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ASSOCIAÇÃO PIRIPIRIENSE DE ENSINO SUPERIOR - APES

CHRISTO FACULDADE DO PIAUÍ – CHRISFAPI


CURSO BACHARELADO EM FISIOTERAPIA – VIII PERÍODO

MARIA DAYANNE CARDOSO DE LIRA

DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ITENS DA AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA.

PIRIPIRI-PI

2021
MARIA DAYANNE CARDOSO DE LIRA

DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ITENS DA AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA.

Trabalho apresentado à disciplina de


Fisioterapia Neurológica do oitavo período de
Fisioterapia. Sob a orientação da professora
Maria das Graças , como complemento de nota.

PIRIPIRI – PI
2021
DESCRIÇÃO DOS PRINCIPAIS ITENS DA AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA.

Avaliação é o ato de coletar dados através da anamnese e do exame físico para obter um
diagnóstico fisioterapêutico e elaborar um bom plano de tratamento.

ANAMNESE

O primeiro passo de qualquer exame neurológico é uma entrevista com o paciente,


conhecida como anamnese. Nessa etapa, se informa sobre o que motivou o acompanhamento
neurológico, além do histórico familiar do paciente. Se houver doenças preexistentes ou
crônicas, é importante saber quando elas foram desencadeadas, possíveis causas, evolução dos
sintomas, exames e tratamentos realizados. Além do relato do paciente, é preciso considerar
seu histórico pessoal, como idade, sexo, profissão, contatos ambientais, rotina e comportam

HISTÓRIA DA MOLÉSTIA ATUAL: (Neste item relatar sintomas e sinais atuais,


início e modo de instalação da doença - súbita ou progressiva, a evolução da doença, tratamento
prévio e seus respectivos efeitos, atividades que agravam e/ou aliviam a doença).

PRINCIPAIS SINAIS E SINTOMAS: (Neste item listar os sinais e sintomas


apresentados pelo paciente. Ex: cefaléia, distúrbio do sono, parestesia, distúrbios visuais, estado
convulsivo, crises de choro e riso, paresia ou paralisia, vertigens, distúrbios dos esfíncteres, dor
( radicular, central, neurítica), sinais meningorradiculares (rigidez na nuca, sinal de Brudzinsk,
sinal de Lasègue).

EXAME FISICO

Exame físico neurológico da cabeça:

Estímulos simples e complexos são avaliados durante os testes físicos, que têm por
objetivo determinar anomalias no funcionamento do sistema neurológico. Como as respostas
são baseadas em evidências que devem ser interpretadas, cada etapa da avaliação física possui
padrões para orientar o que é considerado normal. São os desvios desses padrões que indicam
danos à integridade das conexões nervosas do corpo.
INSPEÇÃO: Na inspeção, verificaremos como ele se encontra em termos do aparelho
locomotor, isto é, se ele é cadeirante ou se consegue deambular e, principalmente, as condições
desta marcha. Outro ponto da inspeção é se o paciente possui algum tipo de alteração cutânea
(escara, psoríase e outras). Cabe ao profissional de fisioterapia, orientar o acompanhante em
relação a mudança de decúbito e cuidados no leito.

PALPAÇÃO DOS NERVOS: Técnica: Explicar ao paciente o exame que vai ser
realizado. Avaliador de frente para o paciente. Paciente com braço ou perna a ser examinado
relaxado e posicionado de acordo com a descrição específica de cada nervo.

➢ Local da palpação: Observar e seguir as orientações para cada nervo;


Acompanhar o trajeto do nervo acima e abaixo da área inicialmente palpada
(Obs.: Palpar com cuidado, não tocando com muita força).
➢ Verificar: Queixa de dor espontânea no trajeto do nervo; Queixa de choque ou
dor à palpação no trajeto do nervo; Simetria (comparar sempre o lado direito
com o esquerdo) ; Tamanho; Forma ; Consistência (duro ou mole); Presença
de nódulos.

Quando o paciente queixa-se de dor, dormência, formigamento, etc., solicite ao paciente


localizar a área, para que você possa palpar os nervos ali existentes, além dos nervos palpados
rotineiramente.

TESTE DE FORÇA MUSCULAR

Técnica:

Explicar ao paciente o exame que vai ser realizado; Avaliador de frente para o paciente.;
Paciente com braço ou perna a ser examinado relaxado e posicionado de acordo com a descrição
específica de cada movimento;Demonstrar o movimento a ser realizado; O avaliador deve
posicionar sua mão de forma a conseguir palpar a musculatura a ser testada; Pedir ao paciente
para fazer o movimento e mantê-lo; Se o paciente realiza o movimento com amplitude total (de
acordo com o padrão normal desse paciente) o avaliador deve aplicar a resistência em sentido
contrário ao movimento realizado (vide figuras específicas para cada teste). Manter a resistência
por 5 segundos (contar até 5); Se o paciente não realiza o movimento com amplitude total o
avaliador não deve aplicar qualquer resistência.
TESTE DE SENSIBILIDADE

Instrumento: Estesiômetro - monofilamentos (recomendado - mais sensível para


monitorar a função neural) ou Caneta esferográfica comum (somente quando não há
estesiômetro).

Orientações Gerais: Ambiente tranqüilo e confortável com o mínimo de interferência


Externa; Paciente sentado de frente para o examinador com a mão ou pé apoiado. (Obs.: Tanto
a mão quanto o pé devem ficar bem confortáveis e relaxados.); Demonstrar o teste para o
paciente utilizando uma área da pele com sensibilidade normal; Tapar a visão do paciente com
uma barreira ou solicitar ao paciente que feche os olhos; Iniciar o teste seguindo a técnica
específica de acordo com o instrumento utilizado (monofilamentos ou caneta) (Vide descrição
a seguir); Testar os pontos previamente determinados.
REFERÊNCIAS

MORSCH, José Aldair. o que devemos avaliar no exame neurológico. Telemedicina. 6 de


Março de 2019.Disponível em <https://telemedicinamorsch.com.br/blog/exame-neurologico>
acesso em 13 de Setembro de 2021.
LEHMAN, Linda Faye. ORSINI, Maria Beatriz Penna. FUZIKAWA, Priscila Leiko. LIMA,
Ronise Costa. GONÇALVES, Soraya Diniz. Avaliação Neurológica Simplificada. Belo
Horizonte,2009.Disponível em < https://www.sbd.org.br/mm/cms/2020/12/23/avaliacao-
neurol-simplificada.pdf> acesso em 13 de setembro de 2021.

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