UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – URCA

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD

DEPARTAMENTO DE DIREITO
CURSO DE DIREITO
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Noções gerais do Domínio Público Internacional.
2. O Mar
3. Rios Internacionais
4. Zonas Polares
5. Espaço Aéreo
6. Espaço Extra-atmosférico
7. Novas fronteiras do Domínio Público Internacional
NOÇÕES INTRODUTÓRIAS

❑ DOMÍNIO PÚBLICO E CONJUNTURA INTERNACIONAL

❑ COMPLEXIDADE DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

❑ O PRINCÍPIO DA COOPERAÇÃO

❑ UM MUNDO EM TRANSIÇÃO
NOÇÕES INTRODUTÓRIAS
“espaços cuja utilização suscita o interesse de mais de um Estado
soberano — às vezes de toda a comunidade internacional —, ainda
quando sujeitos à incidência de determinada soberania”
(REZEK, 2018, p. 236).

“As áreas e recursos que não pertencem a nenhum Estado

específico ou que se revestem de amplo interesse internacional,
embora estejam sob a soberania de um Estado, formam o chamado
‘domínio público internacional’.” (PORTELA, 2019, p. 593).
O MAR
O MAR
❑ REGULAMENTAÇÃO COMO FIGURA JURÍDICA

❑ ORIGEM CONSUETUDINÁRIA

❑ A CONVENÇÃO DE MONTEGO BAY (1982)

❑ SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS SOBRE DIREITO DO MAR

❑ ESPÍRITO DE COOPERAÇÃO EM COMPREENSÃO

❑ QUESTÕES AMBIENTAIS
O MAR
ÁGUAS INTERIORES
❑ DOMÍNIO ESTATAL – SOBERANIA PLENA

❑ NÃO SÃO INTERIORES PROPRIAMENTE DITAS

❑ CONDIÇÕES GEOGRÁFICAS PARTICULARES

❑ PASSAGEM INOCENTE (?)

❑ MAR INTERNO, ESTUÁRIO, PORTOS E ANCORADOUROS, GOLFOS,

BAÍAS E LAGOS.
O MAR
MAR TERRITORIAL
❑ DOMÍNIO ESTATAL – PARTE EXTERNA

❑ PRINCIPAL OBJETO DO DIREITO DO MAR

❑ REIVINDICAÇÃO DOS ESTADOS

❑ SOBERANIA NÃO É ABSOLUTA – PASSAGEM INOCENTE

❑ SOMENTE NAVIOS MERCANTES

❑ 12 MILHAS DA COSTA
O MAR
ZONAS CONTÍGUAS
❑ FAIXA ENTRE MAR TERRITORIAL E O ALTO-MAR

❑ DOMÍNIO RELATIVO DO ESTADO

❑ COMPETÊNCIAS: 1) ADUANEIRA E FISCAL; 2) SEGURANÇA; 3)

CONSERVAÇÃO E EXPLORAÇÃO

❑ LIMITAÇÃO PONTUAL DO REGIME DE ALTO-MAR

O MAR
ESTREITOS
❑ COMUNICAÇÃO DE DOIS MARES ENTRE SI

❑ NAVEGAÇÃO

CANAIS INTERNACIONAIS

❑ OBRAS ARTIFICIAIS P/ NAVEGAÇÃO

❑ NÃO HÁ PASSAGEM INOCENTE

❑ PAPEL PREPONDERANTE PARA O TRÂNSITO MARÍTIMO E ECONOMIA

O MAR
ZONA ECONÔMICA EXCLUSIVA
❑ SITUADA A PARTIR DO MAR TERRITORIAL (ATÉ 200 MILHAS DA
COSTA)

❑ SOBERANIA SOBRE RECURSOS NATURAIS

❑ FINALIDADES ECONÔMICAS/AMBIENTAIS

❑ NATUREZA JURÍDICA SUI GENERIS

❑ ESTADOS SEM LITORAL OU GEOGRAFICAMENTE DESFAVORECIDOS

O MAR
PLATAFORMA CONTINENTAL
❑ LEITO E SUBSOLO DE ÁREAS SUBMARINAS ALÉM DO MAR TERRITORIAL

❑ SOBERANIA PARA EXPLORAÇÃO DE RECURSOS (200 MILHAS)

FUNDOS MARINHOS
❑ LEITO E SUBSOLO DE ÁGUAS INTERNACIONAIS

❑ PATRIMÔNIO COMUM DA HUMANIDADE

ALTO-MAR
❑ NÃO INCIDE PODER DE NENHUM ESTADO

❑ COOPERAÇÃO E USO PACÍFICO

O MAR
 RIOS
INTERNACIONAIS
RIOS INTERNACIONAIS
❑ DIREITO CAUSUÍSTICO

❑ NÃO DISPÕE DE REGULAMENTAÇÃO GERAL

❑ CONTÍGUOS OU SUCESSIVOS

❑ REGULAMENTAÇÃO ESPECÍFICA A PARTIR DOS ESTADOS

RIBEIRINHOS

❑ TRATADO BACIA DO PRATA

❑ TRATADO DE COOPERAÇÃO AMAZÔNICA

 ZONAS
POLARES
ZONAS POLARES

❑ INTERESSE PRELIMINARMENTE CIENTÍFICO

❑ QUESTÕES ECONÔMICAS E MILITARES

❑ INTERESSE AMBIENTAL

❑ COMPREENDE O ÁRTICO E A ANTÁRTICA

O ÁRTICO

❑ SUPERFÍCIE CONGELADA

❑ IMPORTÂNCIA CENTRAL PARA O TRÁFEGO AÉREO

❑ OCUPAÇÃO E SOBERANIA

❑ FORTE INTERESSE DE PAÍSES DO NORTE (RÚSSIA, CANADÁ,

EUA, DINAMARCA E NORUEGA)
O ÁRTICO
OCUPAÇÃO EFETIVA E TEORIA DOS SETORES
❑ APLICA-SE UNICAMENTE À REGIÃO DO ÁRTICO

❑ DÁ-SE ATRAVÉS DE UM TRIÂNGULO COM BASE NO LITORAL DO PAÍS

E SE ESTENDE ATÉ O POLO NORTE

❑ OCORREU MAJORITARIAMENTE POR ATO UNILATERAL

❑ PRINCÍPIO DA CONTIGUIDADE

❑ NECESSIDADE DE TRATADO AMPLO PARA O ÁRTICO

O ÁRTICO
OCUPAÇÃO EFETIVA E TEORIA DOS SETORES
O ÁRTICO

1973 TRATADO SOBRE O URSO POLAR

1987 INICIATVAS DE MURMANSK

1991 ESTRATÉGIA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DO ÁRTICO

1996 DECLARAÇÃO DE OTTAWA (CONSELHO ÁRTICO)

A ANTÁRTICA
❑ ÚNICO ESPAÇO TERRESTRE INTERNACIONALIZADO

❑ COOPERAÇÃO EM PESQUISA

❑ REGULAMENTAÇÃO SUI GENERIS

❑ TENSÃO E SOBERANIA

❑ TRATADO DA ANTÁRTICA (WHASHINGTON)

❑ FINS PACÍFICOS E PESQUISAS CIENTÍFICAS

❑ NÃO MILITARIZAÇÃO
A ANTÁRTICA
❑ SITUADA AO SUL DA LATITUDE DE
60° SUL

❑ PROTOCOLO DE MADRID (1991)

❑ INFLUÊNCIA DA GUERRA-FRIA

❑ PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE ATÉ

2041
A ANTÁRTICA

1957-58 ANO GEOFÍSICO INTERNACIONAL

1959 TRATADO DA ANTÁRTICA (1961)

1975 ADESÃO DO BRASIL

1982 DECRETO BRASILEIRO Nº 86.829 (CONATAR)*

1991 PROTOCOLO SOBRE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

ESPAÇO
AÉREO
ESPAÇO AÉREO
❑ SURGIMENTO DA AVIAÇÃO

❑ ESPAÇO ERA HORIZONTALMENTE LIMITADO PELAS FRONTEIRAS DO

ESTADO

❑ EXTENSÃO DOS DIREITOS SOBERANOS DO ESTADO

❑ MESMA DISCIPLINA JURÍDICA APLICADA AO SOLO E SUBSOLO

❑ PASSAGEM INOCENTE
ESPAÇO AÉREO
❑ CINCO LIBERDADES DO AR

1. LIBERDADE DE SOBREVOO

2. LIBERDADE DE FAZER ESCALAS

3. LIBERDADE DE EMBARCAR (P/ ESTADO DE ORIGEM)

4. LIBERDADE DE DESEMBARCAR (DO ESTADO DE ORIGEM)

5. LIBERDADE AMPLA DE EMBARQUE E DESEMBARQUE

ESPAÇO AÉREO

1919 CONVENÇÃO DE PARIS

1944 CONVENÇÃO DE CHICAGO

1963 AG ONU – DECLARAÇÃO DOS PRINCÍPIOS JURÍDICOS

REGULADORES DAS ATIVIDADES DOS ESTADOS NA
EXPLORAÇÃO E USO DO ESPAÇO CÓSMICO*
 ESPAÇO
EXTRA-ATMOSFÉRICO
ESPAÇO EXTRA-ATMOSFÉRICO
❑ RES COMMUNI OMNIUM

❑ INICIALMENTE SE CONCENTROU NAS DUAS GRANDES POTÊNCIAS

DA GUERRA FRIA

❑ A CORRIDA ESPACIAL

❑ 1963 INSTITUT DE DROIT INTERNACIONAL

“O espaço e os corpos celestes não podem ser objeto de nenhuma

apropriação, podendo ser livremente explorados e utilizados por todos os
Estados para finalidades exclusivamente pacíficas”
ESPAÇO EXTRA-ATMOSFÉRICO
❑ TRATADO DE NEW YORK (ONU) - 1967

❑ NEWSPACE E USO PRIVADO DO ESPAÇO

ESPAÇO EXTRA-ATMOSFÉRICO
ESPAÇO EXTRA-ATMOSFÉRICO
❑ RES COMMUNI OMNIUM

❑ INICIALMENTE SE CONCENTROU NAS DUAS GRANDES POTÊNCIAS

DA GUERRA FRIA

❑ A CORRIDA ESPACIAL

❑ 1963 INSTITUT DE DROIT INTERNACIONAL

“O espaço e os corpos celestes não podem ser objeto de nenhuma

apropriação, podendo ser livremente explorados e utilizados por todos os
Estados para finalidades exclusivamente pacíficas”
PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE

❑ CULTURAL, NATURAL, IMATERIAL

❑ MANIFESTAÇÕES NOTÁVEIS COM RELEVÂNCIA MUNDIAL

❑ COOPERAÇÃO INTERNACIONAL COMPLEMENTAR

❑ INDICAÇÃO VOLUNTÁRIA DO PRÓPRIO ESTADO

❑ RECONHECIMENTO PACÍFICO
PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE
REFERÊNCIAS
ACCIOLY, H.; SILVA, G. E. do N.; CASELLA, P. B. Manual de Direito Internacional
Público. 24 ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2019.

MAZZUOLI, V. de O. Curso de Direito Internacional Público. 12 ed. Rio de Janeiro:

Forense, 2019.

PORTELA, P. H. G. Direito Internacional Público e Privado: incluindo noções de direitos

humanos e direito humanitário. 9 ed. Salvador: JusPODIVM, 2017.

REZEK, F. Direito Internacional Público. 17 ed. São Paulo: Saraiva, 2018.

OBRIGADO