AM-0023 Apostila 1 - ISO 14001 Auditor Lider - Rev.07

Exemplar Global Certified ISO 14001:2015 Lead Auditor
ISO 14001:2015 – Auditor Líder
Exemplar Global
Certified
ISO 14001:2015
Lead Auditor
AM-0023
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site: www.iaction-plexus.com.br
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Introdução
COPYRIGHT
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste trabalho coberto pelos direitos
autorais aqui mencionados pode ser reproduzido ou usado de qualquer forma ou por
qualquer meio - gráfico, eletrônico ou físico, incluindo fotocópia, gravação, gravação
e armazenamento de informações e sistemas de recuperação - sem a permissão
expressa por escrito do editor.

Conteúdo
Material do Participante
Introdução Introdução e Visão Geral do Curso
Parte 1 Requisitos da ISO 14001:2015
ISO 14001:2015 – Exercícios
Parte 2
Parte 3 Legislação Ambiental
Parte 4 Habilidades de Auditores
Parte 5 Líder da Equipe de Auditoria
Parte 6 ISO 14001:2015 Auditor - Exercícios
Parte 7 Exercício de Revisão
Parte 8 Estudo de Caso

ANAB, Exemplar Global, CBs

ANAB (ANSI-ASQ National Accreditation Board)
A ANAB avalia e acredita organismos de certificação (CBs) que demonstram
competência para auditar e certificar organizações em conformidade com as normas
de sistemas de gestão. A acreditação por um órgão reconhecido e respeitado como
a ANAB assegura a imparcialidade e a competência do CB e promove a confiança e
a aceitação das certificações do CB por usuários finais nos setores público e privado.
Além disso, eles acreditam laboratórios de teste e calibração, órgãos de inspeção,

produtores de material de referência e provedores de teste de proficiência.
Exemplar Global
O Exemplar Global projeta, desenvolve e fornece certificação de pessoas e
treinamento em sistemas baseados em gestão (por exemplo, Auditores do Sistema
de Gestão da Qualidade e Auditores do Sistema de Gestão Ambiental) e sistemas
baseados na indústria (por exemplo, National Food Safety Auditor e Frozen Food
Inspectors).
Exemplar Global Training Provider e Examiner Certification Scheme (TPECS)
concentra-se nos resultados da avaliação de cursos de treinamento baseados em
competências. Este programa de treinamento foi projetado para refletir práticas de
aprendizado e avaliação contemporâneas e inovadoras, expectativas da indústria, e
para demonstrar que os candidatos atingiram o nível de competência de
conhecimento requerido para a certificação de pessoas do Exemplar Global.
Organismos de Certificação (CBs)

Organismos de certificação auditam e certificam organizações em normas de
Sistema de Gestão, o que inclui a ISO 14001: 2015.

Agenda do Treinamento
DIA 1 TÓPICOS
INÍCIO 8:00 ❑ Ice Breaker
Intervalo: 2 de10 minutos ❑ Requisitos dos Candidatos
❑ Agenda do Curso e Exames
Almoço: 60 Minutos ❑ Inf ormação sobre o Exame Escrito e Avaliação Contínua
Intervalo: 2 de10 minutos ❑ Requisitos da ISO 14001
FIM 17:30
DIA 2 TÓPICOS
INÍCIO 8:00 ❑ Requisitos da ISO 14001
Intervalo: 2 de10 minutos ❑ Exercícios: Aspectos e Impactos Ambientais
❑ Legislação e Regulamentação Ambiental
Almoço: 60 Minutos
Intervalo: 2 de10 minutos
FIM 17:30
DIA 3 TÓPICOS
INÍCIO 8:00
Intervalo: 2 de10 minutos ❑ Treinamento de Auditor: ISO19011
Almoço: 60 Minutos
FIM 17:30
DIA 4 TÓPICOS
INÍCIO 8:00 ❑ Treinamento de Auditor: ISO19011
Intervalo: 2 de10 minutos ❑ Exercícios & Estudos de Caso – Aplicação da Auditoria
Almoço: 60 Minutos
FIM 17:30
DIA 5 TÓPICOS
INÍCIO 8:00 ❑ Treinamento de Auditor: ISO19011
Intervalo: 2 de10 minutos ❑ Exercícios & Estudos de Caso – Aplicação da Auditoria
❑ Revisão Geral
Almoço: 60 Minutos ❑ Exames - Unidades de Competência EM, AU e TL
Intervalo: 2 de10 minutos (2 horas cada exame).
FIM 17:30

Objetivos de Aprendizado
O candidato que concluir com sucesso o curso deverá ser capaz de:
1. Descrever o processo contínuo de desenvolvimento das normas de SGA e
ISO 19011, o impacto que esses desenvolvimentos podem ter no processo de
auditoria e a necessidade dos auditores se manterem atualizados;
2. Explicar a intenção e exigência de cada cláusula da norma ISO 14001;
3. Descrever a documentação requerida pela atual norma ISO 14001;

4. Avaliar os diferentes requisitos de documentação em uma variedade de
situações e entender a diferença entre documentos e registros;
5. Identificar as evidências de auditoria necessárias para demonstrar a
conformidade com os requisitos da norma ISO 14001;
6. Avaliar a eficácia de todo um sistema de gestão ISO 14001;
7. Descreva a diferença entre conformidade legal e conformidade com a ISO
14001 e a significância desses termos ao conduzir auditorias; e
8. Entender os processos de legislação e regulamentação ambiental, incluindo o
relacionamento de agências federais, estaduais e locais, e onde obter
informações sobre recursos (por exemplo, sites da Web).
9. Descrever os requisitos da ISO 19011, conforme aplicável ao processo de
auditoria;
10. Compreender os requisitos para qualificação como auditor de sistemas de
gestão, conforme descrito na ISO 19011;
11. Descrever a função das auditorias de primeira, segunda e terceira parte, as
semelhanças e diferenças, e as diferentes funções e responsabilidades do
auditor, do auditado e do cliente da auditoria em cada uma dessas atividades;
12. Explicar a necessidade de os auditores serem culturalmente sensíveis e
obedecerem a quaisquer regras e regulamentos dos auditados,
especialmente quando questões de saúde e segurança estiverem envolvidas;
13. Descrever e assumir as funções e responsabilidades de um auditor e de um
líder de equipe de auditoria durante o processo de auditoria.
14. Planejar e organizar todos os aspectos de uma auditoria, incluindo análises
de documentos, de acordo com a ISO 19011;
15. Comparar os tipos de auditorias de segurança e saúde ocupacional (por
exemplo, conformidade, segurança de processo) e seus objetivos;
16. Compreender (em visão geral) as várias técnicas de avaliação de risco em
relação à análise de risco (por exemplo, Aspectos e Impactos Ambientais);
17. Explicar e identificar os escopos de SGA (por exemplo, específicos da
organização, centralizados, específicos da instalação, específicos do local,
etc.);
18. Realizar todos os aspectos de uma auditoria de acordo com a ISO 19011;

19. Gerenciar a auditoria, reuniões de abertura e de encerramento e compreender

o propósito de realizar reuniões intermediárias com o auditado durante a
auditoria de acordo com a ISO 19011;
20. Demonstrar habilidades interpessoais eficazes e técnicas de entrevista,
incluindo a capacidade de ouvir e questionar;
21. Tomar notas suficientes durante o processo para fornecer evidência de
auditoria da conformidade do sistema, bem como das não conformidade em
relação aos critérios de auditoria;
22. Explicar os riscos e benefícios da amostragem durante as auditorias;

23. Coletar e analisar evidências durante a auditoria, relacionar evidências de
auditoria específicas aos requisitos apropriados da norma e ao sistema de
gestão ISO 14001, e analisar objetivamente as evidências coletadas.
24. Resumir, registrar e apresentar os resultados de uma auditoria e demonstrar a
capacidade de produzir relatórios claros e concisos com base nas evidências
de auditoria obtidas;
25. Avaliar as evidências coletadas durante a auditoria e preparar relatórios de
conformidade e não conformidade em relação aos critérios de auditoria;
26. Avaliar a significância das não-conformidades registradas durante a auditoria
e classificá-las de acordo com as definições no programa de auditoria (por
exemplo: maior, menor, observação, etc.). Para fins de avaliação da
competência do candidato, devem ser utilizadas as definições abordadas
durante o curso;
27. Avaliar as propostas de ações corretivas e preventivas preparadas pelo
auditado em resposta às não-conformidades registradas durante uma
auditoria, avaliar a implementação e a eficácia das ações corretivas tomadas
e avaliar a implementação e a eficácia das ações preventivas tomadas.
28. Descrever os papéis e responsabilidades do auditor e do auditado em todas
as etapas do processo de ação corretiva.

Diretrizes: Curso de Auditor Líder

O curso de auditor líder está focado no treinamento e desenvolvimento de
candidatos a auditor. Aconselhamento, correção, discussão, transferência de
informação e aprendizagem são o foco da sessão do curso de treinamento. Além
disso, as avaliações do instrutor sobre o desempenho e o entendimento dos
candidatos a auditor são direcionadas para melhorar o desempenho e o
entendimento dos candidatos, bem como determinar o status de certificação dos
mesmos.
Os instrutores não tomam decisões de Aprovação / Ainda Não Competentes

(NYC – Not-Yet-Competent) durante as partes iniciais do curso, mas coletam dados
de desempenho para ajudá-los a fazer determinações de aprovação / NYC sobre a
compreensão e o desempenho de um candidato. A avaliação final de um candidato
é baseada na avaliação contínua durante o curso e no exame. Com motivo, um
candidato a auditor pode ser removido do treinamento e do exame. A remoção e as
ações resultantes relacionadas à remoção serão tratadas caso a caso.
Os candidatos devem estar presentes durante toda a duração do curso. O não
cumprimento é refletido nas avaliações contínuas do candidato. Os candidatos são
incentivados a estarem no local ou próximo da realização do curso, pois isso
aumenta a participação nas atividades da equipe. Cada candidato será informado
sobre o formato do exame, o procedimento de classificação, a avaliação contínua e
os critérios de aprovação / NYC antes do início do curso. Os resultados serão
enviados ao candidato e não serão liberados até que a taxa de inscrição seja paga.
Direito de registrar uma reclamação ou apelação

A Plexus disponibiliza um processo para um candidato apresentar uma queixa ou
recurso. Para fazer isso, entre em contato com o coordenador de treinamento do
Exemplar Global através do telefone: 55 (11) 3528-2222.
Avaliação Contínua
O Checklist de Avaliação Contínua é usado pelos instrutores para avaliar o
desempenho de cada candidato a auditor durante o treinamento, bem como a
prática de auditoria ao final do curso. A avaliação é baseada em 36 critérios que
representam comportamentos indesejáveis para um auditor exibir, que são
agrupados em quatro categorias.
Se um comportamento for observado, uma marca será feita no item / local
correspondente e um comentário será feito com relação à evidência que
consubstancia a constatação. Os instrutores discutirão tais comportamentos com o
candidato para que ações corretivas possam ser tomadas.
Três ou mais marcas em qualquer categoria, que não foram corrigidas até o
último dia do curso, resultarão na não aprovação do candidato no curso.
Se um candidato receber uma nota que não seja de aprovação nesta
avaliação contínua, o candidato deverá refazer o curso, independentemente
do seu desempenho no exame escrito.

Checklist de Avaliação Contínua

Dia Dia Dia Dia Dia
HABILIDADE CARACTERÍSTICAS OBSERVADAS 1 2 3 4 5
Check
Conhecimento
e ✓
Entendimento
Não consegue localizar um requisito específico
no material (busca repetidamente os mesmos

itens)
Não consegue responder a perguntas
específicas baseadas nos requisitos
Declaração incorreta de fatos – por escrito
Declaração incorreta de fatos – verbal
Perguntas não são relacionadas a perigos a
segurança e saúde ocupacional (conforme a
norma)
Perguntas não são relacionadas ao desempenho
de segurança e saúde ocupacional (conforme a
norma)
Não faz perguntas relacionadas aos objetivos de
segurança e saúde ocupacional ou à melhoria
contínua (quando adequado)
Não faz perguntas relacionadas a legislação e
outros requisitos de segurança e saúde
ocupacional (conforme a norma)
Recomenda soluções específicas
Habilidades de
Planejamento e
Organização /
Técnicas
Eficazes de
Auditoria
Chega tarde às sessões
Não identifica evidências de auditoria
necessárias para demonstrar a conformidade
aos requisitos
Planejamento da auditoria pela ISO 19011 não
aborda áreas significativas (por exemplo: os
dados e resultados fornecidos pela organização
antes da auditoria têm impacto sobre o plano da
auditoria?)
No usa o tempo de forma adequada
Não conclui tarefas dentro dos prazos
Não é capaz de sumarizar, registrar e apresentar
resultados de uma auditoria e demonstrar
habilidade para fazer relatórios claros e concisos
baseados nas evidências de auditoria obtidas
Não segue as trilhas de auditoria até chegar à
causa raiz (quando aplicável e adequado)
Não faz anotações verificáveis (quando aplicável
e adequado)
Não desempenha todos os aspectos de uma
auditoria de um processo pela ISO 19011

Dia Dia Dia Dia Dia

HABILIDADE CARACTERÍSTICAS OBSERVADAS
1 2 3 4 5
Fala de forma excessiva ou não escuta de forma

eficaz ou não concede tempo para respostas
Faz interrupções frequentes
Não faz perguntas claras – a pessoa auditada

não o entende
É inflexível em seus pontos de vista (usa

excessivamente termos como “o que eu prefiro”
ou “o que eu gosto”)
Não participa. Não faz perguntas

Comunicação
Não envolve a equipe de auditoria; não interage
Não demonstra efetiva habilidade interpessoal e
técnicas de entrevista incluindo a habilidade de
escutar e questionar
Resultados da auditoria não são comunicados
claramente
Não adaptação à determinada situação (tom,
terminologia, linguagem corporal não se ajustam
à situação ou cultura).
Usa linguagem imprópria, demonstra falta de

educação, é grosseiro
É preconceituoso (sexo, cor, raça, etc.)
Mentira ou fraude comprovada (ignora

constatações, aceita suborno, “cola” em exames,
etc.)
Profissiona- Comete violações de confidencialidade

lismo Faz críticas abertas a outras pessoas
É insensível quanto a diferenças culturais ou de

idade
Irrita-se abertamente; demonstra falta de
autocontrole.
Visível uso abusivo de substâncias
entorpecentes
INICIAIS DO
MASTER TRAINER
RESULTADO
OK ou NÃO OK
Candidato __________________ Resultado Geral ____ PASS ____ NOT PASS
Master Trainer _______________________________________________________
Data _____________________ Local de Treinamento________________________
Comentários:

Exame Escrito, Critério e Certificados

Dois exames escritos estão disponíveis, de acordo com o seguinte conteúdo, método de
exame e os requisitos para a conclusão bem-sucedida:
1. O Exame EM 14001 (Unidade de Competência EM 14001) é composto por 100 pontos totais,
distribuídos da seguinte forma:
• 74% dos pontos são questões de combinação,
• 10% dos pontos são questões de múltipla escolha (uma resposta correta);
• 16% dos pontos são questões de múltipla escolha com possibilidade de mais de uma
resposta correta (pontos são deduzidos por respostas erradas).

O Exame é de duas horas (120 min.), com pontuação mínima de aprovação de 70%
2. O Exame AU / TL (Unidades de Competência AU-Auditor e TL-Líder do Time) é composto de
duas partes, conforme a seguir:
AU Competency Unit Exam: 50 pontos
resposta correta (pontos são deduzidos por respostas erradas);
• 43% dos pontos são questões de cenário curto,
• 24% dos pontos são questões de análise de situação de auditoria.
TL Competency Unit Exam: 50 pontos
resposta correta (pontos são deduzidos por respostas erradas);
• 68% dos pontos são questões de cenário curto,
A aprovação desta parte está condicionada à aprovação do exame de AU.
O Exame é de 2 horas (120 min.) cada, com pontuação mínima de aprovação de 70%.
Os únicos materiais de referência permitidos durante o exame são:
• cópias das normas,
• materiais do curso e documentos de suporte fornecidos pelo provedor de
treinamento, e
• anotações pessoais feitas pelo candidato a auditor durante o curso.
Os aprovados receberão certificados de Capacitação (Attainment). Os que não
passarem receberam certificados de Participação (Attendance).
Retake do Exame e Critério

Os resultados dos exames escritos para candidatos que não atenderam aos critérios de
desempenho (pontuação de aprovação) são considerados “Ainda Não Competentes” (NYC
– Not Yet Competent) ou um candidato que “não passou”.
Candidatos que forem considerados "Ainda Não Competentes " (NYC) receberão um
relatório de pontuação fornecendo detalhes de áreas / competências de pontos fort es e
oportunidades de reaprendizado.
Um candidato que passou na avaliação contínua, mas não passou no exame, pode refazer
o exame uma vez (retake).
O exame de retake deve ser realizado em qualquer local da Interaction Plexus. Contate a
Plexus para ajustar o dia e a hora para refazer os exames.
Os candidatos que não passarem no retake devem refazer o curso (completo) antes de
serem elegíveis para realizarem o exame novamente.
Conteúdo, tempo, método de exame, materiais de referência permitidos durante o exame
de retake (lembre-se de ter os materiais) e os requisitos para se tornar competente são os
mesmos do Exame Escrito.

Requisitos Administrativos Gerais

Os Provedores de Treinamento que buscam a certificação TPECS são requeridos a
desenvolver, implementar e manter processos definidos para assegurar a conformidade
com os requisitos de certificação TPECS nas seguintes áreas de Requisitos Genéricos de
Sistema de Gestão:
1. Reconhecimento da Aprendizagem Prévia
2. Reconhecimento da Competência Atual
3. Registros
4. Notificação de Graduados no Exemplar Global
5. Controle de Documentos
6. Outros Idiomas
7. Gestão de Mudanças
8. Análise Crítica pela Direção
9. Reclamações e Apelações
10. Confidencialidade e Segurança
11. Monitoramento e Melhoria
12. Competência de pessoas envolvidas em exames
13. Emissão de Certificados de Treinamento
14. Controle de publicidade e propaganda
15. Provedores de Treinamento Multirregionais
16. Se o Comitê de Credenciamento do Conselho do SGQ autorizar a certificação, o
Exemplar Global deverá fornecer uma notificação por escrito ao provedor do curso
de que a certificação foi autorizada.

Links Úteis
• www.iaction-plexus.com.br
• www.plexusintl.com
• www.exemplarglobal.org
• www.iso.org
• www.aiag.org

Código de Conduta para Pessoas

Certificadas Exemplar Global
Vou observar o Código de Conduta do Exemplar Global e confirmar que:
1. Eu atuarei profissionalmente, com precisão e de forma imparcial.
2. Eu me esforçarei para aumentar a competência e o prestígio da minha
profissão.
3. Eu ajudarei as pessoas do meu trabalho ou sob a minha supervisão no

desenvolvimento das suas competências profissionais.
4. Eu não me encarregarei de quaisquer atribuições que não seja competente
para executar.
5. Eu não vou me expor a interesses conflitantes ou concorrentes e não
divulgarei a qualquer cliente ou empregador quaisquer relações que possam
influenciar meu julgamento.
6. Eu não discutirei ou divulgarei qualquer informação relativa a qualquer
atribuição, a menos que exigido por lei ou autorizado por escrito pelo cliente
e/ou a minha organização empregadora.
7. Eu não aceitarei quaisquer incentivos, comissão, presente ou qualquer outro
benefício de organizações clientes, seus funcionários ou de qualquer parte
interessada ou ainda permitir que colegas conscientemente venham a fazê-lo.
8. Eu não comunicarei intencionalmente informações falsas ou enganosas que
possam comprometer a integridade de qualquer atribuição ou o processo de
certificação de pessoas.
9. Eu cumprirei quaisquer Requisitos de Certificação do Exemplar Global,
procedimentos e avisos que sejam relevantes para a minha profissão ou
certificação.
10. Eu cumprirei com os padrões/normas específicos da indústria, incluindo as
normas internacionais que sejam relevantes para a minha profissão ou
certificação.
11. Eu não agirei de qualquer forma que possa prejudicar a reputação do
Exemplar Global ou o processo de certificação de pessoas e irei cooperar
plenamente com um inquérito em caso de qualquer violação deste código.
12. Eu vou me submeter a este Código de Conduta e às reclamações, apelações
e procedimentos disciplinares do Exemplar Global.
13. Eu entendo que qualquer violação deste Código de Conduta pode conduzir a
advertências, suspensão ou revogação da certificação, de acordo com os
procedimentos disciplinares da Exemplar Global.
Para inscrição e mais detalhes, acessar: www.exemplarglobal.org

Parte 1
Requisitos da
ISO 14001:2015

Introdução
Atividade 1
Discutam as seguintes perguntas em seus grupos e preparem suas respostas.
O que é sistema de gestão da organização?

O que sistema de gestão ambiental?
Como a ISO 14001:2015 se relaciona com o sistema de

gestão da organização?

Introdução
Propósito
Este treinamento tem como objetivo dar entendimento a:
• Requisitos de sistema de gestão ambiental baseado na norma ISO
14001:2015.
• Nova estrutura normativa HLS proposta pela ISO.
• Conceitos de ‘contexto organizacional’ e ‘partes interessadas’ que influenciam

no sistema de gestão ambiental.
• Planejamento do sistema e desdobramento dos requisitos nos processos de
negócio.
• Estrutura de suporte ou apoio à gestão ambiental.
• Controles aplicáveis ao SGA segundo a ISO 14001:2015.
• Medição, análise e avaliação do sistema de gestão ambiental.

Introdução
Alinhamento das Normas de Sistemas de Gestão
O que a ISO fez sobre “integração” de normas?
• Exigiu que os seus comitês técnicos trabalhassem juntos e em cooperação
mútua.
• Decidiu que uma norma para sistema de gestão integrada não era viável e
que o "alinhamento" entre as normas de cada disciplina seria o melhor para

o momento.
• Solicitou o desenvolvimento de um manual ISO que orientasse o “uso
integrado de normas de sistemas de gestão”.
O que é preciso avaliar nas normas para alinhá-las e integrá-las?

Para desenvolver normas, é preciso avaliar:
• Princípios básicos
• Terminologia
• Requisitos gerais de sistemas de gestão
• Estrutura
Requisitos gerais de sistemas de gestão

• Política
• Planejamento
• Implantação e Operação
• Análise Crítica
• Melhoria

Introdução
Alinhamento das Normas de Sistemas de Gestão
Padronização Estrutural
• Foi criado grupo de trabalho contando com representantes de todos os
comitês técnicos (conhecido como ISO/TMB/TAG13-JTCG).
• Foi definida uma “visão conjunta” sobre como o trabalho de alinhamento
deveria acontecer.
• Foi desenvolvida uma estrutura de alto nível – HLS comum a todas as normas,
também referenciada como Anexo SL.
Anexo SL ou Estrutura de Alto Nível (HLS)

• As cláusulas maiores das normas de sistemas de gestão da ISO serão
numeradas e terão os títulos conforme apresentado a seguir:
Introdução
1. Escopo
2. Referências normativas
3. Termos e definições
4. Contexto da organização
5. Liderança
6. Planejamento
7. Suporte (incluindo Recursos)
8. Operações
9. Avaliação de desempenho
10. Melhoria

Introdução
Sistemas de Gestão Ambiental
Conceitos fundamentais
• O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) compreende atividades pelas quais a
organização identifica os seus objetivos, determina seus processos e os
aspectos e impactos ambientais a eles associados, finalizando ao definir os
recursos necessários para alcançar os resultados desejados.

• O SGA gerencia as interações ambientais existentes nos processos e os
recursos necessários para fornecer valor e realizar resultados para as partes
interessadas relevantes.
• O SGA permite a alta direção otimizar o uso dos recursos considerando as
consequências a longo e curto prazo de sua decisão.
• O SGA fornece os meios para identificar ações para tratar consequências
esperadas e inesperadas no fornecimento de produtos e serviços.

Propósito e a intenção da série de

normas ISO14000
A família de normas ISO 14000 fornece ferramentas práticas para empresas e
organizações de todos os tipos que procuram gerenciar suas responsabilidad es
ambientais. A ISO 14001:2015 e suas normas de suporte focam os sistemas de
gestão ambientais visando essa intenção. As outras normas da família centram-se
em abordagens específicas, tais como auditorias, comunicações, rotulagem e

análise do ciclo de vida, bem como os desafios ambientais como é o caso das
alterações climáticas.
A família de normas ISO 14000 é desenvolvida pelo Comitê Técnico ISO / TC 207 e
seus vários subcomitês.


ISO 14001 – Propósito e aplicação

A ISO 14001:2015 especifica os requisitos para um sistema de gestão ambiental que
uma organização pode usar para melhorar seu desempenho ambiental. A ISO
14001:2015 destina-se a ser utilizada por uma organização que procure gerir as suas
responsabilidades ambientais de uma forma sistemática contribuindo para o pilar
ambiental da sustentabilidade.
A ISO 14001:2015 ajuda uma organização a alcançar os resultados pretendidos de

seu sistema de gestão ambiental, fornecendo valor para o ambiente, para a própria
organização e para as partes interessadas. De acordo com a política ambiental da
organização, os resultados esperados de um sistema de gestão ambiental incluem:
− Melhoria do desempenho ambiental;
− Cumprimento das obrigações de cumprimento;
− Realização dos objetivos ambientais.
A ISO 14001:2015 é aplicável a qualquer organização, independentemente do

tamanho, tipo e natureza, e se aplica aos aspectos ambientais de suas atividades,
produtos e serviços que a organização determina que podem controlar ou influenciar
considerando uma perspectiva de ciclo de vida. A ISO 14001:2015 não estabelece
critérios específicos de desempenho ambiental.
A ISO 14001 2015 pode ser usada total ou parcialmente para melhorar
sistematicamente a gestão ambiental. As reivindicações de conformidade com a ISO
14001:2015, no entanto, não são aceitáveis a menos que todos os seus requisitos
sejam incorporados ao sistema de gestão ambiental de uma organização e
cumpridos sem exclusão.

ISO 14001 – Porque foi revisada

Todos as normas ISO são analisadas criticamente a cada cinco anos para identificar
se uma revisão de texto é necessária visando mantê-la atual e relevante para o
mercado. A última revisão da ISO 14001 (a versão 2015) foi projetada para
responder às últimas tendências e garantir que seja compatível com outras normas
do sistema de gerenciamento.
A ISO 14001:2015, portanto, responde às últimas tendências, incluindo o

reconhecimento crescente da necessidade de se considerar as questões internas e
externas que influenciem o seu impacto ambiental, tais como a mudança do clima e
do contexto competitivo em que as empresas trabalham.
As alterações também visaram garantir que a norma seja compatível com outras
normas de sistema de gestão.

Introdução
ISO 14001:2015 – notas explicativas
As páginas com “comentários” visam esclarecer os requisitos da norma ISO

14001:2015 e suas intenções, e não fazem parte da norma.
Estes comentários têm propósitos educacionais e não devem ser vistos como uma
interpretação oficial ou sancionada da norma.

Norma ISO 14001:2015

0 Introdução
0.1 Histórico
Atingir um equilíbrio entre o meio ambiente, a sociedade e a economia é considerado
fundamental para que seja possível satisfazer as necessidades do presente sem
comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer as suas
necessidades. O objetivo do desenvolvimento sustentável é alcançado com o

equilíbrio dos três pilares da sustentabilidade.
As expectativas da sociedade em relação ao desenvolvimento sustentável, à

transparência e à responsabilização têm evoluído com a legislação cada vez mais
rigorosa, crescentes pressões sobre o meio ambiente, decorrentes de poluição, uso
ineficiente de recursos, gerenciamento impróprio de rejeitos, mudança climática,
degradação dos ecossistemas e perda de biodiversidade.
Com isso, as organizações têm adotado uma abordagem sistemática na gestão

ambiental, com a implementação de sistemas de gestão ambiental que visam
contribuir com o pilar ambiental da sustentabilidade.

Comentários
Introdução
0.1 Histórico
O histórico apresentado na ISO 14001 apresenta-nos o conceito de sustentabilidade
ambiental, tão discutido e cobrado em nossa sociedade.
E a sociedade tem cobrado dos governos e empresas a realização de boas práticas

ambientais. Esta norma permite a estruturação de um sistema de gestão que leve as
organizações a trabalharem esse conceito de forma sustentada.


Introdução
0.2 Objetivos de um Sistema de Gestão Ambiental

O objetivo desta Norma é prover às organizações uma estrutura para a proteção do
meio ambiente e possibilitar uma resposta às mudanças das condições ambientais
em equilíbrio com as necessidades socioeconômicas. Esta Norma especifica os

requisitos que permitem que uma organização alcance os resultados pretendidos e
definidos para seu sistema de gestão ambiental.
Uma abordagem sistemática para a gestão ambiental pode prover a Alta Direção de
uma empresa com as informações necessárias para obter sucesso a longo prazo e
para criar alternativas que contribuam para um desenvolvimento sustentável, por
meio de:
— proteção do meio ambiente pela prevenção ou mitigação dos impactos
ambientais adversos;
— mitigação de potenciais efeitos adversos das condições ambientais na
organização;
— auxílio à organização no atendimento requisitos legais e outros requisitos
— elevação do desempenho ambiental;
— controle ou influência no modo em que os produtos e serviços da
organização são projetados, fabricados, distribuídos, consumidos e
descartados, utilizando uma perspectiva de ciclo de vida que possa prevenir
o deslocamento involuntário dos impactos ambientais dentro do ciclo de vida;
— alcance dos benefícios financeiros e operacionais que podem resultar da
implementação de alternativas ambientais que reforçam a posição da
organização no mercado;
— comunicação de informações ambientais para as partes interessadas
pertinentes (relevantes).
Esta Norma, assim como outras Normas, não se destina a aumentar ou alterar os
requisitos legais de uma organização.

Comentários
Introdução
0.2 Objetivos de um Sistema de Gestão Ambiental

De forma resumida, o objetivo de um sistema de gestão ambiental e permitir às
empresas interagirem com o meio ambiente de forma adequada e sustentável.
Por adequada entende-se a busca contínua pela minimização ou eliminação de seus

aspectos e impactos ambientais significativos, de alto risco ambiental.
As práticas introduzidas na empresa também devem buscar o atendimento aos

requisitos legais e outros requisitos que ela tenha subscrito.


Introdução
0.3 Fatores de sucesso
O sucesso de um sistema de gestão ambiental depende do comprometimento de
todos os níveis e funções da organização, começando pela Alta Direção. As
organizações podem alavancar as oportunidades de prevenção ou mitigação dos

impactos ambientais adversos e intensificar os impactos ambientais benéficos,
particularmente aqueles com implicações estratégicas e competitivas. A Alta
Direção pode efetivamente abordar seus riscos e oportunidades, integrando a gestão
ambiental aos processos dos negócios da organização, à direção estratégica e à
tomada de decisão, alinhando-os com outras prioridades de negócios e incorporando
a governança ambiental em seu sistema de gestão global. A demonstração de uma
implementação bem-sucedida desta Norma pode ser utilizada para assegurar às
partes interessadas que a organização possui um sistema de gestão ambiental eficaz
em operação.
No entanto, a adoção desta Norma por si só não garante resultados ambientais
ideais. A aplicação desta Norma pode diferir de uma organização para outra devido
ao contexto da organização. Duas organizações distintas podem exercer atividades
semelhantes e ao mesmo tempo possuir diferentes requisitos legais e outros
requisitos, comprometimento em suas políticas ambientais, tecnologias ambientais
e metas de desempenho ambiental, ainda que ambas atendam aos requisitos desta
Norma.
O nível de detalhe e complexidade do sistema de gestão ambiental variará
dependendo do contexto da organização, do escopo do seu sistema de gestão
ambiental, de seus requisitos legais e outros requisitos e da natureza de suas
atividades, produtos e serviços, incluindo seus aspectos ambientais e impactos
ambientais associados.

Comentários
Introdução
0.3 Fatores de sucesso
Como em todas as demais normas de sistemas de gestão, a gestão ambiental
depende do comprometimento de todos os envolvidos e, principalmente, da direção
da organização.
Não é à toa que ela possui requisitos específicos tratando do comprometimento e

conscientização das pessoas envolvidas no sistema de gestão ambiental.
Outro ponto importante está no fato de que a adoção desta norma não significa que
a empresa vai atingir resultados sustentáveis ou mesmo atender aos requisitos
legais.
O ganho para a empresa está na existência de um sistema de gestão estruturado
que vai facilitar a identificação das necessidades, objetivos e a definição das ações
necessárias para se atingi-los.


0.4 Ciclo Plan – Do – Check – Act
A base para a abordagem que sustenta um sistema de gestão ambiental é
fundamentada no conceito Plan-Do-Check-Act (PDCA). O ciclo PDCA fornece um
processo iterativo utilizado pelas organizações para alcançar a melhoria contínua. O
ciclo PDCA pode ser aplicado a um sistema de gestão ambiental e a cada um dos
seus elementos individuais. O ciclo PDCA pode ser brevemente descrito como a
seguir.
— Plan (planejar): estabelecer os objetivos ambientais e os processos necessários
para obter resultados de acordo com a política ambiental da organização.
— Do (fazer): implementar os processos conforme planejado.
— Check (checar): monitorar e medir os processos em relação à política ambiental,
incluindo seus compromissos, objetivos ambientais e critérios operacionais, e
reportar os resultados.
— Act (agir): tomar ações para melhoria contínua.
A Figura 1 mostra como a estrutura apresentada nesta Norma poderia ser integrada
ao ciclo PDCA, o qual pode ajudar usuários novos ou existentes a entender a
importância de uma abordagem de sistemas.
Figura 1 – relação entre o ciclo PDCA e a estrutura desta norma

Comentários
0.4 Ciclo Plan – Do – Check – Act
Assim como acontece nas demais normas a ISO14001 também adota o conceito do
ciclo PDCA como a abordagem sistêmica para planejamento, execução, avaliação e
melhoria para todos os processos ligados a gestão ambiental.


0.5 Conteúdo desta norma
Esta Norma está em conformidade com os requisitos da ISO para as normas de
sistema de gestão. Estes requisitos incluem uma estrutura de alto nível, texto central
idêntico e termos e definições centrais comuns, com o objetivo de benefic iar os
usuários que estiverem implementando diversas normas de sistema de gestão da
ISO.
Esta Norma não inclui requisitos específicos para outros sistemas de gestão, como
aqueles para gestão da qualidade, gestão da saúde e segurança ocupacional,
gestão da energia ou gestão financeira. No entanto, esta Norma permite que uma
organização use uma abordagem comum e baseada na mentalidade de risco, para
integrar seu sistema de gestão ambiental com os requisitos de outros sistemas de
gestão.
Esta Norma contém os requisitos usados para avaliar a conformidade. Qualquer
organização que pretenda demonstrar conformidade com esta Norma pode fazer isto
ao:
— fazer uma auto avaliação e auto declaração, ou
— buscar uma confirmação de sua conformidade por partes que tenham um
interesse na organização, como clientes, ou
— buscar uma confirmação de sua auto declaração por uma parte externa à
organização, ou
— buscar uma certificação/registro do seu sistema de gestão ambiental por uma
organização externa.
O Anexo A fornece informações explicativas para evitar erros de interpretação dos
requisitos desta Norma. O Anexo B mostra a ampla correspondência técnica entre a
edição anterior desta Norma e esta edição. As orientações para a implementação de
sistemas de gestão ambiental constam na ISO 14004.
Nesta Norma, as seguintes formas verbais são usadas:
— “deve” indica um requisito;
— “convém que” indica uma recomendação;
— “pode” (can/may) indica uma permissão/possibilidade ou capacidade.
NOTA BRASILEIRA Em inglês existem dois verbos (can/may) para expressar a

forma verbal "pode" em português.
As informações identificadas como “NOTA” servem para orientar o entendimento ou
uso do documento. As “Notas” incluídas na Seção 3 fornecem informações adicionais
que complementam os dados terminológicos e podem conter disposições relativas
ao uso do termo.
Os termos e definições na Seção 3 estão organizados em ordem conceitual, com um
índice em ordem alfabética fornecido no final do documento.

Comentários
0.5 Conteúdo desta norma
Apenas vale destacar o texto apresentado na norma que repetimos abaixo:
O Anexo A fornece informações explicativas para evitar erros de interpretação dos

requisitos desta Norma.
O Anexo B mostra a ampla correspondência técnica entre a edição anterior desta

Norma e esta edição. As orientações para a implementação de sistemas de gestão
ambiental constam na ISO 14004.
Nesta Norma, as seguintes formas verbais são usadas:
— “deve” indica um requisito;
— “convém que” indica uma recomendação;
— “pode” (can/may) indica uma permissão/possibilidade ou capacidade.


1 Escopo
Esta Norma especifica os requisitos para um sistema de gestão ambiental que uma
organização pode usar para elevar seu desempenho ambiental. Esta Norma é
destinada ao uso por uma organização que busca gerenciar suas
responsabilidades ambientais de uma forma sistemática, que contribua para o pilar
ambiental da sustentabilidade.
Esta Norma auxilia uma organização a alcançar os resultados pretendidos de seu

sistema de gestão ambiental, os quais agreguem valor para o meio ambiente, a
organização em si e suas partes interessadas. Os resultados pretendidos de um
sistema de gestão ambiental coerente com a política ambiental da organização
incluem:
− elevação do desempenho ambiental;
− atendimento dos requisitos legais e outros requisitos;
− alcance dos objetivos ambientais.
Esta Norma é aplicável a qualquer organização, independentemente do seu

tamanho, tipo e natureza, e aplica-se aos aspectos ambientais das suas atividades,
produtos e serviços que a organização determina poder controlar ou influenciar,
considerando uma perspectiva de ciclo de vida. Esta Norma não determina critérios
de desempenho ambiental específicos.
Esta Norma pode ser usada na íntegra ou em parte para sistematicamente melhorar
a gestão ambiental. Declarações de conformidade com esta Norma, entretanto, não
são aceitáveis, a menos que todos os seus requisitos sejam incorporados ao
sistema de gestão ambiental da organização e atendidos sem exclusões.

Comentários
1 Escopo
“Esta Norma especifica os requisitos para um sistema de gestão ambiental que uma
organização pode usar para elevar seu desempenho ambiental”.
Estes requisitos são complementares à legislação e aos demais requisitos subscritos
pela organização.
Juntos eles acabem compondo aquilo que precisa ser cumprido.

Esta norma é genérica propositalmente. Somente assim ela poderia ser aplicada a
qualquer tipo ou porte de organização.
O que vai trazer estes requisitos para algo mais específico é o conjunto de
legislações ambientais aplicáveis.


2 Referência Normativa
Não há referências normativas.
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1 Termos relacionados à organização e liderança
3.1.1 sistema de gestão
conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos de uma organização (3.1.4),
para estabelecer políticas, objetivos (3.2.5) e processos (3.3.5) para alcançar esses
objetivos
NOTA 1 Um sistema de gestão pode abordar uma única disciplina ou várias
disciplinas (por exemplo, gestão da qualidade, gestão ambiental, gestão da saúde e
segurança ocupacional, gestão da energia, gestão financeira).
NOTA 2 Os elementos do sistema incluem a estrutura da organização, papéis e
responsabilidades, planejamento e operação, avaliação de desempenho e melhoria.
NOTA 3 O escopo de um sistema de gestão pode incluir a totalidade da
organização, funções específicas e identificadas da organização, seções específicas
e identificadas da organização, ou uma ou mais funções dentro de um grupo de
organizações.
3.1.2 sistema de gestão ambiental
parte do sistema de gestão (3.1.1) usado para gerenciar aspectos ambientais (3.2.2),
cumprir requisitos legais e outros requisitos (3.2.9), e abordar riscos e oportunidades
(3.2.11)
3.1.3 política ambiental
intenções e direção de uma organização (3.1.4) relacionadas ao seu desempenho
ambiental (3.4.11), como formalmente expresso pela sua Alta Direção (3.1.5)
3.1.4 organização
pessoa ou grupo de pessoas que tem suas próprias funções, com responsabilidades,
autoridades e relações para alcançar seus objetivos (3.2.5)
NOTA O conceito de organização inclui, mas não é limitado a empreendedor
individual, companhia, corporação, firma, empresa, autoridade, parceria,
organização de caridade ou instituição, ou parte ou combinação desses, seja
incorporada ou não, pública ou privada.


3.1.5 Alta Direção
pessoa ou grupo de pessoas que dirige e controla uma organização (3.1.4) no nível
mais alto.
NOTA 1 A Alta Direção tem o poder de delegar autoridade e prover recursos na
organização.
NOTA 2 Se o escopo do sistema de gestão (3.1.1) cobrir apenas parte de uma
organização, então Alta Direção se refere àqueles que dirigem e controlam aquela
parte da organização.
3.1.6 parte interessada
pessoa ou organização (3.1.4) que pode afetar, ser afetada ou perceber-se afetada
por uma decisão ou atividade
NOTA “Perceber-se afetada” significa que a percepção foi levada ao conhecimento
da organização. EXEMPLO Clientes, comunidades, provedores,
regulamentadores, organizações não governamentais, investidores e funcionários.
3.2 Termos relacionados ao planejamento
3.2.1 meio ambiente
circunvizinhança em que uma organização (3.1.4) opera, incluindo ar, água, solo,
recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações
NOTA 1 Circunvizinhança pode se estender de dentro de uma organização para os
sistemas local, regional e global.
NOTA 2 Circunvizinhanças podem ser descritas em termos de biodiversidade,
ecossistemas, clima ou outras características.
3.2.2 aspecto ambiental
elemento das atividades, produtos ou serviços de uma organização (3.1.4), que
interage ou pode interagir com o meio ambiente (3.2.1)
NOTA 1 Um aspecto ambiental pode causar impacto(s) ambiental(is) (3.2.4). Um
aspecto ambiental significativo é aquele que tem ou pode ter um ou mais impactos
ambientais significativos.
NOTA 2 Aspectos ambientais significativos são determinados pela organização,
aplicando um ou mais critérios.
3.2.3 condições ambiental
estado ou característica do meio ambiente (3.2.1), conforme determinado em certo
momento


3.2.4 impacto ambiental
modificação no meio ambiente (3.2.1), tanto adversa como benéfica, total ou
parcialmente resultante dos aspectos ambientais (3.2.2) de uma organização (3.1.4)
3.2.5 objetivos
resultado a ser alcançado
NOTA 1 Um objetivo pode ser estratégico, tático ou operacional.

NOTA 2 Objetivos podem se relacionar a diferentes disciplinas (como objetivos
financeiros, de saúde e segurança, e ambientais) e podem se aplicar a diferentes
níveis (como estratégico, organizacional, do projeto, do produto, do serviço e do
processo (3.3.5)).
NOTA 3 Um objetivo pode ser expresso de outras formas, por exemplo, como um
resultado pretendido, um propósito, um critério operacional, um objetivo ambiental
(3.2.6), ou pelo uso de outras palavras com significado similar (por exemplo,
finalidade, meta ou alvo).
3.2.6 objetivo ambiental
objetivo (3.2.5) definido pela organização (3.1.4), coerente com a sua política
ambiental (3.1.3)
3.2.7 prevenção da poluição
uso de processos (3.3.5), práticas, técnicas, materiais, produtos, serviços ou energia
para evitar, reduzir ou controlar (separadamente ou em conjunto) a geração, emissão
ou descarga de qualquer tipo de poluente ou rejeito, a fim de reduzir os impactos
ambientais (3.2.4) adversos
NOTA A prevenção da poluição pode incluir redução ou eliminação da fonte;
modificações no processo, produto ou serviço; uso eficiente de recursos; substituição
de material e de energia; reuso; recuperação; reciclagem; regeneração ou
tratamento.
3.2.8 requisitos
necessidade ou expectativa que é declarada, geralmente implícita ou obrigatória
NOTA 1 “Geralmente implícita” significa que é costume ou prática comum para a
organização (3.1.4) e partes interessadas (3.1.6) que a necessidade ou expectativa
sob consideração esteja implícita.
NOTA 2 Um requisito especificado é aquele que é declarado, como, por exemplo,
em informação documentada (3.3.2).
NOTA 3 Outros requisitos que não sejam os requisitos legais passam a ser
obrigatórios quando a organização decide cumpri-los.


3.2.9 obrigações de cumprimento
requisitos legais e outros requisitos
requisitos (3.2.8) legais que uma organização (3.1.4) tem de cumprir e outros
requisitos que uma organização tem de cumprir ou opta por cumprir
NOTA 1 Requisitos legais e outros requisitos estão relacionados ao sistema de
gestão ambiental (3.1.2).
NOTA 2 Requisitos legais e outros requisitos podem originar-se de requisitos

mandatórios, como leis e regulamentos aplicáveis, ou compromissos voluntários,
como normas da organização e da indústria, relações contratuais, códigos de
práticas e acordos com grupos comunitários ou organizações não governamentais.
3.2.10 risco
efeito da incerteza
NOTA 1 Um efeito é um desvio do esperado — positivo ou negativo.
NOTA 2 Incerteza é o estado, ainda que parcial, de deficiência de informação
relacionada a um evento, sua compreensão ou conhecimento, sua consequência ou
probabilidade.
NOTA 3 Risco é frequentemente caracterizado pela referência aos “eventos”
potenciais (incluindo mudanças nas circunstâncias) e às “consequências” (como
definido no ISO Guia 73:2009, 3.6.1.3), ou uma combinação desses.
NOTA 4 Risco é frequentemente expresso em termos de uma combinação das
consequências de um evento (incluindo mudanças nas circunstâncias) e da
“probabilidade” associada de ocorrência (como definido no ISO Guia 73:2009,
3.6.1.1).
3.2.11 riscos e oportunidades
efeitos potenciais adversos (ameaças) e efeitos potenciais benéficos (oportunidades)
3.3 Termos relacionados ao suporte e à operação
3.3.1 competência
capacidade de aplicar conhecimentos e habilidades para alcançar os resultados
pretendidos


3.3.2 informação documentada
informação que se requer que seja controlada e mantida por uma organização (3.1.4)
e o meio no qual ela está contida
NOTA 1 Informação documentada pode estar em qualquer formato, e meio pode ser
proveniente de qualquer fonte.
NOTA 2 Informação documentada pode se referir:
— ao sistema de gestão ambiental (3.1.2), incluindo processos (3.3.5)

relacionados;
— à informação criada para a organização operar (pode ser referida como
documentação);
— à evidência de resultados alcançados (pode ser referida como registros).
3.3.3 ciclo de vida
estágios consecutivos e encadeados de um sistema de produto (ou serviço), desde
a aquisição da matéria-prima ou de sua geração, a partir de recursos naturais até a
disposição final
NOTA Os estágios do ciclo de vida incluem a aquisição da matéria-prima, projeto,
produção, transporte/entrega, uso, tratamento pós-uso e disposição final.
3.3.4 terceirizar (verbo)
fazer um arranjo onde uma organização (3.1.4) externa desempenha parte de uma
função ou processo (3.3.5) de uma organização
NOTA Uma organização externa está fora do escopo do sistema de gestão (3.1.1),
apesar de a função ou processo terceirizado estar dentro do escopo.
3.3.5 processo
conjunto de atividades inter-relacionadas ou interativas que transformam entradas
em saídas
NOTA Um processo pode ser documentado ou não.


3.4 Termos relacionados à avaliação de desempenho e melhoria
3.4.1 auditoria
processo (3.3.5) sistemático, independente e documentado, para obter evidência de
auditoria e avaliá-la objetivamente, para determinar a extensão na qual os critérios
de auditoria são atendidos
NOTA 1 Uma auditoria interna é conduzida pela própria organização (3.1.4), ou por
uma parte externa em seu nome.
NOTA 2 Uma auditoria pode ser uma auditoria combinada (combinando duas ou
mais disciplinas).
NOTA 3 A independência pode ser demonstrada pela liberdade de isenção de
responsabilidades pela atividade auditada, ou ausência de tendência e conflito de
interesse.
NOTA 4 “Evidências de auditoria” consistem em registros, declarações de fato ou
outra informação, pertinentes (relevantes) aos critérios de auditoria e verificáveis; e
“critério de auditoria” é o conjunto de políticas, procedimentos ou requisitos (3.2.8)
usados como uma referência na qual a evidência de auditoria é comparada, como
definido na ISO 19011:2012, 3.3 e 3.2, respectivamente.
3.4.2 conformidade
atendimento de um requisito (3.2.8)
3.4.3 não conformidade
não atendimento de um requisito (3.2.8)
NOTA 1 Não conformidade refere-se aos requisitos desta Norma e de requisitos
adicionais do sistema de gestão ambiental (3.1.2) que uma organização (3.1.4)
estabelece para si mesma.
3.4.4 ação corretiva
ação para eliminar a causa de uma não conformidade (3.4.3) e para prevenir a
recorrência
NOTA Pode haver mais de uma causa para uma não conformidade.
3.4.5 melhoria contínua
atividade recorrente para elevar o desempenho (3.4.10)
NOTA 1 A elevação do desempenho é relacionada ao uso do sistema de gestão
ambiental (3.1.2) para elevar o desempenho ambiental (3.4.11) coerente com a
política ambiental (3.1.3) da organização (3.1.4).


NOTA 2 A atividade não precisa ser exercida em todas as áreas de forma simultânea
ou ininterrupta.
3.4.6 eficácia
extensão na qual as atividades planejadas são realizadas e os resultados planejados
são alcançados
3.4.7 indicador
representação mensurável da condição ou estado de operações, gestão ou

condicionantes [ ISO 14031:2015, 3.15]
3.4.8 monitoramento
determinação da situação de um sistema, um processo (3.3.5) ou uma atividade
NOTA Para determinar a situação, pode haver a necessidade de verificar,
supervisionar ou observar criticamente.
3.4.9 medição
processo (3.3.5) para determinar um valor
3.4.10 desempenho
resultado mensurável
NOTA 1 Desempenho pode se relacionar tanto a constatações quantitativas como a
qualitativas.
NOTA 2 Desempenho pode se relacionar à gestão de atividade, processos (3.3.5),
produtos (incluindo serviços), sistemas ou organizações (3.1.4).
3.4.11 desempenho ambiental
desempenho (3.4.10) relacionado à gestão de aspectos ambientais (3.2.2)
NOTA Para um sistema de gestão ambiental (3.1.2), os resultados podem ser
medidos em relação à política ambiental (3.1.3) da organização (3.1.4), objetivos
ambientais (3.2.6) e outro critério, usando indicadores (3.4.7).

Comentários
2 Referência Normativa
Sem comentários.
3 Termos e definições
Ao contrário da ISO 9001:2015, que referência uma outra norma, a ISO 9000:2015
dedicada aos termos e definições, esta norma apresenta no seu próprio corpo as
principais definições ambientais aplicáveis a um sistema de gestão ambiental.

Estudos de Caso
Atividade 2
A seguir apresentamos um cenário relacionado a uma empresa que presta serviços
de coleta e destinação de resíduos localizada em uma cidade do interior do País.
Leia o cenário abaixo e os requisitos da seção 4 da ISO 14001:2015 e faça o
exercício do estudo de caso: PARTE I, PARTE II e PARTE III.
Destilog
A Destilog é uma empresa que realiza serviços de coleta e destinação de resíduos
para aterros sanitários controlados localizada no interior do País. Ela é o resultado
do sonho de dois engenheiros recém-formados em engenharia ambiental que
voltaram para a cidade após a conclusão do curso.
Com três anos de existência, ela já possui uma boa carteira de clientes, que é capaz
de dar um certo conforto para seus diretores em relação ao futuro próximo.
Por estar localizada no interior do País um dos problemas que encontra é o
desconhecimento da legislação por muitos empresários e gestores da região e,
consequentemente, o não cumprimento da mesma.
Existe ainda um razoável número de empresas que destinam seus resíduos para
lixões, muitas vezes com o apoio das próprias prefeituras municipais.
Recentemente, ao ler o jornal da região, um dos sócios leu uma reportagem sobre
uma empresa que está sendo instalada justamente na região onde mais atuam.
Esta empresa é uma filial de outra localizada na capital. O serviço consiste na
identificação dos resíduos dos clientes e na busca de soluções ecologicamente
corretas.
Segundo a reportagem, esta nova empresa é capaz de tipificar boa parte dos
resíduos visando localizar organizações que possam utilizá-los como matérias-
primas.
Um caso de sucesso citado foi a destinação de “tortas de ETE” para o uso na
fabricação de fertilizantes.
Em um primeiro momento, o sócio leitor julgou que não existe mercado para algo tão
sofisticado na cidade, fazendo piada sobre o assunto.

Estudo de Caso (Continuação)

Parte I
Analise o texto apresentado e identifique:
FATORES EXTERNOS: quais são os fatores relacionados ao ambiente externo da
organização e que risco eles representam para o sistema de gestão.
Fatores Externos Riscos a eles associados

FATORES INTERNOS: idem para o ambiente interno da organização.
Fatores Internos Riscos a eles associados

Estudo de Caso (Continuação)

Parte II
Descreva quais são as partes interessadas no sistema de gestão e as suas
necessidades. A seguir, aponte o principal risco quando do não atendimento à
necessidade identificada.
Parte interessada Necessidade Risco do não

atendimento
Parte III
Discuta com seu grupo e responda: a avaliação dos fatores externos e internos e das
necessidades das partes interessadas são importantes para o planejamento de um
sistema de gestão? Por que?


4 Contexto da Organização
4.1 Entendendo a Organização e seu contexto
A organização deve determinar questões externas e internas que sejam pertinentes

(relevantes) para o seu propósito e que afetem sua capacidade de alcançar os resultados
pretendidos do seu sistema de gestão ambiental. Essas questões devem incluir as condições
ambientais que afetam ou são capazes de afetar a organização.

Comentários
4 Contexto da Organização
4.1 Entendendo a Organização e seu Contexto
Para entender o contexto da organização a administração necessita conhecer o seu

propósito.
O propósito da Organização descreve qual a razão de ser de sua empresa.
Proposito é aquilo que nos move adiante, é o significado maior da existência da

empresa.
A partir do conhecimento das questões internas e externas esta organização poderá

avaliar os riscos associados bem como atuar preventivamente na melhoria do seu
sistema de gestão ambiental.
As questões externas e internas a que se refere a norma e que são relevantes para
o propósito da organização e sua direção estratégica estão ligadas a:
• Contexto Externo: questões legais, tecnológicas, mercado, questões

culturais, sociais e ambiente econômico tanto locais, regionais ou
internacionais.
• Contexto Interno: questões relacionadas a valores, cultura conhecimento e

desempenho da organização.


4.2 Entendendo as necessidades e expectativas das partes interessadas
A organização deve determinar:
a) as partes interessadas que sejam pertinentes (relevantes) para o sistema de
gestão ambiental;
b) as necessidades e expectativas pertinentes (relevantes) (ou seja, requisitos)

dessas partes interessadas;
c ) quais dessas necessidades e expectativas se tornam seus requisitos legais e
outros requisitos.
4.3 Determinando o escopo do sistema de Gestão Ambiental
A organização deve determinar os limites e a aplicabilidade do sistema de gestão

ambiental para estabelecer o seu escopo.
Ao determinar esse escopo, a organização deve considerar:
a) as questões externas e internas referidas em 4.1;
b) os requisitos legais e outros requisitos referidos em 4.2;
c ) sua(s) unidade(s) organizacional(is), função(ões) e limites físicos;
d) suas atividades, produtos e serviços;
e) sua autoridade e capacidade de exercer controle e influência.
Uma vez definido o escopo, todas as atividades, produtos e serviços da organização
dentro desse escopo precisam ser incluídos no sistema de gestão ambiental.
O escopo deve ser mantido como informação documentada e estar disponível para
as partes interessadas.

Comentários
Partes interessadas relevantes são aquelas que possuem expectativas e

necessidades em relação ao sistema de gestão ambiental (não confundir com a
totalidade da organização e sua estratégia).
Se não forem atendidas a organização ficará sujeita a riscos que podem levar a
ineficácia ou ineficiência do sistema de gestão ambiental e quiçá da organização.
Exemplos de partes interessadas: órgão de controle, órgão municipais, vizinhança,

acionistas, empregados, fornecedores e outros.
4.3 Determinando o escopo do Sistema de Gestão Ambiental

Na determinação do escopo do Sistema de Gestão Ambiental a Organização deve
levar em consideração:
• Fatores internos e externos apontados em 4.1

• Os requisitos relevantes das partes interessadas apontados em 4.2 e
• Sua(s) unidade(s) organizacional(is), função(ões) e limites físicos, que a ISO
chama de fronteiras em algumas normas.
A organização deve aplicar todos os requisitos da Norma ISO 14001. Não existem
requisitos que possam ser excluídos.


4.4 Sistema de Gestão Ambiental
Para alcançar os resultados pretendidos, incluindo a elevação de seu desempenho

ambiental, a organização deve estabelecer, implementar, manter e melhorar
continuamente um sistema de gestão ambiental, incluindo os processos necessários
e suas interações, de acordo com os requisitos desta Norma.
A organização deve considerar os conhecimentos adquiridos em 4.1 e 4.2 ao

estabelecer e manter o sistema de gestão ambiental.

Comentários
Este requisito fala não apenas da necessidade de implantação do sistema de gestão

ambiental, mas principalmente da necessidade melhorá-lo continuamente.
O compromisso com a melhoria contínua, como veremos mais adiante, deverá ser
expresso pela direção na política ambiental.

Atividade 3
Liderança
Todos sabemos que sem o envolvimento da alta direção teremos muita dificuldade
em estabelecer, implementar, manter e melhorar continuamente um sistema de
gestão proposto.
Leia a seção 5 – Responsabilidade da Direção e discuta com o seu grupo quais
seriam as maiores dificuldades na interface entre a alta direção e o gestor do sistem a

para cumprir os itens 5.1, 5.2 e 5.3.
5.1
5.2
5.3


5 Liderança
5.1 Liderança e comprometimento
A Alta Direção deve demonstrar liderança e comprometimento com relação ao
sistema de gestão ambiental:
a) assumindo a responsabilização pela eficácia do sistema de gestão ambiental;
b) assegurando que a política ambiental e os objetivos ambientais sejam

estabelecidos e compatíveis com o direcionamento estratégico e contexto da
organização;
c ) assegurando a integração dos requisitos do sistema de gestão ambiental nos
processos de negócios da organização;
d) assegurando que os recursos necessários para o sistema de gestão ambiental
estejam disponíveis;
e) comunicando a importância de uma gestão ambiental eficaz e em conformidade
com os requisitos do sistema de gestão ambiental;
f) assegurando que o sistema de gestão ambiental alcance seu(s) resultado(s)
pretendido(s);
g) dirigindo e apoiando as pessoas a contribuírem para a eficácia do sistema de
gestão ambiental;
h) promovendo melhoria contínua;
i) apoiando outros papéis pertinentes (relevantes) da gestão a demonstrar como sua
liderança se aplica às áreas sob sua responsabilidade.
NOTA A: referência a “negócio”, nesta Norma, pode ser interpretada de modo amplo,
como aquelas atividades centrais para os propósitos da existência da organização.

Comentários
5 Liderança
Nesta revisão da norma a alta direção deve assumir um papel efetivo de liderança e
compromisso com o Sistema de Gestão Ambiental.
Nesta cláusula a ISO 14001:2015 define que alta direção deve garantir e se
responsabilizar pela efetividade do Sistema de Gestão Ambiental em toda a sua
abrangência, incluindo-se a provisão de recursos necessários e seu direcionamento
estratégico.
A conexão do Sistema de Gestão Ambiental no dia-a-dia da alta direção é maior

nessa norma do que nas versões anteriores, e isso vem da norma de alto nível (base
para todas as ISO’s).
Na ISO 9001 existe um requisito 5.1.2 (Foco no Cliente) que não tem equivalente
nesta norma. Mesmo assim podemos traçar um paralelo.
A alta direção deve demonstrar liderança e compromisso em fazer com que os
requisitos das partes interessadas, bem como requisitos regulamentares e
estatutários, sejam identificados, compreendidos e efetivamente aplicados e os
riscos e oportunidades que possam afetar negativamente a relação com o meio
ambiente sejam tratadas.
A direção deve estar focada na preservação ambiental.


5 Liderança
5.2 Política
A Alta Direção deve estabelecer, implementar e manter uma política ambiental que,
dentro do escopo definido em seu sistema de gestão ambiental:
a) seja apropriada ao propósito e ao contexto da organização, incluindo a natureza,
escala e impactos ambientais das suas atividades, produtos e serviços;

b) proveja uma estrutura para o estabelecimento dos objetivos ambientais;
c ) inclua comprometimento com a proteção do meio ambiente, considerando a
prevenção da poluição e outro(s) compromisso(s) específico(s) pertinente(s) para o
contexto da organização;
NOTA Outro(s) compromisso(s) específico(s) para a proteção ambiental pode(m)
incluir uso sustentável de recursos, mitigação e adaptação à mudança climática, e
proteção da biodiversidade e dos ecossistemas.
d) inclua um comprometimento em cumprir os seus requisitos legais e outros
requisitos;
e) inclua um comprometimento com a melhoria contínua do sistema de gestão
ambiental, visando à elevação do desempenho ambiental.
A política ambiental deve:
— ser mantida como informação documentada;
— ser comunicada na organização;
— estar disponível para as partes interessadas.

Comentários
5 Liderança
5.2 Política
A política Ambiental é um conjunto de princípios ou diretrizes que norteiam a
organização.
Nela estão descritos os compromissos da alta direção em relação ao sistema de
gestão ambiental.
É a partir destes princípios ou diretrizes que os gestores deveriam traçar os objetivos
mensuráveis, formando uma espécie de par coerente.


5 Liderança
5.3 Papéis, responsabilidades e autoridades organizacionais
A Alta Direção deve assegurar que as responsabilidades e autoridades para papéis
pertinentes (relevantes) sejam atribuídas e comunicadas na organização.
A Alta Direção deve atribuir a responsabilidade e a autoridade para:

a) Assegurar que o sistema de gestão ambiental esteja conforme com os

requisitos desta Norma;
b) Relatar o desempenho do sistema de gestão ambiental, incluindo
desempenho ambiental, para a Alta Direção.

Comentários
5 Liderança
5.3 Papéis, responsabilidades e autoridades organizacionais
A alta direção deve definir e divulgar as responsabilidades e autoridades para os
papeis relevantes. Deve garantir o adequado entendimento dessas funções.
Nesta revisão da norma não existe a figura do representante da direção, mas as
funções anteriormente previstas para este representante devem ser definidas e

atribuídas.
Estas funções podem ser executadas por mais de uma pessoa.

Atividade 4
Planejamento
Em seu grupo avalie os itens da norma referentes a seção 6 definidos pelo seu instrutor e
preencha a tabela abaixo.
Intenção Requisitos chave Evidências

Item
O que se espera deste Apresente com suas Apresente evidências que
da
requisito? palavras os requisitos demonstrem a aplicação
Norma
Qual a sua f inalidade deste item destes requisitos
6.1.1
6.1.2
6.1.3
6.1.4
6.2.1
6.2.2


6 Planejamento
6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades
6.1.1 Generalidades
A organização deve estabelecer, implementar e manter os processos necessários

para atender aos requisitos de 6.1.1 a 6.1.4.
Ao planejar o sistema de gestão ambiental, a organização deve considerar:

a) as questões referidas em 4.1;
b) os requisitos referidos em 4.2;
c) o escopo do seu sistema de gestão ambiental;
e determinar os riscos e oportunidades relacionados aos seus aspectos ambientais

(ver 6.1.2) e requisitos legais e outros requisitos (ver 6.1.3);
— outras questões e requisitos, identificados em 4.1 e 4.2; que precisam ser

abordados para:
— assegurar que o sistema de gestão ambiental possa alcançar seus resultados
pretendidos;
— prevenir ou reduzir efeitos indesejados, incluindo o potencial para condições
ambientais externas que afetem a organização;
— alcançar a melhoria contínua.
Dentro do escopo do sistema de gestão ambiental, a organização deve determinar

potenciais situações de emergência, incluindo aquelas que podem ter um impacto
ambiental.
A organização deve manter informação documentada de seus:

— riscos e oportunidades que precisam ser abordados;
— processos necessários em 6.1.1 a 6.1.4, na extensão necessária para ter
confiança de que eles sejam realizados conforme planejado.

Comentários
6 Planejamento
6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades
6.1.1 Generalidades
O planejamento do sistema de gestão ambiental deve levar em conta:
• O Proposito da organização;
• O Contexto interno e externo;

• Necessidades das Partes Interessadas.
Com base nesses itens determinar os riscos e oportunidades para garantir que o
Sistema de Gestão Ambiental atinja os resultados esperados inibindo efeitos
indesejados e aumentando os efeitos desejáveis e melhorando continuamente
Devem ser previstas pela Organização ações para tratar os riscos e oportunidades.


6 Planejamento
6.1.2 Aspectos ambientais
Dentro do escopo definido no sistema de gestão ambiental, a organização deve
determinar os aspectos ambientais de suas atividades, produtos e serviços quais ela
possa controlar e aqueles que ela possa influenciar, e seus impactos ambientais
associados, considerando uma perspectiva de ciclo de vida.
Ao determinar os aspectos ambientais, a organização deve levar em consideração:

a) mudanças, incluindo desenvolvimentos planejados ou novos, e atividades,
produtos e serviços novos ou modificados;
b) condições anormais e situações de emergência razoavelmente previsíveis.
A organização deve determinar aqueles aspectos que têm ou podem ter um impacto
ambiental significativo, ou seja, os aspectos ambientais significativos, por meio do
uso de critérios estabelecidos.
A organização deve comunicar seus aspectos ambientais significativos, entre os

diversos níveis e funções da organização, como apropriado.
A organização deve manter informações documentadas de seus:

— aspectos e impactos ambientais associados;
— critérios utilizados para determinar seus aspectos ambientais significativos;
— aspectos ambientais significativos.
NOTA: Os aspectos ambientais significativos podem resultar em riscos e

oportunidades associados tanto com os aspectos ambientais adversos (ameaças)
como com os impactos ambientais benéficos (oportunidades).

Comentários
Na identificação dos aspectos ambientais aconselhamos que a organização seja
dividida em áreas (administrativa, produtiva, apoio, utilidades etc.), as áreas em
processos (produção, manutenção, obras, controle de pragas, jardinagem, refeitório,
ambulatório, etc.) e, se necessário para que todos os aspectos sejam identificados,
os processos sejam divididos em atividades.
Após a identificação dos aspectos, precisamos identificar os impactos ambientais

correspondentes.
As figuras apresentadas a seguir exemplificam as entradas e saídas de cada
processo ou atividade.

ISO 14001:2015 – Auditor Líder Comentários
Uma vez identificados, os aspectos e impactos ambientais precisam ser avaliados

em relação a sua significância.
Devemos sempre lembrar que o sistema de gestão ambiental está baseado em uma
avaliação de riscos ambientais.
Aspectos ambientais significativos exigem o estabelecimento de controles

operacionais adequados.

Comentários
Importante:
No levantamento dos aspectos e na avaliação dos impactos ambientais devem ser
considerados os passivos ambientais, as situações atuais de operação e as
situações futuras, estas últimas relacionadas a projetos e desenvolvimentos de
infraestrutura, processos e produtos.
Nesta análise devem ainda ser considerados:
• Incidência Direta: Quando o aspecto ambiental estiver associado a uma atividade

executada sob o controle da organização.
• Incidência Indireta: Quando o aspecto ambiental estiver associado a atividades
executadas por fornecedores, prestadores de serviço, fora do ambiente sob
responsabilidade da organização ou mesmo por clientes, mas que possam ser
influenciados pela organização.
• Regime Normal: Quando os processos ou atividades estiverem associados a
operações rotineiras, incluindo-se os processos produtivos e os processos de setup
de máquinas, manutenções rotineiras e outros processos planejados.
• Regime Anormal: Quando os processos ou atividades estiverem associados a
operações não rotineiras, que fogem da operação normal da organização. Eles
podem ocorrer com frequência definida ou não. Exemplos: reformas nas instalações,
devolução de produtos pelo cliente, pequenos vazamentos em locais com contenção
etc.
• Situação de Emergência: Quando os processos ou atividades estiverem
associados a situações imprevistas, não desejáveis, decorrentes de desvios ou
acidentes. Exemplo: incêndio, explosão, odor exagerado, enchente, rebelião, falta
de água, energia e gás, vazamentos, derramamentos sem contenção ou que
ultrapassem esta contenção entre outros.
Portanto, temos que pensar sempre nas seguintes variáveis: temporalidade

(passado, presente ou futuro), tipo de incidência e regime ou situação.

Comentários
Exemplos de Aspectos Ambientais
Visando melhorar o entendimento dos membros do Comitê Ambiental, seguem
abaixo exemplos de aspectos ambientais:
Aspecto Ambiental Exemplos

Consumo de água; energia elétrica; combustíveis fósseis; madeiras;

Recursos minerais; matérias-primas.
Emissões e/ou material particulado; gases poluentes (SOx, NOx, O 2,

possibilidade de CO2 , CO, etc.); gases combustíveis (GLP, gás natural,
vazamento para a etc.); clorofluorcarbono (CFC); compostos orgânicos
atmosfera de: voláteis; vapor d’água.
resíduos do processo produtivo (metais, sódio, nitratos,

Descarte e/ou
nitritos, óleos, graxas, sulfatos etc.); soluções orgânicas
possibilidade de
da manutenção (benzeno, tolueno, xileno, óleos, graxas);
vazamento de
resíduos da cozinha; substâncias microbiológicas
líquidos:
(coliformes fecais e totais).
resíduo orgânico; resíduos industriais (borrachas, óleos,

graxas, sucatas metálicas e não metálicas, tintas, lamas,
Descarte e/ou
escórias, borras, asbesto, askarel, etc.); restos de
geração de resíduos
embalagens; produtos não conformes; resíduo
sólidos:
ambulatorial; resíduo da cozinha; lâmpadas com
mercúrio; pilhas, baterias, etc.
ruído de carregamento dos caminhões; ruído da manobra de
Emissão de ruídos: caminhões; ruído das empilhadeiras; ruídos das máquinas do
processo produtivo.
vibração gerada pelas máquinas do processo produtivo,
Emissão de vibração:
veículos de transporte, aeronaves, etc.

Comentários
Exemplos de critérios de avaliação da significância dos aspectos / impactos:
• Abrangência: variável associada ao conceito espacial do impacto ambiental.
• Severidade: variável associada ao dano ou benefício gerado ao meio ambiente a partir do

impacto ambiental.
• Frequência: variável associada ao número de vezes que um aspecto pode ocorrer. Este
conceito é aplicável aos regimes normal e anormal.
• Probabilidade: variável associada ao número de vezes que o aspecto ambiental pode

ocorrer. Este conceito é aplicável às situações de emergência.
• Requisitos das Partes Interessadas: são os requisitos ambientais comunicados formal

ou informalmente pelas partes interessadas no negócio da organização. Estes requisitos são
coletados através dos processos de comunicação existentes na organização.
• Requisitos Legais: são as legislações federais, estaduais e municipais relacionadas aos

aspectos e impactos das atividades, produtos e serviços da Organização.
• Requisitos Voluntários: são os requisitos ambientais considerados na Política e nas

estratégias da Organização.
Estes critérios podem ser considerados de forma qualitativa (a aplicabilidade torna um

aspecto / impacto significativo) ou quantitativa (pontuação e critério de corte).


6 Planejamento
6.1.3 Requisitos legais e outros requisitos
A organização deve:
a) determinar e ter acesso aos requisitos legais e outros requisitos relacionados a
seus aspectos ambientais;
b) determinar como estes requisitos legais e outros requisitos aplicam-se à

organização;
c ) levar requisitos legais e outros requisitos em consideração quando estabelecer,
implementar, manter e melhorar continuamente seu sistema de gestão ambiental.
A organização deve manter informação documentada de seus requisitos legais e
outros requisitos.
NOTA: Requisitos legais e outros requisitos podem resultar em riscos e

oportunidades para a organização.

Comentários
A organização deve estabelecer uma sistemática para identificar e acompanhar os
requisitos legais e outros requisitos por ela adotados.
A organização deve ter acesso aos requisitos legais e outros requisitos por ela
adotados e que lhe sejam aplicáveis.
Além dos requisitos legais federais, estaduais, municipais e regulamentações locais,
deve-se assegurar de estar incluídos:
• Licenças de Operação e Funcionamento (e suas condicionantes);

• Cadastro Técnico Federal;
• Outorgas e demais licenças aplicáveis;
• Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB);
• Normas regulamentadas (Ex: NBR 10.151 relacionada a ruído), etc.
Por “outros requisitos” devemos entender como sendo todos os compromissos com
terceiros. São exemplos:
- acordos com autoridades públicas,
- acordos com clientes,
- diretrizes de natureza não-regulamentar,
- princípios voluntários ou códigos de prática,
- etiquetagem ambiental voluntária ou compromissos de administração do produto,
- requisitos de associações de classe,
- acordos com grupos comunitários ou organizações não-governamentais,
- compromissos públicos da organização ou de sua matriz,
- requisitos corporativos/da empresa.
Nota explicativa: devemos diferenciar o significado de conformidade com os
requisitos do sistema de gestão ambiental e a conformidade legal. O primeiro refere-
se ao atendimento aos requisitos especificados na ISO 14001 e documentos do
sistema de gestão proposto pela organização. O segundo refere-se ao cumprimento
dos requisitos legais identificados. Na condução de uma auditoria devemos seguir
os objetivos para ela propostos. Uma auditoria de conformidade legal objetiva
apenas a avaliação da organização e seus controles em relação à legislação a ela
relacionada. Na auditoria de um sistema de gestão devemos incluir também o
atendimento aos requisitos normativos e outros.


6.1.4 Planejamento de ações
A organização deve planejar:
a) para tomar ações para abordar:
1) seus aspectos significativos;
2) seus requisitos legais e outros requisitos;
3) seus riscos e oportunidades identificados em 6.1.1;
b) como:
1) integrar e implementar as ações nos processos de seu sistema de gestão
ambiental (ver 6.2, Seção 7, Seção 8 e 9.1), ou outros processos de negócio;
2) avaliar a eficácia dessas ações (ver 9.1).
Ao planejar essas ações, a organização deve considerar suas opções tecnológicas

e seus requisitos financeiros, operacionais e de negócios.

Comentários
Só podemos considerar finalizados os processos de identificação dos aspectos e
avaliação dos impactos ambientais e de identificação dos requisitos legais e outros
requisitos somente após definirmos:
• Os objetivos e metas ambientais
• Os controles operacionais necessários a eliminação ou minimização dos
riscos identificados como significativos

• Planejamento do atendimento as emergências identificadas
As ações definidas devem ter sua eficácia avaliada.
A organização deve estar atenta as mudanças das condições que foram analisadas.
Toda alteração deve ter seus riscos avaliados.


6 Planejamento
6.2 Objetivos
6.2.1 Objetivos ambientais
A organização deve estabelecer objetivos ambientais nas funções e níveis
pertinentes (relevantes), levando em consideração os aspectos ambientais
significativos da organização e os requisitos legais e outros requisitos associados, e

considerando os seus riscos e oportunidades.
Os objetivos ambientais devem:
a) ser coerentes com a política ambiental;
b) ser mensuráveis (se praticável);
c ) ser monitorados;
d) ser comunicados;
e) ser atualizados, como apropriado.
A organização deve manter informação documentada sobre os objetivos ambientais.
6.2.2 Planejamento de ações para atingir os objetivos ambientais

Ao planejar como alcançar seus objetivos ambientais, a organização deve
determinar:
a) o que será feito;
b) que recursos serão necessários;
c ) quem será responsável;
d) quando será concluído;
e) como os resultados serão avaliados, incluindo indicadores para monitorar o
progresso em direção ao alcance dos seus objetivos ambientais mensuráveis (ver
9.1.1).
A organização deve considerar como as ações para alcançar seus objetivos
ambientais podem ser integradas aos processos de negócios da organização.

Comentários
Na elaboração dos seus objetivos ambientais a organização deve considerar os
princípios determinados na sua política.
O ideal é que seja feito um desdobramento destes princípios em objetivos
mensuráveis.
Ao estabelecer os objetivos e metas é importante que se considere as legislações e
outros requisitos aplicáveis, evitando-se que objetivos indiquem um caminho
incoerente com os mesmos.

Para dar maior pró atividade, ou para dar uma característica preventiva ao sistema,
é justo que se defina antecipadamente as ações necessárias para que os objetivos
sejam atendidos em sua plenitude.
Portanto, nada de fixar objetivos, monitorar e agir apenas na correção de rotas
quando os mesmos não forem atendidos.

Atividade 5
Estudo de caso: Destilog
Voltando ao estudo de caso da “Destilog”, em seu grupo e defina 03 objetivos
e pelo menos uma ação para o atendimento de cada um deles
A Destilog é uma empresa que realiza serviços de coleta e destinação de resíduos
para aterros sanitários controlados localizada no interior do País. Ela é o resultado
do sonho de dois engenheiros recém-formados em engenharia ambiental que

voltaram para a cidade após a conclusão do curso.
Com três anos de existência, ela já possui uma boa carteira de clientes, que é capaz
de dar um certo conforto para seus diretores em relação ao futuro próximo.
Por estar localizada no interior do País um dos problemas que encontra é o
desconhecimento da legislação por muitos empresários e gestores da região e,
consequentemente, o não cumprimento da mesma.
Existe ainda um razoável número de empresas que destinam seus resíduos para
lixões, muitas vezes com o apoio das próprias prefeituras municipais.
Recentemente, ao ler o jornal da região, um dos sócios leu uma reportagem sobre
uma empresa que está sendo instalada justamente na região onde mais atuam.
Esta empresa é uma filial de outra localizada na capital. O serviço consiste na
identificação dos resíduos dos clientes e na busca de soluções ecologicamente
corretas.
Segundo a reportagem, esta nova empresa é capaz de tipificar boa parte dos
resíduos visando localizar organizações que possam utilizá-los como matérias-
primas.
Um caso de sucesso citado foi a destinação de “tortas de ETE” para o uso na
fabricação de fertilizantes.
Em um primeiro momento, o sócio leitor julgou que não existe mercado para algo tão
sofisticado na cidade, fazendo piada sobre o assunto.

Atividade 5
Estudo de caso: Destilog
Objetivo Ação

Atividade 6
Em seu grupo leia os requisitos e responda:
1-Por que os requisitos em 7.1, 7.2, 7.3, 7.4 e 7.5 são importantes?
2-Como evidenciar o atendimento aos mesmos?
Req. Importância Evidências
7.1
7.2
7.3
7.4
7.5


7 Apoio
7.1 Recursos
A organização deve determinar e prover os recursos necessários para o
estabelecimento, implementação, manutenção e melhoria contínua do sistema de
gestão ambiental.
7.2 Competência
a) determinar a competência necessária de pessoa(s) que realiza(m) trabalho sob
o seu controle, que afete seu desempenho ambiental e sua capacidade de cumprir
com seus requisitos legais e outros requisitos;
b) assegurar que essas pessoas sejam competentes, com base em educação,
treinamento ou experiência apropriados;
c ) determinar as necessidades de treinamento associadas aos seus aspectos
ambientais e ao seu sistema de gestão ambiental;
d) onde aplicável, tomar ações para adquirir a competência necessária e avaliar a
eficácia das ações tomadas.
NOTA: Ações aplicáveis podem incluir, por exemplo, a provisão de treinamento, o
mentoreamento ou a mudança de atribuições de pessoas empregadas no momento,
ou empregar ou contratar pessoas competentes.
A organização deve manter informação documentada apropriada como evidência de
competência.
7.3 Conscientização
A organização deve assegurar que pessoas que realizam trabalhos sob o seu
controle estão cientes:
a) da política ambiental;
b) dos aspectos ambientais significativos e dos impactos ambientais decorrentes,
reais ou potenciais, associados com seu trabalho;
c ) da sua contribuição para a eficácia do sistema de gestão ambiental, incluindo os
benefícios do desempenho ambiental melhorado;
d) das implicações de não estar conforme com os requisitos do sistema de gestão
ambiental, incluindo o não atendimento aos requisitos legais e outros requisitos.

Comentários
7.1 Recursos
Em relação à necessidade de se planejar e disponibilizar os recursos necessários à
gestão ambiental devemos considerar tanto os recursos físicos, como infraestrutura,
materiais etc. quanto os recursos humanos e os conhecimentos a eles associados.
7.2 Competência
Uma vez definidas as pessoas necessárias precisamos assegurar que elas sejam
competentes com base em educação (formação escolar), conhecimentos
(treinamentos, consultorias, visitas técnicas etc.) e experiências.
Esta versão se diferencia das ISO’s anteriores por não citar mais a necessidade de
habilidades, antes tratada no requisito 4.4.1 da ISO 14001:2004 que apresentava a
necessidade de se disponibilizar “habilidades específicas”.
A organização deve
1) Definir os requisitos relativos a educação, treinamento e experiência
2) Tomar ações necessárias para assegurar que esses requisitos sejam
satisfeitos
3) Avaliar a eficácia dessas ações em relação ao atendimento da competência
4) Manter registros da competência
A conscientização é a base para que possamos assegurar a necessária atitude das
pessoas em pró do meio ambiente.
O pessoal que realiza trabalho na organização deve ser consciente sobre seu
trabalho e como ele influencia no SGA incluindo qual sua contribuição para eficácia
do SGA e para os objetivos Ambiental ligados a sua atividade.
A política Ambiental deve ser compreendida e “não decorada”.


7 Apoio
7.4 Comunicação
7.4.1 Generalidades
A organização deve estabelecer, implementar e manter processos necessários para
comunicações internas e externas pertinentes (relevantes) para o sistema de gestão
ambiental, incluindo:
a) sobre o que ela irá comunicar;

b) quando comunicar;
c ) com quem comunicar;
d) como comunicar.
Ao estabelecer o(s) seu(s) processo(s) de comunicação, a organização deve:
— levar em consideração seus requisitos legais e outros requisitos
— assegurar que a informação ambiental comunicada seja coerente com
informação gerada dentro do sistema de gestão ambiental e que seja confiável.
A organização deve responder as comunicações pertinentes (relevantes), referentes
ao seu sistema de gestão ambiental.
A organização deve reter informação documentada como evidência de suas
comunicações, como apropriado.
7.4.2 Comunicação interna

a) comunicar internamente as informações pertinentes (relevantes) para o sistema
de gestão ambiental entre os diversos níveis e funções da organização, incluindo
mudanças no sistema de gestão ambiental, como apropriado;
b) assegurar que seu processo de comunicação possibilite que qualquer pessoa
que realize trabalho sob o controle da organização contribua para a melhoria
contínua.
7.4.3 Comunicação externa

A organização deve comunicar externamente as informações pertinentes
(relevantes) para o sistema de gestão ambiental, como estabelecido pelo seu
processo de comunicação e como requerido por seus requisitos legais e outros
requisitos.

Comentários
7.4 Comunicação
A comunicação interna é a base do processo de envolvimento e conscientização de
todos aqueles que participam do sistema de gestão ambiental, o que incluem os
terceiros e visitantes.
É preciso que se estabeleça uma boa estratégia de comunicação, somente assim
obteremos o engajamento de todos.
Já a comunicação externa é importante por trazer para a organização as

necessidades das partes interessadas, as informações de órgão de controle,
vizinhos, etc. Também é através dela que a organização responderá às demandas
apresentadas.
Resumindo, a organização deveria criar uma sistemática de comunicação.
Como não é possível prever e fixar todo conteúdo que isso envolve a organização
poderia definir os canais de comunicação por assunto ou tema (órgão de controle,
reclamações de vizinhos, respostas em situações de emergência etc.).


7 Apoio
7.5 Informações documentadas
7.5.1 Generalidades
O sistema de gestão ambiental da organização deve incluir:
a) informação documentada, requerida por esta Norma;
b) informação documentada, determinada pela organização como sendo

necessária para a eficácia do sistema de gestão ambiental.
NOTA A extensão da informação documentada de um sistema de gestão ambiental
pode diferir de uma organização para outra, devido:
— ao porte da organização e seu tipo de atividades, processos, produtos e
serviços;
— à necessidade de demonstrar o atendimento aos seus requisitos legais e outros
requisitos;
— à complexidade de processos e suas interações;
— à competência de pessoas que realizam trabalhos sob o controle da
organização.
7.5.2 Criando e atualizando

Ao criar e atualizar informação documentada, a organização deve assegurar
apropriada (o):
a) identificação e descrição (por exemplo, um título, data, autor ou número de
referência);
b) formato (por exemplo, linguagem, versão do software, gráficos) e meio (por
exemplo, papel, eletrônico);
c ) análise crítica e aprovação quanto à adequação e suficiência.


7 Apoio
7.5.3 Controle de informações documentadas
A informação documentada requerida pelo sistema de gestão ambiental e por esta
Norma deve ser controlada para assegurar que:
a) ela esteja disponível e apropriada para uso, onde e quando for necessário;
b) ela esteja protegida adequadamente (por exemplo, contra perda de
confidencialidade, uso impróprio ou perda de integridade).
Para o controle de informação documentada, a organização deve abordar as
seguintes atividades, como aplicável:
— distribuição, acesso, recuperação e uso;
— armazenamento e preservação, incluindo preservação de legibilidade;
— controle de alterações (por exemplo, controle de versão);
— retenção e disposição.
A informação documentada de origem externa, determinada pela organização como
necessária para o planejamento e operação do sistema de gestão ambiental deve
ser identificada, como apropriado, e controlada.
NOTA Acesso pode implicar uma decisão quanto à permissão para somente ver a
informação documentada, ou a permissão e autoridade para ver e alterar a
informação documentada.

Comentários
7 Apoio
A ISO 14001:2015 alterou o termo documentos e registros para Informação
Documentada.
Onde a revisão anterior da norma referenciava “procedimento documento” agora a
ISO 14001:2015 expressa como requisito para “manter informação documentada”
Onde a revisão anterior da norma referenciava “registro” agora a ISO 14001:2015

expressa como requisito para “reter informação documentada”
A organização deve determinar em função da necessidade de padronização para
evitar riscos, o que será mantido como documento além do prescrito nesta norma.
Quando da elaboração de um documento deve-se atentar em:
• Identificá-lo,
• usar o formato e meio adequado levando em conta a facilidade de uso e a
língua conhecida
• revisá-lo e aprová-lo antes de liberá-lo para uso
O conceito de controle de documentos é disponibiliza-los nos locais necessários,
armazena-los, preserva-los controlando para que não existam documentos
obsoletos nos locais de uso.
A documentação de origem externa, relevante para o sistema de Gestão Ambiental,
também deve ser controlada.
A organização pode definir limites de acesso a determinados documentos de forma
a proteger sua integridade, disponibilidade e confidencialidade.

Atividade 7
Usando a lógica do ciclo PDCA, usada para a estruturação da norma, podemos
afirmar que a operação deve atender às demandas do planejamento realizado.
Reúna-se com o seu grupo e, considerando tudo o que vimos até agora, responda
por que é importante o atendimento de cada entrada abaixo citada.
Entrada / Requisito Por que?
Questões internas e
externas
Partes interessadas
Objetivos e metas
Aspectos e Impactos
Ambientais
Requisitos legais e outros

Atividade 8
Operação
Em seu grupo avalie os itens da norma referentes a seção 8 e preencha a tabela abaixo.
Intenção Requisitos chave Evidências

Item
O que se espera deste Apresente com suas Apresente evidências que
da
requisito? palavras os requisitos demonstrem a aplicação
Norma
Qual a sua f inalidade deste item destes requisitos
8.1
8.2


8 Operação
8.1 Planejamentos e controles operacionais
A organização deve estabelecer, implementar, controlar e manter os processos
necessários para atender aos requisitos do sistema de gestão ambiental, e para
implementar as ações determinadas em 6.1 e 6.2, ao:
— estabelecer critérios operacionais para o(s) processo(s);
— implementar controle de processo(s), de acordo com os critérios operacionais.
NOTA Os controles podem incluir controles de engenharia e procedimentos. Os

controles podem ser implementados seguindo uma hierarquia (por exemplo,
eliminação, substituição, administrativa) e podem ser usados individualmente ou em
conjunto.
A organização deve controlar mudanças planejadas e analisar as consequências de

mudanças não intencionais, tomando ações para mitigar quaisquer efeitos adversos,
como necessário.
A organização deve assegurar que os processos terceirizados sejam controlados ou

influenciados. O tipo e a extensão do controle ou da influência a serem aplicados aos
processos devem ser definidos dentro do sistema de gestão ambiental.
Coerentemente com uma perspectiva de ciclo de vida, a organização deve:
a) estabelecer controles, como apropriado, para assegurar que os requisitos

ambientais sejam tratados no processo de projeto e desenvolvimento do produto ou
do serviço, considerando cada estágio do seu ciclo de vida;
b) determinar os requisitos ambientais para a aquisição de produtos e serviços, como

apropriado;
c ) comunicar os requisitos ambientais pertinentes (relevantes) para provedores

externos, incluindo contratados;
d) considerar a necessidade de prover informações sobre potenciais impactos

ambientais significativos associados com o transporte ou entrega, uso, tratamento
pós-uso e disposição final dos seus produtos e serviços.
A organização deve manter informação documentada na extensão necessária, para

ter confiança de que o(s) processo(s) seja(m) realizado(s) conforme planejado(s).

Comentários
8 Operação
8.1 Planejamentos e controles operacionais
A organização deve planejar e estabelecer os processos necessários para a
minimização ou eliminação dos riscos ambientais focando principalmente os
aspectos ambientais considerados como significativos e os requisitos legais e outros
subscritos pela organização.

Coerente com a perspectiva de ciclo de vida a organização deve assegurar que os
requisitos ambientais também sejam tratados no processo de projeto de
desenvolvimento do produto ou serviços
Além disso, ela de estabelecer os processos para tratar os riscos e oportunidades
identificados quando da identificação e análise das questões internas e externas e
das necessidades das partes interessadas.
Da mesma forma é necessário determinar os requisitos ambientais para a
aquisição de produtos e serviços relacionados a aspectos ambientais significativos.
A organização deve comunicar estes requisitos para os provedores externos,
incluindo os contratados. Atenção especial deve ser dada quando houver
processos terceirizados pela organização (ver anexo A.8.1).
É importante que a organização atue de forma contundente quando houver riscos
de corresponsabilidade civil na relação com seus provedores externos ou
contratados.
Deve ser mantida e retida informação documentada.
A organização deve planejar o controle das interfaces com fornecedores
ambientalmente relevantes.


8 Operação
8.2 Preparação e resposta a emergências
para preparar-se e responder a potenciais situações de emergências identificadas
em 6.1.1.
a) preparar-se para responder pelo planejamento de ações para prevenir ou mitigar
impactos ambientais adversos de situações de emergências;
b) responder a situações de emergências reais;
c) tomar ações para prevenir ou mitigar as consequências decorrentes de situações
de emergência, apropriadas à magnitude da emergência e ao potencial impacto
ambiental;
d) testar periodicamente as ações de resposta planejadas, onde viável;
e) periodicamente, analisar criticamente e revisar o(s) processo(s) e as ações de
resposta planejadas, em particular, após a ocorrência de situações de emergência
ou testes;
f) prover informações pertinentes (relevantes) e treinamento relacionado à
preparação e resposta a emergências, como apropriado, para as partes interessadas
pertinentes (relevantes), incluindo pessoas que realizam trabalhos sob o seu
controle.
A organização deve manter informação documentada na extensão necessária, para
ter confiança de que o(s) processo(s) seja(m) realizado(s) conforme planejado(s).

Comentários
8 Operação
8.2 Preparação e resposta a emergências
Basicamente podemos definir o seguinte caminho:
a) Estabelecer um Plano de Resposta a Emergências considerando as situações

emergenciais identificadas;
b) Estabelecer um Plano de Simulados;
c) Estabelecer um cronograma de treinamentos;
d) Realizar os treinamentos programados;
e) Realizar os simulados;
f) Avaliar a eficácia dos treinamentos e do próprio Plano de Resposta a

Emergências elaborado;
g) Retroalimentar a sistemática melhorando o que for necessário.

Atividade 9 - Monitoramento
Considerando todos os requisitos que vimos até este momento e sem se antecipar
na apostila, reúna-se com o seu grupo e defina o que precisa ser monitorado e
medido em um Sistema de Gestão Ambiental e porquê.
Monitoramentos Por que?



9 Avaliação de Desempenho
9.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação
9.1.1 Generalidades
A organização deve monitorar, medir, analisar e avaliar seu desempenho ambiental.
A organização deve determinar:
a) o que precisa ser monitorado e medido;

b) os métodos de monitoramento, medição, análise e avaliação, como aplicável, para
assegurar resultados válidos;
c ) os critérios pelos quais a organização irá avaliar seu desempenho ambiental e
indicadores apropriados;
d) quando o monitoramento e a medição devem ser realizados;
e) quando os resultados de monitoramento e medição devem ser analisados e
avaliados.
A organização deve assegurar que o equipamento de monitoramento e medição

calibrado ou verificado é usado e mantido, conforme apropriado.
A organização deve avaliar seu desempenho ambiental e a eficácia do sistema de

gestão ambiental. A organização deve comunicar interna e externamente as
informações pertinentes (relevantes) sobre o desempenho ambiental, como
identificado em seu(s) processo(s) de comunicação e como requerido por seus
requisitos legais e outros requisitos.
A organização deve reter informação documentada apropriada como evidência de
monitoramento, medição, análise e resultados da avaliação.


9.1.2 Avaliação do atendimento aos requisitos legais e outros requisitos
para avaliar o atendimento aos seus requisitos legais e outros requisitos.
a) determinar a frequência com que os requisitos legais e outros requisitos serão
avaliados;
b) avaliar o atendimento aos requisitos legais e outros requisitos e tomar ações, se
necessário;
c ) manter o conhecimento e o entendimento da situação de seus requisitos legais e
outros requisitos.
A organização deve reter informação documentada como evidência do resultado da

avaliação de seus requisitos legais e outros requisitos.

Comentários
A organização deve determinar “o que, como, quando e onde” monitorar e medir.
Quando forem definidos métodos de monitoramento e medição, os equipamentos

de monitoramento e medição devem produzir resultados válidos. Os resultados

devem ser analisados e avaliados.
Devem ser mantidos documentos sobre a evidencia dos resultados
A organização deve analisar os dados vindos dos sistemas de monitoramento e

medição e avaliar se:
• Os riscos definidos como significativos foram minimizados ou eliminados;
• Os requisitos legais estão sendo atendidos (avaliação da conformidade
legal).
Além do monitoramento e medição a organização deve realizar uma avaliação do
atendimento aos requisitos legais e outros requisitos usando os dados obtidos no
gerenciamento do sistema.


9.2 Auditoria interna
9.2.1 Generalidades
A organização deve conduzir auditorias internas a intervalos planejados para prover
informação sobre se o Sistema de Gestão Ambiental:
a) está conforme com:

1) os requisitos da própria organização para o seu sistema de Gestão
Ambiental;
2) os requisitos desta Norma;
b) está implementado e mantido eficazmente.
9.2.2 Programa de Auditoria Interna

A organização deve estabelecer, implementar e manter um programa de auditoria
interna, incluindo a frequência, métodos, responsabilidades, requisitos de
planejamento e relatórios de suas auditorias internas.
Ao estabelecer o programa de auditoria interna, a organização deve levar em

consideração a importância ambiental dos processos concernentes, as mudanças
que afetam a organização e os resultados de auditorias anteriores.
a) definir os critérios de auditoria e o escopo para cada auditoria;
b) selecionar auditores e conduzir auditorias para assegurar a objetividade e a

imparcialidade do processo de auditoria;
c ) assegurar que os resultados das auditorias sejam relatados para a gerência

pertinente.
A organização deve reter informação documentada como evidência da

implementação do programa de auditoria e dos resultados da auditoria.

Comentários
As auditorias devem ser estabelecidas, planejadas e conduzidas de acordo com um
programa de auditoria de forma a fornecer informação adequada sobre o
desempenho do SGA.
A organização deve determinar a frequência, critérios e métodos para as auditorias

com base na importância dos processos e nos resultados das auditorias anteriores.
Os auditores não devem fazer parte do pessoal da atividade auditada de forma a
garantir sua imparcialidade.
A Organização deve assegurar a execução de ações para eliminar não
conformidades detectadas e suas causas.
Devem ser mantidos documentos que evidenciem a implementação do programa de
auditoria e seus resultados.


9.3 Análise crítica pela direção
A Alta Direção deve analisar criticamente o sistema de gestão ambiental da
organização, a intervalos planejados, para assegurar as suas contínuas adequação,
suficiência e eficácia.
A análise crítica pela direção deve considerar:
a) a situação de ações provenientes de análises críticas anteriores pela direç ão;
b) mudanças em:
1) questões internas e externas que sejam pertinentes (relevantes) para o
sistema de gestão ambiental;
2) necessidades e expectativas das partes interessadas, incluindo os
requisitos legais e outros requisitos;
3) seus aspectos ambientais significativos;
4) riscos e oportunidades;
c ) extensão na qual os objetivos ambientais tenham sido alcançados;
d) informações sobre o desempenho ambiental da organização, incluindo
tendências em:
1) não conformidades e ações corretivas;
2) resultados de monitoramento e medição;
3) atendimento aos seus requisitos legais e outros requisitos;
4) resultados de auditorias;
e) a suficiência de recursos;
f) comunicação(ões) pertinente(s) das partes interessadas, incluindo reclamações;
g) oportunidades de melhoria contínua.


9.3 Análise crítica pela direção (Continuação)
As saídas da análise crítica pela direção devem incluir:
— conclusões sobre contínuas adequação, suficiência e eficácia do sistema de
gestão ambiental;
— decisões relacionadas às oportunidades para melhoria contínua;

— decisões relacionadas a qualquer necessidade de mudanças no sistema de
gestão ambiental, incluindo recursos;
— ações, se necessárias, quando não forem alcançados os objetivos ambientais;
— oportunidades para melhorar a integração do sistema de gestão ambiental com
outros processos de negócios, se necessário;
— qualquer implicação para o direcionamento estratégico da organização.
A organização deve reter informação documentada como evidência dos resultados
das análises críticas pela direção.

Comentários
A alta direção deve analisar criticamente o sistema com periodicidade planejada,
para:
– Assegurar que ele seja apropriado, adequado e eficaz.
– Assegurar que esteja alinhado com a direção estratégica da organização
A direção deve realizar a análise crítica considerando as entradas previstas na

norma.
A direção deve analisar os dados de entrada da análise crítica e transformá-los em

dados de saída.
Isto deve incluir a necessidade de recursos, ações sobre oportunidades de

melhoria e quaisquer modificações necessárias para o SGA.
Deve ser mantido documento que evidencie essa análise crítica.

Atividade 10
Sabemos que um ciclo PDCA termina com a realização de ações decorrentes dos
resultados apresentados pelos monitoramentos realizados.
Reúna-se com o seu grupo e, leiam a seção 10 e considerando tudo o que vimos até
agora e o conteúdo da seção 10, defina quais seriam as ações para as situações
apresentadas na tabela abaixo.
Monitoramento O que fazer?
Resultados atendem ao
planejado
Resultados superam muito o

planejado
Resultados não atendem ao

planejado
Resultados atendem ao
planejado, mas apontam
riscos de falhas


10 Melhoria
10.1 Generalidades
A organização deve determinar oportunidades para melhoria (ver 9.1, 9.2 e 9.3) e
implementar as ações necessárias para alcançar os resultados pretendidos pelo seu
10.2 Não conformidade e ação corretiva

Ao ocorrer uma não conformidade, a organização deve:
a) reagir à não conformidade e, como aplicável:
1) tomar uma ação para controlá-la e corrigi-la;

2) lidar com as consequências, incluindo mitigar impactos ambientais
adversos;
b) avaliar a necessidade de uma ação para eliminar as causas da não
conformidade, a fim de que ela não se repita ou ocorra em outro lugar:
1) analisando criticamente a não conformidade;

2) determinando as causas da não conformidade;
3) determinando se não conformidades similares existem ou se poderiam
potencialmente ocorrer;
c) implementar qualquer ação necessária;
d) analisar criticamente a eficácia de qualquer ação corretiva tomada;
e) realizar mudanças no sistema de gestão ambiental, se necessário.
As ações corretivas devem ser apropriadas à significância dos efeitos das não
conformidades encontradas, incluindo o(s) impacto(s) ambiental(is).
A organização deve reter informação documentada como evidência:

— da natureza das não conformidades e quaisquer ações subsequentes
tomadas;
— dos resultados de qualquer ação corretiva.
10.3 Melhoria contínua

A organização deve melhorar continuamente a adequação, suficiência e eficácia do
sistema de gestão ambiental para elevação do desempenho ambiental.

Comentários
10 Melhoria
10.1 Generalidades
O foco da melhoria é o atendimento das necessidades das partes interessadas e a
melhoria do desempenho ambiental da organização, através da minimização ou
eliminação dos aspectos e impactos ambientais significativos e o controle do
atendimento aos requisitos legais e outros.
Para isso a organização deve selecionar as oportunidades de melhoria.

As melhorias devem incluir:
• Necessidades futuras e expectativas
• Correção e prevenção de problemas
• Melhoria no desempenho e eficácia do SGA.

A organização deve identificar e controlar as não conformidades e reagir às mesmas
como necessário.
As ações devem ser planejadas e executadas de forma a não apresentar recorrência

do problema.
As ações corretivas tomadas devem ser verificadas quanto sua eficácia.
Quando necessário o SGA deve ser modificado para se adequar as melhorias.
A análise de risco e oportunidades é um processo dinâmico que deve ser sempre
realimentado em função das não conformidades e ações corretivas
Devem ser mantidos documentos que evidenciem o tratamento adequado das não
conformidades e os resultados das ações corretivas.

O princípio da melhoria contínua, descrito ao longo dos itens desta norma, é
consolidado nesta clausula e solicitado que a Organização trate da melhoria continua
do SGA.
A Organização deve considerar a análise crítica da alta administração como uma
entrada para a melhoria contínua.

Anexo A da ISO 14001:2015

(informativo)
Orientações para uso desta Norma
A.1 Generalidades
As informações explicativas fornecidas neste Anexo têm por objetivo prevenir uma
interpretação errônea dos requisitos contidos nesta Norma. Embora estas
informações refiram-se e sejam coerentes com estes requisitos, não se pretende

adicionar, subtrair ou, de forma alguma, alterar estes requisitos.
Os requisitos desta Norma precisam ser vistos por uma perspectiva sistemática ou
holística. Convém que o usuário não leia uma frase ou seção específica desta Norma
isolada de outras seções. Há uma inter-relação entre os requisitos em algumas
seções e os requisitos em outras seções. Por exemplo, que a organização precisa
entender a relação entre o comprometimento coma sua política ambiental e os
requisitos que são especificados em outras seções.
A gestão de mudança é uma parte importante da manutenção do sistema de gestão
ambiental, que assegura que a organização pode alcançar os resultados pretendidos
de seu sistema de gestão ambiental continuamente. A gestão de mudanças é
abordada em vários requisitos desta Norma, incluindo
— a manutenção do sistema de gestão ambiental (ver 4.4),
— os aspectos ambientais (ver 6.1.2),
— a comunicação interna (ver 7.4.2),
— o controle operacional (ver 8.1), o programa de auditoria interna (ver 9.2.2), e
— a análise crítica pela direção (ver 9.3).
Como parte da gestão de mudanças, convém que organização aborde mudanças
planejadas e não planejadas para assegurar que as consequências não intencionais
destas mudanças não tenham efeito negativo nos resultados pretendidos do sistema
de gestão ambiental. Exemplos de mudanças incluem:
— mudanças planejadas em produtos, processos, operações, equipamentos ou
instalações;
— mudança de funcionários ou provedores externos, incluindo contratados;
— nova informação relacionada aos aspectos ambientais, impactos ambientais
e tecnologias relacionadas;
— mudanças em requisitos legais e outros requisitos.

Anexo A (Continuação)
A.2 Esclarecimento da estrutura e terminologia
A estrutura de seções, assim como algumas terminologias desta Norma, foi alteradas
para melhorar o alinhamento com outras normas de sistemas de gestão. Não há,
entretanto, requisito nesta Norma para sua estrutura de seção ou terminologia a ser
aplicado à documentação do sistema de gestão ambiental de uma organização. Não
há requisito para substituir os termos usados por uma organização pelos termos
usados nesta Norma. As organizações podem escolher usar termos apropriados aos
seus negócios, como, por exemplo, “registros”, “documentação” ou “protocolos”, em

vez de “informação documentada”.
A.3 Esclarecimento de conceitos
Além dos termos e definições apresentados na Seção 3, é fornecido abaixo
esclarecimento dos conceitos selecionados, para evitar mal-entendidos.
— Nesta Norma, o uso da palavra “qualquer” implica seleção ou escolha.
— As palavras “apropriado” e “aplicável” não são intercambiáveis. “Apropriado”
significa adequado (para) e implica algum grau de liberdade, enquanto “aplicável”
significa pertinente ou possível de se aplicar e implica que pode ser feito, precisa ser
feito.
— A palavra “considerar” significa que é necessário pensar sobre o tópico, mas
este pode ser excluído, enquanto “levar em consideração” significa que é necessário
pensar sobre o tópico, mas não é possível ser excluído.
— “Contínua” indica duração que ocorre por um período de tempo, mas com
intervalos de interrupção (diferente de “continuada”, que indica duração sem
interrupção). “Contínua” é, portanto, a palavra apropriada para uso quando se
referência a melhoria.
— Nesta Norma, a palavra “efeito” é usada para descrever o resultado da mudança
para a organização. A expressão “impacto ambiental” refere-se especificamente aos
resultados da mudança para o meio ambiente.
— O verbo “assegurar” significa que a responsabilidade pode ser delegada,
mas não a responsabilização por prestar contas.
— Nesta Norma usa-se o termo “parte interessada”; o termo “stakeholder” é um
sinônimo e representa o mesmo conceito.
Esta Norma usa algumas terminologias novas. Uma breve explicação é dada abaixo
para auxiliar tanto novos usuários quanto aqueles que usaram as edições anteriores
desta Norma.
— A expressão “obrigações de cumprimento” substitui a expressão “requisitos
legais e outros requisitos subscritos pela organização”, usada nas edições anteriores
desta Norma. Essa nova expressão não difere daquela da edição anterior desta
Norma.

NOTA BRASILEIRA Para os efeitos desta Norma, no Brasil, o termo adotado é
“requisitos legais e outros requisitos”, o qual é utilizado ao longo deste texto.
— “Informação documentada” substitui os substantivos “documentação”,
“documentos” e “registros”, usados em edições anteriores desta Norma. Para
distinguir a intenção do termo genérico
“informação documentada”, esta Norma agora usa a frase “reter informação
documentada como evidência de...” para significar registros, e “manter informação
documentada” significa documentação que não é um registro. A expressão “como

evidência de...” não é um requisito para atender aos requisitos legais
comprobatórios; sua intenção é apenas indicar a necessidade de reter evidências
objetivas.
— A expressão “provedor externo” significa uma organização provedora externa
(incluindo contratados) que provê um produto ou um serviço.
— A mudança de “identificar” por “determinar” busca a harmonização com a
terminologia padronizada de sistema de gestão. O verbo “determinar” implica um
processo de descoberta que resulta em conhecimento. A intenção não difere das
edições anteriores.
— A expressão “resultado pretendido” significa aquilo que a organização pretende
atingir com a implementação de seu sistema de gestão ambiental. Os mínimos
resultados incluem elevação do desempenho ambiental, atendimento aos requisitos
legais e outros requisitos e alcance dos objetivos ambientais. As organizações
podem definir resultados pretendidos adicionais para seus sistemas de gestão
ambiental. Por exemplo, coerentemente com seu compromisso com a proteção
ambiental, uma organização pode estabelecer um resultado pretendido para
trabalhar em prol do desenvolvimento sustentável.
— A frase “pessoa(s) que realiza(m) trabalho sob o seu controle” inclui pessoas
que trabalham para a organização e aquelas que trabalham em seu nome e pelas
quais a organização tem responsabilidade (por exemplo, contratados). Esta frase
substitui a frase “pessoas que trabalham para ela ou atuam em seu nome”, usada
em edições anteriores desta Norma. A intenção desta nova frase não é diferente das
edições anteriores.
— O conceito de “meta”, usado nas edições anteriores desta Norma, está
enquadrado no termo “objetivo ambiental”.

A.4 Contexto da organização
A.4.1 Entendendo a organização e seu contexto
A intenção de 4.1 é prover uma compreensão conceitual de alto nível das questões
importantes que podem afetar, tanto positiva como negativamente, a maneira pela
qual a organização gerencia suas responsabilidades ambientais. Questões são
temas importantes para a organização, problemas a serem debatidos e discutidos
ou alteração das circunstâncias que afetem a capacidade da organização de
alcançar os resultados pretendidos e definidos para seu sistema de gestão

ambiental.
Exemplos de questões internas e externas que podem ser pertinentes (relevantes)
para o contexto da organização incluem:
a) condições ambientais relacionadas ao clima, qualidade do ar, qualidade da
água, uso do solo, contaminação existente, disponibilidade de recursos naturais e
biodiversidade, que podem afetar o propósito da organização ou ser afetadas por
seus aspectos ambientais;
b) as circunstâncias externa, cultural, social, política, legal, regulatória, financeira,
tecnológica, econômica, natural e competitiva, sejam em âmbitos internacional,
nacional, regional ou local;
c ) as características ou condições internas da organização, como suas atividades,
produtos e serviços, direção estratégica, cultura e capacidades (por exemplo,
pessoas, conhecimentos, processos, sistemas).
Um entendimento do contexto de uma organização é usado para estabelecer,
implementar, manter e continuamente melhorar seu sistema de gestão ambiental
(ver 4.4). As questões internas e externas que são determinadas em 4.1 podem
resultar em riscos e oportunidades para a organização ou para o sistema de gestão
ambiental (ver 6.1.1 a 6.1.3). A organização determina aqueles que necessitam ser
abordados e gerenciados (ver 6.1.4, 6.2, Seção 7, Seção 8 e 9.1).

A.4.2 Entendendo as necessidades e expectativas das partes interessadas
É esperado que uma organização ganhe uma compreensão geral (ou seja, de alto
nível, e não detalhada) das necessidades e expectativas expressas dessas partes
interessadas internas e externas que tenham sido determinadas pela organização
como sendo pertinentes (relevantes). A organização considera o conhecimento
ganho quando determinar quais destas necessidades e expectativas ela tem que
cumprir ou opta por cumprir, isto é, seus requisitos legais e outros requisitos (ver
6.1.1).
Caso uma parte interessada se perceba, por si própria afetada por decisões ou
atividades relacionadas ao desempenho ambiental da organização, a organização
considera as necessidades e expectativas pertinentes (relevantes) que são levadas
ao conhecimento ou que tenham sido divulgadas pela parte interessada à
organização.
Requisitos de partes interessadas não são necessariamente os requisitos da
organização. Alguns requisitos de partes interessadas refletem necessidades e
expectativas que são obrigatórias, por terem sido incorporadas em leis,
regulamentos, autorizações e licenças, por decisão governamental ou judicial. A
organização pode decidir voluntariamente aceitar ou adotar outros requisitos de
partes interessadas (por exemplo, por eventual relação contratual, inscrevendo-se
em uma iniciativa voluntária). Uma vez adotados pela organização, eles se tornam
requisitos organizacionais (ou seja, requisitos legais e outros requisitos) e são
levados em consideração no planejamento do sistema de gestão ambiental (ver 4.4).
Uma análise mais detalhada de seus requisitos legais e outros requisitos é
apresentada em 6.1.3.
A.4.3 Determinando o escopo do sistema de gestão ambiental
O escopo do sistema de gestão ambiental destina-se a esclarecer os limites físicos
e organizacionais aos quais se aplica o sistema de gestão ambiental, especialmente
se a organização for parte de uma organização maior. Uma organização possui a
liberdade e flexibilidade para definir seus limites. Ela pode optar por implementar esta
Norma em toda a organização, ou somente em parte(s) específica(s) da organização,
contanto que a Alta Direção dessa(s) parte(s) tenha autoridade para estabelecer um
Ao definir o escopo, a credibilidade do sistema de gestão ambiental depende da
escolha dos limites organizacionais. A organização considera a extensão de controle
ou influência que ela pode exercer sobre as atividades, produtos e serviços,
considerando uma perspectiva de ciclo de vida. Convém que a definição do escopo
não seja usada para excluir atividades, produtos, serviços ou instalações que têm ou
podem ter aspectos ambientais significativos, ou para evitar seus requisitos legais e
outros requisitos. O escopo é uma declaração real e representativa das operações
da organização incluídas nos limites do seu sistema de gestão ambiental, que não
convém que induza ao erro as partes interessadas.

Uma vez que a organização afirma estar em conformidade com esta Norma, aplica-
se o requisito de disponibilizar a declaração de escopo para as partes interessadas.
A.4.4 Sistema de gestão ambiental
A organização mantém a autoridade e responsabilização para decidir como cumprir
com os requisitos desta Norma, incluindo o nível de detalhe e a extensão em que:
a) estabelece um ou mais processos para ter confiança que ele(s) esteja(m)
controlado(s), executado(s) como planejado e alcançando os resultados desejados;

b) integra os requisitos do sistema de gestão ambiental em seus vários processos
de negócio, como projeto e desenvolvimento, compras, recursos humanos, vendas
e marketing;
c ) incorpora questões associadas ao contexto da organização (ver 4.1) e requisitos
de partes interessadas (ver 4.2) dentro do sistema de gestão ambiental.
Se esta Norma for implementada em parte(s) específica(s) de uma organização,
políticas, processos e informação documentada desenvolvidos por outras partes da
organização podem ser usados para atender aos requisitos desta Norma, desde que
eles sejam aplicáveis àquela(s) parte(s) específica(s).
Para informação sobre manutenção do sistema de gestão ambiental como parte da
gestão de mudança, ver Seção A.1.
A.5 Liderança
A.5.1 Liderança e comprometimento
Para demonstrar liderança e comprometimento, existem responsabilidades
específicas relacionadas ao sistema de gestão ambiental, com as quais convém que
a Alta Direção esteja pessoalmente envolvida ou as quais convém que sejam
dirigidas por ela. A Alta Direção pode delegar a responsabilidade para estas ações
para outros, mas ela mantém a responsabilização para assegurar que as ações
sejam realizadas.
A.5.2 Política ambiental
Uma política ambiental é um conjunto de princípios declarados como compromissos,
em que a Alta Direção descreve as intenções da organização para apoiar e elevar o
seu desempenho ambiental. A política ambiental permite que a organização defina
seus objetivos ambientais (ver 6.2), tome ações para alcançar os resultados
pretendidos do sistema de gestão ambiental e atinja a melhoria contínua (ver Seção
10).

Três compromissos básicos para a política ambiental são especificados nesta Norma
para:
a) proteger o meio ambiente;
b) atender aos requisitos legais e outros requisitos da organização;
c ) melhorar continuamente o sistema de gestão ambiental para elevar o
desempenho ambiental. Convém que estes compromissos sejam refletidos nos
processos estabelecidos pela organização para abordar os requisitos específicos

desta Norma.
O compromisso de proteger o meio ambiente visa não somente prevenir impactos
ambientais adversos por meio da prevenção da poluição, mas também proteger o
meio ambiente natural dos danos e degradações resultantes das atividades,
produtos e serviços da organização. Convém que o(s) compromisso(s) específico(s)
que uma organização assume seja(m) pertinente(s) ao seu contexto, incluindo as
condições ambientais locais ou regionais. Estes compromissos podem abordar, por
exemplo, a qualidade da água, a reciclagem ou a qualidade do ar, assim como
podem incluir o comprometimento relativo à mitigação e adaptação à mudança
climática, proteção da biodiversidade e proteção e recuperação dos ecossistemas.
Apesar de todos os compromissos serem importantes, algumas partes interessadas
estão especialmente preocupadas com o comprometimento da organização de
atender aos requisitos legais e outros requisitos, particularmente aos requisitos
legais aplicáveis. Esta Norma Internacional especifica um número de requisitos
interligados relacionados a este compromisso. Estes incluem a necessidade de:
— determinar os requisitos legais e outros requisitos;
— assegurar que as operações sejam executadas de acordo com estes requisitos
legais e outros requisitos;
— avaliar o atendimento aos requisitos legais e outros requisitos;
— corrigir não conformidades.
A.5.3 Papéis, responsabilidades e autoridades organizacionais

Convém que aqueles envolvidos no sistema de gestão ambiental da organização
tenham um claro entendimento de seu papel, responsabilidade(s) e autoridade(s)
para estar em conformidade com os requisitos desta Norma e atingir os resultados
pretendidos.

Papéis e responsabilidades específicas, identificados em 5.3, podem ser atribuídos
para um indivíduo, algumas vezes referenciado como “representante da direção”,
compartilhados por diversos indivíduos, ou atribuídos a um membro da Alta Direção.
A.6 Planejamento
A.6.1 Ações para abordar riscos e oportunidades
A.6.1.1 Generalidades
A intenção geral do(s) processo(s) estabelecido(s) em 6.1.1 é assegurar que a

organização seja capaz de alcançar os resultados pretendidos do seu sistema de
gestão ambiental, prevenir ou reduzir os efeitos indesejados, e alcançar a melhoria
contínua. A organização pode assegurar isto determinando seus riscos e
oportunidades que precisam ser abordados e planejando ação para abordá-los.
Estes riscos e oportunidades podem ser relacionados aos aspectos ambientais,
requisitos legais e outros requisitos, outras questões ou outras necessidades e
expectativas das partes interessadas.
Aspectos ambientais (ver 6.1.2) podem criar riscos e oportunidades associados com
impactos ambientais adversos, impactos ambientais benéficos e outros efeitos na
organização. Os riscos e oportunidades relacionados aos aspectos ambientais
podem ser determinados como parte da avaliação da significância ou determinados
separadamente.
Requisitos legais e outros requisitos (ver 6.1.3) podem criar riscos e oportunidades,
como falha no atendimento (que pode prejudicar a reputação da organização ou
resultar em ação judicial), ou ir além de seus requisitos legais e outros requisitos
(que pode elevar a reputação da organização).
A organização pode também ter riscos e oportunidades relacionados a outras
questões, incluindo condições ambientais ou necessidades e expectativas das
partes interessadas, as quais podem afetar a capacidade da organização em atingir
os resultados pretendidos de seu sistema de gestão ambiental, por exemplo:
a) derramamento ambiental devido a barreiras de alfabetização ou idioma entre os
trabalhadores que não estão aptos a entender os procedimentos de trabalho local;
b) aumento de inundação devido à mudança climática que poderia afetar as
instalações da organização;
c ) escassez de recursos disponíveis para manter um sistema de gestão ambiental
eficaz devido a restrições econômicas;
d) introdução de nova tecnologia, financiada por subsídios governamentais, a qual
poderia melhorar a qualidade do ar;

e) escassez de água durante períodos de seca, que poderia afetar a capacidade
da organização de operar seus equipamentos de controle de emissão.
Situações de emergência são eventos não planejados ou inesperados que precisam
da aplicação urgente de competências, recursos ou processos específicos, para
prevenir ou mitigar suas consequências reais ou potenciais. As situações de
emergência podem resultar em impactos ambientais adversos ou outros efeitos na
organização. Convém que a organização, ao determinar os potenciais situações de
emergência (como incêndio, derramamento químico, condições climáticas severas),

considere:
— a natureza dos perigos no local (por exemplo, líquidos inflamáveis, tanques de
armazenamento e gases comprimidos);
— o mais provável tipo e a escala de uma situação de emergência;
— o potencial para situações de emergência em instalações próximas (por
exemplo, fábrica, estrada, linha férrea).
Embora riscos e oportunidades necessitem ser determinados e abordados, não há
qualquer requisito para gestão de risco formal ou um processo documentado de
gestão de risco. Cabe à organização selecionar o método que usará para determinar
seus riscos e oportunidades. O método pode envolver um processo qualitativo
simples ou uma avaliação quantitativa completa, dependendo do contexto no qual a
organização opera.
Os riscos e oportunidades identificados (ver 6.1.1 a 6.1.3) são entradas para o
planejamento de ações (ver 6.1.4) e para o estabelecimento dos objetivos ambientais
(ver 6.2).
A.6.1.2 Aspectos ambientais
Uma organização determina seus aspectos ambientais e os impactos ambientais
associados, e determina aqueles que são significativos e, portanto, precisam ser
abordados pelo seu sistema de gestão ambiental.
As alterações para o meio ambiente, adversas ou benéficas, que resultem total ou
parcialmente dos aspectos ambientais, são chamadas de impactos ambientais. O
impacto ambiental pode ocorrer em escalas local, regional e global, e também pode
ser direto, indireto ou cumulativo por natureza. A relação entre os aspectos
ambientais e impactos ambientais é de causa e efeito
Quando são determinados os aspectos ambientais, a organização considera a
perspectiva de ciclo de vida. Isto não requer uma avaliação detalhada do ciclo de
vida; o pensamento cuidadoso sobre os estágios do ciclo de vida que podem ser
controlados ou influenciados pela organização é suficiente. Os estágios típicos do
ciclo de vida de um produto (ou serviço) incluem aquisição de matéria-prima, projeto,
produção, transporte/entrega, uso, tratamento pós-uso e disposição final.

Os estágios do ciclo de vida que são aplicáveis irão variar dependendo da atividade,
produto ou serviço.
Uma organização precisa determinar os aspectos ambientais dentro do escopo do
seu sistema de gestão ambiental. Ela pode levar em consideração as entradas e
saídas (ambos pretendidos ou não pretendidos) que estão associados com as
atividades, produtos ou serviços atuais e passados pertinentes (relevantes);
planejamento ou novos desenvolvimentos; e atividades, produtos ou serviços novos
ou modificados. Convém que o método usado considere condições normais e

anormais de operação, condições de desligamento e inicialização, bem como
situações de emergência razoavelmente previsíveis identificadas em 6.1.1. Convém
que seja prestada atenção às ocorrências anteriores de situações de emergência.
Para informação sobre aspectos ambientais como parte da gestão de mudança, ver
Seção A.1.
Uma organização não tem que considerar cada produto, componente ou matéria -
prima individualmente para determinar e avaliar seus aspectos ambientais; ela pode
agrupar e categorizar atividades, produtos e serviços quando eles tiverem
características comuns.
Na determinação de seus aspectos ambientais, a organização pode considerar:
a) emissões para o ar;
b) lançamentos em água;
c ) lançamentos em terra;
d) uso de matérias-primas e recursos naturais;
e) uso de energia;
f) emissão de energia (por exemplo calor, radiação, vibração (ruído) e luz);
g) geração de rejeito e/ou subprodutos;
h) uso do espaço.
Além dos aspectos ambientais que podem ser controlados diretamente, uma
organização determina se há aspectos ambientais que ela pode influenciar. Estes
podem ser relacionados com produtos e serviços utilizados pela organização, que
são fornecidos por outros, bem como produtos e serviços que ela fornece a outros,
incluindo aqueles associados com processos terceirizados. Com relação àqueles
que uma organização fornece a outros, ela pode ter influência limitada no uso e
tratamento pós-uso dos produtos e serviços. Em todas as circunstâncias, entretanto,
é a organização que determina a extensão de controle que ela é capaz de exercer,
os aspectos ambientais que ela pode influenciar e a extensão para os quais ela
escolhe exercer tal influência.

Convém que sejam considerados os aspectos ambientais relacionados às
atividades, produtos e serviços da organização, como:
— projeto e desenvolvimento de suas instalações, processos, produtos e serviços;
— extração de matérias-primas;
— processos operacionais ou de fabricação, incluindo a armazenamento;
— operação e manutenção de instalações, recursos organizacionais e
infraestrutura;
— desempenho ambiental e práticas de provedores externos;
— transporte de produtos e prestação de serviços, incluindo a embalagem;
— armazenamento, uso e tratamento pós-uso dos produtos;
— gestão de rejeitos, incluindo a reutilização, recuperação, reciclagem e
disposição.
Não há um método único para determinar aspectos ambientais significativos,
entretanto, convém que o método e o critério utilizados forneçam resultados
coerentes. A organização estabelece o critério para determinar seus aspectos
ambientais significativos. Critérios ambientais são critérios básicos e mínimos para
a avaliação dos aspectos ambientais. O critério pode estar relacionado com o
aspecto ambiental (por exemplo, tipo, tamanho, frequência) ou o impacto ambiental
(por exemplo, escala, severidade, duração, exposição).
Outro critério pode também ser usado. Um aspecto ambiental pode não ser
significativo quando se considera somente critério ambiental. Ele pode, entretanto,
alcançar ou exceder o limite determinado de significância quando outros critérios são
considerados. Estes outros critérios podem incluir questões organizacionais, bem
como requisitos legais ou preocupações de partes interessadas. Estes outros
critérios não são intencionalmente usados para rebaixar um aspecto que é
significativo, com base no seu impacto ambiental.
A significância do aspecto ambiental pode resultar em um ou mais impactos
ambientais significativos e pode, portanto, resultar em riscos e oportunidades que
necessitam ser abordados para assegurar que a organização possa atingir os
resultados pretendidos de seu sistema de gestão ambiental.
A.6.1.3 Requisitos legais e outros requisitos
A organização determina, em um nível suficiente de detalhe, os requisitos legais e
outros requisitos identificados em 4.2, que são aplicáveis aos seus aspectos
ambientais, e como eles se aplicam à organização. Os requisitos legais e outros
requisitos incluem requisitos legais que uma organização tem de cumprir e outros
requisitos que a organização tem de cumprir ou opta por cumprir.

Requisitos legais mandatórios relacionados aos aspectos ambientais de uma
organização podem incluir, se aplicável:
a) requisitos de organizações governamentais ou outras autoridades pertinentes
(relevantes);
b) leis e regulamentos internacionais, nacionais ou locais;
c ) requisitos especificados em permissões, licenças ou outras formas de
autorização;
d) ordens, regras ou orientações de agências regulatórias;
e) sentenças de tribunais ou órgãos administrativos.
Requisitos legais e outros requisitos também incluem outros requisitos de partes
interessadas relacionados com seu sistema de gestão ambiental que a organização
tem de cumprir ou opta por cumprir. Estes podem incluir, se aplicável:
— acordos com grupos comunitários ou organizações não governamentais;
— acordos com autoridades públicas ou clientes;
— requisitos organizacionais;
— princípios voluntários ou códigos de práticas;
— rotulagem voluntária ou compromissos ambientais;
— obrigações decorrentes de acordos contratuais com a organização;
— normas organizacionais ou industriais pertinentes (relevantes).
A.6.1.4 Planejamento de ações
A organização planeja, no alto nível, as ações que têm de ser tomadas dentro do
sistema de gestão ambiental para abordar seus aspectos ambientais significativos,
seus requisitos legais e outros requisitos e os riscos e oportunidades identificados
em 6.1.1 que são prioridades para que a organização alcance os resultados
pretendidos do seu sistema de gestão ambiental.
O planejamento de ações pode incluir o estabelecimento de objetivos ambientais (ver
6.2) ou pode ser incorporado em outro processo do sistema de gestão ambiental,
individualmente ou em conjunto. Algumas ações podem ser abordadas através de
outros sistemas de gestão, como aqueles relacionados à segurança e saúde
ocupacional ou continuidade de negócio, ou por meio de outros processos de
negócio relacionados à gestão de risco, gestão financeira ou gestão de recursos
humanos.
Ao considerar suas opções tecnológicas, convém que uma organização considere o
uso da melhor técnica disponível, onde for economicamente viável, com custo efetivo
e julgamento apropriado. Isto não pretende implicar que as organizações sejam
obrigadas a utilizar metodologias de contabilidade de custo ambiental.

A.6.2 Objetivos ambientais e planejamento para alcançá-los
A Alta Direção pode estabelecer objetivos ambientais ao nível estratégico, tático ou
operacional. O nível estratégico inclui os mais altos níveis da organização e os
objetivos ambientais podem ser aplicáveis a toda a organização. Os níveis táticos e
operacionais podem incluir objetivos ambientais para unidades ou funções
específicas dentro da organização, e convém que sejam compatíveis com a sua
direção estratégica.
Convém que os objetivos ambientais sejam comunicados às pessoas que realizam

trabalhos sob o controle da organização que têm a capacidade de influenciar o
alcance dos objetivos ambientais.
O requisito para “levar em consideração aspectos ambientais significativos” não
significa que um objetivo ambiental tenha que ser estabelecido para cada aspecto
ambiental significativo, entretanto, estes têm alta prioridade no estabelecimento dos
objetivos ambientais.
“Coerentemente com a política ambiental” significa que os objetivos ambientais são
amplamente alinhados e harmonizados com os compromissos feitos pela Alta
Direção na política ambiental, incluindo o comprometimento com a melhoria
contínua.
Indicadores são selecionados para avaliar o alcance dos objetivos ambientais
mensuráveis. “Mensurável” significa que é possível o uso de métodos quantitativo ou
qualitativo em relação a uma escala específica, para determinar se o objetivo
ambiental foi atingido. Ao especificar “se possível”, reconhece-se que pode haver
situações em que não é possível medir um objetivo ambiental, entretanto, é
importante que a organização seja capaz de determinar se o objetivo foi ou não
alcançado.
Para informações adicionais sobre indicadores ambientais, ver ISO 14031.
A.7 Apoio
A.7.1 Recursos
Os recursos são necessários para o funcionamento eficaz e a melhoria do sistema
de gestão ambiental, e também para elevar o desempenho ambiental. Convém que
a Alta Direção assegure que aqueles com responsabilidades no sistema de gestão
ambiental sejam apoiados com os recursos necessários. Recursos internos podem
ser complementados por provedor(es) externo(s).
Recursos podem incluir recursos humanos, recursos naturais, recursos de
infraestrutura, recursos tecnológicos e recursos financeiros. Exemplos de recursos
humanos incluem habilidades e conhecimento especializados. Exemplos de
recursos de infraestrutura incluem edifícios da organização, equipamentos, tanques
subterrâneos e sistema de drenagem.

A.7.2 Competência
Os requisitos de competência desta Norma aplicam-se às pessoas que realizam
trabalhos sob o controle da organização, que afetam seu desempenho ambiental,
incluindo pessoas:
a) cujo trabalho tem o potencial de causar um impacto ambiental significativo;
b) a quem são atribuídas as responsabilidades para o sistema de gestão ambiental,
incluindo as que:
1) determinam e avaliam os impactos ambientais e os requisitos legais e outros
requisitos;
2) contribuem para o alcance dos objetivos ambientais;
3) respondam a situações de emergência;
4) realizam auditoria interna;
5) realizam avaliações dos requisitos legais e outros requisitos.
A.7.3 Conscientização
Convém que a conscientização da política ambiental não seja interpretada no sentido
de que os compromissos precisam ser memorizados ou de que as pessoas que
realizam trabalho sob o controle da organização tenham uma cópia da política
ambiental documentada. Em vez disso, convém que estas pessoas estejam cientes
da sua existência, do seu propósito e do papel delas na realização dos
compromissos, incluindo como o trabalho delas pode afetar a capacidade da
organização em atender os seus requisitos legais e outros requisitos.
A.7.4 Comunicação
A comunicação permite que a organização forneça e obtenha informações
pertinentes (relevantes) para o seu sistema de gestão ambiental, incluindo
informações relacionadas aos seus aspectos ambientais significativos, desempenho
ambiental, requisitos legais e outros requisitos e recomendações para a melhoria
contínua. Comunicação é um processo em duas vias, para dentro e para fora da
organização.
Ao estabelecer seu(s) processo(s) de comunicação, convém que a estrutura
organizacional interna seja considerada para assegurar a comunicação com os mais
apropriados níveis e funções. Uma abordagem única pode ser adequada para
atender às necessidades das diversas partes interessadas, ou múltiplas abordagens
podem ser necessárias para abordar necessidades específicas de partes
interessadas individuais.

A informação recebida pela organização pode conter solicitações de partes
interessadas por informação específica relacionada à gestão de seus aspectos
ambientais, ou pode conter impressões gerais ou visões sobre a forma que a
organização realiza esta gestão. Tais impressões ou visões podem ser positivas ou
negativas. Neste último caso (por exemplo, reclamações), é importante que uma
pronta e clara resposta seja fornecida pela organização. Uma análise posterior
destas reclamações pode prover informações valiosas para detectar oportunidades
de melhoria para o sistema de gestão ambiental.

Convém que a comunicação:
a) seja transparente, ou seja, que a organização esteja aberta na forma pela qual
deriva o que foi relatado;
b) seja apropriada, para que a informação atenda às necessidades das partes
interessadas pertinentes (relevantes), permitindo que estas participem;
c ) seja verdadeira e não induza em erro aqueles que dependem das informações
relatadas;
d) seja real, precisa e confiável;
e) não exclua as informações pertinentes (relevantes);
f) seja compreensível às partes interessadas.
Para informação sobre comunicação como parte da gestão de mudanças, ver Seção
A.1. Para informação adicional sobre comunicação, ver ISO 14063.
A.7.5 Informação documentada
Convém que uma organização crie e mantenha informações documentadas de modo
suficiente para assegurar um sistema de gestão ambiental apropriado, adequado e
eficaz. Convém que o foco principal seja a implementação do sistema de gestão
ambiental e o desempenho ambiental, e não um sistema complexo de controle de
informação documentada.
Além da informação documentada requerida em seções específicas desta Norma,
uma organização pode optar por criar informação documentada adicional para fins
de transparência, responsabilização, continuidade, consistência, treinamento ou
facilidade para auditoria.
Informação documentada originalmente criada para outros fins que não o sistema de
gestão ambiental pode ser utilizado. A informação documentada associada ao
sistema de gestão ambiental pode ser integrada com outros sistemas de gestão da
informação implementados pela organização essa informação não têm que estar na
forma de um manual.

A.8 Operação
A.8.1 Planejamento e controle operacional
O tipo e a extensão do(s) controle(s) operacional(is) dependem da natureza das
operações, do risco e oportunidades, dos aspectos ambientais significativos e dos
requisitos legais e outros requisitos. Uma organização tem flexibilidade para
selecionar o tipo de método de controle operacional, individualmente ou em conjunto,
que é necessário para certificar que o(s) processo(s) é(são) eficaz(es) e o alcance
dos resultados é desejado. Tais métodos podem incluir:

a) projetar processo(s) de modo a evitar erros e garantir resultados coerentes;
b) usar a tecnologia para controlar processo(s) e evitar resultados adversos (ou
seja, controles de engenharia);
c ) usar pessoal competente para assegurar os resultados desejados;
d) executar processo(s) de uma forma especificada;
e) monitorar ou medir processo(s) para verificar os resultados;
f) determinar o uso e a quantidade de informação documentada necessária.
A organização decide a extensão do controle necessário dentro de seus próprios
processos de negócios (por exemplo, um processo de compra) para controlar ou
influenciar processo(s) terceirizado(s) ou provedor(es) de produtos e serviços.
Convém que sua decisão seja baseada em fatores como:
— conhecimento, competência e recursos, incluindo:
— a competência do provedor externo de atender aos requisitos do sistema de
gestão ambiental da organização;
— a competência técnica da organização de definir os controles apropriados ou de
avaliar a suficiência dos controles;
— a importância e o efeito potencial que o produto ou serviço terá sobre a
capacidade da organização de alcançar os resultados pretendidos de seu sistema
de gestão ambiental;
— a extensão na qual o controle do processo é compartilhado;
— a capacidade de atingir o controle necessário por meio da aplicação de seu
processo geral de compra;
— as oportunidades de melhoria disponíveis.
Quando o processo é terceirizado, ou quando os produtos e serviços são fornecidos
por provedor(es) externo(s), a capacidade da organização para exercer controle ou
influência pode variar desde o controle direto até o limitado, ou nenhuma influência.

Em alguns casos, um processo terceirizado executado no local pode estar sob o
controle direto de uma organização; além disto, a capacidade de uma organização
de influenciar um processo terceirizado ou provedor externo pode ser limitada.
Ao determinar a extensão e o tipo de controle operacional relacionados aos
provedores externos, incluindo contratados, a organização pode considerar um ou
mais fatores, como:
— aspectos ambientais e impactos ambientais associados;
— riscos e oportunidades associados com a fabricação destes produtos ou da

prestação destes serviços;
— requisitos legais e outros requisitos da organização.
Para informações sobre o controle operacional como parte da gestão de mudanças,
ver Seção A.1. Para informações sobre a perspectiva de ciclo de vida, ver A.6.1.2.
Um processo terceirizado é aquele que satisfaz tudo a seguir:
— está dentro do escopo do sistema de gestão ambiental;
— é parte integrante do funcionamento da organização;
— é necessário para que o sistema de gestão ambiental alcance seu resultado
pretendido;
— responsabilidade civil por cumprir com os requisitos é retida pela organização;
— a organização e o provedor externo possuem uma relação onde o processo é
percebido pelas partes interessadas como sendo executado pela organização.
Requisitos ambientais são necessidades da organização relacionadas com o meio
ambiente e as expectativas que ela estabelece e comunica para as suas partes
interessadas (por exemplo, uma função interna, como compra, um cliente ou um
provedor externo).
Alguns impactos ambientais significativos da organização podem ocorrer durante o
transporte, entrega, uso, tratamento pós-uso ou disposição final de seus produtos ou
serviços. Ao prover informação, uma organização pode potencialmente prevenir ou
mitigar impactos ambientais adversos durante estes estágios do ciclo de vida.
A.8.2 Preparação e resposta a emergências
É da responsabilidade de cada organização estar preparada para responder a
situações de emergência de maneira apropriada às suas necessidades específicas.
Para informação sobre determinação de situações de emergência, ver A.6.1.1.

Ao planejar seu(s) processo(s) de preparação e resposta a emergência, convém que
a organização considere:
a) o(s) método(s) mais apropriado(s) para responder a uma situação de
emergência;
b) o(s) processo(s) de comunicações interna e externa;
c ) a(s) ação(ões) requeridas para prevenir ou mitigar os impactos ambientais;
d) a(s) ação(ões) de mitigação e resposta a ser executada para diferentes tipos de
situações de emergência;
e) a necessidade de avaliação pós-emergência para determinar e implementar
ações corretivas;
f) testes periódicos de ações planejadas para resposta a emergência;
g) treinamento de equipes de resposta a emergência;
h) uma lista dos principais membros da equipe e agências de socorro, incluindo
detalhes de contato (por exemplo, bombeiros, serviço de limpeza de
derramamentos);
i) as rotas de evacuação e locais de concentração;
j) a possibilidade de assistência mútua de organizações vizinhas.
A.9 Avaliação de desempenho
A.9.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação
A.9.1.1 Generalidades
Ao determinar o que convém que seja monitorado e medido, além do progresso
sobre os objetivos ambientais, convém que a organização leve em consideração
seus aspectos ambientais significativos, seus requisitos legais e outros requisitos e
seus controles operacionais.
Convém que os métodos usados pela organização para monitorar e medir, analisar
e avaliar sejam definidos no sistema de gestão ambiental, a fim de assegurar que:
a) o momento do monitoramento e da medição seja coordenado com a
necessidade de análise e avaliação de resultados;
b) os resultados do monitoramento e da medição sejam confiáveis, reprodutíveis e
rastreáveis;
c ) a análise e a avaliação sejam confiáveis e reprodutíveis e permitam que a
organização comunique tendências.
Convém que o desempenho ambiental e a avaliação de resultados sejam reportados
para aqueles com responsabilidade e autoridade para iniciar ação apropriada.

Para informação adicional sobre avaliação de desempenho ambiental, ver ISO
14031.
A.9.1.2 Avaliação dos requisitos legais e outros requisitos

A frequência e a periodicidade das avaliações dos requisitos legais e outros
requisitos podem variar dependendo da importância do requisito, das variações nas
condições de operação, das mudanças nos requisitos legais e outros requisitos e do

desempenho passado da organização. Uma organização pode usar uma variedade
de métodos para manter seu conhecimento e compreensão da situação de seus
requisitos legais e outros requisitos, entretanto, todos os requisitos legais e outros
requisitos necessitam ser avaliados periodicamente.
Se o resultado da avaliação dos requisitos legais e outros requisitos indicar uma falha
no atendimento a um requisito legal, a organização necessita determinar e
implementar as ações necessárias para alcançar o cumprimento. Isto pode requerer
comunicação com agência regulatória e acordo sobre o curso da ação para cumprir
com seu requisito legal. Sempre que um acordo é estabelecido, ele se torna um
requisito.
Um não atendimento não é necessariamente elevado a uma não conformidade se,
por exemplo, ele estiver identificado e corrigido pelo processo do sistema de gestão
ambiental. Não conformidades relacionadas aos requisitos legais e outros requisitos
precisam ser corrigidas, mesmo que tais não conformidades não tenham resultado
em não cumprimento real com requisitos legais.
A.9.2 Auditoria interna
Convém que os auditores sejam independentes da atividade a ser auditada, sempre
que possível, e convém que em todos os casos eles sejam livres de tendências e
conflitos de interesses.
Não conformidades identificadas durante as auditorias estão sujeitas às ações
corretivas apropriadas. Ao considerar os resultados das auditorias anteriores,
convém que a organização inclua:
a) não conformidades identificadas previamente e eficácia das ações tomadas;
b) resultados das auditorias internas e externas.
Para informação adicional sobre o estabelecimento de um programa de auditoria
interna, realização de auditoria do sistema de gestão ambiental e avaliação de
competência da equipe auditora, ver ISO 19011. Para informação sobre o programa
de auditoria interna como parte da gestão de mudança, ver Seção A.1.

A.9.3 Análise crítica pela direção
Convém que a análise crítica pela direção seja de alto nível; ela não precisa ser uma
análise crítica exaustiva de informações detalhadas. Os tópicos da análise crítica
não precisam ser abordados todos de uma vez. A análise crítica pode ocorrer durante
um período de tempo e pode ser parte das atividades regulares programadas de
gestão, como reuniões gerenciais ou operacionais; ela não precisa ser uma atividade
separada.
Reclamações pertinentes (relevantes) das partes interessadas são analisadas

criticamente pela Alta Direção para determinar as oportunidades de melhoria.
Para informação sobre análise crítica pela direção como parte da gestão de
mudança, ver Seção A.1. “Adequação” refere-se a como o sistema de gestão
ambiental se ajusta à organização, seus sistemas de operação, de cultura e de
negócio. “Suficiência” refere-se ao sistema de gestão ambiental atender aos
requisitos desta Norma e estar implementado apropriadamente. “Eficácia” refere-se
ao sistema de gestão ambiental alcançar os resultados desejados.
A.10 Melhoria
A.10.1 Generalidade
Convém que a organização considere o resultado da análise e avaliação do
desempenho ambiental, avaliação dos requisitos legais e outros requisitos,
auditorias internas e análise crítica, ao tomar ação de melhoria.
Exemplos de melhoria podem incluir ação corretiva, melhoria contínua, mudança
inovadora, inovação e reorganização.
A.10.2 Não conformidade e ação corretiva
Uma das principais propostas de um sistema de gestão ambiental é agir como
instrumento de prevenção. O conceito de ação preventiva é agora abordado em 4.1
(por exemplo, entendendo a organização e seu contexto) e 6.1 (por exemplo, ações
para abordar riscos e oportunidades).
A.10.3 Melhoria contínua
O ritmo, extensão e cronograma das ações que apoiam a melhoria contínua são
determinados pela organização. O desempenho ambiental pode ser elevado pela
aplicação do sistema de gestão ambiental como um todo ou melhoria de um ou
mais dos seus elementos.

Parte 2
ISO 14001:2015
Exercícios

Exercício 1
Associe cada cláusula da norma apresentada a seguir com a sua correspondente intenção.
Informe o número das cláusulas nos campos correspondentes da tabela abaixo.
4 Contexto da organização
5 Liderança
6 Planejamento
7 Apoio
8 Operação
9 Avaliação de desempenho
10 Melhoria
Cláusula Intenção
Determinar os processos para estabelecer a comunicação interna e

externa
Determinar as oportunidades de melhoria e implementar as ações

necessárias para alcançar os resultados pretendidos
Determinar riscos e oportunidades ambientais e estabelecer objetivos

ambientais em funções e níveis pertinentes
Estabelecer, implementar, controlar e manter processos ambientais para

atender aos requisitos
Assegurar a liderança e o comprometimento da alta direção da

organização em relação ao SGA
Analisar criticamente o SGA da organização, em intervalos planejados,

para garantir sua suficiência, adequação e eficácia contínuas.
Determinar questões externas e internas relevantes para o seu propósito e

que afetem sua capacidade de alcançar os resultados pretendidos do seu
SGA

Exercício 2
Este exercício deve ser feito individualmente. Para finaliza-lo, discuta os resultados
com o seu grupo. Em seguida, preparem-se para discuti-los com os demais
participantes.
Associe os “Requisitos ISO 14001: 2015” à sua “Evidência” correspondente.
4.1 Entendendo a organização e seu contexto


5.2 Política ambiental
5.3 Papeis, responsabilidades e autoridades organizacionais
6.1.1 Ações para abordar riscos e oportunidades
6.1.3 Requisitos legais e outros
6.1.4 Plano de ação
6.2.1 Objetivos ambientais
6.2.2 Planejamento de ações para alcançar os objetivos ambientais
7.1 Recursos
7.2 Competência
7.4 Comunicação
7.5 Informação documentada
8.1 Planejamento e controle operacional
8.2 Preparação e resposta de emergências
9.1.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação
9.1.2 Avaliação do Atendimento aos requisites legais e outros

Exercício 2
Evidência Requisito
Necessidades e expectativas relevantes das partes interessadas
Objetivos consistentes com a política ambiental
Recursos planejados para o desenvolvimento de nova tecnologia

antipoluição atmosférica
Manutenção da "Ficha de Informação de Produtos Químicos - FISPQ" no

almoxarifado de produtos químicos
Processos ambientais e suas interações
Plano de ação para alcançar os objetivos planejados
Política comunicada e disponível como informação documentada
Substituição de um produto químico por um menos perigoso para o meio

ambiente
Plano de ações para atender aos requisitos legais
Resultados do monitoramento de efluentes industriais
Ações planejadas para melhorar o desempenho do SGA
Descrições de Cargos com responsabilidades e autoridades relacionadas às

questões ambientais
Frequência e métodos definidos para a avaliação da conformidade
Declaração do escopo do sistema de gestão
Relatório contendo a análise da causa raiz de um problema Ambiental e a

determinação de ações corretivas
Atualização da frequência e dos métodos de auditoria
Análise crítica do SGA da organização em intervalos planejados
Disponibilidade de uma planilha contendo toda a legislação aplicada aos

aspectos ambientais da organização
Trabalhadores conscientes de sua contribuição para a ef icácia do SGA
Questões externas que afetam o propósito da organização e o seu SGA

Exercício 3
Relacione cada declaração abaixo com a opção atendimento a um “Requisito Legal” – L ou
atendimento a um “Requisito do SGA” - S.
• Coloque L ou S no campo “Item” correspondente.
Tipo de
Declaração L/S
conformidade
Determinar e prover os recursos necessários para o

Requisito legal L
SGA
Requisito do Manter processos de identificação de aspectos

S
SGA ambientais contínuos e proativos
Prevenção e combate a incêndio
Relatório de caracterização de efluentes industriais
Indenização dos prejudicados pela contaminação do

solo causada pela organização
Determinar o treinamento dos trabalhadores que

af etam o desempenho do SGA
Implementar processos para analisar as

necessidades das partes interessadas que afetam o
SGA
Diretrizes para o transporte de produtos químicos

Exercício 4
Classifique cada “Item” descrito abaixo de acordo com:
• EXT – questões externas que afetem a capacidade de alcançar os resultados do SGQ.
• INT – questões internas que afetem sua capacidade de alcançar os resultados do
SGQ
• N/E – necessidades e expectativas de partes interessadas
Classificação Item
Condição social da comunidade
Regulamentos governamentais
Tecnologia organizacional
Competência dos trabalhadores
Pontos fortes dos concorrentes
Expectativas dos acionistas
Crise econômica que afeta a capacidade de investimento
Necessidades expressas pelos vizinhos
Tendência demográfica
Características das instalações

Exercício 5
Classifique cada “Item” abaixo de acordo com:
• ASP – Aspecto ambiental
• IMP – Impacto ambiental
Classificação Item
Contaminação do solo
Emissões de gases e particulados
Poluição atmosférica
Vazamento de produtos químicos
Descarte de efluentes contaminados
Contaminação de rios

Exercício 6
Para cada “Evidência” apresentada a seguir (5 Pontos)
• Classifique como Conformidade (C) ou Não Conformidade (NC), e
• Identifique o requisito relacionado a ISO 14001:2015 (Requisito).
Item Evidência C/NC Requisito

1 Simulações de situações de emergência ainda estão pendentes
O desempenho mensal do SGA é publicado no site da

2
organização
O técnico ambiental demonstra falta de motivação causada pela
3 não aceitação de várias ações de melhoria ambiental submetidas
à alta direção
O sistema interno de TV do restaurante é usado para transmitir
4
instruções ambientais
Os objetivos ambientais estão disponíveis na alta direção, mas
5
não são comunicados aos demais níveis relevantes

Exercício 7 - Estudo de Caso

Cada grupo deverá analisar o processo designado por seu instrutor existente no
Estudo de Caso da organização.
Os grupos devem:
1. Identificar os aspectos e os impactos ambientais
2. Definir um critério para avaliação dos impactos ambientais e classifica-los
conforme a significância.
3. Apresentar os resultados e justificativas.
Lembre-os de que nos comentários do requisito 6.1.2 existem

informações de referência que poderão ser usadas no exercício
Usinagem e Estamparia Confiança- UEC

Sobre a Empresa
A Usinagem e Estamparia Confiança – UEC é uma empresa produtora de peças usinadas,
estampadas e de borracha para a indústria automobilística.
A planta do Brasil situa-se em Diadema, SP e emprega em torno de 500 funcionários que
trabalham em 3 turnos, 24 horas por dia.
A empresa está em funcionamento no mesmo local desde 1965, ano em que foi fundada
pelo seu dono.
A empresa vem passando nos últimos meses por um processo de profissionalização de sua
gestão. Seus novos diretores estabeleceram no seu planejamento estratégico a manutenção
do fornecimento para todas as grandes montadoras brasileiras e a ampliação de mercado
para a Europa.
Infelizmente, no último ano a UEC passou por um período difícil, com a ocorrência de 03
acidentes ambientais e 01 multa causada por vazamento de produtos químicos.
Estes acidentes abalaram a imagem da empresa nos seus principais clientes e geraram
como consequência a visitação periódica do Órgão de Controle.
Para se manter e crescer no mercado, a Diretoria da UEC determinou ações voltadas ao
resgate de imagem e o controle dos riscos ambientais. Em decorrência, ela decidiu implantar
a ISO14001.

Estudo de Caso
Processos existentes na UEC
Estamparia:
A Estamparia está estabelecida no galpão mais antigo da UEC. Sua iluminação é realizada
com lâmpadas de vapor de sódio e não há luz natural no local. O piso da área é de concreto.
A área de estamparia é constituída por 23 prensas de diferentes capacidades.
Em função da idade dos equipamentos, há geração contínua de ruído (entre 90 e 92 dB no

ambiente interno) e o pessoal da área utiliza protetores auriculares tipo plug com atenuação
de 23 dB (NRR). Na área externa este ruído fica na faixa de 75 a 80dB.
Há alguns pequenos vazamentos de óleo sobre o piso que o deixam escorregadio. Nada
vaza para fora do galpão, embora a brita existente no fundo esteja impregnada de óleos,
principalmente no caminho para o restaurante da empresa.
A troca de ferramental é realizada com o auxílio das empilhadeiras que são operadas pelos
próprios operadores.

Estudo de Caso
Manutenção:
A manutenção da UEC está dividida em manutenção mecânica e elétrica.
A manutenção mecânica é realizada por 03 mecânicos e 02 ajudantes. Na UEC, eles
realizam diversas tarefas, entre elas:
1. Solda, esmerilhamento e lixamento em estruturas metálicas, em equipamentos

industriais e nos seus componentes.
Na oficina mecânica, há uma bancada com proteção adequada para este tipo de
serviço e os mecânicos utilizam aventais e luvas de raspa, além da máscara facial.
Pela impossibilidade de transporte, alguns serviços precisam ser realizados em
locais fora da área de manutenção.
2. Limpeza de máquinas e peças na oficina e na produção.
Os mecânicos manipulam solventes e óleo Diesel para a limpeza de máquinas. A
limpeza é realizada no lavador de peças (circuito fechado de solvente) ou na área,
através da aplicação de solventes com buchas e panos.
3. Troca de óleo.
Os mecânicos realizam troca de óleo lubrificante e óleo hidráulico. Os óleos limpos e
sujos são armazenados na Central de Óleos que se localiza a aproximadamente 500
metros da fábrica e o transporte do óleo é realizado por carrinhos.
A manutenção elétrica conta com 02 eletricistas e 01 ajudante. Entre outros serviços, eles
realizam:
1. Operação da cabine primária
No caso de desligamento da cabine primária, os eletricistas fazem o religamento do
sistema elétrico, conforme os procedimentos estabelecidos. Para tanto, utilizam
varão e luvas isolantes.
2. Instalação e reparos elétricos em geral
A equipe de manutenção elétrica implementa as novas instalações elétricas e faz os
reparos necessários nas redes elétricas. A rede industrial é de 380 V e fica localizada
próximo ao telhado do galpão. Na instalação de novo equipamento, o eletricista
precisa acessar a rede que fica a aproximadamente 6 metros de altura.

Estudo de Caso
Operação da Caldeira:
A UEC possui 02 caldeiras alimentadas a óleo diesel. As caldeiras fornecem vapor para as
autoclaves que produzem mangueiras.
Das 02 caldeiras existentes, uma delas tem aproximadamente 23 anos e outra tem 02 anos
de idade. Ambas estão interligadas a tanques de óleo diesel com 20.000 litros que fica em
área com contenção. O óleo diesel é abastecido semanalmente através de um caminhão

tanque. O tanque de óleo diesel é anualmente limpo, normalmente durante a manutenção
preventiva das caldeiras.
Próximo a área das caldeiras, há equipamento para desmineralização da água de caldeira.
Este processo utiliza ácido sulfúrico e soda cáustica que são recebidos em caminhões
tanque e armazenados em tanques com contenção. O processo de descarregamento é
acompanhado pelo operador da caldeira (com máscara, luvas, avental de PVC e botas) e
consiste no estacionamento do caminhão tanque próximo ao tanque de descarga, conexão
da mangueira do caminhão ao tanque e descarregamento do produto químico.
Ocasionalmente, foram verificados alguns pequenos vazamentos nas conexões que são
direcionados para a ETE. O processo de desmineralização da água também é realizado pelo
operador de caldeira. Neste processo, também pode haver pequenas perdas de ácido
sulfúrico e soda cáustica.
A operação da caldeira é bastante ruidosa (até 94 dB). Semanalmente, o operador da
caldeira aciona a válvula de segurança das duas caldeiras para teste, e o ruído gerado nesta
tarefa é de 110 dB durante 1 minuto. Quando há parada do processo industrial e é necessário
sangrar a linha, também há geração de grande ruído, mas como o ponto de emissão fica no
telhado da fábrica, o pessoal da área externa ao galpão fica submetido a ruídos de 92 a 96
dB, dependendo do local onde estejam localizados.
No corpo das caldeiras, estão identificadas as categorias das caldeiras e seu número de
série. Os prontuários das caldeiras ficam arquivados com o operador de caldeira que registra
as intervenções realizadas nos equipamentos. Cada caldeia possui válvula de segurança
com pressão de abertura ajustada em valor inferior à Pressão Máxima de Trabalho Permitida
(PMTA) e instrumento que indica a pressão do vapor acumulado.
O fundo das caldeiras (água quente e vapor) é lançado na canaleta externa ao prédio das
caldeiras, local onde há passagem de pessoas.

Estudo de Caso
Laboratório Físico-químico:
O Laboratório Físico-Químico retira amostras de matérias-primas e do processo produtivo.
O laboratorista faz a amostragem de produtos químicos perigosos e não perigosos e leva a
amostra para análise no laboratório. No caso de produtos químicos perigosos, a
amostragem é feita com os EPI adequados.
No processo produtivo, a amostragem é realizada pelo laboratorista durante o processo de

produção, normalmente, em local quente (aproximadamente 40 graus centígrados) e
próximo a esteira de transporte.
No laboratório, são realizados diversos tipos de processos, como por exemplo:
• Moagem para preparação da amostra,
• Destilação,
• Titulação,
• Aquecimento da amostra,
• Granulometria,
• Flamabilidade, etc.
O processo de aquecimento é realizado com gás GLP armazenado em botijões metálicos e
com energia elétrica. As análises que geram vapores tóxicos são realizadas na capela, mas
não há uma vedação perfeita.
A lavagem de vidraria é realizada pelo ajudante do laboratório, com água e sabão.
No laboratório, há armazenamento de diversos reagentes sendo que alguns deles são
infamáveis e outros são perigosos.

Estudo de Caso
Restaurante:
O restaurante da UEC foi projetado para fornecimento de alimentos para 220 pessoas por
turno e prepara almoço, jantar, ceia e café da manhã.
O restaurante conta com áreas para armazenagem de alimentos, câmara fria, pré -preparo,
preparação de alimentos, balcão quente e área de lavagem.
Na câmara fria, há armazenamento de alimentos a -20° centígrados. Quando há

necessidade, o funcionário entra na área com o uso de casaco que fica pendurado na porta
da câmara fria. Visando evitar que a pessoa fique presa na câmara, ela conta com dispositivo
para abertura interna da porta. O almoxarife faz o transporte dos alimentos para dentro da
câmara fria, e quando necessário, retira os produtos congelados sem o auxílio de carrinhos
ou outros dispositivos.
Na área de pré-preparo, os auxiliares de cozinha entram em contato continuamente com
água para lavagem das frutas, verduras e legumes. Também utilizam cloro diluído
internamente como bactericida. Os cozinheiros fazem a preparação das peças de carne
através do uso de facas extremamente afiadas, moedores e amaciadores de carne.
Na área de preparação de alimentos ocorre o processo de cocção, sendo que a temperatura
da cozinha da UEC chega próxima aos 40 graus centígrados. O aquecimento dos alimentos
é feito através de gás GLP adquirido a granel pela UEC. As frituras são realizadas em
fritadeiras elétricas. A aproximadamente 3 anos atrás, houve início de incêndio no duto da
coifa da cozinha. Os alimentos são colocados em recipientes de aproximadamente 7 Kg e
levados pelo cozinheiro até o balcão quente, onde são servidos para os comensais.
O recebimento do gás a granel é feito quinzenalmente pela Nutricionista que acompanha o
descarregamento do gás pela empresa contratada. Todo o processo de recebimento,
armazenamento e distribuição do gás é responsabilidade da empresa contratada.
Na área de lavagem, são higienizadas as panelas, demais utensílios, pratos e talheres
utilizados pelos comensais. A lavagem é manual e utiliza água e detergente neutro. Quando
necessário, ela é feita com sabão para limpeza pesada (altamente alcalino). Os ajudantes
que realizam este processo ficam neste ambiente úmido por aproximadamente 4 horas por
dia.

Estudo de Caso
Resposta:
Aspectos Impactos Classificação

Critério para avaliação da significância:

Parte 3
Legislação Ambiental

Introdução
Conceitos de Meio Ambiente
Entende-se por meio ambiente “o conjunto de condições, leis, influências, alterações e
interações de ordem física, química e biológica que permite, abriga e rege a vida em todas
as suas formas”.
Artigo 3°, I, da Lei n. 6.938/81
Devemos ressaltar que este conceito legal está restrito ao meio ambiente natural, não
incluindo o e o ambiente cultural, artificial e do trabalho.
Por degradação da qualidade ambiental temos: “a alteração adversa das características do

meio ambiente”.
Artigo 3°, II, da Lei n. 6.938/81
Por poluição entende-se: “a degradação da qualidade ambiental por atividades que, direta
ou indiretamente: (a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; (b)
criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; (c) afetem desfavoravelmente
a biota; (d) afetem as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; (e) lancem matérias
ou energias em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos”.
Artigo 3°, III, da Lei n. 6.938/81
Importante: estas agressões foram elevadas à categoria de crimes ambientais.

Legislação Ambiental
Hierarquia das Leis
Constituição
Lei complementar
Lei Ordinária e Federal
Lei estadual e
municipal
Resoluções e
Portarias
Característica concorrencial
O sistema legal brasileiro é constituído, na sua totalidade, por legislações federais, estaduais
e municipais.
É importante entendermos que não há a predominância de umas sobre as outras.
Uma organização deve atender a todas elas e, na existência de mais de uma legislação
tratando do mesmo assunto, ela deverá atender, item a item, aquilo que for mais rígido.
Acesso à legislação
No âmbito federal e estadual podemos acessar as legislações através de páginas oficiais
existentes na Internet. Isto nem sempre é possível em relação às legislações municipais.
Neste caso, devemos procurar a Câmara de Vereadores ou a sede administrativa atrás de
informações.
No mercado existem empresas que prestam este tipo de serviço. Elas poderiam ser
contratadas com este fim.

Sistema Legal Brasileiro

A legislação ambiental brasileira é considerada uma das mais atuais e completas do
mundo. Embora a primeira lei que trate de uma política nacional para o meio
ambiente seja de 1981, os aspectos que envolvem a natureza, a flora e a fauna têm
sido legalmente amparadas desde as primeiras décadas deste século.
Até a década de 60 a legislação ambiental brasileira estava fortemente ligada à
proteção dos recursos naturais renováveis.
A partir da década de 70, com a criação da Secretaria Especial do Meio Ambiente –

SEMA e a publicação dos decretos abaixo tivemos significativas mudanças.
Entre as legislações em vigor, ainda que parcialmente, destacam-se:

 Código das Águas (1934)
 Lei de Proteção aos Animais (1934)
 Código Florestal (1934, substituído pelo de 1965)
 Código de Caça (1967)
 Código de Pesca (1967)
 Código de Mineração (1967)
 Política Nacional de Meio Ambiente (1981)
 Lei da Ação Civil Pública (1985)
 Constituição Federal (1988)
 Lei de Educação Ambiental (1996)
 Lei dos Crimes Ambientais (1998)
 Sistema Nacional de Unidades de Conservação (2000)
 Política Nacional de Resíduos Sólidos (2010)

Princípios fundamentais
São princípios do direito ambiental não apenas aqueles expressamente formulados pelo
sistema normativo ambiental, mas também os que decorrem do sistema do direito em vigor.
Assim, temos os seguintes princípios:
Princípio do ambiente ecologicamente equilibrado: Este é um direito fundamental da

pessoa humana segundo o art. 225, da Constituição Federal. Ele fala na necessidade de um
ambiente ecologicamente equilibrado.
Princípio da natureza pública da proteção ambiental: O meio ambiente é um valor a ser

necessariamente assegurado e protegido para uso de todos.
Princípio do controle poluidor pelo Poder Público: Cabe a ele realizar as intervenções
necessárias à manutenção, preservação e restauração dos recursos ambientais visando a
sua utilização racional e a sua disponibilidade permanente.
Princípio da consideração da variável ambiental: Devemos levar em conta a variável

ambiental em qualquer ação ou decisão, pública ou privada, que possa causar impacto
ambiental negativo. Devemos lembrar que o Estudo de Impacto Ambiental – EIA tem status
constitucional.
Princípio da participação comunitária: A resolução dos problemas ambientais considera

a cooperação entre Estado e sociedade na formulação e na execução da política ambiental.
As audiências públicas em casos de estudos prévios de impacto ambiental são exemplos
disto. Este também é um princípio constitucional.
Princípio da função socioambiental da propriedade: O direito ao uso da propriedade é

inferior à necessidade de se salvaguardas os bens maiores da coletividade visando
evitarmos qualquer ameaça ou dano à qualidade de vida.
Princípio do direito ao desenvolvimento sustentável: A melhoria da qualidade de vida

humana e o consumo de bens e serviços devem respeitar os limites de capacidade dos
ecossistemas. A Agenda 21 trouxe-nos a necessidade de criação de padrões de consumo
sustentáveis.
Princípio da cooperação entre os povos: Enfatiza a necessidade do livre intercâmbio de

experiências científicas e do mútuo auxílio tecnológico e financeiro entre os países, a fim de
facilitar a solução dos problemas ambientais.

Constituição federal
Como lei fundamental que é, cabe à Constituição traçar o conteúdo e os limites da ordem
jurídica, razão pela qual ali se encontram os fundamentos da proteção ambiental.
A Constituição brasileira de 1988, a primeira a tratar efetivamente das questões ambientais,
é tida como dos textos mais avançados do mundo.
a) Proteção ao meio ambiente

A defesa do meio ambiente foi incluída pela Carta de 1988 dentre os princípios da ordem
econômica. As atividades decorrentes da iniciativa privada não podem violar a proteção ao
meio ambiente, que prevalece sobre elas. A propriedade privada, base da ordem econômica
constitucional, deixa de cumprir sua função social quando se confronta com o meio
ambiente.
b) Meio ambiente como bem jurídico autônomo

Na Constituição de 1988 o meio ambiente é considerado um bem ju rídico autônomo. Foi
institucionalizado o direito a um ambiente sadio, um direito fundamental do indivíduo. Cabe
ao poder público a defesa e a proteção ao mesmo.

Política nacional do meio ambiente

A Política Nacional do Meio Ambiente vem do período da ditadura militar e, por isto,
apresenta limitações impostas por fatores políticos e geopolíticos predominantes naquele
momento.
Mesmo assim, o seu texto foi inovador e pioneiro em relação a muitos outros países.
A partir dela conquistamos muitos benefícios ambientais cujos reflexos se dão até hoje.
O principal pressuposto é a preservação, a melhoria e a recuperação da qualidade ambiental
necessária à vida e ao desenvolvimento socioeconômico.
Ela deve ser exercida pelo Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, que integra
diversos órgãos e instituições do Poder Público, que são incumbidos da proteção ambiental.
O órgão central é o Ministério do Meio Ambiente.
Dentre os instrumentos de implementação da Política Nacional do Meio Ambiente temos:
• os padrões de qualidade ambiental,
• o zoneamento ambiental,
• a avaliação de impactos ambientais,
• o licenciamento ambiental e
• as infrações e sanções administrativas.
A Política Nacional do Meio Ambiente também preconiza como fundamental a educação
ambiental em todos os níveis de ensino, bem como a conscientização pública para a
preservação do meio ambiente. Por isto temos a Lei nº 9.795/99, que criou a Política
Nacional de Educação Ambiental.


Estrutura do SISNAMA:
CONSELHO DE GOVERNO:
Órgão superior de assessoria ao Presidente da República na formulação das
diretrizes e política nacional do meio ambiente.
CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (CONAMA):

Órgão consultivo e deliberativo. Assessora o Governo e delibera sobre normas e

padrões compatíveis com o meio ambiente, estabelecendo normas e padrões
federais que deverão ser observados pelos Estados e Municípios, os quais
possuem liberdade para estabelecer critérios de acordo com suas realidades,
desde que não sejam mais permissivos.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO BRASILEIRO DE MEIO

(MMA): AMBIENTE E DOS RECURSOS
NATURAIS RENOVÁVEIS (IBAMA):
Planeja, coordena, controla e É vinculado ao MMA. Formula,

coordena, fiscaliza, controla, fomenta,
supervisiona a política nacional e as
executa e faz executar a Política
diretrizes estabelecidas para o meio
ambiente, executando a tarefa de Nacional do Meio Ambiente e da
congregar os vários órgãos e entidades preservação e conservação dos
que compõem o SISNAMA. recursos naturais.
ÓRGÃOS SECCIONAIS: ÓRGÃOS LOCAIS:

São os órgãos ou entidades estaduais Órgãos municipais responsáveis pelo
responsáveis pela execução de controle e fiscalização de atividades
programas, projetos, controle e degradadoras. (Secretaria Municipal de
fiscalização das atividades Meio Ambiente)
degradadoras do meio ambiente.
(CETESB; IAP, FEAM, FATMA, etc)


Avaliação do Impacto Ambiental
A avaliação é um instrumento administrativo preventivo cabendo ao Poder Público exigi-la
para toda obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio
ambiente (alteração substancial e negativa).
Portanto, o Licenciamento Ambiental deverá ser precedido da avaliação e do Relatório de
Impacto Ambiental – RIMA dela decorrente.
Este relatório demonstra a viabilidade ou não da instalação da indústria ou do exercício da

atividade, podendo apresentar alternativas tecnológicas que poderiam ser adotadas para
minimizar ou eliminar o impacto negativo no meio ambiente.
Com base na Lei n° 6.938/1981 o CONAMA baixou a Resolução n°001/1986
regulamentando o EIA e o RIMA, bem como definindo as principais atividades industriais
sujeitas a esta avaliação e o que deve ser verificado pela equipe técnica.
Esta resolução foi depois alterada pela Resolução n°237/1997 do CONAMA, que aumentou
a lista de atividades que precisam se submeter à avaliação. Esta lista é exemplificativa e não
taxativa (mesmo não estando na lista é necessária a consulta).
Outro ponto importante sobre esta instrução. O Decreto n° 99.274/ 1990 define o Órgão
Público Estadual como competente para a realização do EIA / RIMA, mas dá ao IBAMA a
possibilidade de, em caráter supletivo, exigir o estudo quando o Órgão Estadual for omisso.
A Resolução n°237/1997 do CONAMA, no seu art. 1°, III, estabelece a possibilidade
exigência de um Relatório Ambiental Preliminar – RAP, mais sucinto e menos complexo que
o estudo prévio de impacto ambiental, para as atividades e obras não consideradas como
potencialmente causadoras de significativa degradação ambiental.


Licenciamento Ambiental
Licença Prévia - LP: concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento

aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo
os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua
implementação; ·prazo mínimo corresponde ao cronograma de desenvolvimento do projeto,
e o máximo permitido é de 5 (cinco) anos;
Licença de Instalação – LI: autoriza a instalação do empreendimento com as

especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo medidas
de controle ambiental e demais medidas de controle ambiental e demais condicionantes da
qual constituem motivos determinantes; · o prazo mínimo é aquele estabelecido no
cronograma de implantação e o máximo é de 6 (seis) anos;
Licença de Operação – LO: autoriza a operação da atividade, após a verificação do efetivo

cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental
e condicionantes determinados para a operação. ·o prazo de validade mínimo e de 4
(quatro) e não pode ser superior a 10 (dez) anos.


Termo de Ajustamento de Conduta
É o compromisso firmado entre os empreendedores responsáveis pelas atividades
potencialmente poluidoras e o órgão ambiental competente. Seu objetivo é o de promover a
adequação destas atividades às exigências legais vigentes.
Com base nas condições acordadas, que envolvem o Plano de Ação e seu respectivo
cronograma físico-financeiro, pretende-se a efetivação dos procedimentos necessários à
adequação e regularização das atividades, que se traduzem na prevenção ou reparação de
danos ao meio ambiente. Sua aplicação contabiliza os passivos ambientais, onde as
medidas compensatórias são utilizadas no balanço dos custos e benefícios.

Tutela civil do ambiente

O Direito Ambiental tem três esferas básicas de atuação:
• a preventiva, tida como a mais importante,
• a reparatória e
• a repressiva.
Outra característica é a independência entre as responsabilidades administrativa, civil e
criminal.
Dano ambiental
O dano ambiental pode ser entendido como a lesão aos recursos ambientais, com a
consequente degradação ou alteração adversa do equilíbrio ecológico e da qualidade de
vida.
Os recursos ambientais compreendem não apenas os recursos naturais, mas também os
elementos da biosf era. Assim sendo, o meio ambiente é, na realidade, mais amplo do que
os ecossistemas naturais.
O dano ambiental se caracteriza pela existência de vítimas e pela necessidade de reparação
dos danos causados ao ambiente
Há duas formas principais de reparação do dano ambiental:
• a recuperação natural ou o retorno à situação original;

• a indenização em dinheiro
A segunda opção apenas se aplica nos casos onde a reconstituição é inviável.
O importante é a intenção de se impor um custo ao poluidor, de forma não ap enas punitiva,
mas principalmente preventiva.

Tutela civil do ambiente

Responsabilidade civil ambiental
Na legislação ambiental o dano ambiental é regido pelo sistema da responsabilidade
objetiva. O fundamento está no risco da atividade. Para que se possa pleitear reparação
basta a demonstração do evento danoso e a sua causa.
O evento danoso é aquele resultante de atividades que, direta ou indiretamente, causem
degradação do meio ambiente
O dano oriundo de uma atividade é o suficiente para estabelecer o d ever de reparação do

prejuízo, o que não é tarefa fácil, dada à complexidade e multiplicidade de causas.
Culpa e objetividade
Um ponto importante a ser destacado é a prescindibilidade de investigação da culpa. A
obrigação surge sem qualquer apreciação subjetiva de contribuição da conduta do agente
causador. O que se considera é a potencialidade do dano que a atividade, mesmo legal,
pode trazer ao meio ambiente. O próprio poder público pode ser considerado solidário caso
tenha autorizado a atividade considerada danosa.
Sujeito responsável
O principal responsável pelo dano ambiental é, segundo a legislação é o poluidor (pessoa
física ou jurídica), ou seja, o responsável pela atividade causadora da degradação ambiental.
Isto vale mesmo que o fato esteja associado a atividades de terceiros, já que o
empreendedor tem o dever de fiscalizar e impedir a ocorrência dos danos.

Tutela penal do ambiente

O assunto penal ambiental ganhou uma norma abrangente com a promulgação da Lei nº
9.605/98, que definiu as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e
atividades lesivas ao meio ambiente, em consagração ao princípio da responsabilidade tripla
já mencionado.
Esta Lei trata dos crimes contra a fauna, contra a flora, de poluição, contra o ordename nto
urbano e o patrimônio cultural.
Tipicidade
A maioria das infrações penais ambientais é fato ilícito, decorrente da atuação sem
autorização legal, sem licença ou em desacordo com as determinações legais.
A punição decorre não do ato danoso ao meio ambiente, mas devido ao descumprimento de
alguma norma legal ou regulamentar. Por exemplo: caçar animais silvestres ou pescar
somente será considerado crime se o agente não tiver autorização para isto.
Elemento subjetivo
A culpabilidade nos crimes ambientais decorre tanto do dolo (quando há intenção) quanto
da culpa, sendo a regra a punição a título de dolo.
Sujeito ativo
O sujeito ativo nos crimes ambientais tanto pode ser a pessoa física como a jurídica. Esta
última passou ater responsabilidade criminal a partir da Lei nº 9.605/98.
A tendência é a punição não apenas o pequeno delinquente, do “laranja”, mas também a
pessoa jurídica por trás deste, que muitas vezes busca o lucro.
É importante destacar que a responsabilidade da pessoa jurídica não exclui a da pessoa
física participante do fato delituoso.
Sanções penais
As penas previstas para as infrações ambientais podem ser a privação de liberdade e/ou a
restrição de direitos e multa. Normalmente sendo aplicadas as duas últimas.

Descarte Resíduos Sólidos

Legislações gerais
Federal
Deliberação CORI 10/14 –
Estabelece medidas para a simplificação dos procedimentos de manuseio,
armazenamento seguro e transporte primário de produtos e embalagens
descartados em locais de entrega integrantes de sistemas de logística reversa

instituídos nos termos da Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010.
São Paulo
Decreto 8.468/76 –
Aprova a lei 997 e dá outras disposições;
Memorando CETESB 11/97 -
Obrigatoriedade da emissão de CADRI;
Lei 12.300/06 -
Institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos e define princípios e diretrizes;
Decreto 54.645/09 -
Regulamenta dispositivos da Lei no 12.300 de 16 de março de 2006, que institui
a Política Estadual de Resíduos Sólidos, e altera o inciso I do art. 74 do
Regulamento da Lei no 997, de 31 de maio de 1976, aprovado pelo Decreto no
8.468, de 8 de setembro de 1976;
Lei 13.577/09 -
Dispõe sobre diretrizes e procedimentos para a proteção da qualidade do solo
e gerenciamento de áreas contaminadas, e dá outras providências correlatas;


São Paulo
Resolução SMA 38/11 -
Estabelece a relação de produtos geradores de resíduos de significativo
impacto ambiental, para fins do disposto no artigo 19, do Decreto Estadual no
54.645, de 05.08.2009, que regulamenta a Lei Estadual no 12.300, de

16.03.2006, e dá providências correlatas;
Decreto 57.817/12 -
Institui, sob coordenação da Secretaria do Meio Ambiente, o Programa estadual
de implementação de projetos de resíduos sólidos e dá providências correlatas;
Decreto 59.263/13 -
Este decreto regulamenta a Lei no 13.577, de 8 de julho de 2009, que trata da
proteção da qualidade do solo contra alterações nocivas por contaminação, da
definição de responsabilidades, da identificação e do cadastramento de áreas
contaminadas e da remediação dessas áreas de forma a tornar seguros seus
usos atual e futuro;
Lei 60.520/14 -
Institui o Sistema Estadual de Gerenciamento Online de Resíduos Sólidos –
SIGOR e dá providências correlatas.


Resíduos químicos
Federal
Decreto Legislativo 67/95 –
Aprova o ato da convenção 170 da OIT sobre a utilização de produtos químicos
no trabalho;
Decreto 2.657/98 –
Promulga a convenção 170 da OIT sobre a utilização de produtos químicos no
trabalho (produção, manuseio, transporte, armazenamento...);
Resolução Normativa CFQ 252/13 –
Dispõe sobre a responsabilidade para avaliar e emitir FISPQ (Ficha de
Informações de Segurança de Produtos Químicos) FDSR (Ficha com Dados de
Segurança de Resíduos Químicos) e PPP (Perfil Profissiográfico
Previdenciário).
São Paulo
Decreto Legislativo 67/95
Aprova o ato da convenção No 170 da OIT sobre a utilização de produtos
químicos no trabalho


Óleos minerais
Federal
Portaria MINFRA 727/90 –
Autorizar pessoas jurídicas, o exercício da atividade de rerrefino de óleos
lubrificantes minerais usados ou contaminados;
Portaria CAT 81/99 –

Disciplina o procedimento de coleta, transporte e recebimento de óleo
lubrificante usado ou contaminado;
Resolução CONAMA 362/05 –
Estabelece novas diretrizes para o recolhimento e destinação de óleo
lubrificante usado ou contaminado
Resolução ANP 10/07 –
Dispõe sobre a comercialização e importação de óleos e graxas lubrificantes
para uso automotivo e industrial e aditivos em frascos para óleos lubrificantes
acabados automotivos;
Portaria Interministerial MME/MMA 464/07 –
Estabelece diretrizes para recolhimento, coleta e destinação de óleo lubrificante
usado ou contaminado;
Regulamenta a atividade industrial de rerrefino de óleo lubrificante usado ou
contaminado;
Dispõe sobre os requisitos necessários à autorização para o exercício da
atividade de rerrefino de óleo lubrificante usado ou contaminado, e a sua
regulação;
Resolução ANP 20/09 -
Dispõe sobre os requisitos necessários à autorização para o exercício da
atividade de coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado e a sua
regulação;


Óleos minerais
Federal
Altera a resolução 362/2005 do CONAMA, que dispõe sobre o recolhimento,
coleta e destinação final de óleo lubrificante;
Portaria Interministerial MME/MMA 59/12 –

Trata do atendimento à política de destino ambientalmente adequado do óleo
lubrificante usado ou contaminado no país.
São Paulo
Convênio SEFAZ SP 38/00 –
Dispõe sobre o documento a ser utilizado na coleta e transporte de óleo
lubrificante usado ou contaminado e disciplina o procedimento de sua coleta,
transporte e recebimento;
Lei SP 14.186/10 –
Dispõe sobre a coleta, o recolhimento e o destino final das embalagens
plásticas de óleos lubrificantes, e dá outras providências correlatas.


Poluentes Orgânicos Persistentes
Federal
Decreto Legislativo 204/04 –
Aprova o texto da Convenção de Estocolmo sobre Poluentes Orgânicos
Persistentes, adotada, naquela cidade, em 22 de maio de 2001.
Óleos e Gorduras vegetais

São Paulo
Lei Estadual 12.047/05 –
Institui Programa Estadual de Tratamento e Reciclagem de Óleos e Gorduras
de Origem Vegetal ou Animal e Uso Culinário.
Lodo e Resíduos de ETE’s

Federal
Define critérios e procedimentos, para o uso agrícola de lodos de esgoto
gerados em estações de tratamento de esgoto sanitário e seus produtos
derivados, e dá outras providências;
Altera o Anexo I da Resolução nº 375/2006.

Descarte de resíduos sólidos

Lixo Tecnológico – São Paulo
Lei 13.576/09 –
Institui normas e procedimentos para a reciclagem, gerenciamento e
destinação final de lixo tecnológico;
Resolução SMA 11/12 –
Trata dos programas de responsabilidade pós – consumo no setor da telefonia

móvel celular.
Lâmpadas Fluorescente ou de Mercúrio

SÃO PAULO
Lei 10.888/01 –
Dispõe sobre o descarte final de produtos potencialmente perigosos do resíduo
urbano que contenham metais pesados e dá outras providências.


Pilhas e Baterias
Federal
Estabelece critérios para o tratamento de pilhas e baterias;

Estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e
baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o
seu gerenciamento ambientalmente adequado, e dá outras providências;
Instrução Normativa IBAMA 8/12 –
Instituir, para fabricantes nacionais e importadores, os procedimentos relativos
ao controle do recebimento e da destinação final de pilhas e baterias ou produto
que as incorporem.
São Paulo
Lei 10.888/01 –
Dispõe sobre o descarte final de produtos potencialmente perigosos do resíduo
urbano que contenham metais pesados e dá outras providências.


Resíduos ambulatoriais
Federal
Lei 6.839/80 –
Dispõe sobre o registro de empresas nas entidades fiscalizadoras do exercício
de profissões;
Resolução da Diretoria Colegiada ANVS 306/04 –

Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de
serviços de saúde;
Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de
saúde e dá outras providências. Revogou a Resolução CONAMA 283/01.
São Paulo
Lei 10.083/98 –
Código Sanitário do Estado de São Paulo
Resolução Conjunta SS/SMA/SJDC 1/98 –
Ficam aprovadas as Diretrizes Básicas e Regulamento Técnico para
apresentação e aprovação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
de Serviços de Saúde, de conformidade com o Anexo que integra a presente
resolução.
Portaria CVS 21/08 –
Aprova a Norma Técnica sobre Gerenciamento de Resíduos Perigosos de
Medicamentos em Serviços de Saúde;
Resolução SMA103/12 –
Dispõe sobre a fiscalização do gerenciamento de resíduos de serviços de
saúde.
Trata do estabelecimento de programas de responsabilidade pós-consum o
para os medicamentos domiciliares, vencidos ou em desuso.


Uniformes sujos e contaminados
São Paulo
Lei 12.254/06 –
Dispõe sobre a responsabilidade das empresas pela lavagem dos uniformes
usados por seus empregados no Estado de São Paulo. AINDA NÃO
REGULAMENTADA
Embalagens de agrotóxicos e afins

Federal
Dispõe sobre os requisitos e critérios técnicos mínimos necessários para o
licenciamento ambiental de estabelecimentos destinados ao recebimento de
embalagens de agrotóxicos e afins, vazias ou contendo resíduos.


Entulho
Federal
Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da
construção civil, disciplinando as ações necessárias de forma a minimizar os
impactos ambientais. Alterada pela Resolução CONAMA Nº 348, de

16/08/2004;
Resolução CONAMA 448 /12 –
Altera o CONAMA 307, de jul-05.
São Paulo
Estabelece diretrizes para implementação do Módulo Construção Civil do
Sistema Estadual de Gerenciamento Online de Resíduos Sólidos - SIGOR, e
dá providências correlatas.
Pneus
Federal
Estabelece critérios aplicáveis as empresas fabricantes ou importadoras de
pneumáticos;
Dispõe sobre a prevenção à degradação ambiental causada por pneus
inservíveis e sua destinação ambientalmente adequada.
São Paulo
Resolução SMA / SS 1/02 –
Dispõe sobre a tritura ou retalhamento de pneus para fins de disposição em
aterros sanitários e dá providências correlatas.


Alimentos e resíduos orgânicos
São Paulo
Resolução SS 49/99 –
Define os procedimentos para utilização de restos alimentares provenientes de
estabelecimentos geradores destes resíduos para alimentação de animais;
Lei 11.575/03 –
Dispõe sobre doação e reutilização de gêneros alimentícios e de sobras de
alimentos e dá outras providências.
Recicláveis limpos
São Paulo
Institui o Cadastro de Entidades de Catadores de Materiais Recicláveis, no âmbito
do Estado de São Paulo

Descarte de Resíduos Sólidos

Resumo geral
Princípios
Fluxograma de resíduos, desde a geração até a destinação final

Identificação das fontes geradoras e dos locais de acondicionamento
Caracterização dos resíduos (NBR 10004)
Sistema de coleta seletiva
Existência de central ou local apropriado para armazenamento de resíduos
FDSR's + Rotulagem dos resíduos (NBR 16485)
Fichas e Envelopes de Emergência (NBR 7503)
Inventário de resíduos e monitoramento dos volumes
Tratamentos preliminares antes da destinação final
Controle sobre as transportadoras e destinação final
Controle sobre os locais "off-site"
Práticas passadas e possibilidade de existirem passivos ambientais
Definição da responsabilidade e autoridade para operação e controle
Uso de EPI's e proteções
Riscos de vazamentos de semissólidos e líquidos acondicionados
Existência de planos de emergência e contingência
Adequação das instalações para atendimento de situações emergenciais

Lançamento de Efluentes
Federal
Resolução ANA219/05 –
Diretrizes para análise e emissão de outorga de direito de uso de recursos
hídricos para fins de lançamento de efluentes em recursos hídricos de domínio
da União.
São Paulo
Decreto 8.468/76 –
Aprova o Regulamento da Lei nº 997, de 31 de maio de 1976, que dispõe sobre
a prevenção e o controle da poluição do meio-ambiente. Alterado pelos
decretos 39.551/94, 43.594/98, 15.425/80, 28.313/88, 29.027/88, 47.397/02,
48.523/04
Lei 12.526/07 –
Estabelece normas para a contenção de enchentes e destinação de águas
pluviais;
Lei 13.577/09 –
Dispõe sobre diretrizes e procedimentos para a proteção da qualidade do solo
e gerenciamento de áreas contaminadas, e dá outras providências correlatas;
Regulamenta as exigências para os resultados analíticos, incluindo-se a
amostragem, objetos de apreciação pelos órgãos integrantes do Sistem a
Estadual de Administração da Qualidade Ambiental, Proteção, Controle e
Desenvolvimento do Meio Ambiente e Uso Adequado dos Recursos Naturais –
SEAQUA;
Decreto 59.263/13 –
Este decreto regulamenta a Lei no 13.577/09, que trata da proteção da
qualidade do solo contra alterações nocivas por contaminação.

Para sistemas públicos
Federal
Dispõe sobre licenciamento ambiental simplificado de Sistemas de
Esgotamento Sanitário (complementa o CONAMA nº 237). Estabelece o
licenciamento ambiental ou ato administrativo equivalente das unidades de

transporte de pequeno e médio porte e das unidades de tratamento de esgoto
sanitário de e médio, separada ou conjuntamente, exceto empreendimentos
situados em áreas declaradas pelo órgão competente como ambientalmente
sensíveis.
São Paulo
Decreto 8.468/76 – artigo 19 A.
Fixa os parâmetros a serem seguidos
Para corpos d’água

Federal
Portaria DNAEE707/94 –
Aprova a norma DNAEE No. 06 que fala sobre a classificação dos cursos
d'água brasileiros quanto ao domínio;
Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o
seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de
lançamento de efluentes, e dá outras providências. (Substitui a Resolução
Conama 20/86);
Resolução CNRH 91/08 –
Dispõe sobre procedimentos gerais para o enquadramento dos corpos de água
superficiais e subterrâneos;

Federal
Altera o inciso II do § 4o e a Tabela X do § 5o, ambos do art. 34 da Resolução
do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA no 357, de 2005;
Resolução ANA 724/11 –

Estabelece procedimentos padronizados para a coleta e preservação de
amostras de águas superficiais para fins de monitoramento da qualidade dos
recursos hídricos, no âmbito do Programa Nacional de Avaliação da Qualidade
das Águas (PNQA);
Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes,
complementa e altera a Resolução no 357, de 17 de março de 2005, do
Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA.

São Paulo
Decreto 8.468/76 – artigo 18;
Fixa os parâmetros a serem seguidos
Lei 6.134/88 –
Dispõe sobre a preservação dos depósitos naturais de águas subterrâneas do
Estado de São Paulo, e dá outras providências;
Lei 9.866/97 –
Dispõe sobre diretrizes e normas para a proteção e recuperação das bacias
hidrográficas, dos mananciais de interesse regional do Estado de São Paulo, e
dá outras providências;
Dispõe sobre o controle eco toxicológico de efluentes lançados nas águas;
Regulamenta as exigências para os resultados analíticos... objeto de
apreciação pelos órgãos integrantes do SEAQUA.

Resumo geral
Princípios
Planta baixa com cadastramento dos pontos de lançamento de esgoto

Fluxograma de lançamentos, desde a geração até a destinação final
Identificação das fontes geradoras / contaminantes
Existência de licenças e outorgas para lançamento em corpos d'água
Controle sobre a destinação dos resíduos de fossa séptica
Caracterização e adequação dos efluentes lançados – laudos
Existência de sistemas e equipamentos de controle
Registro de monitoramento dos lançamentos
Ocorrências de não conformidades e reclamações
Práticas passadas e possibilidade de existirem passivos ambientais
Procedimentos / Manuais de Operação ETE’s
Riscos de lançamentos descontrolados

Emissões Atmosféricas
Veículos diesel
Federal
Portaria Ministério do Interior 100/80 –
Dispõe sobre a emissão de fumaça por veículos movidos a diesel;

Dispõe sobre a homologação e certificação quanto ao índice de fumaça
(Opacidade) em aceleração livre de motores Diesel de veículos leves e
pesados;
Estabelece os limites máximos para a emissão de poluentes de motores Diesel;
Portaria IBAMA 85/96 –
Dispõe sobre a criação e adoção de um Programa Interno de Autofiscalização
da Correta Manutenção da Frota quanto à emissão de fumaça preta a toda
empresa que possuir frota própria de transporte de carga ou de passageiro;
Dispõe sobre a nova etapa do Programa de Controle de Emissões Veiculares
– PROCONVE.
São Paulo
Decisão CETESB S/Nº, de 2008 –
Aprova as diretrizes gerais do novo Programa de Melhoria de Manutenção dos
Veículos a diesel;
Decreto 54.487/09 –
Altera a redação e inclui dispositivos e anexos no Regulamento da Lei nº 997,
de 31 de maio de 1976, aprovado pelo Decreto nº 8.468, de 8 de setembro de
1976, que dispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente e dá outras
providências.

Gases e particulados
Federal
Decreto-Lei 1.413/75 –
Dispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente provocada por

atividades industriais. As indústrias instaladas ou a se instalarem em território

nacional são obrigadas a promover as medidas necessárias a prevenir ou
corrigir os inconvenientes e prejuízos da poluição e da contaminação do meio
ambiente;
Institui o “Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar – PRONAR”, e

dá outras providências;
Dispõe sobre padrões de qualidade do ar, previstos no PRONAR.

Conhecimento de que o monitoramento da qualidade do ar é atribuição dos
estados. Ficam estabelecidos os Níveis de Qualidade do Ar para elaboração
do Plano de Emergência para Episódios Críticos de Poluição do Ar, visando
providências dos governos de estado e dos municípios, assim como de
entidades privadas e comunidade geral, com o objetivo de prevenir grave e
iminente risco à saúde da população;
Estabelece, em nível nacional, limites máximos de emissão de poluentes do ar

(padrões de emissão) para processos de combustão externa em fontes novas
fixas de poluição com potências nominais totais até 70 MW (setenta megawatts)
e superiores.
Decreto 5.545/05 –
Promulga o Protocolo de Quioto à Convenção-Quadro das Nações Unidas

sobre Mudança do Clima, aberto a assinaturas na cidade de Quioto, Japão, em
11 de dezembro de 1997, por ocasião da Terceira Conferência das Partes da
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.

Gases e particulados
Federal
Estabelece os limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para

fontes fixas;
Estabelece os limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para

fontes fixas instaladas ou com pedido de licença de instalação anteriores a 02
de janeiro de 2007.
São Paulo
Decreto 50.753/06 –
Altera a redação e inclui dispositivos no Regulamento aprovado pelo Decreto

nº 8.468, de 08 de setembro de 1976, disciplinando a execução da Lei nº 997,
de 31 de maio de 1976, que dispõe sobre controle da poluição do meio
ambiente e dá providências correlatas;
Lei 13.798/09 –
Institui a Política Estadual de Mudanças Climáticas – PEMC

Decisão CETESB 10-P/10 –
Dispõe sobre o Monitoramento de Emissões de Fontes Fixas de Poluição do Ar

no Estado de São Paulo – Termo de Referência para a Elaboração do Plano
de Monitoramento de Emissões Atmosféricas (PMEA);

apreciação pelos órgãos integrantes do SEAQUA.

Gás de refrigeração
Federal
Decreto 91/89 –
Aprova os textos da Convenção de Viena para a Proteção da Camada de

Ozônio, de 1985, e do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que destroem

a Camada de Ozônio, de 1987. (Alterado pelo Decreto Legislativo 32 de
16/6/92, Decreto Legislativo 51 de 29/5/96, Decreto Legislativo 212 de 20/5/04
e Decreto 5280 de 22/11/04);
Decreto 99.280/90 –
Promulgação da Convenção de Viena para proteção da camada de ozônio e

do Protocolo de Montreal sobre substâncias que destroem a camada de ozônio.
Emendado pelos Decreto Federal 2679/98, Decreto Federal 2699/98 e Decreto
Nº 5.280, de 22/11/2004
Decisão Normativa CONFEA 42/92 –
Dispõe sobre a fiscalização das atividades de instalação e manutenção de

sistemas condicionadores de ar e de refrigeração;
Portaria IBAMA 29/95 –
Determina que toda empresa que produza, importe, exporte, utilize ou

comercialize as substâncias controladas pelo Protocolo de Montreal e produtos
que contenham, deverá cadastrar-se junto ao IBAMA, nos prazos e conforme o
formulário que especifica;
Decreto 2.652/98 –
Promulga a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima,

assinada em Nova York, em 9 de maio de 1992;
Estabelece prazos, limites, restrições, para produção, comércio e consumo de

substâncias que destroem a camada de ozônio;

Gás de refrigeração
Federal
Decreto 181/01 -
Promulga os Ajustes ao Protocolo de Montreal sobre Substâncias que

Destroem a Camada de Ozônio, de 1987;

Instrução Normativa IBAMA 37/04 –
Dispõe sobre produção, comércio e uso de Substâncias que Destroem a

Camada de Ozônio.
São Paulo
Decreto 41.629/97 –
Dispõe sobre proteção do meio ambiente e do consumidor relacionada ao uso

de CFC.

Resumo geral
Princípios
Identificação das fontes geradoras / contaminantes

Monitoramento / caracterização das emissões por ponto, quando requerido na

Licença ou pelo Órgão de Controle
Existência e adequação dos sistemas e equipamentos de controle
Procedimentos / Manuais de Operação
Uso de CFC's
Planos e programas de adequação e melhoria
Controle sobre fornecedores de manutenção de equipamentos de refrigeração

e extintores
Autofiscalização e manutenção da frota de veículos
Controle sobre a emissão de fumaça preta
Riscos de emissões não controladas

Emissão de Ruído
Federal
Dispõe sobre a emissão de ruídos, em decorrência de quaisquer atividades
industriais, comerciais, sociais ou recreativas, determinando padrões, critérios
e diretrizes;
Instrução IBAMA 6/00 –

Estabelecer procedimentos técnicos e administrativos complementares aos já
existentes no PROCONVE para a execução das ações previstas na Resolução
Conama no 433/2011;
Dispõe sobre a inclusão no Programa de Controle da Poluição do Ar por
Veículos Automotores - PROCONVE e estabelece limites máximos de emissão
de ruídos para máquinas agrícolas e rodoviárias novas.
São Paulo
Decreto 8.468/76 –
Aprova a lei 997 e dá outras disposições. O Art. 115 diz: Serão fixados por
decretos específicos os padrões de condicionamento e projeto, assim como
outras normas para preservação de recursos hídricos e referentes à poluição
causada por ruídos e radiações ionizantes.
As Licenças de Operação emitidas pela CETESB normalmente pedem a

análise de ruído de acordo com a NBR 10.151.

Emissão de vibrações
São Paulo
Decreto 8.468/76 –
Aprova a lei 997 e dá outras disposições.
Ele considera como poluente toda e qualquer forma de matéria ou energia
lançada ou liberada nas águas, no ar ou no solo que, independentemente, de
estarem enquadrados nos incisos existentes, tornem ou possam tornar as

águas, o ar ou o solo impróprios, nocivos ou ofensivos à saúde; inconvenientes
ao bem-estar público.
Decisão de Diretoria CETESB 215/07 –
Dispõe sobre a sistemática para avaliação do incômodo causado por vibrações
geradas em atividades poluidoras. Pede o atendimento aos níveis de vibração
especificados nesta decisão (Normalmente quando requerido na Licença de
Operação).

Captação e uso de águas

Federal
Decreto 24.643/34 –
Decreta o Código das Águas. É permitido a todos usar de quaisquer águas
públicas conformando-se com os regulamentos administrativos;
Lei 9.433/97 –
Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de

Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta inciso XIX do art. 21 da
Constituição Federal;
Define os requisitos e a tramitação para os pedidos de outorga;
Instituir o Cadastro Nacional de Usuários de Recursos Hídricos - CNARH para
registro obrigatório de pessoas físicas e jurídicas de direito público ou privado
usuárias de recursos hídricos. O CNARH conterá informações sobre a vazão
utilizada, local de captação, denominação e localização do curso d'água,
empreendimento do usuário, sua atividade ou a intervenção que pretende
realizar, como derivação, captação e lançamento de efluentes, a serem
prestadas pelos usuários de recursos hídricos, em formas e tempos a serem
definidos pela ANA;
Estabelece critérios para medição de volume de água captada em corpos de
água de domínio da União;
Dispõe sobre procedimentos de natureza técnica e administrativa a serem
observados no exame de pedidos de outorga, e dá outras providências


Federal
Lei 10.881/04 –
Dispõe sobre os contratos de gestão entre a Agência Nacional de Águas e
entidades delegatórias das funções de Agências de Águas relativas à gestão
de recursos hídricos de domínio da União e dá outras providências;
Decreto 5.440/05 –
Estabelece definições e procedimentos sobre o controle de qualidade da água
de sistemas de abastecimento e institui mecanismos e instrumentos para
divulgação de informação ao consumidor sobre a qualidade da água para
consumo humano;
Dispõe sobre a classificação e diretrizes ambientais para o enquadramento das
águas subterrâneas e dá outras providências
Estabelece diretrizes para análise dos aspectos de qualidade da água dos
pedidos de Declaração de Reserva de Disponibilidade Hídrica e de outorga de
direito de uso de recursos hídricos em reservatórios de domínio da União;


Federal
Portaria MS 2.914/11 –
Dispõe sobre os procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da
água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Normalmente
solicitada em outorgas de captação de água, ela substituiu a Portaria 518 do
Ministério da Saúde.
a) Toda água destinada ao consumo humano, distribuída coletivamente por
meio de sistema ou solução alternativa coletiva de abastecimento de água,
deve ser objeto de controle e vigilância da qualidade da água;
b) Toda água destinada ao consumo humano proveniente de solução
alternativa individual de abastecimento de água, independentemente da
forma de acesso da população, está sujeita à vigilância da qualidade da
água;
c) Compete ao responsável pelo sistema ou solução alternativa coletiva de
abastecimento de água para consumo humano:
I - exercer o controle da qualidade da água;
II - garantir a operação e a manutenção das instalações destinadas
ao abastecimento de água potável em conformidade com as normas
técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e das
demais normas pertinentes;
III - manter e controlar a qualidade da água produzida e distribuída.


São Paulo
Lei 6.134/88 –
Dispõe sobre a preservação dos depósitos naturais de águas subterrâneas do
Estado de São Paulo, e dá outras providências;
Lei 7.663/91 –
Estabelece normas de orientação à Política Estadual de Recursos Hídricos bem

como ao Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos.
A implantação de qualquer empreendimento que demande a utilização de
recursos hídricos, superficiais ou subterrâneos, a execução de obras ou
serviços que alterem seu regime, qualidade ou quantidade dependerá de prévia
manifestação, autorização ou licença dos órgãos e entidades competentes.
A utilização dos recursos hídricos será cobrada na forma estabelecida nesta
Lei e em seu regulamento.
Decreto 32.955/91 –
Regulamenta a Lei 6.134/88 que dispõe sobre a preservação dos depósitos
naturais de águas subterrâneas do Estado de S. Paulo. Requer o
monitoramento das águas subterrâneas quando da disposição de resíduos no
solo conforme plano aprovado pela CETESB, a entrega de relatório anual à
CETESB Cadastro e autorização do DAEE, e no caso de fechamento do poço,
atendimento às diretrizes do DAEE.
Decreto 41.258/96 –
Aprova o Regulamento dos artigos 9º a 13 da Lei nº 7.663, de 30 de dezembro
de 1991;


São Paulo
Portaria DAEE 2.211/11 –
Ficam convocados os usuários da água da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê a
se cadastrarem no Cadastro de Usuários das águas do ato convocatório do
DAEE na forma prevista nesta porteira
apreciação pelos órgãos integrantes do SEAQUA. A parir de 2015 será
necessário o uso de laboratórios acreditados ISO/IEC 17025 para (I) Água
subterrânea em poço de monitoramento para método de purga por baixa vazão,
(II) Água para consumo humano, (III) Água bruta em poço tubular para fins de
abastecimento e (IV) Água Superficial.


Resumo
Princípios
Identificação das fontes de captação e dos locais de armazenamento

Classificação das águas subterrâneas
Existência de licenças e outorgas para captação
Licença para criação e uso de barragens
Projeto das instalações
Monitoramento dos consumos / qualidade das águas
Pagamento das taxas de uso
Declaração anual de uso
Análise da potabilidade
Medidas para redução de consumo
Busca de fontes alternativas para captação / reciclagem / reuso
Definição da responsabilidade e autoridade para operação e controle
Procedimentos / Manuais de Operação
Uso de EPI's e proteções
Plano de atendimento a emergências

Consumo de produtos químicos

Federal
Decreto Federal Executivo 2.657 98 –
Promulga a convenção No. 170 da OIT sobre a utilização de produtos químicos
no trabalho (produção, manuseio, transporte, armazenamento...)
1) Evidência de que todos os produtos químicos sejam avaliados a fim de
se determinar o perigo que apresentam;

2) Evidências de que os fornecedores fornecem informações sobre os
produtos químicos utilizados no trabalho, de forma a permitir pôr em
prática programas eficazes de proteção dos trabalhadores contra os
perigos provocados pelos produtos químicos;
Nota: embora não citadas nominalmente as normas NBR 14725-1 (Ficha
de Dados de Segurança de Produtos Químicos - FISPQs) e NBR 14725-
3 (Rotulagem) são utilizadas para esse fim.
3) Evidências da comunicação dos perigos e das medidas adequadas de
prevenção aos trabalhadores que lhes permitam participar eficazmente
dos programas de proteção."
Resolução Normativa CFQ 252 13 –
Dispõe sobre a responsabilidade para avaliar e emitir FISPQ (Ficha de
Informações de Segurança de Produtos Químicos) FDSR (Ficha com Dados de
Segurança de Resíduos Químicos) e PPP (Perfil Profissiográfico
Previdenciário)
1) Evidências de que as FISPQs foram avaliadas e emitidas por
profissionais da Química registrados em CRQs.
São Paulo
Decreto Legislativo 67/95
Aprova o ato da convenção No. 170 da OIT sobre a utilização de produtos
químicos no trabalho

Tendências da legislação ambiental

São temas relacionados a questões muito visados e que por uma série de variáveis
ainda não foi regulamentado.
Estes temas precisam ser de conhecimento das empresas para que se antecipem e
tenham tempo para planejar recursos para as potenciais mudanças e adequações
que se façam necessários.
Exemplos de tendências:
- Gestão de energia;
- Poluidor pagador;
- Cobrança pelo uso de água do subsolo e pluvial;
- Consolidação das Leis Ambientais;
- Construção de reservatórios para contenção de enxurradas.
São fonte de informação de tendências da legislação os periódicos especializados,
website de empresas prestadoras de serviço em legislação ambiental, centros de
estudos ambientais, entidades de classe, associações empresariais, entre outras.

Exercício 8
Mini Cenários
Avalie as situações apresentadas a seguir e indique sua constatação –
NC / C
Cenários Requisito
/ Inv.
O auditor evidenciou duas Políticas Ambientais diferentes. Uma

1 delas estava afixada na área de trabalho e a outra no site corporativo
da organização.
A empresa apresentou uma Outorga de Captação de Água emitida
2
há 15 anos.
Em uma entrevista, o Engenheiro Ambiental apresentou a sua
3 desmotivação pessoal ao auditor em função da rejeição pela
Diretoria de várias sugestões de melhoria apresentadas por ele.
Os componentes eleitos para o Comitê Ambiental têm se recusado a
4 contribuir com a melhoria do Sistema de Gestão Ambiental da
empresa.
Não há planos de ação definidos para todos os objetivos e metas
5
ambientais estabelecidos na organização.
As inf ormações relacionadas ao monitoramento de efluentes não são
6
analisadas pelo pessoal que gerencia a ETE.
O vaso sob pressão avaliado possui placa indicativa da sua reforma
de 2 anos atrás. O pessoal da área informou que o equipamento
7
passou por mudanças estruturais com alteração da PMTA (pressão
máxima de trabalho admissível).
Não há evidências da capacitação do auxiliar que executa trabalhos
8 relacionados à coleta de resíduos, mas apenas daquele que controla
a central de resíduos da empresa.
A organização apresentou os cenários (questões internas e
externas) elaborados três anos antes da auditoria. O Diretor disse
9
que não pôde atualizá-los porque a consultoria de gestão estratégica
é muito cara e eles estão sem capital para investir.
As mangas do filtro antipoluição do ar passaram por inspeção visual
10
há 1 ano, f icando pendente a inspeção da válvula rotativa.
Simulações de emergência são realizadas anualmente sob
11
coordenação do SESMT.
12 Não há evidência de ART para a inspeção do vaso de pressão.
Os tambores para recicláveis têm a mesma cor e os de não
13
recicláveis outra.
Quando da visita ao restaurante verificamos algumas gotas de óleo
14
de cozinha na cuba da pia.
Na necessidade de definição ou revisão dos procedimentos, o
15 responsável pelo processo consulta o pessoal envolvido e elabora ou
revisa o procedimento. Eles são aprovados pela gerência envolvida.

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Além disso, eles acreditam laboratórios de teste e calibração, órgãos de inspeção,

Organismos de Certificação (CBs)

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3. Descrever a documentação requerida pela atual norma ISO 14001;

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19. Gerenciar a auditoria, reuniões de abertura e de encerramento e compreender

22. Explicar os riscos e benefícios da amostragem durante as auditorias;

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Diretrizes: Curso de Auditor Líder

Os instrutores não tomam decisões de Aprovação / Ainda Não Competentes

Direito de registrar uma reclamação ou apelação

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Checklist de Avaliação Contínua

no material (busca repetidamente os mesmos

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Dia Dia Dia Dia Dia

Fala de forma excessiva ou não escuta de forma

Não faz perguntas claras – a pessoa auditada

É inflexível em seus pontos de vista (usa

Não participa. Não faz perguntas

Usa linguagem imprópria, demonstra falta de

É preconceituoso (sexo, cor, raça, etc.)

Mentira ou fraude comprovada (ignora

Profissiona- Comete violações de confidencialidade

É insensível quanto a diferenças culturais ou de

Candidato __________________ Resultado Geral ____ PASS ____ NOT PASS

Master Trainer _______________________________________________________

Data _____________________ Local de Treinamento________________________

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Exame Escrito, Critério e Certificados

resposta correta (pontos são deduzidos por respostas erradas).

Retake do Exame e Critério

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Requisitos Administrativos Gerais

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Código de Conduta para Pessoas

3. Eu ajudarei as pessoas do meu trabalho ou sob a minha supervisão no

Para inscrição e mais detalhes, acessar: www.exemplarglobal.org

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ISO 14001:2015 – Auditor Líder

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O que é sistema de gestão da organização?

O que sistema de gestão ambiental?

Como a ISO 14001:2015 se relaciona com o sistema de

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• Conceitos de ‘contexto organizacional’ e ‘partes interessadas’ que influenciam

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que o "alinhamento" entre as normas de cada disciplina seria o melhor para

O que é preciso avaliar nas normas para alinhá-las e integrá-las?

Requisitos gerais de sistemas de gestão

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Anexo SL ou Estrutura de Alto Nível (HLS)

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recursos necessários para alcançar os resultados desejados.

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Candidato ______________ Resultado Geral PASS NOT PASS

Data _ Local de Treinamento____