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Halloween: uma tradição de mau gosto

“Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade;

põem o amargo por doce e o doce, por amargo!” Isaías 5:20

Em torno do dia 31 de outubro, anualmente, em diversas partes do mundo, é realizada uma

festividade denominada Halloween, mais conhecida no Brasil como o “Dia das Bruxas”. Muitos colégios,

centros comunitários e até igrejas protestantes reproduzem cenários, fantasias, brincadeiras e até

defendem a inocência cultural de tal ocasião.

Esta breve reflexão pretende, objetivamente, destacar a história do Halloween e seu significado, bem

como apresentar uma resposta bíblica que auxilie sua aplicação.

Cinco séculos antes de Cristo, os celtas irlandeses começaram a comemorar o fim do verão e início de

ano novo para a agricultura. Na ocasião, homenageavam todos que, durante aquele ano, haviam

morrido. Esta homenagem envolvia a consagração dos seus mortos ao Sol, conhecida

como Samhain (“fim de verão”). Os druidas (magos celtas) acreditavam que nesta data os mortos

voltavam para se relacionar com suas famílias, mas para afastar os maus, era preciso deixar doces e

comidas na porta dos seus antigos lares.

Para associar-se com tal tradição, em 741 d.C. o Papa Gregório III transferiu a data 13 de maio para

1º de novembro, a fim de comemorar a “Festa de Todos os Santos” ou “Finados” (culto prestado a


favor de fiéis católicos mortos). No dia anterior era realizada uma importante vigília, chamada All

Hallows Eve: All (todos), Hallows (santos) e Eve oue’en que é uma contração de evening (fim do dia ou

noite), posteriormente adotada como Halloween. Portanto, o significado é “noite de todos os santos”,

cujo contexto envolve culto aos mortos. Com o passar dos anos, esta festividade essencialmente

religiosa e pagã, tornou-se numa prática folclórica enfatizada por figuras demoníacas, bruxas,

caveiras, abóboras com espíritos, zumbis, vampiros, monstros, etc., contrariando a perspectiva

de culto aos santos católicos. Por isto, o Vaticano chegou ao ponto de chamar

o Halloween de “manifestação contracultural”¹ e, no seu jornal mais conhecido, L'Osservatore

Romano, criticou tais práticas por seu pano de fundo ocultista e absolutamente anticristão.²

A prática de cultuar os mortos começou com os egípcios e lentamente seduziu facções do povo de

Israel, sendo posteriormente proibido por Deus. Qualquer culto que não seja dedicado exclusivamente

a Deus, é idólatra. Deus exige adoração exclusiva e condena qualquer envolvimento com ocultismo

pagão (Lv 19:31, 20:6-8, 27; Dt 18:10-12; Sl 106:28, 36-38; Pv 8:36; Is 8:19; Mt 4:10; Jo 4:24; Rm

12:2; 1 Co 10:20; 2 Co 2:11; Ef 5:8-12; 2 Tm 1:7; Hb 9:27; 1 Jo 4:4; Ap 22:15).

Embora muitos permitam e até participem destas festividades alegando folclore inocente e sem

intenção de cultuar mortos ou demônios, tais práticas demonstram aceitação e/ou admiração por

aquilo que é condenável aos olhos de Deus, independente da intenção, mas da sua prática em si. Por

trás da suposta inocência, especialmente por causa do uso tradicional de crianças e doces, há

significados tenebrosos relacionados com demônios, medo, idolatria e feitiçaria.

Portanto, não se envolva ou permita a seus filhos se envolverem com festas temáticas do Halloween.
Cristãos e o Halloween

Halloween. É aquela época do ano em que o ar fica mais geladinho, os dias mais curtos, e para muitos

jovens americanos aumenta empolgação e expectativa para o feriado mais sombrio e aterrorizante do

ano.

O comércio também se anima com a perspectiva de aquecer suas caixas registradoras com uma média

de US$ 79,82 por domicílio, gastos em decorações, fantasias, doces e cartões. O Halloween irá gerar

aproximadamente 8 bilhões de dólares esse ano.

Podemos apostar que os comerciantes não terão grandes expectativas de faturar os US$ 79,82 dos

domicílios cristãos.

Muitos deles se recusam a participar do Halloween. Alguns desconfiam de suas origens pagãs; outros

de suas figuras obscuras e macabras; e ainda existem aqueles preocupados com a segurança de suas

crianças. Entretanto, outros cristãos escolhem participar das comemorações, seja em atividades

escolares, no “doçura ou travessura” de sua vizinhança ou algum tipo de atividade alternativa em suas

igrejas.

A questão é: como os cristãos devem reagir ao Halloween? É irresponsabilidade dos pais deixar seus

filhos saírem pedindo “doçura ou travessura”? E quanto aos cristãos que refutam qualquer tipo de

comemoração durante esse período? Estariam eles exagerando?


A origem pagã do Halloween

O nome Halloween vem da celebração do dia de todos os santos dos primórdios da igreja, um dia

separado para solenemente lembrar os mártires. All Hallows Eve, na véspera do Dia de todos os

Santos, se iniciava o tempo de lembrança. All Hallows Evefoi eventualmente resumido para Hallow-

e’em, que então se tornou “Halloween”.

Na medida em que os cristãos se espalharam pela Europa houve um choque com culturas nativas

pagãs, confrontando costumes já estabelecidos. Feriados e festivais pagãos estavam tão impregnados

em sua realidade que novos convertidos os consideraram pedras de tropeço para sua fé. Para lidar com

esse problema, a igreja comumente alterava a data de um feriado cristão para outro ponto do

calendário que confrontaria diretamente o feriado pagão. O objetivo era combater a influência pagã e

prover uma alternativa cristã, mas o que aconteceu com maior frequência foi a igreja “cristianizar” um

ritual pagão – o ritual permanecia pagão, mas misturado com simbolismos cristãos. Foi isso que

aconteceu com o Dia de todos os Santos – ele originalmente era a alternativa cristã!

Os povos celtas da Europa e Grã Bretanha eram druidas pagãos e suas maiores celebrações eram

marcadas pelas estações do ano. Ao final do ano no Norte Europeu, as pessoas faziam seus

preparativos para sobreviver ao inverno, colhendo suas plantações e abatendo os animais mais fracos

de seus rebanhos. A vida diminuía de ritmo à medida que o inverno trazia a escuridão (dias mais

curtos e noites mais longas), solo infértil e morte. As imagens de morte, simbolizada por esqueletos,

crânios e a cor preta, são predominantes nas atuais celebrações do Halloween.

O festival pagão Samhain (pronunciado em inglês “sow” “en”) celebrava o final da colheita, morte e o

começo do inverno durante três dias – de 31 de Outubro até 02 de Novembro. Os celtas acreditavam

que a cortina que separava os vivos dos mortos se abria durante o Samhain permitindo que os

espíritos dos mortos caminhassem entre os vivos – fantasmas assombrando a terra.

Alguns adotavam a temporada de assombrações aderindo a práticas de ocultismo como adivinhação e

comunicação com os mortos. Eles consultavam espíritos “divinos” (demônios) e espíritos de seus

ancestrais pedindo previsões para as estações do próximo ano, o sucesso de suas plantações e até

sobre o sucesso de suas vidas amorosas.

Tentar pegar com a boca, maças boiando dentro de uma tina de água, era uma pratica pagã para

predizer as “bênçãos” do mundo espiritual sobre a relação romântica de um casal.


Para outros o foco na morte, ocultismo, adivinhações e a ideia de espíritos retornando para assombrar

os vivos, eram combustíveis para superstições e medos. Eles acreditavam que os espíritos estavam

presos à terra até que fossem despachados com os devidos deleites – posses, dinheiro, comida e

bebida. Espíritos que não haviam sido devidamente saciados iriam enganar (“trick”[1]) aqueles que os

haviam negligenciado. O medo de assombrações só aumentava se aquele espírito tivesse sido ofendido

durante sua vida “encarnada”.

Acreditava-se que os espíritos “trick-bent” assumissem formas grotescas. Iniciou-se a tradição de

acreditar que usar uma fantasia para se parecer com um espírito enganaria a “alma penada”. Outros

acreditavam que os espíritos poderiam ser espantados se você esculpisse uma face grotesca em uma

abóbora ou outro tipo de raiz (os escoceses usavam nabos, por exemplo) e colocasse uma vela dentro

– criando a abóbora de Halloween (em inglês jack-o-lantern).

Nesse mundo sombrio, supersticioso e pagão, Deus fez por sua misericórdia brilhar a luz do evangelho.

Novos convertidos ao cristianismo se armaram com a verdade e deixaram de temer assombrações de

espíritos que retornariam à terra. Na verdade, eles condenaram suas antigas práticas de espiritismo

pagão de acordo com Deuteronômio 18:

“Não permitam que se ache alguém entre vocês que… pratique adivinhação, ou dedique-se à
magia, ou faça presságios, ou pratique feitiçaria ou faça encantamentos; que seja médium ou
espírita ou que consulte os mortos. O Senhor tem repugnância por quem pratica essas
coisas.” (vv. 10-12).

Não obstante, esses novos convertidos tiveram dificuldade para resistir a influência cultural e familiar;

eles eram tentados a retomar os festivais pagãos, especialmente o “Samhain”. O Papa Gregório IV

reagiu ao desafio do paganismo e alterou a data do Dia de todos os Santos no século nono – A data foi

movida para 1º de novembro, bem no meio do Samhain.

Ao passar dos séculos, o Samhain e o Dias de todos os Santos se misturaram. Por um lado, as

superstições pagãs deram espaço para superstições “cristianizadas” que promoveram ainda mais

medo. As pessoas passaram a acreditar que os espíritos ancestrais dos povos pagãos eram demônios e

que os adivinhos eram praticantes de bruxaria e necromancia. Por outro lado, os festivais promoviam

uma grande oportunidade para folia. O “doçura ou travessura” se tornou uma oportunidade para

grupos de jovens arruaceiros perambularem de casa em casa arrecadando comida e bebida para suas

festas. Proprietários avarentos corriam o risco de jovens embriagados praticarem “travessuras” ou

“trotes” em suas casas.


O Halloween não se tornou uma celebração americana até a imigração das classes operarias britânicas

no final do século XIX. Enquanto os primeiros imigrantes podem ter acreditado em tradições

supersticiosas, foi aspecto malicioso desse feriado que atraiu os jovens americanos. Gerações mais

novas emprestaram ou adaptaram muitos costumes sem a referência de suas origens pagãs.

Os filmes de Hollywood também incrementaram a “diversão” com muitos personagens fictícios –

demônios, monstros, vampiros, lobisomens, múmias e psicopatas. Com certeza isso não tem

contribuído com a mentalidade americana, mas com certeza alguém está fazendo muito dinheiro.

A resposta Cristã ao Halloween

Atualmente o Halloween é quase que exclusivamente um feriado americano secular, mas muitos que o

celebram não têm ideia de suas origens religiosas ou herança no paganismo.

Isso sem dizer que o Halloween tem se tornado mais salutar. As crianças se vestem com fantasias

engraçadas, vagam pela vizinhança em busca de doces e contos de histórias de terror. Por outro lado,

os adultos frequentemente se envolvem em atos vergonhosos de bebedeira e devassidão.

Então como devem agir os cristãos?

Primeiramente, os cristãos não devem reagir ao Halloweeen como os pagãos supersticiosos. Pagãos

são supersticiosos, cristãos são iluminados pela verdade da Palavra de Deus. Os espíritos e potestades

não estão mais ativos no Halloween do que estariam em qualquer outro dia do ano; na verdade,

qualquer dia é um bom dia para Satanás perambular à procura de quem devorar (1Pedro 5.8),

mas aquele que está em vocês é maior do que aquele que está no mundo (1João 4.4). Deus tendo

despojado os poderes e as autoridades, fez deles um espetáculo público, triunfando sobre eles na

cruz (Colossenses 2:15).

Em segundo lugar, os cristãos devem reagir ao Halloween com cautela e sabedoria. Algumas pessoas

temem as atividades de satanistas ou bruxos, mas os atos criminosos relacionados a essas práticas

são muito poucas. A real ameaça está mais relacionada aos problemas sociais de comportamentos

pecaminosos – dirigir alcoolizado, praticar vandalismo e deixar crianças sem supervisão.


Assim como qualquer outro dia do ano, nós cristãos devemos agir como bons mordomos daquilo que

temos e protetores de nossas famílias. Os jovens cristãos devem ficar longe de festas de Halloween

seculares, já que elas são como terreno fértil para problemas. Pais cristãos podem proteger suas

crianças mantendo-as bem supervisionadas e restringir o consumo de guloseimas para aquelas em que

se possa averiguar a procedência.

Em terceiro lugar, devemos reagir com a compaixão do evangelho. O mundo incrédulo, que rejeita a

Cristo, vive em constante medo da morte. Não é somente a experiência da morte, mas tão-somente

uma terrível expectativa de juízo e de fogo intenso que consumirá os inimigos de Deus (Hebreus

10.27). Bruxas, fantasmas, e espíritos malignos não são assustadores; A ira de Deus sobre o pecador

que não conhece seu perdão; isso sim é realmente assustador.

Os cristãos devem usar o Halloween e tudo que ele traz à imaginação – imagens de morte,

superstições, folia exagerada – como uma oportunidade para confrontar o mundo com o evangelho de

Jesus Cristo. Deus deu a todos uma consciência que responde as suas verdades (Romanos 2.14-16), e

essa consciência é nossa aliada na evangelização. Os cristãos devem investir tempo alimentando a

consciência de amigos e familiares com as verdades bíblicas sobre Deus, a palavra, o pecado, Cristo, o

julgamento futuro e a esperança na vida eterna em Jesus através do arrependimento dos pecados.

Existem muitas maneiras de se evangelizar durante o Halloween. Alguns irão adotar uma postura de

“não participar”. Eles não querem seus filhos participando de situações espiritualmente

comprometedoras – ouvindo histórias de fantasmas e colorindo desenhos de bruxas. Eles não querem

que seus filhos vistam fantasias e saiam pedindo “doçura ou travessura”, nem mesmo que participem

de eventos relacionados ao Halloween.

Essa reação normalmente provoca curiosidade e é uma boa oportunidade para apresentar o evangelho

aos curiosos de plantão. Também é fundamental que esses pais expliquem sua postura a seus filhos e

os preparem para enfrentar as provocações e piadas de seus colegas que desaprovam essa escolha ou

mesmo o desprezo de seus professores.

Outros cristãos vão optar por eventos alternativos como “Festival da Colheita” ou “Comemorações da

Reforma Protestante” – com as crianças se vestindo de fazendeiros, personagens bíblicos ou até heróis

da reforma protestante. É irônico quando pensamos no Halloween como uma alternativa, mas ele pode

ser uma maneira eficiente de alcançar vizinhos e familiares com o evangelho. Algumas igrejas deixam

seus templos e realizam ações de impacto em suas comunidades, “adoçando” a vida de pessoas

necessitadas com comida, presentes e a mensagem do evangelho.


Essas são boas alternativas; existem outras que não são tão boas. Algumas igrejas estão usando

apresentações chamadas “Hell House”, uma estratégia de evangelismo de impacto direcionada a

assustar os mais jovens e convencê-los a aceitarem a Cristo. Os jovens passam por diversas salas

decoradas que demonstram situações pecaminosas – Mulheres passando por abortos, pessoas

sacrificadas em rituais satânicos, consequências negativas do sexo antes do casamento, o perigo de

festas “rave”, possessões demoníacas e outras tragédias.

Eis aqui o problema com esse tal de evangelismo “Hell House”: Para chocar uma cultura tão imunda

como a atual é necessário ser realmente muito impactante. Demonstrações gráficas ou cênicas do

pecado e de suas consequências são desnecessárias – as mentes dos que não creem em Jesus muitas

vezes já são dominadas por tais imagens. O que eles precisam ver é a transformação verdadeira de

vidas através do poder de Deus, e o que eles precisam ouvir são as verdades de Deus através de uma

apresentação fiel do evangelho. Artifícios simplistas não são adequados para o povo de Deus.

Existe ainda mais uma opção aos Cristãos: participação limitada e não comprometedora no Halloween.

Não existe nada inerentemente ruim nos doces, fantasias, ou em pedir “doçuras ou travessuras” em

suas vizinhança. Na verdade, tudo isso pode promover uma oportunidade única para o evangelismo

com seus vizinhos. Até mesmo entregar doces para as crianças que passarem por sua casa – desde

que você não seja mesquinho – pode melhorar sua reputação com as crianças. Desde que as fantasias

sejam inocentes e as atitudes não desonrem Jesus, o “doçura ou travessura” pode ser usado para a

evangelização.

Finalmente, a participação de cristãos no Halloween é uma questão da sua consciência perante Deus.

Não importa qual seu nível de participação, você deve honrar a Deus se mantendo separado do mundo

e demonstrando misericórdia aos que estão padecendo. O Halloween nos dá a oportunidade de fazer

essas duas coisas através do evangelho de Jesus e de sua mensagem que é santa e distinta desse

mundo.

Existe outra data do ano em que a mensagem de VIDA contida no evangelho faça tanto sentido?
Halloween: Inofensiva Brincadeira Americana?

Chegamos na cidade de Minneapolis no mês de outubro e o final do outono anunciava que um rigoroso

inverno viria pela frente, com possibilidades de tempestades de neve. À medida que o mês ia passando,

casas e lojas iam intensificando as decorações do "Halloween", o tradicional "dia das bruxas", quando

pregar peças nos outros em forma de sustos e festinhas embaladas com vampiros dançando com

múmias, fica liberado. Crianças percorrem casas perguntando algo como "travessuras ou doces?", e

assim, todos esperam a noite cair, para que monstros e abóboras desfiguradas comandem a festa, ao

som de muito agito, "Halloween". O que esta palavra significa? A Funk and Wagnalls New Encyclopedia

informa que este termo é aplicado à noite que precede o "dia de todos os santos", uma espécie de

abreviação-referência de "Allhallows Evening" (uma tradução mais literal de "Allhallows Evening" seria:

"Noite de todos os consagrados"...).

Estão brincando com coisa séria...

A onda do Halloween vem crescendo no Brasil, levantada por centenas de cursos de inglês, escolas com

fortes influências americanas, seriados de TV e por muitos jovens que tiveram contato com a América,

seja através de estudo ou intercâmbio, e que têm fascínio pela cultura norte-americana. Na

comemoração do Halloween, o que se escuta como justificativa é que este é um dos meios mais

divertidos de se passar um pouquinho mais a cultura daquele país para os interessados e que tudo não

passa de uma divertida e diferente aula de inglês, ou de sociologia, simplesmente carregada na

maquiagem e nas sombras. Seria "brincadeira" mesmo? De onde vem o Halloween?


A "brincadeira" do Halloween não tem nada de brincadeira na sua origem. Quando se busca no tempo e

na história, nesta época do calendário, os druidas (espécie de feiticeiros, antigos sacerdotes entre os

gauleses e bretões), costumavam erguer fogueiras para invocação de Saman, o senhor da morte! Pelo

menos outros quatro espíritos também eram invocados, com a finalidade de se consultar sobre o futuro

ou sobre coisas ocultas. O povo celta também acreditava que nesta data os espíritos dos mortos voltavam

à terra para visitar os lares durante a noite. Os romanos, após conquistarem a Grã-Bretanha, adotaram

para si as crenças do Halloween, num de seus festivais rituais, em honra à deusa Pomona, senhora das

frutas e das árvores.

Como podemos ver, a fonte dessa "brincadeira" traz consigo rituais e invocações a espíritos, tanto de

demônios, como de mortos, coisas estas que a Palavra de Deus, a Bíblia, enfaticamente recomenda para

não serem feitas, sob grande risco de tremendos distúrbios emocionais e espirituais. A Bíblia diz para

não brincarmos e nem mexermos com o oculto, exatamente porque não existe nada de divertido nas

densas trevas espirituais, de onde o Halloween se origina (veja Dt.18.9-14; 20.17,18; Is. 8.19; etc).

Todos nós sabemos que quem brinca ao volante de um carro, pode se machucar seriamente; que quem

brinca com fogo, pode se queimar... e, que quem brinca com uma arma, pode tombar, vítima de um

disparo avassalador. Portanto, não brinque com práticas e representações que se aproximam daquilo

que Deus avisou para não ser copiado, ou ridicularizado. As penas poderão ser muito duras.

Ora, irmão, deixe de exagero...

Vampiros, múmias, duendes travessos, fantasmas, feiticeiras e diabinhos; muitos diabinhos.... tudo

infernalmente e "divertidamente" fantasiado... Que mal há nisto? Estes e muitos outros ícones do mal

estão deixando de assustar as pessoas hoje em dia, e nem o velho diabo assusta mais. Evolução dos

tempos? Não. Involução espiritual. O povo se distanciou da Palavra de Deus e penetrou por muitos

caminhos, grande parte deles escuros e perigosos. Hoje, brinca-se com o diabo, porque não se acredita

mais nele. Jesus Cristo sempre acreditou no diabo e teve com ele e suas hostes, grandes batalhas. O

Filho de Deus sempre considerou sua astúcia e terrível maldade, sendo a única Autoridade a quem o

diabo teme. Por que brincaria eu com o diabo, se nas páginas da Bíblia ele não tem nada de divertido?

Ridicularizaria eu uma cascavel prestes a dar o bote?! Cutucaria uma onça com vara curta, estando a

jaula aberta? Rapaz e moça... não brinquem com o diabo, pois ele não brinca com vocês. O que ele quer

é devorar vidas! (1a Pe.5.8). Não se aproxime de qualquer ícone do mal nem se fantasie dele, sob o

risco de sofrer terríveis perturbações espirituais, de origens demoníacas. Nem Jesus desacreditou da

existência do diabo, e nem os anjos o fazem, por que faríamos nós? "Contudo, o arcanjo Miguel, quando

contendia com o diabo... não se atreveu a proferir juízo infamatório contra ele; pelo contrário, disse: O
Senhor te repreenda!" (Jd. v9). Quem nos informa isto é a Bíblia, a Palavra de Deus. E a Palavra de Deus

não mente.

Depressões profundas, ideias suicidas, afundamento nos vícios, bárbaros assassinatos cometidos por

jovens, escutar sons de gargalhadas horripilantes e vozes do além pela casa, tudo isso vem acontecendo

com milhares de jovens em todo o mundo, que um dia ousaram "brincar" com o diabo ou com ícones a

ele associados, e caíram, vítimas de seus laços mortais. Perderia Saman, tido como o senhor da morte,

a primeira oportunidade de matar? Acredito que não. ("Saman" é um dos nomes com os quais Satanás

se disfarça).

Finalizando, o meu conselho e incentivo é para que você não embarque nesta onda de "Halloween", só

porque a sua escola, ou a sua turma está fazendo tal festa. Professores, lembrem-se que também

compete a vocês zelaram pelo bem-estar dos alunos. Não os empurre para iniciações com o mundo das

trevas, nem por brincadeira! Desistam de qualquer "brincadeira" do Halloween enquanto ainda é tempo,

pois ninguém precisa de Halloween para se divertir, exatamente por não haver diversão em maldições.

O que todos nós precisamos é de seguir Jesus Cristo, para sermos verdadeiramente felizes.

Portanto, não vá com os outros, nem que os outros formem multidão. A história está repleta de casos

em que a multidão estava completamente desnorteada, pagando um alto preço por causa disso. No caso

específico do Halloween, muitos adolescentes e jovens entraram nessa "brincadeira" sem saber das

profundas armadilhas espirituais escondidas por trás da "diversão" e hoje sofrem grandes tristezas.

Jovens, não deem ouvidos à voz do povo, pois isso nem é bíblico, e trata-se de uma tremenda armação.

A voz do povo nunca será a voz de Deus, ainda mais quando empurra pessoas para práticas que Deus

condena! A Bíblia é que é a Voz de Deus! Escute o que ela diz: "Não seguirás a multidão para fazeres o

mal"... (Êx.23.2a). "Então, perguntou Jesus aos doze: Porventura, quereis também vós outros retirar-

vos? Respondeu-Lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras de vida eterna" (Jo

6:68).
Halloween - Uma festa religiosa que adora a deusa

Halloween - A FESTA DAS BRUXAS

Algumas escolas comemoram o dia das bruxas como uma festa da cultura americana ou uma festa

qualquer sem ao menos conhecer o seu significado e origem. Esta festa é muito comemorada pelas

escolas de inglês, e pasmem... tem até a festa de halloween gospel!

Para que eu não possa ser chamado de preconceituoso – (o uso desta palavra está distorcida, pois

preconceito é dar um conceito antes de conhecer o objeto do que se fala. Para algumas pessoas o fato

de não aceitar já é preconceito) este artigo tem pesquisas em fontes especializadas em bruxaria e

dicionários de ocultismo.

Como todos têm o direito de seguir qualquer religião, eu também tenho o direito de levar a verdade

sobre o Halloween.

Quero mostrar a você leitor o que as Escrituras Sagradas falam sobre a prática da bruxaria. Desta os

pais podem decidir se seus filhos devem ou não participar do dia das bruxas.

As escolas podem obrigar o meu filho participar do Halloween?

Não, elas não têm este direito. A constituição brasileira nos permite dizer “não” a qualquer tipo de

participação de festas religiosas ou comemorações que vão contra a nossa fé.


Esta posição está amparada no Inciso 5º da Constituição Federal que reza : "é inviolável a liberdade de

consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma

da lei, a proteção aos locais dos cultos e suas liturgias".

Fica claro que é inviolável a liberdade religiosa, os nossos filhos não podem ser obrigados a participar de

qualquer festa religiosa, mesmo que aqueles que as promova não tenha conhecimento da verdade sobre

ela.

Mas, o que é Bruxaria?

Bruxa não é aquela que voa de vassoura. Bruxa é uma praticante do paganismo ou neopaganismo.

A bruxaria é uma religião. Seus adeptos participam de convéns, seus “líderes” são sacerdotisas e

sacerdotes, ela é uma religião matrifocal. A mulher tem uma importância maior dentro da bruxaria.

Sua prática de adoração é politeísta (possui diversos deuses), tem rituais e tradições celtas e dias

especiais em seus calendários que promovem a adoração a deusa e do deus.

A bruxaria nos dias de hoje é conhecida como WICCA , o neopaganismo que a cada dia tem alcançado

adolescentes e jovens que são instigados pela fábrica do cinema com filmes como “Harry Potter” – O

garoto propaganda da neo bruxaria.

O livro Wicca-Crenças e Práticas, Grary Cantrell, Madras Editora, traz a seguinte definição: "Nossa

religião (bruxaria-Wicca), é legalmente reconhecida e está sob proteção da Primeira Emenda da

Constituição dos Estados Unidos e, nosso isolamento do resto da comunidade religiosa deve e precisa

terminar."

O sacerdote bruxo afirma : "o nosso oficio está crescendo e se diversificando em alta velocidade

fenomenal" (Pag 17 Wicca-Crenças e Práticas, Grary Cantrell, Madras Editora).

Mas o que este tipo de festa pode trazer ao meu filho?

No sentido pedagógico nada. Mas... Ele pode promover a ideia de que a bruxaria é apenas algo que

existe na ficção. Através desta ideia, as crianças podem começar a se interessar na verdadeira prática

da bruxaria e buscar informações em outros livros, na internet etc...


O personagem da ficção que leva muitos adolescentes a realidade da bruxaria - Harry Potter - não se

cansa em dizer em seus filmes que “quem não gosta de bruxaria é trouxa”.

Ideia que foi comprada e repassada por muitos adolescentes que, para não serem chamados de trouxas,

buscaram informações sobre a prática da bruxaria em internet, livros etc... Nenhuma criança gosta de

ser considerada trouxa. Você gosta?

Mas isso é um laço do inimigo para que seu filho comece a aceitar a bruxaria como uma fantasia. Bruxaria

não é fantasia!

O Halloween pode despertar o interesse em muitas crianças, como outras histórias religiosas já levaram

a busca de um caminho religioso.

Não precisamos deixar que os nossos filhos conheçam nenhuma religião precocemente antes que elas

tenham formado o seu caráter ou tenha maturidade suficiente para ter uma escolha própria ou

julgamento pessoal.

Interesses por religiões desde pequeno

A revista “Bons Fluidos” trouxe uma reportagem de crianças que se envolveram com outras religiões.

Um garoto de 6 anos começou a se interessar por hinduísmo depois que a professora ensinou um mantra:

"No quarto de brinquedos de Pedro de Queiroz Ávila, 6 anos, bolas, carrinhos, dinossauros e cobras de

borracha convivem com um pequeno altar ecumênico. Arrumadas em um canto do cômodo, imagens de

divindades indianas, de Buda e de Nossa Senhora despertam a atenção de quem entra ali pela primeira

vez.

O garoto falou do seu gosto sobre os deuses hindus: 'Gosto de todos os deuses, mas meu preferido é

Brahma, ele tem quatro cabeças e é o mais poderoso do Universo', conta com desenvoltura."

"Também acho legais Shiva e Vishnu, que, junto com Brahma, comandam tudo", continua. De modo

simples e autêntico, Pedro demonstra que entende um pouco de uma cultura muito distante da sua.

Seus três deuses favoritos formam a trindade sagrada que, para o hinduísmo, controla o mundo".
Como surgiu o interesse pelo hinduísmo?

O interesse de Pedro, aluno da Escola Viva, de São Paulo, surgiu na escola. "Um dia, a gente escutou

algumas histórias de deuses. Depois, sentamos e ficamos repetindo om, om, om, que é um mantra",

explica.

A sua mãe conta no artigo que ele se interessou também por mitologia grega. "Para satisfazer a

curiosidade dele, passei a pesquisar na internet e a conversar com amigos", lembra. Eles foram juntos

assistir à peça infantil As Jóias de Krishna - "Gostei. Lá, aprendi por que Ganesha, deus da sabedoria,

tem cara de elefante. Acho legal que nenhum deus seja só bonzinho. Eles lutam e fazem as pazes", diz

o garoto.

"Realizar uma magia – este é o meu sonho", diz o menino de 9 anos...

"Sentado no alto de uma árvore, A.C.P.M. de 9 anos, tenta recitar um dos feitiços que aprendeu em seu

ultramanuseado exemplar de O Livro Secreto dos Bruxos, de Janice Eaton Kilby, Deborah Morgenthal e

Terry Taylor, (Ed. Melhoramentos), leitura de cabeceira diária e obrigatória.

"Realizar uma magia: esse é meu maior sonho. Se um dia eu conseguir, serei a criatura mais feliz do

planeta", confessa o menino.

Fã de Harry Potter - o garoto mago da série homônima criada pela inglesa J. K. Rowling -, o garoto diz

que troca qualquer jogo de futebol por uma sessão de bruxaria entre amigos.

"Bruxaria do bem, tá? Não gosto de violência nem de coisas negativas", faz questão de esclarecer.

No último Natal, pediu de presente uma tenda roxa com estrelas bordadas porque queria um lugar

especial para fazer rituais. "Não ganhei, mas tenho fantasia de mago, coleção de duendes e gnomos e

minha mãe já disse que, quando eu crescer, vou estudar em uma escola de bruxos", conta.

Sua mãe concorda que o garoto aprenda bruxaria : "Se encontrarmos um lugar bacana, por que não?

Respeito a sensibilidade dele, que sempre teve inclinação para esses assuntos. Estimulo sua vontade de

aprender e procuro fornecer leituras adequadas à sua idade", afirma sua mãe que é católica."
O que quero mostrar é que a criança possui uma tendência de se envolver a fundo naquilo que é passado

através de histórias, programações ou até mesmo festas.

Origem do Halloween

Da mesma forma que nós cristãos comemoramos a páscoa e o natal com significados importantes para

cristianismo, o Halloween também é comemorado e considerado um dia de suma importância para a

religião pagã.

Existem oito dias de cerimônias sagradas para as bruxas, os quatro maiores e quatro menores.

O Halloween está incluído nos principais Sabás; IMBOLC, BELTAIN, LUGHNASADH e SAMHAIM (este

último é o dia de Halloween). No dia 31 de outubro é comemorado o festival que introduz a estação das

trevas.

De acordo com a história, este dia originou-se nos antigos festivais de outono Celtas que eram ligados

à feitiçaria e à magia. Os bruxos acreditam que o portal que separa os mortos dos vivos se abre e eles

passam a ter contato com os vivos.

No livro Wicca de Gary Contrell (Wicca-Crenças e Práticas), na pagina 95, o autor faz o seguinte relato

referente a Halloween:

"O Sabá do Samhaim celebra o ciclo eterno da reencarnação e marca o início do inverno céltico. O velho

deus morre nesta noite para renascer no Yule, dando continuação à Roda da Vida do Ano. Se o ritual for

adequadamente feito, geralmente se percebe a presença de amigos invisíveis."

Então, este dia não é apenas um dia de doces e travessuras, mas o dia em que a religião pagã realiza a

prática da necromancia.

Os rituais são marcados por cantos e oferendas de frutas como maças, melões, abóboras, além de cereais

ou nozes de outono são decorações típicas do Samhaim. Por mais que pareça uma brincadeira, o dia das

bruxas tem uma relação religiosa, ou você acha que ter um contato com mortos é brincadeira de criança?

Os processos ritualísticos a serem feitos são diversos. Um deles é purificar a área ou o círculo, invocar

os quadrantes (vento, terra, água e fogo) e o senhor e a senhora (deuses) com orações de evocações.
Existem orações que invocam espíritos da morte e a deusa pedindo que os visitem e que os guiem pelo

caminho que estes espíritos e a deusa quiser. Estes rituais são acompanhados por diversos processos de

invocação, velas e músicas. Os cânticos evocam a reencarnação, a morte e a prática da adoração a

deusa.

Necromancia

Buscar as lembranças dos mortos ou até oferecer comida a eles são pontos marcantes nesta festa. Os

adeptos a bruxaria neste dia falam de pessoas que já morreram, de amigos e animais que perderam

naquele ano, pois o dia é celebrado com a influência da morte.

Depois o sacerdote indica o ritual do bolo e da cerveja para celebrar a possibilidade de contato com eles

(em outros convéns podem ser feito outros rituais - cada grupo pode ter o seu ritual personalizado, não

precisa ser necessariamente os mesmos).

Doces ou travessuras?

Esta prática é a mesma que os antigos tinham para proteger suas lavouras neste dia.

A prática de dar oferendas aos espíritos está ligada diretamente à proteção de suas lavouras,

acreditavam que os mortos vinham com Samhaim e precisavam ser recebidos com oferendas de doces

e frutas para que eles não fizessem nenhum dano as suas plantações.

Muitos colocavam fogueiras no canto de suas fazendas para afugentar os maus espíritos e aplacar

poderes sobrenaturais que controlavam os processos da natureza.

Nesta festa, os praticantes de bruxaria dizem que deixar uma oferenda de alimentos ou bebida na

entrada da casa serve para revigorar as almas dos mortos. (livro Wicca Crenças e Práticas, pág.95)

A invocação dos quadrantes e dos deuses são feitos em lugares purificados em alguns convéns.

Hoje se comemora este dia ao redor das fogueiras, com oferendas de doces e frutas etc...
Halloween vem dos americanos?

O Halloween foi introduzido nos Estados Unidos pelos Irlandeses. A sua origem remonta as tradições

celtas, povo que viveram na Gália e nas ilhas da Grã-Betanha entre 600 e 800 d.C.

Essa prática foi sendo esquecida devido a evangelização cristã nestes territórios, a religião Celta começou

a desaparecer. Como eles tinham uma tradição oral, eles não escreveram quase nada sobre a sua

religião. Os Estados Unidos receberam estas festas com o surgimento da religião pagã em seu território.

Simbolismo do Halloween

Cada peça, brincadeira ou enfeite possui um simbolismo dentro da crença Wicca. Vamos ver algumas

delas:

ABOBORA COM ROSTO - Esta vem de uma lenda: um homem chamado Jack morreu e foi lhe foi negado

a sua entrada no céu e no inferno. Condenado a viver perambulando pela terra como uma alma penada,

ele colocou uma brasa brilhante num grande nabo oco para iluminar o seu caminho à noite. A abóbora

iluminada simboliza Jack.

NABOS - O nabo também eram as lanternas que os Celtas acreditavam que mandavam os espíritos

embora, este símbolo continua com o uso das abóboras iluminadas.

VELAS - Neste dia é usado muitas velas marrons e alaranjadas. Muitos pentagramas possui essas velas

em seus quadrantes.

USO DO PENTAGRAMA - O pentagrama tem sido usado como amuleto, mas ele é um símbolo básico

da feitiçaria. É o ponto central do trabalho de encantamento e geralmente é colocado sobre ou na frente

do altar – ele representa o fogo, terra, ar, água e espírito.

PESCAR MAÇÃS EM UM TONEL - Esta antiga prática veio de adivinhar o futuro. O participante que

obtinha sucesso poderia contar com a ajuda dos espíritos para uma realização amorosa .

PEDIR DOCES - Esse costume veio da tradição Irlandesa: um homem conduzia uma procissão para

angariar contribuições dos agricultores para que suas colheitas não fossem amaldiçoadas por demônios.
Pare e Pense: as crianças que saem pedindo doces ou travessuras representam o que? O que acontece

se elas não conseguem os doces? Elas fazem as travessuras. Se você pensar um pouco, o agricultor

pedia alguma coisa para dar de oferta aos demônios.

Halloween a luz da Palavra de Deus

Pessoas que participam dessa festa têm que se conscientizar sobre estes rituais e práticas religiosas que

estão envolvidas com o Halloween.

Nunca esqueça que nós estamos debaixo da lei de semeadura, o que semeamos vamos colher. Se

deixarmos os nossos filhos se envolverem com estas práticas, mesmo que não pareçam praticas

religiosas, o que vamos colher?

Neste tipo de ritual encontramos a Necromancia, Animismo, o Politeísmo e práticas pagãs. Estas práticas

não condizem com as Sagradas Escrituras.

A Bíblia nos da uma posição clara sobre a prática da bruxaria – Nós não devemos nos envolver com suas

práticas, mesmo que seja de brincadeira.

Feiticeiro é considerado por Deus e pela sua Palavra aquele que faz contato com mortos, aquele que

busca poder na magia, busca orientação ou conhecimento sobrenatural mediante às práticas mediúnicas

e isso é abominação ao Senhor.

Deus pede ao seu povo que não se vire para os encantadores e adivinhadores: "Não vos virareis para

adivinhadores e encantadores, não os busqueis contaminando-vos com eles. Eu sou o Senhor, vosso

Deus". (Levíticos 19:31)

Deus não permite que seu povo se envolva com feiticeiros:

"Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as

abominações daquelas nações. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua

filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem

consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos. Pois todo aquele que

faz tal coisa é abominação ao Senhor, e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança fora de

diante de ti". (Deuteronômio 18:9-12)


Veja o que está preparado para os feiticeiros:

"Mas quanto aos tímidos, aos incrédulos, aos abomináveis, aos homicidas, aos fornicadores, aos

feiticeiros, aos idolatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre,

o que é a segunda morte". (Apocalipse 21:8)

Contato com os mortos

Não há possibilidade de alguém que está morto entrar em contato com o mundo dos vivos, isso é

abominado por Deus. A Bíblia nos orienta para não consultar os espíritos.

"Quando pois, vos disserem: Consultai os que tem espíritos familiares e aos adivinhos, que chilreiam e

murmuram: Porventura não consultará o povo o seu Deus? A favor dos vivos, consultará aos mortos? Á

lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles". (Isaias 8:19-

20)

Se estes espíritos não têm luz, quem são eles?

O que não posso deixar de dizer é que os que apóiam ou participam desta festa estão fazendo parte da

mesa dos espíritos malignos e demônios.

"Vede a Israel segundo a carne; os que comem os sacrifícios não são porventura participantes do altar?

Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Antes digo

estas coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejas

participantes com os demônios. Ou irritemos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?" (I Co 10:18-

22)

Seria possível invocar os mortos?

Não. A Bíblia é clara que estas invocações ou evocações são impossíveis. Os mortos não tem consciência

do que está acontecendo no mundo dos vivos:

"Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos... Não têm eles parte em cousa alguma do

que se faz debaixo do sol". (Eclesiastes 9:5,6)


"Pois não pode louvar-te o Seol, nem a morte cantar-te os louvores; os que descem para a cova não

podem esperar na tua verdade. O vivente, o vivente é que te louva, como eu hoje faço; o pai aos filhos

faz notória a tua verdade" (Isaías 38:18-19)

O livro de Jó revela que aquele que desce a sepultura não volta, nunca tornará a subir.

"Tal como a nuvem se desfaz e some, aquele que desce à sepultura nunca tornará a subir. Nunca mais

tornará à sua casa, nem o seu lugar o conhecerá mais". (Jó 7:9-10)

Uma das passagens do Evangelho diz que Jesus conta uma parábola sobre duas pessoas que morreram

e foram para lugares diferentes. Em nenhum momento Jesus diz que existe possibilidade deles voltarem,

nem se fosse para dar um recado aos seus familiares. Um deles pede para ir até a sua casa para dizer o

que acontece depois da morte e que o caminho que eles seguiam estava errado. Ele ainda diz que, se

ele fosse dar a noticia, eles se arrependeriam. Veja a resposta:

"Respondeu ele: Não! pai Abraão; mas, se alguém dentre os mortos for ter com eles, hão de se

arrepender. Abraão, porém, lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão,

ainda que ressuscite alguém dentre os mortos". (Lucas 16:30-31)

A Bíblia nos informa que os espíritos tem um juízo e não voltam mais. Então quem volta se dizendo

espíritos de familiares que já faleceram?

"Pois aos homens esta ordenado viver e morrer uma só vez, depois disso juízo". (Hebreus 9:27)

Pense comigo – Halloween é coisa de criança?

E os professores que são obrigados a participar destas festas?

Eu apenas deixo uma passagem para que eles leiam e reflitam sobre a decisão que devem tomar.

Pedro escreveu: "Mas também, se padecerdes por amor da justiça, sois bem-aventurados. E não temais

com medo deles, nem vos turbeis; antes santificai ao Senhor Deus em vossos corações, e estai sempre

preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir à razão da esperança que

há em vós, tendo uma boa consciência, para que naquilo em que falam de vós, como de malfeitores,
fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom porte em Cristo. Porque melhor padeceis fazendo

bem (se a vontade de Deus assim o quer), do que fazendo mal." (1ª Pe 3:13 -17)

E o que falar para os cristãos que dizem que não tem problema algum participar do Halloween?

O que dizer para as “igrejas” que realizam HALLOWEEN GOSPEL?

A Bíblia fala sobre esta situação...

"Mas o Espírito expressamente diz: que nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a

espíritos enganadores e a doutrina de demônios". (I Tm 4:1)

Lembre-se que "a nossa luta não é contra carne, mas contra potestades, principados e príncipes das

trevas, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais". (Ef 6:12)

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