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RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCO AMBIENTAL

Pecuária extensiva no Município de São Miguel do Guamá.


SUMÁRIO

Introdução

Segundo Paulo Barreto e Daniel Silva (2009), a pecuária bovina se


expandiu na Amazônia Legal a partir das políticas de integração da região na
década de 1960 e continuou a crescer mais do que no resto do Brasil nos
últimos anos. Segundo o IBGE de 1990 até 2008 o rebanho da região passou
de 21,1milhões de cabeças (18% do total nacional) para 71,4milhões (36% do
total brasileiro). Esse crescimento mais acelerado da pecuária na região foi
possível por causada boa distribuição de chuvas, propícia para pastagens, nas
principais regiões produtoras; do crédito subsidiado; e do baixo preço ou uso
gratuito da terra (inclusive terras públicas ocupadas ilegalmente). Contudo,
essa expansão tem provocado problemas socioambientais como o
desmatamento ilegal, o uso de trabalho análogo ao escravo, o alto índice de
clandestinidade na agroindústria e conflitos fundiários.
Esses fenômenos observados pelos pesquisadores do IMAZON é também
real para a realidade do município de São Miguel do Guamá, no nordeste
Paraense, que hoje já apresenta suas vegetações caracterizadas por florestas
secundarias e grandes extensões de pastagens.
O crescimento da pecuária nesse município, que apesar de ter perdido sua
vegetação originaria na década de 1960, quando da abertura da Rodovia
Belém- Brasília,exige adequações nas técnicas e praticas de manejo do
rebanho de gado bem como mitigar ainda possíveis impactos sobre o meio
ambiente e sua população.
O presente relatório pretende identificar os riscos ambientais na
implantação de um empreendimento pecuário com capacidade para um
rebanho de mil (1.000) cabeças de gado da raça nelore, de forma extensiva e
apresentar proposta de gestão de possíveis situações de crise e suas
necessárias medidas mitigatórias.
1- Caracterização Físico natural
1.1- localização geográfica

O município de São Miguel do Guamá situa-se no Nordeste do Estado


do Pará, cortado pelo rio Guamá de Oeste para Leste. Pertence a zona
Guajarina e limita-se ao norte com Santa Maria do Pará e Bonito, a leste com
Ourém, ao Sul com São Domingos do Capim e Irituia e a oeste com Inhangapí.
Localiza-se a uma latitude 01°37”36’ sul e a uma longitude 47°29’00” oeste,
estando a uma altitude de 10 metros.

Figura 1: Mapa do Nordeste Paraense

Fonte: Fundação sócio Ambiental do Nordeste Paraense (FANEP/2005)


1.2- Extensão territorial

Possui uma área de 1094,839 km² e tem como principais localidades as


comunidades de Urucuriteua, Acarí e Apuí.

1.3- Limites geográficos

O município de São Miguel do Guamá possui como áreas limítrofes ao


Norte: Municípios de Inhangapi, Santa Maria do Pará, Nova Timboteua e
Castanhal; a Leste: Municípios de Ourém e Bonito; ao Sul: Municípios de São
Domingos do Capim e Irituia; a Oeste - Municípios de Bujaru e Inhangapi.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística a população do


município era de aproximadamente 45.832 habitantes. Atualmente acredita-se
que este número tenha aumentado consideravelmente, devido ao grande
número de pessoas que emigraram em busca de emprego na indústria
cerâmica, considerada o maior pólo das regiões norte e nordeste (IBGE, 2007)

1.4 -Tipo de solo

A constituição geológica de São Miguel do Guamá é variável,


destacando-se as jazidas de pedras chamadas de poliedro ou paralelepípedos.
A área onde estão localizadas aproximadamente a 6 km ao longo do centro da
cidade, nas margens direita e esquerda da BR-010. Embora o centro urbano
apresente esse tipo de solo, há casas que são edificadas sobre pedras. As
pedras que se extraem são transportadas para outras cidades como Castanhal,
Belém, Capanema, Santa Isabel, entre outras, sendo utilizadas principalmente
em calçamentos de ruas.

O solo guamaense é rico em argila de boa qualidade que serve de


fabricação de tijolos e telhas, o que faz com que a cidade possua bastantes
indústrias cerâmicas.

O seixo é um material encontrado em abundância em nosso município,


sendo comercializado em larga escala para outros locais acarretando
problemas ambientais, pois a lavagem do produto está poluindo diversos
igarapés, incluindo o tão famoso igarapé Pantauateua (dentro da cidade),
considerado um ponto turístico e de lazer na cidade.
1.5 - Topografia

A topografia do Município, com geologia e relevos singelos é modesta


com pouca amplitude altimétrica (plana), estando a cerca de 20 m acima do
nível do mar, com cota máxima atingindo 73 m e a mínima 10m.

1.5 - Clima
O clima do Município é do tipo mesotérmico e úmido. A temperatura média
anual é elevada, em torno de 25ºC. O período mais quente apresenta
médias mensais em torno de 25,5º C. Seu regime pluviométrico fica,
geralmente, próximo a 2.250mm/ano. As chuvas não se distribuem
igualmente durante o ano, sendo de janeiro a junho sua maior concentração
(cerca de 80%), implicando grandes excedentes hídricos e,
consequentemente, grandes escoamentos superficiais e cheias dos rios
nesses meses. A umidade relativa do ar gira em torno de 85%.

2 - Aspectos socioeconômicos

Segundo o IBGE (2006), o município de São Miguel do Guamá,


apresentou um Produto Interno Bruto-PIB da ordem de R$ 112.230 milhões,
ocupando a 55ª posição entre os 143 municípios paraenses e uma
participação de 0,25 % do PIB estadual. Predominância na estrutura
econômica do município está dividida na sua maior parte no setor de
serviços com 74,97 %, com um montante de valor adicionado R$ 80.137
milhões, enquanto que o setor industrial participa com 15,69 %, referente ao
montante de valor adicionado de R$ 16.766 milhões e o setor agropecuário
com 9,34 % de contribuição na produção de riquezas municipal, o que
representa R$ 9.988 milhões, como observado no Gráfico 1, abaixo:
Gráfico 1: Evolução do PIB no município de São Miguel do Guamá

Fonte: (IBGE, 2006)

O PIB per capita do município de São Miguel do Guamá em 2006, foi de


R$ 2.358, colocando-o na 100ª posição entre os municípios paraenses. Dados
preliminares do Censo Agropecuário (IBGE, 2006), apontam para a existência
de 1.639 estabelecimentos agropecuários que ocupavam uma área de 211.776
mil hectares aproximadamente. Do total de estabelecimentos no campo, havia
318 estabelecimentos de cultura permanente, em 15.337 ha, que segundo
própria inferência do IBGE em 2007, existia no município a produção de
banana equivalente a 600 ton. produzidas, com rendimento médio de 10.000
Kg/ha para 60 há de área plantada. Além disso, havia também a cultura de
côco-da-baía que representavam 3.825 ton. em 170 ha plantados, o que
efetivava um rendimento médio de 22.500 frutos/ha. Não obstante há plantação
de café (beneficiado), com produção de aproximadamente de 27 ton; plantados
em áreas que totalizaram 25 ha, com rendimento médio equivalente a 1.080
Kg/ha. Produz-se ainda pimenta-do-reino, cuja produção equivalente foi de
2.010 ton. em 670 ha o que perfazia um rendimento médio igual a 3000
kg/ha. Dentre as culturas de citrus, há produção de laranja, que foi produziu
1.740 ton. em 145 há, com rendimento médio de 12.000, enquanto que
a produção de maracujá, foi de 65 ton. em 13 ha de área, com rendimento
médio de 5000 kg/ha.
Em relação a lavouras temporárias, os registros do Censo Agropecuário
de 2006, havia em São Miguel do Guamá, 1.062 estabelecimentos em 32.061
ha. A quantidade produzida de mandioca como uma das principais culturas do
município, foi equivalente a 32.500 ton. com área plantada em 2.500 ha e com
rendimento médio de 13.000 kg/ha. Outra cultura importante é o feijão (em
grãos), cuja quantidade produzida foi equivalente a 495 ton. em área plantada
em 750 ha e rendimento médio de 660 kg/ha. O município ainda produziu 1.440
ton. de milho (em grãos) em 1.600 ha no qual houve uma produtividade
equivalente a 900 kg/ ha de rendimento médio (IBGE, 2006).

A pecuária em São Miguel do Guamá é a mais significativa dentre


a economia agropecuária, pois representa um universo 186
estabelecimentos que possuem gado bovino o que representa 24.315
cabeças, bem como a produção leiteira, que equivale a aproximadamente a
345 mil litros de leite de vaca em 21 estabelecimentos. A avicultura
municipal representa a produção de 10.691 cabeças em 262
estabelecimentos e com produção de ovos equivalente a 2 mil dúzias
em 72 estabelecimentos. Vale ressaltar, a criação de suínos, que constituiu o
quantitativo de 1.052 cabeças, em 81 unidades, enquanto a criação de
caprinos e o rebanho ovino são insignificantes a quantidade de criação no
município que somando em 18 unidades de estabelecimentos, é menor do que
200 cabeças (IBGE, 2007).

Ainda em 2007, segundo o IBGE, a extração vegetal e a silvicultura


tiveram a seguinte extração de açaí, que representava 1.890 ton. que renderam
de R$ 1.139 mil. Porém a atividade de extração madeireira é a mais
significativa, cuja quantidade foi igual a 349.888 m³ de lenhas, com rendimento
entorno de R$ 2.499 mil, enquanto que a madeira em toras foi extraída com a
quantidade de 505 m³ e com R$ 33 mil. Há ainda a produção de carvão que
constitui 706 ton. o que rendeu R$ 311 mil.

2.1 – População Total

Sua população estimada em 2006 era de 45 832 habitantes. Atualmente,


segundo dados do IBGE 2010, a população de São Miguel do Guamá é em
torno de 51.567 pessoas.
2.2 – População Urbana e Rural

Atualmente, segundo dados do Censo 2010, 61,83% dos habitantes


ocupam a área urbana o que equivale a 31884; na zona rural 38,17% dos
habitantes são equivalentes à 19.683, como mostrado no gráfico abaixo:

Gráfico 2: Habitantes na área urbana e rural.

Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010

Há mais homens no município como um todo do que mulheres: 50,5%


(26.028 Homens) x 49,5% (25.539 Mulheres).

Gráfico 3: Percapta entre Homens e Mulheres na região

Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010

Na zona Urbana os homens são a minoria 49,2% (15.681 Homens) x


50,8% (16.203 Mulheres);
Gráfico 4: Percapta entre Homens e Mulheres na regiã

Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010

Na zona rural os homens são a maioria 52.6% (9.994 Homens) x 47.4% (9.006
Mulheres);

Gráfico 5: Relação entre Homens e Mulheres na zona Rural

Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010


Gráfico 6: Relação entre classes e faixa etárias no Município

Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010.

2.4–População Economicamente Ativa (PEA)

Segundo o relatório do Instituto do Desenvolvimento Econômico–Social


do Pará (IDESP) em relação à estatística municipal de São Miguel do Guamá,
está embasado nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) – censo demográfico de 1991/2000 – os Indicadores de População
Economicamente ativa e ocupada, são de acordo com a tabela abaixo:

Tabela de Indicadores de População Economicamente Ativa

Indicadores 1991 2000


População Economicamente Ativa – PEA 10.171 15.777
População Ocupada – POC 9.625 56
Taxa de Atividade 44,75 14.208
Taxa de Desocupação 5,37 9,94
Fonte: IBGE, adaptado pelo autor
2 - Caracterização da pecuária no Brasil e no Pará.

Segundo Zen et al. (2008) o rebanho bovino do Brasil é estimado em


cerca de 170 milhões de cabeças de gado ocupando pouco mais de 172
milhões de hectares. Assim, a pecuária é considerada como uma das
atividades que mais prejudicam o meio ambiente. Os impactos negativos
causados pela bovinocultura estão correlacionados com o principal meio de
produção adotado no Brasil, o sistema extensivo, no qual este é caracterizado
pelo baixo investimento em formação (principalmente quando a terra adquirida
já contém algum tipo de pasto) e manutenção de pastagem.

A pecuária é uma atividade de grande importância para a economia


paraense. É a opção de desenvolvimento de maior dinâmica, pois utiliza pouca
mão-de-obra, manejo rústico e a capacidade de transformação em capital de
giro é imediata. O principal entrave à modernização da pecuária paraense é a
falta de investimento em tecnologia.

O Pará ocupa lugar de destaque na pecuária nacional, com um rebanho


de 8.058.023 bovinos, 2.124.098 suínos e 822.413 bubalinos, este o maior do
Brasil. Historicamente, a pecuária paraense é uma atividade extensiva,
desenvolvida nos campos naturais do arquipélago do Marajó e nas várzeas do
Baixo Amazonas. Só com a chegada das grandes rodovias estaduais e
federais, e suas vicinais, passou-se à pecuária bovina de terra firme,
principalmente no sudeste paraense, com a implantação de pastagens em
áreas de floresta.

O búfalo doméstico (Bubalus Bubalis) tem sua origem na Ásia. Mais tarde foi
na África e Europa e, recentemente, na América. Na Amazônia o búfalo é
criado, principalmente, para a produção de carne e leite. Mas o animal é
também utilizado para trabalhos secundários. O Pará tem o maior rebanho
bubalino do país, representando aproximadamente 50% da produção nacional.
As regiões que mais se destacam na criação de búfalo são o Marajó e o Baixo
e Médio Amazonas. No ano passado, durante a Exposição de Búfalos realizada
em Salvador, na Bahia, os búfalos do Pará conquistaram 26 dos 32 prêmios
entregues durante o evento, entre eles o de Grande Campeão e Campeão de
Raça, de Melhor Expositor e Melhor Criador.
Pastagem - As pesquisas mostram que em pastagens cultivadas, utilizando
sistemas intensivos de pastejo rotacionado, os búfalos atingem peso superior a
500 quilos em menos de dois anos.
Em sistemas integrados de pastagem nativa de várzea e de terra firme, os
bubalinos apresentam peso vivo superior a 450 quilos, aos dois anos de idade.
Produção de Leite - Uma das características mais importantes dos búfalos é a
produção de leite, por apresentar rendimento industrial na elaboração de
laticínios 40% superior ao do leite de vaca bovina. Além disso possui 33% a
menos de colesterol, 48% a mais de proteínas, 59% a mais de cálcio e 47% a
mais de fósforo. Por contar com um teor de gordura maior são necessários
apenas 14 litros de leite de búfala para produzir, por exemplo, 1 quilo de
manteiga. Enquanto que para produzir a mesma quantidade de manteiga são
necessários 20 litros de leite bovino.

A Pecuária de Corte, no Pará, está distribuída em seis regiões: Baixo


Amazonas, Marajó, Região Metropolitana de Belém, Noroeste paraense,
Sudoeste paraense e Sudeste paraense. Em 1996, o rebanho do Estado era de
8 milhões e 58 mil cabeças, com destaque para as raças nelore e seus
mestiços. Em algumas regiões já se pratica o cruzamento industrial, através da
inseminação artificial, ou a monta natural, com reprodutores de raças européias
em fêmeas de raças zebuínas.

A Pecuária Leiteira no Pará ainda é muito incipiente, sendo encontrada


com mais frequência nos municípios de Rondon do Pará, Marabá, Tucumã e
Região do Nordeste paraense.

O Governo do Pará reconhece que a atividade necessita de um


programa de modernização voltado para a busca de um consumidor em
potencial, já que a população paraense é tradicionalmente consumidora de leite
em pó, um hábito difundido devido à facilidade de oferta e de comercialização.
Mesmo assim o consumo de leite "in natura" no Estado é de 100 milhões de
litros/ano, um número que poderá aumentar se o setor receber incentivo. O
rebanho leiteiro do Pará é constituído de animais da raça holandesa e seus
mestiços, como o Girolando, mestiço de pardo suíco e Jersey e, ainda, animais
da raça Gir leiteira.
No município de São Miguel do Guamá a pecuária é a mais significativa
dentre a economia agropecuária, pois representa um universo de 186
estabelecimentos que possuem gado bovino, o que representa 24.315
cabeças, bem como a produção leiteira, que equivale a aproximadamente a
345 mil litros de leite de vaca em 21 estabelecimentos. A avicultura
municipal representa a produção de 10.691 cabeças em 262 estabelecimentos
e com produção de ovos equivalente a 2 mil dúzias em 72
estabelecimentos. Vale ressaltar, a criação de suínos, que constituiu o
quantitativo de 1.052 cabeças, em 81 unidades, enquanto a criação de
caprinos e o rebanho ovino são insignificantes a quantidade de criação no
município que somando em 18 unidades de estabelecimentos, é menor do que
200 cabeças. O tipo de gado predominante em São Miguel do Guamá é o
Nelore, (chegando a 1000 cabeças por fazenda) e o de maior número é o
leiteiro, existindo também o de corte para consumo da população. Do gado
bovino são aproveitados além da carne e do leite, os chifres e o couro, que são
vendidos para Belém, castanhal e regiões próximas (IBGE, 2007).

3.1- Caracterização do Empreendimento

O empreendimento trata-se de uma propriedade com 2.000 ha, onde são


utilizados para a produção de 1000 cabeças de gado da Raça Nelore com 1000
ha de pastagem. A pastagem é composta por capim braquiárias
(_______________) divididos em 5 pastos, devidamente cercados, permitindo
a rotação do rebanho nos pastos de ___ em ___ meses. Cada pasto apresenta
uma represa de água para o rebanho, formado a partir do represamento de
água da chuva no período de alto índice pluviométrico (janeiro a junho) e
demais estruturas necessárias para o trato fito-sanitário dos animais.

A propriedade apresenta pequenas faixas de florestas secundárias como


reserva de área para possível ampliação de pastagem e rebanho. Não há
concordância com a legislação ambiental que determina a utilização de 20% e
preservação de 80% da áreas com sua vegetação originária.
Em decorrencia da baixa altitude, há riscos de alagamentos, podendo
causar danos à pastagem,

3.1 – Vantagens e desvantagens da pecuária no município de São Miguel


do Guamá.

No que tange as vantagens e desvantagens que permeiam a pecuária


no Município de São Miguel do Guamá, são listadas como vantagens: a) A
proximidade com outros municípios produtores de gado; b)Fácil escoamento da
produção (propriedades próximas de boa malha viária como a BR-010 E BR-
316); c)Bom índice pluviométrico e d) Mão de Obra disponível (PEA);

Como desvantagens, cita-se: a) O alto custo da terra, dificultando a


ampliação do rebanho; b) Topografia xxxx com risco de inundações; c)
Acelerado processo de degradação do solo, pelo fato de sua compactação,
xxxxxxxxxxxx

3.2 – Probabilidade da ocorrência dos fenômenos físicos potencialmente


perigosos

- As chuvas não se distribuem igualmente durante o ano, sendo de janeiro a


junho sua maior concentração (cerca de 80%), implicando grandes
excedentes hídricos e, conseqüentemente, grandes escoamentos
superficiais e cheias dos rios;
- Risco de transbordamento das represas no período de maior concentração
das chuvas;
- Diminuição da vegetação nativa com conseqüente diminuição da absorção
de CO2;
- Aumento do rebanho do município, maior emissão de metano.

3.3- Vulnerabilidade das comunidades locais.

- Risco de intensificação do processo de escoamento superficial das


águas de chuva, no período de maior pluviosidade, com risco de maiores
inundações de outras propriedades (grande, medias ou pequenas) que fiquem
as margens dos rios e igarapés.
- Risco de degradação do solo em decorrência de fatores como
compactação; erosão; empobrecimento de nutrientes (Nitrogênio, Fósforo,
Potássio, entre outros).

- Risco de diminuição da mata secundária com conseqüente diminuição


das fontes de lenha.

4- Medidas de mitigação

4.1- Físico-Naturais

Algumas medidas mitigadoras em relação à pecuária são listadas:

- Adoção do modelo de pastoreio rotativo;

- Georeferenciamento das matas secundárias e enriquecimento com essências


florestais nativas (reflorestamento), aumentando a captação de CO2;

- Reposição da mata ciliar nos igarapés e rios de responsabilidade do


empreendedor e das comunidades locais;

- Aproveitamento do esterco para adubação das capineiras

-Aquisição dos bezerros nas comunidades do entorno

4.2- Vulnerabilidade

5-Gestão da situação de crise.

6-Recomendações de um planejamento preventivo

Bibliografia

1.Boletim do imazom – site www.imazon.org.br

www.istoeamazonia.com.br

Anexos

AINDA EM DESENVOLVIMENTO

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