiabilidade do substituto 5 13
Q: Alternativa de fornecedores 4
T: Produtos não-perecíveis 1
U: Muitos clientes 4 15
Quesito ou Critério
Pontos
0 1 2 3 4 5
(Barreiras de entrada e de saída)
Quesito ou Critério
Pontos
negociação)
O:Custo da mudança 5
P:Confiabilidade do substituto 5 13
Q: Alternativa de fornecedores 4
T: Produtos não-perecíveis 1
U: Muitos clientes 4 15
5.—Índice Sharpe:
11
O número de coeficientes que devem ser calculados é de (n2-n)/
2, onde n é o número de ações ou de títulos.
12
SHARPE, apud SÁ, Geraldo Tosta de. Investimentos no mercado
de capitais. p.226
A arte de operar na Bols@ pela Internet
Prepare-se Entenda os
para operar métodos
PARTE 1 PARTE 2
CAPÍTULO 9
A arte de operar na Bols@ pela Internet
ção do seu status; mas nunca tive meios para poder dizer qual o
seu direcionamento.
Posso dizer é que fico muito preocupado quando o porteiro
do restaurante ou o motorista de táxi me perguntam: - E aí, dou-
tor? Dá para vender meu carrinho e apostar tudo na Bolsa? Para
mim este é o sinal derradeiro de que é a hora de estar fora da
Bolsa. Como diz meu pai: — Bolsa, virou manchete, caia fora.
O investidor técnico deve sempre saber como está a Bol-
sa, pois deve acompanhar o desenvolvimento desta; além das
ações sob o seu controle. Estima-se que o impacto do mercado
como um todo sobre qualquer ação corresponda a 80%. Ou seja:
a Bolsa despencando ou subindo afeta o desenvolvimento de qual-
quer ação, esteja ela fazendo ou não parte do Ibovespa.
Há dois bons indicadores para acompanhar o mercado
como um todo: a média móvel de 200 dias (200 D) e a LAD. Veja-
os, respectivamente, nos itens 5.1 e 6.2.
1.—Teoria de Dow
Figura 9.1
3.—Gráfico de Barras
O Gráfico de Barras, no qual se faz análise das linhas e se
identificam configurações denotadoras da tendência dos preços é
o instrumento técnico através do qual os seguidores de Dow atu-
am. Portanto, o gráfico de Barras nada mais é do que a ferramen-
ta de Dow, cujos princípios você viu acima.
4.—Gráfico Ponto-Figura
2,00
1,94 X
1,89 X O
1,83 X X X O
1,78 X O X O X O
1,73 O X O X O X O
1,67 O X O X O O
1,63 O X O X
1,58 O X O X
1,53 O X O X X
1,49 O O X O X
1,44 O X O X
1,40 O X O
1,36 O
1,32
Figura 9.2
MANUEL MEIRELES
X Ponto de rompimento
X X
X O X
X O X
X O
X
X
X
O X
O X
O
Figura 9.3
6.—Osciladores
6.1—Oscilador do momento
I-LAD Ibovespa
80,00
70,00
.
60,00
50,00
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19
Figura 9.8
B C D E F G H I J
LAD - Linha de Avanços e Declínios (algoritmo)
Ibovespa Carteira
Pregão Altas Baixas Altas% Baixas% I-LAD
Fec. Ibovespa
37 14/12/99 14497 34 8 44 100*(E37/G37) 100*(F37/G37)
38 15/12/99 14788 31 8 44 repete repete
39 20/12/99 15110 36 7 44 repete repete
40 21/12/99 15591 32 9 44 repete repete
41 22/12/99 15916 19 19 44 repete repete
42 23/12/99 15953 25 15 44 repete repete
43 27/12/99 16011 18 17 44 repete repete
44 28/12/99 16376 31 10 44 repete repete
45 29/12/99 16772 27 14 44 repete repete 100-(100/((MÉDIA(H37:H45)/MÉDIA(I37:I45))+1))
46 30/12/99 17091 39 9 44 repete repete repete
47 03/01/00 16930 18 27 46 repete repete repete
Figura 9.9
7.—Estocástico
O método Estocástico foi elaborado por George Lane sob
o pressuposto de que, quando os preços sobem, os valores de
fechamento devem estar próximos dos valores máximos alcança-
dos no período e, quando os preços descem, os valores de fecha-
mento devem estar próximos aos valores mínimos alcançados no
período. É muito usado pelos investidores dos mercados futuros
e de opções.
O indicador possui uma escala de 0 a 100 e duas marcas -
em 20 e em 80 - indicando, tal como no IFR, um mercado
supervendido ou supercomprado. A operação deste método é
semelhante ao método SMI.
A lista abaixo mostra uma aplicação deste método. Os da-
dos considerados foram os mesmos para o oscilador SMI. Com-
pare os resultados.
A arte de operar na Bols@ pela Internet
8.—OBV: On-Balance-Volume
Figura 9.11
10 — Regras de Donchian
11.—Esotéricos
3
Relatório Gazeta Mercantil - A Bolsa do Rio, de 14.6.1995
4
Os efeitos planetários nos preços das Bolsas, de LANGHAM, James
Mars, The Maghnal Publishing, Los Angeles, 1932, 178 páginas.
5
Úma análise astrológica do Índice Dow Jones, de WATTERS,
Barbara H., Valhalla, Washington, 1982, 301 páginas.
6
Editada no Brasil pela Editora Record.
7
MONROE, Rafael. O caos e a Bolsa de Valores. Revista Limite,
Número 10, 1993, Nova Sampa Diretriz Editora, p.42
MANUEL MEIRELES
O Ciclo da Lua
12.—Opinião contrária
O pressuposto desta teoria é que o público está geralmen-
te errado — o que é uma grande verdade. Para acertar basta fazer
exatamente o oposto. Mas como se sabe se o público está com-
prando ou vendendo - para que o investidor faça exatamente o
oposto? É o IFR - Índice da Força Relativa que nos diz se o título
está supercomprado (IFR> 80) ou supervendido (IFR <20). Por-
tanto, esta teoria da opinião contrária estriba-se no seguimento
do IFR.
Centímetros de cotações
deu: — Ainda não: vou esperar a lista encolher mais dois centí-
metros9 .
14.—Buy-and-Hold
Esta é uma técnica muito simples: consiste em comprar
ações e guardá-las. Não é, portanto, uma técnica para especulador,
mas sim a técnica que se ajusta à teoria do cash-yield. Se você
adotar o cash-yield como selecionador de ações você só pode
adotar buy-and-hold10 como a técnica complementar de acompa-
nhamento.
Conclusão
Você viu neste capítulo os princípios básicos e gerais de
alguns indicadores que especuladores e investidores usam para
orientar as suas operações nas Bolsas. Tal como o SMI — que
9
Não há dúvida que este método — conquanto um tanto estranho
quanto à sua operacionalização — é baseado na operação contrá-
ria.
10
Compre e guarde.
A arte de operar na Bols@ pela Internet
11
Excluídos os esotéricos, é claro.
A arte de operar na Bols@ pela Internet
GLOSSÁRIO 229
GLOSSÁRIO
MANUEL MEIRELES
230 GLOSSÁRIO
A
ABAMEC: Associação Brasileira dos Analistas de Mercado de
Capitais
ABRASCA: Associação Brasileira das Companhias Abertas.
Ação: 1. Menor parcela de capital social de uma sociedade anô-
nima, e representa um título patrimonial sem data de res-
gate e, geralmente, sem valor facial. 2. Unidade de consti-
tuição do capital social das sociedades anônimas. 3. Títu-
lo negociável, geralmente em Bolsas de Valores. 4. Título
negociável, geralmente sem valor nominal, sem data de
vencimento, representativo de propriedade de uma fração
do capital social de uma sociedade anônima.
Ação cheia: 1. Título negociável, geralmente em Bolsas de Valo-
res, com direito a benefícios. (Ver Benefícios) 2. Ação que
ainda não recebeu ou exerceu direitos concedidos pela em-
presa emissora.
Ação de segunda linha: Ação com menos liquidez do que as
blue-chips. Ver blue chip.
Ação de terceira linha: ação liquidez ainda menor do que as
ações de segunda linha.
Ação escritural: ação mantida em contas de depósito, em nome
do titular, sem emissão de certificado.
Ação listada na Bolsa: ação de empresa de capital aberto, que
pode ser negociada no recinto da Bolsa de Valores, por
intermédio de Corretoras.
Ação nominativa: ação que identifica o nome do proprietário.
Na empresa há o Livro de Registro de Ações Nominativas
que indica o nome de todos os acionistas.
Ação ordinária: ação que concede ao proprietário direito a voto
nas reuniões dos acionistas. O controle da empresa é feito
pela posse das ações ordinárias.
Ação preferencial: ação que dá ao seu proprietário prioridade
A arte de operar na Bols@ pela Internet
GLOSSÁRIO 231
232 GLOSSÁRIO
GLOSSÁRIO 233
234 GLOSSÁRIO
C
Cadastro de clientes: conjunto de dados e informações gerais
sobre a qualificação dos clientes das sociedades corretoras.
Capital: 1. Soma de todos os recursos, bens e valores mobiliza-
dos para a constituição de uma empresa. 2. Numerário
disponível para investimento.
Carteira de ações: conjunto de ações (títulos de renda variável)
de propriedade de uma pessoa física ou jurídica.
Carteira de títulos: conjunto de títulos de renda fixa ( obrigações
governamentais, debêntures, letras imobiliárias, etc) e de
renda variável (ações) de propriedade de uma pessoa física
ou jurídica.
Carteira Eficiente: Conjunto de títulos constituindo uma carteira
que pertence ao conjunto de carteiras que se situam sobre
a linha C b-Cd (ver figura 2.7) que oferecem a maior taxa de
retorno para um dado risco.
Carteira Teórica Bovespa: Ver Ibovespa.
Cash-yield : indicador que mede o retorno financeiro de uma ação.
CATS: (Computer Aided Trade System) Sistema de computação
A arte de operar na Bols@ pela Internet
GLOSSÁRIO 235
236 GLOSSÁRIO
GLOSSÁRIO 237
D
DDM: (Discagem Direta ao Mercado) sistema de acesso às infor-
mações da BVRJ.
Debênture: 1. título nominativo, representativo de um emprésti-
mo, geralmente de longo prazo, feito por um debenturista a
uma empresa. 2. Título que representa um empréstimo
contraído por uma Sociedade Anônima mediante lançamen-
to público ou particular, garantido pelo ativo da sociedade e
com preferência para o resgate sobre quase todos os de-
mais créditos.
Debênture conversível em ações: debêntude cujo "pagamen-
MANUEL MEIRELES
238 GLOSSÁRIO
GLOSSÁRIO 239
E
EBCP: Empréstimos Bancários de Curto Prazo: 1. Conta do Pas-
sivo Circulante. 2. Valores a pagar a Bancos dentro de 12
meses.
Emissão: ato de emitir títulos ou dinheiro.
Endividamento geral: Participação dos recursos financiados por
terceiros; é considerado um indicador de risco da empre-
sa. É aferido por: E= (ECP + ELP + Dd) / AT onde: ECP
é o Exigível a curto prazo; ELP é o exigível a longo prazo;
Dd é o valor das duplicatas descontadas; AT é o ativo
total.
Escola fundamentalista: corrente de pensamento, referente à aná-
lise de títulos, que baseia sua escolha nos dados econô-
mico-financeiros da empresa (balanços, vantagens com-
petitivas, etc.).
Escola Grafista: Ver Escola Técnica.
Escola Técnica: 1. Corrente de pensamento que se baseia, para
gerir portfólios, do comportamento dos títulos no mercado,
sendo os gráficos seu material de apoio principal. 2. O
mesmo que Escola Grafista.
MANUEL MEIRELES
240 GLOSSÁRIO
F
FGV-100: Índice de ações, criado em 1987 pela Fundações Getú-
lio Vargas composto por empresas não-estatais e não-fi-
nanceiras.
FIF: fundos de investimento financeiro.
FORN: Fornecedores: Conta do Passivo Circulante constituída
por valores a pagar a fornecedores nacionais ou estrangei-
ros dentro de 12 meses.
Fundo de Ações: (ou Fundo Mútuo de Ações) 1. Conjunto de
recursos administrados por uma Sociedade Corretora ou
Banco de Investimento, que os aplica em uma carteira cons-
tituída no mínimo por 67% de ações negociadas nas Bol-
sas de Valores. 2. Fundo de renda variável.
Fundos cambiais: fundos de investimento em ativos cujo rendi-
mento está associado à variação cambial: swap de dólar,
export notes, por exemplo.
Fundos de carteira Livre: Aplicam em ações ou derivativos.
Fundos de derivativos: fundos cuja carteira é predominante-
mente composta de derivativos, como contratos futuros,
opções e operações a termo.
Fundos garantidos: fundos que garantem, no mínimo, o retorno
A arte de operar na Bols@ pela Internet
GLOSSÁRIO 241
do capital investido.
G
Gestão de portfólio: Análise, seleção, aquisição, acompanha-
mento e venda de títulos, de renda fixa e variável (ações)
com o objetivo de obter ganhos.
H
Habilidade de seleção: 1. Capacidade de um método em se-
lecionar ativos que, decorrido um determinado período es-
tejam incluídos no ranking Classe A, segundo Nihans, de
ativos mais rentáveis. 2. Proporção com que ativos seleci-
onados previamente compunham a Classe A, segundo
Nihans, dos ativos mais rentáveisnum dado período. Essa
proporção pode ir de 0% a 100%. Dependendo do valor da
proporção, pode-se rotular a habilidade: de 00,0% a 09,9%
habilidade desprezível; de 10,0% a 29,9% habilidade bai-
xa; de 30,0% a 49,9% habilidade moderada; de 50,0% a
69,9% habilidade substancial; acima de 69,9% habilidade
muito forte.
Hedge: (proteção) operação que tem por objetivo proteger uma
outra contra riscos decorrentes de variações negativas. É,
portanto, uma estratégia usada para compensar investimen-
tos de risco. Um hedge perfeito é aquele que elimina a
possibilidade de ganhos ou perdas futuras.
Home Broker: 1.Sistema que permite o investimento direto na
Bolsa de Valores de São Paulo através da Internet. 2. Sis-
tema semelhante ao serviço Home Banking, implantado
pela Bovespa, permitindo que investidor, previamente ca-
dastrado numa corretora (que faça parte do sistema), en-
vie, automaticamente, através da Internet, ordens de com-
pra e venda de ações à vista
I
IAN: Informações anuais: documento mais detalhado do que o
ITR, apresentado anualmente pelas companhias abertas,
ao mercado.
IBMEC: Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais.
MANUEL MEIRELES
242 GLOSSÁRIO
GLOSSÁRIO 243
244 GLOSSÁRIO
J
Joint-venture: [djóint ventxâr] empreendimento formado por duas
ou mais empresas existentes, com finalidade e duração
limitadas.
Juros do capital: 1. Prêmio de reembolso, pago ou creditado ao
acionista. 2. Espécie de dividendo assegurado pelo esta-
tuto societário.
K
Kanitz : Stephen Charles Kanitz (1946- ) é consultor de empre-
sas, criador e responsável pela publicação Melhores e
Maiores da revista Exame, professor titular da Faculdade
de Economia, Administração e Contabilidade, da Universi-
dade de São Paulo. Fez Mestrado na Harvard Business
School. É autor dos livros Como Prever Falências, e O
Brasil que dá certo, e co-autor de Contabilidade Introdutória.
Foi assessor para Assuntos de Dívida Externa do Ministé-
rio de Planejamento em 1986. Em 1985 recebeu o prêmio
Analista Financeiro do Ano —Abamec e, em 1992, o prê-
mio Profissional do Ano — Anefac. Sua importância para
este trabalho explica-se pela construção do "termômetro"
ou índice de insolvência das empresas, que foi objeto da
sua tese de livre docência, em 1976. Ver também Termô-
metro de insolvência.
L
Lance: preço oferecido pelos representantes das Sociedades
Corretoras em público Pregão, para a compra ou venda de
um lote de ações.
Limite de Crédito: Valor calculado segundo fórmula de Morante,
e que representa o máximo que se poderia emprestar a
uma empresa, com base nos seus dados extraídos das
demonstrações contábeis.
Linha característica: (capital line) de uma carteira ou de um
mercado — conjunto das carteiras eficientes, isto é, que
oferecem o maior retorno para um dado risco.
Linha de resistência: limite de preço máximo que uma ação
não deve ultrapassar. Rompendo esse limite podemos di-
A arte de operar na Bols@ pela Internet
GLOSSÁRIO 245
M
Megabolsa: 1. Sistema eletrônico de negociação de ações da
Bovespa, que absorveu, em julho de 1997 o CATS, e que
permite realizar transferência de dados, fazer consultas,
atualizar estatísticas, imprimir janelas do sistema, utilizar
informações na forma gráfica entre outras funções.
Mercado: Mercado financeiro (ver) cuja dinâmica é expressa e
MANUEL MEIRELES
246 GLOSSÁRIO
GLOSSÁRIO 247
N
Nasdaq: (National Association of Securities Dealers Automated
Quotations) Primeira bolsa eletrônica do mundo. Desde
janeiro de 1992 a bolsa tornou-se pioneira dos Estados
Unidos no exterior, abrindo uma extensão em Londres, que
permite a negociação de suas ações durante o horário eu-
ropeu.
Negociação comum: operação realizada em pregão, entre dois
representantes de diferentes sociedades corretoras, a um
preço ajustado entre ambos.
Negociação direta: operação realizada sob normas especiais
por um mesmo representante de sociedade corretora para
comitentes diversos. Os interessados nessa operação de-
vem preencher o cartão de negociação ou digitar um co-
mando específico -no caso de negociação eletrônica - indi-
cando que estão atuando como comprador e vendedor ao
mesmo tempo.
Nikkey: Índice da Bolsa de Tóquio, criado em 1949 com o nome
Nikkey Dow Jones Average. Em 1975 o jornal Nihon Keizai
adquiriu os direitos para cálculo e divulgação e, em 1985,
rebatizou-o de Nikkei Stock Average. Assemelha-se ao Dow
Jones.
Nota de corretagem: documento que a sociedade corretora apre-
senta ao seu cliente, registrando a operação realizada, com
indicação da espécie, quantidade de títulos, preço, data
do pregão, valor da negociação, da corretagem cobrada e
dos emolumentos devidos.
MANUEL MEIRELES
248 GLOSSÁRIO
O
OC: Último e maior preço estabelecido por investidores que dese-
jam comprar determinada ação, no pregão de uma Bolsa
de Valores.
OCP: Outras Contas a Pagar.
Oferta de compra : Ver OC.
Oferta de Venda: Ver OV.
P
Performance: Desempenho, quanto a lucratividade ou outra vari-
ável, de um portfólio num determinado período.
Permissionária: sociedade corretora especialmente admitida no
pregão de uma Bolsa de Valores, da qual não possui um
título patrimonial.
A arte de operar na Bols@ pela Internet
GLOSSÁRIO 249
Q
Q de Yule: 1. Método estatístico, proposto por G. Udny Yule
utilizado para descrever o grau de relação entre duas variá-
veis. 2. Grau Q (em honra do estatístico Quételet) que va-
MANUEL MEIRELES
250 GLOSSÁRIO
R
Razão Crítica: (RC) quociente entre a média µ e o Desvio Pa-
drão da Média s x|.
Recibo de subscrição: documento que comprova o exercício de
direito de subscrição.
Recompra de ações: ato pelo qual a própria empresa compra
as suas ações para as manter em tesouraria.
Registro em bolsa: condição necessária para que uma empresa
de capital aberto seja negociada em determinada Bolsa de
Valores. Para tal ela deve atender a uma série de exigênci-
as da própria Bolsa onde pretende ter suas ações negoci-
adas.
Rentabilidade: ver Lucratividade.
Rentabilidade do patrimônio: ver Lucratividade.
Retorno excessivo: Rentabilidade de um título acima de um outro
tomado como paradigma e considerado de risco nulo.
Risco: 1. Probabilidade de obtenção de retornos abaixo daqueles
esperados. 2. Desvio padrão dos retornos ou um conceito
derivado, como a variância dos retornos.
Risco diversificável: 1. Probabilidade da lucratividade do título
divergir da sua reta característica. 2. Risco que se anula
com o risco diversificável dos outros títulos que constituem
o portfólio, ou ao longo do tempo. 3. Risco que "a rigor"
não existe.
Risco não-diversificável: 1. Risco oferecido pelo mercado onde
o título se insere, como um todo. 2. Risco que afeta igual-
mente todos os títulos de um dado mercado. 3. Compo-
nente não diversificável do risco. 4 b do título.
Risco sistemático: O mesmo que risco não-diversificável ou co-
eficiente beta.
S
SAFEX: (The South African Futures Exchange): Bolsa de Futu-
ros da África do Sul.
SAL: Salários, Contribuições e Tributos — conta do passivo
circulante que incorpora o total de salários, contribuições
A arte de operar na Bols@ pela Internet
GLOSSÁRIO 251
252 GLOSSÁRIO
T
Telepregão: sistema em que se fecham negócios na Bolsa atra-
vés de terminais de computação. Ver CATS, SENN e
Nasdaq.
Termômetro de Insolvência de Kanitz: (TIK) Índice calculado
por uma fórmula específica proposta por Stephen Kanitz,
com dados extraídos das demonstrações financeiras de
uma empresa, que varia de -7 a +7 e que indica o grau de
insolvência da empresa. A empresa é considerada insol-
vente se obtiver valor entre -3 e -7; indefinida se obtiver
valor entre 0 e -3; e solvente se obtiver valor entre 0 e +7.
Título de renda fixa: Título para o qual se conhece, a priori, a
lucratividade que vai proporcionar.
Título de renda variável: título em que a lucratividade só é co-
nhecida após o encerramento da operação.
Títulos de dívida pública: obrigações federais, estaduais ou
municipais. Tais títulos de crédito são emitidos e garanti-
dos pela União, por um Estado ou por um Município. Nor-
malmente, trazem indicados o prazo do resgate e a taxa
A arte de operar na Bols@ pela Internet
GLOSSÁRIO 253
de juros.
Título hipotético: Título sem qualquer risco, que proporciona uma
lucratividade real específica.
U
Underwriters: instituições financeiras altamente especializadas
em operações de lançamento de ações no mercado primá-
rio. No Brasil, tais instituições são, em geral: bancos de
investimento, sociedades distribuidoras e as sociedades
corretoras, que mantêm equipes formadas por analistas e
técnicos capazes de orientar os empresários, indicando-
lhes as condições e a melhor oportunidade para que a
Empresa abra seu capital ao público investidor, através de
operações de lançamento.
Underwriting: operação realizada por uma instituição financeira
mediante a qual, sozinha ou organizada em consórcio, subs-
creve títulos de emissão por parte de uma empresa, para
posterior revenda ao mercado. A Instituição financeira subs-
creve somente as sobras da emissão, nos casos em que a
lei assegura aos acionistas o direito de preferência à subs-
crição das novas ações a serem emitidas.
Underwriting firme: o intermediário subscreve integralmente a
emissão para revendê-la posteriormente ao público. A
Empresa emissora das ações não tem risco algum, pois
tem a certeza da entrada de recursos, já que o intermediá-
rio subscreve por si só toda a emissão.
Underwriting tipo best-eforts: a instituição financeira apenas
se compromete a realizar "os melhores esforços", no sen-
tido de colocação junto ao Mercado, das sobras de subs-
crição. Não há nenhum comprometimento por parte do in-
termediário para a colocação efetiva de todas as ações do
lançamento. Por outro lado, a empresa não tem a certeza
de conseguir aumentar seu capital na proporção desejada.
Underwriting tipo stand-by: reúne as características do "best-
eforts"e do "under-writing firme". Neste caso, o intermediá-
rio se compromete a colocar as sobras junto ao público
em determinado espaço de tempo, após o qual ele próprio
subscreve o total de ações não colocadas.
MANUEL MEIRELES
254 GLOSSÁRIO
V
Valor mobiliário: título especial, referente a uma empresa de
capital aberto, do tipo: ação, bônus de subscrição, debên-
ture, parte beneficiária e nota promissória para distribuição
pública.
Valor nominal: valor de uma ação, no momento da sua emis-
são.
Valor patrimonial de uma ação: é o quociente entre o patrimônio
líquido da empresa e o número de ações da empresa. Atu-
almente este valor tem pouco sentido no entender dos ana-
listas estratégicos, porquanto o valor real de uma empresa
ultrapassa o valor contábil. O valor intangível - dado pelas
vantagens competitivas - não é adequadamente expresso
no balanço. desta forma o Valor patrimonial de uma ação
pouco expressa. Cabe lembrar, a propósito, que o patrimônio
contábil da Microsoft é de 30 bilhões de dólares e o seu
patrimônio, envolvendo as vantagens competitivas, entre
as quais está a marca, é de 110 bilhões de dólares.
Valor de mercado: multiplicação do número total de ações pela
cotação média da ação do tipo mais negociado.
Value Line Index: Índice que envolve 1700 ações (das Bolsas:
NYSE, AMEX e Nasdaq) representando 95% do valor de
mercado total das empresas norte americanas. É uma
média geométrica das variações de preços das ações com-
ponentes da carteira.
Variabilidade: dispersão de uma variável, quantificada pelo des-
vio padrão dessa variável.
Viva-voz: pregão tradicional, nos quais se realizam negócios com
a participação do operador no recinto da Bolsa. Está per-
dendo sua importância em relação aos outros tipos de pre-
gão.
A arte de operar na Bols@ pela Internet
BIBLIOGRAFIA 255
OBRAS RECOMENDADAS
BAZIN, Décio. Faça fortuna com ações - antes que seja tarde.
São Paulo: JMJ, 1992. É um livro escrito por um jornalista
que mostra como é a especulação no mercado acionário.
Chama atenção para as épocas de crise. O autor é um
apaixonado defensor da técnica cash-yield. No apêndice
dá uma introdução excelente ao Mercado de Opções.
BRITO, Ney Roberto O. O Mercado de Capitais e a estrutura
Empresarial Brasileira. Rio de Janeiro: Guanabara Dois,
1981. O capítulo 5 traz uma introdução à constituição de
carteiras ótimas e o capítulo 6 fala sobre risco, retorno e
Betas ou seja, a técnica Capital Asset Pricing Model.
CASTRO, Helio Portocarrero. Introdução ao Mercado de Capi-
tais. Rio de Janeiro: IBMEC, 1979. Aborda a técnica grafista
Ponto-Figura.
CONTADOR, Cláudio. Os investidores institucionais no Brasil.
Rio de Janeiro: IBMEC. 1975. No capítulo III aborda os
fatores que determinam a performance de uma carteira em
relação à média do mercado.
DESCHATRE, Gil Ari. Ganhe nas bolsas com o seu micro. Rio de
Janeiro, Ciência Moderna, 1994. Contém as principais téc-
nicas de acompanhamento de ações.
SÁ, Geraldo Tosta. Investimentos no Mercado de capitais. Rio
de Janeiro: Livro Técnico, 1979. Seguramente um dos me-
lhores livros sobre o assunto. Aborda de forma completa a
técnica grafista incluindo Ponto-Figura.
SANTANA, Genilson Fernandes. O poder de previsão da análise
técnica. São Paulo: FGV. 1997 (Tese de Mestrado em
Economia de Empresas)
"SMITH, Adam" (psedônimo) O jogo do dinheiro. Rio de Janeiro;
Expressão e Cultura, 1969. O autor discorre sobre o mer-
MANUEL MEIRELES
256 GLOSSÁRIO
BIBLIOGRAFIA 257
OUTRAS OBRAS
258 BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA 259
260 BIBLIOGRAFIA
262 BIBLIOGRAFIA
REVISTAS E JORNAIS
AMÉRICA ECONOMIA — publicação mensal da Editora Amec.
DINHEIRO VIVO - publicação diária da Agência Dinheiro Vivo,
de Luis Nassif. Boletin de 8 páginas trazendo indicado-
res diversos.
EXAME —publicação quinzenal da Editora Abril: www.exame.com.
br.
GAZETA MERCANTIL - diário indispensável. Nos cadernos Fi-
nanças & Mercados e Empresas & Negócios entre outras
coisas traz o Boletim da Bolsa de Valores de São Paulo e
de outras Bolsas. www.gazetamercantil.com.br
INDIVIDUAL INVESTOR: — publicação mensal da Individual
Investor Group (Nova York): www.iionline.com
INFORME FINANCEIRO: — publicação semanal da Adinvest:
Consultoria e Administração de Investimentos.
ISTO É DINHEIRO — publicação semanal da Editora Três.
INVESTIDOR INDIVIDUAL — publicação mensal da Ponto de
Vista Editorial: www.investidor-online.com.br
INVESTIDOR INSTITUCIONAL — publicação mensal da Ponto
de Vista Editorial: www.investidor-online.com.br
INVESTIDOR PROFISSIONAL -publicação semanal da Investi-
dor Profissional Editora Ltda. Semanalmente publica grá-
fico das ações negociadas nas Bolsas. Indicadores: Co-
tação/Valor Patrimonial; Cash Yield. Periodicamente traz
artigos sobre técnicas de análise.
www.investidorprofissional.com.br
INVESTIMENTOS — Publicação semanal da Blue Chip. Gráfi-
cos dos precós semanais e diários. bluechip@domain.com.br
INVESTORS CHRONICLE — Publicação semanal da Financial
Times Business (Londres): www.investorschronicle.co.ku
MERCADO DE CAPITAIS — Revista bimestral da ABAMEC:
Associação Brasileira dos Analistas do Mercado de Capi-
tais. E-mail: alonsortiz@tecepe.com.br.
A arte de operar na Bols@ pela Internet
263
MANUEL MEIRELES
264 BIBLIOGRAFIA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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mento), p.32-3
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Maron, 1997.
BAUTZER, Tatiana. A roleta com ações de concordatárias. Ga-
zeta Mercantil, 13-10-1995, p.1.
BAZIN, Décio. Faça fortuna com ações. São Paulo: JMJ; 1992.
BESSASA, Octavio. O mercado futuro e de opções. Rio de Janei-
ro: Record, 1995.
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Street. Gazeta Mercantil, 14-6-1995, Relatório, p.13.
BOTELHO, Fausto A. Manual de análise técnica. São Paulo:
Enfoque Gráfico, 1985.
BRITO, Ney R. O. O mercado de capitais e a estrutura empresa-
rial brasileira. Rio de Janeiro: Guanabara Dois; 1981.
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1984.
CAPARELLI, Estela. 'Private equity', um negócio para poucos
bancos. Gazeta Mercantil. 31-10-1996, Caderno Fundos
de Investimentos,p.6.
__________________. Global hedge funds. Gazeta Mercantil. 31-
10-1996, Caderno Fundos de Investimentos, p.7
CASTRO, Hélio. Introdução ao Mercado de capitais. Rio de Ja-
neiro: BMEC; 1979.
CIBULARES, Mauricio. Jogo aberto. Rio de Janeiro: Expressão
e Cultura; 1971.
COMISSÃO NACIONAL DE BOLSAS DE VALORES. Introdução
ao mercado de ações. Rio de Janeiro: CNBV, 1985
CONTADOR, C. Os investidores institucionais no Brasil. Rio de
Janeiro: IBMEC; 1975.
COSTA, Roberto Batista da. A análise do risco em investimento.
A arte de operar na Bols@ pela Internet
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266 BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA 267
268 BIBLIOGRAFIA
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