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Para que serve o Big Data?

A quantidade de dados gerada no mundo inteiro é absurda, e a velocidade desse processo está aumentando de
maneira exponencial.

De 2021 a 2024, a previsão é que se crie mais informações do que nos últimos 30 anos somados, segundo a
International Data Corporation (IDC)

Só para se ter uma ideia, até 2020, foram gerados cerca de 40 trilhões de gigabytes, o que dá uma média de 2,2
milhões de terabytes por dia.

Esse oceano de conteúdo esconde informações que podem ser valiosas se forem corretamente coletadas,
processadas e analisadas.

É justamente aí que entra o Big Data e suas tecnologias, para trabalhar com um grande volume de dados de forma
rápida, por um custo acessível e de maneira efetiva.

Graças a essas soluções, é possível tomar decisões e desenvolver insights mais embasados e assertivos.

As etapas do big data

Coleta de dados

Também chamada de aquisição ou gravação de dados, é a fase de reunir todo aquele grande volume e diversidade de
informações.

Enquanto são coletadas, é necessário que essas informações já passem por algum tipo de filtragem ou formatação,
eliminando erros e dados incompletos.

Esse tipo de cuidado é fundamental para que não haja prejuízo nas etapas seguintes, como pode acontecer no
processo de análise, caso existam dados corrompidos.

Integração dos dados

Passado esse primeiro momento, é hora de integrar esses dados.

Como eles são de fontes, formatos e características diferentes, devem receber tratamentos específicos.

É aqui, portanto, que devem ser definidos critérios de validação, aceitação, segurança e categorias dos dados,
conforme as suas fontes.

Análise e modelagem dos dados

Trata-se de uma das fases mais importantes no Big Data, pois é onde os dados começam a ganhar valor e se
transformar em informação.

Para isso, é necessário ter profissionais capacitados e o suporte de tecnologias de inteligência artificial e machine
learning, que vão tornar esse trabalho mais ágil e assertivo.

Além disso, é importante também pesquisar novos tipos de visualização de dados para que sejam feitas descobertas
valiosas, que favoreçam uma melhor interpretação das informações.

Interpretação dos dados

A fase de interpretação dos dados é a última e também aquela que faz valer todo o investimento em big data.

Afinal, é aqui que você vai conseguir extrair insights que vão garantir ao seu negócio diferenciais competitivos e
oferecer uma ótima experiência ao cliente.

Informações estruturadas e não estruturadas

Quando falamos de Big Data, é muito importante fazer uma distinção a respeito do que são informações estruturadas e
não estruturadas, pois essa diferença impacta diretamente em todo o processo de coleta, integração, análise e
interpretação de dados.

As informações estruturadas são aquelas possíveis de se categorizar com maior facilidade, pois possuem um padrão
mais rígido.

Usando uma linguagem mais técnica, são aqueles tipos de dados que podem ser colocados em linhas e colunas, como
os formulários, por exemplo.
Em uma landing page, quando o usuário vai preencher um cadastro, ele só precisa completar os campos, como nome,
idade, e-mail, entre outros, e, eventualmente, responde uma pergunta de sim ou não.

Sendo assim, é muito mais fácil extrair informações desses dados, pois eles já estão estruturados.

É diferente, por exemplo, de um vídeo, uma imagem, um áudio, um e-mail ou qualquer outro tipo de texto em que não
há uma estrutura padrão.

Todos esses exemplos são de dados não estruturados.

Estima-se que cerca de 80% do conteúdo disponível na Internet seja de dados não estruturados.

Exemplos de aplicações do Big Data

A aplicação do processo de Big Data pode trazer resultados bem práticos para a sua empresa.

Confira alguns exemplos de como esse conjunto de tecnologias pode colaborar para a sua alta performance
corporativa:

Desenvolvimento de produtos

Um dos principais benefícios que o processamento de dados e sua consequente transformação em informações
relevantes podem trazer para um negócio é o desenvolvimento de insights.

A partir de uma análise massiva de redes sociais, banco de dados de clientes e outros tipos de materiais, a empresa
consegue desenvolver produtos que atendam a necessidade do seu público alvo com maior assertividade.

O Big Data ajuda a antecipar demandas e produzir tendências antes mesmo que elas estourem no mercado.

Eficiência operacional

Essa talvez seja a implicação prática que o Big Data e suas tecnologias mais agregam às empresas.

Até pouco tempo atrás, os processos eram muito mais burocráticos e manuais, o que, além de atrasar tomadas de
decisões, também torna qualquer ação muito mais passível ao erro.

Com um processamento de dados mais automatizado, veloz e eficaz, é possível encontrar soluções, analisar cenários,
entregar feedbacks aos clientes, desenvolver produtos, projetar e se preparar para momentos de crise de maneira
muito mais organizada e proativa.

Experiência do cliente

Big Data: como funciona, exemplos, importância e desafios

Experiência do cliente

Já faz um tempo que a experiência do cliente passou a ser um dos principais fatores que levam uma pessoa a
consumir e continuar consumindo de determinada marca.

Com o Big Data, ficou muito mais fácil dar a atenção e o valor que o seu público-alvo espera.
Afinal, você consegue ter acesso a diversos dados dos clientes e, assim, manter uma interação mais próxima com ele,
oferecendo conteúdos personalizados às suas demandas.

Manutenção preditiva

Poucas falhas são de fato imprevisíveis, que acontecem mesmo quando todos os cuidados necessários são tomados.

Para a esmagadora maioria dos problemas, é possível realizar uma manutenção preditiva e evitar transtornos futuros.

Com o Big Data, você consegue prevenir defeitos relacionados aos dados estruturados, como panes mecânicas que
têm a ver com o ano de fabricação ou o modelo do maquinário em questão, por exemplo.

Além disso, ao processar dados não estruturados, é possível encontrar problemas em códigos de atualização de
softwares e relatórios de sensores, por exemplo.

Tudo isso antes de essas falhas realmente acontecerem e atrasarem a produção.

O custo também é bem menor do que o de uma manutenção reparativa.

Fraude e conformidade

Com tanta geração de dados, é preciso ter alguns cuidados para manter essas informações (especialmente as
relacionadas aos clientes) seguras dos criminosos virtuais.

Com as tecnologias de Big Data, é possível encontrar alguns padrões em dados que indicam algum tipo de fraude.

A partir daí, torna-se possível desenvolver ações preventivas e enviar relatórios regulamentares de maneira muito mais
ágil.

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