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MONDLANE
Licenciatura em Jornalismo
Disciplina de Semiótica
Discente:
Anabela Langa
Cleto Duarte
Teoria
De acordo com a Teoria Geral dos Signos, o signo pode ser classificado de três formas
distintas, a partir das relações que ele estabelece, sendo essa classificação também
conhecida como primeira, segunda e terceira triconomia, conforme definido por Perez
(2007, p.5):
Primeira: o signo como mera qualidade, um existente concreto ou uma lei geral;
Segunda: a relação do signo com seu objeto onde [Sic] o signo tem algum caráter em si
mesmo ou uma relação com o interpretante.
Terceira: seu Interpretante representando-o como um signo de possibilidade ou com um
signo de fato ou um signo de razão. (PEIRCE, 2003, p. 51)
O Percepto é o conteúdo da percepção, aquilo que se apresenta para ser percebido. Pode
ser uma imagem que provoca a sensação de sua materialidade.
Uma menor, catadora de lixo, vestida de calça jeans preta e camisa rosa, segurando a
cabeça, outros catadores ao fundo, na lixeira na qual contém um monte de diferentes
tipos de lixo em forma de montanha em um espaço apenas para o descarte do lixo e é
possível ver fumaça de queima de algum lixo, pois contém vários tipos de lixo
reciclável e não reciclável.
Análise da imagem fotográfica
A fotografia pode ser analisada com base nas tricotomias peirceanas.
A primeira tricotomia de Peirce classifica os signos segundo as características do
próprio signo ou representâmen: quali-signo, sin-signo e legisigno.
A imagem da Figura 3 é um quali-signo. O primeiro olhar de um intérprete para a essa
impõe de imediato – primeiridade – a sensação da qualidade imediata que se apresenta
como um mosaico de cores, constituído por diferentes tonalidades e formas, sugerido
pelo contexto do ambiente fotografado. O olhar para a fotografia desencadeia o
Percepto. As qualidades da imagem captada constituem um pré signo, uma ação de
primeiridade. Essa imagem per si é um quali-signo por apresentar cores e formas
variadas.