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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
O estudo apresentado neste artigo teve como principal objetivo oferecer uma
interpretação sistemática dos dispositivos da Lei Federal nº 13.019/14 que regem es-
ses procedimentos, de modo a contribuir tanto com a construção do conhecimento
acerca do tema quanto com a aplicação e regulamentação interna da lei pelos entes
da administração pública.
1 De acordo com a Resolução nº 4/2017 da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística publicada no
Diário Oficial da União em 30/08/2017.
Não pode ser gestor pessoa que, nos últimos cinco anos, tenha mantido re-
lação jurídica com alguma das organizações da sociedade civil partícipes do termo
de colaboração ou de fomento, devendo neste caso ser designado outro gestor, que
possua qualificação técnica equivalente à do substituído (art. 35, §§ 6º e 7º).
Caso o gestor da parceria deixe de ser agente público ou seja lotado em outro
órgão ou entidade, o administrador público deve designar novo gestor, assumindo,
enquanto isso não ocorrer, todas as obrigações do gestor, com as respectivas
responsabilidades (art. 35, § 3º).
O parecer pode ser emitido tanto por órgão técnico de representação unitária,
como os departamentos e coordenadorias que integram a administração pública,
quanto por órgão técnico de representação plúrima (órgão colegiado), como
conselhos e comissões.
2 Elaborado pela organização da sociedade civil, contendo as atividades ou projetos desenvolvidos para o cum-
primento do objeto e o comparativo de metas propostas com os resultados alcançados (art. 66, inciso I).
3 Com a descrição das despesas e receitas efetivamente realizadas e sua vinculação com a execução do objeto
(art. 66, inciso II).
sob pena de retenção de parcelas dos repasses vinculados à parceria (art. 48, incisos
II e III).
O conselho de política pública é o órgão criado pelo poder público para atuar
como instância consultiva, na respectiva área de atuação, na formulação, implemen-
tação, acompanhamento, monitoramento e avaliação de políticas públicas, podendo,
inclusive, apresentar propostas à administração pública para celebração de termo de
colaboração com organizações da sociedade civil (art. 2º, inciso IX, e art. 16).
O gestor deve emitir parecer técnico de análise das prestações de contas apre-
sentadas ao fim de cada exercício quando a duração da parceria exceder um ano, e
parecer técnico conclusivo de análise da prestação de contas final, levando em consi-
deração, neste último, o conteúdo do relatório técnico de monitoramento e avaliação
(art. 61, inciso IV e art. 67, § 2º). No caso de prestação de contas única, será emitido
apenas o parecer técnico conclusivo (art. 67, § 1º).
Pela mesma razão, pode ser aplicada declaração de inidoneidade para partici-
par de chamamento público ou celebrar parceria ou contrato com órgãos e entidades
de todas as esferas de governo, enquanto perdurarem os motivos determinantes da
punição ou até que seja promovida a reabilitação perante a própria autoridade que
aplicou a penalidade, que será concedida sempre que a organização da sociedade
civil ressarcir a administração pública pelos prejuízos resultantes e após decorrido o
prazo da suspensão temporária. Esta aplicação também é de competência exclusiva
de Ministro de Estado ou de Secretário Estadual, Distrital ou Municipal, conforme o
caso (art. 73, inciso III).
Relatório técnico de
z Auditorias realizadas pelo controle interno
monitoramento e avaliação
z Homologado pela comissão de monitoramento e avaliação
B
Parecer técnico de análise
z Relatório técnico de monitoramento e avaliação
da prestação de contas
z Pesquisa de satisfação dos beneficiários da parceria
B
Manifestação conclusiva
z Relatório de visita técnica in loco
da prestação de contas
z Relatório técnico de monitoramento e avaliação
B
Decisão sobre a z Parecer técnico de análise da prestação de contas
regularidade da prestação z Parecer financeiro
de contas z Parecer jurídico
Fonte: elaborado pela autora
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Referências Bibliográficas